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IFE: nº 1.611 - 08 de julho de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Executivos do setor elogiam perfil técnico de Rondeau
2 Abrace: Rondeau é experiente e conhece histórico dos eletrointensivos
3 Abradee considera positiva nomeação de Rondeau para ministro do MME
4 Setor de geração satisfeita com a nomeação de Silas Rondeau
5 CBIEE: Rondeau terá árduo desafio pela frente
6 Debate sobre projeto de lei das agências reguladoras pode ser retomado em agosto
7 Aneel prepara mudanças para melhorar relação entre empresas e consumidores
8 Aneel incentiva implantação de novas tecnologias para inibir furto de energia
9 BNDES registra queda de 53% nos desembolsos para o setor elétrico no primeiro semestre
10 Ibama: Simplício é a hidrelétrica com licenciamento mais adiantado
11 Hidrelétrica Barra Grande começa a encher reservatório
12 Governo do Paraná sanciona projeto que torna energia elétrica não consumida isenta do ICMS
13 Curtas

Empresas
1 Ampla e Eletrobrás assinam acordo para combater fraudes
2 Cataguazes substitui recebíveis por seguro
3 Cataguazes-Leopoldina registra receita consolidada de R$ 761,9 mi
4 Proposta de revisão tarifária para a Celg vai à audiência pública
5 Programa de universalização da Light será fiscalizado este mês
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia elétrica no Brasil tem aumento de 6,4% no primeiro semestre
2 ONS: carga média de energia no Brasil chegou a 45.902 MW médios
3 Desaceleração da economia deve afetar consumo de energia nos próximos meses

4 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 81,9% de capacidade armazenada

5 Nível dos reservatórios do Sul está em 91,9%

6 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 89,9%

7 Região Norte apresenta 91,9% de volume armazenado

Economia Brasileira
1 Fiesp: Juro alto inviabiliza retorno de investimento
2 Criação de emprego formal arrefece

3 Consultas ao BNDES em junho aumentaram 225%
4 Tesouro realiza o maior leilão de títulos da história
5 IPCA aponta maior deflação em dois anos
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Cúpula Presidencial Andina não vai discutir construção de anel energético sul-americano
2 Peru reivindica participação de Bolívia em projeto de anel energético
3 Calor forte na China eleva o risco de blecautes

 

Regulação e Novo Modelo

1 Executivos do setor elogiam perfil técnico de Rondeau

Os executivos do setor elétrico aplaudiram a indicação de Silas Rondeau para a pasta de Minas e Energia. Rondeau foi elogiado por todos as áreas do setor, desde a geração de energia, passando pela distribuição, até os grandes consumidores industriais. Wilson Ferreira Júnior, presidente da CPFL Energia, maior grupo privado nacional da área no país, se disse "muito contente com a indicação". Ele afirma que o futuro ministro tem a seu favor uma notável carreira como executivo em empresas de energia. "Já trabalhou em várias companhias e tem experiência. Como já tinha um relacionamento próximo à ministra, está aquecido no que diz respeito a regulamentação e leilões de energia", disse o presidente da CPFL. (Elétrica - 08.07.2005)

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2 Abrace: Rondeau é experiente e conhece histórico dos eletrointensivos

Os grandes consumidores de energia também gostaram da indicação de Silas Rondeau como ministro do MME. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), Mario Cilento, Rondeau "é uma pessoa experiente, que conhece o histórico dos eletrointensivos". (Elétrica - 08.07.2005)

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3 Abradee considera positiva nomeação de Rondeau para ministro do MME

O presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães, achou positiva a indicação de Silas Rondeau para a pasta de Minas e Energia. "É do setor, e de muito fácil trato. Tivemos a oportunidade de negociar com ele na Eletrobrás questões como o financiamento dos consumidores de baixa renda e as obras do programa Luz Para Todos e nunca tivemos problemas", disse. (Elétrica - 08.07.2005)

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4 Setor de geração satisfeita com a nomeação de Silas Rondeau

