l IFE:
nº 1.610 - 07 de julho de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Silas Rondeau deixa Eletrobrás para MME O atual
presidente da Eletrobrás Silas Rondeau é o novo ministro de Minas e Energia,
segundo informou o porta-voz da Presidência, André Singer. Ele assume
o lugar do interino Maurício Tolmasquim, que estava no cargo interinamente
desde a saída da ministra Dilma Rousseff para a Casa Civil. Rondeau foi
indicado pelo PMDB. Silas Rondeau assumiu a presidência da Eletrobrás
em maio de 2004, no lugar do físico Luiz Pinguelli Rosa. Antes, ele presidiu
a Eletronorte, de janeiro de 2003 a maio de 2004. Foi ainda presidente
da Boa Vista Energia e da Manaus Energia. Rondeau é professor licenciado
da Universidade Federal do Maranhão (UFMG). A posse de Rondeau no cargo
ocorrerá na sexta-feira no Palácio do Planalto, de acordo com o porta-voz.
(Elétrica - 06.07.20005) 2 Aloísio Vasconcelos deve presidir Eletrobrás O ex-deputado
Aloísio Vasconcelos (PMDB-MG) deverá ser o novo presidente da Eletrobrás
com a indicação do atual presidente, Silas Rondeau, para o MME. Ligado
ao ex-presidente Itamar Franco, Vasconcelos hoje é diretor de Projetos
Especiais e Desenvolvimento Tecnológico da estatal. Engenheiro formado
pela Universidade Federal de Minas Gerais, ele atuou na diretoria de Distribuição
e Comercialização da Cemig, entre outras funções. (Elétrica - 06.07.20005)
3 MME aprova proposta para reduzir seguro-apagão em 41% O MME aprovou
a proposta da Câmara Brasileira de Energia Emergencial para redução do
valor do Encargo de Capacidade Emergencial, o chamado seguro-apagão. A
CBEE encaminhará à Aneel pedido para diminuir em 41% o encargo, que custa
hoje R$ 0,60 por 100 kWh. Para o uso da energia emergencial, a CBEE assinou
contratos com 48 usinas, com capacidade instalada de 1.829 MW. Segundo
informação do ministério, 25 contratos já foram encerrados no ano passado,
vencendo os 23 restantes em dezembro deste ano, quando termina a cobrança
do encargo. O objetivo, segundo o MME, é evitar sobras de caixa da CBEE.
(Canal Energia - 06.07.2005) 4
Relator muda pontos do projeto de lei das agências reguladoras 5 BNDES pretende estender programa de capitalização até dezembro O BNDES
pretende estender até dezembro o prazo do programa de capitalização de
distribuidoras de energia, que venceu no último dia 30. Será a última
cartada do banco para que o programa decole. (Relatório Reservado - 06.07.2005)
6 Câmara aprova projeto para instalação da hidrelétrica de Belo Monte O Plenário
aprovou o Projeto de Decreto Legislativo 1785/05, do deputado Fernando
Ferro (PT-PE), que autoriza o Poder Executivo a implantar a usina hidrelétrica
de Belo Monte, em trecho do rio Xingu, no Pará. O objetivo é atender às
demandas por energia elétrica na região. Antes de a usina ser implantada,
haverá estudos técnicos da Eletrobrás e estudos ambientais. Agora, a matéria
seguirá para o Senado. (Elétrica - 06.07.20005)
Empresas 1 Endesa estuda compra de distribuidoras A criação
de uma holding e o IPO na Bovespa são apenas as partes mais visíveis da
reestruturação da Endesa no Brasil. A empresa ainda pretende investir
R$ 1 bilhão na compra de distribuidoras de energia no Nordeste e no Centro-Oeste.
