l IFE:
nº 1.606 - 01 de julho de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel: contratos de consumidores livres ligados em tensão inferior a 69 kV estão sem efeito A Aneel
tornou sem efeito os contratos firmados por consumidores que migraram
para o mercado livre com tensão abaixo de 69 kV durante a vigência do
decreto 5.163/04, entre março e outubro de 2004. Ficou estabelecido que
nenhuma das partes envolvidas nos contratos com consumidores nestas condições
poderá pleitear penalidades ou compensações no momento da repactuação
das transações firmadas durante o período. De acordo com o relatório da
Aneel, o decreto 5.163/2004 abriu margem para a interpretação de que estava
reduzindo a tensão ao definir que o consumidor livre é aquele que "atendido
em qualquer tensão, não tenha exercido a opção de compra de energia elétrica,
a despeito de cumprir as condições previstas nos arts. 15 e 16 da Lei
n o 9.074, de 1995". A questão põe fim ao processo de mediação na agência
entre a Filtros Mann, que migrara para a condição de consumidor livre,
e o governo federal. (Canal Energia - 30.06.2005) 2 Brasil pode ajudar a buscar a energia limpa O Brasil
poderá envolver-se com o projeto do Reator Experimental Termonuclear Internacional(Iter),
que vai ser montado no Sul da França, por decisão do seus patrocinadores
- Estados Unidos, União Européia, Rússia, Japão, Coréia e China -, e terá
como meta mostrar que a fusão nuclear é capaz de fornecer eletricidade
de forma limpa e com poucos resíduos radioativos. A participação brasileira
seria graças à reserva de nióbio, localizada em Minas Gerais - a maior
do mundo, correspondente a cerca de dois terços do total existente no
planeta. O metal, um poderoso condutor, será usado para construir molas
gigantes e gerar um campo magnético para conduzir o processo de fusão
nuclear dentro do reator. (Elétrica - 30.06.2005) 3 Especialistas da área de energia renovável pedem regulamentação da segunda fase do Proinfa Especialistas
na área de energia renovável, que participaram da 1ª Conferência e Exposição
Internacional de Energias Renováveis, aprovaram documento no qual pedem
ao MME a regulamentação da segunda fase do Proinfa. A Carta de Porto Alegre
foi produzida no encerramento o evento, nesta quinta-feira, 30 de junho.
(Canal Energia - 30.06.2005) 4
Construção do parque eólico de Osório (RS) deve ter início no mês de julho
5 Cooperativas terão hidrelétrica em SC Oito cooperativas
de Santa Catarina estão investindo R$ 40 milhões na construção da Central
Hidrelétrica Flor do Sertão, localizada no rio das Antas, oeste do estado.
O empreendimento vai gerar 16,5 MW, potência capaz de abastecer 40 mil
residências. A previsão dos construtores é de que a obra esteja terminada
dentro de dois anos. (Elétrica - 30.06.2005) 6 AC: Luz para Todos facilita a vida no campo Comprar
uma televisão é a prioridade número um na lista de consumo das milhares
de famílias que vêm sendo beneficiadas pelo programa Luz para Todos, segundo
pesquisa realizada pela gerência de Estudos e Pesquisas Aplicadas à Gestão
da Secretaria Estadual de Planejamento. Depois da televisão, comprada
por 49,2% das famílias rurais ao receberem energia elétrica em suas casas,
vem a geladeira, com 46,2%, seguida pelo liquidificador, com 37,7%. A
renda familiar melhorou segundo afirmaram 37% dos entrevistados e 98%
delas considerou que suas propriedades se valorizaram graças ao benefício.
