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nº 1.598 - 21 de junho de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Lula confirma Dilma na Casa Civil A ministra
de Minas e Energia, Dilma Rousseff, assume hoje a chefia da Casa Civil
da Presidência, no lugar do ministro demissionário José Dirceu, que volta
à Câmara dos Deputados. Assume interinamente o MME o atual presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim. (Valor - 21.06.2005) 2 Apine: escolha de Tolmasquim para MME é acertada A escolha
de Maurício Tolmasquim para ocupar o cargo interinamente no lugar de Dilma
Rousseff, na avaliação do setor, foi acertada. Ao lado da ex-ministra
como secretário-executivo do MME, o também presidente da Empresa de Pesquisa
Energética, costurou as novas regras setoriais. Para o presidente do Conselho
de Administração da Associação Brasileira dos Produtores Independentes
de Energia Elétrica, Luiz Fernando Vianna, o convite feito à Dilma reflete
a atuação dela no ministério. No entanto, Vianna acredita que sua saída
pode deixar uma lacuna na etapa de implementação do novo modelo, que ainda
encontra-se em fase de transição. Vianna considera que a indicação de
Maurício Tolmasquim para ocupar, ainda que de forma interina, o cargo
deixado pela ministra, é acertada, considerando-o um nome bem cotado para
o cargo. (Canal Energia - 20.06.2005) 3 Abiape: Dilma na Casa Civil pode viabilizar hidrelétricas Segundo
o presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução
de Energia Elétrica, Mário Menel, a saída de Dilma do ministério pode
significar a possibilidade de um maior avanço na viabilização de hidrelétricas,
uma vez que a Casa Civil está à frente das negociações junto ao MME e
ao Ministério de Meio Ambiente para agilizar o licenciamento prévio das
usinas que serão licitadas. "Dilma é uma pessoa séria e de palavra. Nas
negociações, nós apresentamos estudos e avaliações, debatemos à exaustão.
Mas quando se chega a um acordo, ela viabiliza os nossos pleitos", observou.
(Canal Energia - 20.06.2005) 4
Secretário do MME: Brasil opta pelo caminho certo ao explorar potencial
hidrelétrico 5 Conama está perto de definir resolução sobre compensação ambiental Está próximo
de ser concluído o texto da resolução do Conama (Conselho Nacional do
Meio Ambiente) que disciplinará a aplicação da compensação ambiental em
projetos de geração de energia elétrica. O tema vem sendo debatido continuamente
desde o ano passado entre empreendedores privados e estatais e as esferas
federal, por meio dos ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia;
e estadual, via órgãos licenciadores. A previsão é que a resolução seja
publicada ainda este ano. "Estamos muito perto de um consenso", aponta
Norma Villela, superintendente de Gestão Ambiental de Furnas. "Tive acesso
a última versão do texto, que ainda não está 100% fechada, e pude constatar
que toda a discussão que houve acabou canalizando numa proposta bastante
interessante", adianta a superintendente. Entre os avanços que devem constar
no texto da nova resolução do Conama está a aplicação do percentual de
compensação pela instalação de empreendimentos danosos ao meio ambiente.
Pelo texto, esse percentual será fixo de 0,5% do custo total do investimento,
diferentemente da legislação atual, que prevê um valor mínimo de 0,5%.
