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IFE: nº 1.612 - 11 de julho de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Silas Rondeau é empossado novo ministro do MME
2 Projetos do Proinfa poderão ser financiados por fundo de recebíveis
3 Obras vão começar na Salto Pilão
4 CSPE promove lançamento de livros
5 Errata

Empresas
1 Ampla Energia terá R$ 165 mi do BNDES
2 EDF quer alongar pagamento da dívida da Light com bancos
3 ABB fecha contrato para modernizar usina da Cesp
4 Elektro pretende iniciar obras de construção da SE Itanhaém em janeiro de 2006
5 Cemig e Alusa formam SPE para construção de LT no Chile
6 Coelba vai realizar investimentos de R$ 4,4 mi em programa de P&D do ciclo 2004/2005
7 Celesc contrata terceirizados para combater furto de energia
8 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Proposta de sistemática para leilão de energia existente é colocada em audiência pública
2 Estudo sugere inclusão de usinas térmicas emergenciais nos próximos leilões de energia
3 Abragef: térmicas flexíveis podem servir de complemento às hidrelétricas e térmicas convencionais

4 Cesp realiza oferta pública para submercado Sudeste/Centro-Oeste

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 81,6%
2 Nível dos reservatórios do Sul está em 91,6%
3 Nordeste opera com capacidade de 89,4% em seus reservatórios

4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 91,4%

5 Preço Spot - CCEE

Grandes Consumidores
1 Vale do Rio Doce atinge a nota de "investiment grade" pela Moody's
2 CVRD reduz custo de capital e vai investir mais

Economia Brasileira
1 Política fiscal vai estimular a economia no 2º semestre
2 Mercado prevê Selic estável em 19,75% ao ano em julho e agosto

3 Mercado reduz projeção de inflação pela 8ª semana
4 Balança comercial tem o maior superávit semanal da história
5 Brasileiro está mais endividado
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Fórum internacional vai discutir regulação do setor elétrico na América do Sul

Regulação e Novo Modelo

1 Silas Rondeau é empossado novo ministro do MME

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu posse na sexta-feira, dia 8 de julho, a Silas Rondeau para o cargo de ministro de Minas e Energia. Em seu discurso, Lula agradeceu ao ministro interino Maurício Tolmasquim pela sua atuação durante o período entre a saída de Dilma Rousseff e a chegada de Rondeau. "O Silas possui 30 anos de experiência no setor elétrico. Ele foi chamado não por minha amizade, ou pela amizade com o [senador José] Sarney ou com o [senador Renan] Calheiros, e sim pela sua competência", disse o presidente. (Canal Energia - 08.07.2005)

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2 Projetos do Proinfa poderão ser financiados por fundo de recebíveis

A Quality Previdência & Investimentos anunciou o lançamento do Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) Quality Energia, um project finance para as centrais elétricas que vão produzir energia alternativa. Com a meta de captar R$ 1 bilhão no mercado, o fundo pretende ter entre 10 e 12 projetos do Proinfa. Para a captação dos recursos, serão ofertados ao mercado 2 mil cotas de série única com valor de emissão unitário de R$ 500 mil. Serão selecionados para o fundo, PCHs e usinas eólicas. Os empreendimentos de biomassa ficarão de fora "num primeiro momento", observa Mauro Slemer, sócio-diretor da Quality Previdência & Investimentos. A subscrição do fundo poderá ocorrer em até 180 dias após a entrada do projeto. O FIDC tem prazo de 15 anos, sendo os dois primeiros de carência para a construção das usinas e os outros 13 anos para amortização do empréstimo. A Quality Previdência & Investimentos será responsável pela gestão do fundo. Os estudos de viabilidade econômica são feitos pela Capsi, a administração é da Concórdia Corretora de Valores e a auditoria, da KPMG. A custódia e a controladoria estão a cargo do banco Itaú. (Canal Energia - 08.07.2005)

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3 Obras vão começar na Salto Pilão

A Usina Hidrelétrica Salto Pilão está prestes a sair do papel. O início das obras deve ocorrer entre 30 e 60 dias. A certeza surgiu a partir da confirmação, na última semana, do financiamento do BNDES, no valor de R$ 275 milhões, ao consórcio construtor formado pela Votorantin Cimentos, Camargo Corrêa e o grupo DME. A usina, que será instalada no Rio Itajaí-Açu, entre os municípios de Ibirama, Apiúna e Lontras, terá capacidade para gerar 181 MW. O consórcio intermunicipal, formado pelas três cidades, ainda discute qual será a alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS) proveniente das obras. Os prefeitos dos municípios de Ibirama, Apiúna e Lontras trabalham para chegar a um acordo entre a alíquota de ISS a ser aplicada nas obras de construção da usina de Salto Pilão. O índice hoje gira em torno de 1,8% a 3%. (Diário Catarinense - 11.07.2005)

