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IFE: nº 1.601 - 24 de junho de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Ministro interino do MME anuncia cronogramas
2 Tolmasquim: apenas 2 mil MW devem entrar no leilão de energia nova
3 MME prorroga prazo para empresas se habilitarem como vendedoras
4 MME pretende acelerar programa Luz para Rodos
5 Tolmasquim: governo não vai estender prazo para usinas do Proinfa
6 Tolmasquim fica no posto pelo tempo que Lula e Dilma acharem necessário
7 Proinfa estimula investimento em PCHs no RS
8 Deputados do MA entregam relatório de fiscalização do Luz para Todos
9 Copom mantém em 10,8% a projeção para o reajuste da energia elétrica residencial em 2005

Empresas
1 Divisão da CEEE segue modelo da Cemig
2 Eletrobrás estuda participação na CEEE
3 Assembléia Legislativa do RS cria grupo de trabalho para debater processo de desverticalização da CEEE
4 Propostas de revisão tarifária da Cepisa e da Cemar vão à audiência pública
5 Cemig deve finalizar universalização até o final deste ano
6 Eletrobrás e Cemig assinam contratos no valor total de R$ 26 mi para implementação do Reluz em MG
7 Celesc realiza pagamento de R$ 47,5 mi em juros sobre capital para acionistas
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Leilões
1 Comerc promove leilão para compra de 119 MW médios para sete consumidores livres
2 Tese de doutorado sobre leilão de energia elétrica

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Tolmasquim: haverá uma oferta bem maior do que a demanda
2 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 83,1% de capacidade armazenada
3 Nível dos reservatórios do Sul está em 89,8%

4
Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 92,6%
5 Região Norte apresenta 93,8% de volume armazenado

Gás e Termelétricas
1 Tolmasquim cita a elaboração da Lei do Gás como prioridade
2 Maria das Graças Foster: saída de Dilma Rousseff não atrasará projetos
3 IBP: Dilma na Casa Civil pode impulsionar setor de óleo e gás
4 Repsol definirá em 60 dias participação no Campo de Mexilhão
5 Comgás e Petrobras travam embate por vendas em São Paulo

Grandes Consumidores
1 Duto de gás é peça-chave na expansão da PQU
2 Riopol já estuda pedir mais gás para ampliação
3 Suzano e Unipar não temem concorrência da Brasken
4 CBA recebe autorização para implantação de PCH em SP

Economia Brasileira
1 Palocci defende metas de longo prazo
2 Fiesp diz que meta de inflação de 4,5% vai produzir recessão

3 IBGE: Taxa de inovação da indústria brasileira cresce para 33,3%
4 Déficit da Previdência voltou a crescer em maio
5 Volume de crédito com desconto em folha sobe 120% nos últimos 12 meses
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Espanha e China assinam acordo de cooperação tecnológica para a área de energia
2 Custo de energia fecha unidades industriais da Alcoa

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 Ministro interino do MME anuncia cronogramas

O ministro interino de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, anunciou ontem o calendário desenhado pelo governo para os três leilões de energia que serão feitos até o fim do ano para garantir o crescimento da demanda. O primeiro dos três leilões venderá energia já existente e está planejado para a última semana de outubro ou primeira semana de novembro. Serão oferecidos 711 MW para fornecimento em 2006, 2007 e 2008. Para isso, Tolmasquim lembrou a necessidade de publicar decreto alterando, de cinco para três anos, o prazo de contratação de energia "velha" - gerada a partir de empreendimentos existentes. O segundo leilão deverá ocorrer na primeira quinzena de novembro, com a oferta de energia "botox" - jargão do setor elétrico para designar a geração a partir de empreendimentos que ainda não foram amortizados e estão descontratados. "As usinas 'botox' poderão escolher entre participar desse leilão ou do leilão de energia nova", informou Tolmasquim. O terceiro e último leilão será a primeira licitação de energia nova, com a inclusão de empreendimentos hoje inexistentes. Haverá três tipos de produtos, entre energia nova e "botox", segundo o ministro: contratos para atendimento da demanda de 2008 e de 2009 - cada um com duração de 15 anos -, e contratos para entrega a partir de 2010, com duração estipulada em 30 anos. O planejamento original do governo era licitar 17 hidrelétricas, mas esse número terá de ser revisto. (Valor - 24.06.2005)