O nome de Rondeau agradou tanto os geradores privados, reunidos na Apine - que representa empresas como a belga Tractebel e as americanas Duke Energy e El Paso - como também satisfez as expectativas das geradoras estatais como Cemig, Copel e o próprio sistema Eletrobrás, representadas pela Associação dos Grandes Geradores de Energia (Abrage). Para o presidente da Apine, Rondeau já fazia parte da equipe e isso proporcionará uma transição tranqüila. Flávio Neiva, presidente da Abrage, afirma que o novo ministro tem pelo menos 25 anos de atuação em empresas de energia. "Sei que já trabalhou em geradoras como a Eletronorte e a Eletrobrás, mas também em distribuidoras como a Celpa e Cemar. É uma pessoa completa". Para Neiva, o grande desafio de Rondeau será destravar a construção de usinas no país. (Elétrica - 08.07.2005)

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5 CBIEE: Rondeau terá árduo desafio pela frente

O presidente da Câmara de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE), Claudio Salles, é otimista mas acredita que o novo ministro terá um árduo desafio: "O setor precisa de investimentos de R$ 13,5 bilhões por ano. E ele terá que criar um ambiente propício para esses investimentos". (Elétrica - 08.07.2005)

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6 Debate sobre projeto de lei das agências reguladoras pode ser retomado em agosto

Os debates sobre o projeto de lei das agências reguladoras podem ser retomados na Comissão Especial da Câmara dos Deputados no início de agosto, quando os deputados retornarem do recesso parlamentar. Há mais de um ano tramitando no Congresso, o projeto saiu da pauta de urgência para que os parlamentares tivessem tempo para discutir o tema com os agentes envolvidos no processo, segundo o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), relator do projeto de lei. O deputado conta que o pedido de convocação de audiência para votação do projeto já foi feito ao presidente da comissão, o deputado Henrique Fontana (PT-RS), há um mês. No entanto, na época em que foi feita a solicitação, o momento não foi considerado oportuno devido à crise política instalada no Congresso. "Agora, o presidente (Henrique Fontana) considera importante a retomada dos debates sobre o tema. Não podemos ficar paralisados diante dessa crise", observa. (Canal Energia - 07.07.2005)

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7 Aneel prepara mudanças para melhorar relação entre empresas e consumidores

A Aneel pretende divulgar ainda este ano a minuta de documento que fará mudanças na resolução nº 456, que define as condições gerais de fornecimento e a relação entre concessionárias e consumidores. Entre as modificações que serão feitas, a minuta de resolução trará um item que detalha o tratamento a ser dado pelas distribuidoras aos consumidores potencialmente livres em caso de inadimplência. O assunto é um dos pontos previstos na lei 10.848, que criou o novo modelo do setor elétrico. Pela lei, as distribuidoras poderão, em caso de inadimplência, pedir que o consumidor potencialmente livre escolha outro fornecedor de energia elétrica. "Essa medida permitirá à distribuidora exigir que o grande consumidor inadimplente deixe o mercado cativo, ficando responsável somente pelo serviço de uso do sistema de distribuição", explica Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel. (Canal Energia - 07.07.2005)

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8 Aneel incentiva implantação de novas tecnologias para inibir furto de energia

A resolução nº 456 da Aneel, que define as condições gerais de fornecimento e a relação entre concessionárias e consumidores, também será modificada para permitir o desenvolvimento de novas tecnologias que inibam o furto de energia elétrica. Segundo Jerson Kelman, a questão tem preocupado bastante a agência, que tem incentivado as concessionárias no desenvolvimento de novos sistemas para reduzir esse índice. Atualmente, a média nacional de perdas (furtos e fraude) é de 5%. No entanto, em alguns locais, esse nível é mais expressivo, como no Rio de Janeiro e no Norte do país, que registram perdas de 20%, em média. "O furto de energia prejudica não somente as distribuidoras, mas também os consumidores que pagam suas contas em dia. Isto porque a perda com este tipo de ação acaba impactando nas tarifas de energia elétrica", afirma o diretor da Aneel. A minuta trará medidas que incentivem a implantação de novas tecnologias, levando em consideração o custo do sistema, o impacto nas tarifas, o tempo de implantação do produto, entre outros. (Canal Energia - 07.07.2005)