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4 CSPE promove lançamento de livros

A Comissão de Serviços Públicos de Energia - CSPE e o Instituto de Engenharia promovem amanhã, dia 12 de julho, às 19h00, cerimônia e coquetel de lançamento dos livros "Pequenas Centrais Hidrelétricas no Estado de São Paulo" e "Usinas Termelétricas de Pequeno Porte no Estado de São Paulo", editados no âmbito do Convênio de Cooperação e Descentralização de Atribuições, entre Aneel e CSPE. O evento, que será realizado no Auditório do Instituto de Engenharia (Av. Dr. Dante Pazzanese, 120 Vila Mariana, São Paulo - SP), contará com a presença do Dr. Mauro Arce, Secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de São Paulo. (NUCA-IE-UFRJ - 11.07.2005)

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5 Errata

O Ibama marcou as audiências públicas para a emissão do licenciamento ambiental prévio da hidrelétrica de Ipueiras, no Tocantins, para o período que vai de 26 a 29 de julho. O Ibama corrigiu a informação veiculada pelo Portal CanalEnergia.com.br, na quinta-feira, dia 7 de julho, que publicou que a audiência acontecera no final de junho. (Canal Energia - 08.07.2005)

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Empresas

1 Ampla Energia terá R$ 165 mi do BNDES

O BNDES anunciou a aprovação de empréstimo no valor de R$ 165 milhões para a Ampla. O financiamento destina-se à implantação de nova rede de distribuição aérea transversal, que auxiliará no combate ao furto de energia, responsável por perdas de 13% decorrentes de ligações clandestinas. A rede terá 1,9 mil quilômetros de extensão. Concedido no âmbito do Programa Financiamento a Empreendimentos (Finem), o crédito permitirá ainda reduzir as perdas técnicas geradas pelo transporte da eletricidade no sistema de distribuição, estimadas em 10%. Segundo o BNDES, o furto de energia provoca também evasão fiscal, avaliada em R$ 37 milhões por ano apenas em relação ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Privatizada em 1996, a Ampla enfrenta perdas em torno de R$ 250 milhões anuais em sua receita. O investimento total previsto para o projeto atinge o montante de R$ 263 milhões. A área de concessão da Ampla para distribuição de energia elétrica compreende 65 municípios fluminenses, o que equivale a 73% do estado do Rio de Janeiro, e um município de Minas Gerais. (Investnews - 08.07.2005)

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2 EDF quer alongar pagamento da dívida da Light com bancos

Concluída a negociação com o BNDES, a EDF vai iniciar mais uma maratona. Quer alongar por cinco anos o pagamento dos mais de US$ 600 milhões que a Light deve a um pool de 12 bancos. Vai ter de suar a camisa. O Deutsche Bank, um dos principais credores, seria contrário ao prazo. (Relatório Reservado - 11.07.2005)

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3 ABB fecha contrato para modernizar usina da Cesp

A empresa de tecnologia de potência e automação ABB fechou um contrato, da ordem de R$ 3,5 milhões, com a Cesp, para a modernização dos grupos geradores auxiliares da Usina de Jupiá (Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias), no Estado de São Paulo. O contrato envolve o fornecimento de equipamentos, engenharia, instalação e comissionamento de sistema digital de supervisão e controle, monitoramento, diagnóstico e automação, além de sistemas elétricos e de instrumentação. O prazo de fornecimento previsto é de 22 meses. Segundo a ABB, o sistema que será entregue à Cesp aumentará a confiabilidade da usina, diminuindo riscos de desligamentos e permitindo maior agilidade para reiniciar operações em casos de falhas sistêmicas, como apagões. (Gazeta Mercantil - 11.07.2005)

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4 Elektro pretende iniciar obras de construção da SE Itanhaém em janeiro de 2006

A Elektro entrou nesta semana que passou com pedido de licenciamento ambiental prévio da subestação Itanhaém II na Secretaria Ambiental de São Paulo. A expectativa é de que até o final do ano, a empresa esteja com as licenças ambientais prévia e de instalação autorizadas pelo órgão ambiental para iniciar as obras no ano que vem. A nova subestação, de 66,6 MVA de potência instalada, permitirá a melhoria da confiabilidade e da qualidade do sistema elétrico no litoral sul de São Paulo. (Canal Energia - 08.07.2005)