Na opinião de 52% delas melhorou o acesso às linhas de crédito e 36% delas
considera que a produção agropecuária melhorou significativamente depois
que a energia elétrica chegou no campo. (Elétrica - 30.06.2005) O MME disponibilizou R$ 470 mil para a aquisição e implantação de painéis solares nas 63 escolas existentes na terra indígena Raposa Serra do Sol, mas os recursos não podem ser repassados à Companhia Energética de Roraima (CER), executora do programa Luz para Todos no estado. Essa verba faz parte dos R$ 23,89 milhões destinados pelo programa ao interior do estado em 2004 e 2005, mas a verba não pode ser aplicada porque a CER está inadimplente com a União. (Elétrica - 30.06.2005) A Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) poderão contar, dentro de cinco meses, com dois Centros Tecnológicos Universitários de Energias Renováveis. Com investimento de R$ 2 milhões, eles serão os primeiros deste tipo no Brasil. (Jornal do Commércio-01.07.05) Representantes do governo federal e do estado de Roraima devem discutir nesta sexta-feira (01/07) uma solução para permitir a aplicação dos recursos destinados ao programa Luz para Todos no interior do estado. Os R$ 23,89 milhões disponíveis ainda não foram aplicados porque a Companhia Energética de Roraima (CER) está inadimplente com a União. A verba deveria financiar o envio de energia elétrica a 4.005 famílias rurais em 2004 e 2005. (Elétrica - 30.06.2005)
Empresas 1 AES retoma negociações com o BNDES para pagamento de dívida O grupo
americano AES, sócio da Cemig, retomou as negociações com o BNDES para
o pagamento de dívida equivalente a US$ 750 milhões. O diretor de Crédito
do BNDES, Roberto Timotheo da Costa, disse ontem que a AES deve entregar
proposta para a renegociação em 30 dias. Uma das alternativas, segundo
Timotheo, é o BNDES tornar-se sócio da Cemig por curto período, para melhorar
a administração da distribuidora. O BNDES aceitaria parte das ações do
grupo americano como pagamento de parcela da dívida contraída para comprar
33% da Cemig, por meio da Southern Electric Brasil (SEB), consórcio por
meio do qual a AES detém participação na distribuidora. (Jornal do Commércio-01.07.05)
2 Eletropaulo fará um reajuste médio de 2,25% nas tarifas A Aneel aprovou reajuste médio anual preliminar de tarifas de 2,25% para a AES Eletropaulo, controlada pelo grupo norte-americano AES. O reajuste entra em vigor na segunda-feira, dia 4. O índice final será divulgado hoje, quando a agência já terá aplicado o IGP-M fechado de junho. O superintendente de regulação econômica da Aneel, Cesar Gonçalves, estima que o reajuste final ficará "próximo de 2%". A Eletropaulo havia solicitado reajuste de 23,21%. Para a classe de consumidores residenciais, o reajuste será negativo em 7,68%, também em caráter preliminar. Para grandes consumidores, o índice varia de 0,85% negativo a 10,96% positivos. (Gazeta Mercantil - 01.07.2005) 3 Eletropaulo: reajuste preliminar foi influenciado pela inversão dos pesos dos custos das parcelas A e B A inversão
do peso dos custos das parcelas A e B no cálculo de reajuste das tarifas
de energia foi um dos principais fatores para o reajuste preliminar médio
de 2,25% aprovado pela Aneel para a Eletropaulo nesta quinta-feira, 30
de junho. A Eletropaulo classificou como importante a inversão desses
custos na composição do reajuste, evidenciando que os custos não administrados
pelas concessionárias são hoje o principal item que pressionam as tarifas
do setor. O presidente da Eletropaulo, Eduardo Bernini, mostrou que a
parcela A, item que inclui impostos, compra de energia, teve um impacto
de 1,54% no cálculo de reajuste tarifário deste ano, enquanto que no ano
passado, essa parcela teve impacto de 16,92%. Já a parcela B, que compõe
a remuneração dos investimentos feita pela empresa, segundo ele, ficou
em 3,49%% neste ano, contra 1,70% em 2004. Bernini ressaltou que a exclusão
do PIS/Cofins na composição do reajuste tarifário impactou na diferença
do pleito da distribuidora e os 2,25% aprovados. (Canal Energia - 30.06.2005)
4
Eletropaulo: reajuste concedido pela Aneel não terá impacto negativo nas
receitas 5 Eletropaulo: exclusão do programa de capitalização do BNDES não traz impactos A vice-presidente
Financeira e de Relações com Investidores da Eletropaulo, Andréa Ruschmann,
disse nesta quinta-feira, 30 de junho, que ficar de fora do programa de
capitalização do BNDES, que permitiria recursos de R$ 771 milhões, não
trará impactos para a distribuidora. Em paralelo a adesão ao programa
de capitalização, segundo ela, a companhia sempre buscou operações no
mercado para dar continuidade ao processo de reestruturação financeira.
