l IFE:
nº 1.594 - 15 de junho de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Novo Modelo 1 Luz para Todos aplicará R$ 200 mi no RS O programa
Luz para Todos de Eletrificação para pessoas de baixa renda, aplicará
R$ 200 milhões no Rio Grande do Sul, dos quais 50% serão investidos pelo
governo federal, 35% pelas concessionárias e 20% pelo Estado. Cerca de
50 mil famílias serão atingidas, 400 mil pessoas serão beneficiadas e
11 mil postos de trabalho serão criados. Estes são dados gerais apresentados
durante a audiência pública conjunta das Comissões de Agricultura, Pecuária
e Cooperativismo e de Serviços Públicos do Legislativo, que debateu a
execução do programa federal no Estado. (Elétrica - 14.06.2005) 2 CBIEE vai lançar índice de responsabilidade social do setor elétrico A Câmara
Brasileira de Investidores em Energia Elétrica anuncia no dia 22 de junho,
em São Paulo, o primeiro índice de responsabilidade social setorial. O
estudo, realizado pela consultoria Comunitas, pretende orientar as empresas
privadas do setor elétrico em ações de responsabilidade social empresarial
a partir de uma visão que reúne o trabalho junto às comunidades, no ambiente
de trabalho, no relacionamento com os acionistas e no respeito ao meio
ambiente. O estudo virou o livro "Responsabilidade Social e os Investidores
Privados no Setor Elétrico - Uma Metodologia de Gestão Sustentável dos
Investimentos Sociais". (Canal Energia - 14.06.2005)
Empresas 1 Valor de emissão de papéis da Light provoca controvérsias Um novo
capítulo no processo de reestruturação da Light provocou tensão no mercado
e volatilidade nas ações da empresa no pregão de ontem. A distribuidora
pretende aumentar o capital em R$ 1 bilhão, mas o valor a ser usado para
a emissão dos papéis provoca controvérsias. A Light quer emitir as ações
com base no valor patrimonial ao fim de 2004, de R$ 11,13 por lote de
mil. A questão é que, em mercado, os papéis valem cerca de R$ 58, uma
diferença de 81%. O assunto ainda depende de aval do BNDES, esperado até
o dia 30. Mas o anúncio fez as ações da Light caírem mais de 11% no pior
momento - no fim do dia os ativos acabaram revertendo a perda com a melhora
generalizada do mercado. O objetivo do aumento de capital é permitir que
o controlador da distribuidora, a francesa EDF, transforme em ações créditos
detidos contra a companhia. A medida é uma das exigências do BNDES para
que a Light tenha acesso a uma linha específica de ajuda financeira. A
instituição é peça-chave no projeto de reestruturação e alongamento do
perfil da dívida da empresa. O aumento de capital da Light será discutido
em assembléia no dia 29. (O Estado de São Paulo - 15.06.2005) 2 EDP inicia cisão das áreas de geração e transmissão A Energias do Brasil, antiga Eletricidade de Portugal (EDP), irá cindir as suas duas distribuidoras de energia elétrica: Escelsa e Enersul. Parte dos ativos da Escelsa será distribuída entre a Castelo Energética (Cesa) e Energest, empresas que serão criadas. A Enersul também será cindida, com ativos de geração e transmissão divididos entre a Energest e Pantanal Energética - novo nome da Ochola Participações. A cisão faz parte do processo de desverticalização, passo inicial para a abertura do capital da empresa, previsto para cerca de um mês. (Valor - 15.06.2005) 3 Celesc realizou investimentos de R$ 120 mi na rede de distribuição em 2005 A Celesc
contabiliza, nos cinco primeiros meses do ano, um investimento de R$ 120
milhões de um total de R$ 285 milhões previsto no orçamento de 2005. Segundo
Eduardo Carvalho Sitonio, diretor-técnico da Celesc, os recursos estão
sendo aplicados na construção de subestações e linhas de transmissão para
melhorar a operação frente ao aumento da demanda. O diretor afirmou que
nem todas as obras devem ficar prontas este ano em conseqüência de trâmites
burocráticos, mas que as obras devem pelo menos ser iniciadas este ano
para serem concluídas em 2006. Sitonio destacou três pacotes de investimentos
que estão em andamento. O primeiro compreende a construção de uma subestação,
próxima à Blumenau, e de outras duas em Orleans e Joinville, esta que
será ligada a uma linha de transmissão, em 138 kV, com seis km. O segundo
pacote inclui a construção de subestações em Jaraguá do Sul e São Bento
da Luz. E o terceiro conta com a implantação de uma subestação, em 138
kV, em Itajaí, e de três linhas de transmissão. (Canal Energia - 14.06.2005)
4
Celesc vai realizar pagamento de juros sobre capital no valor de R$ 47,5
mi 5 Eletropaulo vai emitir bônus no mercado internacional no valor total de US$ 200 mi A Eletropaulo
deve concluir nos próximos dias emissões de papéis no exterior. A empresa
prepara o lançamento de US$ 200 milhões em papéis de cinco anos. Segundo
a distribuidora, a operação de captação tem como objetivo antecipar o
pagamento de dívidas e realizar investimentos na operação. A emissão é
parte da estratégia da empresa em buscar a extensão de prazo e a redução
do custo da dívida, tanto no mercado internacional quanto no mercado local.
