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IFE: nº 1.599 - 22 de junho de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Tolmasquim diz que continuidade acontecerá em todas as áreas do ministério
2 Marina Silva: saída de Dilma não colocará em risco implementação do modelo
3 Kelman: que se revela é a absoluta continuidade dos trabalhos
4 Abradee: presença de Dilma na Casa Civil pode favorecer discussão de antigos pleitos
5 Abrate: Tolmasquim seria boa alternativa para manter continuidade no MME
6 Abrage: Dilma pode agilizar realização de leilão de energia nova na Casa Civil
7 Apine: Dilma pode levar os anseios do setor de energia para outras áreas do governo
8 Abrace: MME vai atuar mais afinado à Casa Civil
9 Tractebel considera questão ambiental principal obstáculo para expansão
10 CPFL Energia: saída de Dilma não prejudica continuidade dos trabalhos
11 Abdib diz que desafio de Dilma será a implementação da agenda de infra-estrutura
12 PIS/Cofins: Aneel fará audiência pública dia 20 de julho

Empresas
1 CPFL comprará 100% do controle da CPFL Geração
2 Tarifas da Cemig podem ter elevação com discriminação de impostos nas faturas
3 Celpe ganha mais prazo para desvincular dívida de Termopernambuco
4 Eletropaulo pode ir à Justiça contra aterramento de redes
5 Chesf procurar parceiros em geração e transmissão na região Nordeste
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 Dilma: governo fará leilão de energia nova entre o fim de novembro e início de dezembro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 83,2% de capacidade armazenada
2 Nível dos reservatórios do Sul está em 87,1%
3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 93%

4
Região Norte apresenta 94% de volume armazenado

Gás e Termelétricas
1 Regulamentação específica para o mercado de gás volta a ser discutida
2 BNDES deverá criar uma linha de crédito específica para projetos de gás
3 Dilma: integração gasífera na América do Sul tem importância estratégica para o Brasil
4 Dilma: construção de Angra 3 será decidida no âmbito do CNPE
5 Rondeau sugere utilização de gás natural produzido na bacia de Urucum

Grandes Consumidores
1 IBS: venda de aços longos registra queda de 10,2% entre janeiro e maio de 2005
2 Belgo e Gerdau decidem retardar planos de expansão
3 Aracruz avalia investimento de US$ 1 bi

Economia Brasileira
1 Carga fiscal do país é o dobro da média da AL
2 Desemprego e renda ficam estáveis em São Paulo

3 CMN deve fixar meta de inflação de 4,5% para dois anos
4 BC reduz projeção de reservas internacionais
5 Turista brasileiro gasta mais no exterior
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 AIE: utilização de biocombustíveis pode ser fator de cooperação entre nações
2 AIE: participantes detectam novas políticas para ampliação da produção de biocombustíveis
3 Presidentes de países sul-americanos acreditam que gás natural pode acelerar integração no Cone Sul
4 BID e CAF oferecem financiamento para anel energético sul-americano
5
Chávez propõe criação da empresa Gás do Sul
6 Ministro uruguaio: problemas são questão de toda a América do Sul

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 Tolmasquim diz que continuidade acontecerá em todas as áreas do ministério

O ministro interino do MME, Maurício Tolmasquim, disse que pretende dar continuidade ao trabalho desempenhado pela ex-ministra Dilma Rousseff. Segundo ele, essa continuidade ocorrerá em todas as áreas do MME, principalmente na realização dos leilões de energia. O governo pretende realizar ainda este ano dois leilões: um terceiro de energia existente e o primeiro de expansão da oferta. Tolmasquim revelou ainda que o MME está fechando a data dos dois leilões, que deverão ser anunciadas em breve. Será garantida também, salientou, a continuidade dos programas Luz para Todos e de Desenvolvimento do Biodiesel. Tolmasquim deixou no ar uma possível efetivação como titular, após a saída de Dilma Rousseff para a Casa Civil. "Estou, por enquanto, interinamente, no comando da pasta", afirmou. O ministro espera que Dilma, continue a auxiliar os projetos do MME, principalmente na área ambiental. (Canal Energia - 21.06.2005)

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2 Marina Silva: saída de Dilma não colocará em risco implementação do modelo

