l IFE:
nº 1.599 - 22 de junho de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Tolmasquim diz que continuidade acontecerá em todas as áreas do ministério O ministro
interino do MME, Maurício Tolmasquim, disse que pretende dar continuidade
ao trabalho desempenhado pela ex-ministra Dilma Rousseff. Segundo ele,
essa continuidade ocorrerá em todas as áreas do MME, principalmente na
realização dos leilões de energia. O governo pretende realizar ainda este
ano dois leilões: um terceiro de energia existente e o primeiro de expansão
da oferta. Tolmasquim revelou ainda que o MME está fechando a data dos
dois leilões, que deverão ser anunciadas em breve. Será garantida também,
salientou, a continuidade dos programas Luz para Todos e de Desenvolvimento
do Biodiesel. Tolmasquim deixou no ar uma possível efetivação como titular,
após a saída de Dilma Rousseff para a Casa Civil. "Estou, por enquanto,
interinamente, no comando da pasta", afirmou. O ministro espera que Dilma,
continue a auxiliar os projetos do MME, principalmente na área ambiental.
(Canal Energia - 21.06.2005) 2 Marina Silva: saída de Dilma não colocará em risco implementação do modelo A saída
de Dilma Rousseff do MME, para assumir o comando da Casa Civil, não deve
colocar em risco os planos de implementação do modelo instaurado por ela
para o setor elétrico, principalmente no que se refere à realização do
leilão de energia nova ainda em 2005. A avaliação é da ministra do Meio
Ambiente, Marina Silva, que acredita na continuidade dos planos e projetos
no MME na gestão do sucessor de Dilma, ainda não definido. "A ministra
Dilma e o presidente Lula estarão construindo um sucessor para o trabalho
que ela vinha realizando", avaliou. (Canal Energia - 21.06.2005) 3 Kelman: que se revela é a absoluta continuidade dos trabalhos O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, acredita que a saída não cause impacto negativo
para o processo de realização do leilão de energia nova, na medida que
o ministro interino de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, estava na
secretaria executiva do MME até abril. "O que está se revelando no curto
prazo é a absoluta continuidade dos trabalhos. Agora é esperar para saber
quem será o novo ministro", comentou o dirigente. O diretor-geral da Aneel
ressaltou que o comando do governo está bem servido do ponto de vista
gerencial com a chegada de Dilma Rousseff à Casa Civil. (Canal Energia
- 21.06.2005) 4
Abradee: presença de Dilma na Casa Civil pode favorecer discussão de antigos
pleitos 5 Abrate: Tolmasquim seria boa alternativa para manter continuidade no MME Para o diretor
da Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia
Elétrica (Abrate), Cesar de Barros Pinto, a incerteza inerente a uma mudança
ministerial e ao possível atraso na transição de modelo poderiam ser evitados
levando ao posto vago alguém que participou da elaboração das novas regras
desde o início. "Tolmasquim seria uma boa alternativa, mas sendo alguém
do setor não deverá haver qualquer descontinuidade, apenas uma mudança
no estilo de gestão", afirmou. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005) 6 Abrage: Dilma pode agilizar realização de leilão de energia nova na Casa Civil O presidente
da Associação Brasileira das Grandes Empresas Geradoras de Energia Elétrica
(Abrage), Flávio Neiva, destacou que a ida de Dilma Rousseff para a Casa
Civil pode agilizar a realização do leilão de novos empreendimentos, que
hoje encontram obstáculos na obtenção de licenciamento ambiental. "Na
Casa Civil ela poderá sensibilizar com mais facilidade a presidência e
os demais ministérios para a importância do processo", comentou. (Gazeta
Mercantil - 22.06.2005) 7 Apine: Dilma pode levar os anseios do setor de energia para outras áreas do governo Para o presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica, Luiz Fernando Vianna, a presença de Dilma Rousseff na Casa Civil "pode levar os anseios do setor de energia para outras áreas do governo, como área ambiental e econômica, pode ser bastante positivo". Já para Minas e Energia, Vianna considera que tanto Maurício Tolmasquim, atual ministro interino, como Silas Rondeau, presidente da Eletrobrás, cujo nome vem sendo testado, seriam bem recebidos pelo mercado. "Para os leilões de agora todos os pontos estão completos, mas ainda existem pontos a serem regulados quando entrar a segunda etapa do plano, do regime permanente", destacou. O novo modelo do setor elétrico elaborado na gestão de Dilma prevê uma fase de transição e sua implantação permanente a partir de 2007. As regras da segunda fase, segundo Vianna, ainda não estão totalmente de acordo com a indústria. (Elétrica - 21.06.2005) 8
