l IFE:
nº 1.596 - 17 de junho de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel revisa volumes da energia de Itaipu contratados por concessionárias brasileiras A Aneel
aprovou esta semana a revisão dos montantes de energia e potência da usina
hidrelétrica de Itaipu, divididas proporcionalmente entre concessionárias
de distribuição das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A retificação
dos valores, estabelecidos provisoriamente em dezembro do ano passado
pela Resolução Normativa nº 128, resultou no aumento de 10 MW na potência
contratada da usina, em conseqüência da ampliação do montante de energia
de Itaipu Binacional disponível para contratação pelo Brasil em 2005.
Os novos valores foram informados pela Eletrobrás após a assinatura do
contrato entre Itaipu Binacional e o governo do Paraguai que definiu qual
será o volume de energia demandado pelo mercado do país vizinho este ano.
Pelo Tratado de constituição da usina de Itaipu, assinado entre Brasil
e Paraguai há 32 anos, os montantes anuais de energia e potência adquiridos
pelas concessionárias de energia brasileiras são estabelecidos considerando
a demanda paraguaia. Ou seja, sempre que o montante contratado por aquele
país for diferente do previsto, as variações de energia serão incorporadas
aos volumes destinados ao mercado brasileiro. (Aneel - 16.06.2005) 2 Comissão rejeita tarifa especial para irrigação A Comissão
de Minas e Energia rejeitou ontem o Projeto de Lei 4556/01, do deputado
Antonio Cambraia (PSDB-CE), que cria tarifa especial reduzida de energia
elétrica para atividades de irrigação exercidas por pequenos produtores
rurais. De acordo com o projeto, os percentuais de redução em relação
às tarifas normais, os horários de aplicação, os critérios de inclusão
e os demais parâmetros serão regulados em resolução da Aneel, no prazo
de 90 dias a contar da vigência da lei. Em seu parecer pela rejeição da
matéria, o relator Paulo Feijó (PSDB-RJ) argumenta que o consumo de eletricidade
enquadrado na classe rural já conta com tarifa equivalente a 60% da tarifa
residencial urbana. Ele lembra ainda que a energia utilizada no serviço
de bombeamento de água destinada à irrigação agrícola tem abatimento que
varia de 60% a 90%, dependendo da região e da tensão de tomada. Agora,
segue para exame da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania,
que deverá analisar os aspectos de constitucionalidade, juridicidade e
técnica legislativa do texto. Se aprovado pela CCJ, o projeto vai à votação
em Plenário. (Elétrica - 16.06.2005) 3 Escolhidos municípios para geração de energia a partir de gases de aterros sanitários Os ministérios
de Meio Ambiente e das Cidades divulgaram os nomes dos 30 municípios para
a realização de estudo sobre o potencial de geração de energia a partir
do biogás produzido com os gases liberados em lixões e aterros sanitários.
O objetivo é transformar o biogás em créditos de carbono para serem vendidos
aos países, que devem cumprir as regras do Protocolo de Kyoto. O estudo
receberá US$ 979 mil do Policy and Human Resources Development Fund, fundo
japonês dedicado a projetos de desenvolvimento sustentável, por intermédio
do Banco Mundial. A liberação do empréstimo faz parte do acordo assinado
entre os governos brasileiro e japonês para a redução dos gases do efeito
estufa. (Canal Energia - 16.06.2005) 4
Brasil e Angola assinam acordo para troca de experiências de regulação
do setor elétrico 5 Primeira turbina de Peixe Angical será entregue em setembro A Voith
Siemens concluiu a fabricação da primeira das três turbinas que serão
utilizadas na hidrelétrica Peixe Angical (TO). A empresa calcula que os
equipamentos chegarão ao local da obra para serem montados em setembro.
O comissionamento da unidade, de 153 MW, deve ocorrer em março de 2006.
A entrega da segunda turbina deve ocorrer em maio do ano que vem, e a
terceira deve ser concluída em junho de 2006. A entrega de equipamentos
para as usinas de Peixe Angical e Itaipu está prevista para terminar no
próximo ano. (Canal Energia - 16.06.2005)
Empresas 1 Estudo da Abradee aponta ligeiro aumento da inadimplência dos consumidores de energia em 2004 Segundo
estudo da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica,
o índice médio de inadimplência dos consumidores de energia chegou em
2004 a 7,8%, contra 7,4% do ano anterior. No caso das contas com até 90
dias de atraso, o índice de inadimplência caiu de 3,8% em 2003, para 3,7%
no ano passado. No levantamento, a Abradee analisou 18 distribuidoras,
que representam 81% do mercado. A inadimplência no segmento de serviços
públicos ficou em 27,8%. O poder público - órgãos e autarquias da administração
direta - registrou índice médio nacional de 24,8%. As prefeituras, com
iluminação pública, registraram, em 2004, um nível de débito de 22,1%.