Em outro ponto, a resolução deixará claro que a compensação ambiental
será devida apenas a empreendimentos cuja implantação se deu a partir
de março de 1988, quando o Conama publicou o primeiro instrumento sobre
o tema - a resolução 10/87, publicada no ano seguinte. Antes dessa data,
os empreendimentos não serão passíveis de compensação ambiental. (Canal
Energia - 20.06.2005)
Empresas 1 Energias do Brasil pretende captar R$ 1,5 bi com oferta de ações na Bovespa A Energias
do Brasil pretende abrir o seu capital com o lançamento de ações ordinárias
na Bovespa no dia 13 de julho. Com a operação, a empresa poderá captar
até R$ 1,5 bilhão. Os bancos coordenadores da operação, o UBS, o Itaú
BBA e o Pactual, estimam que o preço do papel ficará entre R$ 22 e R$
28 por ação ordinária. Levando-se em conta o preço médio de R$ 25 o papel
e o exercício de um lote adicional, a oferta primária arrecadaria cerca
de R$ 1,4 bilhão. Uma oferta secundária poderá acontecer se acionistas
minoritários, que receberam ações em decorrência da reorganização societária,
decidirem aderir à oferta. De acordo com o prospecto preliminar de distribuição
de valores, as ações das subsidiárias Bandeirante, Escelsa, Enersul e
Iven, objeto da reorganização, deverão continuar a ser negociadas na Bovespa
até a véspera da data prevista para a publicação do anúncio de início
das operações. (Valor - 21.06.2005) 2 Energias do Brasil: recursos serão utilizados no financiamento de investimentos de geração A holding Energias Brasil pretende destinar a maior parte dos recursos obtidos com a emissão de ações na Bovespa para financiar investimentos na área de geração de energia. Serão R$ 260 milhões para a conclusão das obras da hidrelétrica Peixe Angical, usina construída em parceria com a estatal Furnas e também na expansão da hidrelétrica Mascarenhas, além da conclusão da pequena central hidrelétrica de São João. (Valor-21.06.2005) 3 S&P´s: reorganização societária da Energias do Brasil deve melhorar crédito das suas controladas Segundo
a analista da Standard & Poor's, Milena Zaniboni, a reorganização societária
proposta para a abertura do capital deverá melhorar o crédito das controladas
da Energias do Brasil, em especial a Escelsa. "Hoje a distribuidora tem
uma dívida muito grande da aquisição da Enersul na privatização. Com o
descruzamento, a política financeira será conduzida pela holding, o que
faz mais sentido. Do pondo de vista do crédito, isso é muito positivo",
afirmou. Está previsto que o endividamento da Escelsa, de R$ 826 milhões,
referente à aquisição da Enersul, será transferido à Energias do Brasil,
assim como os investimentos feitos pela concessionária capixaba na distribuidora
de Mato Grosso do Sul, no valor de R$ 664 milhões. (Valor-21.06.2005)
4
Duke Energy vende ativos separadamente 5 Cemig perde cliente no comércio e na indústria A Cemig
está perdendo consumidores de energia elétrica nos segmentos residencial,
industrial e comercial. A queda, que varia de 1,4% a 7% de acordo com
o segmento, trouxe reflexos diretos no consumo de energia, um dos indicadores
de crescimento econômico. Entre clientes residenciais e industriais, a
redução passou de 2%. Os dados são baseados em informações da companhia,
comparando o período de janeiro a maio de 2005 em relação ao mesmo período
do ano passado. Entre os motivos estão desde o fechamento de empresas
à necessidade de uso racional do produto. (Tribuna de Minas - 21.06.2005)
6 Justiça autoriza corte na iluminação pública da AES Sul Uma notificação
enviada na sexta-feira (17/06) pela AES Sul Distribuidora de Energia à
prefeitura de Cacequi deu 15 dias para o município para quitar dívida
de aproximadamente R$ 600 mil. Caso contrário, o fornecimento de energia
elétrica para a iluminação pública pode ser cortado. A notificação da
AES Sul tem como base a decisão do dia 14 de junho do STJ. Conforme a
assessoria de imprensa da AES Sul, a empresa está disposta a negociar.
A procuradoria do município entrará com um pedido de liminar no STJ para
evitar o corte, pois considera a iluminação das ruas uma questão de segurança
pública. (Zero Hora - 21.06.2005) 7 Aneel aprova reajuste médio de 8,43% para Copel A Aneel
aprovou, em reunião de diretoria nesta segunda-feira, 20 de junho, reajuste
médio de 8,43% para as tarifas da Copel, a partir da próxima sexta-feira,
dia 24 de junho. A empresa pleiteava um reajuste de 20,47%. Na composição
do aumento, o índice relativo ao reajuste tarifário ficou negativo: -1,25%.
