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IFE: nº 1.613 - 12 de julho de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Rondeau diz que vai priorizar construção de Belo Monte e usinas do Madeira
2 Rondeau aponta prioridades do MME
3 Tolmasquim: Dilma conseguiu destravar 87% dos projetos de hidrelétricas licitadas
4 Tractebel: nomeação de Silas Rondeau foi acertada
5 Aneel diz que cobrança do seguro-apagão pode ir até fevereiro de 2006
6 Aneel fará audiência pública sobre antecipação de metas do Luz para Todos

Empresas
1 Aloísio Vasconcelos será o novo presidente da Eletrobrás
2 Eletronorte ganha direito de cobrar R$ 27,3 mi da Albrás e Alumar
3 Energias do Brasil ingressa no Novo Mercado da Bovespa no dia 13 de julho
4 BES estima que Tractebel terá bons resultados no segundo trimestre de 2005
5 Celpe pede registro de emissão de R$ 430 mi em debêntures à CVM
6 Celpe aprova aumento de capital de R$ 217,557 mi
7 Distribuidoras do Sul investirão R$ 207 mi para regularizar níveis de tensão
8 Munirah Transmissora de Energia ganha mais prazo para colocar LT em operação

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Unicamp coordena projeto para programar geração de energia elétrica
2 SC pode ter auto-suficiência em energia elétrica a partir de 2008
3 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 81,3% de capacidade armazenada

4 Nível dos reservatórios do Sul está em 91,2%

5
Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 89,2%
6 Região Norte apresenta 91,2% de volume armazenado

Gás e Termelétricas
1 Tribunal Arbitral determina que Petrobras volte a realizar o pagamento a El Paso

Grandes Consumidores
1 Parecer do MPF recomenda ao Cade que CVRD mantenha a preferência de compra
2 Lucro da Aracruz cresceu 150% este ano

Economia Brasileira
1 Firjan: carga tributária inviabiliza déficit nominal zero
2 IBGE: Indústria paulista em maio cresce pelo 19º mês

3 Brasil recebeu 3% do investimento estrangeiro no mundo em 2004
4 IGP-M tem deflação de 0,09% na primeira prévia de julho
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Anel energético sul-americano deve ter participação de investidores privados
2 Executivos são multados por irregularidades no processo de venda de Enersis para a Endesa
3 Palestina e Israel firmam acordo para construção de rede elétrica que levará energia para a Faixa de Gaza

Regulação e Novo Modelo

1 Rondeau diz que vai priorizar construção de Belo Monte e usinas do Madeira

O novo ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, pretende acelerar os planos de construir as usinas hidrelétricas de Madeira e Belo Monte para garantir a ampliação da oferta no país. Segundo ele, as duas usinas são "prioritárias" porque vão somar 12,5 mil MW à capacidade de geração de energia. "É uma prioridade do governo Lula e nela nos engajaremos totalmente", afirmou Rondeau, que fez, no entanto, uma ponderação: é preciso equilibrar os investimentos no setor com respeito ao meio ambiente e responsabilidade social, numa referência às contínuas divergências entre empresários e órgãos públicos ambientais. (Valor - 12.07.2005)

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2 Rondeau aponta prioridades do MME

Rondeau deixou claro que fará uma gestão de continuidade dos projetos iniciados pela ex-ministra Dilma Rousseff. A consolidação do modelo do setor elétrico, com o leilão de energia nova previsto para dezembro, foi considerada por ele um dos seus dois grandes desafios à frente da pasta. O outro é o que chamou de "fim da exclusão elétrica" no país, com a implantação do programa Luz para Todos, que tenta levar energia a todo o território nacional até o fim de 2008. O novo ministro também incluiu entre as suas prioridades o desenvolvimento de um anel energético na América do Sul, que visa trazer gás natural do Peru para o Brasil, por meio de gasodutos que atravessarão o Chile, a Argentina e o Uruguai. Também quer criar uma política para a inclusão do carvão mineral na matriz energética brasileira e consolidar o biodiesel como fonte de energia renovável, com o aumento da mistura até 5% ao diesel no período de oito anos. (Valor - 12.07.2005)