Abrace: MME vai atuar mais afinado à Casa Civil 9 Tractebel considera questão ambiental principal obstáculo para expansão O presidente
da Tractebel Brasil, Maurício Bahr, espera que não haja qualquer empecilho
ou dificuldade com a saída de Dilma Rousseff do MME. "Agora, com ela na
Casa Civil, espero que possa ajudar ainda mais para que todo o trabalho
de viabilizar a expansão do setor elétrico aconteça da maneira como idealizou
através do modelo", comentou o executivo. Segundo Bahr, a área ambiental
é principal quesito hoje para que se desenvolva a expansão do setor elétrico.
Por meio do Cegise (Comitê de Gestão Integrada do Setor Elétrico), a Casa
Civil coordena o trabalho de destravar o licenciamento ambiental para
as usinas que serão licitadas. (Canal Energia - 21.06.2005) 10
CPFL Energia: saída de Dilma não prejudica continuidade dos trabalhos
11 Abdib diz que desafio de Dilma será a implementação da agenda de infra-estrutura A Associação Brasileira de Infra-Estrutura de Base afirmou, nesta terça-feira, 21 de junho, que o principal desafio da nova ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, será imprimir eficiência, qualidade e velocidade na condução da agenda do governo federal, principalmente nos projetos que visam à retomada dos investimentos em infra-estrutura. "A Casa Civil é o grande articulador na implementação das ações e tem os mecanismos necessários para tal, cujo maior exemplo é a Câmara da Infra-Estrutura", observou o presidente da Abdib, Paulo Godoy. De acordo com Godoy, a ministra continuará participando das principais decisões que afetarão o setor de energia elétrica. O executivo avalia que a Casa Civil terá papel decisivo em pontos como realização do leilão de novas concessões de usinas hidrelétricas, a implementação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, a criação de uma lei para regular as atividades de exploração, produção e transporte de gás natural e o início de grandes projetos hidrelétricos, como Rio Madeira e Belo Monte. (Canal Energia - 21.06.2005) 12 PIS/Cofins: Aneel fará audiência pública dia 20 de julho A Aneel marcou uma audiência pública para 20 de julho para receber contribuições quanto à metodologia de apuração do PIS e Cofins em destaque. Mas, antes disso, o repasse do que for efetivamente recolhido pelas distribuidoras poderá ser feito. Já o imposto pago a maior pelas empresas até 1º de julho, e não repassado aos consumidores, será compensado no reajuste de tarifas de 2006. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005)
Empresas 1 CPFL comprará 100% do controle da CPFL Geração A CPFL Energia
informou que seus acionistas aprovaram um plano para adquirir 100% do
controle da sua filial de geração de energia, a CPFL Geração. De acordo
com a CPFL, esse é apenas um passo de um plano mais amplo destinado a
modernizar a estrutura de propriedade do grupo. A companhia informou que
pagará uma de suas ações para cada 1,622 ação da CPFL Geração. No mês
de maio, a CPFL anunciou a emissão de 3,67 milhões de novas ações, avaliadas
em R$ 85,6 milhões para pagar pelos papéis. Ainda de acordo com a CPFL,
os acionistas detentores das ações da CPFL Geração serão beneficiados
pelo processo pois terão em mãos papéis mais líquidos. (Elétrica - 21.06.2005)