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2 Tolmasquim: apenas 2 mil MW devem entrar no leilão de energia nova

De acordo com Maurício Tolmasquim, o leilão de energia nova será "duplo". Ao mesmo tempo em que o governo licitará concessões para a operação de novas hidrelétricas, os empreendedores já poderão vender a energia que resultará da construção dessas usinas. O ministro admitiu que, dos 2,8 mil MW que seriam gerados por essas usinas, apenas 2 mil MW devem entrar no leilão de energia nova. "Pode ser um pouco menos", acrescentou. O problema é que nem todas as 17 hidrelétricas receberão licenciamento ambiental. Até agora, apenas uma - Baguari (MG) - foi liberada. Um novo lote ganhará licenças prévias até o fim de julho, acredita o governo, mas o próprio Tolmasquim reconheceu que será impossível chegar às 17 usinas previstas anteriormente. Um dos elementos que explica a "margem grande" de folga para atender à demanda futura é a presença de cerca de 1,5 mil MW de energia de biomassa a partir de cana-de-açúcar. Segundo ele, esse tipo de energia está se tornando muito competitiva, principalmente porque a safra coincide com o período de seca no Sudeste e de baixa nos reservatórios da região. (Valor - 24.06.2005)

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3 MME prorroga prazo para empresas se habilitarem como vendedoras

As empresas interessadas em participar como vendedoras nos leilões de energia de novos empreendimentos de geração terão até 30 de julho para enviar à Aneel os documentos de habilitação com os montantes de energia disponível por usina. A extensão do prazo, que venceria no próximo dia 30 de junho, foi estabelecida pela Portaria nº 293/05 do MME, publicada nesta quinta-feira (23/06) no Diário Oficial da União. Com o adiamento, a Agência terá até o dia 15 de agosto para divulgar os resultados da nova habilitação. Os geradores que se enquadrarem nas regras de habilitação terão também prorrogado para 30 de julho o prazo para envio ao MME das garantias físicas da energia disponível para contratação. (Aneel - 23.06.2005)

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4 MME pretende acelerar programa Luz para Rodos

De acordo com Mauricio Tolmasquim, um dos focos do MME é acelerar o programa de eletrificação Luz para Todos, cuja meta é levar energia a 12 milhões de pessoas - 10 milhões apenas na área rural - até 2008. De julho do ano passado, quando foram assinados os primeiros contratos, até hoje, foram beneficiadas um milhão de pessoas, segundo Tolmasquim. (Canal Energia - 23.06.2005)

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5 Tolmasquim: governo não vai estender prazo para usinas do Proinfa

O ministro interino de MME, Maurício Tolmasquim, frisou que o governo não estenderá o prazo de dezembro de 2006 para as usinas do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica estarem gerando energia. (Canal Energia - 23.06.2005)

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6 Tolmasquim fica no posto pelo tempo que Lula e Dilma acharem necessário

Tolmasquim disse que ficará no posto de ministro do MME pelo tempo que o presidente Lula e a ministra Dilma acharem necessário. "Assumi para fazer o que for preciso. Não trabalho com datas, trabalho com projetos", afirmou. Ele já foi secretário-executivo de Dilma e se licenciou da presidência da Empresa de Pesquisa Energética para dar continuidade ao trabalho dela no setor energético, em caráter temporário. (O Estado de São Paulo - 24.06.2005)

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7 Proinfa estimula investimento em PCHs no RS