Os recursos se somarão aos R$ 2,5 bilhões que serão aportados nas subsidiárias
Ampla e Coelce e na construção de novas usinas hidrelétricas e linhas
de transmissão. A Endesa mira nas paraibanas Saelpa e Celb e na sergipana
Energipe, as três controladas pelo Grupo Cataguazes. Também é candidata
à aquisição da Celtins, de Tocantins, de propriedade do Grupo Rede. Em
todos os casos, os espanhóis estariam dispostos a manter os atuais controladores,
leia-se a família Botelho (Cataguazes) e o empresário Jorge Queiroz (Rede),
como acionistas minoritários das distribuidoras. (Relatório Reservado
- 07.07.2005) 2 Recursos para as aquisições da Endesa virão da abertura de capital A Endesa elegeu o Brasil como o seu principal foco fora da Europa. Além dos recursos liberados pela matriz, o combustível para as aquisições virá justamente da abertura de capital em Bolsa. Se levar a Saelpa, a Celb, a Energipe e a Celtins, a Endesa vai inflar significativamente sua posição no mercado brasileiro. O volume de ativos saltará de US$ 1,8 bilhão para aproximadamente US$ 2,5 bilhões. Além da Ampla e da Coelce, a nova holding da Endesa vai aglutinar a Cien, empresa de transmissão que interliga Brasil e Argentina, e as geradoras Cachoeira Dourada e Endesa Fortaleza. A reestruturação societária e a expansão mostram que a Endesa tem enxergado o Brasil com novos olhos. Desde o período de racionamento, o grupo investiu apenas o trivial por estas bandas. Na maior parte desse período, conviveu com prejuízos. Somente no ano passado é que a Ampla voltou a operar no azul. (Relatório Reservado - 07.07.2005) 3 Light espera fazer parte do Novo Mercado A Light
poderá ser a décima terceira empresa a fazer parte do Novo Mercado, o
nível mais alto de governança corporativa da Bovespa, cuja listagem cresce
dia a dia. Em fato relevante enviado ontem à Bovespa, a empresa anunciou
que está convocando para o próximo dia 20 uma Assembléia Geral Extraordinaria
(AGE) para deliberar sobre o assunto e ainda para ratificar sua quarta
emissão de debêntures conversíveis em ações, aprovada em AGE do dia três
de junho. Uma das principais exigências do Novo Mercado é a de que a empresa
tenha apenas ações ordinárias. (Elétrica - 06.07.20005) 4
Celesc indenizará perda no apagão No pregão
do dia 06-07-2005, o IBOVESPA fechou a 24.516,86 pontos, representando
uma baixa de 0,64% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,28 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 2,59%, fechando a 7.311,32 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 122,5 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 29,80 ON e R$ 27,49 PNB, baixa de 1,00% e 2,59% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 8,3 milhões as ON e R$ 48,7 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 40% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 07-07-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,85 as ações ON, baixa de 3,19%
em relação ao dia anterior e R$ 27,00 as ações PNB, baixa de 1,78% em
relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 07.07.2005) A Aneel divulga, no próximo dia 19, os resultados da versão 2004 da pesquisa que apura o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor. O índice reflete a avaliação que o usuário faz dos serviços prestados pelas 64 distribuidoras de energia elétrica do país. (Elétrica - 06.07.20005) A Cemig lançou a Campanha de Segurança de Terceiros 2005, abordando três situações de risco: atividades na construção civil, ligações clandestinas e retirada de objetos presos à rede elétrica. De acordo com a empresa, as três situações são responsáveis pela maioria dos acidentes ocorridos com a rede elétrica. (Elétrica - 06.07.20005) A Ampla disponibilizará a partir de agosto o serviço Ampla Visão, que consiste na adaptação da conta de luz para os portadores de deficiências visuais. A distribuidora contabilizou 5.872 clientes cegos que poderão ter as principais informações em braile. Os portadores de outras deficiências visuais terão uma conta com letras maiores para facilitar a sua leitura. (Canal Energia - 06.07.2005)
Leilões 1 Abrate: leilão de linhas de transmissão terá forte concorrência As empresas
transmissoras estão na expectativa de bons negócios no leilão de linhas
de transmissão, previsto para acontecer na primeira quinzena de outubro.
