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IFE: nº 1.596 - 17 de junho de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel revisa volumes da energia de Itaipu contratados por concessionárias brasileiras
2 Comissão rejeita tarifa especial para irrigação
3 Escolhidos municípios para geração de energia a partir de gases de aterros sanitários
4 Brasil e Angola assinam acordo para troca de experiências de regulação do setor elétrico
5 Primeira turbina de Peixe Angical será entregue em setembro

Empresas
1 Estudo da Abradee aponta ligeiro aumento da inadimplência dos consumidores de energia em 2004
2 Abradee: inadimplência em SP chegou a 5% em 2004
3 Abradee: inadimplência no RJ chegou a 18,95% em 2004
4 TRF determina que Cosern reajuste em 8,54% tarifas para baixa tensão
5 Celpe pede arquivamento de emissão de debêntures
6 ABC Energia recebe autorização para a implantação e exploração de PCH
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Leilões
1 Abragef defende contratos de energia sob a forma de disponibilidade de energia
2 Abraceel e BM&F apresentam bolsa de energia elétrica ao mercado
3 Central Hidrelétrica Pai Joaquim realiza leilão para submercado Sudeste/Centro-Oeste

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Itaipu opera com 60% de capacidade
2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 83,5%
3 Nível dos reservatórios do Sul está em 74,1%

4 Nordeste opera com capacidade de 94% em seus reservatórios

5 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 94,5%

Gás e Termelétricas
1 Fazenda promete liberar R$ 40 mi para ANP
2 ANP elabora projeto de lei para concessão de novos gasodutos
3 Eletronuclear eleva nível de geração de Angra 1 e 2

Grandes Consumidores
1 Evolução do faturamento das siderúrgicas brasileiras atingiu 84%
2 Copesul vence ranking de 2004

Economia Brasileira
1 Skaf: Redução da Selic atenuaria efeitos da crise política
2 Governo estuda déficit nominal zero

3 Caged: Economia criou menos vagas formais em maio
4 Indústria paulista pisa no freio e reduz contratações
5 Número de novas exportadoras cai à metade
6 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel revisa volumes da energia de Itaipu contratados por concessionárias brasileiras

A Aneel aprovou esta semana a revisão dos montantes de energia e potência da usina hidrelétrica de Itaipu, divididas proporcionalmente entre concessionárias de distribuição das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A retificação dos valores, estabelecidos provisoriamente em dezembro do ano passado pela Resolução Normativa nº 128, resultou no aumento de 10 MW na potência contratada da usina, em conseqüência da ampliação do montante de energia de Itaipu Binacional disponível para contratação pelo Brasil em 2005. Os novos valores foram informados pela Eletrobrás após a assinatura do contrato entre Itaipu Binacional e o governo do Paraguai que definiu qual será o volume de energia demandado pelo mercado do país vizinho este ano. Pelo Tratado de constituição da usina de Itaipu, assinado entre Brasil e Paraguai há 32 anos, os montantes anuais de energia e potência adquiridos pelas concessionárias de energia brasileiras são estabelecidos considerando a demanda paraguaia. Ou seja, sempre que o montante contratado por aquele país for diferente do previsto, as variações de energia serão incorporadas aos volumes destinados ao mercado brasileiro. (Aneel - 16.06.2005)

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2 Comissão rejeita tarifa especial para irrigação

A Comissão de Minas e Energia rejeitou ontem o Projeto de Lei 4556/01, do deputado Antonio Cambraia (PSDB-CE), que cria tarifa especial reduzida de energia elétrica para atividades de irrigação exercidas por pequenos produtores rurais. De acordo com o projeto, os percentuais de redução em relação às tarifas normais, os horários de aplicação, os critérios de inclusão e os demais parâmetros serão regulados em resolução da Aneel, no prazo de 90 dias a contar da vigência da lei. Em seu parecer pela rejeição da matéria, o relator Paulo Feijó (PSDB-RJ) argumenta que o consumo de eletricidade enquadrado na classe rural já conta com tarifa equivalente a 60% da tarifa residencial urbana. Ele lembra ainda que a energia utilizada no serviço de bombeamento de água destinada à irrigação agrícola tem abatimento que varia de 60% a 90%, dependendo da região e da tensão de tomada. Agora, segue para exame da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que deverá analisar os aspectos de constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do texto. Se aprovado pela CCJ, o projeto vai à votação em Plenário. (Elétrica - 16.06.2005)