O Proinfa provocou uma corrida de investidores para o Rio Grande do Sul. Um dos segmentos na mira dos empreendedores é o de pequenas centrais elétricas. Das oito unidades incluídas no Proinfa, três usinas estão em construção, duas selecionam fornecedores e três na fase de projeto. Os investimentos nestas PCHs estão estimados em R$ 500 milhões. Fora do Proinfa, outros nove projetos estão em fase de análise. A Hidrotérmica, do grupo Bolognesi, planeja construir 12 pequenas centrais elétricas. As PCHs Jararaca (28 MW), Da Ilha (26 MW), Caçador (22,5 MW), Cotiporã (19,5 MW) e Linha Emília (19,5 MW), incluídas no programa e que somam 115,5 MW, começam a ser construídas em outubro deste ano e a previsão é que sejam concluídas em setembro de 2007. A empresa pretende pedir a postergação do prazo para a Eletrobrás. A CESBE, do Paraná, está investindo R$ 26 milhões na PCH Carlos Gonzatto (9 MW). A unidade foi selecionada na primeira chamada do Proinfa e pleteia o financiamento do BNDES. A CESBE já tem outros dois projetos de PCHs prontos para serem iniciados em 2006. As PCHs Marco Baldo (18 MW) e Toca do Tigre (12 MW) demandarão investimentos de R$ 90 milhões. (Canal Energia - 23.06.2005)

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8 Deputados do MA entregam relatório de fiscalização do Luz para Todos

O governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares, reuniu-se nesta terça-feira à noite (dia 21) com os deputados estaduais Paulo Neto (PTB), Maura Jorge (PTB), Telma Pinheiro (PTB), Julião Amim (PDT) e Cristina Archer (PMDB). Na ocasião os parlamentares lhe entregaram o relatório das fiscalizações feitas pelo programa do Governo Federal "Luz Para Todos". "A Assembléia foi a campo e detectou os erros. Agora, parece que realmente o programa vai trazer grandes benefícios a população", disse o governador José Reinaldo. (Elétrica - 23.06.2005)


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9 Copom mantém em 10,8% a projeção para o reajuste da energia elétrica residencial em 2005

O Comitê de Política Monetária do Banco Central manteve em 10,8% a projeção de reajuste médio para as tarifas de energia residencial em 2005, segundo ata da última reunião, divulgada nesta quinta-feira, 23 de junho. O Copom informou que os aumentos nas tarifas de energia tiveram impacto de 0,08 pontos percentuais na inflação de 0,49%, medida pelo IPCA, registrada no mês de maio. (Canal Energia - 23.06.2005)

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Empresas

1 Divisão da CEEE segue modelo da Cemig

A divisão da CEEE em duas concessionárias vai seguir o modelo de desverticalização já adotado pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A decisão foi confirmada pelo presidente da CEEE, Antônio Carlos Brites Jacques, que discutiu a reestruturação da CEEE na audiência pública realizada no dia 22 pela Comissão de Economia e Desenvolvimento. Segundo Brites Jacques, a CEEE vai ser dividida em uma holding não operacional e em duas empresas subsidiárias, a CEEE Geração e Transmissão e a CEEE Distribuição, ambas mantendo a mesma participação acionária de hoje: o Estado com 66% e a Eletrobrás com 32,6%. A holding será responsável pela gestão das duas empresas. O presidente da CEEE frisou que não vai pedir à Aneel o adiamento do prazo por mais 18 meses (até março de 2007) para não prejudicar a empresa. (Elétrica - 23.06.2005)

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2 Eletrobrás estuda participação na CEEE

Em reunião realizada ontem no Rio, o presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, determinou que uma equipe de técnicos visite a CEEE a partir da próxima terça-feira (28/06). O objetivo é avaliar a situação econômica, financeira e operacional da estatal gaúcha para definir qual será a participação da Eletrobrás no processo de cisão da CEEE. O secretário de Energia, Minas e Comunicações do Estado, Valdir Andres, e o presidente da CEEE, Antonio Carlos Brites Jaques, participaram do encontro. Andres e Jaques propuseram a continuidade da participação da Eletrobrás na CEEE, que já é de um terço, também nas duas novas empresas resultantes da desverticalização - uma de geração e transmissão, outra de geração. Há expectativa de que a Eletrobrás possa elevar a participação atual na companhia. (Zero Hora - 24.06.2005)

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3 Assembléia Legislativa do RS cria grupo de trabalho para debater processo de desverticalização da CEEE

A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul criará um grupo de trabalho com o objetivo de aprofundar o debate sobre a desverticalização da CEEE e firmar acordos para apreciar a proposta de emenda constitucional sobre o assunto. De acordo com a secretaria de Energia, Minas e Comunicações do estado, o prazo para a divisão da CEEE é 15 de setembro. A criação do grupo de trabalho ocorreu em reunião realizada na quarta-feira, 22 de junho, na Comissão de Economia e Desenvolvimento da Assembléia Legislativa. (Canal Energia - 23.06.2005)