"Estamos conseguindo atender os nossos objetivos, mesmo sem os recursos
do BNDES", comentou a executiva. (Canal Energia - 30.06.2005) 6 Eletropaulo conclui emissão de títulos no mercado externo A Eletropaulo
concluiu nesta semana a emissão de R$ 474,06 milhões em títulos no mercado
externo denominados em reais. Os papéis terão prazo de vencimento de cinco
anos e pagamentos semestrais de juros de 19,125% ao ano. O objetivo é
melhorar o perfil da dívida, passando de dois anos para 2,4 anos. Outra
operação que está em curso é a emissão de debêntures no mercado local.
A proposta, arquivada na CVM, é de uma emissão de até R$ 1,5 bilhão em
debêntures. (Canal Energia - 30.06.2005) 7 Governo afasta diretores de Furnas e pede inquérito à PF Diante das
denúncias de um esquema de desvio de dinheiro em Furnas, o governo afastou
ontem três diretores da estatal de energia e determinou à Polícia Federal
que abra inquérito para apurar as irregularidades descritas pelo deputado
Roberto Jefferson (RJ), presidente licenciado do PTB. Durante as investigações,
ficarão afastados da empresa os diretores Dimas Toledo (Engenharia), Rodrigo
Botelho Campos (Gestão Corporativa) e José Roberto Cury (Finanças). (Valor
- 01.07.05) 8 Endesa Brasil deve investir no leilão de energia nova O grupo espanhol Endesa, que prepara a criação de uma holding reunindo todos os seus ativos no Brasil, está avaliando novos investimentos em geração hidrelétrica no país. A Endesa tem interesse em participar do leilão de energia nova, previsto para o fim do ano. Já está certo que o veículo de investimento será a holding, a Endesa Brasil, mas o montante a ser desembolsado dependerá da atratividade dos projetos. A indicação foi confirmada ontem pelo conselho de administração da multinacional espanhola. Reunidos pela primeira vez no país, os 14 conselheiros do grupo Endesa ratificaram a decisão de que o Brasil é um país crucial para o desenvolvimento do grupo na América Latina. (Valor - 01.07.05) 9 Endesa vai investir R$ 500 mi no segmento de distribuição no Brasil em 2005 Para o mercado brasileiro, onde tem ativos de geração, transmissão e distribuição, a Endesa projeta investimentos de cerca de R$ 500 milhões por ano ao longo dos próximos cinco anos, ou seja, um total de R$ 2,5 bilhões. Esses recursos serão aplicados na universalização dos serviços da Coelce e na aplicação de novas tecnologias e serviços contra o furto de energia na Ampla. As duas distribuidoras são controladas pela Endesa. O dinheiro não contempla, no entanto, futuros investimentos em geração hidrelétrica. Por enquanto, segundo Marcelo Llévenes, principal executivo da Endesa no Brasil, a holding não pensa em fazer novos investimentos em ativos no setor de distribuição de energia elétrica no país. E negou que haja interesse em uma eventual negociação com a EDF para compra da Light. (Valor - 01.07.05) 10 Criação da Endesa Brasil deve estar formalizada junto à Aneel até o fim de julho Marcelo
Llévenes, principal executivo da Endesa no Brasil, afirmou que a empresa
já encaminhou o pedido de criação da holding à Aneel. "Acreditamos que
não haverá problemas (na autorização da Aneel) porque a operação não afeta
as concessões das empresas controladas e não significa mudança de controle,
mas sim uma reorganização societária", afirmou Llévenes. Ele previu que
a holding possa ser constituída até o fim deste mês e que o lançamento
das ações dessa empresa guarda-chuva na Bovespa ocorra até o fim de 2005.
Ao encerrar o processo, a Endesa poderá ficar com 70% da holding, com
os outros 30% nas mãos de minoritários e do mercado, disse Llévenes. (Valor
- 01.07.05) 11 Eletrobrás complica o futuro da CEEE Com quase um terço de participação na CEEE, a Eletrobrás pode tornar inviável a separação das atividades da estatal gaúcha determinada por lei federal. Para tentar avançar nas negociações, o presidente da CEEE, Antônio Carlos Brites Jaques, anunciou ontem que pedirá a prorrogação do prazo para adaptação às novas regras do setor elétrico, que terminaria em 15 de setembro. A lei prevê a possibilidade de adiamento por mais 18 meses. Desde o final do ano passado, porém, o fato de manter as três áreas unidas impede a CEEE de participar de leilões nas áreas de geração e de transmissão de energia elétrica. (Zero Hora - 01.07.2005) 12 Cataguazes-Leopoldina assina contrato para programa de universalização de energia A Cataguazes-Leopoldina
assinou ontem contrato com a Eletrobrás para investimentos de R$ 25,7
milhões em programa de universalização do acesso a energia elétrica. O
montante deve beneficiar 7.500 propriedades rurais e permitir a criação
de 400 postos de trabalho até 2006. A intenção da companhia é atingir
100% da Zona Rural, a exemplo do que já acontece com o perímetro urbano
de sua área de atuação, que inclui 65 cidades da Zona da Mata. Além dos
postos de trabalho que serão criados, 250 funcionários da Cataguazes,
entre técnicos e administrativos, se dedicarão à execução do programa.