A empresa teve um índice de 9,68% relativos aos "componentes financeiros
externos ao reajuste anual", como encargos setoriais. Inicialmente, a
distribuidora pleiteava 20,47%, considerando no indicador o repasse de
PIS/Cofins e efeitos financeiros referentes a encargos denominados pela
Aneel como Nova Conexão de Transmissão. Posteriormente, a Copel pediu
parcelamento do índice como forma de diluir o impacto nas tarifas, com
o diferimento referente aos efeitos da Nova Conexão, resultando em percentual
médio de 16,69%. O último reajuste médio da Copel, concedido pela agência
em abril de 2004, foi de 14,43%. (Canal Energia - 20.06.2005) 8 DMEPC terá reajuste tarifário de 13,21% A Aneel aprovou nesta segunda-feira, dia 20 de junho, os percentuais finais referentes ao primeiro processo de revisão tarifária da DMEPC (Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas). A diretoria da Aneel aprovou para a distribuidora um reajuste tarifário de 13,21%, com componente Xe de 0,3678%. A agência aprovou ainda reajuste tarifário anual de 9,82% para as tarifas da concessionária. No ano passado, a Aneel fixou para a DMEPC um percentual provisório de 12,95%. Além do componente Xe do Fator X, que reflete os ganhos de produtividade da empresa, a agência estabeleceu para a distribuidora o índice redutor de -0,296%, que reflete a avaliação dos consumidores feita pelo Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC). Já o Xa, relativo à aplicação do IPCA para o componente mão-de-obra da Parcela B, ficou em 0,457%. Sobre aumento de 9,82%, que entrará em vigor no próximo dia 28 de junho, a Aneel fixou em 6,51% os componentes relativos ao reajuste tarifário anual, e em 3,31% o índice relativo aos componentes externos ao reajuste. O valor já inclui o percentual equivalente a R$ 470.633,89, que é a compensação financeira da diferença entre as revisões tarifárias. Para esse processo, segundo o relatório da Aneel, a companhia havia pedido reajuste de 14,57%. (Canal Energia - 20.06.2005) 9 ABC Energia investe R$ 18,4 mi na construção de PCH A empresa ABC Energia vai investir R$ 18,4 milhões na construção da pequena central hidrelétrica Covanca, em Minas Gerais. A Aneel autorizou a implantação e exploração da PCH pela empresa, que vai atuar como produtora independente de energia elétrica. A usina será construída no município de Mariana e terá capacidade de 11,5 MW, potência suficiente para abastecer uma população de 84,4 mil habitantes. O novo empreendimento deverá entrar em operação até março de 2008. (Canal Energia - 20.06.2005) 10 Cooperativas investem cerca de R$ 40 mi para construção de Central Hidrelétricas em SC Oito cooperativas
se uniram para construir a Central Hidrelétrica do Oeste de Santa Catarina,
que absorverá investimentos superiores a R$ 40 milhões para gerar 16,5
MW, potência capaz de abastecer 40 mil residências. A central se localiza
no Rio das Antas, divisa entre os municípios de Flor do Sertão e Descanso,
no Extremo Oeste de Santa Catarina. A coordenação da obra é do empresário
e cooperativista José Samuel Thiesen, que preside a Cooperativa de Eletrificação
Rural do Vale do Araçá (Ceraçá) e a Maue S/A Geradora e Fornecedora de
Insumos. A empresa, uma sociedade de propósito específico das cooperativas,
trabalha com o objetivo específico de gerar energia elétrica por meio
da construção e operação de centrais hidrelétricas. O empreendimento,
segundo a Maue, detém concessão da Aneel e Licença Ambiental da Fatma.