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3 Tolmasquim: Dilma conseguiu destravar 87% dos projetos de hidrelétricas licitadas

Ao deixar o cargo que exercia interinamente, o ex-ministro Maurício Tolmasquim retorna à Empresa de Planejamento Energético (EPE). Ele disse que, das usinas hidrelétricas licitadas pelo governo anterior que somavam 13.037 MW, a gestão de Dilma Rousseff conseguiu destravar 87% dos projetos, em termos de potência prevista. No cálculo, Tolmasquim incluiu 5.386 MW com licenciamento ambiental já resolvido e outros 6.015 MW o processo de licença em curso. Tolmasquim, que ocupou a secretaria-executiva da pasta durante mais de dois anos na gestão de Dilma, afirmou que o atual governo encontrou o setor "em crise" e com "todos os agentes insatisfeitos". Com a elaboração de um novo marco regulatório, garantiu que os investimentos voltaram e os consumidores estão sendo beneficiados com tarifas mais justas. "O leilão de energia nova assegurará que o país não terá problemas de fornecimento energia até 2010", ressaltou. (Valor - 12.07.2005)

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4 Tractebel: nomeação de Silas Rondeau foi acertada

Para o presidente da geradora Tractebel Energia, Manoel Zaroni, a nomeação de Silas Rondeau foi acertada, dada a experiência de mais de 30 anos no setor elétrico. A mudança no MME, segundo ele, não afetará as negociações visando a liberação de empreendimentos para a licitação de expansão de dezembro deste ano. (Canal Energia - 11.07.2005)

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5 Aneel diz que cobrança do seguro-apagão pode ir até fevereiro de 2006

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse nesta segunda-feira, 11 de julho, que a cobrança do encargo de capacidade emergencial (seguro-apagão) pode ir até fevereiro de 2006. Segundo o diretor, os contratos ainda restantes com a Câmara Brasileira de Energia Emergencial terminam em dezembro, porém, pode ser necessário ajustes nos mesmos. A Aneel precisará ainda realizar o fechamento das contas antes da extinção da CBEE. Kelman ressaltou que quaisquer valores eventualmente cobrados a mais de consumidores serão posteriormente devolvidos nas contas de energia elétrica. Até o final deste mês, a Aneel pretende colocar em votação proposta de redução de 41% para o seguro-apagão. A agência já começou a discutir a proposta da CBEE, que foi aprovada pelo MME na semana passada. O encargo custa hoje R$ 0,60 por 100 kWh. (Canal Energia - 11.07.2005)

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6 Aneel fará audiência pública sobre antecipação de metas do Luz para Todos

A Aneel aprovou nesta segunda-feira, 11 de julho, a realização de audiência pública presencial para submeter à consulta pública a minuta de resolução com a revisão dos prazos de universalização, no âmbito do Luz para Todos. O objetivo da regulamentação é permitir antecipação das metas para novas ligações para dezembro de 2008. A data da audiência ainda não foi definida, mas o diretor Isaac Averbuch, relator do processo, estima que o encontro deve ocorrer a partir da segunda semana de agosto. A Aneel estabeleceu ainda que as distribuidoras que possuem prazos finais até 2006 deverão encaminhar as previsões anuais de expansão do atendimento até 15 de setembro. Já as empresas com prazo em 2007 e 2008 terão que apresentar os planos até 15 de dezembro. De acordo com o relatório as empresas não serão punidas caso descumpram, em um determinado ano, as metas fixadas - que serão incorporadas no ano seguinte. Porém, se as empresas desrespeitarem o prazo final, a sanção prevista pela Aneel será a aplicação de um coeficiente redutor nos respectivos reajustes anuais. (Canal Energia - 11.07.2005)

