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IFE: nº 1.607 - 04 de julho de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel e STJ tentam reduzir número de decisões judiciais contrárias à regulamentação do SE
2 Kelman: desafio é mostrar aos magistrados a complexidade da regulação
3 Aneel submete à audiência pública proposta de aperfeiçoamento das regras de comercialização de energia
4 Ibama concede licença para instalação de hidrelétrica de São Salvador
5 Pesquisador aponta impacto mínimo nas tarifas com compra de energia eólica

Empresas
1 BNDES libera R$ 231 mi à Coelba
2 Reajuste da Eletropaulo será de 2,12%, diz Aneel
3 Aneel fixa reajuste médio de 15,06% para Tocantins
4 Acionistas aprovam processo de desverticalização da Energias do Brasil
5 Acionistas minoritários da Tractebel podem converter ações
6 AES Sul negocia com prefeituras e briga na Justiça para recuperar créditos
7 Presidente de Furnas rebate denúncias
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 82,4 % de capacidade armazenada
2 Nível dos reservatórios do Sul está em 92,9%
3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 90,8%

4 Região Norte apresenta 92,8% de volume armazenado

5 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Petrobras avalia não levar o projeto do Gasene adiante
2 Petrobras e Gas Natural analisam operações na CEG e na Gaspart
3 Petrobras negocia a venda de 20% da Termelétrica Fafen
4 Maria das Graças Foster: Brasil terá de importar 8 milhões de metros cúbicos de gás
5 MME quer viabilizar lei do gás antes da realização da 7a rodada de licitações da ANP
6 Victer: aumento do imposto na Bolívia cria oportunidade para o gás no Brasil
7 Dilma revê posição sobre construção de Angra 3

Grandes Consumidores
1 Petroquímicas investem na expansão

Economia Brasileira
1 Mercado prevê inflação de 5,94% em 2005
2 Mercado prevê crescimento de 3% este ano

3 Superávit da balança comercial supera US$ 20 bilhões neste ano
4 Inflação na cidade do Rio de Janeiro abranda e fica em 0,02% em junho
5 FGV apura deflação de 0,23% em junho no IPC de São Paulo
6 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel e STJ tentam reduzir número de decisões judiciais contrárias à regulamentação do SE

A Aneel e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) se uniram para tentar reduzir o número de decisões judiciais contrárias à regulamentação do setor elétrico. A cooperação surgiu num encontro realizado entre o presidente do STJ, ministro Edson Vidigal, e o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, e se dará com a incorporação de técnicos da agência nas visitas que representantes do STJ fazem a juízes, desembargadores e advogados de diversos estados do País. Este programa de visitas é uma iniciativa do presidente do STJ para se aproximar dos judiciários estaduais. Um ou dois técnicos da Aneel acompanharão a comitiva do STJ a partir de agosto, quando se encerram as férias forenses. A idéia de Kelman e Vidigal é esclarecer as regras do setor elétrico. A meta do STJ é visitar todas as capitais do País até outubro, encerrando o programa em São Paulo. Outros órgãos federais também foram incentivados a integrar a comitiva. O Banco Central manda um técnico desde o início do programa. (Gazeta Mercantil - 04.07.05)

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2 Kelman: desafio é mostrar aos magistrados a complexidade da regulação

Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, o desafio dos técnicos da agência é mostrar aos magistrados a complexidade da regulação econômica do segmento. "A mensagem que queremos transmitir é que a segurança regulatória influencia na percepção de risco dos investidores e nos preços das tarifas", disse Kelman. "Temos problemas típicos com decisões sobre inadimplência - apesar da regulação permitir a interrupção da conexão se tiver um aviso prévio - e revisões de tarifas", comentou. O diretor da Aneel ressaltou que mesmo com a boa intenção de proteger os clientes de desligamentos ou de pagarem mais, cada vez que decisões desse tipo são feitas, parte dos consumidores que pagam suas contas fica tentada a "se bandear para o contingente de malandros". O sistema se inviabiliza se a minoria sustentar a maioria, complementou. (Gazeta Mercantil - 04.07.05)

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3 Aneel submete à audiência pública proposta de aperfeiçoamento das regras de comercialização de energia