(Diário Catarinense - 21.06.2005) No pregão do dia 20-06-2005, o IBOVESPA fechou a 26.045,50 pontos, representando uma baixa de 0,18% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,19 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,06%, fechando a 8.218,87 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 65,4 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 35,10 ON e R$ 32,30 PNB, baixa de 4,33% e 2,12% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 11,8 milhões as ON e R$ 17,8 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 27% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 21-06-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 35,10 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 32,30 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 21.06.2005) A Aneel homologou as tarifas da compra e venda de energia da Copel Geração para a Copel Distribuição. Segundo o relatório da Aneel, o fator de reajuste autorizado é de 12,47%, percentual inferior ao pleiteado pela subsidiária de geração da estatal paranaense, de 21,72%. (Canal Energia - 20.06.2005) O serviço de atendimento virtual da Ampla nos últimos três meses registrou um aumento de 40%, com o lançamento de uma nova ferramenta para os clientes: o chat. O mecanismo permite que o consumidor fale direto com o atendente, que responde suas dúvidas de imediato, como nas salas de bate-papo convencionais. (Canal Energia - 20.06.2005) A Ampla realizou na quinta-feira passada, 16 de junho, mais uma operação contra o furto de energia no município de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro. Durante a operação foram fiscalizados 190 clientes, dos quais 30% apresentavam irregularidades. (Canal Energia - 20.06.2005) De janeiro a maio deste ano, a Coelce investiu mais de R$ 2,3 milhões em projetos sócio-culturais. Em 2004, foram mais de R$ 5 milhões aplicados em ações sociais. Esse é um dos dados do balanço social que a empresa apresenta nesta terça-feira (21/06). Os investimentos sociais no ano passado renderam à Coelce quatro prêmios na área de Responsabilidade Social. (Elétrica - 20.06.2005)
Leilões 1 Governo vai esperar por licenças prévias para hidrelétricas até agosto O governo
espera concluir entre julho e agosto o licenciamento ambiental das 17
usinas hidrelétricas cujos projetos serão ofertados no leilão de energia
nova. Somente a partir da concessão das licenças ambientais o MME poderá
levar adiante o leilão de energia nova. O leilão, ainda sem data prevista,
precisa acontecer neste ano para assegurar o abastecimento de energia
a partir de 2010. Os projetos em análise somariam 2.800 MW. Segundo o
ministro-interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, o governo está concluindo
os cenários de consumo futuro e de oferta de energia para definir as condições
do leilão. (Elétrica - 20.06.2005) 2 Governo espera realizar leilão de energia nova até o final de 2005 Segundo o ministro interino do MME, Nelson Hubner, serão necessárias mais 17 usinas, com capacidade de 2800 MW, para abastecer o mercado a partir de 2010. O governo espera realizar até o fim do ano o leilão para a construção das novas hidrelétricas. Segundo ele, mantendo o ritmo econômico até 2009, a demanda por energia estará suprida pela capacidade atual de 90 mil MW e pelo estoque de 45 usinas hidrelétricas já licitadas, que representam um total de 13 mil MW de energia. Hubner afirma que 25 dessas usinas já possuem licença ambiental. (Elétrica - 20.06.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia em São Paulo cresce 7,6% em maio O consumo
de energia no estado de São Paulo cresceu 7,6% em maio em relação ao mesmo
período de 2004, segundo informação divulgada nesta segunda-feira, 20
de junho, pela Secretaria Estadual de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento.
O estado consumiu 8.537 GWh no mês passado, tendo, nos cinco primeiros
meses do ano, crescimento acumulado é de 6,3% e demanda de 42.487 GWh.
A classe industrial apresentou em maio um crescimento de 6,8% em relação
ao consumo verificado no mesmo mês de 2004. De janeiro a maio, a demanda
de energia da classe cresceu 5,9%. O consumo no segmento residencial registrou
um acréscimo de 3,8% no mês passado e, no ano, o aumento atingiu 4%. A
classe comercial teve no mês de maio expansão de 6,7%. No acumulado do
ano, o consumo aumentou 4,2%. (Canal Energia - 20.06.2005) 2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 83,2% O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 83,2% de volume armazenado em seus reservatórios. As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 89,2% e 98,4% de capacidade, respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 21.06.2005) 3 Nível dos reservatórios do Sul está em 85,4% O submercado
Sul opera com capacidade de 85,4% em seus reservatórios. A hidrelétrica
G. B. Munhoz registra 96,7% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 21.06.2005)
4 Nordeste opera com capacidade de 93,2% em seus reservatórios O índice
de armazenamento do submercado Nordeste está em 93,2%. A hidrelétrica
de Sobradinho apresenta 94,3% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 21.06.2005)
5 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 94,2% O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 94,2%. A hidrelétrica de
Tucuruí opera com capacidade de 96,5%. (NUCA-IE-UFRJ - 21.06.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Dilma: Brasil não realizará novos investimentos na Bolívia enquanto cenário permanecer instável Sobre a crise na Bolívia, Dilma Rousseff disse que o governo brasileiro, por meio da Petrobras, não realizará novos investimentos no país enquanto o cenário permanecer instável, mas relativizou a correlação entre os problemas com o abastecimento do gás e a situação política. "Ninguém abre mão do gás por causa da instabilidade, se fosse assim não haveria consumo nos EUA do gás do Oriente Médio". (Valor - 21.06.2005) 2 ANP enviará minuta de projeto de lei do gás ao MME em até três semanas A ANP pretende
apresentar dentro de três semanas ao MME a minuta de projeto de lei sobre
a regulamentação do setor de gás no Brasil. O documento está em fase final
de concepção, e será a contribuição do órgão regulador para a versão final
do texto do projeto de lei que será construído pelo MME. Segundo o diretor-geral
interino da ANP, Haroldo Lima, a minuta em elaboração pela agência terá
um caráter apenas consultivo, na medida em que a coordenação do trabalho
está a cargo do Executivo. No final da semana passada, a diretoria da
ANP concentrou esforços para aprimorar a base do texto, que já está pronta.