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9 BNDES registra queda de 53% nos desembolsos para o setor elétrico no primeiro semestre

O BNDES registrou no primeiro semestre deste ano uma queda de 53% no volume de desembolsos para o setor elétrico, em relação ao mesmo período de 2004. O montante desembolsado no período chegou a R$ 1,568 bilhão, perdendo somente (no segmento de infra-estrutura) para a área de transporte terrestre, que ficou com R$ 2,903 bilhões. O banco desembolsou R$ 6,309 bilhões para o setor de infra-estrutura nos seis primeiros meses do ano. No total, o BNDES desembolsou R$ 20 bilhões no primeiro semestre do ano, montante 10% superior ao mesmo período do no passado. Somente no mês de junho, as liberações somaram R$ 4,9 bilhões, o que representou um aumento de 21% em relação ao mesmo mês de 2004. As aprovações para novos financiamentos chegaram a R$ 22,6 bilhões, desempenho 20% maior do que no mesmo período do ano passado. Já o número de enquadramento passou de R$ 29,3 bilhões, em 2004, para R$ 44,4 bilhões, neste ano. O incremento com cartas-consulta foi de 25%, alcançando R$ 47,6 bilhões no primeiro semestre do ano. (Canal Energia - 07.07.2005)

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10 Ibama: Simplício é a hidrelétrica com licenciamento mais adiantado

O licenciamento prévio da hidrelétrica de Simplício, de 323 MW, localizada na divisa entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, é o que está em uma etapa mais adiantada entre as três usinas com processo em tramitação no Ibama. As outras duas são Ipueiras (TO, 480 MW) e Paulistas (GO/MG, 81 MW). Os três projetos fazem parte da lista de usinas que o MME pretende licitar na primeira quinzena de dezembro. Segundo informou a assessoria de imprensa do Ibama, Simplício encerrou a fase de audiência pública e aguarda apenas parecer técnico do órgão antes da expedição da licença prévia. O parecer sairá após a análise dos estudos e relatórios de impacto ambiental. Já o processo de Ipueiras, de acordo com o Ibama, passou por audiência pública no final de junho, após ter seu EIA/Rima reelaborado por estar em desacordo com o termo de referência. Com relação à usina de Paulistas, a assessoria de imprensa do Ibama informou que o órgão ambiental está fazendo um check-list do EIA/Rima, a fim de ver se o processo está conforme determina o termo de referência. Para esta usina, ainda não há previsão de audiência pública. (Canal Energia - 07.07.2005)

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11 Hidrelétrica Barra Grande começa a encher reservatório

A hidrelétrica Barra Grande, construída no rio Pelotas, entre os municípios de Esmeralda (RS) e Anita Garibaldi (SC), começou a encher o reservatório, após receber licença de operação do Ibama. A inauguração da primeira unidade da usina está prevista para outubro deste ano e as outras duas devem entrar em operação em janeiro e abril de 2006. O investimento total no empreendimento será de cerca de US$ 509 milhões. Barra Grande, com capacidade de 690 MW e uma barragem de 180 metros de altura, é a maior usina hidrelétrica em construção hoje no Brasil. (Gazeta Mercantil - 08.07.2005)

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12 Governo do Paraná sanciona projeto que torna energia elétrica não consumida isenta do ICMS

O governador do Paraná, Roberto Requião, sancionou o projeto de lei nº 06/05 de autoria do deputado Rafael Greca de Macedo (PMDB), que dispõe sobre a não incidência de ICMS de energia elétrica não consumida. Desta forma, as empresas que se utilizam de eletricidade na produção, mediante contrato de demanda de energia, só devem pagar o que realmente consumiram. De acordo com o texto do projeto, as empresas paranaenses são clientes da Copel, de quem compram a energia elétrica consumida em seu estabelecimento. Sendo assim, mensalmente recebem a respectiva fatura de cobrança da Copel, que cobra uma importância relativa ao consumo de energia elétrica e outra relativa à demanda de potência. Ou seja, a potência de energia que é colocada à disposição do consumidor, mas que não é consumida. Segundo o deputado Rafael Greca, é por ser inconstitucional e ilegal a exigência do ICMS sobre a parcela relativa à demanda de potência, que se propõe o projeto de lei. De acordo com o deputado, apesar de o Governo reconhecer a perda da Copel levou-se em consideração a inconstitucionalidade da cobrança. (Elétrica - 08.07.2005)