A Aneel disponibilizou em sua página na internet (www.aneel.gov.br), até o dia 08 de julho, a proposta de aperfeiçoamento das Regras de Comercialização de Energia Elétrica, para audiência pública documental. O arquivo refere-se aos módulos relacionados à aplicação de penalidades e ao cálculo das garantias financeiras a serem depositadas pelos agentes participantes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.A nota técnica e as propostas de adequação dos dois módulos estão disponíveis no site a Aneel, no item Audiências/Consultas. As contribuições deverão ser enviadas para o e-mail ap017_2005@aneel.gov.br. (Canal Energia - 01.07.05)

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4 Ibama concede licença para instalação de hidrelétrica de São Salvador

O Ibama concedeu nesta sexta-feira, 1° de julho, a licença de instalação para a hidrelétrica de São Salvador. A usina, com capacidade instalada de 241 MW, será construída pela Companhia Energética São Salvador, SPE 100% controlada pela Tractebel Energia, entre os municípios de São Salvador e Paranã, no rio Tocantins (TO). O Ibama também liberou a construção de uma linha de transmissão, em 230 kV, com 75 km que ligará a subestação de São Salvador, em Tocantins, à SE de Cana Brava, em Goiás. O investimento no projeto está estimado em R$ 600 milhões. (Canal Energia - 01.07.05)

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5 Pesquisador aponta impacto mínimo nas tarifas com compra de energia eólica

Segundo avaliação de Jens Peter Molly, presidente da Dewi, instituto alemão voltado para pesquisa eólica do mundo, o impacto nas tarifas de energia elétrica no Brasil com a compra de energia eólica será mínima, podendo ficar abaixo de 1%. Segundo ele, o índice é menor do que o impacto nas tarifas de energia elétrica na Alemanha, o campeão no desenvolvimento da energia eólica no mundo, que gira em torno de 1% a 2%. De acordo com Molly, dos 1.378 MW selecionados e habilitados pelo Proinfa, a estimativa é que apenas 200 MW serão implantados até dezembro de 2006. Isto porque a indústria precisa de maior segurança de mercado no futuro. Mesmo com as dificuldades, Molly acredita no futuro da geração eólica no Brasil. O especialista conta que o país possui grandes áreas em que podem ser construídos parques eólicos, como nas regiões Nordeste e Sudeste. (Canal Energia - 01.07.05)

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Empresas

1 BNDES libera R$ 231 mi à Coelba

A diretoria do BNDES aprovou financiamento de R$ 231 milhões para a Coelba. Os recursos, que correspondem e 61% do investimento total, serão destinados ao programa de expansão e modernização do sistema de transmissão e de distribuição de energia. O projeto prevê a expansão e o reforço dos sistemas elétricos de subtransmissão e de distribuição; a implantação de um programa de gerenciamento de redes; o desenvolvimento de padrões de instalações e de normas técnicas, além da aquisição de equipamentos para o Programa de P&D. Os recursos se destinam ainda a investimentos em automações de subestações, instalação de centros de controle e à renovação do parque de informática. (Elétrica - 01.07.05)

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2 Reajuste da Eletropaulo será de 2,12%, diz Aneel

A Aneel divulgou, o reajuste definitivo das tarifas da Eletropaulo, de 2,12%, em média. Esse porcentual é inferior ao índice preliminar de 2,25% divulgado ontem porque não considerava a correção do IGP-M no mês de junho, que foi de -0,44%. Com isso também houve mudança nos reajustes por categoria de consumo. As tarifas das residências terão redução de 7,80%, sem considerar o PIS/Cofins (+4,28%). Na prática, a queda das contas de luz será de cerca de 2% para essa classe. Para os consumidores em alta tensão, como as indústrias, o reajuste varia de -0,93% a +10,87%. O reajuste entra em vigor na segunda-feira. (Elétrica - 01.07.05)

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3 Aneel fixa reajuste médio de 15,06% para Tocantins

A Aneel autorizou o reajuste das tarifas da distribuidora Celtins. O índice médio de reajuste é de 15,06%. As novas tarifas passam a vigorar a partir da segunda-feira, dia 4 de julho, para as 304,1 mil unidades consumidoras atendidas pela concessionária, em 139 municípios de Tocantins. Os consumidores residenciais, atendidos em baixa tensão, terão reajuste de 11,56%. Já os grandes consumidores, como as indústrias, terão reajustes entre 23,98% e 24,96%. A Aneel lembra que os índices de reajuste não incluem a cobrança de PIS e Cofins, que passaram a ser discriminados nas contas das distribuidoras de energia, como já ocorria com o ICMS. (Elétrica - 01.07.05)