O estudo aponta um índice de inadimplência médio de 6,3% na classe residencial
nacional. No segmento industrial, o índice encerrou 2004 em 6,3%. Já na
classe comercial, o índice, chegou aos 5,6% apurados no Brasil. Por fim,
a classe rural na média do país fechou 2004 com inadimplência de 7,1%.
(Canal Energia - 16.06.2005) 2 Abradee: inadimplência em SP chegou a 5% em 2004 O estudo da Abradee apontou um índice médio de inadimplência no Estado de São Paulo de 5%, em 2004, contra 5,1% do ano anterior. Em relação à média nacional do ano passado, o percentual foi 2,8% menor. O estudo da Abradee avaliou seis empresas (Bandeirante, Caiuá, CPFL Paulista, Elektro, Eletropaulo e Piratininga). A inadimplência no segmento de serviços públicos de São Paulo, de acordo com o estudo, ficou em 10,6%, no ano passado. Em 2003, o índice chegou a 10,7%. O poder público estadual registrou índice de 12,7%, em 2004, inferior aos 19% registrados em 2003. O estudo aponta ainda para um índice de inadimplência de 4,2% na classe residencial, em 2004, mantendo o mesmo percentual de 2003. No segmento industrial, o índice encerrou 2004 em 4,8%, apenas 0,1% abaixo do patamar do ano anterior. Já na classe comercial, o índice, que era de 4% em 2003, passou para 4,2%, em 2004. Por fim, a classe rural fechou 2004 com inadimplência de 2,2%, contra 2,4% de 2003. (Canal Energia - 16.06.2005) 3 Abradee: inadimplência no RJ chegou a 18,95% em 2004 Segundo
a Abradee, o percentual de inadimplência no estado do Rio de Janeiro,
em 2004, fechou em 18,95%. O estudo levou em conta dados da Light e Ampla.
O levantamento identifica uma tendência de aumento da inadimplência. O
nível de débito do setor industrial do Rio alcançou índice de 23,5%, em
2004, superior aos 14% de 2003. O percentual de contas em aberto na classe
rural fechou em 38,4%, em 2004, superando os 29,7% de 2003. Já a inadimplência
no poder público, no ano passado, ficou em 48,7%, acima dos 41,3% do ano
anterior. No serviço público, o índice de inadimplência fechou 2004 em
135,3%, contra os 80,3% de 2003. O índice de contas não pagas pelo segmento
residencial fechou 2004 com 12,2%, contra 12,4% do ano. No ano passado,
a classe comercial, mostra a pesquisa, ficou com índice de 8,6%, contra
5 7,6% de 2003. (Canal Energia - 16.06.2005) 4
TRF determina que Cosern reajuste em 8,54% tarifas para baixa tensão 5 Celpe pede arquivamento de emissão de debêntures A Celpe
entrou com pedido de arquivamento do programa de distribuição de R$ 600
milhões em debêntures na Comissão de Valores Mobiliários. O pedido é uma
prática constantemente recorrida pelas empresas para ganhar tempo nas
operações deste tipo, segundo Luiz Jorge Lira Neto, superintendente Financeiro
e de Relações com Investidores da distribuidora. Para ele, a expectativa
é de que, em 20 dias, a empresa já tenha uma resposta da CVM sobre o arquivamento.
A proposta de arquivamento do programa de emissão foi aprovada pelo conselho
de administração em abril deste ano. (Canal Energia - 16.06.2005) 6 ABC Energia recebe autorização para a implantação e exploração de PCH A empresa
ABC Energia Ltda. recebeu autorização da Aneel para a implantação e exploração
da pequena central hidrelétrica (PCH) Covanca, em Minas Gerais. A empresa
irá atuar como produtora independente de energia elétrica. O investimento
previsto para o empreendimento é de R$ 18,4 milhões. A usina será construída
no município mineiro de Mariana. A PCH terá 11,5 MW de capacidade instalada.
