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IFE: nº 1.602 - 27 de junho de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Proinfa: projeto de lei propõe desconto de 50% na Tust e Tusd de usinas
2 BNDES aprova financiamento de R$ 136 mi para PCH e LT
3 Abdib prevê ano fraco para empresas que produzem máquinas para energia elétrica
4 Conferência internacional no RS discute uso de fontes renováveis

Empresas
1 Elektro vai realizar reestruturação financeira
2 Elektro poderá pagar antecipadamente US$ 330 mi de dívidas
3 Cemig consegue rolar dívidas de 2005 com captação junto a bancos
4 Copel pretende decidir percentual de reajuste até dia 1º de julho
5 Celg programa investimentos para reforçar rede de distribuição
6 Celg investirá R$ 340 mi em recursos próprios nos setores de transmissão e distribuição
7 Cemig assina contratos de R$ 1,27 bi para implementação do Luz para Todos
8 Acidentes de trabalho geraram perdas de R$ 444,3 mi para setor elétrico

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Leilões
1 Governo pretende fazer consulta pública sobre metodologias de leilões
2 Cesp vai realizar oferta pública para venda de energia ao Sudeste/Centro-Oeste

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 83,1%
2 Nível dos reservatórios do Sul está em 92,3%
3 Nordeste opera com capacidade de 92,2% em seus reservatórios

4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 93,6%

5 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Tolmasquim: Lei do gás ainda demora 90 dias
2 ANP licita área na Floresta Amazônica para exploração de petróleo e gás

Grandes Consumidores
1 Alcoa realiza cortes de custos em razão da queda de preços e do alto custo da energia
2 CST congela pedido de financiamento
3 BNDES deve financiar US$100 mi na USC
4 Vicunha antecipa quitação de dívida com banco
5 Odebrecht consolida controle na Braskem
6 Pedidos para produtores de equipamentos para mineração e siderurgia mantêm alta
7 Curtas

Economia Brasileira
1 Meirelles: Economia é forte o bastante para atravessar crise política
2 Mercado baixa projeção do IPCA de 2005 para 6,05%

3 Brasil tem menor crescimento entre emergentes
4 Balança tem superávit de US$ 1,075 bi na semana e de US$ 19 bi no ano
5 Fipe aponta primeira deflação em quase dois anos
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo boliviano pretende alterar o acordo de acionistas da Gas Transboliviano
2 Governo boliviano diz que honrará contratos de fornecimento de gás com o Brasil e a Argentina
3 Governo da França prepara privatização parcial da EDF
4 Alemanha vive disparada dos preços de energia

Regulação e Novo Modelo

1 Proinfa: projeto de lei propõe desconto de 50% na Tust e Tusd de usinas

O Projeto de Lei 5256/05, do deputado Marcello Siqueira (PMDB-MG), propõe que os incentivos concedidos aos empreendimentos participantes do Proinfa sejam igualados. A proposta estende a todos que tenham energia contratada no âmbito do Proinfa, durante o período contratado, a redução de no mínimo 50% nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão (Tust) e de distribuição (Tusd). Atualmente, a redução é restrita por lei a alguns empreendimentos. O objetivo, segundo Siqueira, é aumentar a atratividade dos projetos inscritos no programa. Atualmente, têm direito ao desconto na Tust e Tusd apenas hidrelétricas com potência inferior ou igual a 1 MW, ou com potência de 1 MW a 30 MW destinadas a produção independente ou autoprodução; e empreendimentos que usem fontes solar, eólica, biomassa e cogeração qualificada, cuja potência instalada seja no máximo de 30 MW. De acordo com Siqueira, todas as pequenas centrais hidrelétricas, participantes do Proinfa, se enquadram nas definições da lei 9.427/96 - que regula a redução das tarifas -, porém, o mesmo não acontece com as usinas eólicas com potência superior a 30 MW. O deputado disse que a diferença afeta a rentabilidade e, portanto, a tomada de decisão quanto à implantação ou não dos empreendimentos apenas pelo enfoque do seu porte. (Canal Energia - 24.06.2005 e Elétrica - 24.06.2005)

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2 BNDES aprova financiamento de R$ 136 mi para PCH e LT