2 Tarifas da Cemig podem ter elevação com discriminação de impostos nas faturas As contas de luz dos consumidores da Cemig, que subiram 23,88% em abril, poderão ficar mais caras a partir de julho, quando as alíquotas referentes aos tributos federais PIS e Cofins passarão a ser discriminadas separadamente nas faturas. O aumento poderá acontecer porque a tarifa hoje praticada, com PIS e Cofins embutidos no seu valor final, considera uma alíquota de 4,1430% para os dois tributos, enquanto a Cemig recolhe efetivamente uma alíquota média de 5,7% aos cofres da Receita Federal. O superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel, Romeu Rufino, confirmou ontem que a separação do PIS e Cofins da tarifa permitirá também que as distribuidoras repassem para os consumidores o valor efetivamente recolhido à Receita Federal. "Não é competência da Aneel dizer o que gera crédito e o que não gera", afirmou Rufino, que espera que o fisco se manifeste antes de primeiro de julho, quando as contas trarão o imposto separado. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005) 3 Celpe ganha mais prazo para desvincular dívida de Termopernambuco A Celpe
obteve da Aneel prazo até o dia 30 de junho para desvincular integralmente
a dívida relativa à Termopernambuco, como parte do processo de desverticalização.
De acordo com o relatório apresentado na reunião semanal da diretoria,
realizada na última segunda-feira, dia 20 de junho, a distribuidora alega
que a operação para dissociar-se da dívida de R$ 120,6 milhões (em valores
de novembro de 2004) estará concretizada tão logo sejam liberados os recursos
oriundos dos financiamentos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social ou com o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Novo atraso
na negociação com os credores obrigou a empresa a pedir o adiamento. Esses
recursos, informou a Aneel, dizem respeito ao acordo do lastro das térmicas
da região Nordeste, feito no ano passado. Segundo o relatório, este é
o segundo adiamento da desvinculação da dívida. A Celpe, que conseguiu
compensar R$ 80,6 milhões (valor de março de 2005), solicitou à Aneel
a necessidade de adiamento do prazo em razão da complexidade da operação
e do atraso na conclusão do processo de revisão tarifária. Ainda faltam
ser compensados R$ 79,1 milhões, em valores de 22 de março de 2005, segundo
o relatório da Aneel. (Canal Energia - 21.06.2005) 4
Eletropaulo pode ir à Justiça contra aterramento de redes 5 Chesf procurar parceiros em geração e transmissão na região Nordeste A Chesf
está procurando parceiros para aumentar os investimentos em geração e
transmissão de energia no Nordeste. A alemã Siemens está sendo convidada
a ser sócia nos próximos projetos da Chesf, incluindo a construção de
mais hidrelétricas com equipamentos dela, uma grande fornecedora da Chesf.
(Elétrica - 21.06.2005) No pregão
do dia 21-06-2005, o IBOVESPA fechou a 25.721,68 pontos, representando
uma baixa de 1,24% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,20 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
0,20%, fechando a 8.235,33 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 84,5 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 33,57 ON e R$ 31,20 PNB, baixa de 4,36% e 3,41% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 14,5 milhões as ON e R$ 23,4 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 28% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 22-06-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,00 as ações ON, alta de 1,28%
em relação ao dia anterior e R$ 31,49 as ações PNB, alta de 0,93% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 22.06.2005) O presidente da Tractebel Brasil, Maurício Bahr, afirmou que, independente das novas usinas, a empresa entrará no leilão vendendo energia da participação que tem em Estreito e São Salvador. (Canal Energia - 21.06.2005) A Celtins relançou na última segunda-feira, dia 20 de junho, o programa Seguro na Rede, para consumidores de todo o Tocantins que ainda não aderiram ao programa no ano passado. O produto oferece aos clientes o acesso ao mercado de seguros massificados. (Canal Energia - 21.06.2005)
Leilões 1 Dilma: governo fará leilão de energia nova entre o fim de novembro e início de dezembro O governo
fará o leilão de energia nova entre o final de novembro e o início de
dezembro, segundo informou nesta terça-feira, 21 de junho, a ex-ministra
Dilma Rousseff, ao assumir o comando da Casa Civil. De acordo com ela,
a expectativa é colocar na licitação pouco mais de 2 mil MW provenientes
de novas hidrelétricas (parte da lista de 17 usinas), além da energia
botox e de 1,5 mil MW de geração a biomassa a partir da cana-de-açúcar.