Após o encaminhamento para o MME, a minuta do projeto de lei seguirá para
análise da Casa Civil da Presidência da República, que só depois encaminhará
o projeto de lei propriamente dito ao Congresso Nacional. Entre os pontos
que integram a contribuição da ANP está a mudança na forma de concessão
de gasodutos. O diretor adianta que a construção das interligações na
malha de dutos, de acordo com a proposta, poderá acontecer sob a forma
de licitação ou autorização. A minuta da ANP prevê ainda a criação de
um agente nos moldes do ONS, que teria a função de gerenciar a construção
e a operacionalização dos gasodutos e do volume diariamente transportado
no país. (Canal Energia - 20.06.2005) 3 Petrobras decide comprar Termoceará O Conselho
de Administração da Petrobras aprovou a compra da usina termoelétrica
Termoceará, na etapa final de imbróglio que acarretava pagamentos anuais
de US$ 50 milhões à estatal, segundo estimativas do mercado. A usina deve
ser adquirida pela Petrobras por US$ 137 milhões, já contabilizados o
preço do ativo e quitação de dívidas. Localizada no Complexo Industrial
de Pecém, no Ceará, a usina foi um ponto de disputa entre a MPX, sua dona,
e a Petrobras devido ao contrato firmado em 2002. (Jornal do Commercio
- 21.06.2005) 4 Aneel libera para teste unidade geradora da UTE Limeira A Aneel
liberou a unidade geradora de 5 MW da termelétrica Limeria, da Usina Coruripe
Açúcar e Álcool, para operação em teste a partir desta segunda-feira,
dia 20 de junho. A empresa deverá enviar à Superintendência de Fiscalização
dos Serviços de Geração da Aneel, em até 60 dias após a data de conclusão
dos testes, o relatório final e a anotação de responsabilidade técnica.
A solicitação do início da operação comercial só poderá ser feita após
a análise dos documentos, segundo despacho da Aneel publicado na edição
desta segunda-feira, 20 de junho, no Diário Oficial da União. (Canal Energia
- 20.06.2005) 5 Consumo de gás é recorde em São Paulo O consumo de energia elétrica no Estado de São Paulo subiu 7,6% no mês de maio na comparação com o mesmo mês de 2004, segundo relatório preparado pela Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, que apontou também que o consumo de gás canalizado bateu recorde mensal em maio, com incremento de 26,6% sobre idêntico período do ano passado. No relatório, a secretaria registra a geração de 5.361 GWh no mês passado, em incremento de 5,9% sobre maio de 2004. No acumulado dos cinco meses, a produção totalizou 28.559 GWh, acréscimo de 13,4%. Somente a Cesp foi responsável por 58,3% da geração total do Estado. No mês passado, a capacidade instalada de geração no Estado era de 14.514 MW - o que equivalente a 17% da capacidade total do país -, estável desde 2003. (Jornal do Commercio - 21.06.2005)
Grandes Consumidores 1 Gerdau: flutuações de curto prazo influem apenas parcialmente nas estratégias de investimento A Gerdau
informou, em nota, que a definição dos investimentos segue uma estratégia
de longo prazo em que as flutuações de curto prazo influem apenas parcialmente
na estratégia. "A turbulência não vai mudar o rumo dos investimentos.