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Empresas

1 Aloísio Vasconcelos será o novo presidente da Eletrobrás

O engenheiro Aloisio Vasconcelos será o novo presidente da Eletrobrás. Ele assumirá o cargo interinamente no lugar do novo ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e deverá ser confirmado em assembléia geral prevista para o final deste mês. Vasconcelos ocupa a diretoria de Projetos Especiais e Desenvolvimento Tecnológico da estatal desde maio de 2004. Vasconcelos é formado pela Universidade Federal de Minas Gerais e atuou na diretoria de Distribuição e Comercialização da Cemig, entre outras funções. Também foi secretário de Estado em Minas Gerais e Observador do Brasil na ONU. (Elétrica - 11.07.2005)

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2 Eletronorte ganha direito de cobrar R$ 27,3 mi da Albrás e Alumar

A Eletronorte está autorizada a cobrar das fabricantes de alumínio Albrás e Alumar o valor de repasse da Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A (CVA) diferida em 2003, que totaliza pouco mais de R$ 27,3 milhões. O montante já deveria estar em cobrança pela estatal desde 30 de novembro do ano passado - data em que a Eletronorte reajusta as tarifas dos seus consumidores industriais - mas virou motivo de discordância há pouco mais de um ano, quando as duas produtoras desvincularam-se do ambiente cativo e passaram a comprar energia no mercado livre. Através da resolução 151/05, publicada nesta segunda-feira (11) no Diário Oficial da União, a Aneel alterou a resolução 264 de 2004, que regulamentou o último reajuste tarifário da Eletronorte. A nova versão do texto determina que a geradora cobre das duas produtoras o valor correspondente à CVA diferida em 2003, "respeitadas as condições pactuadas nos contratos existentes na época em que eram cativos". Ainda segundo a resolução, a Eletronorte deverá submeter à Aneel até 25 de julho os critérios e os valores individuais para a cobrança. (Canal Energia - 11.07.2005)

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3 Energias do Brasil ingressa no Novo Mercado da Bovespa no dia 13 de julho

A Energias do Brasil ingressará no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo nesta quarta-feira, 13 de julho, no momento da abertura do pregão. Serão negociadas ações ordinárias do grupo controlado pela holgind portuguesa EDP. Participarão da cerimônia João Talone, presidente da comissão executiva da EDP; Jorge Coutinho, presidente do conselho de administração da Energias do Brasil; e António Martins da Costa, diretor-presidente da Energias do Brasil. (Canal Energia - 11.07.2005)

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4 BES estima que Tractebel terá bons resultados no segundo trimestre de 2005

O banco Espírito Santo (BES) estima bons resultados da Tractebel no segundo trimestre. Internamente, a Tractebel deverá ser favorecida pelo sucesso de sua estratégia comercial que busca recontratar energia liberada de contratos inicias através de contratos bilaterais com tarifas elevadas. Com esta estratégia, a empresa conta com 96% de sua energia segurada contratada e segue em busca de novos clientes no mercado livre. Na questão macroeconômica, o BES estima que o lucro líquido da Tractebel deverá ser influenciado positivamente pela desvalorização do dólar, uma vez que 53% do endividamento total encontra-se em moeda estrangeira. O BES estima ainda um crescimento das vendas de energia da Tractebel da ordem de 6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. (Elétrica - 11.07.2005)

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5 Celpe pede registro de emissão de R$ 430 mi em debêntures à CVM

A Celpe encaminhou na semana passada pedido de registro da oferta de R$ 430 milhões em debêntures simples à CVM. A operação faz parte do programa de distribuição de debêntures da empresa, no valor de até R$ 600 milhões. A oferta será dividida em duas séries, a primeira com 40 mil debêntures e a segunda com 10 mil. Para a primeira série, o prazo de vencimento será de cinco anos, vencendo em 1º de agosto de 2010. Já a segunda série terá prazo de seis anos, com vencimento em 1º de agosto de 2011. A oferta será coordenada pelo banco Santander Brasil. A operação recebeu na semana passada rating 'brBBB+', em escala nacional Brasil, atribuído pela Standard & Poor's. O rating de crédito corporativo da empresa é 'brBBB+' com perspectiva positiva. Segundo a classificadora de risco, o rating e a perspectiva positiva baseiam-se na expectativa da S&P de que a distribuidora de Pernambuco conseguirá melhorar seus indicadores de proteção do fluxo de caixa a partir deste ano, em função do reajuste tarifário de 32,54% concedido pela Aneel. (Canal Energia - 11.07.2005)