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3 Escolhidos municípios para geração de energia a partir de gases de aterros sanitários

Os ministérios de Meio Ambiente e das Cidades divulgaram os nomes dos 30 municípios para a realização de estudo sobre o potencial de geração de energia a partir do biogás produzido com os gases liberados em lixões e aterros sanitários. O objetivo é transformar o biogás em créditos de carbono para serem vendidos aos países, que devem cumprir as regras do Protocolo de Kyoto. O estudo receberá US$ 979 mil do Policy and Human Resources Development Fund, fundo japonês dedicado a projetos de desenvolvimento sustentável, por intermédio do Banco Mundial. A liberação do empréstimo faz parte do acordo assinado entre os governos brasileiro e japonês para a redução dos gases do efeito estufa. (Canal Energia - 16.06.2005)

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4 Brasil e Angola assinam acordo para troca de experiências de regulação do setor elétrico

A Aneel e o Instituto Regulador do Sector Eléctrico de Angola (IRSE) assinam nos próximos dias um acordo de cooperação com o objetivo de compartilhar informações e experiências sobre a regulação do setor de energia elétrica entre os dois países. A parceria resulta do propósito da Agência em manter acordos de cooperação com entidades nacionais e internacionais, para formalizar compromissos que visem ao desenvolvimento de ações em vários aspectos de regulação do setor elétrico. A proposta também se insere nas prioridades da política externa do governo brasileiro para estreitar relações com os países africanos. (Aneel - 16.06.2005)

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5 Primeira turbina de Peixe Angical será entregue em setembro

A Voith Siemens concluiu a fabricação da primeira das três turbinas que serão utilizadas na hidrelétrica Peixe Angical (TO). A empresa calcula que os equipamentos chegarão ao local da obra para serem montados em setembro. O comissionamento da unidade, de 153 MW, deve ocorrer em março de 2006. A entrega da segunda turbina deve ocorrer em maio do ano que vem, e a terceira deve ser concluída em junho de 2006. A entrega de equipamentos para as usinas de Peixe Angical e Itaipu está prevista para terminar no próximo ano. (Canal Energia - 16.06.2005)

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Empresas

1 Estudo da Abradee aponta ligeiro aumento da inadimplência dos consumidores de energia em 2004

Segundo estudo da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica, o índice médio de inadimplência dos consumidores de energia chegou em 2004 a 7,8%, contra 7,4% do ano anterior. No caso das contas com até 90 dias de atraso, o índice de inadimplência caiu de 3,8% em 2003, para 3,7% no ano passado. No levantamento, a Abradee analisou 18 distribuidoras, que representam 81% do mercado. A inadimplência no segmento de serviços públicos ficou em 27,8%. O poder público - órgãos e autarquias da administração direta - registrou índice médio nacional de 24,8%. As prefeituras, com iluminação pública, registraram, em 2004, um nível de débito de 22,1%. O estudo aponta um índice de inadimplência médio de 6,3% na classe residencial nacional. No segmento industrial, o índice encerrou 2004 em 6,3%. Já na classe comercial, o índice, chegou aos 5,6% apurados no Brasil. Por fim, a classe rural na média do país fechou 2004 com inadimplência de 7,1%. (Canal Energia - 16.06.2005)

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2 Abradee: inadimplência em SP chegou a 5% em 2004

O estudo da Abradee apontou um índice médio de inadimplência no Estado de São Paulo de 5%, em 2004, contra 5,1% do ano anterior. Em relação à média nacional do ano passado, o percentual foi 2,8% menor. O estudo da Abradee avaliou seis empresas (Bandeirante, Caiuá, CPFL Paulista, Elektro, Eletropaulo e Piratininga). A inadimplência no segmento de serviços públicos de São Paulo, de acordo com o estudo, ficou em 10,6%, no ano passado. Em 2003, o índice chegou a 10,7%. O poder público estadual registrou índice de 12,7%, em 2004, inferior aos 19% registrados em 2003. O estudo aponta ainda para um índice de inadimplência de 4,2% na classe residencial, em 2004, mantendo o mesmo percentual de 2003. No segmento industrial, o índice encerrou 2004 em 4,8%, apenas 0,1% abaixo do patamar do ano anterior. Já na classe comercial, o índice, que era de 4% em 2003, passou para 4,2%, em 2004. Por fim, a classe rural fechou 2004 com inadimplência de 2,2%, contra 2,4% de 2003. (Canal Energia - 16.06.2005)