A saída de Dilma Rousseff do MME, para assumir o comando da Casa Civil, não deve colocar em risco os planos de implementação do modelo instaurado por ela para o setor elétrico, principalmente no que se refere à realização do leilão de energia nova ainda em 2005. A avaliação é da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que acredita na continuidade dos planos e projetos no MME na gestão do sucessor de Dilma, ainda não definido. "A ministra Dilma e o presidente Lula estarão construindo um sucessor para o trabalho que ela vinha realizando", avaliou. (Canal Energia - 21.06.2005)

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3 Kelman: que se revela é a absoluta continuidade dos trabalhos

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, acredita que a saída não cause impacto negativo para o processo de realização do leilão de energia nova, na medida que o ministro interino de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, estava na secretaria executiva do MME até abril. "O que está se revelando no curto prazo é a absoluta continuidade dos trabalhos. Agora é esperar para saber quem será o novo ministro", comentou o dirigente. O diretor-geral da Aneel ressaltou que o comando do governo está bem servido do ponto de vista gerencial com a chegada de Dilma Rousseff à Casa Civil. (Canal Energia - 21.06.2005)

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4 Abradee: presença de Dilma na Casa Civil pode favorecer discussão de antigos pleitos

Para representantes do setor elétrico, a nomeação de Dilma Rousseff para o cargo de ministra da Casa Civil poderá ajudar em pleitos que transcendem MME. A saída de Dilma do MME, embora preocupe, também é encarada por representantes dos diversos segmentos do setor elétrico como sendo positiva. Para o presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães, a presença de alguém que conhece o setor elétrico na Casa Civil pode favorecer a discussão de antigos pleitos. "Ela será um ponto de contato privilegiado para nós, já que possui amplo entendimento do setor e entende questões que transcendem o Ministério de Minas e Energia", explicou. Guimarães destacou reivindicações ligadas à diminuição de encargos e tributos que incidem nas tarifas de energia elétrica, como o PIS/Cofins. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005)

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5 Abrate: Tolmasquim seria boa alternativa para manter continuidade no MME

Para o diretor da Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate), Cesar de Barros Pinto, a incerteza inerente a uma mudança ministerial e ao possível atraso na transição de modelo poderiam ser evitados levando ao posto vago alguém que participou da elaboração das novas regras desde o início. "Tolmasquim seria uma boa alternativa, mas sendo alguém do setor não deverá haver qualquer descontinuidade, apenas uma mudança no estilo de gestão", afirmou. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005)

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6 Abrage: Dilma pode agilizar realização de leilão de energia nova na Casa Civil

O presidente da Associação Brasileira das Grandes Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), Flávio Neiva, destacou que a ida de Dilma Rousseff para a Casa Civil pode agilizar a realização do leilão de novos empreendimentos, que hoje encontram obstáculos na obtenção de licenciamento ambiental. "Na Casa Civil ela poderá sensibilizar com mais facilidade a presidência e os demais ministérios para a importância do processo", comentou. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005)

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7 Apine: Dilma pode levar os anseios do setor de energia para outras áreas do governo

Para o presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica, Luiz Fernando Vianna, a presença de Dilma Rousseff na Casa Civil "pode levar os anseios do setor de energia para outras áreas do governo, como área ambiental e econômica, pode ser bastante positivo". Já para Minas e Energia, Vianna considera que tanto Maurício Tolmasquim, atual ministro interino, como Silas Rondeau, presidente da Eletrobrás, cujo nome vem sendo testado, seriam bem recebidos pelo mercado. "Para os leilões de agora todos os pontos estão completos, mas ainda existem pontos a serem regulados quando entrar a segunda etapa do plano, do regime permanente", destacou. O novo modelo do setor elétrico elaborado na gestão de Dilma prevê uma fase de transição e sua implantação permanente a partir de 2007. As regras da segunda fase, segundo Vianna, ainda não estão totalmente de acordo com a indústria. (Elétrica - 21.06.2005)

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8 Abrace: MME vai atuar mais afinado à Casa Civil

