l IFE:
nº 1.611 - 08 de julho de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Executivos do setor elogiam perfil técnico de Rondeau Os executivos
do setor elétrico aplaudiram a indicação de Silas Rondeau para a pasta
de Minas e Energia. Rondeau foi elogiado por todos as áreas do setor,
desde a geração de energia, passando pela distribuição, até os grandes
consumidores industriais. Wilson Ferreira Júnior, presidente da CPFL Energia,
maior grupo privado nacional da área no país, se disse "muito contente
com a indicação". Ele afirma que o futuro ministro tem a seu favor uma
notável carreira como executivo em empresas de energia. "Já trabalhou
em várias companhias e tem experiência. Como já tinha um relacionamento
próximo à ministra, está aquecido no que diz respeito a regulamentação
e leilões de energia", disse o presidente da CPFL. (Elétrica - 08.07.2005)
2 Abrace: Rondeau é experiente e conhece histórico dos eletrointensivos Os grandes
consumidores de energia também gostaram da indicação de Silas Rondeau
como ministro do MME. Segundo o presidente da Associação Brasileira de
Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), Mario Cilento, Rondeau
"é uma pessoa experiente, que conhece o histórico dos eletrointensivos".
(Elétrica - 08.07.2005) 3 Abradee considera positiva nomeação de Rondeau para ministro do MME O presidente
da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee),
Luiz Carlos Guimarães, achou positiva a indicação de Silas Rondeau para
a pasta de Minas e Energia. "É do setor, e de muito fácil trato. Tivemos
a oportunidade de negociar com ele na Eletrobrás questões como o financiamento
dos consumidores de baixa renda e as obras do programa Luz Para Todos
e nunca tivemos problemas", disse. (Elétrica - 08.07.2005) 4
Setor de geração satisfeita com a nomeação de Silas Rondeau 5 CBIEE: Rondeau terá árduo desafio pela frente O presidente
da Câmara de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE), Claudio Salles,
é otimista mas acredita que o novo ministro terá um árduo desafio: "O
setor precisa de investimentos de R$ 13,5 bilhões por ano. E ele terá
que criar um ambiente propício para esses investimentos". (Elétrica -
08.07.2005) 6 Debate sobre projeto de lei das agências reguladoras pode ser retomado em agosto Os debates
sobre o projeto de lei das agências reguladoras podem ser retomados na
Comissão Especial da Câmara dos Deputados no início de agosto, quando
os deputados retornarem do recesso parlamentar. Há mais de um ano tramitando
no Congresso, o projeto saiu da pauta de urgência para que os parlamentares
tivessem tempo para discutir o tema com os agentes envolvidos no processo,
segundo o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), relator do projeto de
lei. O deputado conta que o pedido de convocação de audiência para votação
do projeto já foi feito ao presidente da comissão, o deputado Henrique
Fontana (PT-RS), há um mês. No entanto, na época em que foi feita a solicitação,
o momento não foi considerado oportuno devido à crise política instalada
no Congresso. "Agora, o presidente (Henrique Fontana) considera importante
a retomada dos debates sobre o tema. Não podemos ficar paralisados diante
dessa crise", observa. (Canal Energia - 07.07.2005) 7 Aneel prepara mudanças para melhorar relação entre empresas e consumidores A Aneel pretende divulgar ainda este ano a minuta de documento que fará mudanças na resolução nº 456, que define as condições gerais de fornecimento e a relação entre concessionárias e consumidores. Entre as modificações que serão feitas, a minuta de resolução trará um item que detalha o tratamento a ser dado pelas distribuidoras aos consumidores potencialmente livres em caso de inadimplência. O assunto é um dos pontos previstos na lei 10.848, que criou o novo modelo do setor elétrico. Pela lei, as distribuidoras poderão, em caso de inadimplência, pedir que o consumidor potencialmente livre escolha outro fornecedor de energia elétrica. "Essa medida permitirá à distribuidora exigir que o grande consumidor inadimplente deixe o mercado cativo, ficando responsável somente pelo serviço de uso do sistema de distribuição", explica Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel. (Canal Energia - 07.07.2005) 8
Aneel incentiva implantação de novas tecnologias para inibir furto de
energia 9 BNDES registra queda de 53% nos desembolsos para o setor elétrico no primeiro semestre O BNDES
registrou no primeiro semestre deste ano uma queda de 53% no volume de
desembolsos para o setor elétrico, em relação ao mesmo período de 2004.