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3 Abradee: inadimplência no RJ chegou a 18,95% em 2004

Segundo a Abradee, o percentual de inadimplência no estado do Rio de Janeiro, em 2004, fechou em 18,95%. O estudo levou em conta dados da Light e Ampla. O levantamento identifica uma tendência de aumento da inadimplência. O nível de débito do setor industrial do Rio alcançou índice de 23,5%, em 2004, superior aos 14% de 2003. O percentual de contas em aberto na classe rural fechou em 38,4%, em 2004, superando os 29,7% de 2003. Já a inadimplência no poder público, no ano passado, ficou em 48,7%, acima dos 41,3% do ano anterior. No serviço público, o índice de inadimplência fechou 2004 em 135,3%, contra os 80,3% de 2003. O índice de contas não pagas pelo segmento residencial fechou 2004 com 12,2%, contra 12,4% do ano. No ano passado, a classe comercial, mostra a pesquisa, ficou com índice de 8,6%, contra 5 7,6% de 2003. (Canal Energia - 16.06.2005)

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4 TRF determina que Cosern reajuste em 8,54% tarifas para baixa tensão

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região determinou na quarta-feira, dia 15 de junho, que a Cosern aplique reajuste de 8,54% para as tarifas dos consumidores de baixa tensão. O tribunal estabeleceu a medida após analisar petição do Ministério Público Federal que alegava aplicação irregular do percentual sobre as contas de luz, Segundo o MPF, a Cosern aplicou o reajuste médio de 11,13% de forma linear, quando sua incidência deveria ser de modo diferenciado. Caso a Cosern descumpra a ordem judicial, pagará multa diária de R$ 100 mil. (Canal Energia - 16.06.2005)

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5 Celpe pede arquivamento de emissão de debêntures

A Celpe entrou com pedido de arquivamento do programa de distribuição de R$ 600 milhões em debêntures na Comissão de Valores Mobiliários. O pedido é uma prática constantemente recorrida pelas empresas para ganhar tempo nas operações deste tipo, segundo Luiz Jorge Lira Neto, superintendente Financeiro e de Relações com Investidores da distribuidora. Para ele, a expectativa é de que, em 20 dias, a empresa já tenha uma resposta da CVM sobre o arquivamento. A proposta de arquivamento do programa de emissão foi aprovada pelo conselho de administração em abril deste ano. (Canal Energia - 16.06.2005)

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6 ABC Energia recebe autorização para a implantação e exploração de PCH

A empresa ABC Energia Ltda. recebeu autorização da Aneel para a implantação e exploração da pequena central hidrelétrica (PCH) Covanca, em Minas Gerais. A empresa irá atuar como produtora independente de energia elétrica. O investimento previsto para o empreendimento é de R$ 18,4 milhões. A usina será construída no município mineiro de Mariana. A PCH terá 11,5 MW de capacidade instalada. (Aneel - 16.06.2005)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 16-06-2005, o IBOVESPA fechou a 25.750,53 pontos, representando uma alta de 1,06% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,29 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,30%, fechando a 8.104,35 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 87,5 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,50 ON e R$ 32,98 PNB, estável e baixa de 0,98% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 6,8 milhões as ON e R$ 23,6 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 27% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 17-06-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 37,30 as ações ON, alta de 2,19% em relação ao dia anterior e R$ 33,46 as ações PNB, alta de 1,46% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 17.06.2005)

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8 Curtas

O processo de nomeação do técnico Francisco Pirandel para a diretoria de Engenharia de Furnas Centrais Elétricas, em substituição ao atual diretor Dimas Toledo, estava "pronto" e havia até orientação para a divulgação do fato através da Assessoria de Imprensa da estatal. A substituição deveria ocorrer no dia 16 de maio, em reunião do Conselho de Administração de Furnas, mas foi suspensa na última hora devido à orientação da ministra Dilma Rousseff. (Elétrica - 16.06.2005)

A Eletronorte assumiu a terceira posição no ranking da Aneel de geradoras de energia. A elevação ocorreu após a entrada em operação da 19ª turbina da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. A potência instalada ficou em 7.598.619 kW, ficando atrás da Chesf, com 10.628.328 kW e Furnas, com 9.656.000 kW. A estatal ultrapassou a Cesp, que tem potência de 7.455.300 kW. (Canal Energia - 16.06.2005)