Serão aproximadamente 18 meses de obras, consumindo cerca de R$ 1,4 milhão
ao mês. (Tribuna de Minas - 01.07.2005) 13 Copel sai do sucateamento e se orienta para o lucro A Copel
está revisando os projetos em que participa e que estão fora de seu foco
de atuação ou de interesse como parte de sua reestruturação, informou
o presidente da empresa, Rubens Ghilardi. "A empresa vai sair de negócios
em que é minoritária e só dá lucro para seus sócios", disse. A revisão
da posição da empresa nos empreendimentos e a renegociação de contratos
de compra de energia são os responsáveis pela recuperação financeira da
companhia, na avaliação do governador Roberto Requião (PMDB). Segundo
ele, a empresa passava por um processo de "sucateamento". (Elétrica -
30.06.2005) 14 Eletrosul vai investir R$ 1,704 mi em projeto de P&D para o ciclo 2003/2004 A Aneel
autorizou a Eletrosul a investir R$ 1,704 milhão no programa de pesquisa
e desenvolvimento para o ciclo 2003/2004. As metas físicas do programa
para o ciclo 2003/2004 têm prazo de conclusão de 31 de julho de 2006.
(Canal Energia - 30.06.2005) 15 CEB vai investir R$ 1,230 mi em projetos de P&D para o ciclo 2004/2005 A CEB aplicará
recursos de R$ 1,230 milhão em projetos de pesquisa e desenvolvimento
para o ciclo 2004/2005. A autorização foi dada pela Aneel, publicado nesta
quinta-feira (30/06) no Diário Oficial da União. A Aneel estabeleceu que
as metas físicas do programa serão cumpridas até 31 de julho de 2006,
exceto o projeto iniciado no ciclo 2002/2003, que tem data de conclusão
de 31 de outubro do próximo ano. (Canal Energia - 30.06.2005) 16 Aneel autoriza reajuste tarifário de 25,46% para a Celtins A Aneel autorizou reajuste médio preliminar de 15,46% para as tarifas da Celtins, que entrará em vigor na segunda-feira, 4 de julho. Segundo a Aneel, a previsão é que o reajuste definitivo seja divulgado nesta sexta-feira, 1º de julho, após a divulgação do IGP-M de junho pela Fundação Getúlio Vargas. Com relação ao reajuste anual, o percentual de 15,46% da Celtins divide-se em 10,62% relativos ao reposicionamento tarifário e 4,84% referentes aos componentes financeiros externos ao reajuste anual (parcela B). (Canal Energia - 30.06.2005) No pregão
do dia 30-06-2005, o IBOVESPA fechou a 25.051,21 pontos, representando
uma baixa de 0,30% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
954,4 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização
de 1,43%, fechando a 7.878,97 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 92,7 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 32,89 ON e R$ 30,29 PNB, baixa de 0,63% e 0,69% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 6,5 milhões as ON e R$ 18,9 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 20% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 01-07-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,00 as ações ON, alta de 0,33%
em relação ao dia anterior e R$ 30,13 as ações PNB, baixa de 0,53% em
relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 01.07.2005) A Aneel colocará em audiência pública, em julho, as propostas de revisão tarifária de duas distribuidoras do Nordeste. A Aneel estabeleceu para a Saelpa um índice preliminar de 14,18% e para a Ceal, de 8%, com audiências marcadas para os dias 27 e 28 de julho respectivamente. (Canal Energia - 30.06.2005) A Eletrobrás e a Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina assinam nesta quinta-feira, 30 de junho, o contrato para a execução das obras do Programa Luz para Todos na Zona da Mata. Serão investidos R$ 18 milhões em 64 municípios da Zona da Mata mineira durante um ano. A expectativa é atender 24 mil habitantes. (Canal Energia - 30.06.2005) A CPFL Energia está implantando uma nova tecnologia que permitirá a análise do mercado de energia elétrica e o aumento da produtividade. Além disso, a solução, denominada de Projeto Total, também garantirá a confiabilidade das informações. A tecnologia Projeto Total ganhou esse nome por agrupar e totalizar todos os dados em um software sofisticado, substituindo ferramentas como Excel ou Access. (Canal Energia - 30.06.2005) A Celesc
vai investir cerca de R$ 3 milhões na implementação do Escola+Clara, que
vai conscientizar os estudantes sobre o uso racional e seguro da energia
elétrica. O convênio para a realização do projeto foi assinado esta semana
com a Secretaria da Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina.
