l IFE:
nº 1.595 - 16 de junho de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Dilma apresenta pedido de desoneração de investimentos A ministra
Dilma Rousseff disse nessa quarta-feira (15/06) que apresentou ao Ministério
da Fazenda um pedido de desoneração dos investimentos em geração, transmissão
e distribuição de energia elétrica. Segundo ela, essa medida seria fundamental
nesta fase que antecede os leilões na área de energia. "A desoneração
evitaria a imobilização de investimentos na forma de tributos", afirmou
a ministra, que considera haver abertura, no Ministério da Fazenda, para
aprovação dessa proposta. Essa medida é defendida também pelo setor privado.
Dilma esclareceu ainda que a Petrobras não será uma das principais investidoras
no novo projeto de interligação de gasodutos entre Peru, Argentina, Uruguai,
Chile e Brasil. A idéia é atrair parceiros privados para o projeto, entre
os quais já haveria interesse dos grupos SK (Coréia), Hunt Oil (EUA),
Tech Petrol (Argentina), além da própria Petrobras. (Superávit - 16.06.2005)
2 Eletrodomésticos terão que apresentar etiqueta de eficiência energética A partir
de primeiro de janeiro de 2006 todos os refrigeradores produzidos no Brasil
terão obrigatoriamente de apresentar etiqueta de eficiência energética
do Programa Brasileiro de Etiquetagem coordenado pelo Inmetro. Segundo
a Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos),
portaria nesse sentido deverá ser publicada no próximo dia primeiro de
julho. De acordo com a entidade, os fabricantes estão iniciando também
a etiquetagem das lavadoras de roupa e dos fornos de microondas, ampliando
o número de categorias de produtos incluídas no programa de sete para
nove. Atualmente, segundo informou a associação, são etiquetados os refrigeradores,
freezers, condicionadores de ar, fogões e fornos a gás. (Elétrica - 15.06.2005)
Empresas 1 Chesf mostra estrutura energética a alemães O presidente
da Chesf, Dilton da Conti, estará até domingo, na Alemanha, discutindo
oportunidades de investimentos no Nordeste brasileiro, em missão liderada
pela Federação do Comércio de Pernambuco (Fecomércio). Participantes da
missão irão visitar uma série de entidades voltadas para a área do Comércio
e Indústria na Alemanha. Naquele país, Dilton da Conti apresentará o cenário
atual da infra-estrutura energética do Brasil, que garante ao País abastecimento
até 2009, além da atuação do Sistema Interligado Nacional, com índices
de desempenho situado entre os melhores do Mundo. Mostrará ainda as vantagens
do novo modelo do setor elétrico, que estabelece garantia de receita e,
também, a importância das parceiras público-privadas para a retomada do
crescimento do País. (Elétrica - 15.06.2005) 2 Oferta da AES Tietê atinge R$ 921 mi Foi concluída ontem a maior oferta pública de ações realizada neste ano até agora, a da companhia elétrica AES Tietê. Os bancos Banespa, Santander e Nossa Caixa, que eram acionistas minoritários da empresa, venderam a totalidade de suas ações e captaram em conjunto R$ 921 milhões, na operação liderada pelo CSFB. O preço das ações preferenciais foi fixado em R$ 40, com um desconto de 3,6% em relação à cotação de fechamento de ontem dos papéis na Bovespa. No caso das ações ordinárias, houve um desconto de 6,4% e o preço foi fixado em R$ 36,50. Foram vendidas 18 bilhões de ações preferenciais e 5,5 bilhões de ordinárias. A maior parte dos papéis pertencia aos bancos Banespa e Santander. A demanda pelas ações ordinárias equivaleu a 1,5 vez o volume ofertado. No caso das preferenciais, foi de 1,8 vez. Cerca de 30% foram vendidas a investidores brasileiros. Os outros 70% foram para as mãos de estrangeiros - metade europeus e metade americanos. Com isso, o percentual de ordinárias livremente negociadas na bolsa subiu de 16% para 29%. No caso das PNs, foi de 6% para 51%. (Elétrica - 15.06.2005) 3 Cataguazes realiza pagamento de juros e amortização de debêntures A Cataguazes-Leopoldina
informou que realizará pagamento de juros e amortização para as debêntures
não conversíveis da sexta emissão, ocorrida em julho de 2003, em duas
séries. Os papéis da primeira série, a empresa pagará R$ 11.768,119332
por debênture a título de juros e R$ 37.458,349035 por debênture como
amortização. Os investidores em papéis da segunda série receberão R$ 17.199,895941
por debênture a título de juros e R$ 23.411,468147 por debênture como
amortização. (Canal Energia - 15.06.2005) 4
Tractebel pode aderir ao Novo Mercado da Bovespa somente em 2006 5 Cemig consegue suspensão de liminar que garantia a Fertilizantes Mitsui atuar como cliente livre A Cemig
conseguiu a suspensão da liminar da Fertilizantes Mitsui, localizada em
Poços de Caldas, que rompia o contrato de fornecimento de energia elétrica.