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4 Propostas de revisão tarifária da Cepisa e da Cemar vão à audiência pública

Os processos de revisão tarifária da Cepisa e da Cemar estão disponíveis na página da Aneel na internet com as propostas de correção das tarifas das concessionárias em 13,71% (Cepisa) e 10,26% (Cemar). Os interessados poderão enviar contribuições por escrito a Aneel até o dia 15 de julho pelos e-mails ap012_2005@aneel.gov.br (Cepisa), ap013_2005@aneel.gov.br (Cemar). As propostas serão apresentadas em audiências públicas promovidas pela Aneel nos dias 21 de julho, em Teresina; e dia 22 de julho, em São Luís. Os índices definitivos entrarão em vigor em 26 de agosto. (Aneel - 23.06.2005)

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5 Cemig deve finalizar universalização até o final deste ano

As obras para universalização da energia elétrica devem ser aceleradas no segundo semestre em Minas Gerais - estado em que mais de 525 mil pessoas não têm acesso à eletricidade. Ainda assim, a própria Cemig, responsável pelo abastecimento de 91% (774) dos municípios mineiros, admite que não será possível cumprir a meta para este ano prevista no termo de compromisso firmado com o MME, no âmbito do programa Luz Para Todos, apoiado pelo PNUD. O termo de compromisso assinado entre a Cemig e o governo federal previa 36.359 ligações no ano passado, mas foram realizadas 18.282 (50,3%), segundo o MME. O restante deve ficar pronto até o final deste ano, afirma o engenheiro Luiz Augusto da Costa, da coordenação da Cemig para o Luz Para Todos. "Temos que correr atrás, mas é possível", assegura Costa. (Elétrica - 23.06.2005)

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6 Eletrobrás e Cemig assinam contratos no valor total de R$ 26 mi para implementação do Reluz em MG

A Eletrobrás e a Cemig assinam nesta sexta-feira, dia 24 de junho, dois contratos, no valor total de R$ 26 milhões, para implementação do Programa Nacional de Iluminação Pública (Reluz) em Minas Gerais. Um dos contratos vai beneficiar 120 municípios mineiros com a eficientização da iluminação pública. O segundo acordo prevê a expansão da iluminação pública em um trecho da rodovia MG-10. (Canal Energia - 23.06.2005)

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7 Celesc realiza pagamento de R$ 47,5 mi em juros sobre capital para acionistas

A Celesc pagará na próxima terça-feira, dia 28 de junho, R$ 47,5 milhões a título de juros sobre o capital próprio aos acionistas detentores de ações em 30 de dezembro de 2004 e R$ 230 mil em dividendos para os portadores de ações em 29 de abril de 2005, ambos sobre o lucro de 2004. A empresa registrou em 2004 um resultado de R$ 200,9 milhões. (Canal Energia - 23.06.2005)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 23-06-2005, o IBOVESPA fechou a 24.815,58 pontos, representando uma baixa de 3,36% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,19 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 5,80%, fechando a 7.719,34 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 81,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,80 ON e R$ 31,00 PNB, baixa de 3,70% e 4,02% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 10,3 milhões as ON e R$ 31,1 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 38% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 24-06-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,80 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 31,20 as ações PNB, alta de 0,65% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 24.06.2005)

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9 Curtas

A RGE vai aplicar R$ 2,8 milhões em seu programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2004/2005, aprovado pela Aneel. O programa deve estar concluído até o dia 31 de julho de 2006, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, dia 23 de junho. (Canal Energia - 23.06.2005)

A Aneel aprovou os projetos de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2004/2005 da Chesp (GO) e do Departamento Municipal de Eletricidade de Poços De Caldas (MG), que receberão investimentos de R$ 29,6 mil e R$ 155,8 mil, respectivamente. Os programas devem ser concluídos até o dia 31 de julho de 2006. (Canal Energia - 23.06.2005)

Segundo presidente da Copel, Rubens Ghilardi, a política de descontos da distribuidoras surtiu efeito sobre a inadimplência. Ele informou que as perdas com atrasos de pagamento acima de 15 dias caíram dos R$ 187 milhões registrados em junho de 2003 para R$ 110 milhões em março deste ano. (Elétrica - 23.06.2005)