O BNDES aprovou nesta sexta-feira, 24 de junho, financiamento de R$ 136 milhões para uma pequena central hidrelétrica e para uma linha de transmissão, ambas na região Sul do país. A PCH Esmeralda, com 22,2 MW, receberá R$ 55 milhões para as obras e para a implantação de uma linha de 20 km, em 23 kV, interligando a usina ao sistema de distribuição da RGE. A PCH fica localizada entre os municípios de Barracão e Pinhal da Serra, no Rio Grande do Sul. A linha de transmissão Campos Novos (SC)/Santa Maria (RS), em 230 kV, obteve a aprovação para o financiamento de R$ 81 milhões. O contrato inclui também instalações que elevam para 138 kV a carga da subestação de Lagoa Vermelha, no Rio Grande do Sul. O empreendimento pertence a Empresa de Transmissão do Alto Uruguai, cujo a principal acionista é a Alcoa Alumínio. (Canal Energia - 24.06.2005)

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3 Abdib prevê ano fraco para empresas que produzem máquinas para energia elétrica

Segundo Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e da Indústria de Base (Abdib), a expectativa é de outro ano fraco para as empresas que produzem máquinas para energia elétrica e saneamento. No ano passado, as empresas do setor faturaram R$ 168 bilhões, 28% a mais em relação a 2003, mas Godoy lembrou que os desempenhos foram desequilibrados. Enquanto as compras da área de saneamento caíram 18%, a mineração teve um aumento de 65% nos negócios. O presidente descarta fazer previsões para este ano. O adiamento de grandes projetos de ampliação e de construção de novas fábricas, os juros altos e a valorização do real fazem com que o nível de pedidos em carteira já comece a declinar. (Valor - 27.06.2005)

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4 Conferência internacional no RS discute uso de fontes renováveis

Começa nesta segunda-feira, dia 27 de junho, a 1ª Conferência e Exposição Internacional de Energias Renováveis, promovida pela Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul e pela Pontifícia Universidade Católica do RS. Até o dia 30 de junho, os participantes vão debater a utilização de fontes de energia renováveis, como forma de diversificação da matriz energética, promovendo o desenvolvimento industrial e tecnológico. (Portal GD - 27.06.2005)

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Empresas

1 Elektro vai realizar reestruturação financeira

A Elektro divulgou na sexta-feira (24/06), em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), um programa de reestruturação financeira. O plano envolve principalmente a reorganização do endividamento, com redução do passivo da companhia e a eliminação da sua exposição cambial em moeda estrangeira. O pacote de operações envolve aumento de capital por parte da controladora da Elektro, a Prisma Energy Brazil Finance, e outras empresas controladas no país, contratação de um empréstimo-ponte com dois bancos brasileiros e a emissão de debêntures simples. O aumento de capital da Elektro será feito em duas operações: uma de US$ 250 milhões, com a integralização de créditos detidos pela Prisma Energy Brazil contra a distribuidora, e outra, de R$ 517,25 milhões, por parte das empresas Energia Total do Brasil (ETB), Empresa Paranaense Comercializadora (EPC) e Prisma Energy Investimentos Energéticos (PEIE), todas vinculadas à Elektro e detentoras de créditos. O empréstimo-ponte de R$ 500 milhões, pelo prazo de até seis meses, foi acertado com o Banco Itaú-BBA e o Unibanco. A idéia dos acionistas da Elektro é estender esse prazo para cinco anos, caso a companhia não consiga fazer a emissão de debêntures no valor de R$ 750 milhões. (Valor - 27.06.2005)

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2 Elektro poderá pagar antecipadamente US$ 330 mi de dívidas

A reestruturação da Elektro permitirá pagar antecipadamente dívidas estrangeiras em montante de quase de US$ 330 milhões. Desse valor, US$ 81,918 milhões são referentes a juros no período dezembro de 2001 a dezembro de 2003 referentes à dívida de US$ 250 milhões com a Prisma Energy Brazil Finance. A maior parte, US$ 245,423 milhões, irá quitar dívida restante (principal mais juros) com a ETB. Com isso, a Elektro espera manter seu foco na distribuição de energia e melhorar a gestão de seu risco financeiro. (Valor - 27.06.2005)

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3 Cemig consegue rolar dívidas de 2005 com captação junto a bancos