(Valor - 15.06.2005 e Canal Energia - 14.06.2005) 6 Fitch eleva ratings da Eletropaulo A Fitch
Ratings elevou os ratings internacionais em moeda local e estrangeira
da Eletropaulo, de 'B-' para 'B', e também atribuiu o rating preliminar
'B' à proposta de emissão de bônus no montante equivalente a US$ 200 milhões,
em reais. A classificadora elevou o rating nacional de longo prazo da
distribuidora, passando de 'BB(bra)' para 'BB+(bra)'. Todos os ratings
tiveram perspectiva positiva. De acordo com comunicado da agência de risco,
a elevação dos ratings refletem "a melhora das medidas de proteção ao
crédito da Eletropaulo", cuja concretização, segundo a agência, deve se
fortalecer em 2006 com a expansão da receita operacional e do fluxo de
caixa, além da expectativa de redução no serviço anual da dívida. A Fitch
acredita ainda que o fluxo de caixa operacional da companhia consiga cobrir
os pagamentos programados do serviço da dívida, assim como o programa
de investimentos projetado para os próximos anos. (Canal Energia - 14.06.2005)
7 S&P´s reafirma rating atribuídos para debêntures emitidas pela Maesa A Standard
& Poors reafirmou o rating 'brAA-' atribuído para as debêntures emitidas
pela Maesa, no valor de R$ 320 milhões. Segundo a agência, a perspectiva
dos papéis continua estável. A instituição destaca que, no caso de inadimplência
da Maesa, os garantidores da operação honrarão as obrigações da empresa
em um prazo de cinco dias úteis. A Standard afirmou que o rating reflete
a qualidade de crédito dos garantidores e a capacidade da geradora de
respeitar os contratos. A Standard considera que a estrutura de garantia
oferecida pela Maesa reduz a exposição da empresa ao ambiente regulatório
brasileiro que se encontra em evolução, porém ainda com risco relativamente
alto. (Canal Energia - 14.06.2005) 8 Distribuidoras do Sistema Cataguazes Leopoldina vão investir R$ 2,58 mi em P&D As distribuidoras que fazem parte do Sistema Cataguazes Leopoldina aplicarão cerca de R$ 2,58 milhões nos programas de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2004/2005, aprovados pela Aneel. O investimento ficou dividido da seguinte forma: R$ 759,3 mil para a Energipe; R$ 554 mil para a CFLCL; R$ 960,5 mil para a Saelpa; R$ 142 mil para o programa da Cenf; e R$ 173,3 mil para a Celb. O programa da Celb tem até o dia 31 de agosto para ser executado, já os demais devem ser concluídos até o dia 30 de junho de 2006. (Canal Energia - 14.06.2005) 9 Renergy vai investir R$ 47,95 mi na construção de parque eólico na Paraíba A Renergy, empresa alemã do segmento de geração eólica, está instalando no município de Mataraca, na Paraíba, o projeto Millenium, que consiste numa central de geração eólica que produzirá 10,2 MW. A Renergy investirá R$ 47,95 milhões no empreendimento através da subsidiária SES Soluções de Energias Sustentáveis. Segundo Ralf Kynast, presidente da SES, 20% dos recursos serão aplicados pela empresa e o restante virá de financiamentos, que estão sendo pleiteados junto ao Banco Rural e ao BNDES. A previsão é que o parque eólico comece a funcionar em outubro de 2006. O projeto Millenium foi selecionado na primeira fase do Proinfa. (Canal Energia - 14.06.2005) No pregão
do dia 14-06-2005, o IBOVESPA fechou a 25.744,24 pontos, representando
uma alta de 3,38% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,90
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,39%,