Na avaliação da Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão
de Energia Elétrica (Abrate), a licitação manterá a forte concorrência
dos últimos anos entre os investidores estrangeiros e nacionais se as
regras para o leilão forem mantidas. A Aneel prevê para o final deste
mês ou início de agosto o lançamento do edital do leilão de LTs. No edital,
os possíveis competidores terão acesso, por exemplo, à receita permitida
de cada empreendimento que será levado à licitação. "Somente com esse
dado poderemos calcular se haverá margem ou não para deságios nos projetos",
explica César de Barros Pinto, diretor Executivo da Abrate. Em relação
aos empreendimentos previstos para o leilão, o executivo destaca o conjunto
de linhas Norte/Sul III. O conjunto é formado por três trechos de LTs
mais a expansão da interligação Norte/Sul III. São mais de três mil quilômetros
de extensão a serem licitados, ligando os estados do Pará, Tocantis, Goiás
e Minas Gerais e o Distrito Federal. (Canal Energia - 06.07.2005) 2 Eletrosul prepara estudos sobre os lotes de interesse no leilão de LTs A Eletrosul, já começou os estudos sobre os lotes de interesse no leilão de linhas de transmissão. A estatal colocou na mira as linhas Campos Novos/Pólo (SC/RS) e Barra Grande/Lages/Rio do Sul (SC), além das subestações Lages e Rio do Sul. Juntas, as duas linhas somam 468 quilômetros de extensão. Segundo Milton Mendes, presidente da Eletrosul, a empresa já começou os estudos de engenharia e formas de participação no leilão. Como a lei limita, em 49%, a participação de estatais federais neste tipo de negócio, a companhia buscará parceria com a iniciativa privada. A chamada pública para selecionar os possíveis parceiros será feita logo após a divulgação do edital do leilão. "Os dois lotes são importantes para nós, em especial a Campos Novos/Pólo, pois estamos construindo a subestação de Pólo", comenta Mendes. (Canal Energia - 06.07.2005) 3 Alusa pretende concorrer a todos os lotes do leilão de LTs Para o leilão
de linhas de transmissão, em outubro, a Alusa pretende concorrer a todos
os lotes. A empresa participou de todas as licitações e ganhou nove concessões.
A participação na licitação, segundo ele, será a mesma adotada até o momento:
parcerias com empresas locais, podendo ser estatais ou privadas. "Buscar
parcerias, principalmente com empresas locais, é uma boa opção, já que
podemos aproveitar o know-how da operadora na região", sugere José Lázaro
Rodrigues, diretor de Desenvolvimento da Alusa. Das nove concessões conquistadas
pela companhia, cinco já estão em operação e foram construídas em parceria
com a Schahin. As outras quatro estão em construção e possuem parceiros
como Cemig, Furnas e Chesf.. (Canal Energia - 06.07.2005) 4 Comerc anuncia habilitados para segunda etapa de megaleilão A Comerc
divulgou na terça-feira, 5 de julho, a relação das geradoras que foram
habilitadas para a segunda etapa do seu terceiro megaleilão de energia.
Segundo a empresa, foram habilitadas a Cesp, Copel Geração, CPFL Brasil,
Furnas e Tractebel. A segunda fase da concorrência, que prevê a compra
de até 119 MW, será na próxima quinta-feira, 7, às 10 horas, com o objetivo
de fornecer energia para a Amsted Maxion e Equipamentos Ferroviários,
Dixie Toga, Embraco, Multibrás, Petroflex, Vega do Sul e Weg Indústria.