O montante desembolsado no período chegou a R$ 1,568 bilhão, perdendo
somente (no segmento de infra-estrutura) para a área de transporte terrestre,
que ficou com R$ 2,903 bilhões. O banco desembolsou R$ 6,309 bilhões para
o setor de infra-estrutura nos seis primeiros meses do ano. No total,
o BNDES desembolsou R$ 20 bilhões no primeiro semestre do ano, montante
10% superior ao mesmo período do no passado. Somente no mês de junho,
as liberações somaram R$ 4,9 bilhões, o que representou um aumento de
21% em relação ao mesmo mês de 2004. As aprovações para novos financiamentos
chegaram a R$ 22,6 bilhões, desempenho 20% maior do que no mesmo período
do ano passado. Já o número de enquadramento passou de R$ 29,3 bilhões,
em 2004, para R$ 44,4 bilhões, neste ano. O incremento com cartas-consulta
foi de 25%, alcançando R$ 47,6 bilhões no primeiro semestre do ano. (Canal
Energia - 07.07.2005) 10
Ibama: Simplício é a hidrelétrica com licenciamento mais adiantado 11 Hidrelétrica Barra Grande começa a encher reservatório A hidrelétrica Barra Grande, construída no rio Pelotas, entre os municípios de Esmeralda (RS) e Anita Garibaldi (SC), começou a encher o reservatório, após receber licença de operação do Ibama. A inauguração da primeira unidade da usina está prevista para outubro deste ano e as outras duas devem entrar em operação em janeiro e abril de 2006. O investimento total no empreendimento será de cerca de US$ 509 milhões. Barra Grande, com capacidade de 690 MW e uma barragem de 180 metros de altura, é a maior usina hidrelétrica em construção hoje no Brasil. (Gazeta Mercantil - 08.07.2005) 12 Governo do Paraná sanciona projeto que torna energia elétrica não consumida isenta do ICMS O governador do Paraná, Roberto Requião, sancionou o projeto de lei nº 06/05 de autoria do deputado Rafael Greca de Macedo (PMDB), que dispõe sobre a não incidência de ICMS de energia elétrica não consumida. Desta forma, as empresas que se utilizam de eletricidade na produção, mediante contrato de demanda de energia, só devem pagar o que realmente consumiram. De acordo com o texto do projeto, as empresas paranaenses são clientes da Copel, de quem compram a energia elétrica consumida em seu estabelecimento. Sendo assim, mensalmente recebem a respectiva fatura de cobrança da Copel, que cobra uma importância relativa ao consumo de energia elétrica e outra relativa à demanda de potência. Ou seja, a potência de energia que é colocada à disposição do consumidor, mas que não é consumida. Segundo o deputado Rafael Greca, é por ser inconstitucional e ilegal a exigência do ICMS sobre a parcela relativa à demanda de potência, que se propõe o projeto de lei. De acordo com o deputado, apesar de o Governo reconhecer a perda da Copel levou-se em consideração a inconstitucionalidade da cobrança. (Elétrica - 08.07.2005) O diretor da Aneel, Jaconias de Aguiar, falará sobre "Marco normativo/institucional para afiançar o funcionamento competitivo do setor elétrico brasileiro" na próxima quinta-feira (14/07) no Fórum Internacional "Competência e Regulação no Setor Elétrico Regional" que se realiza em Lima, capital do Peru. (Aneel - 07.07.2005) O vice-presidente da organização PJM Interconnection, Craig Glazer, foi recebido na quinta-feira (07/07) pelo diretor-geral, Jerson Kelman em visita técnica à Aneel. A PJM coordena a operação do sistema elétrico na região Nordeste dos Estados Unidos e gerencia um dos maiores mercados de energia do mundo. (Aneel - 07.07.2005)
Empresas 1 Ampla e Eletrobrás assinam acordo para combater fraudes A Eletrobrás
e a Ampla assinaram um acordo na quarta-feira, 6 de julho, para promover
ações para a redução de perdas nos sistemas de distribuição de energia
elétrica. A distribuidora vai partilhar com a holding a tecnologia da
Rede Ampla, aspectos da construção e outras informações para sua a aplicação.
A Eletrobrás implantará o modelo da rede nas distribuidoras que controla
nas regiões Norte e Nordeste e que têm perdas acima da média nacional.