fechando a 8.232,57 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 130
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 37,60 ON e R$ 33,90 PNB, alta de 5,71% e 5,61% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 19,3 milhões as ON e R$ 40,4 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 31% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 15-06-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,00 as ações ON, baixa de 4,26%
em relação ao dia anterior e R$ 33,50 as ações PNB, baixa de 1,18% em
relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 15.06.2005) A Elektro
vai efetuar, nesta quinta-feira, dia 16 de junho, o pagamento da 19ª
e última parcela do resgate de ações aprovado em
Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 03 de janeiro
de 2001. O valor será de R$ 0,400210963 por lote de mil ações,
ordinárias ou preferenciais. O pagamento será feito através
do Banco Itaú. (Canal Energia - 14.06.2005) A Transmissão Paulista informou que recebeu ofício do Banco Nossa Caixa em que o banco informou que transferiu ações de sua propriedade para a Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda de São Paulo. Segundo aviso enviado ao mercado, foram transferidas 5.136.117.240 ações ON e 7.686.364.200 ações PN de emissão da Cteep. (Canal Energia - 14.06.2005)
Leilões 1 S&P: leilão de energia nova não vai afetar na avaliação de crédito de empresas do setor elétrico Segundo
a agência de risco Standard & Poor´s, que tem na sua carteira de análise
16 concessionárias de geração e distribuição, o leilão de energia nova
não deverá influir, no curto prazo, na avaliação de crédito das empresas
de energia elétrica. Segundo a classificadora, o resultado da licitação
de novas usinas não será determinante para a performance das companhias.
"Foram estabelecidas bases sólidas com a legislação aprovada no ano passado,
por isso é provável que o setor caminhe para uma normalidade do ponto
de vista regulatório, mesmo se o leilão não for um sucesso pleno", comenta
Marcelo Costa, analista da área de energia da S&P. Entretanto, ele destaca
que, no caso de o governo não ser bem-sucedido no leilão, será necessário
para o MME apontar e responder com presteza aos pleitos que forem sinalizados
pelos investidores, sob pena de que, no longo prazo, as avaliações de
crédito sejam afetadas. (Canal Energia - 14.06.2005) 2 NC Energia vai realizar leilão de compra de energia para o submercado Nordeste A NC Energia realiza nesta quinta-feira, 16 de junho, leilão para compra de energia. O montante será dividido em seis produtos, dos quais dois só terão suas características definidas até 30 minutos antes do início do negócio. Todos os produtos serão entregues no submercado Nordeste. Para o primeiro produto, a empresa pretende comprar 60 MW médios, com prazo de fornecimento de 1° a 30 de junho de 2005. O segundo produto tem prazo de 1° de agosto de 2005 a 31 de dezembro de 2006, com montante de 30 MW médios. O terceiro lote é composto por um montante de 10 MW médios, a ser fornecido entre 1° de julho e 31 de dezembro de 2006. O quarto produto pretende comprar 20 MW médios, para fornecimento entre 1° de janeiro de 2006 e 31 de dezembro de 2006. Os contratos de compra e venda deverão ser assinados até o dia 23 de junho. (Canal Energia - 14.06.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 83,9% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 83,9% de volume armazenado em seus reservatórios.