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13 Curtas

O diretor da Aneel, Jaconias de Aguiar, falará sobre "Marco normativo/institucional para afiançar o funcionamento competitivo do setor elétrico brasileiro" na próxima quinta-feira (14/07) no Fórum Internacional "Competência e Regulação no Setor Elétrico Regional" que se realiza em Lima, capital do Peru. (Aneel - 07.07.2005)

O vice-presidente da organização PJM Interconnection, Craig Glazer, foi recebido na quinta-feira (07/07) pelo diretor-geral, Jerson Kelman em visita técnica à Aneel. A PJM coordena a operação do sistema elétrico na região Nordeste dos Estados Unidos e gerencia um dos maiores mercados de energia do mundo. (Aneel - 07.07.2005)

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Empresas

1 Ampla e Eletrobrás assinam acordo para combater fraudes

A Eletrobrás e a Ampla assinaram um acordo na quarta-feira, 6 de julho, para promover ações para a redução de perdas nos sistemas de distribuição de energia elétrica. A distribuidora vai partilhar com a holding a tecnologia da Rede Ampla, aspectos da construção e outras informações para sua a aplicação. A Eletrobrás implantará o modelo da rede nas distribuidoras que controla nas regiões Norte e Nordeste e que têm perdas acima da média nacional. Em troca a Ampla vai receber o apoio institucional para a condução de ações junto aos órgãos normativos, visando à certificação, regulamentação e aplicação das metodologias e tecnologias. A Ampla dará treinamento aos engenheiros e técnicos da Eletrobrás e liberará a patente da Rede Ampla para utilização. O Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel) participará do acordo desenvolvendo novas tecnologia contra as perdas. (Canal Energia - 07.07.2005)

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2 Cataguazes substitui recebíveis por seguro

Após sete meses de negociação, o sistema Cataguazes-Leopoldina conseguiu concluir a negociação para desvincular os recebíveis de suas distribuidoras da garantia necessária para o financiamento do programa de universalização de energia, Luz para Todos. Um seguro-garantia substituirá os recebíveis das duas distribuidoras do grupo no Sudeste - Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina (CFLCL) e Cenf - no financiamento de R$ 19 milhões destinados à ligação de 7,1 mil propriedades rurais mineiras e fluminenses. (Gazeta Mercantil - 08.07.2005)

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3 Cataguazes-Leopoldina registra receita consolidada de R$ 761,9 mi

A receita operacional bruta consolidada da Cataguazes-Leopoldina atingiu R$ 761,9 milhões nos primeiros cinco meses do ano. O montante representou um aumento de 17,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o boletim de Relações com Investidores do grupo, o destaque desse resultado foi o crescimento de 192% nas receitas provenientes do uso do sistema de transmissão e distribuição por consumidores livres. Essa receita pulou de R$ 10,2 milhões, no mesmo período de 2004, para R$ 29,8 milhões, neste ano. Considerando a demanda dos consumidores livres, o consumo de energia elétrica do grupo nos primeiros cinco meses do ano chegou a 2.718 GWh, um aumento de 7,5% no período. (Canal Energia - 07.07.2005)

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4 Proposta de revisão tarifária para a Celg vai à audiência pública

O processo de revisão tarifária periódica da Celg já está disponível para consulta na página da Aneel na internet no link Audiências/Consultas. O índice preliminar para a correção das tarifas da distribuidora é de 4,02%. Até o próximo dia 28, contribuições por escrito para o processo de revisão da concessionária serão recebidas pelo e-mail ap018_2005@aneel.gov.br. No dia 4 de agosto, haverá uma audiência pública em Goiânia na qual diretores e técnicos da Aneel apresentarão o processo de revisão tarifária da distribuidora. A Agência vai estabelecer os índices definitivos que entrarão em vigor em 12 de setembro. (Aneel - 07.07.2005)