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6 Celpe aprova aumento de capital de R$ 217,557 mi

A Celpe aprovou na sexta-feira (08/07) operação de aumento de capital no montante de R$ 217,557 milhões, por meio da subscrição de ações pelos atuais acionistas. De acordo com o comunicado ao mercado divulgado pela empresa, o aumento de capital será composto por duas parcelas, sendo a primeira no montante de R$ 164,441 milhões e a segunda somando R$ 53,115 milhões. Os acionistas terão um prazo de 30 dias exercer o direito de preferência para subscrever os papéis da emissão. Com a operação, o capital social da Celpe saltará de R$ 372,616 milhões para R$ 590,173 milhões. Segundo o informe da distribuidora, apenas a segunda tranche gerou a emissão de 3.282.597.350 novas ações, sendo 2.917.009.460 ordinárias e 365.587.890 preferenciais do tipo B. Os papéis foram emitidos ao preço de R$ 16,181 por lote de mil ações, com base no valor de patrimônio líquido do balanço financeiro levantado em 31 de dezembro de 2004. (Canal Energia - 11.07.2005)

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7 Distribuidoras do Sul investirão R$ 207 mi para regularizar níveis de tensão

A Aneel aprovou nesta segunda-feira, 11 de julho, proposta das distribuidoras AES Sul, CEEE e RGE, todas no Rio Grande do Sul, para regularizar os níveis de tensão em um prazo de cinco anos. Segundo o relatório aprovado na reunião semanal da diretoria da Aneel, as empresas apresentaram em outubro de 2004 um plano de obras no qual está previsto um investimento de R$ 207 milhões. Com a execução das melhorias nas respectivas redes, as compensações financeiras por conta da violação dos limites não serão aplicadas até a regularização dos serviços. Do total a ser investido, R$ 56 milhões serão aplicados pela AES Sul, R$ 75 milhões pela CEEE e R$ 76 milhões pela RGE. A agência determinou que, do total de unidades consumidoras com tensão de atendimento fora da faixa adequada, 55% deverão ser regularizadas nos dois primeiros anos do período autorizado. (Canal Energia - 11.07.2005)

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8 Munirah Transmissora de Energia ganha mais prazo para colocar LT em operação

A Aneel autorizou nesta segunda-feira, 11 de julho, a prorrogação por 90 dias do prazo para que a Munirah Transmissora de Energia coloque em operação a linha de transmissão Camaçari II - Sapeaçu (BA), em 500 kV. A empresa fez o pedido por conta do processo de licenciamento ambiental. Antes prevista para 18 de agosto, a nova data definida pela Aneel, na reunião semanal da diretoria, é 18 de novembro. (Canal Energia - 11.07.2005)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 11-07-2005, o IBOVESPA fechou a 25.015,58 pontos, representando uma alta de 2,43% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,05 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 4,30%, fechando a 7.545,61 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 120,7 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,61 ON e R$ 28,88 PNB, alta de 6,79% e 6,96% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 5 milhões as ON e R$ 49,5 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 41% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 12-07-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,59 as ações ON, baixa de 0,09% em relação ao dia anterior e R$ 29,00 as ações PNB, alta de 0,42% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 12.07.2005)

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10 Curtas

A Ampla receberá o financiamento de R$ 165 milhões do BNDES em três parcelas. O montante deve ser liberado a partir de agosto, sendo R$ 52,1 milhões para este ano, R$ 55,5 milhões (2006) e R$ 57,4 milhões (2007) e estará condicionado à comprovação dos gastos com a obra. (Canal Energia - 11.07.2005)