O prazo mínimo de contratação, de acordo com a Comerc, será de seis anos,
podendo estender-se até oito anos, com final previsto para 31 de dezembro
de 2013.(Canal Energia - 06.07.2005) 5 Delta Energia pretende negociar 300 MW médios em leilões de curto prazo A Delta
Energia pretende realizar mais dez leilões de compra de energia elétrica
para curto e médio prazos este ano. A expectativa é que, no período, estes
leilões movimentem em torno de 300 MW médios entre contratos de curto
e médio prazos. Nos primeiros seis meses do ano, a comercializadora promoveu
dez negócios deste tipo, com volume negociado de 300 MW médios. Segundo
Ricardo Lisboa, superintendente da Delta Energia, a meta da empresa é
realizar dois leilões deste tipo por mês para contratação de energia elétrica
no curto e médio prazos. Para contratos de longo prazo, a preferência
é a negociação bilateral. "Os leilões são mais eficazes para contratos
de curto prazo, pois atendem geralmente ajustes de demanda no final do
mês", explica. (Canal Energia - 06.07.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 82% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 82% de volume armazenado em seus reservatórios.
As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 87% e 97,7% de capacidade,
respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 07.07.2005) 2 Nível dos reservatórios do Sul está em 92,2% O submercado Sul opera com capacidade de 92,2% em seus reservatórios. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 93,5% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 07.07.2005) 3 Nordeste opera com capacidade de 90,2% em seus reservatórios O índice
de armazenamento do submercado Nordeste está em 90,2%. A hidrelétrica
de Sobradinho apresenta 89,9% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 07.07.2005)
4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 92,1% O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 92,1%. A hidrelétrica de
Tucuruí opera com capacidade de 95,3%. (NUCA-IE-UFRJ - 07.07.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Abegás: medidas devem ser tomadas para abreviar a construção do Gasene Segundo avaliação feita pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), o provável adiamento do início das operações do Gasoduto Sudeste-Nordeste, admitido pela Petrobras, é um retrocesso. No entender da Abegás, "devem ser tomadas medidas no sentido de abreviar não somente a construção de gasodutos como o Gasene, mas também, antecipar a produção dos campos de gás já descobertos e dos investimentos necessários à redução da queima de gás em "flares", para que não se prejudique o crescimento do setor nem se exponha a indústria a riscos de desabastecimento de energia. (Gazeta Mercantil - 07.07.2005) 2 El Paso e da Petrobras negociam venda da Termelétrica de Araucária A presença
da El Paso e da Petrobras na Termelétrica de Araucária está perto do fim.
A companhia norte-americana e a estatal negociam a venda de seus 60% para
a Copel, que é acionista da geradora. (Relatório Reservado - 06.07.2005)
Grandes Consumidores 1 Conselho administrativo da CVRD aprova desenvolvimento do projeto de níquel da mina de Vermelho A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) comunicou ao mercado que seu conselho administrativo
aprovou o investimento no desenvolvimento do projeto de níquel da mina
de Vermelho, em Carajás, no Estado do Pará, que tem capacidade de produção
estimada de 46 mil toneladas por ano de níquel metálico e 2,8 mil toneladas
anuais de cobalto metálico, pelos próximos 40 anos. O investimento estimado
é de até US$ 1,2 bilhão, com entrada em operação no quarto trimestre de
2008. O projeto envolve a construção de uma usina de lixiviação sulfúrica
sobre pressão (HPAL) do minério de níquel laterítico. A Vale do Rio Doce
(CVRD) vai exportar quase toda a produção prevista para o projeto. Com
a entrada em operação do projeto da mina de Vermelho, a Companhia Vale
do Rio Doce espera contabilizar receita de US$ 360 milhões nos doze primeiros
meses de operação da mina somente com a exploração do níquel e outros
US$ 36 milhões e outros US$ 36 milhões de cobalto. (Gazeta Mercantil -
07.07.2005) 2 MP conclui parecer sugerindo que Cade adote limites para a CVRD O Ministério