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4 Acionistas aprovam processo de desverticalização da Energias do Brasil

Acionistas das empresas controladas pelo grupo Energias do Brasil aprovaram na quinta-feira, 30 de junho, o processo de desverticalização das atividades de geração, transmissão e distribuição. A aprovação contou com a anuência dos acionistas e sócios das empresas Escelsa, Enersul, Castelo Energética, Energest, Magistra Participações, Ochola Participações e Enercorp, além da própria Energias do Brasil. Os efeitos da aprovação da reestruturação da holding e das controladas começarão a valer a partir do próximo dia 31 de julho. Será necessária ainda a aprovação por parte do BNDES, que é credora das companhias envolvidas. (Canal Energia - 01.07.05)

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5 Acionistas minoritários da Tractebel podem converter ações

Os acionistas minoritários da Tractebel Energia detentores de papéis preferenciais do tipo B terão até o dia 29 de julho para aderir ao processo de conversão para ações ordinárias, pelo preço de R$ 11 por ação. Caso não haja interesse na troca, os acionistas terão direito a vender os papéis para a Tractebel pelo valor patrimonial de 31 de dezembro de 2004 - R$ 4,27. O objetivo com a troca é aumentar a liquidez da negociação das ações na Bovespa. (Canal Energia - 04.07.05)

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6 AES Sul negocia com prefeituras e briga na Justiça para recuperar créditos

A AES Sul conseguiu no mês de junho que o STJ autorizasse o corte no fornecimento de energia em dois municípios de sua área de concessão. As prefeituras de Cacequi e Taquari têm juntas débitos de R$ 1,46 milhão com a distribuidora. Estas dívidas se juntam às de outras 28 prefeituras gaúchas que totalizam R$ 202 milhões, em valores atualizados, sendo que 10 cidades concentram 80% dos débitos. A empresa fornece energia para 118 municípios gaúchos. (Canal Energia - 01.07.05)

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7 Presidente de Furnas rebate denúncias

O presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues, saiu em defesa da estatal e rebateu as críticas de desvio de dinheiro do Programa Luz para Todos. Também disse que foram os próprios diretores afastados quem pediram licença, seguido do seu aval, e não uma ordem do presidente Lula. Em nota, Rodrigues conta que, na conversa que teve com os diretores de Furnas, eles negaram qualquer tipo de envolvimento com o suposto caso. "O diretor Dimas Fabiano Toledo negou, com veemência, que tenha abordado com terceiros assuntos relativos à utilização de recursos da empresa; o diretor José Roberto Cesaroni Cury informou que não tratou dessa questão com quaisquer deputados; o diretor Rodrigo Botelho Campos afirmou que nunca encaminhou qualquer doação ao PT de Minas Gerais" afirmou Rodriguez na nota divulgada. (Elétrica e Canal Energia - 01.07.05)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-07-2005, o IBOVESPA fechou a 25.311,44 pontos, representando uma alta de 1,04% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 718 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,07%, fechando a 7.873,25 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 48,4 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 32,60 ON e R$ 29,90 PNB, baixa de 0,88% e 1,29% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 2,7 milhões as ON e R$ 12,7 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 24% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 04-07-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,00 as ações ON, baixa de 1,84% em relação ao dia anterior e R$ 29,80 as ações PNB, baixa de 0,33% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 04.07.2005)

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9 Curtas

A CEEE confirmou que pedirá a prorrogação do prazo para a desverticalização das atividades de distribuição, geração e transmissão à Aneel. A decisão foi selada em uma reunião realizada na quinta-feira, 30 de junho, entre o presidente da empresa, Antonio Carlos Brites Jaques, e o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto. (Canal Energia - 01.07.05)

O projeto Sistema de Planejamento Integrado do Sistema Elétrico (Spin), da área de pesquisa e desenvolvimento da RGE, desenvolvido pela Universidade de São Paulo, permitirá aprimorar a qualidade do fornecimento de energia. O resultado será uma diminuição dos índices de DEC e FEC da distribuidora, que, em 2004, eram de 23,9 e 15, respectivamente. (Canal Energia - 01.07.05)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 82,4 % de capacidade armazenada