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Leilões

1 Comerc promove leilão para compra de 119 MW médios para sete consumidores livres

A Comerc vai realizar leilão eletrônico para comprar até 119 MW médios para sete consumidores livres, segundo o edital divulgado nesta quinta-feira (23/06). Com pontos de entrega nos submercados Sul e Sudeste, a licitação vai atender a Armsted Maxion, DixieToga, Embraco, Multibrás, Petroflex, Vega do Sul e Weg. A licitação, em duas fases, terá produtos com prazo mínimo de contratação de seis anos, podendo chegar a até oito anos, com término em 31 de dezembro de 2013. A primeira etapa, com oferta de preços livres, será no dia 04 de julho, enquanto a segunda etapa, com preço máximo inicial, está marcada para o dia 7. As geradoras interessadas devem enviar o termo de adesão e se registrar no sistema até o dia 1º. O resultado será divulgado no dia 15 e a assinatura dos contratos está prevista para o dia 29. Os preços serão reajustados pela variação do IGP-M. Além dos sete consumidores livres, o leilão também prevê a compra de energia pela própria Comerc para atender a diversos consumidores da empresa com necessidades adicionais de contratação. (Canal Energia - 23.06.2005)

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2 Tese de doutorado sobre leilão de energia elétrica

No dia 27/06, na UFPE, será defendida a tese de doutorado de Eduardo Henrique Diniz Fittipaldi. O Título da tese é "Leilões de comercialização de energia elétrica - um novo modelo para o mercado regulado no Brasil". A banca será composta pelos professores Francisco S. Ramos (orientador), Adiel Teixeira de Almeida, Fernando Menezes Campello, Paulo G. da Rocha e Nivalde J. de Castro. (NUCA-IE-UFRJ - 24.06.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Tolmasquim: haverá uma oferta bem maior do que a demanda

O ministro interino de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, fez questão de ressaltar que há uma "margem grande" de conforto para atender ao mercado em 2009 e 2010, período para o qual os analistas mais céticos advertem sobre os riscos de racionamento. "Tenho segurança de que haverá uma oferta bem maior do que a demanda", disse o ministro. (Valor - 24.06.2005)

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2 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 83,1% de capacidade armazenada

O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 83,1%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 88% e 89,1% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 24.06.2005)

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3 Nível dos reservatórios do Sul está em 89,8%

Os reservatórios da região Sul apresentam 89,8% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 78%. (NUCA-IE-UFRJ - 24.06.2005)

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4 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 92,6%

O Nordeste apresenta 92,6% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho opera com 93,6% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 24.06.2005)

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5 Região Norte apresenta 93,8% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 93,8%. A usina de Tucuruí opera com 96,6% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 24.06.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Tolmasquim cita a elaboração da Lei do Gás como prioridade

O ministro interino de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, citou como prioridade a elaboração da Lei do Gás, que deverá ser divulgada em três meses, com regras para transporte e comercialização de gás natural. Entre os projetos estão também a sétima rodada de licitação de petróleo, prevista para outubro e o leilão de linhas de transmissão de energia que ocorrerá em setembro. Também fazem parte da lista de prioridades a utilização de parte dos recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial de energia, para financiar a construção de gasodutos. (O Estado de São Paulo - 24.06.2005)

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2 Maria das Graças Foster: saída de Dilma Rousseff não atrasará projetos

A secretária nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Maria das Graças Foster, afirmou ontem que a mudança no comando da pasta não atrasará projetos como o do Biodiesel e a 7a Rodada da ANP. Ela evitou fazer comentários a respeito dos nomes cotados para substituir a ministra Dilma Rousseff, que assumiu esta semana a Casa Civil, e disse que as Secretarias do MME estão maduras para apoiar o novo ministro. (Jornal do Commercio-24.06.2005)

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3 IBP: Dilma na Casa Civil pode impulsionar setor de óleo e gás