A ação foi julgada improcedente pela 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias
da Comarca de Belo Horizonte por não atender a lei 9.074/95 e o decreto
5.163/04, que rege as novas regras do setor elétrico. A Fertilzantes Mitsui
possui contrato com a concessionária até dezembro de 2006, o que a impede
de se tornar cliente livre. A empresa terá de pagar a diferença do período
em que esteve como consumidora livre. A ação ainda permite recurso por
parte da Mitsui. (Canal Energia - 16.06.2005) 6 Justiça Federal de PE nega efeito suspensivo de recurso da Aneel contra redução do reajuste da Celpe O Tribunal
Regional Federal da 5ª Região negou efeito suspensivo de recurso da Aneel
contra a decisão judicial que obrigou a redução do percentual do reajuste
de tarifas da Celpe para 7,4%. A Aneel entrou com recurso no TRF contra
a decisão do juiz federal Manoel Erhardt, da 3ª Vara Federal em Pernambuco.
A agência informou que pretende recorrer novamente no mesmo TRF, por meio
de um recurso chamado agravo regimental. Ao justificar a decisão, o desembargador
Marcelo Navarro alegou que negar o efeito suspensivo não configura violação
de contratos. A decisão, disse o magistrado, visou à adequação do reajuste,
"que aliás não foi inteiramente suspenso muito menos impedido, mas apenas
condicionado a parâmetros mais brandos", como diz a sentença. (Canal Energia
- 15.06.2005) No pregão
do dia 15-06-2005, o IBOVESPA fechou a 25.481,38 pontos, representando
uma baixa de 1,02% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,13 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 2,82%, fechando a 8.000,02 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 108,3 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 36,50 ON e R$ 33,20 PNB, baixa de 2,93% e 2,06% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 12,3 milhões as ON e R$ 32,3 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 30% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 16-06-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 37,49 as ações ON, alta de 2,71%
em relação ao dia anterior e R$ 33,87 as ações PNB, alta de 2,02% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 16.06.2005) A Eletrobrás realiza no dia 30 de junho assembléia geral extraordinária com acionistas. Serão discutidas a homologação do aumento de capital social da holding, por meio da conversão dos créditos do empréstimo compulsório; e a eleição de dois membros para o Conselho de Administração. (Canal Energia - 15.06.2005) A Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes vai realizar a prestação de serviços de auditoria para a Cesp. O conselho de administração da geradora aprovou em reunião ocorrida no último dia 23 de maio a proposta apresentada pela Deloitte no âmbito do processo de licitação aberto pela estatal. O valor apresentado pela instituição para realizar auditorias para as demonstrações financeiras de 2005 e 2006 foi de R$ 811 mil. (Canal Energia - 15.06.2005) O Fundo de Investimento
em Direitos Creditórios da Cesp paga nesta quarta-feira, 15 de
junho, amortização e rendimento de cotas seniores. Segundo
o banco Bradesco, administrador do fundo, o valor unitário da amortização
a ser pago por cota é de R$ 5 mil, enquanto que, para rendimento,
o valor unitário será de R$ 664,055. (Canal Energia - 15.06.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Acidente atinge linhas de transmissão de Furnas Furnas Centrais
Elétricas e Itaipu Binacional confirmaram a notícia de que a usina de
Itaipu está operando com apenas uma linha de transmissão em corrente alternada
devido a um acidente ocorrido anteontem à tarde e que atingiu as duas
outras linhas. As duas linhas são de Furnas, de 750 kV, e saíram do sistema
por volta das 19h30 devido a uma espécie de tornado que, com ventos fortes,
derrubou nove torres, cinco de uma linha e quatro em outra. Não houve