As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 90,4% e 97,8% de capacidade,
respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 15.06.2005) 2 Nível dos reservatórios do Sul está em 69,4% O submercado Sul opera com capacidade de 69,4% em seus reservatórios. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 81,8% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 15.06.2005) 3 Nordeste opera com capacidade de 94,3% em seus reservatórios O índice
de armazenamento do submercado Nordeste está em 94,3%. A hidrelétrica
de Sobradinho apresenta 95,5% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 15.06.2005)
4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 95% O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 95%. A hidrelétrica de Tucuruí
opera com capacidade de 97,5%. (NUCA-IE-UFRJ - 15.06.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobrás volta a operar com gás As refinarias da Petrobrás voltaram a operar com gás natural, depois de substituir o combustível por cerca de quatro dias dentro do plano de contingenciamento implantado pelo governo na semana passada. 'A situação está normalizada, por enquanto', garantiu ontem o presidente da estatal, José Eduardo Dutra. O volume de gás importado da Bolívia pelo Brasil não chegou a ser reduzido. Mas Dutra não descartou uma nova substituição do gás por óleo combustível, se houver risco de desabastecimento. As refinarias consomem entre 2,5 milhões 3 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Um grupo, formado por técnicos da estatal e membros do governo federal e distribuidoras de gás, vai monitorar o abastecimento. (O Estado de São Paulo - 15.06.2005) 2 Petrobrás: aumento de queima de gás natural nas bacias do Solimões e em Campos é 'temporária' A Petrobrás
informou ontem que o aumento de queima de gás natural nas bacias do Solimões,
na Amazônia, e em Campos, no Rio de Janeiro, é 'temporária'. Segundo nota
da estatal, o aumento da queima está 'autorizada pela Agência Nacional
do Petróleo (ANP)' e resulta da quebra de um dos compressores para reinjetar
parcela do gás produzido na bacia do Solimões dentro dos reservatórios
produtores. 'Além disso, o gás produzido por essa bacia ainda não pode
ser escoado até os mercados consumidores, o que só será possível quando
forem concluídas as obras do gasoduto para escoamento do gás até Manaus.
Esse compressor deverá voltar a operar em setembro', afirma a nota. Conforme
dados da ANP, a estatal queimou cerca de 9,4 milhões de metros cúbicos
diários em abril, muito acima dos 4 milhões a 5 milhões registrados no
final do ano passado. No caso da Bacia de Campos, o aumento da queima
é justificado pela entrada em operação de duas novas grandes plataformas
de produção (a P-43 e a P-48), instaladas nos campos de Barracuda e Caratinga,
sem que os seus módulos de compressão de gás estivessem em pleno funcionamento.
(O Estado de São Paulo - 15.06.2005) 3 Petrobras: é impossível antecipar produção de gás O presidente
da Petrobras, José Eduardo Dutra, afirmou ontem que, mesmo com os investimentos
que estão sendo feitos, é impossível antecipar a produção de gás na Bacia
de Santos para 2007. "Em 2007 é impossível. Quando falamos em 2008 temos
de levar em consideração de que o gás foi descoberto em 1994. Entre a
descoberta e a entrada em produção teremos um intervalo de apenas 4 anos,
o que é um recorde, principalmente em termos de descoberta de gás". Dutra
reconheceu que o Brasil é dependente do gás boliviano, e na hipótese de
ocorrer uma interrupção no fornecimento, a prioridade de abastecimento
será para o gás de cozinha. Para ele, entretanto, a crise boliviana é
localizada, conjuntural, e o país já está voltando à normalidade. (Gazeta
Mercantil - 15.06.2005) 4 Petrobras: novos investimentos na Bolívia serão estudados caso a caso José Eduardo
Dutra, presidente da Petrobras, disse que os novos investimentos da Petrobras
na Bolívia serão estudados caso a caso e as decisões tomadas à luz da
nova legislação. Ele reafirmou que a Petrobras não pretende sair daquele
país, mas reconhece que o movimento pela nacionalização do gás boliviano
retira a atratividade de novos investimentos naquele país. De acordo com
Dutra, os investimentos na Petrobras na Bolívia são da ordem de US$ 1,5