As empresas paulistas Coomex Empresa Operadora do Mercado Energético Ltda. e McEnergia Comercializadora de Energia Ltda. estão autorizadas a atuar como agentes comercializadores no âmbito da CCEE. (Aneel - 16.06.2005)

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Leilões

1 Abragef defende contratos de energia sob a forma de disponibilidade de energia

As geradoras flexíveis pretendem buscar seu espaço nos leilões de contratação de energia. As térmicas instaladas durante o racionamento de 2001 pretendem disputar mercado junto com as outras termelétricas e até mesmo com as hidrelétricas. Para tanto, a Associação Brasileira de Geração Flexível (Abragef) espera que o leilão de expansão e os contratos de energia nova sejam sob a forma de disponibilidade de energia, e não por quantidade. O formato é apontado pela Abragef como o fator crucial para a continuidade de grande parte dos projetos. O presidente da Abragef, José da Costa Carvalho, defende a opção pelos leilões e contratos por disponibilidade, na medida em que, neste modelo, as usinas participantes da licitação poderão indicar os custos de capacidade e de operação, o que daria a exata noção do custo global dos projetos envolvidos. "As térmicas flexíveis, por darem uma garantia permanente de abastecimento e serem oportunas para o sistema, têm um custo relativo menor do que pressupõe", avalia Carvalho, ressaltando que os leilões por disponibilidade, ao compatibilizar todas as fontes, dará chance de competição às termelétricas flexíveis. O MME e a comissão dos leilões ainda não se pronunciaram a respeito do tema. (Canal Energia - 16.06.2005)

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2 Abraceel e BM&F apresentam bolsa de energia elétrica ao mercado

A Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica e a Bolsa de Mercadorias e Futuros começam na primeira semana de julho um road show para apresentar ao mercado a bolsa de energia de energia elétrica. A idéia desses roads shows é detalhar o funcionamento e a operacionalização dos leilões, segundo Francisco de Lavor, vice-presidente da Abraceel. A data de início dos leilões está mantida para o final de julho.A apresentação será feita in loco para geradores, como Chesf, Furnas, Eletronorte, Cemig, Cesp, Tractebel e Copel; para a Aneel; Câmara de Comercialização de Energia Elétrica; e MME. (Canal Energia - 16.06.2005)

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3 Central Hidrelétrica Pai Joaquim realiza leilão para submercado Sudeste/Centro-Oeste

A Central Hidrelétrica Pai Joaquim vai realizar, no dia 22 de junho, leilão para venda de energia. Segundo o edital, a operação será "direcionada para atender às necessidades dos clientes especiais por fontes alternativas de energia". O processo será dividido em dois lotes, com início de fornecimento para 1° de julho de 2005. Para o lote A, o fornecimento termina no dia 31 de dezembro de 2014 e para o lote B, em 30 de junho de 2010. A energia será entregue no submercado Sudeste/Centro-Oeste. O volume de energia a ser negociado não foi definido. (Canal Energia - 16.06.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Itaipu opera com 60% de capacidade

A Usina de Itaipu está funcionando nesta quinta-feira, 16 de junho, com 60% de sua capacidade nominal. Segundo a assessoria de imprensa de Itaipu, Furnas pretende religar, até o dia 26 de junho, um dos dois circuitos que saíram do Sistema Interligado em decorrência da queda de nove torres de transmissão. Com isso, a produção de Itaipu chegará a 4.500 MW em 60 Hz. Itaipu informou que Furnas estima energizar o segundo circuito até o dia 6 de julho. (Canal Energia - 16.06.2005)

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2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 83,5%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 83,5% de volume armazenado em seus reservatórios. As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 89,8% e 97,8% de capacidade, respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 17.06.2005)

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3 Nível dos reservatórios do Sul está em 74,1%

O submercado Sul opera com capacidade de 74,1% em seus reservatórios. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 85,1% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 17.06.2005)

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4 Nordeste opera com capacidade de 94% em seus reservatórios

O índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 94%. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 95,2% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 17.06.2005)

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5 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 94,5%

O nível dos reservatórios do submercado Norte está em 94,5%. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 97%. (NUCA-IE-UFRJ - 17.06.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Fazenda promete liberar R$ 40 mi para ANP