(Canal Energia - 30.06.2005) )
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Cesp e Eletropaulo lideram em geração e distribuição de energia em São Paulo Com 9% da
capacidade instalada de geração de energia de todo o Brasil e cerca de
51% de toda a capacidade disponível no estado de São Paulo, a Cesp lidera
o ranking das geradoras do estado, tendo como base os dados de maio de
2005 da Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento.Com uma
capacidade de gerar 7.455,3 MW de energia, a estatal supera a segunda
colocada em quase três vezes. A companhia AES Tietê é a segunda maior
do estado, com 2.651,4 MW, ou 18,3% da capacidade total do estado, seguida
pela Duke Energy, com 2.306,1 MW (15,9%). Depois vem a EMAE, a quarta
maior, com capacidade de geração de 1.796,6 MW de energia, ou 12,4% do
total disponível em São Paulo. Já entre as distribuidoras do estado, o
destaque fica para a Eletropaulo, companhia que atende à região metropolitana
de São Paulo. No primeiro trimestre deste ano, a empresa distribuiu 7.946
GWh de energia aos seus consumidores (32% do total), enquanto que a CPFL
Energia, forneceu 4.581 GWh (18% do total) no mesmo período. (Elétrica
- 30.06.2005) 2 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 82,6% de capacidade armazenada O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 82,6%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 88,7% e 89,9% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 01.07.2005) 3 Nível dos reservatórios do Sul está em 93% Os reservatórios
da região Sul apresentam 93% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago
registra capacidade de 93,8%. (NUCA-IE-UFRJ - 01.07.2005) 4 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 91,3% O Nordeste
apresenta 91,3% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina
de Sobradinho opera com 91,6% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 01.07.2005) 5 Região Norte apresenta 93,1% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do Norte está em 93,1%. A usina de Tucuruí opera com
96,2% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 01.07.2005)
Gás e Termoelétricas 1 País pode suprir gás natural importado com GLP As refinarias da Petrobras e as distribuidoras de GLP têm condições de substituir até 40% do gás natural boliviano usado no País, disse ontem o superintendente do Sindigás, Sérgio Bandeira de Mello. O aumento da demanda elevaria a escala da produção e distribuição do GLP, fazendo com que o preço do insumo varie entre 10% e 20% para mais ou menos em relação ao do gás natural. Bandeira de Mello explicou que o gás boliviano representa 8,5% da matriz energética brasileira e, deste total, entre 30% e 40% são demandados por residências, indústrias cerâmicas e estabelecimentos comerciais. (Superávit - 01.07.2005)
Economia Brasileira 1 Meirelles defende idéia de déficit público zero O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que a proposta de reduzir a zero o déficit público, se adotada, contribuiria para a política monetária. Apesar das várias ressalvas citadas por Meirelles, foi a primeira manifestação explícita de autoridade do Governo à idéia apresentada pelo deputado Delfim Netto (PP-SP). Pelo diagnóstico do presidente do BC, o elevado patamar da dívida pública, na casa dos 50% do PIB, é uma das causas dos juros altos. Logo, aperto ainda maior da política fiscal contribuiria para reduzir a dívida e os juros. A meta de zerar o déficit público nominal - a diferença entre despesas, incluindo juros, e receitas de União, Estados e municípios, que fechou 2004 em 2,66% do PIB - em prazo de até seis anos começou a ser discutida pelo governo neste mês, apesar da avaliação de que as condições políticas para levar a proposta a cabo são muito desfavoráveis. (Jornal do Commercio - 01.07.2005) 2 Reajuste menor de tarifas traz alívio