"O objetivo da licitação é garantir a licitação para o horizonte de 2009
e 2010", ressaltou a nova ministra-chefe da Casa Civil. No caso da energia
botox, Dilma explicou que esta cota envolverá tanto usinas que não começaram
a construção, como Estreito, quanto as que já estão em operação, como
as hidrelétricas do Complexo Ceran, no rio das Antas, no Rio Grande do
Sul. (Canal Energia - 21.06.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 83,2% de capacidade armazenada O índice
de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está
em 83,2%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente,
87,9% e 88,4% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 22.06.2005) 2 Nível dos reservatórios do Sul está em 87,1% Os reservatórios da região Sul apresentam 87,1% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 71,6%. (NUCA-IE-UFRJ - 22.06.2005) 3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 93% O Nordeste
apresenta 93% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina
de Sobradinho opera com 94,1% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 22.06.2005) 4 Região Norte apresenta 94% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do Norte está em 94%. A usina de Tucuruí opera com 96,8%
de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 22.06.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Regulamentação específica para o mercado de gás volta a ser discutida O MME, a ANP e a Casa Civil retomaram os entendimentos com a finalidade de implantar uma regulamentação específica para o mercado de gás. O ministério já elaborou um documento que aponta as principais decisões. Em um primeiro momento, a prioridade do governo é criar o ONS de Gás e definir uma política tarifária para o insumo. Também estão na pauta a regulamentação das atividades de transporte, as garantias de fornecimento e a desverticalização do mercado. A princípio, a ANP continuaria cuidando da área de gás, mas não nos moldes atuais. O objetivo do governo é criar uma estrutura dentro da ANP exclusiva para este mercado. Existem fortes razões para o projeto acontecer. A principal delas é a ida de Dilma Rousseff para a Casa Civil. Além disso, o governo tem todo o interesse de aplacar as cobranças dos investidores privados - leia-se basicamente Repsol, BG, Statoil, Shell e Gas Natural - que há tempos reivindicam uma regulamentação para o mercado de gás. (Relatório Reservado - 22.06.2005) 2 BNDES deverá criar uma linha de crédito específica para projetos de gás O governo
quer aproveitar as mudanças na legislação de gás para estimular novos
investimentos no setor. O BNDES deverá criar uma linha de crédito específica
para projetos em exploração, produção, transporte e comercialização de
gás. O banco participaria também das privatizações das concessionárias
estaduais, como financiador e acionista dos consórcios. Cresce dentro
do próprio governo a percepção de que é necessário atrair novos investimentos
privados para o setor. Até como uma forma de não sobrecarregar a Petrobras.
Uma coisa é a área de gás ser estratégica para a estatal, como demonstra
sua expansão no segmento. A outra, bem diferente, é a Petrobras ser um
das poucas empresas que se dispõem a investir continuamente no mercado
brasileiro. (Relatório Reservado - 22.06.2005) 3 Dilma: integração gasífera na América do Sul tem importância estratégica para o Brasil A ex-ministra
do MME, Dilma Rousseff, explicou que o anel energético sul-americano consistiria
na união de vários gasodutos dos países da região, para intensificar a
distribuição de gás na área. "Estamos interessados em fazer toda a integração
gasífera da América do Sul até porque progressivamente seremos o maior
país consumidor de gás. E temos a maior infra-estrutura de gás instalada
hoje que é o Gasbol, ou seja, o Gasoduto Brasil-Bolívia", explicou a ministra.