Público Federal concluiu parecer, assinado pelo procurador José Elaeres
Marques Teixeira, em que recomenda ao Cade a adoção de três medidas contra
a Companhia Vale do Rio Doce. O MP sugeriu a alteração da cláusula que
dá preferência à Vale para a compra do excedente de minério de ferro retirado
da Casa de Pedra, limitando a sua validade apenas para a comercialização
para o mercado externo. Além disso, o MP pede a venda de ações que a Vale
tem na MRS Logística, até que atinja o limite de 20% do capital votante
desta empresa e a criação de uma subsidiária para controlar a Estrada
de Ferro Vitória-Minas. O relator do caso Vale no Cade, conselheiro Ricardo
Cueva, explicou que, com a divulgação do parecer do MP, acabou a fase
de instrução do processo no órgão antitruste e, a partir de agora, está
pronto para o julgamento. (Valor - 07.07.2005) 3 Diretor da CVRD considera parecer do MP coerente O diretor-executivo
da CVRD, José Carlos Martins, considerou o parecer do MP como uma versão
"amenizada" do parecer da Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério
da Justiça, que foi além desses três medidas - sugeriu a venda de mineradoras
e pediu o fim total do direito de preferência. "O MP suavizou o parecer
em relação à SDE na medida que limitou as vendas provenientes do direito
de preferência apenas para o mercado externo, e eliminou para o mercado
interno", disse Martins. Para ele, houve coerência do MP neste ponto,
pois o Cade não tem competência para avaliar efeitos dos negócios no exterior.
Quanto aos outros dois pontos - a criação de uma subsidiária para administrar
a Vitória-Minas e a venda de participações da companhia na MRS -, a Vale
continua insatisfeita. Martins ressaltou que já existe um entendimento
com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pelo qual é realizado
o monitoramento das atividades da EFVM. (Valor - 07.07.2005) 4 CSN: manter direito de preferência no exterior fere a livre concorrência A recomendação
do Ministério Público ao Cade, para que a cláusula de preferência da Vale
sobre o excedente de minério de ferro da mina Casa de Pedra seja suspensa
no mercado interno e mantida nas exportações, na visão da CSN limita o
direito de concorrência. Para o advogado Tércio Sampaio Ferraz Jr., do
escritório Magalhães, Ferraz e Nery, que dá assessoria jurídica à empresa
na área de direito econômico, a competição no setor não está restrita
a vendas locais. "Por que a CSN não pode concorrer livremente lá fora
com a Vale; isso fere o espírito constitucional, proibindo a livre iniciativa",
observou Ferraz Jr. A expectativa é que a decisão final do Cade corrija
essa recomendação e elimine integralmente o direito de preferência. (Valor
- 07.07.2005) 5 Veracel supera metas inicias de produção em fábrica de produção de celulose A Veracel
anunciou que superou suas metas iniciais um mês depois de iniciar a produção
de celulose em etapa experimental. A empresa tinha previsto produzir 38,8
mil toneladas em sua primeira fase. A empresa fabricou 51 mil toneladas
nos primeiros 30 dias, dos quais 85% da celulose foi classificada pela
empresa como de primeira qualidade. A fábrica da Veracel, uma joint-venture
dividida entre a brasileira Aracruz e a sueco-finlandesa Stora Enso, tem
capacidade de produzir 900 mil toneladas de celulose branqueada de eucalipto.
A previsão é que a produção chegue a 360 mil toneladas neste ano. "A produção
já alcançou níveis superiores às previsões mais otimistas", afirmou o
presidente da divisão América Latina da Stora Enso, Nils Grafström, em
comunicado. Cada uma das sócias tem direito à metade da produção. Pelo
acordo de acionistas da Veracel, a celulose vendida pela Aracruz destina-se
ao mercado, especialmente externo. (Valor - 07.07.2005) 6 Fitch rebaixa rating de emissão de debêntures da Suzano Papel e Celulose A Suzano
Papel e Celulose teve ontem o rating de sua emissão de debêntures rebaixado
pela agência de classificação de risco Fitch. A nota baixou de 'A+' para
'AA'. Segundo a agência, o rebaixamento se deve ao aumento da dívida líquida
da empresa por conta do pagamento da Ripasa, comprada em conjunto com
a Votorantim Celulose e Papel (VCP). O desembolso foi de US$ 275 milhões.