O Ministério da Fazenda deverá liberar ainda esta semana uma parcela de R$ 40 milhões do orçamento da ANP que se encontra contingenciado para fins de superávit primário. Pelo menos é o que foi comunicado para o diretor-geral do órgão regulador, Haroldo Lima, pelo próprio ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Ao todo, do orçamento de R$ 184 milhões previsto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano, a Secretaria do Tesouro Nacional só havia liberado R$ 79 milhões, parcela insuficiente, segundo o próprio Lima, para a continuidade dos convênios e trabalhos de fiscalização da agência. Apesar da vitória aparente, Lima revelou que ainda tentará, nos próximos meses, conseguir a liberação dos R$ 65 milhões que ainda se encontram contingenciados pelo Tesouro Nacional. De qualquer maneira, afirmou, os R$ 40 milhões já permitirão ao órgão regulador manter os compromissos assumidos tanto com a fiscalização dos combustíveis quanto com os trabalhos de análise das bacias sedimentares do país. (Gazeta Mercantil - 17.06.2005)

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2 ANP elabora projeto de lei para concessão de novos gasodutos

O diretor de gás da ANP, Victor Martins, afirmou ontem que a agência vai encaminhar em até duas semanas a minuta de um projeto de criação da lei do gás para o MME. Os principais pontos do projeto são a criação de um operador nacional de gás e a mudança de autorização do governo para a concessão da construção de novos gasodutos. "A ANP quer contribuir para o desenvolvimento do setor, e a lei é fundamental para o investimento. O buraco regulatório limita e fragiliza a atuação da agência, sujeita a pressões políticas", afirmou o diretor. Sobre a construção de gasodutos sob concessão, Martins afirma que a mudança pode significar maior segurança para o investidor. O diretor de gás da ANP, Victor Martins, destacou a urgência da adoção de um marco regulatório para o setor de gás, com a crise na Bolívia. (Diário Catarinense - 17.06.2005)

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3 Eletronuclear eleva nível de geração de Angra 1 e 2

A Eletronuclear elevou em 335 MW as potências das usinas Angra I e II desde a quarta-feira, dia 15 de junho, para compensar a falta de energia de Itaipu, ocasionada por um vendaval que afetou dois circuitos de transmissão da hidrelétrica. A elevação, explicou a Eletronuclear, atendeu a um pedido do ONS. Com a medida, o nível de geração de Angra 1 passou de 520 MW para 585 MW. No caso de Angra 2, a produção subiu de 1080 MW para 1350 MW. (Canal Energia - 16.06.2005)

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Grandes Consumidores

1 Evolução do faturamento das siderúrgicas brasileiras atingiu 84%

Enquanto em 1998 as empresas levariam 5,8 anos para pagar suas dívidas, em 2004 seriam necessários apenas 2,5 anos. A rentabilidade e o retorno sobre o capital próprio das siderúrgicas brasileiras cresceram de 4,3% e 5,1%, em 2002, para 26,6% e 36% em 2004, refletindo na remuneração aos acionistas e na distribuição de dividendos, que foi de 13,3% das receitas líquidas no ano passado, percentual somente similar ao de 2000. De 1997 a 2004, a evolução do faturamento das siderúrgicas brasileiras atingiu 84%, ante 42,8% da indústria nacional como um todo. As oito maiores siderúrgicas mundiais faturaram US$ 206,7 bilhões no ano passado. Já as oito maiores brasileiras tiveram um faturamento de US$ 16,3 bilhões. A maior siderúrgica brasileira em receita, o grupo Gerdau, ficou atrás da décima colocada mundial. (Gazeta Mercantil - 17.06.2005)

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2 Copesul vence ranking de 2004

A Copesul é a vencedora do Ranking AE/Economática de 2004. A petroquímica teve o melhor desempenho para seus acionistas entre 149 companhias abertas analisadas. Em sua quinta edição, o levantamento mostra as empresas que conseguiram os resultados mais expressivos para os investidores, com base em metodologia exclusiva. Todos os critérios de análise estão voltados para o ponto de vista do acionista. A avaliação é baseada em sete quesitos: Preço/Lucro, Preço/Valor patrimonial da ação, oscilação, liquidez, volatilidade, Dividendo/Valor patrimonial e retorno sobre o patrimônio líquido. (Jornal do Commercio-17.06.2005)