bilhão. (Gazeta Mercantil - 15.06.2005) 5 Diretor da Petrobras pede investimentos mais "significativos" O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, informou ontem que está pleiteando "aumento significativo" dos investimentos nas áreas de refino e petroquímica no novo Plano Estratégico da estatal, cujo revisão deverá ser concluída este mês com divulgação ao mercado em julho. No planejamento anterior, as duas áreas receberiam R$ 12 bilhões de 2004 a 2010, de um total de R$ 53,6 bilhões previstos para toda a companhia neste período de seis anos. "Estamos trabalhando para aumentar os investimentos por causa das novas refinarias", disse referindo-se principalmente aos projetos de uma refinaria no Nordeste, com a estatal venezuelana PDVSA, e uma planta petroquímica a ser instalada no estado do Rio de Janeiro. (Gazeta Mercantil - 15.06.2005) 6 Petrobras e empresa estrangeira desenvolvem tecnologia para uma planta de gás liquefeito Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento da Petrobras, informou que a Petrobras se associou a uma empresa estrangeira a fim de desenvolver tecnologia para uma planta de gás liquefeito, mas não revelou o nome da sócia. A primeira planta de gás liquefeito, afirmou, deve estar sendo construída em três ou quatro anos, e o objetivo é facilitar o transporte do combustível e agregar valor. O local não foi definido nem a fonte do gás que será utilizado. "Você agrega muito valor porque você produz combustíveis praticamente isentos de impurezas, um conmbustível muito valorizado", explicou. (Gazeta Mercantil - 15.06.2005) 7 Gás natural chega ao Sul de Minas A crise política da Bolívia, que ameaça o fornecimento de gás natural daquele país para o Brasil, não alterou os planos da Gasmig e da Petrobras de levar gasodutos para o Sul de Minas, Vale do Aço e Triângulo Mineiro. De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Wilson Brumer, os gasodutos deverão estar concluídos dentro do cronograma previsto. A partir de março de 2006, o gás natural chegará a Poços de Caldas e Andradas de caminhão e, em agosto de 2007, por meio de dutos da Petrobras. No Vale do Aço, onde as obras civis já começaram, o gasoduto de 300 quilômetros de São Brás do Suaçuí até Belo Oriente, tocado pela Gasmig, deverá estar concluído em março de 2008. O ramal do Triângulo Mineiro é o de solução mais complexa, pois ainda depende de definições de um projeto da Fosfértil de construção de uma planta de uréia na região, que sustentaria a demanda. Mas Brumer estimou que o gasoduto para o Triângulo estará concluído em 2007. (Hoje em Dia - 15.06.2005) 8 Gasmig investe US$ 130 mi no Vale do Aço e no Sul de Minas De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Wilson Brumer, a Gasmig investirá R$ 18 milhões em Poços de Caldas e R$ 2 milhões em Andradas, onde serão construídas redes locais de distribuição. A partir de março de 2006 e até agosto de 2007, o gás natural chegará às duas cidades na forma líquida, em caminhões especiais refrigerados. Conforme o diretor comercial da Gasmig, Roberto Garcia, os investimentos da Gasmig no Vale do Aço e no Sul de Minas serão de US$ 70 milhões e US$ 60 milhões, respectivamente. A parte da Petrobras, que ficará responsável por ampliar o gasoduto Rio de Janeiro-Belo Horizonte (Gasbel) e por ligar o Sul de Minas e o Triângulo Mineiro ao Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), está orçada em US$ 308 milhões. O secretário Brumer revelou que o Governo vai incentivar a formação de consórcios para a prospecção de gás na Bacia do São Francisco, que será licitada no final do ano. (Hoje em Dia - 15.06.2005) 9 Termelétrica de Cuiabá continua operando normalmente A crise boliviana não afeta até o momento a produção de energia térmica em Mato Grosso. A Pantanal Energia, operadora da Termelétrica de Cuiabá, permanece operando normalmente. Em função do bom volume hidráulico do País, a térmica, com capacidade de geração de 480 MW, tem operado nos últimos meses com média de 50%. "Aguardamos o desenrolar desta questão. Existe trégua no País à espera de que o novo governo cumpra a exigência da população, que é de nacionalizar o gás natural. A situação agora é mais tranqüila, mas estamos atentos à possível interrupção no abastecimento de gás", declara o diretor de Assuntos Regulatórios da Pantanal Energia, José Lúcio Reis Neto. Ele diz que se a Petrobras decidir pelo racionamento, a usina terá sua produção atual de 50% da capacidade afetada. (Elétrica - 14.06.2005) O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, criticou ontem o aumento