(Aneel - 16.06.2005) No pregão
do dia 16-06-2005, o IBOVESPA fechou a 25.750,53 pontos, representando
uma alta de 1,06% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,29
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,30%,
fechando a 8.104,35 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 87,5
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 36,50 ON e R$ 32,98 PNB, estável e baixa de 0,98% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 6,8 milhões as ON e R$ 23,6 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 27% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 17-06-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 37,30 as ações ON, alta de 2,19%
em relação ao dia anterior e R$ 33,46 as ações PNB, alta de 1,46% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 17.06.2005) O processo de nomeação do técnico Francisco Pirandel para a diretoria de Engenharia de Furnas Centrais Elétricas, em substituição ao atual diretor Dimas Toledo, estava "pronto" e havia até orientação para a divulgação do fato através da Assessoria de Imprensa da estatal. A substituição deveria ocorrer no dia 16 de maio, em reunião do Conselho de Administração de Furnas, mas foi suspensa na última hora devido à orientação da ministra Dilma Rousseff. (Elétrica - 16.06.2005) A Eletronorte assumiu a terceira posição no ranking da Aneel de geradoras de energia. A elevação ocorreu após a entrada em operação da 19ª turbina da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. A potência instalada ficou em 7.598.619 kW, ficando atrás da Chesf, com 10.628.328 kW e Furnas, com 9.656.000 kW. A estatal ultrapassou a Cesp, que tem potência de 7.455.300 kW. (Canal Energia - 16.06.2005) As empresas paulistas Coomex Empresa Operadora do Mercado Energético Ltda. e McEnergia Comercializadora de Energia Ltda. estão autorizadas a atuar como agentes comercializadores no âmbito da CCEE. (Aneel - 16.06.2005)
Leilões 1 Abragef defende contratos de energia sob a forma de disponibilidade de energia As geradoras
flexíveis pretendem buscar seu espaço nos leilões de contratação de energia.
As térmicas instaladas durante o racionamento de 2001 pretendem disputar
mercado junto com as outras termelétricas e até mesmo com as hidrelétricas.
Para tanto, a Associação Brasileira de Geração Flexível (Abragef) espera
que o leilão de expansão e os contratos de energia nova sejam sob a forma
de disponibilidade de energia, e não por quantidade. O formato é apontado
pela Abragef como o fator crucial para a continuidade de grande parte
dos projetos. O presidente da Abragef, José da Costa Carvalho, defende
a opção pelos leilões e contratos por disponibilidade, na medida em que,
neste modelo, as usinas participantes da licitação poderão indicar os
custos de capacidade e de operação, o que daria a exata noção do custo
global dos projetos envolvidos. "As térmicas flexíveis, por darem uma
garantia permanente de abastecimento e serem oportunas para o sistema,
têm um custo relativo menor do que pressupõe", avalia Carvalho, ressaltando
que os leilões por disponibilidade, ao compatibilizar todas as fontes,
dará chance de competição às termelétricas flexíveis. O MME e a comissão
dos leilões ainda não se pronunciaram a respeito do tema. (Canal Energia
- 16.06.2005) 2 Abraceel e BM&F apresentam bolsa de energia elétrica ao mercado A Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica e a Bolsa de Mercadorias e Futuros começam na primeira semana de julho um road show para apresentar ao mercado a bolsa de energia de energia elétrica. A idéia desses roads shows é detalhar o funcionamento e a operacionalização dos leilões, segundo Francisco de Lavor, vice-presidente da Abraceel. A data de início dos leilões está mantida para o final de julho.A apresentação será feita in loco para geradores, como Chesf, Furnas, Eletronorte, Cemig, Cesp, Tractebel e Copel; para a Aneel; Câmara de Comercialização de Energia Elétrica; e MME. (Canal Energia - 16.06.2005) 3 Central Hidrelétrica Pai Joaquim realiza leilão para submercado Sudeste/Centro-Oeste A Central
Hidrelétrica Pai Joaquim vai realizar, no dia 22 de junho, leilão para
venda de energia. Segundo o edital, a operação será "direcionada para
atender às necessidades dos clientes especiais por fontes alternativas
de energia". O processo será dividido em dois lotes, com início de fornecimento
para 1° de julho de 2005. Para o lote A, o fornecimento termina no dia
31 de dezembro de 2014 e para o lote B, em 30 de junho de 2010. A energia
será entregue no submercado Sudeste/Centro-Oeste. O volume de energia
a ser negociado não foi definido. (Canal Energia - 16.06.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Itaipu opera com 60% de capacidade A Usina
de Itaipu está funcionando nesta quinta-feira, 16 de junho, com 60% de
sua capacidade nominal. Segundo a assessoria de imprensa de Itaipu, Furnas
pretende religar, até o dia 26 de junho, um dos dois circuitos que saíram
do Sistema Interligado em decorrência da queda de nove torres de transmissão.