O diretor executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia, Paulo Ludmer, avalia que "De um lado é preocupante, porque queríamos ver os projetos finalizados do jeito que estava sendo sinalizado, mas por outro lado o ministério (de Minas e Energia) vai atuar mais afinado à Casa Civil, isso pode significar um avanço", afirmou. Ludmer considera o perfil de Dilma favorável para a nova função, "ela escuta muito e aproveita tudo o que escuta", além de ser considerada uma máquina de trabalho e dissociada dos escândalos políticos. Ele teme, entretanto, o nome que será indicado para o seu lugar. "Passa a correr o risco de alteração, nunca se sabe se vai entrar um a favor ou contra o que já foi feito", disse, descartando mudanças para os próximos leilões. "Esses (leilões) estão bem amarrados, precisamos pensar nas regras que ainda faltam implantar no novo modelo", completou. (Elétrica - 21.06.2005)


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9 Tractebel considera questão ambiental principal obstáculo para expansão

O presidente da Tractebel Brasil, Maurício Bahr, espera que não haja qualquer empecilho ou dificuldade com a saída de Dilma Rousseff do MME. "Agora, com ela na Casa Civil, espero que possa ajudar ainda mais para que todo o trabalho de viabilizar a expansão do setor elétrico aconteça da maneira como idealizou através do modelo", comentou o executivo. Segundo Bahr, a área ambiental é principal quesito hoje para que se desenvolva a expansão do setor elétrico. Por meio do Cegise (Comitê de Gestão Integrada do Setor Elétrico), a Casa Civil coordena o trabalho de destravar o licenciamento ambiental para as usinas que serão licitadas. (Canal Energia - 21.06.2005)

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10 CPFL Energia: saída de Dilma não prejudica continuidade dos trabalhos

O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr., considerou que a saída de Dilma Rousseff não prejudica a continuidade dos trabalhos feitos pelo MME e a própria realização do leilão de energia nova. Segundo ele, boa parte do trabalho, em termos de implementação do modelo, já foi concluída. Na Casa Civil, avaliou, ela terá condições de realizar a articulação mais adequada para viabilizar as usinas no quesito ambiental. "Acredito que o leilão de energia nova dependa mais da formalização de quais empreendimentos serão, realmente, licitados", comentou o executivo. Wilson Ferreira observou que esta definição é uma atividade que está sendo desenvolvida pela Empresa de Pesquisa Energética em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente. Para o presidente da CFPL Energia, os próximos leilões (de energia velha e energia nova) serão determinates para a definição da curva de preço de energia. (Canal Energia - 21.06.2005)

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11 Abdib diz que desafio de Dilma será a implementação da agenda de infra-estrutura

A Associação Brasileira de Infra-Estrutura de Base afirmou, nesta terça-feira, 21 de junho, que o principal desafio da nova ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, será imprimir eficiência, qualidade e velocidade na condução da agenda do governo federal, principalmente nos projetos que visam à retomada dos investimentos em infra-estrutura. "A Casa Civil é o grande articulador na implementação das ações e tem os mecanismos necessários para tal, cujo maior exemplo é a Câmara da Infra-Estrutura", observou o presidente da Abdib, Paulo Godoy. De acordo com Godoy, a ministra continuará participando das principais decisões que afetarão o setor de energia elétrica. O executivo avalia que a Casa Civil terá papel decisivo em pontos como realização do leilão de novas concessões de usinas hidrelétricas, a implementação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, a criação de uma lei para regular as atividades de exploração, produção e transporte de gás natural e o início de grandes projetos hidrelétricos, como Rio Madeira e Belo Monte. (Canal Energia - 21.06.2005)

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12 PIS/Cofins: Aneel fará audiência pública dia 20 de julho

A Aneel marcou uma audiência pública para 20 de julho para receber contribuições quanto à metodologia de apuração do PIS e Cofins em destaque. Mas, antes disso, o repasse do que for efetivamente recolhido pelas distribuidoras poderá ser feito. Já o imposto pago a maior pelas empresas até 1º de julho, e não repassado aos consumidores, será compensado no reajuste de tarifas de 2006. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005)

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Empresas

1 CPFL comprará 100% do controle da CPFL Geração

A CPFL Energia informou que seus acionistas aprovaram um plano para adquirir 100% do controle da sua filial de geração de energia, a CPFL Geração. De acordo com a CPFL, esse é apenas um passo de um plano mais amplo destinado a modernizar a estrutura de propriedade do grupo. A companhia informou que pagará uma de suas ações para cada 1,622 ação da CPFL Geração. No mês de maio, a CPFL anunciou a emissão de 3,67 milhões de novas ações, avaliadas em R$ 85,6 milhões para pagar pelos papéis. Ainda de acordo com a CPFL, os acionistas detentores das ações da CPFL Geração serão beneficiados pelo processo pois terão em mãos papéis mais líquidos. (Elétrica - 21.06.2005)