"Esta dívida adicional coincide com os altos patamares de investimentos
esperados para o período de 2005 a 2007, destinados a aumentar a capacidade
nominal de produção anual da Suzano", afirmou a Fitch. (Valor - 07.07.2005)
7 Braskem conclui reestruturação e alonga prazo da dívida A Braskem
acaba de concluir uma etapa de operações financeiras no mercado internacional
e doméstico. Elas trouxeram para a empresa US$ 539 milhões. Além disso,
a empresa cumpriu a meta de alongar o prazo médio de sua dívida, que passou
de 3,2 anos para 11 anos. A Braskem afirma que assegurou os investimentos
já previstos até 2010. O vice-presidente da empresa, Paul Altit, diz que
a Braskem tem em caixa US$ 1 bilhão para investir em aumento da produção
e em novos projetos, inclusive no exterior. (Gazeta Mercantil -07.07.2005
e Investnews - 06.07.2005) 8 Klabin investe R4 30 mi na ampliação de fábrica em Pernambuco A Klabin
concluiu as obras de modernização e ampliação da capacidade de produção
da sua unidade de embalagens de papelão ondulado localizada em Goiana,
no estado de Pernambuco. A empresa investiu R$ 30 milhões para aumentar
em 30% a produção da unidade, que alcançou 5 mil toneladas mensais de
caixas de papelão ondulado. O investimento em Goiana engloba também a
construção de um novo depósito de bobinas, a instalação de uma nova onduladeira
e a aquisição de novos tipos de impressoras. (Gazeta Mercantil-07.07.2005)
Economia Brasileira 1 Palocci disse que déficit zero não é para já O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse hoje que a proposta do deputado federal Delfim Netto (PP-SP) não se resume ao déficit zero, mas também à limitação dos gastos públicos para os próximos seis anos, buscando reflexos nos investimentos. "O debate não é buscar déficit nominal zero, mas um esforço fiscal de longo prazo que pode vir a produzir um déficit zero ao longo de seis a dez anos", afirmou. Ele disse que não há necessidade de o País buscar o déficit nominal zero porque, mantido o atual patamar de superávit primário, de 4,25% do PIB, durante dez anos, as despesas e as receitas do governo ficarão equilibradas no fim desse período, incluindo as despesas com juros (O Estado de São Paulo - 07.07.2005) 2 IBGE: Produção industrial sobe pelo terceiro mês seguido A produção industrial brasileira registrou alta de 1,3% em maio, segundo dados divulgados pelo IBGE. Trata-se do terceiro mês seguido de alta. Em abril, havia crescido 0,1% (número revisado) e, em março, 1,4%. Na comparação com maio de 2004, o saldo continua positivo, com alta de 5,5%. No acumulado deste ano, a expansão é de 4,7%.No longo prazo, no entanto, o IBGE já identifica uma ligeira desaceleração da indústria. A alta acumulada no período de 12 meses passou de 7,5% em abril para 7,2% em maio. No ano, o desempenho da produção industrial tem se mantido positivo em razão do crescimento das exportações e dos bens de consumo duráveis --como automóveis e eletrodomésticos-- sustentados pelo crédito. Em maio, os bens de consumo duráveis tiveram a maior taxa de crescimento (3,7%). Também tiveram expansão bens de capital (máquinas e equipamento), com alta de 3,4%; os bens intermediários (insumos), com 0,8%; e bens de consumo semiduráveis e não-duráveis (roupas e alimentos), com 0,6%. (Folha Online - 07.07.2005) 3
Brasil trocará título da dívida externa 4 IGP-DI tem deflação de 0,45% em junho O IGP-DI
teve deflação de 0,45% em junho, segundo informou a FGV. Em maio, o indicador
registrou taxa negativa de 0,25%. A FGV informou ainda os resultados dos
três indicadores que compõem o IGP-DI de junho. O IPA-DI, que representa