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5 Programa de universalização da Light será fiscalizado este mês

Na próxima segunda-feira (11/07), técnicos da Aneel irão fiscalizar as metas de universalização de energia elétrica e os resultados do programa Luz para Todos nos municípios do Rio de Janeiro atendidos pela Light. Os municípios serão escolhidos por amostragem estatística de acordo com normas do Manual de Fiscalização da Aneel. Além da inspeção nos municípios, serão analisados documentos da concessionária. A fiscalização irá até 22 de julho próximo. O programa de universalização da empresa estabeleceu o atendimento, até dezembro de 2004, da totalidade das unidades consumidoras urbanas e rurais dos 31 municípios do estado do Rio - área de concessão da distribuidora que inclui a capital. Segundo o programa, a partir deste ano novas ligações solicitadas teriam instalação imediata. A Light atende 3,457 milhões de unidades consumidoras. (Aneel - 07.07.2005)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 07-07-2005, o IBOVESPA fechou a 24.449,51 pontos, representando uma baixa de 0,27% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,20 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,13%, fechando a 7.301,74 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 99,8 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,10 ON e R$ 28,01 PNB, alta de 1,01% e 1,89% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 6,9 milhões as ON e R$ 53,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 53% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 08-07-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 29,65 as ações ON, baixa de 1,50% em relação ao dia anterior e R$ 28,40 as ações PNB, alta de 1,39% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 08.07.2005)

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7 Curtas

A Eletrobrás, por meio do Programa de Eficiência Energética em Saneamento Ambiental, realiza nesta sexta-feira, dia 8 de julho, o seminário "Uso racional de energia elétrica e água em saneamento ambiental", no Rio de Janeiro. O evento faz parte de uma parceria com a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental para explicar aos dirigentes do segmento a importância de se desenvolver ações de eficiência energética. (Canal Energia - 07.07.2005)

A Celg começa a colher os resultados do programa de eficiência energética desenvolvido no município de Palmeiras de Goiás entre outubro e novembro passado. A distribuidora substituiu 2.329 pontos de iluminação que receberam lâmpadas a vapor de sódio de alta pressão. O município já conseguiu atingir uma economia de 30% no consumo de energia elétrica gasta na iluminação pública. (Canal Energia - 07.07.2005)

A empresa McEnergia foi autorizada pela Aneel a atuar como agente comercializador de energia elétrica no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. A autorização foi dada por meio da resolução n° 224 da Aneel, publicada na última quarta-feira, dia 6 de julho, no Diário Oficial da União. (Canal Energia - 07.07.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia elétrica no Brasil tem aumento de 6,4% no primeiro semestre

O consumo de energia elétrica no primeiro semestre deste ano teve crescimento médio de 6,41%, bem superior aos 3,5% apurados em igual período de 2004. O desempenho pode ser explicado pelo aumento do uso de eletricidade no setor industrial, cuja atividade se manteve aquecida, apesar dos sinais de acomodação da economia, afirmam analistas. Em São Paulo, o aumento do consumo no segmento industrial (que representa 44,4% do mercado) havia sido de 5,9% até maio, enquanto o residencial (cuja participação é de 25,2%) avançou 4% e o comercial, 4,2%. O consumo dos estabelecimentos comerciais em São Paulo representa 17,8% do mercado. (Diário do Grande ABC - 08.07.2005)

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2 ONS: carga média de energia no Brasil chegou a 45.902 MW médios

Segundo dados do ONS, a carga média de energia no Brasil - o que foi produzido pelas geradoras - ficou em 45.902 MW (MW médios), ante 43.137 MW médios no primeiro semestre de 2004. Com o racionamento de energia em 2001, esse número caiu para cerca de 34 mil MW médios por mês. (Diário do Grande ABC - 08.07.2005)