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2 Tarifas da Cemig podem ter elevação com discriminação de impostos nas faturas

As contas de luz dos consumidores da Cemig, que subiram 23,88% em abril, poderão ficar mais caras a partir de julho, quando as alíquotas referentes aos tributos federais PIS e Cofins passarão a ser discriminadas separadamente nas faturas. O aumento poderá acontecer porque a tarifa hoje praticada, com PIS e Cofins embutidos no seu valor final, considera uma alíquota de 4,1430% para os dois tributos, enquanto a Cemig recolhe efetivamente uma alíquota média de 5,7% aos cofres da Receita Federal. O superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel, Romeu Rufino, confirmou ontem que a separação do PIS e Cofins da tarifa permitirá também que as distribuidoras repassem para os consumidores o valor efetivamente recolhido à Receita Federal. "Não é competência da Aneel dizer o que gera crédito e o que não gera", afirmou Rufino, que espera que o fisco se manifeste antes de primeiro de julho, quando as contas trarão o imposto separado. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005)

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3 Celpe ganha mais prazo para desvincular dívida de Termopernambuco

A Celpe obteve da Aneel prazo até o dia 30 de junho para desvincular integralmente a dívida relativa à Termopernambuco, como parte do processo de desverticalização. De acordo com o relatório apresentado na reunião semanal da diretoria, realizada na última segunda-feira, dia 20 de junho, a distribuidora alega que a operação para dissociar-se da dívida de R$ 120,6 milhões (em valores de novembro de 2004) estará concretizada tão logo sejam liberados os recursos oriundos dos financiamentos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ou com o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Novo atraso na negociação com os credores obrigou a empresa a pedir o adiamento. Esses recursos, informou a Aneel, dizem respeito ao acordo do lastro das térmicas da região Nordeste, feito no ano passado. Segundo o relatório, este é o segundo adiamento da desvinculação da dívida. A Celpe, que conseguiu compensar R$ 80,6 milhões (valor de março de 2005), solicitou à Aneel a necessidade de adiamento do prazo em razão da complexidade da operação e do atraso na conclusão do processo de revisão tarifária. Ainda faltam ser compensados R$ 79,1 milhões, em valores de 22 de março de 2005, segundo o relatório da Aneel. (Canal Energia - 21.06.2005)

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4 Eletropaulo pode ir à Justiça contra aterramento de redes

As empresas de energia e de telecomunicações que atendem à cidade de São Paulo estão apreensivas com a possibilidade de serem obrigadas por lei a enterrar toda a sua rede de linhas elétricas e de telefonia em cinco anos. Eletropaulo, a Telefônica e companhias de TV a cabo são as principais afetadas pela nova lei. Os custos, segundo estudo encomendado pela Eletropaulo que o Valor teve acesso, chegariam a R$ 55 bilhões.A obrigatoriedade da mudança pode virar lei caso o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), sancione o projeto aprovado na Câmara dos Vereadores no dia 9 de junho deste ano (projeto de lei 248/2001, do vereador Milton Leite). Segundo fontes que acompanham o assunto, o prefeito deverá pelo menos vetar a parte do projeto que estipula o prazo máximo de cinco anos para toda a conversão na cidade de São Paulo, a pedido das empresas. (Valor-22.06.2005)

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5 Chesf procurar parceiros em geração e transmissão na região Nordeste

A Chesf está procurando parceiros para aumentar os investimentos em geração e transmissão de energia no Nordeste. A alemã Siemens está sendo convidada a ser sócia nos próximos projetos da Chesf, incluindo a construção de mais hidrelétricas com equipamentos dela, uma grande fornecedora da Chesf. (Elétrica - 21.06.2005)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 21-06-2005, o IBOVESPA fechou a 25.721,68 pontos, representando uma baixa de 1,24% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,20 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,20%, fechando a 8.235,33 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 84,5 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,57 ON e R$ 31,20 PNB, baixa de 4,36% e 3,41% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 14,5 milhões as ON e R$ 23,4 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 28% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 22-06-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,00 as ações ON, alta de 1,28% em relação ao dia anterior e R$ 31,49 as ações PNB, alta de 0,93% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 22.06.2005)