A Transmissão Paulista vai investir R$ 4,4 milhões em seu quarto programa anual de pesquisa e desenvolvimento, ciclo 2004/2005, recém-aprovado pela Aneel. O programa será composto de 23 projetos, que segundo o presidente da Cteep, Sidnei Martini, foram considerados prioritários pela companhia. Para este ciclo, foram enviados 26 projetos à Aneel. (Canal Energia - 11.07.2005)

Termina nesta quinta-feira (14/07) o prazo para entrega do relatório da comissão de sindicância interna criada por Furnas para apurar supostas irregularidades cometidas por ex-diretores da empresa. Segundo a assessoria de imprensa de Furnas, o prazo dos trabalhos pode ser estendido por mais 10 dias, se a comissão entender que a prorrogação é necessária. (Elétrica - 11.07.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Unicamp coordena projeto para programar geração de energia elétrica

Um novo projeto temático coordenado pela Unicamp e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), tem a proposta de implementar um conjunto de ferramentas de otimização computadorizada capaz de programar a geração de energia elétrica do dia seguinte em todo o sistema interligado nacional. O projeto Programação da operação de sistemas de potência considerando a inclusão de restrições elétricas teve início no começo deste mês. "O grande objetivo é conseguir atender a demanda prevista de energia elétrica em todo o país, com o menor custo de operação possível. Do ponto de vista das termoelétricas com menor consumo de combustível e, no caso das hidroelétricas, com maior economia de água", disse Secundino Soares Filho, coordenador do projeto. O ONS já faz a programação da operação do dia seguinte. "Porém, esse planejamento ainda é feito de forma muito simplificada e com metodologias ultrapassadas. Queremos testar, por meio do ONS, nossas ferramentas otimizadas em todo o sistema interligado do órgão, que engloba 97% do sistema elétrico brasileiro", explica Soares Filho. (Elétrica - 11.07.2005)

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2 SC pode ter auto-suficiência em energia elétrica a partir de 2008

Existem atualmente seis projetos de construção de usinas hidrelétricas em Santa Catarina, todos com previsão de começarem as atividades até 2008. "A partir de 2008, quando todas estiverem funcionando, Santa Catarina será auto-suficiente em energia elétrica. O Estado passará de importador a exportador de eletricidade", explicou Rubens Habitzreuter, coordenador de Comunicação Social da AGL Consultoria Empresarial. As usinas com projetos são Quebra-queixo e Foz do Chapecó, no Rio Chapecó; Campos Novos, no Rio Canoas; Pai-querê e Barra Grande, no Rio Pelotas; e Salto Pilão, no Rio Itajaí-Açu. (Elétrica - 11.07.2005)

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3 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 81,3% de capacidade armazenada

O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 81,3%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 89,7% e 87,4% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 12.07.2005)

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4 Nível dos reservatórios do Sul está em 91,2%

Os reservatórios da região Sul apresentam 91,2% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 96,7%. (NUCA-IE-UFRJ - 12.07.2005)

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5 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 89,2%

O Nordeste apresenta 89,2% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho opera com 88,6% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 12.07.2005)

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6 Região Norte apresenta 91,2% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 91,2%. A usina de Tucuruí opera com 94,4% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 12.07.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Tribunal Arbitral determina que Petrobras volte a realizar o pagamento a El Paso

O Tribunal Arbitral que analisa a disputa entre Petrobras e El Paso em torno da térmica Macaé Merchant determinou que a estatal volte a depositar na conta da multinacional o pagamento pela capacidade da usina, que vinha sendo depositado em juízo. A Petrobras havia conseguido, na Justiça brasileira, o direito de depositar em juízo os valores até que as partes chegassem a um acordo. A estatal terá que pagar R$ 227,3 milhões referente a parcelas atrasadas e começar a depositar as parcelas futuras mês a mês. (Elétrica - 11.07.2005)