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3 Desaceleração da economia deve afetar consumo de energia nos próximos meses

Na avaliação de analistas do setor elétrico, porém, a desaceleração da economia - já detectada pelo IBGE no primeiro trimestre - deverá afetar o consumo de eletricidade nos próximos meses. "A expectativa é ter crescimento mensal em torno de 4% na classe industrial", prevê o gerente da Delta Comercializadora de energia, Breno Nogueira. (Diário do Grande ABC - 08.07.2005)

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4 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 81,9% de capacidade armazenada

O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 81,9%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 89,4% e 87,5% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 08.07.2005)

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5 Nível dos reservatórios do Sul está em 91,9%

Os reservatórios da região Sul apresentam 91,9% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 97,2%. (NUCA-IE-UFRJ - 08.07.2005)

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6 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 89,9%

O Nordeste apresenta 89,9% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho opera com 89,6% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 08.07.2005)

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7 Região Norte apresenta 91,9% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 91,9%. A usina de Tucuruí opera com 95,1% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 08.07.2005)

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Economia Brasileira

1 Fiesp: Juro alto inviabiliza retorno de investimento

Para a Fiesp, a taxa de juros básica vigente na economia brasileira (19,75%) "praticamente inviabiliza novos investimentos". Além disso, a entidade considera que a TJLP está em patamar excessivamente elevado (9,75%) e deveria estar em, no máximo, 6% ao ano, o que a tornaria "compatível com o retorno real dos investimentos da indústria sobre o patrimônio líquido", disse o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da entidade, José Ricardo Roriz Coelho. Segundo ele, além da TJLP ser alta, os spreads, do próprio BNDES e dos seus agentes financeiros, também são elevados, fazendo com que um empréstimo, dependendo do cliente, possa chegar a uma taxa de 19,95% ao ano, ou dez pontos percentuais sobre a TJLP, ou ainda o equivalente à atual Selic, a taxa básica da economia. (Valor - 08.07.2005)

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2 Criação de emprego formal arrefece

Depois de terem sido criadas 1.523.276 vagas formais no ano passado, o segundo semestre de 2005 projeta uma diminuição no ritmo das contratações pelo esgotamento do crédito e uma expectativa de diminuição das vendas externas. No caso das exportações, já houve queda de volume em vários setores, embora o saldo comercial continue aumentando em função de preços melhores. No crédito, o nível de endividamento pessoal tende agora a desestimular novos empréstimos. Algumas projeções do Ministério do Trabalho sustentam que, no total, podem ser criados neste ano no máximo 1,4 milhão de empregos com carteira. Entre janeiro e maio, a diminuição já se fez sentir: foram 770,7 mil vagas novas no país, contra 826 mil no período em 2004. (Folha Online - 08.07.2005)

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3 Consultas ao BNDES em junho aumentaram 225%

O presidente do BNDES, Guido Mantega, acredita que a crise política dos últimos meses não afetou a intenção dos investimentos no País. Segundo o executivo, os números do banco estatal de fomento referentes a junho, divulgados ontem, mostram aumento em todos os indicadores, especialmente nas consultas, que são a primeira das quatro etapas de análise até a liberação de recursos. As consultas ao banco atingiram R$ 12,011 bilhões em junho, com aumento de 225% sobre junho de 2004, elevando o montante do semestre para R$ 47,6 bilhões, ante R$ 38 bilhões nos primeiros seis meses de 2004 (mais 25%). Em maio, a procura por crédito do BNDES havia crescido bem menos: 33%. Em janeiro e fevereiro, o indicador havia registrado queda de 56% e 17%, respectivamente. (Jornal do Commercio - 08.07.2005)

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4 Tesouro realiza o maior leilão de títulos da história