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7 Curtas

O presidente da Tractebel Brasil, Maurício Bahr, afirmou que, independente das novas usinas, a empresa entrará no leilão vendendo energia da participação que tem em Estreito e São Salvador. (Canal Energia - 21.06.2005)

A Celtins relançou na última segunda-feira, dia 20 de junho, o programa Seguro na Rede, para consumidores de todo o Tocantins que ainda não aderiram ao programa no ano passado. O produto oferece aos clientes o acesso ao mercado de seguros massificados. (Canal Energia - 21.06.2005)

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Leilões

1 Dilma: governo fará leilão de energia nova entre o fim de novembro e início de dezembro

O governo fará o leilão de energia nova entre o final de novembro e o início de dezembro, segundo informou nesta terça-feira, 21 de junho, a ex-ministra Dilma Rousseff, ao assumir o comando da Casa Civil. De acordo com ela, a expectativa é colocar na licitação pouco mais de 2 mil MW provenientes de novas hidrelétricas (parte da lista de 17 usinas), além da energia botox e de 1,5 mil MW de geração a biomassa a partir da cana-de-açúcar. "O objetivo da licitação é garantir a licitação para o horizonte de 2009 e 2010", ressaltou a nova ministra-chefe da Casa Civil. No caso da energia botox, Dilma explicou que esta cota envolverá tanto usinas que não começaram a construção, como Estreito, quanto as que já estão em operação, como as hidrelétricas do Complexo Ceran, no rio das Antas, no Rio Grande do Sul. (Canal Energia - 21.06.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 83,2% de capacidade armazenada

O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 83,2%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 87,9% e 88,4% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 22.06.2005)

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2 Nível dos reservatórios do Sul está em 87,1%

Os reservatórios da região Sul apresentam 87,1% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 71,6%. (NUCA-IE-UFRJ - 22.06.2005)

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3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 93%

O Nordeste apresenta 93% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho opera com 94,1% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 22.06.2005)

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4 Região Norte apresenta 94% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 94%. A usina de Tucuruí opera com 96,8% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 22.06.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Regulamentação específica para o mercado de gás volta a ser discutida

O MME, a ANP e a Casa Civil retomaram os entendimentos com a finalidade de implantar uma regulamentação específica para o mercado de gás. O ministério já elaborou um documento que aponta as principais decisões. Em um primeiro momento, a prioridade do governo é criar o ONS de Gás e definir uma política tarifária para o insumo. Também estão na pauta a regulamentação das atividades de transporte, as garantias de fornecimento e a desverticalização do mercado. A princípio, a ANP continuaria cuidando da área de gás, mas não nos moldes atuais. O objetivo do governo é criar uma estrutura dentro da ANP exclusiva para este mercado. Existem fortes razões para o projeto acontecer. A principal delas é a ida de Dilma Rousseff para a Casa Civil. Além disso, o governo tem todo o interesse de aplacar as cobranças dos investidores privados - leia-se basicamente Repsol, BG, Statoil, Shell e Gas Natural - que há tempos reivindicam uma regulamentação para o mercado de gás. (Relatório Reservado - 22.06.2005)

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2 BNDES deverá criar uma linha de crédito específica para projetos de gás

O governo quer aproveitar as mudanças na legislação de gás para estimular novos investimentos no setor. O BNDES deverá criar uma linha de crédito específica para projetos em exploração, produção, transporte e comercialização de gás. O banco participaria também das privatizações das concessionárias estaduais, como financiador e acionista dos consórcios. Cresce dentro do próprio governo a percepção de que é necessário atrair novos investimentos privados para o setor. Até como uma forma de não sobrecarregar a Petrobras. Uma coisa é a área de gás ser estratégica para a estatal, como demonstra sua expansão no segmento. A outra, bem diferente, é a Petrobras ser um das poucas empresas que se dispõem a investir continuamente no mercado brasileiro. (Relatório Reservado - 22.06.2005)

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3 Dilma: integração gasífera na América do Sul tem importância estratégica para o Brasil