Em troca a Ampla vai receber o apoio institucional para a condução de
ações junto aos órgãos normativos, visando à certificação, regulamentação
e aplicação das metodologias e tecnologias. A Ampla dará treinamento aos
engenheiros e técnicos da Eletrobrás e liberará a patente da Rede Ampla
para utilização. O Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel) participará
do acordo desenvolvendo novas tecnologia contra as perdas. (Canal Energia
- 07.07.2005) 2 Cataguazes substitui recebíveis por seguro Após sete meses de negociação, o sistema Cataguazes-Leopoldina conseguiu concluir a negociação para desvincular os recebíveis de suas distribuidoras da garantia necessária para o financiamento do programa de universalização de energia, Luz para Todos. Um seguro-garantia substituirá os recebíveis das duas distribuidoras do grupo no Sudeste - Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina (CFLCL) e Cenf - no financiamento de R$ 19 milhões destinados à ligação de 7,1 mil propriedades rurais mineiras e fluminenses. (Gazeta Mercantil - 08.07.2005) 3 Cataguazes-Leopoldina registra receita consolidada de R$ 761,9 mi A receita
operacional bruta consolidada da Cataguazes-Leopoldina atingiu R$ 761,9
milhões nos primeiros cinco meses do ano. O montante representou um aumento
de 17,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o boletim
de Relações com Investidores do grupo, o destaque desse resultado foi
o crescimento de 192% nas receitas provenientes do uso do sistema de transmissão
e distribuição por consumidores livres. Essa receita pulou de R$ 10,2
milhões, no mesmo período de 2004, para R$ 29,8 milhões, neste ano. Considerando
a demanda dos consumidores livres, o consumo de energia elétrica do grupo
nos primeiros cinco meses do ano chegou a 2.718 GWh, um aumento de 7,5%
no período. (Canal Energia - 07.07.2005) 4
Proposta de revisão tarifária para a Celg vai à audiência pública 5 Programa de universalização da Light será fiscalizado este mês Na próxima
segunda-feira (11/07), técnicos da Aneel irão fiscalizar as metas de universalização
de energia elétrica e os resultados do programa Luz para Todos nos municípios
do Rio de Janeiro atendidos pela Light. Os municípios serão escolhidos
por amostragem estatística de acordo com normas do Manual de Fiscalização
da Aneel. Além da inspeção nos municípios, serão analisados documentos
da concessionária. A fiscalização irá até 22 de julho próximo. O programa
de universalização da empresa estabeleceu o atendimento, até dezembro
de 2004, da totalidade das unidades consumidoras urbanas e rurais dos
31 municípios do estado do Rio - área de concessão da distribuidora que
inclui a capital. Segundo o programa, a partir deste ano novas ligações
solicitadas teriam instalação imediata. A Light atende 3,457 milhões de
unidades consumidoras. (Aneel - 07.07.2005) No pregão
do dia 07-07-2005, o IBOVESPA fechou a 24.449,51 pontos, representando
uma baixa de 0,27% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,20 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,13%, fechando a 7.301,74 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 99,8 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 30,10 ON e R$ 28,01 PNB, alta de 1,01% e 1,89% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 6,9 milhões as ON e R$ 53,2 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 53% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 08-07-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 29,65 as ações ON, baixa de 1,50%
em relação ao dia anterior e R$ 28,40 as ações PNB, alta de 1,39% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 08.07.2005) A Eletrobrás, por meio do Programa de Eficiência Energética em Saneamento Ambiental, realiza nesta sexta-feira, dia 8 de julho, o seminário "Uso racional de energia elétrica e água em saneamento ambiental", no Rio de Janeiro. O evento faz parte de uma parceria com a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental para explicar aos dirigentes do segmento a importância de se desenvolver ações de eficiência energética. (Canal Energia - 07.07.2005) A Celg começa a colher os resultados do programa de eficiência energética desenvolvido no município de Palmeiras de Goiás entre outubro e novembro passado. A distribuidora substituiu 2.329 pontos de iluminação que receberam lâmpadas a vapor de sódio de alta pressão. O município já conseguiu atingir uma economia de 30% no consumo de energia elétrica gasta na iluminação pública. (Canal Energia - 07.07.2005) A empresa McEnergia foi autorizada pela Aneel a atuar como agente comercializador de energia elétrica no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. A autorização foi dada por meio da resolução n° 224 da Aneel, publicada na última quarta-feira, dia 6 de julho, no Diário Oficial da União. (Canal Energia - 07.07.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia elétrica no Brasil tem aumento de 6,4% no primeiro semestre O consumo
de energia elétrica no primeiro semestre deste ano teve crescimento médio
de 6,41%, bem superior aos 3,5% apurados em igual período de 2004. O desempenho