A Cemig fechou com sucesso a operação de refinanciamento da dívida que venceria no segundo semestre de 2005. Com a captação de R$ 1,542 bilhão concluída no início de junho, a empresa cobriu todos os débitos programados nos próximos seis meses. A maior parte do montante contratado junto aos bancos Itaú BBA, Bradesco, Banco do Brasil e Unibanco, de R$ 941 milhões, será utilizada para fazer frente às dívidas atreladas aos projetos de geração e transmissão. O segmento de distribuição reterá R$ 527 milhões, enquanto a holding - criada com o processo de desverticalização - utilizará os R$ 74 milhões restantes. Como o volume ofertado pelos financiadores ficou bem acima da demanda, totalizando R$ 2,331 bilhões, a estatal poderá também adiantar a rolagem de dívidas que vencerão no ano que vem. Duas operações estão engatilhadas: uma com os bancos Votorantim e Santander, no valor de R$ 557 milhões, e outro com o ABN Amro, de R$ 120 milhões. "A operação como um todo foi extremamente positiva para a Cemig. A rolagem das nossas dívidas antecipa os problemas que podemos ter tanto com a crise política quanto com a campanha eleitoral do próximo ano, que tende a trazer um cenário de stress", avalia o superintendente de Relações de Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla. (Canal Energia - 24.06.2005)

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4 Copel pretende decidir percentual de reajuste até dia 1º de julho

A Copel pretende decidir até o próximo dia 1º de julho qual será o percentual que aplicará nas tarifas de energia, após definir que desconto concederá aos consumidores adimplentes. A decisão depende ainda de uma reunião com o governador do Paraná, Roberto Requião. Além disso, a empresa está adotando os procedimentos operacionais necessários para iniciar a cobrança das novas alíquotas de PIS/Cofins, de cerca de 5,2% no total, nas tarifas. A coleta dos encargos já estará enquadrada na nova metodologia, cuja versão preliminar foi aprovada esta semana pela Aneel. O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, afirmou que o percentual autorizado pela Aneel, de 7,8% (na média), não o surpreendeu, já que as previsões da empresa apontavam para um percentual entre 7% e 8%. No entanto, o executivo ficou surpreso com a exclusão da alíquota de PIS/Cofins da base tarifária, feita de acordo com a nova metodologia. "No caso do consumidor residencial, houve uma redução da tarifa, que na verdade, reflete essa exclusão. Essa composição é que estudaremos, a cobrança em separado. A exclusão distorceu minha base tarifária", argumentou. (Canal Energia - 24.06.2005)

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5 Celg programa investimentos para reforçar rede de distribuição

Até o final de junho, a Celg pretende lançar o edital para licitação internacional no valor de R$ 310 milhões com o objetivo de ampliar o sistema elétrico de alta tensão de Goiás. O diretor-técnico da empresa, Rafael Murolo, contou que os recursos serão usados na instalação de subestações, linhas de transmissão e em telecomunicações. Com os recursos serão construídas 20 novas subestações, além da remodelação e modernização de outras 89 unidade de transmissão. Murolo contou que as subestações relacionadas no projeto têm potência que variam de 34,5 kV a 230 kV. O projeto também prevê a instalação de 706 quilômetros de linhas de transmissão, além de 349 quilômetros de linhas de distribuição e 233 quilômetros de alimentadores. Pelas regras da concorrência, explicou Murolo, os participantes terão que contar em sua proposta com a garantia de agentes financiadores. Outra exigência é o prazo mínimo de 12 anos para o pagamento do montante financiado. Murolo informou que bancos internacionais, interessados em participar da licitação, já procuraram a Celg. (Canal Energia - 24.06.2005)

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6 Celg investirá R$ 340 mi em recursos próprios nos setores de transmissão e distribuição

A Celg investirá, em recursos próprios, R$ 340 milhões nos setores de transmissão e distribuição do estado para atender o crescimento da demanda. De acordo com o diretor-técnico da empresa, Rafael Murolo, deste montante, R$ 140 milhões serão aplicados na área de transmissão. A empresa dividiu os investimentos em quatro pacotes. O primeiro envolverá a construção de 14 novas subestações de transmissão no valor R$ 59,5 milhões. O segundo pacote reúne 15 subestações de transmissão, que serão ampliadas e modernizadas, com o aporte de R$ 25,4 milhões. Outros R$ 5,307 milhões serão usados no terceiro pacote, que compreende a construção de 10 novas subestações de distribuição. O último pacote receberá R$ 49,77 milhões para implantar 750 quilômetros de linhas de transmissão e distribuição em 44 municípios. Murolo explicou que todos os investimentos tem por objetivo acompanhar o crescimento de 9% ao ano da demanda no mercado atendido pela Celg. (Canal Energia - 24.06.2005)