Com isso, a produção de Itaipu chegará a 4.500 MW em 60 Hz. Itaipu informou
que Furnas estima energizar o segundo circuito até o dia 6 de julho. (Canal
Energia - 16.06.2005) 2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 83,5% O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 83,5% de volume armazenado em seus reservatórios. As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 89,8% e 97,8% de capacidade, respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 17.06.2005) 3 Nível dos reservatórios do Sul está em 74,1% O submercado
Sul opera com capacidade de 74,1% em seus reservatórios. A hidrelétrica
G. B. Munhoz registra 85,1% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 17.06.2005)
4 Nordeste opera com capacidade de 94% em seus reservatórios O índice
de armazenamento do submercado Nordeste está em 94%. A hidrelétrica de
Sobradinho apresenta 95,2% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 17.06.2005)
5 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 94,5% O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 94,5%. A hidrelétrica de
Tucuruí opera com capacidade de 97%. (NUCA-IE-UFRJ - 17.06.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Fazenda promete liberar R$ 40 mi para ANP O Ministério da Fazenda deverá liberar ainda esta semana uma parcela de R$ 40 milhões do orçamento da ANP que se encontra contingenciado para fins de superávit primário. Pelo menos é o que foi comunicado para o diretor-geral do órgão regulador, Haroldo Lima, pelo próprio ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Ao todo, do orçamento de R$ 184 milhões previsto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano, a Secretaria do Tesouro Nacional só havia liberado R$ 79 milhões, parcela insuficiente, segundo o próprio Lima, para a continuidade dos convênios e trabalhos de fiscalização da agência. Apesar da vitória aparente, Lima revelou que ainda tentará, nos próximos meses, conseguir a liberação dos R$ 65 milhões que ainda se encontram contingenciados pelo Tesouro Nacional. De qualquer maneira, afirmou, os R$ 40 milhões já permitirão ao órgão regulador manter os compromissos assumidos tanto com a fiscalização dos combustíveis quanto com os trabalhos de análise das bacias sedimentares do país. (Gazeta Mercantil - 17.06.2005) 2 ANP elabora projeto de lei para concessão de novos gasodutos O diretor
de gás da ANP, Victor Martins, afirmou ontem que a agência vai encaminhar
em até duas semanas a minuta de um projeto de criação da lei do gás para
o MME. Os principais pontos do projeto são a criação de um operador nacional
de gás e a mudança de autorização do governo para a concessão da construção
de novos gasodutos. "A ANP quer contribuir para o desenvolvimento do setor,
e a lei é fundamental para o investimento. O buraco regulatório limita
e fragiliza a atuação da agência, sujeita a pressões políticas", afirmou
o diretor. Sobre a construção de gasodutos sob concessão, Martins afirma
que a mudança pode significar maior segurança para o investidor. O diretor
de gás da ANP, Victor Martins, destacou a urgência da adoção de um marco
regulatório para o setor de gás, com a crise na Bolívia. (Diário Catarinense
- 17.06.2005) 3 Eletronuclear eleva nível de geração de Angra 1 e 2 A Eletronuclear
elevou em 335 MW as potências das usinas Angra I e II desde a quarta-feira,
dia 15 de junho, para compensar a falta de energia de Itaipu, ocasionada
por um vendaval que afetou dois circuitos de transmissão da hidrelétrica.
A elevação, explicou a Eletronuclear, atendeu a um pedido do ONS. Com
a medida, o nível de geração de Angra 1 passou de 520 MW para 585 MW.
No caso de Angra 2, a produção subiu de 1080 MW para 1350 MW. (Canal Energia
- 16.06.2005)
Grandes Consumidores 1 Evolução do faturamento das siderúrgicas brasileiras atingiu 84% Enquanto
em 1998 as empresas levariam 5,8 anos para pagar suas dívidas, em 2004
seriam necessários apenas 2,5 anos. A rentabilidade e o retorno sobre
o capital próprio das siderúrgicas brasileiras cresceram de 4,3% e 5,1%,
em 2002, para 26,6% e 36% em 2004, refletindo na remuneração aos acionistas
e na distribuição de dividendos, que foi de 13,3% das receitas líquidas
no ano passado, percentual somente similar ao de 2000. De 1997 a 2004,
a evolução do faturamento das siderúrgicas brasileiras atingiu 84%, ante
42,8% da indústria nacional como um todo. As oito maiores siderúrgicas
mundiais faturaram US$ 206,7 bilhões no ano passado. Já as oito maiores
brasileiras tiveram um faturamento de US$ 16,3 bilhões. A maior siderúrgica
brasileira em receita, o grupo Gerdau, ficou atrás da décima colocada
mundial. (Gazeta Mercantil - 17.06.2005) 2 Copesul vence ranking de 2004 A Copesul
é a vencedora do Ranking AE/Economática de 2004. A petroquímica teve o
melhor desempenho para seus acionistas entre 149 companhias abertas analisadas.