Segundo Dilma, "o Brasil tem também a maior estrutura, em termos de largura,
de gasodutos, na medida em que do Ceará a Porto Alegre, o Brasil estará
interconectado". (Elétrica - 21.06.2005) 4 Dilma: construção de Angra 3 será decidida no âmbito do CNPE Perguntada
sobre sua posição agora na Casa Civil em relação à construção de Angra
3, Dilma Rousseff disse que vai considerar nesta análise a opinião do
ex-ministro José Dirceu, que seguidas vezes manifestou sua posição favorável
ao projeto. "Não seria correto descartar esta opinião agora, já que ele
não está mais na Casa Civil. Esta questão será decidida no âmbito do Conselho
Nacional de Política Energética", frisou. Segundo Dilma Rousseff, existem
alguns projetos no MME que tem que ter continuidade, destancando como
o principal deles a implementação do modelo do setor elétrico. Ela lembrou
que este foi um processo feito com a participação dos agentes e trâmite
no Congresso Nacional. (Canal Energia - 21.06.2005) 5 Rondeau sugere utilização de gás natural produzido na bacia de Urucum O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, propôs ontem ao secretário executivo do MME, Nelson Hubner, tentar utilizar o gás natural produzido na bacia de Urucum por produtores independentes de energia na Amazônia, que, segundo ele, poderiam gerar até 600 caso tivessem acesso ao combustível. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005)
Grandes Consumidores 1 IBS: venda de aços longos registra queda de 10,2% entre janeiro e maio de 2005 Segundo
o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), as vendas de aços longos registraram
queda de 10,2% no período de janeiro a maio deste ano. As vendas de aços
longos caíram 17,5% em maio. As vendas internas de laminados (planos e
longos) no mercado interno cresceram 0,3% e somaram 6,84 milhões de toneladas
de janeiro a maio deste ano. No mês de maio, recuaram 9,9% e foram de
1,29 milhão de toneladas. De acordo com o IBS, o declínio do dinamismo
da indústria brasileira de forma geral se refletiu nas vendas internas
de laminados, e a política econômica no que se refere ao câmbio e aos
juros contribuiu para este resultado e agravou a formação de estoques.
De janeiro a abril, as exportações brasileiras cresceram 6,7% e totalizaram
4,14 milhões de toneladas. Em razão do desaquecimento da construção civil
no País, as vendas externas de aços longos aumentaram 47,9% e atingiram
963,9 mil toneladas. As importações brasileiras recuaram 9,2% e 182,41
mil toneladas. Em valor, foram 35,7% maiores e somaram US$ 238,32 milhões.
A fabricação de laminados recuou 1,5% e somou 9,36 milhões de toneladas.
(Gazeta Mercantil - 22.06.2005) 2 Belgo e Gerdau decidem retardar planos de expansão Pelo menos
duas siderúrgicas brasileiras já decidiram rever planos de investimento
em consequência da desaceleração da economia e da retração das vendas
no mercado interno. A Belgo-Mineira, controlada pelo grupo Arcelor, confirmou
ontem que deverá adiar em alguns meses o cronograma do plano de expansão
orçado em R$ 1,2 bilhão para duplicar a produção nas usinas de João Monlevade
e Juiz de Fora, no interior de Minas. Na segunda-feira, a Gerdau já havia