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7 Cemig assina contratos de R$ 1,27 bi para implementação do Luz para Todos

A Cemig assina na semana que vem os contratos com as construtoras CBPO, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão para implementação do programa Luz para Todos no estado de Minas Gerais. A licitação feita no início do ano, que resultou na escolha das três empresas para tocar as obras de universalização, só se confirmou na semana passada, após decisão judicial. As construtoras entraram na Justiça logo após a empresa anunciar o cancelamento do processo licitatório. Os contratos, relativos aos quatros lotes de execução do programa federal, somam pouco mais de R$ 1,27 bilhão. Segundo o superintendente de Comunicação Empresarial da Cemig, Luiz Henrique Michalick, uma decisão judicial em segunda instância considerou a licitação válida, e manteve os efeitos da liminar concedida anteriormente em favor das empreiteiras. Além de aprovar as bases dos contratos, a Justiça determinou que a Cemig interrompesse uma segunda licitação aberta logo depois do cancelamento da primeira. "Quando a liminar foi concedida, validando os contratos, nós entramos com pedido de cassação, que acabou sendo indeferido. Agora, vamos cumprir a decisão", explica o superintendente. (Canal Energia - 24.06.2005)

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8 Acidentes de trabalho geraram perdas de R$ 444,3 mi para setor elétrico

Apesar da melhora nos últimos anos, os índices de acidentes com trabalhadores ainda acarretam grande prejuízo ao setor elétrico. O estudo Estatísticas de Acidentes do Setor de Energia Elétrica Brasileiro, feito pela Fundação Coge e a Eletrobrás, mostra que em 2003 as perdas chegaram a R$ 444,3 milhões. Segundo o estudo, neste período foram registrados 985 acidentes com afastamento, o que significou 998.968 horas de trabalho perdidas; ou seja, o equivalente a um ano de trabalho de uma empresa do porte da Ceron (RO) ou da CGTEE (RS), por exemplo. De 1999 para 2003, o número de acidentados com afastamento passou de 1.435 para 985; e o de acidentados sem afastamento subiu de 1.023 para 1.050. Ou seja, nos dois itens, houve uma queda de 2.458 para 2.035. A quantidade de acidentais fatais com funcionários efetivos das empresas, no mesmo período, diminui de 26 para 14. No período, o número de funcionários caiu de 111.166 para 96.878. Por outro lado, o número mortes com terceirizados passou de 49, em 1999, para 70, em 2003. O levantamento conclui que, apesar da melhora dos indicadores nos últimos anos, os índices estão longe do ideal e ainda há necessidade de uma melhoria contínua da gestão de segurança e saúde nas empresas. (Canal Energia - 27.06.2005)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 24-06-2005, o IBOVESPA fechou a 24.916,91 pontos, representando uma alta de 0,41% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 799 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,46%, fechando a 7.909,29 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 47,4 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,35 ON e R$ 31,25 PNB, alta de 1,63% e 0,81% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 5,8 milhões as ON e R$ 8,8 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 19% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 27-06-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,70 as ações ON, baixa de 1,89% em relação ao dia anterior e R$ 31,11 as ações PNB, baixa de 0,45% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 27.06.2005)

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10 Curtas

A Aneel aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2003/2004 da Sociedade Fluminense de Energia (RJ), que vai aplicar recursos da ordem de R$ 1,4 milhão nos projetos. A Aneel estabeleceu que as metas físicas do programa devem ser atingidas até o dia 15 de maio de 2006. (Canal Energia - 24.06.2005)

O diretor presidente da Copel, Rubens Ghilardi, disse que a substituição de funcionários terceirizados de algumas áreas vem trazendo bons resultados para os cofres da companhia. "Em certos setores, terceirização é um desastre", afirmou o presidente. A Copel conta hoje com 6.700 funcionários e 900 vagas disponíveis. Segundo Ghilardi, a meta é aumentar ainda mais. (Elétrica - 24.06.2005)