para a inflação A Aneel definiu, ontem, uma redução entre 2% e 2,5% para as tarifas residenciais na área de atuação da Eletropaulo. O reajuste médio, incluindo fornecimento às indústrias, será de 2,25%. Somada ao menor índice definido para os serviços telefônicos (7,27% ante os 8,6% projetados pelo BC), a decisão traz alívio inesperado à inflação. Julho é um mês tradicionalmente pesado para os índices de inflação, por causa da concentração de aumentos de preços administrados. Para o professor Luiz Roberto Cunha, da PUC-RJ, o índice da Eletropaulo é "surpreendente" e "excepcionalmente positivo". Ele esperava alta entre 2% e 7%. Com a queda, Cunha pretende rever sua projeção inicial de 0,3% para o IPCA de julho. A Rosenberg & Associados - que contava com aumento de 7,5% para a energia em São Paulo - reduziu sua projeção para o IPCA de julho de 0,6% para 0,46%. (Valor Online - 01.07.2005) 3
BC: Crescimento no 2º semestre será mais forte 4 Balança fecha o mês de junho com superávit de US$ 4,031 bi A balança
comercial brasileira fechou o mês de junho com superávit de US$ 4,031
bilhões. As exportações atingiram, pela primeira vez, a casa de US$ 10
bilhões em um mês, totalizando US$ 10,207 bilhões, enquanto as importações
chegaram a US$ 6,176 bilhões. Com o resultado fechado do mês de junho,
a balança passa a acumular saldo positivo de US$ 19,671 bilhões no ano,
com exportações de US$ 53,678 bilhões e importações de US$ 34,007 bilhões.
Na comparação junho de 2005 com igual período do ano anterior, as exportações
cresceram 4,4%, enquanto as importações registraram avanço maior de 6,6%.
Com o resultado de junho, o governo manterá a meta de US$ 112 bilhões
- o acumulado dos últimos 12 meses chega a US$ 106 bilhões. (O Globo Online
- 01.07.2005) 5 Taxa de investimento atinge 19,9% A taxa de
investimento da economia brasileira foi de 19,9% no primeiro trimestre
deste ano, a maior para o mesmo período desde o primeiro trimestre de
2001 (20,6%), mas considerada por especialistas insuficiente para impulsionar
um crescimento sustentado da economia brasileira a uma taxa superior a
3%. A taxa corresponde à fatia das inversões em máquinas e equipamentos
e na construção em relação ao valor total do PIB. Já a taxa de poupança
bruta (renda disponível menos consumo) foi de 22,5% do PIB, ficando abaixo
dos 23,2% do primeiro trimestre de 2004. No primeiro trimestre os investimentos
somaram R$ 87,47 bilhões e a poupança foi de R$ 98,8 bilhões. Apesar de
ter sido maior que a do primeiro trimestre de 2004 (19,1%), e que a do
trimestre anterior (19,4%), a taxa de investimento do primeiro trimestre
de 2005 foi um ponto percentual menor que o pico do ano passado (20,9%)
atingido no terceiro trimestre do ano passado. (Valor Online - 01.07.2005)
O dólar comercial abriu as operações com pequena alta. Às 9h30, a moeda subia 0,21% perante o fechamento de ontem, cotada a R$ 2,3370 na compra e a R$ 2,3390 na venda. No final da manhã, o dólar à vista operava em baixa de 0,08%, cotado a R$ 2,330 na compra e R$ 2,332 na venda. É a quinta sessão consecutiva de recuo do dólar. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,97%, a R$ 2,3320 para compra e R$ 2,3340 para venda, na mínima do dia. (O Globo Online e Valor Online - 01.07.2005)
Internacional 1 Endesa vai investir 14,5 bi de euros em todo o mundo nos próximos 5 anos O presidente
mundial do grupo, Rafael Miranda, informou que nos próximos cinco anos
a Endesa irá investir 14,5 bilhões de euros em suas operações ao redor
do mundo, sendo cerca de 60% aplicados em soluções ligadas a problemas
ambientais. Do investimento total, 2,5 bilhões de euros destinam-se à
América Latina, onde o grupo está presente na Argentina, Chile, Peru,
Colômbia e Brasil. (Valor - 01.07.05)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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