O Tesouro Nacional conseguiu fazer este mês dois dos maiores leilões de títulos da sua história. Já foram vendidos nas duas últimas semanas R$ 19,92 bilhões em papéis. Somente no leilão desta semana, realizado terça-feira, o Tesouro vendeu num único dia R$ 10,55 bilhões. A maior parte dos títulos vendidos, de R$ 8,2 bilhões, foi com taxa prefixada, papéis que costumam ser rejeitados pelos investidores em momentos de crise. Os títulos prefixados têm a taxa definida na hora do leilão. Segundo o secretário-adjunto do Tesouro, José Antonio Gragnani, as taxas pagas pelo Tesouro caíram e a demanda dos investidores pelos papéis foi superior ao dobro da oferta. (Jornal do Commercio - 08.07.2005)

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5 IPCA aponta maior deflação em dois anos

Em junho, o IPCA desacelerou e apontou deflação de 0,02%, a menor taxa desde junho de 2003, quando havia mostrado queda de 0,15% nos preços. Tecnicamente houve estabilidade de preços, segundo o IBGE. O recuo da inflação no mês passado ocorreu em razão da redução dos preços dos alimentos e combustíveis. O resultado ficou abaixo das previsões de analistas. Segundo o último Relatório de Mercado, organizado pelo BC, a expectativa era de que o índice apurasse alta de 0,08%. Em maio, o IPCA havia registrado variação positiva de 0,49%. No acumulado do ano, o IPCA registra alta de 3,16%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 7,27%. (Folha Online - 08.07.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

É relativamente tranqüilo o ambiente no mercado financeiro brasileiro, que dedica a manhã a uma recuperação técnica. Às 12h04m, o dólar à vista recuava 0,67% e era negociado por R$ 2,359 na compra e R$ 2,361 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,75%, a R$ 2,3750 para compra e a R$ 2,3770 para venda, perto da mínima do dia, de R$ 2,3760. (O Globo Online e Valor Online - 08.07.2005)

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Internacional

1 Cúpula Presidencial Andina não vai discutir construção de anel energético sul-americano

O projeto do anel energético que vem sendo estudado pelos países do Mercosul, mais Chile e Peru não está na pauta da Cúpula Presidencial Andina, que será realizada no dia 18 de julho, em Lima, informou a representante brasileira nas conversações, Maria das Graças Silva Foster, secretária de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia. Ela esclareceu que o tema não será tratado na cúpula andina porque os países do Mercosul não pertencem à Comunidade Andina. (Gazeta Mercantil - 08.07.2005)

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2 Peru reivindica participação de Bolívia em projeto de anel energético

Reunião de ministros de Energia de Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Bolívia e Peru, realizada no início da semana, analisou a possibilidade do gás natural peruano ser exportado regularmente para o Cone Sul. O plano do anel energético sul-americano prevê que parte do gás das jazidas de Camisea seja usada para abastecer Brasil, Chile, Argentina, e Uruguai através de um novo gasoduto. No entanto, as autoridades peruanas pediram que a Bolívia também se una ao projeto. A agência estatal Andina informou que o MME pediu que a empresa argentina Pluspetrol apresente um relatório sobre o nível de reservas de gás natural em Camisea. O Governo peruano adiantou que a exportação de gás para o Mercosul está condicionada à descoberta de novas reservas, pois o país já tem um acordo para vender sua produção atual ao México. (Gazeta Mercantil - 08.07.2005)

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3 Calor forte na China eleva o risco de blecautes

As temperaturas elevadas por toda a China - fez 39 graus em Pequim e Xangai nas últimas duas semanas, a maior temperatura em 70 anos - elevaram o consumo de energia a níveis próximos dos limites de oferta, e o governo já fala em apagões nos grandes centros urbanos e industriais do Norte e Nordeste do país. De fato, cidades e províncias como Pequim, Tianjin, Hebei, Shandong, Shanxi e Mongólia Interior já sofreram pequenos apagões desde abril. Apesar dos pesados investimentos feitos pelas estatais de energia em novas usinas geradoras, a demanda de energia na costa Leste da China estará entre 25 gigawatts e 30 gigawatts abaixo da oferta nos meses de verão, segundo o governo de Pequim. E esta situação deve permanecer assim até que os novos empreendimentos comecem a entrar em operação, em 2007. (O Globo - 08.07.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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