60% do total do IGP-DI, teve queda de 0,78% ante taxa negativa de 0,98%
em maio. Por sua vez, o IPC-DI, que tem participação de 30% no IGP-DI,
registrou deflação de 0,05%, ante alta de 0,79% em maio. Já o INCC-DI,
que representa 10% do IGP-DI, teve aumento de 0,76% ante elevação de 2,09%
em maio. O IGP-DI acumula altas de 1,53% no ano até junho e de 6,50% em
12 meses até junho. O período de coleta do indicador de junho foi do dia
1º a 30 do mês passado. (O Estado de São Paulo - 07.07.2005) O dólar
à vista mostra forte resistência ao patamar superior a R$ 2,40, no qual
não fecha desde 16 de junho. Às 12h01m, a moeda a moeda recuava 0,16%
e era negociada por R$ 2,389 na compra e R$ 2,391 na venda. Na abertura
dos negócios, ainda sob o primeiro impacto do atentado em Londres, a cotação
de venda chegou a R$ 2,414, com alta de 0,79%. Ontem, o dólar comercial
terminou com alta de 0,75%, a R$ 2,3930 para compra e R$ 2,3950 para venda,
após marcar R$ 2,34 na cotação máxima e R$ 2,3740 no menor preço. (O Globo
Online e Valor Online - 07.07.2005)
Internacional 1 Endesa anuncia investimentos de 3,4 bi de euros para 2005 A Endesa
anunciou investimentos de 3,429 bilhões de euros para o ano de 2005 dentro
do Plano Estratégico 2005-2009, que prevê aplicação de 14,6 bilhões de
euros no período. Os recursos destinados para este ano são 7% superiores
ao do ano passado. Do pacote anunciado nesta quarta-feira, 6 de julho,
o Brasil ficou com 142 milhões de euros. A América Latina receberá 534
milhões de euros, correspondente a 15,5% do total, sendo 237 milhões para
geração e transmissão e 263 milhões para distribuição. A Endesa informou
que dentro do Plano Estratégico a região terá 2,5 bilhões de euros. (Canal
Energia - 06.07.2005) 2 Mercosul tenta reduzir consumo de energia Uma iniciativa
que busca desenvolver padrões e selos de eficiência energética para os
eletrodomésticos fabricados pelos países do Mercosul (Brasil, Argentina,
Paraguai e Uruguai) e pelo Chile pretende reduzir em cerca de 5% o consumo
de energia na região. A queda viria associada a uma diminuição das emissões
de dióxido de carbono (CO2) por usinas termoelétricas que usam carvão,
óleo combustível ou gás natural. A idéia é que os governos dos cinco países
implantem medidas que levem as empresas a fabricarem aparelhos que consumam
menos energia. (Elétrica - 06.07.20005) 3 AIE: emissão de CO2 deve aumentarão em 60% até 2030 caso medidas urgentes não sejam adotadas Segundo o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Claude Mandil, se nada for feito as emissões de dióxido de carbono (CO2) aumentarão em 60% até 2030, em conseqüência do aumento da população, do consumo energético per capita e dos combustíveis fósseis. "Nada pode ser conseguido apenas dentro do G-8 ou dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O desafio da mudança climática deve ser enfrentado mundialmente", afirmou Mandil, em artigo divulgado pela AIE. "A maior parte do aumento das emissões nos próximos 25 anos acontecerá nos países em desenvolvimento. No entanto, 1,4 bilhão de pessoas continuarão sem acesso a eletricidade em 2030", disse Mandil, afirmou que a economia de petróleo pode ajudar a aliviar as pressões nos mercados ao frear a demanda e ajudar a diminuir o preço da matéria-prima em até 15%. O diretor-executivo da AIE disse que no longo prazo existe um "acordo geral" e que serão necessários avanços tecnológicos em setores como a energia renovável eficiente, a nuclear, o transporte e o uso de energia. (Gazeta Mercantil - 07.07.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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