O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, João Carlos de Luca, elogiou a nomeação da ministra Dilma Rousseff para a Casa Civil. De acordo com o executivo, a mudança será positiva para o setor de óleo e gás, uma vez que os projetos ganharão mais espaço no governo, já que Dilma é antiga titular da pasta de Minas e Energia. "Nos sentimos muito mais seguros. Os assuntos de óleo e gás com a ministra Dilma na Casa Civil podem até ganhar um impulso extra e haverá um reforço na solução dos nossos problemas", afirmou. O executivo, que também preside a Repsol no Brasil, disse que o setor continua dialogando com o Ministério por meio da secretária de Óleo e Gás, Maria das Graças Foster. A principal questão a ser resolvida no momento, afirmou, é a elaboração da nova lei do Gás. O IBP vai apresentar uma proposta para a legislação dentro de duas semanas. (Globo Online - 23.06.2005)

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4 Repsol definirá em 60 dias participação no Campo de Mexilhão

João Carlos de Luca, presidente da Repsol no Brasil e também do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, anunciou que em 60 dias já deverá estar definida a participação da empresa no desenvolvimento das reservas de gás de Mexilhão, operado pela Petrobras, na Bacia de Santos. Segundo de Luca, as duas empresas aguardam apenas a conclusão da perfuração de dois poços no campo para saber detalhes da participação de cada um no empreendimento. "Só dá para saber de quanto será a participação depois que estiver definido a capacidade total de produção", disse o executivo ao afirmar que a participação societária será proporcional à fatia de cada um dos sócios na produção total de Mexilhão. (Gazeta Mercantil - 24.06.2005 e Globo Online - 23.06.2005)

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5 Comgás e Petrobras travam embate por vendas em São Paulo

A Petrobras e a Comgás travam uma disputa em torno do sistema de fornecimento de gás em São Paulo. A briga envolve dois grandes consumidores: Petroquímica União (PQU) e a White Martins. A Petrobras acertou recentemente acordos de venda diretamente à PQU e ao consórcio Gemini, formado pela White Martins (60%) e pela Gaspetro (40%), companhia subsidiária da Petrobras. Como o consórcio Gemini e a PQU estão localizados na área de concessão da Comgás, a distribuidora paulista sente-se lesada. A Comgás já notificou o consórcio Gemini e a PQU de que terá de ser intermediária nesta transação. Além de ter notificado as empresas, a Comgás já enviou reclamação à Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, e à ANP. Segundo o diretor de marketing industrial da Comgás, André Araújo, a empresa tem o direito do monopólio da venda de gás em sua área de distribuição até 2011 assegurado no contrato de concessão. No caso do contrato fechado entre a Petrobras e o consórcio liderado pela White Martins, a distribuidora alega que deve ser intermediária no processo. "Se eles colocam o GNL em caminhões e levam, não é da nossa conta. Mas o consórcio recebe esse gás por gasoduto da Petrobras. E necessariamente esse gás tinha que passar pela Comgás. Nós temos a legislação do nosso lado", afirma Marcelo Menicucci, diretor de planejamento integrado de gás e energia da Comgás. (Valor - 24.06.2005)

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Grandes Consumidores

1 Duto de gás é peça-chave na expansão da PQU

A construção do duto de 105 quilômetros ligando a Refinaria do Vale do Paraíba (Revap) à Petroquímica União (PQU) é peça-chave para a expansão da central de matérias-primas. Pelo duto, a Revap fornecerá o gás de refinaria na quantidade de 1 milhão de metros cúbicos por dia à empresa petroquímica. Com esse gás, além do suprido pela Refinaria de Capuava, em Mauá, e uma carga adicional de nafta, a PQU planeja aumentar a produção de eteno em mais 200 mil toneladas, alcançando a totalidade de 700 mil toneladas por ano. O eteno será usado na produção de resinas plásticas da Polietilenos União. A produção está prevista para começar em 2007. A obra do duto, orçada em US$ 20 milhões, cruzará dez municípios, de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, para Santo André, no ABC paulista. (Valor Econômico -24.06.2005)

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2 Riopol já estuda pedir mais gás para ampliação