A ex-ministra do MME, Dilma Rousseff, explicou que o anel energético sul-americano consistiria na união de vários gasodutos dos países da região, para intensificar a distribuição de gás na área. "Estamos interessados em fazer toda a integração gasífera da América do Sul até porque progressivamente seremos o maior país consumidor de gás. E temos a maior infra-estrutura de gás instalada hoje que é o Gasbol, ou seja, o Gasoduto Brasil-Bolívia", explicou a ministra. Segundo Dilma, "o Brasil tem também a maior estrutura, em termos de largura, de gasodutos, na medida em que do Ceará a Porto Alegre, o Brasil estará interconectado". (Elétrica - 21.06.2005)

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4 Dilma: construção de Angra 3 será decidida no âmbito do CNPE

Perguntada sobre sua posição agora na Casa Civil em relação à construção de Angra 3, Dilma Rousseff disse que vai considerar nesta análise a opinião do ex-ministro José Dirceu, que seguidas vezes manifestou sua posição favorável ao projeto. "Não seria correto descartar esta opinião agora, já que ele não está mais na Casa Civil. Esta questão será decidida no âmbito do Conselho Nacional de Política Energética", frisou. Segundo Dilma Rousseff, existem alguns projetos no MME que tem que ter continuidade, destancando como o principal deles a implementação do modelo do setor elétrico. Ela lembrou que este foi um processo feito com a participação dos agentes e trâmite no Congresso Nacional. (Canal Energia - 21.06.2005)

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5 Rondeau sugere utilização de gás natural produzido na bacia de Urucum

O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, propôs ontem ao secretário executivo do MME, Nelson Hubner, tentar utilizar o gás natural produzido na bacia de Urucum por produtores independentes de energia na Amazônia, que, segundo ele, poderiam gerar até 600 caso tivessem acesso ao combustível. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005)

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Grandes Consumidores

1 IBS: venda de aços longos registra queda de 10,2% entre janeiro e maio de 2005

Segundo o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), as vendas de aços longos registraram queda de 10,2% no período de janeiro a maio deste ano. As vendas de aços longos caíram 17,5% em maio. As vendas internas de laminados (planos e longos) no mercado interno cresceram 0,3% e somaram 6,84 milhões de toneladas de janeiro a maio deste ano. No mês de maio, recuaram 9,9% e foram de 1,29 milhão de toneladas. De acordo com o IBS, o declínio do dinamismo da indústria brasileira de forma geral se refletiu nas vendas internas de laminados, e a política econômica no que se refere ao câmbio e aos juros contribuiu para este resultado e agravou a formação de estoques. De janeiro a abril, as exportações brasileiras cresceram 6,7% e totalizaram 4,14 milhões de toneladas. Em razão do desaquecimento da construção civil no País, as vendas externas de aços longos aumentaram 47,9% e atingiram 963,9 mil toneladas. As importações brasileiras recuaram 9,2% e 182,41 mil toneladas. Em valor, foram 35,7% maiores e somaram US$ 238,32 milhões. A fabricação de laminados recuou 1,5% e somou 9,36 milhões de toneladas. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005)

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2 Belgo e Gerdau decidem retardar planos de expansão

Pelo menos duas siderúrgicas brasileiras já decidiram rever planos de investimento em consequência da desaceleração da economia e da retração das vendas no mercado interno. A Belgo-Mineira, controlada pelo grupo Arcelor, confirmou ontem que deverá adiar em alguns meses o cronograma do plano de expansão orçado em R$ 1,2 bilhão para duplicar a produção nas usinas de João Monlevade e Juiz de Fora, no interior de Minas. Na segunda-feira, a Gerdau já havia anunciado a intenção de retardar alguns investimentos. Gerdau e Belgo Mineira são os maiores fabricantes nacionais de aços longos - arames, vergalhões, perfis e barras -, usados nos setores da construção civil e industrial. (Valor-22.06.2005)

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3 Aracruz avalia investimento de US$ 1 bi

O Rio Grande do Sul está entre os Estados brasileiros cotados para receber o investimento de cerca de US$ 1 bilhão que a Aracruz Celulose deve anunciar até o fim do ano no Mercosul. O diretor de operações da empresa, Walter Lídio Nunes destacou áreas no Rio Grande do Sul, na Bahia, no Espírito Santo e no Uruguai como as que estariam "entre os melhores sítios" para a instalação de uma planta com capacidade para produzir 1 milhão de toneladas de celulose ao ano e gerar até 5 mil empregos. Segundo o executivo, a empresa analisou as condições de 18 localidades para a implantação do negócio, mas afunilou a lista final de opções, que inclui três áreas em território gaúcho: uma na região Oeste, outra na região Sul, próximo a Pelotas, e outra nas imediações da atual planta da Aracruz em Guaíba. (Zero Hora-22.06.2005)