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Leilões

1 Governo pretende fazer consulta pública sobre metodologias de leilões

O governo planeja realizar até o fim de julho consulta pública para apresentar e aperfeiçoar a metodologia dos dois leilões de sobras e o de energia nova. Segundo o presidente do conselho de administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Antônio Carlos Fraga Machado, a sistemática dos próximos leilões de energia existente mudará em relação aos dois primeiros devido à mudança do contexto do mercado. "A metodologia atual já cumpriu sua função, pois tinha uma utilidade para a configuração de oferta e demanda existente naquele cenário. Agora, nós estamos estudando outras metodologias em função de outra realidade de oferta e demanda que se verifica", explicou. O primeiro leilão, previsto para outubro, ofertará cerca de 711 MW médios para os produtos 2005 e 2006 que não foram contratados nas licitações anteriores. Machado contou que este leilão já será formatado como um leilão do tipo A-1, de ajuste para as distribuidoras que descontrataram no ano anterior. "Este leilão já se encaixa no modelo de A-1, pois cobriria essa compra frustrada e ajustaria os mercados para 2006", explicou. (Canal Energia - 24.06.2005)

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2 Cesp vai realizar oferta pública para venda de energia ao Sudeste/Centro-Oeste

A Cesp divulgou nesta sexta-feira, dia 24 de junho, chamada de oferta pública para venda da 300 MW médios, a serem entregues no submercado Sudeste/Centro-Oeste. O prazo de fornecimento da energia é de 1° de junho a 31 de dezembro de 2005. A oferta é destinada a consumidores livres, agentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. As propostas de compra devem ser enviadas no próximo dia 29 de junho. O resultado da operação será divulgado a partir das 13:30 horas do mesmo dia. (Canal Energia - 24.06.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 83,1%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 83,1% de volume armazenado em seus reservatórios. As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 88,5% e 98,4% de capacidade, respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 27.06.2005)

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2 Nível dos reservatórios do Sul está em 92,3%

O submercado Sul opera com capacidade de 92,3% em seus reservatórios. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 99,7% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 27.06.2005)

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3 Nordeste opera com capacidade de 92,2% em seus reservatórios

O índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 92,2%. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 92,8% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 27.06.2005)

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4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 93,6%

O nível dos reservatórios do submercado Norte está em 93,6%. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 96,6%. (NUCA-IE-UFRJ - 27.06.2005)

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5 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 25/06/2005 a 01/07/2005.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                            24,99  pesada                      24,99  pesada                     18,33  pesada                    24,99
 média                              24,38  média                       18,33  média                       18,33  média                      24,38
 leve                                 24,37  leve                          18,33  leve                          18,33  leve                         24,37
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Tolmasquim: Lei do gás ainda demora 90 dias

Uma das prioridades do ministro interino de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, é iniciar logo as discussões sobre um projeto de lei do gás natural. Na sexta, Tolmasquim previu que o novo modelo do gás só ficará pronto em três meses, quando iniciarão os debates com os agentes. Ele explicou que pretende fazer, ao formular o modelo do gás, um trabalho parecido com o do setor elétrico, quando a proposta inicial do governo (muito criticada na época pelos agentes) foi apresentada e recebeu propostas, grande parte no Senado. Sobre o fato de a nova regulamentação não ficar pronta antes da 7ª Rodada, onde serão oferecidos blocos adjacentes ao BS-400 e BS-500 - onde foram descobertas as maiores reservas de gás do país - explicou que a nova lei vai tratar de questões ligadas à comercialização e transporte. (Valor - 27.06.2005)

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2 ANP licita área na Floresta Amazônica para exploração de petróleo e gás

A ANP vai licitar este ano 63,3 mil quilômetros quadrados para exploração de petróleo e gás na Floresta Amazônica. A área, maior que o Estado da Paraíba, pode servir de teste para teorias sobre a existência de jazidas gigantes de gás na região. A atividade petrolífera na maior floresta tropical do mundo, porém, encontra obstáculos ambientais e econômicos, já que o escoamento das reservas vai demandar a construção de milhares de quilômetros de gasodutos rasgando a selva. A área licitada está dividida em 28 blocos, que circundam a província de Urucu, a única das três jazidas de gás comprovadas na Bacia do Solimões em operação. A primeira descoberta na região ocorreu em 1978, em um campo batizado de Juruá, até hoje inativo por falta de capacidade de transporte do gás. (Jornal do Commercio - 27.06.2005)