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Economia Brasileira

1 Skaf: Redução da Selic atenuaria efeitos da crise política

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse hoje que a expectativa é de que a taxa Selic entre em uma trajetória de queda a partir da próxima reunião do Copom, em julho. Para ele, diante do cenário de turbulência política, que atrapalha a economia, a queda nos juros ajudará a recuperar um pouco a atividade. Skaf reiterou que a economia desaqueceu, o PIB desacelerou e a produção industrial já sofre retração, resultados da política de alta dos juros iniciada em setembro passado. Para ele, o primeiro impacto da manutenção dos juros será nos gastos públicos, cuja redução é uma das bandeiras da entidade como instrumento para juros menores. (O Estado de São Paulo - 17.06.2005)

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2 Governo estuda déficit nominal zero

A área econômica estuda a adoção de medidas que reforcem os fundamentos da economia e dêem ao País condições de atravessar sem sobressaltos a crise política. Uma proposta em exame é a elevação do superávit primário do setor público, atualmente fixado em 4,25% do PIB. O governo discute também a proposta de trabalhar com metas nominais para o resultado das contas públicas. A idéia é de que o governo estabeleça a meta de déficit nominal zero para ser alcançada em alguns anos. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, confirmou que o governo discute a fixação de metas para o resultado nominal do setor público. (Jornal do Commercio - 17.06.2005)

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3 Caged: Economia criou menos vagas formais em maio

Segundo número do Caged, em maio foram criados 212.450 novos postos de trabalho, contra 266.095 de abril e 291.822 em maio do ano passado. A criação de empregos formais em maio em um número menor do que nos mês anterior não indica uma desaceleração no ritmo de expansão do emprego com carteira assinada. Essa é a avaliação do ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini. O ministro, no entanto, acredita que a queda não indique uma desaceleração. "Maio do ano passado foi o melhor mês do melhor ano." Para o ministro, é difícil superar o resultado do ano passado porque, além de ter ocorrido a consolidação da atividade exportadora, houve a retomada do mercado interno. Nos primeiros cinco meses do ano, foram criados 770.767 novos postos de trabalho com carteira assinada. (Folha Online - 17.06.2005)

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4 Indústria paulista pisa no freio e reduz contratações

O desaquecimento da economia começa a se refletir nos indicadores da indústria paulista. Em maio, foram gerados 7.038 postos de trabalho no setor, a menor quantidade para o mês desde o início da série histórica da pesquisa da Fiesp, em 2000. Em termos percentuais, o nível de emprego cedeu 0,06% sobre abril, segundo dados com ajuste sazonal. Ainda que o saldo de empregos tenha sido positivo, o ritmo de contratações perdeu força. Em maio do ano passado, por exemplo, haviam sido criadas mais de 19,8 mil vagas. No acumulado do ano, o indicador avançou 6,59%, sendo que nesse período foram criados 50.118 postos, bem abaixo dos 81.485 de janeiro a maio de 2004. Nos últimos doze meses, a alta no emprego está em 5,63%. Para Paulo Skaf, presidente da Fiesp, o desempenho mais fraco da indústria reflete os juros altos e a valorização do câmbio. (Valor Online - 17.06.2005)

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5 Número de novas exportadoras cai à metade

A abertura de empresas exportadoras caiu à metade em três meses, passando de 1,603 mil, em março, para 867, em maio. Sinalizando a primeira ruptura em sete anos de crescimento contínuo. As quedas no número de novatas deverão culminar na redução do total de empresas exportadoras, de acordo com estimativa do diretor da Associação Brasileira de Exportadores, José Augusto de Castro. O especialista avalia que ao fim deste ano o País terá de 18 mil a 18,3 mil exportadores. Em 2004, haviam 18,6 mil firmas que vendiam para fora. O total de pequenas empresas exportadoras caiu de 6,5 mil para 5,9 mil em 2005. São firmas que exportam até US$ 60 mil por ano. "São empreendedores que têm maior custo de produção e não possuem saúde financeira para continuar exportando com a taxa cambial vigente, que não proporciona rentabilidade financeira", diz o executivo. (Gazeta Mercantil - 17.05.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista se mantém em baixa moderada, operando abaixo da barreira dos R$ 2,40. Às 12h14m, a moeda americana recuava 0,66%, cotada a R$ 2,388 na compra e R$ 2,390 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1,19%, a R$ 2,4040 para compra e R$ 2,4060 para venda - na menor cotação do dia. (O Globo Online e Valor Online - 17.06.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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