apagão nem corte no fornecimento de energia, uma vez que, para sustentar
o consumo, outras usinas aumentaram sua produção. O ONS está contornando
a situação. A expectativa inicial dos técnicos é de que uma das linhas
possa voltar a operar dia 26 e a outra somente em 6 de julho. (Superávit
- 16.06.2005) 2 ONS toma medidas emergenciais para evitar problemas de fornecimento de energia no país Segundo o diretor-geral do ONS, Mario Santos, as providências tomadas para evitar problemas de fornecimento em parte do país, em função das quedas dos circuitos de Itaipu, passaram pelo aumento da disponibilidade hidráulica independente de Itaipu da ordem de 2,7 mil MW, e o acionamento de usinas termelétricas movidas a gás natural e a carvão, resultando na incorporação de 1,3 mil MW. A geração térmica foi possibilitada pela cooperação da Petrobras com o ONS, no sentido de garantir a oferta do insumo para os empreendimentos termelétricos. Santos ressaltou que os problemas envolvendo o transporte do gás da Bolívia não afetaram a operação das térmicas. O ONS ordenou que as usinas nucleares de Angra I e II elevassem a geração em mais 300 MW. A quarta medida envolveu a importação de energia elétrica da Argentina. Segundo Santos, as negociações entre ONS e Cammesa (operadora elétrica argentina) resultaram no envio, para o Brasil, de um volume que pode variou de 300 a 500 MW entre às 17:30 e às 20 horas desta quarta-feira (15/06). (Canal Energia - 15.06.2005) 3 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 83,7% de capacidade armazenada O índice
de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está
em 83,7%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente,
88% e 86,3% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 16.06.2005) 4 Nível dos reservatórios do Sul está em 71,2% Os reservatórios
da região Sul apresentam 71,2% de volume armazenado. A hidrelétrica S.
Santiago registra capacidade de 48,2%. (NUCA-IE-UFRJ - 16.06.2005) 5 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 94,2% O Nordeste
apresenta 94,2% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina
de Sobradinho opera com 95,3% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 16.06.2005) 6 Região Norte apresenta 94,6% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do Norte está em 94,6%. A usina de Tucuruí opera com
97,1% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 16.06.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras quebra mais um recorde de produção em maio A Petrobras apresentou em maio mais um recorde de produção no Brasil. No quinto mês do ano, foram produzidos 1,73 milhões de barris por dia (bpd) em média, 21,1 % acima do volume produzido em maio de 2004, de 1,43 milhões de bpd, e 1,5% superior ao apurado em abril, de 1,70 milhões. Segundo a companhia, o novo salto na média de produção nacional foi ocasionado pela melhoria da eficiência operacional das plataformas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, pela entrada em operação de novos poços da P-43 e da P-48 (Barracuda e Caratinga) e pela recuperação dos campos localizados nas áreas maduras das regiões Norte e Nordeste e do estado capixaba. (Gazeta Mercantil - 16.06.2005) 2 Produção internacional da Petrobrás cai em maio A produção
internacional de petróleo da Petrobras não tem acompanhado o mesmo movimento
positivo verificado no Brasil. Em maio passado, a média de produção da
estatal brasileira em outros países caiu para 161,99 mil barris por dia
(bpd), em relação aos 175,70 mil bpd registrados em abril, quando a empresa
registrou um pico de produção no exterior, e abaixo da média de 168 mil
barris registrados em 2004. A queda na produção estrangeira foi ocasionada
por um declínio nos volumes de produção na Argentina e Venezuela, onde
os campos já são maduros e os níveis de óleo produzido têm caído crescentemente.