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Grandes Consumidores

1 Alcoa realiza cortes de custos em razão da queda de preços e do alto custo da energia

A Alcoa anunciou que deve demitir 6,5 mil funcionários, o equivalente a 5% de sua força de trabalho, e fechará fábricas em razão da queda nos preços e dos altos custos da energia. A empresa, maior fabricante mundial de alumínio, afirmou que a iniciativa implicará em uma despesa de US$ 220 milhões a US$ 250 milhões no segundo trimestre. O executivo-chefe Alain Belda quer se livrar de US$ 620 milhões nos custos anuais até o final do ano, tornando as fábricas mais eficientes e reduzindo as despesas. O enxugamento deve levar a uma economia anual de US$ 150 milhões antes de impostos. Ao todo, a Alcoa calcula que a reorganização promovida na primeira parte do ano deva gerar custos de entre US$ 245 milhões e US$ 275 milhões, e produzir uma economia anual de US$ 195 milhões antes de impostos. O fechamento das fábricas inclui uma transformadora em Hamburgo, na Alemanha, e uma fábrica em Hawesville, Kentucky, EUA, que faz peças para carros. (Valor - 27.06.2005)

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2 CST congela pedido de financiamento

A CST decidiu suspender temporariamente um pedido de financiamento de cerca de US$ 300 milhões ao BNDES. Os recursos seriam usados para apoiar o projeto de expansão da capacidade da CST em 50% - de 5 milhões para 7,5 milhões de toneladas de aço bruto ao ano, em de meados de 2006. Pesou na decisão o fato de a CST ter dinheiro suficiente em caixa para antecipar os investimentos. O projeto de expansão da CST prevê investimentos de cerca de US$ 1 bilhão, dos quais US$ 600 milhões correspondem a aumento da capacidade de produção de aço. Os outros US$ 400 milhões serão destinados à construção de uma unidade de produção de coque (insumo na produção de aço) com capacidade de 1,5 milhão de toneladas por ano. A CST vem trabalhando com a expectativa de iniciar a operação do novo alto-forno em julho de 2006. (Valor - 27.06.2005)

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3 BNDES deve financiar US$100 mi na USC

O BNDES enquadrou o projeto da Usina Siderúrgica do Ceará (USC), que envolve a coreana Dongkuk, a italiana Danieli e a CVRD. Elizio Damiao de Araujo, gerente do departamento de insumos básicos do banco, informou que a USC solicitou extensão de dois meses no prazo para entrega do projeto definitivo. Giovanni Coassin, diretor-executivo da USC, disse que a intenção é entregar o projeto ao banco nos próximos 15 dias. O investimento total na USC é estimado em US$ 750 milhões - o BNDES deve financiar US$ 100 milhões. (Valor - 27.06.2005)

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4 Vicunha antecipa quitação de dívida com banco

A Vicunha Siderurgia, controladora da CSN, já não deve mais nem um centavo ao BNDES da dívida contraída em 2001, quando realizou o descruzamento societário entre a siderúrgica e a CVRD. Um empréstimo-ponte concedido por três bancos - Pactual, Itaú BBA e Unibanco - permitiu que o grupo quitasse antecipadamente a dívida. A dívida total com o BNDES era de cerca de R$ 1,85 bilhão. (Valor - 27.06.2005)

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5 Odebrecht consolida controle na Braskem

Duas operações, envolvendo a troca de ações entre a subsidiária da americana Dow no Brasil e o BNDESPar com a Odebrecht, aumentaram a participação do grupo baiano na Norquisa, holding que faz parte do bloco de controle da petroquímica Braskem. Elas trocaram suas ações da Norquisa por papéis preferenciais da Braskem detidos pela Odebrecht, mais líquidos para serem negociados na bolsa de valores. As operações são estimadas ao redor de R$ 127 milhões pelo valor da ação no fechamento da transação. Por trás das operações, a Odebrecht vem buscando simplificar ainda mais a estrutura acionária da Braskem. (Valor - 27.06.2005)

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6 Pedidos para produtores de equipamentos para mineração e siderurgia mantêm alta