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5 Cemig e Alusa formam SPE para construção de LT no Chile

A Cemig e a Alusa iniciam nos próximos meses a construção da linha de transmissão Charrúa/Nueva Temuco, no Chile. Para executar as obras e cuidar dos serviços de operação, será constituída uma Sociedade de Propósito Específico no Chile, denominada de Transchile Charrúa Transmisión, com 51% de participação da Alusa e 49% da Cemig. As duas empresas venceram uma concorrência internacional, ocorrida em abril, para a construção. Com investimentos de aproximadamente US$ 60 milhões, a linha terá 190 km de extensão. O prazo para implantação é de 37 meses, com a entrada em operação prevista para julho de 2008. (Canal Energia - 08.07.2005)

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6 Coelba vai realizar investimentos de R$ 4,4 mi em programa de P&D do ciclo 2004/2005

A Coelba vai investir R$ 4,4 milhões no programa de pesquisa e desenvolvimento do ciclo 2004/2005. Os projetos devem ser concluídos até o dia 31 de julho de 2006. O programa foi aprovado pela Aneel através do despacho n° 818, publicado na sexta-feira (08/07), no Diário Oficial da União. (Canal Energia - 08.07.2005)

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7 Celesc contrata terceirizados para combater furto de energia

A Celesc começa a colher os resultados da decisão de empregar equipes terceirizadas no combate ao furto de energia. Nos primeiros cinco meses do ano foram mais de 30 mil inspeções, sendo detectadas 255 fraudes. A empresa conseguiu recuperar R$ 380,8 mil nessas fiscalizações. "As equipes terceirizadas foram empregadas para promover uma intensificação da fiscalização e ter uma presença maior junto ao consumidor. Assim inibimos o furto e recuperamos as perdas", explicou Luiz Antônio Garbelotto, chefe da divisão de Medição da Celesc. (Canal Energia - 08.07.2005)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 08-07-2005, o IBOVESPA fechou a 24.422,91 pontos, representando uma baixa de 0,11% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,30 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,92%, fechando a 7.234,32 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 115,7 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,60 ON e R$ 27,00 PNB, baixa de 1,66% e 3,61% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 9,1 milhões as ON e R$ 53,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 46% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 11-07-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,50 as ações ON, alta de 3,04% em relação ao dia anterior e R$ 27,50 as ações PNB, alta de 1,85% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 11.07.2005)

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Licitação

1 Proposta de sistemática para leilão de energia existente é colocada em audiência pública

O ministro interino de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, disponibilizou para consulta pública, através da portaria n° 309, publicada nesta sexta-feira (08/07), no Diário Oficial da União, a proposta de sistemática do leilão de energia proveniente de empreendimentos de geração existente, a ser realizado este ano. (Canal Energia - 08.07.2005)

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2 Estudo sugere inclusão de usinas térmicas emergenciais nos próximos leilões de energia

Segundo o estudo "Oportunidades de Negócio para Térmicas Flexíveis", feito pela Mercados de Energia/PSR a pedido da Associação Brasileira de Geração Flexível, com o fim dos contratos de energia emergencial, uma das alternativas das térmicas emergenciais para se tornarem competitivas no mercado, é a inclusão das mesmas nos próximos leilões de energia elétrica. O estudo mostra que as térmicas flexíveis, antes denominadas emergenciais, podem ser competitivas no mercado por meio de contratos de disponibilidade. Isso permitiria maior flexibilidade ao sistema elétrico interligado, já que essas usinas poderiam ser acionadas em casos de índices hidrológicos baixos. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (Canal Energia - 08.07.2005)

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3 Abragef: térmicas flexíveis podem servir de complemento às hidrelétricas e térmicas convencionais

Na avaliação de Marco Antonio Veloso, diretor executivo da Abragef, as térmicas flexíveis podem ocupar um espaço importante, hoje dado às usinas com gás natural, pois elas permitem custos variáveis. No caso das plantas a gás natural, explica ele, o contrato é feito, geralmente, no regime de take or pay. Já as térmicas flexíveis permitem que o comprador pague pela potência contratada. Se a usina entrar em operação, é cobrado um custo de geração de energia elétrica. "As usinas poderiam entrar como complemento de geração às hidrelétricas e às térmicas convencionais", sugere Veloso. (Canal Energia - 08.07.2005)