De janeiro a maio, a produção de petróleo já caiu 9% na Argentina e 7%
na Venezuela. (Gazeta Mercantil - 16.06.2005) 3 Empresas de petróleo e gás sofrem com a crise da Bolívia As ações
do setor de petróleo e gás ainda podem levar tempo para se ver livres
do impacto da crise na Bolívia. Apesar de analistas considerarem que o
atual cenário já "está no preço" dos papéis da Petrobrás por exemplo,
se a falta de gás fornecido pelo país vizinho se confirmar, empresas como
a Comgás e suas ações podem sentir o efeito. Segundo cálculos das corretoras,
aproximadamente dois terços tanto do gás que a companhia distribui quanto
do que o país consome é boliviano. Luiz Felix Cavallari, da corretora
Fator, avalia que, do setor, a distribuidora de gás deverá ser a empresa
mais afetada pela crise política na Bolívia. "A CEG usa 100% de gás nacional,
da Bacia de Campos", diz. Na avaliação dele, o maior problema para a Comgás
é o tempo que a companhia levaria para substituir o fornecedor do gás
natural utilizado. (Valor - 16.06.2005) 4 Aneel reduz TUSD e TUST de três centrais termelétricas A Aneel
decidiu reduzir em 50% a tarifa de uso dos sistemas elétricos de transmissão
e de distribuição de três centrais termelétricas, que estão produzindo
abaixo dos 30 mil kW. As unidades das empresas Laginha Agroindustrial,
de Alagoas; Usina Alto Alegre Açúcar e Álcool, de São Paulo; e Vale Verde
Empreendimentos Agrícolas, do Rio Grande do Norte. A medida fica em vigor
enquanto a produção estiver abaixo dos 30 mil kW. (Canal Energia - 15.06.2005)
5 CSPE: crise boliviana não deve afetar fornecimento de energia elétrica no país Segundo o comissário-chefe da Comissão de Serviços Públicos de Energia no estado de SP, Zevi Kann, a situação hidrologicamente favorável, com reservatórios cheios, permitirá atender à demanda por energia sem as térmicas, caso o abastecimento de gás seja afetado pela crise bolivian. Kann observa que a geração hídrica atende à demanda nacional nos próximos dois anos. Ele ressalta que as termelétricas não têm despachado energia de modo intensivo, exceto em situações especiais, como o ocorrido durante o período de seca verificado na região Sul. "É por isso que as térmicas podem e já estão sendo desligadas a fim de economizar gás", salienta. O comissário-chefe da CSPE lembra que a demanda das térmicas no país é até 8 milhões de metros cúbicos diários de gás natural, um terço do que o gasoduto Brasil-Bolívia transporta diariamente, cerca de 24 milhões de metros cúbicos. (Canal Energia - 15.06.2005) 6 CSPE: setor deveria adaptar térmicas para uso de bicombustível O comissário-chefe da Comissão de Serviços Públicos de Energia de SP, Zevi Kann, considera interessante a proposta do governo de utilizar mais de um combustível para a geração térmica caso seja necessário. Ele acrescenta que nos períodos de baixa demanda, o setor deveria aproveitar a ocasião para adaptar as térmicas para o uso bicombustível. Kann adverte, porém, para a escolha do combustível que será utilizado no modo bicombustível. O especialista explica que as termelétricas mais modernas adotam turbinas a gás que não aceitam óleo combustível comum, apenas um tipo especial de óleo diesel. Além disso, destaca, o uso do diesel deve ser planejado para que a geração em períodos mais prolongados não seja anti-econômico, pois o custo do diesel é maior do que o gás natural. (Canal Energia - 15.06.2005) 7 CSPE: independência energética depende de regulação favorável para setor de gás natural Zevi Kann considera que a decisão de antecipar a produção de reservas de gás natural recém-descobertas no país, como o campo de Mexilhão, ou BS-400, na Bacia de Santos, é estratégica para reduzir a dependência da Bolívia, praticamente o único grande fornecedor de gás. Para Kann, antecipar o prazo para a exploração dos campos para 2008 parece razoável, desde que a meta seja adequada a todos os procedimentos de engenharia e administração necessários para a implementação. Ele afirma que a independência energética depende de uma regulação favorável para o setor de gás natural, a fim de estimular a participação dos investidores na exploração e perfuração de novos campos. (Canal Energia - 15.06.2005) 8 GTB e TBG estudam processar o governo boliviano A Gas Transboliviano (GTB) e a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) preparam uma reação à redução no abastecimento de gás para o Brasil. Estudam processar o governo boliviano nos dois lados da fronteira e cancelar os repasses feitos à própria Bolívia. (Relatório Reservado - 16.06.2005)
Grandes Consumidores 1 Votorantim tem mais um projeto de expansão Mais um
projeto de expansão está saindo do forno a Votorantim. O protagonista
da vez é o níquel. Os Ermírio de Moraes bateram o martelo para a construção
de mais uma usina no complexo de Niquelândia, em Goiás. O estudo de viabilidade
foi concluído recentemente. O grupo pretende investir até US$ 170 milhões.