O volume de pedidos para os produtores de equipamentos para mineração, metalurgia e siderurgia, ainda se mantém em alta. A ABB, por exemplo, revisou suas projeções de aumento de vendas para esses setores para 45%, contra o crescimento médio previsto para o restante de suas atividades em 20%. A preocupação das empresas desse setor tem como pano de fundo a intenção do grupo italiano Danieli em produzir no exterior equipamentos da Usina Siderúrgica do Ceará (USC), da qual é sócia. Os temores sobre a siderurgia elevaram-se com os recentes anúncios feitos pela Gerdau e Belgo-Mineira de que vão adiar seus projetos de ampliação. (Valor -27.06.2005)

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7 Curtas

A Votorantim Celulose e Papel estuda um investimento de US$ 200 milhões para ampliar sua produção. (Relatório Reservado - 27.06.2005)

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Economia Brasileira

1 Meirelles: Economia é forte o bastante para atravessar crise política

O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou neste sábado na Suíça que a economia brasileira é forte o suficiente para enfrentar a crise política atual. "A economia brasileira, devido a seus fundamentos sólidos, consistência de suas políticas fiscal, monetária e cambial, mostra resistência muito forte, não só a eventos externos... Mas também a acontecimentos domésticos como o debate político" declarou Meirelles . Ele afirmou que os indicadores macroeconômicos mostram consistência. O presidente do BC evitou comentar projeções de analistas de que a inflação mais baixa possa levar a uma redução de juros já em setembro, afirmando que a taxa de 19,75% vai permanecer pelo tempo necessário para se conter a inflação. (O Globo Online - 27.06.2005)

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2 Mercado baixa projeção do IPCA de 2005 para 6,05%

O mercado financeiro fez mais uma redução - a sexta seguida - na projeção média para o índice oficial de inflação de 2005. No mais recente relatório de mercado, feito pelo BC na semana passada, a mediana das expectativas para o IPCA deste ano é de 6,05%, ou 0,11 ponto abaixo dos 6,16% previstos na semana retrasada. Para 2006, o mercado prevê IPCA de 5%, mesmo resultado há 57 semanas. De acordo com o levantamento semanal feito pelo BC junto a instituições financeiras, a previsão para o IGP-DI de 2005 foi de 5,43% para 5,09% e, no IGP-M, baixou de 5,40% para 5,15%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas foi de 6,0% para 5,84%. A expectativa dos analistas para o IPCA de junho baixou de 0,33% para 0,17%.(Valor Online - 27.06.2005)

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3 Brasil tem menor crescimento entre emergentes

O Brasil terá em 2005 a menor taxa de crescimento econômico entre os principais países emergentes e uma taxa de inflação superior à média geral das economias avaliadas pelo Banco de Compensações Internacionais. Em um relatório divulgado hoje, a entidade conhecida como o banco central dos bancos centrais aponta que a estimativa de aumento do PIB brasileiro para 2005 é de 3,6%, contra um aumento médio de 4,3% na América Latina e 6,3% em média para os mercados emergentes. Pela avaliação do BIS, tanto a Argentina, com 6,8%, e o México, com 3,9%, crescerão a taxas superiores às do Brasil. A projeção do BIS é inferior a do governo, que esperava um desempenho do PIB de 4% neste ano. Índia, Coréia, Taiwan, Turquia, Rússia, Hungria, Polônia, República Tcheca e os países do Oriente Médio e África também apresentarão todos crescimentos mais expressivos. No caso da China, após um crescimento de 9,5% em 2004, o país terá um incremento de 8,9 em seu PIB neste ano. Para a Ásia, a projeção é de um aumento de 7,2%. (O Estado de São Paulo - 27.06.2005)

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4 Balança tem superávit de US$ 1,075 bi na semana e de US$ 19 bi no ano

O saldo da balança comercial encostou nos US$ 19 bilhões com a ajuda do superávit comercial de mais de US$ 1 bilhão na quarta semana de junho. Até o dia 26, o superávit comercial, que representa o saldo positivo entre exportações e importações, soma US$ 18,995 bilhões, um crescimento de 30,9% no ano. O resultado é a diferença entre as exportações de US$ 51,974 bilhões e as importações de US$ 32,979 bilhões. O crescimento é de 23,6% e 19,8%, respectivamente. Esse resultado foi beneficiado pelo desempenho da quarta semana --dias 20 a 26--, que registrou um superávit de US$ 1,075 bilhão, é o segundo maior valor semanal, perdendo apenas para a segunda semana de abril (US$ 1,1 bilhão). Esse saldo é a diferença entre as exportações de US$ 2,411 bilhões e as importações de US$ 1,336 bilhão. No acumulado do mês, o saldo da balança comercial é de US$ 3,349 bilhões, com exportações de US$ 8,502 bilhões e importações de US$ 5,153 bilhões. (Folha Online - 27.06.2005)