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4 Cesp realiza oferta pública para submercado Sudeste/Centro-Oeste

A Cesp anunciou oferta pública de venda de energia elétrica para o período de 1º de janeiro de 2006 a 31 de dezembro de 2007. A geradora vai disponibilizar 300 MW médios para o submercado Sudeste/Centro-Oeste. Os interessados devem encaminhar o termo de adesão e proposta de compra no dia 15 de julho, pelo fax (11) 5613-3786. (Canal Energia - 08.07.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 81,6%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 81,6% de volume armazenado em seus reservatórios. As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 86,5% e 97,3% de capacidade, respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 11.07.2005)

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2 Nível dos reservatórios do Sul está em 91,6%

O submercado Sul opera com capacidade de 91,6% em seus reservatórios. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 91,9% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 11.07.2005)

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3 Nordeste opera com capacidade de 89,4% em seus reservatórios

O índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 89,4%. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 88,9% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 11.07.2005)

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4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 91,4%

O nível dos reservatórios do submercado Norte está em 91,4%. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 94,5%. (NUCA-IE-UFRJ - 11.07.2005)

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5 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 09/07/2005 a 15/07/2005.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                            33,28  pesada                     33,28  pesada                     18,33  pesada                    33,28
 média                              32,74  média                       32,74  média                       18,33  média                      32,74
 leve                                 32,72  leve                          32,72  leve                          18,33  leve                         32,72
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Grandes Consumidores

1 Vale do Rio Doce atinge a nota de "investiment grade" pela Moody's

A CVRD anunciou que a Moody's Investors Service, uma das principais agências internacionais de classificação de risco de crédito, elevou a avaliação de sua dívida em moeda estrangeira de "Ba1" para "Baa3". Isso significa que a mineradora brasileira alcançou para sua dívida externa o estágio de "investment grade" (grau de investimento), espécie de selo de investimento não-especulativo. O grau de investimento, que na escala da Moody's vai de "Baa3" a "Aaa", inclui as empresas e governos de menor risco de crédito e que, em conseqüência, obtêm as melhores condições de financiamento. (Valor - 11.07.2005)

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2 CVRD reduz custo de capital e vai investir mais

O diretor presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, divulgou hoje a estratégia da companhia após ter conseguido da agência de rating Moody´s o investment grade. O conceito é uma nota concedida a empresas que indicam risco muito baixo para os investidores. "Agora o custo que teremos para captar dinheiro será reduzido. Teremos muito mais espaço para investimentos. Queremos crescer mais, chegar ao nível de nossos maiores cocorrentes no mundo", disse Agnelli. Embora não tenha divulgado ainda quanto deverá cair o custo de captação para a empresa, nem o planejamento futuro de captações, Agnelli disse que a curva do custo de captação já está em queda. Ele foi incisivo em dizer que nenhum problema internacional fará a Vale recuar de seus investimentos já iniciados. "Nossa estratégia é de longo prazo. Quando a empresa coloca um projeto em andamento, ele foi bem estudado e não será revisto", disse. (Investnews - 08.07.2005)

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Economia Brasileira

1 Política fiscal vai estimular a economia no 2º semestre

A atividade econômica deve ganhar forte empurrão da política fiscal nos próximos meses. Se o governo mantiver a disposição de cumprir a meta de superávit primário de 4,25% do PIB no ano, os gastos públicos entre junho e dezembro crescerão significativamente, uma vez que o esforço fiscal feito nos últimos 12 meses encerrados em maio foi elevado. Pelos cálculos do economista-chefe da corretora Convenção, Fernando Montero, cumprir a meta atual exige que o setor público economize apenas 2,6% do PIB para pagar juros de junho até o fim do ano, bem abaixo dos 4% do PIB registrados em igual período do ano passado. Se, de um lado, um aumento da despesa pública como esse estimula a atividade, de outro pode levar o BC a ser mais cauteloso na hora de reduzir os juros, ressalta Montero. Para ele, num momento em que há sobra de caixa - a arrecadação cresceu 0,65% do PIB até maio -, o melhor a fazer seria anunciar uma meta mais elevada de superávit primário. (Valor - 11.07.2005)

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2 Mercado prevê Selic estável em 19,75% ao ano em julho e agosto