A nova planta vai produzir aproximadamente 12 mil toneladas de ferro-níquel
por ano - o projeto teria sido feito já com a possibilidade de ampliação
da capacidade para até 20 mil toneladas no curto prazo. A usina será inaugurada
no fim de 2007. A Votorantim Metais estuda aumentar a capacidade de sua
fábrica de níquel em São Paulo. Nos últimos cinco anos, a Votorantim tem
feito sucessivos investimentos na ampliação da Companhia Níquel Tocantins,
uma das subsidiárias da Votorantim Metais. Desde 2000, a produção de níquel
saiu de 16 mil toneladas para 23 mil toneladas por ano. Ao todo, foram
desembolsados mais de R$ 250 milhões. O objetivo da companhia é atingir
a marca das 40 mil toneladas. (Relatório Reservado - 16.06.2005) 2 Votorantim gasta R$ 40 mi na busca de novas jazidas de níquel Para aumentar
a produção de níquel até a marca das 40 mil toneladas, além da expansão
metalúrgica, a Votorantim abriu o caixa para ampliar a extração de níquel.
Só neste ano, vai gastar cerca de R$ 40 milhões na busca de novas jazidas
e no aumento de produção das reservas já exploradas. O combustível para
tanto ímpeto é a escassez internacional do metal, que impulsionou as cotações.
Hoje, as vendas de níquel são responsáveis por quase 30% do faturamento
total da Votorantim Metais, em torno dos R$ 4 bilhões por ano. (Relatório
Reservado - 16.06.2005) 3 Coteminas tenta a compra da Fiação São José O empresário
Josué Christiano Gomes da Silva, presidente da Coteminas, está trabalhando
na compra da Fiação São José, uma das principais indústrias têxteis de
Minas Gerais, com faturamento em torno dos R$ 50 milhões anuais. A operação
repete o modelo utilizado na aquisição de outra companhia mineira, a Santanense,
fechada em agosto do ano passado. A idéia é criar uma terceira empresa,
que assumiria o controle da São José. Participariam desta holding os controladores
da Coteminas e integrantes da família Ferreira, dona da São José. A holding
teria uma presença minoritária na nova companhia. Josué Christiano ronda
também a mineira Cedro Cachoeira, que fatura cerca de R$ 500 milhões por
ano. A Coteminas promoveria a fusão da Santanense, da São José e da Cedro.
Desta forma, aproveitaria a complementaridade de linhas e a sinergia em
produção e logística das três indústrias. (Relatório Reservado - 15.06.2005)
Economia Brasileira 1 Copom interrompe seqüência de altas e mantém juros em 19,75% Interrompendo a seqüência de nove altas consecutivas, o Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 19,75% ao ano, confirmando a expectativa do mercado. Ao justificar a decisão, a nota do Copom informou que: "avaliando as perspectivas para a trajetória de inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa básica de juros em 19,75%, sem viés". A expectativa de boa parte dos analistas é que os juros sejam mantidos no mesmo patamar nos próximos dois ou três meses e depois comecem a cair. O economista Alex Agostini, da consultoria GRC Visão, aposta numa queda a partir de setembro. Com isso, ele espera uma Selic de no máximo 18,75% ao ano para o final de 2005. Se o cenário internacional ajudar, a taxa pode ficar até abaixo disso. (O Globo Online - 16.06.2005) 2 Governo planeja aperto fiscal O governo discute um programa estratégico centrado na busca do equilíbrio nominal das contas públicas. A idéia é adotar metas fiscais nominais (que incluem os gastos com pagamento de juros) para zerar em seis anos o déficit, que foi de 2,66% do PIB em 2004. Haveria também um cronograma de redução da conta de custeio durante esse período, além de medidas mais urgentes como a diminuição no número de ministérios e um corte drástico nos cerca de 20 mil cargos em comissão. A idéia de buscar o equilíbrio nominal, que não agrada a todos na área econômica, visa criar espaço para uma substancial redução da taxa de juros real, que poderia cair muito abaixo dos 13% de hoje e abrir caminho para a retomada dos investimentos. (Valor Online - 16.06.2005) 3
Palocci: MP do Bem reduzirá carga tributária 4 IBGE vê estabilidade no emprego industrial O emprego
industrial medido pelo IBGE apresentou em abril crescimento de 0,6% em
relação a março, já livre de efeitos sazonais, revertendo uma seqüência
de dois meses seguidos de taxas negativas. Mas para o IBGE o quadro é
de estabilidade, acompanhando o desempenho da produção industrial divulgada
na semana passada (crescimento zero sobre março). "O quadro é estacionário,
coerente com o da produção", disse a economista Isabella Nunes Pereira,
coordenadora da pesquisa. Já a folha de pagamento real recuou 2,3% em
relação a março, após quatro meses de taxas positivas na comparação mês
a mês com ajuste sazonal. Na comparação com abril do ano passado, tanto
emprego quanto a folha salarial apresentam números positivos, crescendo,
respectivamente, 3,1% (o décimo quarto número positivo seguido) e 4%.