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5 Fipe aponta primeira deflação em quase dois anos

Os preços estão em queda no município de São Paulo. Na terceira quadrissemana de junho --período de 30 dias até 22/06--, houve deflação de 0,15% na cidade, segundo o IPC da Fipe. O IPC-Fipe vinha desacelerando desde igual período de abril, quando registrou variação positiva de 0,98%. Na divulgação da semana passada, o indicador apontou leve alta de 0,07%, contra 0,19% na anterior. Mas desde o início de agosto de 2003 o indicador da Fipe não apresentava recuo na média geral de preços. O recuo dos preços nos últimos 30 dias foi puxado pelas quedas de 1,14% em Alimentação e de 0,33% em Transportes. Os demais grupos apresentaram a seguinte variações: Saúde (+0,80%), Habitação (+0,21%); Despesas Pessoais (+0,24%); Vestuário (+0,02%); e Educação (+0,22%). (Folha Online - 27.06.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

Às 10h30m, o dólar comercial tinha alta de 0,37%, a R$ 2,389 na compra e R$ 2,391 na venda.Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 0,70%, transacionado a R$ 2,38 para compra e R$ 2,3820 para venda, (O Globo Online e Valor Online - 27.06.2005)

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Internacional

1 Governo boliviano pretende alterar o acordo de acionistas da Gas Transboliviano

Na última semana, uma má notícia chegou ao conhecimento do ministro interino de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim. O governo boliviano pretende alterar o acordo de acionistas da Gas Transboliviano (GTB). Quer incluir uma cláusula que lhe garanta poder de veto sobre todas as decisões estratégicas da empresa. (Relatório Reservado - 27.06.2005)

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2 Governo boliviano diz que honrará contratos de fornecimento de gás com o Brasil e a Argentina

A Bolívia honrará seus contratos de fornecimento de gás com o Brasil e a Argentina, disse ontem o presidente Eduardo Rodríguez. "O país tem uma conduta intocável de honrar seus compromissos de ordem internacional. Fizemos isso, estamos fazendo e continuaremos fazendo isso", disse Rodríguez. Ele disse ainda que seu país não pode ficar de fora do projeto do "anel energético", um gasoduto que passaria pela Argentina, pelo Paraguai, pelo Brasil, pelo Chile e pelo Uruguai. (Folha de São Paulo - 25.06.2005)

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3 Governo da França prepara privatização parcial da EDF

O ministro das Finanças francês, Thierry Breton, disse que a estatal de energia Electricité de France (EDF) está pronta para privatização parcial, depois de ter solucionado a participação na empresa italiana Edison. A EDF acertou em maio partilhar o controle da Edison, segundo maior grupo de energia da Itália, com a empresa de Milão AEM, depois de ter sido suspensa uma restrição imposta pelo governo italiano em 2001. Agora o governo francês pretende iniciar em outubro o processo de venda de parte da EDF, apesar de intensos protestos dos sindicatos de eletricitários. "Se o mercado continuar como está, espero que consigamos fazer (a venda) este outono (no hemisfério Norte) e rapidamente", disse o ministro. (Investnews - 27.06.2005)

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4 Alemanha vive disparada dos preços de energia

Uma negociação, na semana passada, envolvendo o futuro da Hamburger Aluminium-Werk, ressaltou a debilidade da incompetente liberalização do setor energético alemão. Os três proprietários da HAW, uma fundição com muito apetite por energia, decidiram fechá-la no fim deste ano se não conseguirem eletricidade mais barata. Na semana passada, a HEW, uma companhia de eletricidade local de propriedade da Vattenfall, da Suécia, ofereceu um preço mais baixo, que, segundo a companhia, é o melhor que ela pode fazer. O problema é a disparada dos preços de energia, mais acentuado na Alemanha que no restante da Europa e mesmo em outras regiões do mundo. Além da alta do petróleo, colaborou o déficit de capacidade produtiva, rigorosas leis "verdes" sobre energia renovável, a desativação gradual de usinas nucleares e uma rede de transmissão com problemas técnicos. (Valor - 27.06.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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