O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, responsável pela área petroquímica da estatal, disse ontem que a empresa já recebeu dos sócios privados da Riopol, Suzano e Unipar, pedido de avaliação da disponibilidade de gás natural para uma ampliação da planta gás-química inaugurada ontem. A Riopol, primeira petroquímica do Brasil que utiliza o gás como matéria-prima, é também a primeira do setor que integra na mesma planta a primeira e segunda geração da cadeia petroquímica. Com investimento de US$ 1,8 bilhão, ela vai produzir 540 mil toneladas de polietilenos (resinas para a fabricação de plásticos) a partir de eteno fracionado do gás. (Valor - 24.06.2005)

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3 Suzano e Unipar não temem concorrência da Brasken

O acordo entre a Petrobras e a Braskem para a construção de uma unidade de polipropileno em Paulínia, São Paulo, não atrapalhará os planos da Suzano e da Unipar de consolidar ativos do setor no Sudeste. Com investimento de US$ 240 milhões, a nova fábrica deve entrar em operação em 2007, com uma produção anual de 300 mil toneladas por ano. Ambos os grupos são sócios no empreendimento, o maior da América Latina, e veêm no pólo do Sudeste a chance de garantir a posição de segundo maior player do setor e mesmo disputar sua liderança com a Braskem, maior empresa petroquímica do País. (Jornal do Commercio-24.06.2005)

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4 CBA recebe autorização para implantação de PCH em SP

A Aneel autorizou a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) a implantar a PCH Piraju II, em São Paulo. A usina terá 28,4 MW de capacidade instalada. A empresa irá atuar como produtora independente de energia elétrica. O investimento previsto para o empreendimento é de R$ 45,4 milhões. O empreendimento deverá entrar em operação até agosto de 2009. (Aneel - 23.06.2005)

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Economia Brasileira

1 Palocci defende metas de longo prazo

Ao anunciar ontem a fixação da meta de inflação de 4,5% em 2007, o ministro Antonio Palocci defendeu a adoção de objetivos econômicos ambiciosos --mas "críveis"-- de longo prazo, a serem perseguidos independentemente da alternância de partidos no poder. No comando da única área do governo fortalecida pela atual crise política, Palocci tem promovido discussões internas para aprofundar também as metas do programa de aperto fiscal e isolar a economia das turbulências provocadas pelas acusações de corrupção contra o PT, o Congresso e o Executivo. Com a aprovação da meta para o IPCA de 2007, idêntica à de 2006, prevaleceu a opinião ortodoxa da Fazenda e do BC. Saíram derrotadas as alas ditas desenvolvimentistas ou heterodoxas, que, a exemplo do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), postulavam uma meta mais branda capaz de permitir a adoção de juros menores. (Folha Online - 24.06.2005)

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2 Fiesp diz que meta de inflação de 4,5% vai produzir recessão

A Fiesp criticou a decisão do CMN de fixar em 4,5% ao ano a meta de inflação do ano que vem e a indicação, dada na ata do Copom, de que as taxas de juros devem ser mantidas nos atuais de 19,75%. Para o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, tais medidas vão levar o país para uma "recessão". "Não bastasse a confissão pública de que manterá por longo tempo a Selic no patamar atual de 19,75% ao ano, o Copom evidenciou basear esta decisão no equivocado diagnóstico de que 'a atividade econômica deverá continuar em expansão, mas a um ritmo menor'. Ora, não há crescimento algum" afirmou Skaf. (O Globo Online - 24.06.2005)

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3 IBGE: Taxa de inovação da indústria brasileira cresce para 33,3%

A taxa de inovação da indústria brasileira elevou-se de 31,5% para 33,3% no triênio 2001-2003. O crescimento foi motivado basicamente pelas empresas industriais com 10 a 49 pessoas ocupadas. Elas representam 79,7% do universo de empresas pesquisadas. Em 2000, o país contava com 72 mil empresas industriais com 10 ou mais pessoas ocupadas. Em 2003, esse número foi elevado para 84,3 mil. Neste mesmo período, o número de empresas que inovaram em seus produtos ou processos passou de 22,7 mil para 28 mil empresas. Apesar do aumento da taxa, o cenário macroeconômico interferiu negativamente no desempenho da indústria. As inovações em produto e processo para o mercado nacional apresentaram queda em todas as faixas de tamanho de empresas. (Folha Online - 24.06.2005)

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4 Déficit da Previdência voltou a crescer em maio