Em sua quinta edição, o levantamento mostra as empresas que conseguiram
os resultados mais expressivos para os investidores, com base em metodologia
exclusiva. Todos os critérios de análise estão voltados para o ponto de
vista do acionista. A avaliação é baseada em sete quesitos: Preço/Lucro,
Preço/Valor patrimonial da ação, oscilação, liquidez, volatilidade, Dividendo/Valor
patrimonial e retorno sobre o patrimônio líquido. (Jornal do Commercio-17.06.2005)
Economia Brasileira 1 Skaf: Redução da Selic atenuaria efeitos da crise política O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse hoje que a expectativa é de que a taxa Selic entre em uma trajetória de queda a partir da próxima reunião do Copom, em julho. Para ele, diante do cenário de turbulência política, que atrapalha a economia, a queda nos juros ajudará a recuperar um pouco a atividade. Skaf reiterou que a economia desaqueceu, o PIB desacelerou e a produção industrial já sofre retração, resultados da política de alta dos juros iniciada em setembro passado. Para ele, o primeiro impacto da manutenção dos juros será nos gastos públicos, cuja redução é uma das bandeiras da entidade como instrumento para juros menores. (O Estado de São Paulo - 17.06.2005) 2 Governo estuda déficit nominal zero A área econômica estuda a adoção de medidas que reforcem os fundamentos da economia e dêem ao País condições de atravessar sem sobressaltos a crise política. Uma proposta em exame é a elevação do superávit primário do setor público, atualmente fixado em 4,25% do PIB. O governo discute também a proposta de trabalhar com metas nominais para o resultado das contas públicas. A idéia é de que o governo estabeleça a meta de déficit nominal zero para ser alcançada em alguns anos. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, confirmou que o governo discute a fixação de metas para o resultado nominal do setor público. (Jornal do Commercio - 17.06.2005) 3
Caged: Economia criou menos vagas formais em maio 4 Indústria paulista pisa no freio e reduz contratações O desaquecimento
da economia começa a se refletir nos indicadores da indústria paulista.
Em maio, foram gerados 7.038 postos de trabalho no setor, a menor quantidade
para o mês desde o início da série histórica da pesquisa da Fiesp, em
2000. Em termos percentuais, o nível de emprego cedeu 0,06% sobre abril,
segundo dados com ajuste sazonal. Ainda que o saldo de empregos tenha
sido positivo, o ritmo de contratações perdeu força. Em maio do ano passado,
por exemplo, haviam sido criadas mais de 19,8 mil vagas. No acumulado
do ano, o indicador avançou 6,59%, sendo que nesse período foram criados
50.118 postos, bem abaixo dos 81.485 de janeiro a maio de 2004. Nos últimos
doze meses, a alta no emprego está em 5,63%. Para Paulo Skaf, presidente
da Fiesp, o desempenho mais fraco da indústria reflete os juros altos
e a valorização do câmbio. (Valor Online - 17.06.2005) 5 Número de novas exportadoras cai à metade A abertura
de empresas exportadoras caiu à metade em três meses, passando de 1,603
mil, em março, para 867, em maio. Sinalizando a primeira ruptura em sete
anos de crescimento contínuo. As quedas no número de novatas deverão culminar
na redução do total de empresas exportadoras, de acordo com estimativa
do diretor da Associação Brasileira de Exportadores, José Augusto de Castro.
O especialista avalia que ao fim deste ano o País terá de 18 mil a 18,3
mil exportadores. Em 2004, haviam 18,6 mil firmas que vendiam para fora.
O total de pequenas empresas exportadoras caiu de 6,5 mil para 5,9 mil
em 2005. São firmas que exportam até US$ 60 mil por ano. "São empreendedores
que têm maior custo de produção e não possuem saúde financeira para continuar
exportando com a taxa cambial vigente, que não proporciona rentabilidade
financeira", diz o executivo. (Gazeta Mercantil - 17.05.2005) O dólar à vista se mantém em baixa moderada, operando abaixo da barreira dos R$ 2,40. Às 12h14m, a moeda americana recuava 0,66%, cotada a R$ 2,388 na compra e R$ 2,390 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1,19%, a R$ 2,4040 para compra e R$ 2,4060 para venda - na menor cotação do dia. (O Globo Online e Valor Online - 17.06.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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