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Economia Brasileira

1 Carga fiscal do país é o dobro da média da AL

O Brasil tem uma carga fiscal duas vezes maior que a média registrada pelos países da América Latina, que apresenta uma das menores taxas regionais do mundo. Um estudo apresentado ontem pela Cepal mostrou que os impostos no país correspondem a 33,1% do PIB, diante de 21,8% na Argentina e 19,3% no Chile. O indicador médio dos países latino-americanos é de 16,6%. Os países da OCDE têm cargas ainda maiores, em torno de 38,2%, diante de 41,5% dos países da União Européia. (Valor Online - 22.06.2005)

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2 Desemprego e renda ficam estáveis em São Paulo

A taxa de desemprego ficou estável em 17,5% da PEA na região metropolitana de São Paulo em maio. A estabilidade pode ser explicada pela entrada de 43 mil pessoas no mercado de trabalho, número um pouco superior ao dos empregos criados no mês passado (35 mil), segundo a Fundação Seade/Dieese. Com isso, houve um aumento de 8 mil no número de desempregados, que, no entanto, não foi suficiente para alterar a taxa de desemprego. No total, o contingente de desempregados na região metropolitana de São Paulo atingiu 1,761 milhão. A renda média do trabalhador também ficou praticamente estável. Em abril sobre março, houve uma ligeira alta de apenas 0,1%, atingindo R$ 1.024. Na comparação com abril de 2004, quando o rendimento médio era de R$ 1.020, houve uma alta de 0,4%. (Folha Online - 22.06.2005)

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3 CMN deve fixar meta de inflação de 4,5% para dois anos

O CMN deve confirmar a meta de 4,5% para a inflação em 2006, com tolerância de 2 pontos porcentuais para baixo e para cima, e fixar também em 4,5% a meta para 2007, com a mesma banda de flutuação. Com a decisão de trabalhar com a mesma taxa para os próximos dois anos, o governo vai sinalizar ao mercado, na prática, que o BC terá 24 meses para fazer convergir a inflação para o centro da meta. A decisão de manter a meta do próximo ano em 4,5% representa uma derrota para o chamado grupo desenvolvimentista do governo, que tem o líder no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), como um de seus principais representantes. Mercadante defendia uma meta de 5,5% para 2006 e, nas últimas semanas, chegou a aceitar a proposta de que ela fosse fixada em 5,1%, que é o mesmo objetivo do BC este ano. (O Estado de São Paulo - 22.06.2005)

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4 BC reduz projeção de reservas internacionais

O BC reduziu sua projeção de reservas internacionais brutas, para este ano, de US$ 54,061 bilhões para US$ 52,712 bilhões. A estimativa do BC para as reservas internacionais líquidas (sem os recursos do FMI) foi reduzida, ao mesmo tempo, de US$ 37,320 bilhões para US$ 36,825 bilhões. O chefe do Departamento Econômico do BC. Altamir Lopes, explicou que a redução nas estimativas foi provocada, principalmente, por uma diminuição da expectativa de ingresso de recursos do Banco Mundial e do BID, de US$ 2 bilhões para US$ 1,5 bilhão. Esta redução, segundo Altamir, ocorreu porque houve uma postergação de parte dos repasses para 2006. O BC, ao mesmo tempo, reduziu a previsão de superávit do balanço de pagamentos, este ano, de US$ 2,3 bilhões para US$ 2,1 bilhões. (O Estado de São Paulo - 22.06.2005)

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5 Turista brasileiro gasta mais no exterior

Impulsionados pela valorização do real os gastos de turistas brasileiros no exterior atingiram valor recorde em maio. Segundo dados do BC as despesas feitas nessas viagens somaram US$ 424 milhões, crescimento de 135,6% sobre o montante de igual mês do ano passado. O valor é o mais elevado desde dezembro de 1998 - época em que a cotação do dólar era mantida, pelo Governo, próxima de R$ 1. Nos cinco primeiros meses deste ano, os brasileiros que viajaram para fora do País gastaram US$ 1,62 bilhão, um crescimento de 60,9% em relação ao montante registrado entre janeiro e maio de 2004. Esses números se referem apenas ao dinheiro que foi efetivamente gasto pelos turistas ao longo de suas estadas no exterior. (Jornal do Commercio - 22.06.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar mantém leve desvalorização frente ao real. Às 12h16m, a moeda americana recuava 0,16% e era negociada por R$ 2,368 na compra e R$ 2,370 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,83%, a R$ 2,3720 para a compra e R$ 2,3740 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 22.06.2005)