pode ser explicado pelo aumento do uso de eletricidade no setor industrial,
cuja atividade se manteve aquecida, apesar dos sinais de acomodação da
economia, afirmam analistas. Em São Paulo, o aumento do consumo no segmento
industrial (que representa 44,4% do mercado) havia sido de 5,9% até maio,
enquanto o residencial (cuja participação é de 25,2%) avançou 4% e o comercial,
4,2%. O consumo dos estabelecimentos comerciais em São Paulo representa
17,8% do mercado. (Diário do Grande ABC - 08.07.2005) 2 ONS: carga média de energia no Brasil chegou a 45.902 MW médios Segundo dados do ONS, a carga média de energia no Brasil - o que foi produzido pelas geradoras - ficou em 45.902 MW (MW médios), ante 43.137 MW médios no primeiro semestre de 2004. Com o racionamento de energia em 2001, esse número caiu para cerca de 34 mil MW médios por mês. (Diário do Grande ABC - 08.07.2005) 3 Desaceleração da economia deve afetar consumo de energia nos próximos meses Na avaliação
de analistas do setor elétrico, porém, a desaceleração da economia - já
detectada pelo IBGE no primeiro trimestre - deverá afetar o consumo de
eletricidade nos próximos meses. "A expectativa é ter crescimento mensal
em torno de 4% na classe industrial", prevê o gerente da Delta Comercializadora
de energia, Breno Nogueira. (Diário do Grande ABC - 08.07.2005) 4 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 81,9% de capacidade armazenada O índice
de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está
em 81,9%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente,
89,4% e 87,5% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 08.07.2005) 5 Nível dos reservatórios do Sul está em 91,9% Os reservatórios
da região Sul apresentam 91,9% de volume armazenado. A hidrelétrica S.
Santiago registra capacidade de 97,2%. (NUCA-IE-UFRJ - 08.07.2005) 6 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 89,9% O Nordeste
apresenta 89,9% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina
de Sobradinho opera com 89,6% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 08.07.2005) 7 Região Norte apresenta 91,9% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do Norte está em 91,9%. A usina de Tucuruí opera com
95,1% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 08.07.2005)
Economia Brasileira 1 Fiesp: Juro alto inviabiliza retorno de investimento Para a Fiesp, a taxa de juros básica vigente na economia brasileira (19,75%) "praticamente inviabiliza novos investimentos". Além disso, a entidade considera que a TJLP está em patamar excessivamente elevado (9,75%) e deveria estar em, no máximo, 6% ao ano, o que a tornaria "compatível com o retorno real dos investimentos da indústria sobre o patrimônio líquido", disse o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da entidade, José Ricardo Roriz Coelho. Segundo ele, além da TJLP ser alta, os spreads, do próprio BNDES e dos seus agentes financeiros, também são elevados, fazendo com que um empréstimo, dependendo do cliente, possa chegar a uma taxa de 19,95% ao ano, ou dez pontos percentuais sobre a TJLP, ou ainda o equivalente à atual Selic, a taxa básica da economia. (Valor - 08.07.2005) 2 Criação de emprego formal arrefece Depois de terem sido criadas 1.523.276 vagas formais no ano passado, o segundo semestre de 2005 projeta uma diminuição no ritmo das contratações pelo esgotamento do crédito e uma expectativa de diminuição das vendas externas. No caso das exportações, já houve queda de volume em vários setores, embora o saldo comercial continue aumentando em função de preços melhores. No crédito, o nível de endividamento pessoal tende agora a desestimular novos empréstimos. Algumas projeções do Ministério do Trabalho sustentam que, no total, podem ser criados neste ano no máximo 1,4 milhão de empregos com carteira. Entre janeiro e maio, a diminuição já se fez sentir: foram 770,7 mil vagas novas no país, contra 826 mil no período em 2004. (Folha Online - 08.07.2005) 3
Consultas ao BNDES em junho aumentaram 225% 4 Tesouro realiza o maior leilão de títulos da história O Tesouro
Nacional conseguiu fazer este mês dois dos maiores leilões de títulos
da sua história. Já foram vendidos nas duas últimas semanas R$ 19,92 bilhões
em papéis. Somente no leilão desta semana, realizado terça-feira, o Tesouro
vendeu num único dia R$ 10,55 bilhões. A maior parte dos títulos vendidos,
de R$ 8,2 bilhões, foi com taxa prefixada, papéis que costumam ser rejeitados
pelos investidores em momentos de crise. Os títulos prefixados têm a taxa
definida na hora do leilão. Segundo o secretário-adjunto do Tesouro, José
Antonio Gragnani, as taxas pagas pelo Tesouro caíram e a demanda dos investidores
pelos papéis foi superior ao dobro da oferta. (Jornal do Commercio - 08.07.2005)
5 IPCA aponta maior deflação em dois anos Em junho,
o IPCA desacelerou e apontou deflação de 0,02%, a menor taxa desde junho
de 2003, quando havia mostrado queda de 0,15% nos preços. Tecnicamente
houve estabilidade de preços, segundo o IBGE. O recuo da inflação no mês
passado ocorreu em razão da redução dos preços dos alimentos e combustíveis.