anunciado a intenção de retardar alguns investimentos. Gerdau e Belgo
Mineira são os maiores fabricantes nacionais de aços longos - arames,
vergalhões, perfis e barras -, usados nos setores da construção civil
e industrial. (Valor-22.06.2005) 3 Aracruz avalia investimento de US$ 1 bi O Rio Grande
do Sul está entre os Estados brasileiros cotados para receber o investimento
de cerca de US$ 1 bilhão que a Aracruz Celulose deve anunciar até o fim
do ano no Mercosul. O diretor de operações da empresa, Walter Lídio Nunes
destacou áreas no Rio Grande do Sul, na Bahia, no Espírito Santo e no
Uruguai como as que estariam "entre os melhores sítios" para a instalação
de uma planta com capacidade para produzir 1 milhão de toneladas de celulose
ao ano e gerar até 5 mil empregos. Segundo o executivo, a empresa analisou
as condições de 18 localidades para a implantação do negócio, mas afunilou
a lista final de opções, que inclui três áreas em território gaúcho: uma
na região Oeste, outra na região Sul, próximo a Pelotas, e outra nas imediações
da atual planta da Aracruz em Guaíba. (Zero Hora-22.06.2005) Economia Brasileira 1 Carga fiscal do país é o dobro da média da AL O Brasil tem uma carga fiscal duas vezes maior que a média registrada pelos países da América Latina, que apresenta uma das menores taxas regionais do mundo. Um estudo apresentado ontem pela Cepal mostrou que os impostos no país correspondem a 33,1% do PIB, diante de 21,8% na Argentina e 19,3% no Chile. O indicador médio dos países latino-americanos é de 16,6%. Os países da OCDE têm cargas ainda maiores, em torno de 38,2%, diante de 41,5% dos países da União Européia. (Valor Online - 22.06.2005) 2 Desemprego e renda ficam estáveis em São Paulo A taxa de desemprego ficou estável em 17,5% da PEA na região metropolitana de São Paulo em maio. A estabilidade pode ser explicada pela entrada de 43 mil pessoas no mercado de trabalho, número um pouco superior ao dos empregos criados no mês passado (35 mil), segundo a Fundação Seade/Dieese. Com isso, houve um aumento de 8 mil no número de desempregados, que, no entanto, não foi suficiente para alterar a taxa de desemprego. No total, o contingente de desempregados na região metropolitana de São Paulo atingiu 1,761 milhão. A renda média do trabalhador também ficou praticamente estável. Em abril sobre março, houve uma ligeira alta de apenas 0,1%, atingindo R$ 1.024. Na comparação com abril de 2004, quando o rendimento médio era de R$ 1.020, houve uma alta de 0,4%. (Folha Online - 22.06.2005) 3
CMN deve fixar meta de inflação de 4,5% para dois anos 4 BC reduz projeção de reservas internacionais O BC reduziu
sua projeção de reservas internacionais brutas, para este ano, de US$
54,061 bilhões para US$ 52,712 bilhões. A estimativa do BC para as reservas
internacionais líquidas (sem os recursos do FMI) foi reduzida, ao mesmo
tempo, de US$ 37,320 bilhões para US$ 36,825 bilhões. O chefe do Departamento
Econômico do BC. Altamir Lopes, explicou que a redução nas estimativas
foi provocada, principalmente, por uma diminuição da expectativa de ingresso
de recursos do Banco Mundial e do BID, de US$ 2 bilhões para US$ 1,5 bilhão.