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Grandes Consumidores

1 Parecer do MPF recomenda ao Cade que CVRD mantenha a preferência de compra

A CVRD preservará o direito de preferência sobre o minério de ferro produzido pela CSN, nas transações com o mercado externo. O parecer do Ministério Público Federal, recomendando a limitação do direito aos negócios domésticos, deverá ser acolhido pelo Cade, conforme a previsão do advogado da Vale no caso, José Inácio Fraceschini. Se a decisão for essa, a CSN terá na prática de desistir de exportar o minério excedente ao necessário para a produção de aço. Na hipótese de uma decisão desfavorável, a Vale buscará indenização. A justificativa invocada seria de que o descruzamento de participações acionárias entre Vale e CSN estabeleceu preços para as ações de uma e outra companhia levando em conta a preferência. Caso a CSN possa disputar o segmento externo, responsável por 80% do faturamento com minério apresentado pela Vale, o quadro se modifica. Fraceschini não arrisca um valor, mas analistas de bancos de investimento estimaram o impacto da cláusula em R$ 1 bilhão. (Jornal do Commercio - 12.07.2005)

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2 Lucro da Aracruz cresceu 150% este ano

A empresa de papel e celulose Aracruz fechou o primeiro semestre deste ano registrando um lucro líquido de R$ 693,7 milhões, resultado 150% superior ao registrado em igual período do ano passado (R$ 277,2 milhões). A maior parte do resultado do período é proveniente do lucro registrado no segundo trimestre, que totalizou R$ 429,9 milhões, um avanço de 283% sobre igual época de 2004 (R$ 128,8 milhões). No semestre, as vendas de celulose cresceram 8% e as de papel aumentaram 17%. (Jornal de Brasília - 12.07.2005)

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Economia Brasileira

1 Firjan: carga tributária inviabiliza déficit nominal zero

A diretoria da Firjan divulgou nota contrária à proposta de adoção de meta de déficit nominal zero. Eles avaliam que há risco de aumento da carga tributária e de impactos sobre a inflação, num quadro de crise econômica que exija elevação da taxa básica Selic. De acordo com o texto, "apesar de gerarmos superávit fiscal nos últimos anos, os gastos correntes continuam em alta, bem como a parcela rígida destas despesas vem aumentando sua participação, dando pouca margem de manobra ao governo". "Em 2004 a parcela das despesas rígidas foi responsável por 90% das despesas não financeiras totais, depois de ter atingido 87,3% em 2002 e cerca de 49% em 1987" conclui a nota. (Gazeta Mercantil - 12.07.2005)

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2 IBGE: Indústria paulista em maio cresce pelo 19º mês

A indústria do estado de São Paulo teve em maio mais um mês de indicadores positivos, de acordo com os dados do IBGE. O crescimento foi de 6,3% perante maio de 2004, de 5,8% no acumulado no ano e de 10,1% nos 12 meses encerrados em maio. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a indústria paulista registrou o 19º crescimento mensal consecutivo. Quatorze das 20 atividades pesquisadas tiveram expansão, puxadas por edição e impressão (26,8%), máquinas e equipamentos (12,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (11,1%). Dos seis ramos com queda de produção, destacaram-se material eletrônico e equipamentos de comunicações (-4,9%), têxtil (-4,1%) e minerais não-metálicos (-3,0%).. No acumulado deste ano, os principais impactos positivos no desempenho da indústria paulista vieram das atividades farmacêutica (26,1%), de máquinas e equipamentos (12,7%) e edição e impressão (17,0%). (Valor - 12.07.2005)

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3 Brasil recebeu 3% do investimento estrangeiro no mundo em 2004

Depois de três anos em queda, o fluxo mundial de investimento estrangeiro direto voltou a aumentar em 2004 e o Brasil tirou proveito disso. A alta foi de 5,51% e o valor passou de US$ 580 bilhões em 2003 para US$ 612 bilhões no ano passado. A participação do Brasil no recebimento de recursos - 90% deles correspondem a fusões e aquisições de empresas - quase dobrou, passando de 1,7% em 2003 para 3% no ano passado, num total de US$ 18,2 bilhões. É a maior fatia abocanhada pelo país desde 1998, quando o investimento direto estrangeiro no Brasil representou 4,7% do total. Os números, divulgados pela Sobeet, mostram que o país voltou a atrair investidores em 2004. Em 1999, ano da desvalorização do real, a participação havia caído para 2,6% e permaneceu neste patamar até 2003, ano em que caiu a menos de 2% (1,7%). (O Globo Online - 12.07.2005)