No acumulado do ano, contra o mesmo período do ano passado, o emprego
cresceu 2,7% e a folha, 3,8%. E nos 12 meses encerrados em abril os dados
mostram aumento de 2,9% no emprego e de 7,6% na folha. (Valor Online -
16.06.2005) 5 IGP-10 cai em junho e aponta deflação de 0,41% O IGP-10
apresentou deflação de 0,41% em junho. Em maio, o índice havia registrado
variação zero, conforme cálculos da FGV. O IPA teve deflação de 1,10%
em junho, frente à deflação de 0,43% de maio. Houve retração de preços
nos bens finais, nos intermediários e nas matérias-primas brutas.O IPC
teve alta de 0,51%, abaixo da inflação de 0,93% apurada na medição anterior.
Os grupos Alimentação e Transporte foram os principais responsáveis pela
desaceleração do índice. Dentre os alimentos, hortaliças e legumes mostraram
alta mais branda. Em Transportes, os combustíveis recuaram e acabou o
impacto do reajuste das tarifas de ônibus. Já o INCC teve variação positiva
de 2,21% em junho, superior à taxa de 0,64% de maio. (Valor Online - 16.06.2005)
Às 12h15m, o dólar à vista recuava 0,61% e era negociado por R$ 2,418 na compra e R$ 2,420 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com elevação de 0,04%, negociado a R$ 2,430 para a compra e R$ 2,4350 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 16.06.2005)
Internacional 1 Consumo de energia no mundo registra maior alta em 20 anos O consumo
de energia no mundo aumentou 4,3% no ano passado, o maior aumento desde
1984 e a maior elevação em volume já registrada, segundo dados da empresa
petrolífera BP. A aceleração do ritmo de queima de combustíveis fósseis
também contribuiu para o maior aumento já registrado na emissão de gases
de carbono. O crescimento acelerado das economias asiáticas foi responsável
por boa parte do aumento no consumo de energia. O consumo da China aumentou
15,1% em 2004, e o da Índia, 7,2%. "O crescimento da demanda mundial por
petróleo tem sido maior que o crescimento da capacidade de produção, reduzindo
o nível de capacidade ociosa", afirmou David Allen, diretor-executivo
da BP. (Elétrica - 15.06.2005) 2 China raciona energia para evitar cortes As indústrias
de Xangai, na China, devem começar a racionar energia nesta quarta-feira,
como parte de um plano para evitar cortes de eletricidade durante o verão,
que começa no final deste mês no hemisfério norte. Milhares de empresas
devem transferir a sua produção para horários fora de pico ou simplesmente
suspendê-la. Áreas fechadas como prédios públicos, hotéis, escritórios
e shopping centers terão de diminuir a potência do ar condicionado. Outras
cidades enfrentam problemas de racionamento semelhantes aos de Xangai
já que a rede de eletricidade da China não tem conseguido arcar com o
ritmo de expansão da economia do país. A situação geralmente piora no
verão, quando o país precisa de mais eletricidade para abastecer os milhões
de aparelhos de ar condicionado. Estima-se que o problema da energia possa
cortar em até 2% o crescimento anual da economia chinesa. De acordo com
o jornal Shangai Daily, a demanda de energia de Xangai pode chegar a 19
milhões de kilowatts - cerca de dois milhões de watts a mais do que a
capacidade da rede energética da cidade. Em outra medida de racionamento,
as autoridades aumentaram as tarifas para os horários pico para 4,5 vezes
mais do que os horários menos usados. (Elétrica - 15.06.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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