O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 82,4%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 89,1% e 88,8% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 04.07.2005)

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2 Nível dos reservatórios do Sul está em 92,9%

Os reservatórios da região Sul apresentam 92,9% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 96,1%. (NUCA-IE-UFRJ - 04.07.2005)

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3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 90,8%

O Nordeste apresenta 90,8% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho opera com 90,8% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 04.07.2005)

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4 Região Norte apresenta 92,8% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 92,8%. A usina de Tucuruí opera com 96% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 04.07.2005)

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5 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 02/07/2005 a 08/07/2005.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                            27,18  pesada                     26,82  pesada                     18,33  pesada                    27,18
 média                              26,34  média                       26,34  média                       18,33  média                      26,34
 leve                                 26,15  leve                          26,15  leve                          18,33  leve                         26,15
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras avalia não levar o projeto do Gasene adiante

A Petrobras avalia não levar adiante a sua parceria com a chinesa Sinopec International Petroleum na construção do gasoduto Norte-Sul (Gasene), que escoará o gás natural nacional das bacias de Campos e Santos para o Nordeste. A estatal pensa em refazer a licitação internacional para o projeto, por conta de divergências com seus parceiros quanto aos valores da obra. O orçamento inicial do Gasene - obra de 1.290 quilômetros de extensão - foi estimado em US$ 1,1 bilhão em meados de 2004. No início deste ano passou para US$ 1,5 bilhão e chegou a US$ 2,294 bilhão em sua última proposta, semana passada. A justificativa para o orçamento dobrar de valor é o aumento do preço do aço, que nos últimos dois anos subiu em mais de 100%. Os tubos de aço representam cerca de um terço do custo total das obras do gasoduto. (Valor - 04.07.05)

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2 Petrobras e Gas Natural analisam operações na CEG e na Gaspart

A Petrobras e a espanhola Gas Natural se debruçam sobre o tabuleiro do qual sairão a fusão entre CEG e CEG Rio e a compra dos ativos da Gaspart, leia-se a antiga Enron. Faltam poucos detalhes para a Gas Natural acertar a compra da participação da argentina Pluspetrol na CEG (2,25%) e na CEG Rio (3%). Os espanhóis negociam também a aquisição dos 35% da CEG pertencentes à BNDESPar. Com as duas operações, o grupo passará a ter 90% da CEG e 75% da CEG Rio, abrindo espaço para a consolidação das duas distribuidoras fluminenses em uma nova empresa. Dona de 37,5% da CEG Rio, a Petrobras já deu o sinal verde para a fusão. A Gas Natural teria 80% do bloco de controle da nova holding. A estatal, por sua vez, herdaria 15%. O restante das ações ficaria com o Banco Clássico e a Previ, atuais sócias da CEG. Porém, esta configuração não deverá se manter por muito tempo. A Gaspetro vai assegurar uma opção de compra de mais 15% da nova distribuidora de gás do Rio de Janeiro. Mais do que uma mera opção de compra, o aumento da presença da Gaspetro na futura holding fluminense permitirá à Gas Natural beliscar uma fatia da Gaspart, um dos mais valiosos ativos disponíveis no mercado. Em troca da opção na "Nova CEG", a Petrobras fará um acordo com os espanhóis com vistas à aquisição das ações da Enron em sete distribuidoras estaduais de gás - Compagás (Paraná), Bahiagás, Sergás (Sergipe), Algás (Alagoas), Copergás (Pernambuco), PBGás (Paraíba) e SCGás (Santa Catarina). A Gaspetro está muito perto de fechar a compra da Gaspart. (Relatório Reservado - 04.07.2005)

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3 Petrobras negocia a venda de 20% da Termelétrica Fafen

A Petrobras negocia a venda de 20% da Termelétrica Fafen, na Bahia, para a Petros. A estatal é a controladora da usina desde o fim do ano passado, quando comprou a participação de 80% pertencente à Energias do Brasil, leia-se EDP. (Relatório Reservado - 04.07.2005)

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4 Maria das Graças Foster: Brasil terá de importar 8 milhões de metros cúbicos de gás

A secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Maria das Graças Foster, disse que, entre outras alternativas para atender a crescente demanda de gás no país, trabalha com a possibilidade de aumentar a importação de gás da Bolívia, apostando na estabilização do cenário econômico daquele país. Para atender ao país, inclusive a despachos térmicos, Maria das Graças calcula que o Brasil terá que trazer cerca de 8 milhões de metros cúbicos adicionais, até que os campos que serão ofertados na sétima rodada de licitações estejam em fase de produção - o que está previsto para 2012. "A capacidade de transporte do gasoduto Brasil-Bolívia, hoje, é de 30 milhões de metros cúbicos, mas para atender à demanda nacional, para despachar todas as térmicas, nós precisamos de no mínimo, 4 milhões de metros cúbicos. Conforto, só trazendo 8 milhões de metros cúbicos", comentou. (Canal Energia - 01.07.05)

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5 MME quer viabilizar lei do gás antes da realização da 7a rodada de licitações da ANP

A secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Maria das Graças Foster, disse que o MME está trabalhando em paralelo para viabilizar a lei do gás antes da sétima rodada de licitações. Segundo ela, o MME e a ANP estão trabalhando em um modelo que seja integrado ao já em vigor no setor elétrico. Segundo a secretária, essa integração está sendo debatida com o ONS e CCEE. A proposta é criar um regime de comercialização nos moldes das interligações elétricas. "Já que o conceito é de atender todas as térmicas de forma interruptível, é necessário instituir um supervisor do sistema", observou. A regulação seria aperfeiçoada, a fim de garantir a estabilidade reivindicada pelos agentes. Para tal, seria criada uma Câmara de Comercialização do Gás, semelhante à CCEE, e a ANP seria fortalecida como ente regulador. (Canal Energia - 01.07.05)

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6 Victer: aumento do imposto na Bolívia cria oportunidade para o gás no Brasil

O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer, considera que a decisão da Bolívia de aumentar o imposto sobre a produção de gás natural deve ser vista como uma oportunidade para o Brasil. O país importa 24 milhões de metros cúbicos de gás por dia da Bolívia, metade do que consome. A nova lei de hidrocarbonetos em vigor naquele país aumentou os taxas para 50% (32% de impostos mais 18% de royalties). Para o secretário, isso pode favorecer o aumento da produção de gás no país, que têm suas maiores reservas concentradas no estado do Rio. "A crise na Bolívia vai fazer com que esses projetos sejam acelerados e nós tenhamos uma maior produção de gás no Brasil, e conseqüentemente no Rio de Janeiro, tornando o país mais independente da Bolívia", disse o secretário. "Com os novos campos gigantes, o Brasil terá uma produção de gás em três anos totalmente independente das importações da Bolívia". (Gazeta Mercantil - 04.07.05)

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7 Dilma revê posição sobre construção de Angra 3

A ministra Dilma Rousseff, antes contrária à construção de Angra 3, está revendo sua posição. A razão é um estudo recém-concluído pela Casa Civil. Com alterações no prazo de financiamento do BNDES, no custo de capital e no início da plena operação comercial, o valor da tarifa de energia cai de R$ 180,00 para R$ 140,00 o MW/h. (Relatório Reservado - 04.07.2005)

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Grandes Consumidores

1 Petroquímicas investem na expansão

Com o caixa fortalecido pela boa fase dos preços internacionais, a petroquímica brasileira já começou a pôr em prática um vigoroso processo de expansão e se prepara para uma nova onda de consolidação e integração de ativos. A lógica é simples. As empresas precisam de escala de produção e musculatura financeira para vencer a disputa pelo crescente mercado interno e, ainda, participar do jogo internacional. Para ajudar, o setor se aproxima do limite de capacidade, o que facilita as decisões por novos investimentos. Elas já estão sendo tomadas. Em apenas três dias seguidos, no fim de junho, a Braskem anunciou projeto de nova planta de US$ 240 milhões com a Petrobrás, a Suzano adquiriu gorda fatia de um sócio estrangeiro numa controlada e criou uma companhia operacional para o setor e o pólo gasoquímico foi inaugurado no Rio de Janeiro. Estes são só os primeiros passos do grupo de companhias do setor. Citando algumas: Unipar, Ipiranga Petroquímica, Petroquisa, da Petrobrás, e as múltis Solvay e Dow Química. (O Estado de São Paulo - 04.07.05)