O déficit da Previdência Social voltou a crescer em maio. Depois de cair para R$ 2,027 bilhões em abril, o resultado do INSS alcançou R$ 2,343 bilhões em maio, subindo 16,24% em relação a março e superando a meta para o mês, fixada em R$ 2,063 bilhões. O resultado de maio é reflexo do pagamento de R$ 10,53 bilhões em benefícios contra uma arrecadação de R$ 8,187 bilhões. O ministro disse que a Previdência Social esperava arrecadar pelo menos R$ 600 milhões com o pagamento de débitos em atraso das empresas, mas só conseguiu R$ 468 milhões no mês. De janeiro a maio, de acordo com a meta fixada, o déficit poderia ter atingido até R$ 14,605 bilhões em valores nominais, que não considera a inflação do período. Em maio, por esse critério, o déficit acumulado no ano atingiu R$ 12,943 bilhões. Em valores reais, corrigido pelo INPC, o déficit atingiu R$ 13,152 bilhões em maio, 13,8% a mais do que o acumulado de janeiro a maio de 2004, que foi de R$ 11,555 bilhões. (Jornal do Commercio - 24.06.2005)

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5 Volume de crédito com desconto em folha sobe 120% nos últimos 12 meses

Relatório sobre juros e spreads do BC indica que a taxa média do crédito consignado caiu de 36,7% em abril para 35,6% em maio. O volume de crédito com desconto em folha cresceu R$ 1,3 bilhão só no mês passado, elevando a carteira de R$ 16,570 bilhões para R$ 17,827 bilhões. Nos últimos doze meses, o volume de crédito consignado já cresceu 120%. Em movimento contrário, a taxa média de juros bancários subiu de 48,4% em abril para 49,4% em maio. O aumento ocorreu sobretudo nos empréstimos para pessoa física, nos quais a taxa subiu de 64,5% ao ano para 65,7%. Nos empréstimos para pessoa jurídica, a taxa subiu de 33,3% para 33,7%. Já os juros do cheque especial para pessoa física ficaram estáveis em 147,6% ao ano no mês de maio. (O Globo Online - 24.06.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

Uma discreta trégua marcou os negócios no mercado financeiro brasileiro na manhã desta sexta-feira, apesar da cautela e de uma certa volatilidade. O dólar à vista caiu 0,62%, cotado a R$ 2,382 na compra e R$ 2,384 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,62%, cotado a R$ 2,3970 para a compra e a R$ 2,3990 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 24.06.2005)

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Internacional

1 Espanha e China assinam acordo de cooperação tecnológica para a área de energia

O centro para o desenvolvimento tecnológico e industrial (CDTI), organismo ligado ao Ministério da Indústria, Turismo e Comércio da Espanha, empreendeu com a instituição similar chinesa Torch-High Technology Industry Development Center, o lançamento de um programa bilateral de cooperação tecnológica. O acordo funcionará com uma ponte de colaboração entre as empresas dos dois países e tem como finalidade o desenvolvimento conjunto de produtos destinados aos mercados internacionais. Financiado conjuntamente, o programa é o primeiro de caráter tecnológico e bilateral realizado pela Espanha que promove o CDTI. Os espanhóis dizem que o projeto servirá de modelo para estabelecer acordos semelhantes entre o país e outros fora da União Européia, como os latino-americanos, com os quais já existem programas multilaterais de conteúdo tecnológico. O acordo estimula mecanismos para a evolução e financiamento público conjunto de iniciativas de cooperação tecnológica. Estão inclusas no programa áreas tecnológicas prioritárias da ação de companhias de TI, de comunicação e de criação de novas empresas de base tecnológica. (Elétrica - 23.06.2005)

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2 Custo de energia fecha unidades industriais da Alcoa

A Alcoa, maior fabricante de alumínio, disse que irá demitir 6,5 mil empregados e fechará unidades industriais por conta da queda dos preços e o aumento dos custos de energia, informou a Bloomberg. Os cortes vão poupar cerca de US$ 150 milhões. As plantas industriais serão fechadas na Alemanha e nos EUA. Os preços do alumínio para entrega em três meses caíram 13% desde o pico alcançado no dia 11 de março. (Valor Econômico -24.06.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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