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Internacional

1 AIE: utilização de biocombustíveis pode ser fator de cooperação entre nações

Seminário realizado pela AIE, reunindo os principais consumidores de energia, e patrocinado pela Fundação das Nações Unidas e pelo governo do Brasil, chegou a algumas conclusões acerca da utilização do biocombustível. Uma dessas conclusões se refere ao fato do desenvolvimento dos biocombustíveis ser positivo para os países da Agência Internacional de Energia (AIE) já que contribui para diminuir sua dependência do petróleo, mas também para os países do sul, que são os principais produtores e onde podem ter usos domésticos e agrícolas. "O uso de biocombustíveis líquidos, como o etanol e o biodiesel no setor do transporte de todos os países pode reduzir a dependência do petróleo", indica a AIE. Os participantes ressaltaram ainda os avanços tecnológicos que lhes dão grandes potencialidades. Os participantes aludiram ao fato de que muitos países estão contemplando a possibilidade de elevar acima do objetivo inicial de 10% de biocombustíveis a mistura utilizada nos combustíveis. No horizonte de 2025, o etanol poderia substituir 25% da gasolina, de modo que em certos países isso permitiria substituir importações de petróleo. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005)

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2 AIE: participantes detectam novas políticas para ampliação da produção de biocombustíveis

O diretor executivo adjunto da AIE, William Ramsay, disse que os participantes do seminário detectaram "um número destacável de novas políticas para ampliar a produção de biocombustíveis para ser usado em países em desenvolvimento e industrializados". De acordo com Ramsay os biocombustíveis representam "uma oportunidade única" de desenvolver a cooperação entre países do sul e entre estes e países do norte. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005)

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3 Presidentes de países sul-americanos acreditam que gás natural pode acelerar integração no Cone Sul

Os presidentes que participaram da XXVIII Cúpula do Mercosul em Assunção acreditam que o gás natural representará para a América do Sul o mesmo que o carvão e o aço no processo de integração da Europa. A crise energética da Argentina no ano passado, devido à falta de gás, e que atingiu os vizinhos Brasil, Chile e Uruguai, fez nascer a idéia de promover a integração energética. O projeto acabou se acelerando por causa da crise política na Bolívia, maior produtor de gás da região. O projeto foi incluído na declaração final assinada pelos governantes, que encontraram no "anel energético" um ponto de apoio para avançar no lento processo de integração. "Esta integração energética é semelhante à Comunidade do Carvão e do Aço da Europa inicial", disse o ex-presidente argentino Eduardo Duhalde e atual presidente da Comissão de Representantes Permanentes do Mercosul. (Gazeta Mercantil - 22.06.2005)

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4 BID e CAF oferecem financiamento para anel energético sul-americano

Durante a XXVIII Cúpula do Mercosul em Assunção, a Corporação Andina de Fomento (CAF) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ofereceram financiamento para o projeto que, como destacou o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, "permitirá também captar investimento privado". (Gazeta Mercantil - 22.06.2005)

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5 Chávez propõe criação da empresa Gás do Sul

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, defendeu a ampliação da iniciativa para construção do anel energético na América do Sul que, segundo ele, iria transformar a região num "cone energético". Chávez foi além e propôs a criação da empresa Gás do Sul, imitando a Petrosul, sociedade criada no ano passado com a participação de Petrobras, Energía Argentina (Enarsa) e Petróleos de Venezuela (PDVSA). (Gazeta Mercantil - 22.06.2005)

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6 Ministro uruguaio: problemas são questão de toda a América do Sul

Segundo o Ministro da Economia do Uruguai, Danilo Astori, não é possível continuar encarando a solução dos problemas energéticos com um enfoque nacional. Esse assunto "já ultrapassou as fronteiras do Mercosul e se transformou em uma questão de toda a América do Sul", disse Astori. (Elétrica - 21.06.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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