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Economia Brasileira

1 Mercado prevê inflação de 5,94% em 2005

Pela sétima semana consecutiva, o mercado reduziu as estimativas para o IPCA em 2005. Segundo pesquisa semanal realizada pelo BC junto a cerca de 100 instituições financeiras, a inflação oficial deve fechar o ano em 5,94%, contra 6,05% da pesquisa anterior. Para 2006, a mediana das expectativas indica que a inflação será de 5%, sem alteração em relação a 59 pesquisas anteriores. De acordo com o Relatório de Mercado, a inflação acumulada nos próximos 12 meses deve chegar a 4,85%, reuo em relação à semana anterior, quando a previsão era de 4,96%. Para junho, a mediana das expectativas é de que o IPCA feche em 0,08%, queda em relação à pesquisa anterior, que previa inflação de 0,17% no mês passado. (O Globo Online - 04.07.2005)

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2 Mercado prevê crescimento de 3% este ano

O mercado manteve a expectativa de crescimento da economia em 3% em 2005. Já a previsão para o crescimento da produção industrial é de 4,10%, pouco acima do registrado no levantamento anterior --4,07%. Os analistas prevêem também que o Copom irá manter a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 19,75% na reunião de julho. Até o final do ano, o mercado espera que a taxa irá cair para 18%. Para o ano que vem, o previsão é de uma taxa Selic de 16,5%. Ainda de acordo com o boletim Focus, o mercado reviu para baixo a expectativa da cotação do dólar para este mês, de R$ 2,45 para R$ 2,40. Para o final do ano, os analistas esperam um dólar cotado a R$ 2,60, ante R$ 2,65 na semana anterior. (Folha Online - 04.07.2005)

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3 Superávit da balança comercial supera US$ 20 bi neste ano

O saldo da balança comercial já supera os US$ 20 bilhões neste ano, com um crescimento de mais de 30% sobre o mesmo período de 2004. No acumulado do ano até o dia 1º de julho, o superávit comercial é de US$ 20,051 bilhões, 31,2% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 15,275 bilhões). Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento. O desempenho da balança é a diferença entre as exportações de US$ 54,327 bilhões e as importações de US$ 34,276 bilhões, que tiveram crescimento de 23,5% e 19,3%, respectivamente. Para este ano, o mercado financeiro prevê um superávit comercial de US$ 35,45 bilhões, contra US$ 33,696 bilhões do ano passado - recorde histórico. (Folha Online - 04.07.2005)

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4 Inflação na cidade do Rio de Janeiro abranda e fica em 0,02% em junho

O IPC da cidade do Rio de Janeiro cresceu 0,02% no mês passado, abaixo do incremento de 0,75% visto em maio. Nos 12 meses até junho, o indicador teve alta de 6,69%, salientou a FGV. No ano, o avanço acumulado chega a 3,6%. A principal contribuição para o decréscimo mensal veio do item Alimentação, que caiu 1,23% em junho depois de subir 0,89% um mês antes. "A taxa de variação registrada em junho foi a menor deste setembro de 2004, quando o recuo médio dos preços deste grupo foi de 1,34%", salientou a FGV. Em compensação, Vestuário apresentou a elevação mais expressiva em junho, de 1,38%. Transportes avançaram 0,52% e o item Educação, Leitura e Recreação teve ganho de 0,51%. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais teve incremento de 0,36%, inferior ao 1,05% do quinto mês, Habitação viu acréscimo de 0,32% e Despesas Diversas aumentaram 0,31%. (Valor - 04.07.2005)

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5 FGV apura deflação de 0,23% em junho no IPC de São Paulo

O IPC na cidade de São Paulo registrou deflação de 0,23% em junho. Com isso, verificou-se um recuo de 0,96 ponto percentual em comparação à marca de um mês antes, revelou a FGV. Nos últimos 12 meses, o indicador apresentou alta de 6,27%. No ano, a variação positiva acumulada alcança 3,40%, conforme documento na página eletrônica da entidade. (Valor - 04.07.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos reduz o volume de negócios no mercado financeiro brasileiro neste início de semana. Às 12h17m, o dólar à vista subia 0,84%, cotado a R$ 2,375 na compra e R$ 2,377 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com avanço de 0,98%, transacionado a R$ 2,3550 para compra e a R$ 2,3570 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 04.07.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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