A empresa continua com sua política de investir em tempos bons ou ruins",
disse Osvaldo Schirmer, vice-presidente executivo de finanças da Gerdau.
A empresa acredita que a sustentabilidade dos investimentos se dará pela
competitividade da siderurgia brasileira no mercado internacional, sendo
que a maior ou menor demanda interna será substituída pelas exportações.
(Gazeta Mercantil - 21.06.2005) 2 Gerdau: siderurgia nacional reduziu previsão de expansão para mercado de aços longos Segundo
Osvaldo Schirmer, vice-presidente executivo de finanças da Gerdau, a siderurgia
nacional diminuiu sua previsão de expansão (cerca de 12%) para o mercado
de aços longos para cerca de 8%, devido a previsão de um crescimento menor
para a economia do País. "A construção civil não está crescendo como o
esperado", comentou Schirmer. O executivo comentou o movimento de queda
de preços no mercado internacional. Para Schirmer, os preços deverão passar
para um outro patamar depois da euforia de 2004, mas não serão tão mais
baixos que no ano anterior. Schirmer também disse que a siderurgia deverá
manter os seus níveis de rentabilidade. (Gazeta Mercantil - 21.06.2005)
3 Pesquisa aponta que preços do minério de ferro devem se manter em nível recorde em 2006 Segundo
pesquisa da Bloomberg junto a oito analistas de empresas como a State
Street Global Advisors e o Deutsche Bank, os preços do minério de ferro
devem se manter em seu nível recorde em 2006, elevando os lucros de empresas
como BHP Billiton, Rio Tinto Group e Companhia Vale do Rio Doce, em um
momento em que a demanda chinesa dispara em meio à escassez da matéria-prima.
Juntas, as três empresas (que produzem 75% do minério de ferro mundial)
estão investindo US$ 8,5 bilhões em minas e estradas de ferro na Amazônia
brasileira e na Austrália, para aumentar a oferta da commodity. Os preços
referenciais para o minério de ferro devem permanecer próximos de US$
40 por tonelada no ano que se inicia em primeiro de abril de 2006. Os
preços dispararam e registram alta recorde de 71,5% este ano. (Gazeta
Mercantil - 21.06.2005)
Economia Brasileira 1 Dívida pública sobe a 887,9 bi Em maio, o volume de títulos federais nas mãos do público atingiu R$ 887,9 bilhões - um crescimento de R$ 14,1 bilhões (1,6%) na comparação com abril. Um dos motivos para a alta no estoque foi a emissão líquida de R$ 3,8 bilhões em maio. Isso quer dizer que, no período, a oferta de títulos públicos federais superou os resgates de papéis. Também influenciou no crescimento o efeito dos juros pagos aos investidores. Embora a dívida tenha crescido no mês, a parcela de papéis prefixados na composição do estoque nunca esteve tão elevada (22,05%), enquanto a exposição cambial nunca alcançou níveis tão baixos (4,27%). Para o Governo, quanto maior a participação de títulos prefixados, melhor. Isso torna a administração da dívida mais previsível, já a queda da exposição cambial é benéfica, porque reduz a fragilidade do País em caso de fortes oscilações do dólar. (Jornal do Commercio - 21.06.2005) 2 Saldo comercial cai na 3ª semana do mês As exportações e as importações tiveram uma desaceleração na terceira semana de junho e, pela primeira vez neste mês, a média das vendas externas ficou abaixo da média de junho de 2004. Apesar da redução de ritmo, as exportações continuam acima do nível de US$ 400 milhões diários e garantiram, na semana passada, um saldo comercial de US$ 634 milhões (exportações de US$ 2,073 bilhões e importações de US$ 1,439 bilhão).No ano, o saldo é de US$ 17,920 bilhões. Neste mês, até a semana passada, as importações subiram mais que as exportações, em comparação à média de junho de 2004. A média de exportações diárias nas três primeiras semanas de junho ainda é a mais alta do ano, US$ 468 milhões, 5,5% acima da média do mesmo mês no ano passado e quase equivalente à média de maio (uma pequena alta, de 0,2%). (Valor Online - 21.06.2005) 3
Balanço de Pagamentos teve superávit de US$ 178 mi em maio 4 Investimentos externos somaram US$ 711 mi em maio A entrada
de investimentos externos diretos líquidos no país somou US$ 711 milhões
em maio, informou o BC. No mesmo mês de 2004, os ingressos líquidos totais
ficaram em US$ 207 milhões. No acumulado dos cinco primeiros meses de
2005, os ingressos diretos líquidos totalizaram US$ 7,238 bilhões, ou
2,50% do PIB. No mesmo intervalo de 2004, os investimentos foram de US$
3,307 bilhões. Os dados levam em conta também os empréstimos intercompanhias,
aqueles feitos pela matriz da multinacional para a subsidiária brasileira.