médio de 1,61% nas bombas de gás natural veicular em Santa Catarina, índice apontado em pesquisa da ANP, realizada entre os dias 5 e 11. A alta é considerada por Dutra como "mera reação especulativa do mercado" à crise na Bolívia. Ele afirmou que não há motivos para que os proprietários de postos inflacionem o produto, já que o preço nas refinarias continua igual. A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás), distribuidora de GNV para todo o Estado, contesta a pesquisa realizada pela ANP e as declarações de Dutra. "O gás não aumenta em Santa Catarina há meses" garante o gerente comercial Carlos de Morais. (Diário Catarinense - 15.06.2005) 11 Cogen Rio sugere prioridade do uso do gás para cogeração A Cogen Rio, sociedade que busca defender e disseminar o uso da co-geração no Rio de Janeiro está se colocando à deposição da ministra Dilma Rousseff para ajudar na elaboração de uma legislação específica que incentive o uso do gás natural com finalidades mais eficientes. No final do mês passado, o MME divulgou estar preocupado com o avanço do consumo do gás natural veicular (GNV) no país e anunciou que estudaria medidas para reduzir o incentivo ao seu uso. Para a Cogen Rio, a cogeração representa uma das formas mais eficientes para o uso do gás natural por permitir que os industriais e os comerciantes que o utilizam em suas linhas de produção para a geração de energia térmica podem, também, produzir, concomitantemente, eletricidade, alcançando uma eficiência da ordem de 85% ou mais, gerando uma forma extremamente eficaz, econômica e mais limpa para a produção de ambas as energias. (PortalGD - 14.06.2005)
Grandes Consumidores 1 Abrace estuda alternativas frente ao risco de desabastecimento de gás natural A Associação
Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia pretende monitorar
de perto a situação dos associados, em virtude do risco de desabastecimento
de gás natural causado pela crise na Bolívia. Foi realizada, nesta segunda-feira,
dia 13 de junho, uma reunião entre a Abrace e alguns associados para analisar
as conseqüências de uma eventual falta do insumo. Além disso, a Abrace
quer acompanhar as decisões que serão tomadas pelo grupo de trabalho criado
pelo MME para tratar da crise do gás. Segundo o vice-presidente da Abrace,
Eduardo Spalding, a associação estudará alternativas, com base em cenários
traçados, como a possibilidade de substituição, em alguns equipamentos,
de combustíveis no lugar do gás natural. (Canal Energia - 14.06.2005)
2 CVRD anuncia início do uso do biodiesel para este ano A CVRD anunciou
o início do uso do biodiesel para este ano, numa proporção dez vezes maior
do que a estipulada pelo Programa Nacional de Produção e Uso de Biocombustíveis.
Os investimentos de US$ 120 milhões da mineradora em tecnologia de logística
incluem a adição de 20% do combustível limpo sobre o total de óleo diesel.
A meta do programa federal é inserir 2% do biodiesel na mistura de combustíveis
em até três anos. O projeto começa a ser implantado nos trens que transportam
carga na Estrada de Ferro Vitória-Minas. (Jornal do Brasil - 15.06.2005)
3 Produção de alumínio cresce 1,4% e atinge 124,5 mil toneladas A produção
brasileira de alumínio primário alcançou 124,5 mil toneladas em maio,
volume 1,4% maior que as 122,8 mil toneladas fabricadas no mesmo período
de 2004, segundo dados da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). Entre
janeiro e maio deste ano, a produção atingiu 606 mil toneladas, 1,2% superior
em relação aos cinco primeiros meses de 2004, quando totalizou 599 mil
toneladas. As mineradoras que tiveram alta na produção, em maio e no acumulado
do ano, foram a Albras, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e a Alcoa,
em sua unidade de Poços de Caldas (MG). A produção da Alcoa na fábrica
mineira cresceu 6,6% em maio e atingiu 8,1 mil toneladas. No acumulado
do ano, a alta foi de 6,5% e alcançou 39,2 mil toneladas. A Albras registrou
produção 3,8% maior em maio, de 37,9 mil toneladas. De janeiro a maio,
a produção da Albras aumentou 3,6% e somou 184,7 mil toneladas. Já na
CBA, o crescimento foi de 0,7% em maio (29,5 mil toneladas) e 0,6% de
janeiro a maio (143,6 mil toneladas). kicker: Albras, Companhia Brasileira
de Alumínio (CBA) e a Alcoa produziram mais em maio e também no acumulado
de 2005. (Gazeta Mercantil - 15.06.2005) 4 Filial do Grupo Votorantim vai emitir US$ 300 mi em bônus Uma filial