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4 IGP-M tem deflação de 0,09% na primeira prévia de julho

O IGP-M registrou deflação de 0,09% na primeira prévia de julho. Em junho, a primeira apuração do índice calculado pela FGV havia indicado recuo de 0,30%. No acumulado deste ano, a alta do IGP-M é de 1,66% e, em 12 meses, de 5,64%. Na primeira parcial de julho, o IPA, que representa 60% do índice geral, teve variação negativa de 0,23%. Na mesma medição em junho, o IPA havia recuado 0,79%. O IPC, que responde por 30% do indicador, marcou alta de 0,02% na primeira prévia de julho, contra avanço de 0,08% na primeira parcial de junho. A retração foi puxada pelos grupos Alimentação e Saúde e Cuidados Pessoais. O INCC, representativo de 10% do IGP-M, ficou positivo em 0,58% (ante 2,10% da primeira medição de junho). (Valor - 12.07.2005)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista iniciou o dia em baixa de 0,59% e volta a atingir as mínimas do ano, cotado a R$ 2,325 na compra e R$ 2,327 na venda. É o quarto pregão seguido de baixa da moeda americana, que reflete principalmente os ingressos de recursos externos ao país.Ontem, o dólar comercial terminou com depreciação de 1,43%, cotado a R$ 2,3390 para compra e a R$ 2,3410 para venda, na mínima do dia. (O Globo Online e Valor Online - 12.07.2005)

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Internacional

1 Anel energético sul-americano deve ter participação de investidores privados

Os ministros de Energia e representantes ministeriais do Brasil, Argentina, Chile, Peru, Paraguai, Uruguai e Bolívia que se reuniram na semana passada em Lima concordaram em finalizar, até o fim do ano, um plano legal que permita aos investidores privados participar do anel energético que levará gás peruano para o Chile, Argentina, Uruguai e Brasil. O ministro de Economia e Energia do Chile, Jorge Rodríguez informou que os participantes do encontro voltarão a se reunir em duas semanas em Buenos Aires "para que até o final do ano tenhamos prontos todos os termos legais necessários para executar o projeto". (Elétrica - 11.07.2005)

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2 Executivos são multados por irregularidades no processo de venda de Enersis para a Endesa

A Corte Suprema do Chile confirmou a multa de aproximadamente US$ 100 milhões, a mais alta aplicada no país, que atinge cinco executivos gestores da venda da empresa de energia elétrica Enersis para a espanhola Endesa. "O tempo de debater já terminou, agora está na hora de pagar", advertiu o superintendente de valores mobiliários e seguros, Alejandro Ferreiro. Os executivos foram acusados de irregularidades quando lideraram a operação de US$ 1,3 bilhão, que há oito anos permitiu aos investidores espanhóis assumir o controle da principal empresa chilena de energia elétrica. Os acionistas minoritários da Enersis afirmaram que os artífices da operação, liderados pelo empresário José Yuraszeck, receberam pelos seus papéis preços várias vezes superiores aos pagos aos demais sócios. (Elétrica - 11.07.2005)

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3 Palestina e Israel firmam acordo para construção de rede elétrica que levará energia para a Faixa de Gaza

Os governos de Israel e da Palestina fecharam um acordo para construir uma rede elétrica que levará energia de Israel para a Faixa de Gaza, segundo informou Azzam Ashawa, chefe do departamento de energia e recursos naturais da Palestina. O representante do governo palestino disse que a nova linha ligará o sul de Israel ao centro da Faixa de Gaza. Segundo Ashawa, o custo da construção está avaliado em aproximadamente US$ 5 milhões, dos quais US$ 2 milhões já foram repassados pelo governo palestino a Israel. (Elétrica - 11.07.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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