Além disso, abatem as remessas feitas por conta de ganho do capital investido.
De acordo com o BC, do total ingressado em maio, US$ 537 milhões foram
participação no capital. Foram contabilizadas também entradas líquidas
de US$ 175 milhões em empréstimos intercompanhias. (Valor Online - 21.06.2005)
5 Brasil capta mais US$ 600 mi O Governo
brasileiro captou ontem US$ 600 milhões no mercado externo, com a emissão
de títulos com vencimento em 2015. A operação foi considerada bem-sucedida
graças às condições favoráveis no mercado. Com a operação de ontem, o
Tesouro Nacional completou os US$ 6 bilhões que precisava obter este ano
no mercado internacional para honrar seus compromissos externos. Os papéis
lançados ontem foram vendidos com um custo de 7,87% ao ano, 363 pontos-base
acima dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos com prazo de vencimento
de dez anos. Os papéis foram negociados com um ágio de 0,95%, garantindo
aos compradores uma rentabilidade de 7,732% ao ano. (Jornal do Commercio
- 21.06.2005) 6 IGP-M tem deflação de 0,38% na 2ª prévia de junho A segunda prévia do IGP-M de junho teve queda de 0,38%, segundo informou a FGV. Em maio, a segunda prévia do indicador teve queda de 0,09%. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de junho. O IPA teve deflação de 0,90%, ante queda de 0,52% em igual prévia em maio. Por sua vez, o IPC teve alta de 0,05% em junho ante aumento de 0,82% apurado em igual prévia em maio. Já o INCC teve alta de 2,20% em junho, ante aumento de 0,56% apurado na segunda prévia de maio. No ano, a inflação medida até a segunda prévia do IGP-M de junho acumula alta de 1,82%. Em 12 meses, até a prévia de junho, o indicador registra elevação de 7,19%. (O Estado de São Paulo - 21.06.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Presidentes de países sul-americanos apóiam construção de anel energético Os presidentes
sul-americanos deram pleno apoio político à construção de um gasoduto
para assegurar o abastecimento de gás para a região, preocupada com a
instabilidade na Bolívia. O projeto contempla um gasoduto de 1.200 km,
saindo do campo Camisea, no Peru, passando pelo Chile e Argentina e daí
se conectando com o Uruguai e Brasil. O custo é estimado em US$ 2,5 bilhões,
financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). (Gazeta
Mercantil - 21.06.2005) 2 Dilma: construção de anel energético vai atrair investimentos para o mercado latino-americano Para a ministra
Dilma Rousseff, um anel energético na América Latina torna o mercado latino-americano
um pólo de atração de investimentos. "Antes, se olhava o gás da América
Latina e se pensava: vamos exportar para os Estados Unidos. Agora se olha
esse gás e diz: vamos deixá-lo no mercado latino-americano, que tem potencial
de consumo". (Gazeta Mercantil - 21.06.2005) 3 Presidente do Uruguai: desenvolvimento do anel energético será uma das prioridades do Mercosul O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, que assumiu a presidência pro-tempore do Mercosul, disse que o desenvolvimento do anel energético sul-americano será uma das prioridades do bloco no semestre. Uma reunião de ministros da área energética dos países envolvidos está marcada para amanhã na sede do Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington. (Valor - 21.06.2005) 4
Hugo Chávez coloca reservas de gás venezuelanas a disposição de países
vizinhos Equipe
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