O resultado ficou abaixo das previsões de analistas. Segundo o último
Relatório de Mercado, organizado pelo BC, a expectativa era de que o índice
apurasse alta de 0,08%. Em maio, o IPCA havia registrado variação positiva
de 0,49%. No acumulado do ano, o IPCA registra alta de 3,16%. Nos últimos
12 meses, o índice acumula alta de 7,27%. (Folha Online - 08.07.2005)
É relativamente tranqüilo o ambiente no mercado financeiro brasileiro, que dedica a manhã a uma recuperação técnica. Às 12h04m, o dólar à vista recuava 0,67% e era negociado por R$ 2,359 na compra e R$ 2,361 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,75%, a R$ 2,3750 para compra e a R$ 2,3770 para venda, perto da mínima do dia, de R$ 2,3760. (O Globo Online e Valor Online - 08.07.2005)
Internacional 1 Cúpula Presidencial Andina não vai discutir construção de anel energético sul-americano O projeto
do anel energético que vem sendo estudado pelos países do Mercosul, mais
Chile e Peru não está na pauta da Cúpula Presidencial Andina, que será
realizada no dia 18 de julho, em Lima, informou a representante brasileira
nas conversações, Maria das Graças Silva Foster, secretária de Petróleo,
Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia.
Ela esclareceu que o tema não será tratado na cúpula andina porque os
países do Mercosul não pertencem à Comunidade Andina. (Gazeta Mercantil
- 08.07.2005) 2 Peru reivindica participação de Bolívia em projeto de anel energético Reunião
de ministros de Energia de Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile,
Bolívia e Peru, realizada no início da semana, analisou a possibilidade
do gás natural peruano ser exportado regularmente para o Cone Sul. O plano
do anel energético sul-americano prevê que parte do gás das jazidas de
Camisea seja usada para abastecer Brasil, Chile, Argentina, e Uruguai
através de um novo gasoduto. No entanto, as autoridades peruanas pediram
que a Bolívia também se una ao projeto. A agência estatal Andina informou
que o MME pediu que a empresa argentina Pluspetrol apresente um relatório
sobre o nível de reservas de gás natural em Camisea. O Governo peruano
adiantou que a exportação de gás para o Mercosul está condicionada à descoberta
de novas reservas, pois o país já tem um acordo para vender sua produção
atual ao México. (Gazeta Mercantil - 08.07.2005) 3 Calor forte na China eleva o risco de blecautes As temperaturas elevadas por toda a China - fez 39 graus em Pequim e Xangai nas últimas duas semanas, a maior temperatura em 70 anos - elevaram o consumo de energia a níveis próximos dos limites de oferta, e o governo já fala em apagões nos grandes centros urbanos e industriais do Norte e Nordeste do país. De fato, cidades e províncias como Pequim, Tianjin, Hebei, Shandong, Shanxi e Mongólia Interior já sofreram pequenos apagões desde abril. Apesar dos pesados investimentos feitos pelas estatais de energia em novas usinas geradoras, a demanda de energia na costa Leste da China estará entre 25 gigawatts e 30 gigawatts abaixo da oferta nos meses de verão, segundo o governo de Pequim. E esta situação deve permanecer assim até que os novos empreendimentos comecem a entrar em operação, em 2007. (O Globo - 08.07.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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