Esta redução, segundo Altamir, ocorreu porque houve uma postergação de
parte dos repasses para 2006. O BC, ao mesmo tempo, reduziu a previsão
de superávit do balanço de pagamentos, este ano, de US$ 2,3 bilhões para
US$ 2,1 bilhões. (O Estado de São Paulo - 22.06.2005) 5 Turista brasileiro gasta mais no exterior Impulsionados
pela valorização do real os gastos de turistas brasileiros no exterior
atingiram valor recorde em maio. Segundo dados do BC as despesas feitas
nessas viagens somaram US$ 424 milhões, crescimento de 135,6% sobre o
montante de igual mês do ano passado. O valor é o mais elevado desde dezembro
de 1998 - época em que a cotação do dólar era mantida, pelo Governo, próxima
de R$ 1. Nos cinco primeiros meses deste ano, os brasileiros que viajaram
para fora do País gastaram US$ 1,62 bilhão, um crescimento de 60,9% em
relação ao montante registrado entre janeiro e maio de 2004. Esses números
se referem apenas ao dinheiro que foi efetivamente gasto pelos turistas
ao longo de suas estadas no exterior. (Jornal do Commercio - 22.06.2005)
O dólar mantém leve desvalorização frente ao real. Às 12h16m, a moeda americana recuava 0,16% e era negociada por R$ 2,368 na compra e R$ 2,370 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,83%, a R$ 2,3720 para a compra e R$ 2,3740 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 22.06.2005)
Internacional 1 AIE: utilização de biocombustíveis pode ser fator de cooperação entre nações Seminário
realizado pela AIE, reunindo os principais consumidores de energia, e
patrocinado pela Fundação das Nações Unidas e pelo governo do Brasil,
chegou a algumas conclusões acerca da utilização do biocombustível. Uma
dessas conclusões se refere ao fato do desenvolvimento dos biocombustíveis
ser positivo para os países da Agência Internacional de Energia (AIE)
já que contribui para diminuir sua dependência do petróleo, mas também
para os países do sul, que são os principais produtores e onde podem ter
usos domésticos e agrícolas. "O uso de biocombustíveis líquidos, como
o etanol e o biodiesel no setor do transporte de todos os países pode
reduzir a dependência do petróleo", indica a AIE. Os participantes ressaltaram
ainda os avanços tecnológicos que lhes dão grandes potencialidades. Os
participantes aludiram ao fato de que muitos países estão contemplando
a possibilidade de elevar acima do objetivo inicial de 10% de biocombustíveis
a mistura utilizada nos combustíveis. No horizonte de 2025, o etanol poderia
substituir 25% da gasolina, de modo que em certos países isso permitiria
substituir importações de petróleo. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005) 2 AIE: participantes detectam novas políticas para ampliação da produção de biocombustíveis O diretor
executivo adjunto da AIE, William Ramsay, disse que os participantes do
seminário detectaram "um número destacável de novas políticas para ampliar
a produção de biocombustíveis para ser usado em países em desenvolvimento
e industrializados". De acordo com Ramsay os biocombustíveis representam
"uma oportunidade única" de desenvolver a cooperação entre países do sul
e entre estes e países do norte. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005) 3 Presidentes de países sul-americanos acreditam que gás natural pode acelerar integração no Cone Sul Os presidentes que participaram da XXVIII Cúpula do Mercosul em Assunção acreditam que o gás natural representará para a América do Sul o mesmo que o carvão e o aço no processo de integração da Europa. A crise energética da Argentina no ano passado, devido à falta de gás, e que atingiu os vizinhos Brasil, Chile e Uruguai, fez nascer a idéia de promover a integração energética. O projeto acabou se acelerando por causa da crise política na Bolívia, maior produtor de gás da região. O projeto foi incluído na declaração final assinada pelos governantes, que encontraram no "anel energético" um ponto de apoio para avançar no lento processo de integração. "Esta integração energética é semelhante à Comunidade do Carvão e do Aço da Europa inicial", disse o ex-presidente argentino Eduardo Duhalde e atual presidente da Comissão de Representantes Permanentes do Mercosul. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005) 4
BID e CAF oferecem financiamento para anel energético sul-americano 5 Chávez propõe criação da empresa Gás do Sul O presidente
venezuelano, Hugo Chávez, defendeu a ampliação da iniciativa para construção
do anel energético na América do Sul que, segundo ele, iria transformar
a região num "cone energético". Chávez foi além e propôs a criação da
empresa Gás do Sul, imitando a Petrosul, sociedade criada no ano passado
com a participação de Petrobras, Energía Argentina (Enarsa) e Petróleos
de Venezuela (PDVSA). (Gazeta Mercantil - 22.06.2005) 6 Ministro uruguaio: problemas são questão de toda a América do Sul Segundo
o Ministro da Economia do Uruguai, Danilo Astori, não é possível continuar
encarando a solução dos problemas energéticos com um enfoque nacional.
Esse assunto "já ultrapassou as fronteiras do Mercosul e se transformou
em uma questão de toda a América do Sul", disse Astori. (Elétrica - 21.06.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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