Os analistas financeiros esperam manutenção do juro básico da economia em julho e agosto. A mediana das expectativas dos analistas para a Selic do sétimo e do oitavo mês de 2005 aponta para 19,75% ao ano, ou seja, o mesmo patamar atual. É a sétima semana consecutiva em que essas previsões são mantidas. O mercado conservou também a projeção da Selic no encerramento do ano, com a mediana das expectativas apontando para juro a 18% anuais em dezembro. De acordo com a pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo BC com instituições financeiras, a previsão de Selic média do ano baixou de 19,15% para 19,13% anuais. Em 2006, a mediana das estimativas aponta para Selic média de 16,50% anuais e para taxa de 15,75% ao final do ano. (Valor - 11.07.2005)

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3 Mercado reduz projeção de inflação pela 8ª semana

O mercado reduziu, pela oitava semana seguida, a projeção de inflação medida pelo IPCA, que orienta o sistema de metas do governo. A estimativa para o fim de 2005 caiu de 5,94%, há uma semana, para 5,72%, hoje, segundo pesquisa do BC com analistas de cerca de cem instituições financeiras. Para julho, a projeção do IPCA também caiu: de 0,46% para 0,40%. Para os próximos 12 meses, no entanto, a estimativa subiu da semana passada para cá: de 4,85% para 5%. (O Globo Online - 11.07.2005)

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4 Balança comercial tem o maior superávit semanal da história

A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 1,333 bilhão na segunda semana de julho, o melhor resultado obtido em uma única semana de toda a história. Segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, no período as exportações somaram US$ 2,680 bilhões e as importações, US$ 1,347 bilhão. Como na primeira semana, que teve apenas um dia útil, o superávit ficou em US$ 380 milhões, o saldo da balança neste mês está em US$ 1,713 bilhão. Esse valor é a diferença entre as exportações de US$ 3,329 bilhões e as importações de US$ 1,616 bilhão. Já no acumulado do ano, o saldo da balança está em US$ 21,384 bilhões, um crescimento de 33,25% sobre o mesmo período do ano passado (US$ 16,048 bilhões). As exportações somam US$ 57,007 bilhões e as importações, US$ 35,623 bilhões, um crescimento de 23,7% e 18,6%, respectivamente. (Folha Online - 11.07.2005)

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5 Brasileiro está mais endividado

O nível de endividamento do brasileiro não pára de crescer desde o ano passado, apesar da escalada dos juros. Estudo da MS Consult mostra que, em maio, o saldo das operações de crédito à pessoa física correspondeu a 65% da massa de salários (multiplicada por 12 meses). O índice deu um salto desde julho do ano passado, quando estava em 52%. O indicador, segundo Jorge Simino, diretor da MS Consult, é uma forma de estimar o nível de endividamento das pessoas, diante da ausência de pesquisas nacionais sobre o tema. Esse percentual vem em ascensão desde 1996, quando o volume de crédito equivalia a 25% da massa salarial. Do início de 2000 a meados de 2001, o indicador saltou de 30% para 50%, oscilando entre 45% e 50% até o final de 2002. De janeiro de 2003 a maio deste ano, o índice cresceu de 45% para 65%.(Folha Online - 11.07.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista opera em forte queda nesta segunda-feira, refletindo fatores internos e externos. Às 12h15m, a moeda americana caía 1,13%, cotada a R$ 2,346 na compra e R$ 2,348 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com baixa de 0,08%, a R$ 2,3730 para compra e R$ 2,3750. Na semana, porém, a divisa subiu 0,76%. (O Globo Online e Valor Online - 11.07.2005)

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Internacional

1 Fórum internacional vai discutir regulação do setor elétrico na América do Sul

Será realizado, entre os dias 13 e 15 de julho, o Fórum Internacional sobre Competência e Regulação no Setor Elétrico Regional, promovido pelo Organismo Supervisor de Investimentos em Energia do Peru (Osinerg), pela Comissão de Integração Energética Regional (CIER) e pelo Comitê Nacional Peruano da CIER. O Fórum, que será realizado em Lima, no Peru, integra a agenda do Grupo de Trabalho CIER 08 "Regulação dos Mercados Elétricos" e irá abordar os marcos conceituais, a aplicação e os avanços da regulação na América do Sul. O objetivo é o intercâmbio de experiências entre os órgãos reguladores do Brasil e de outros nove países sul-americanos membros do CIER. O diretor da Aneel, Jaconias de Aguiar, falará sobre o marco normativo/institucional para afiançar o funcionamento competitivo do setor elétrico brasileiro. (Canal Energia - 08.07.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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