do Grupo Votorantim vai lançar US$ 300 milhões em bônus de 15 anos. A
Votorantim Overseas, que pertence à Votorantim Participações e tem sede
nas Ilhas Cayman, está fazendo apresentações esta semana para apresentar
a operação a investidores, segundo informou a agência Dow Jones. A emissão
será coordenada pelo Credit Suisse First Boston e os papéis vencem em
2020. O objetivo da empresa é oferecer os papéis principalmente para investidores
asiáticos. Os recursos captados serão utilizados para refinanciar a dívida
de curto prazo do grupo. (Valor - 15.06.2005)
Economia Brasileira 1 Copom anuncia hoje decisão sobre os juros Desta vez, mais que surpresa, será quase um choque se o Copom não interromper o ciclo de alta da taxa de juros básicos, a Selic, na reunião mensal que termina hoje. "Por mais conservadorismo que se tenha, não consigo ver nenhum pretexto suficientemente forte para justificar mais uma alta dos juros", diz Gustavo Loyola, sócio da consultoria Tendências e ex-presidente do BC. Loyola lista os motivos que indicam uma interrupção na trajetória de alta da Selic, iniciada em setembro, quando estava em 16% ao ano, que prosseguiu até a última reunião, em maio, quando foi elevada de 19,50% para 19,75%. O economista observa que estão em queda a inflação corrente, os seus núcleos e as expectativas inflacionárias tanto para o ano de 2005 quanto a para os próximos 12 meses. (Jornal do Commercio - 15.06.2005) 2 Juro alto transfere mais renda para ricos Naquilo que poderia ser classificado como o seu maior programa de transferência de renda, o governo federal paga, a cada ano, mais de R$ 100 bilhões para cerca de 7 milhões de pessoas que estão entre as mais ricas do Brasil. O grupo representa 4% da população do país. Trata-se dos gastos com juros da dívida interna, que são pagos para todos aqueles que investem em títulos públicos. O ganho da aplicação está atrelado à taxa Selic. Segundo dados do Tesouro Nacional e do BC, 92% dos títulos em circulação no mercado estão nas carteiras de bancos e de fundos de investimento. De acordo com a CVM, os fundos de investimento --como os de renda fixa e de ações-- possuem 6,75 milhões de cotistas. (Folha Online - 15.06.2005) 3
Ortodoxia ganha força, avaliam empresários 4 Governo eleva previsão de superávit até agosto O Governo
elevou sua previsão de superávit primário até agosto de R$ 42,1 bilhões
para R$ 45,3 bilhões. A nova reestimativa baseia-se no elevado resultado
obtido no primeiro quadrimestre do ano. Mas a meta até o fim do ano não
foi formalmente alterada e se mantém em R$ 59,3 bilhões ou 3,15% do PIB
para o Governo central . Apesar da previsão de maior superávit até agosto,
o Governo também elevou a previsão de gastos discricionários no Poder
Executivo no mesmo período, de R$ 42,7 bilhões para 46,7 bilhões. Essa
expansão de R$ 4 bilhões se deve em parte a um descontingenciamento de
R$ 1,1 bilhão, que beneficiou os órgãos do Executivo, graças a estimativas
mais elevadas de receita, e em outra parte à antecipação dos gastos de
final de ano. No caso das receitas, o decreto confirma a nova estimativa
de receita que havia sido anunciada pelo Governo, de R$ 368,2 bilhões,
frente a R$ 361,8 bilhões anteriormente. (Jornal do Commercio - 15.06.2005)
5 IBGE: Emprego industrial cresce 0,6%, mas renda tem forte queda O nível
de emprego industrial avançou 0,6% em abril na comparação com março, segundo
dados divulgados pelo IBGE. Em março, a pesquisa havia apontado um recuo
de 0,2%. A renda do trabalhador da indústria não acompanhou o avanço do
nível de emprego e caiu 2,3%, após quatro meses consecutivos de expansão.
Em relação a abril do ano passado, a pesquisa verificou aumento de 3,1%
no nível de emprego industrial. Essa é a 14ª taxa positiva nesta base
de comparação. Das 14 áreas pesquisadas, 11 apresentaram crescimento no
total de empregos em relação a abril do ano passado, com destaque para
São Paulo (4,9%) e Minas Gerais (4,6%), que tiveram maior impacto sobre
o índice. As indústrias do Rio Grande do Sul (-4,3%) e do Rio de Janeiro
(-1,3%) exerceram as principais pressões negativas ao índice de nível
de emprego. (Folha Online - 15.06.2005) O dólar à vista opera em leve valorização neste final de manhã, acompanhando a piora dos mercados em geral. Às 12h18m, a moeda americana subia 0,24%, cotada a R$ 2,438 na compra e R$ 2,440 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,65%, a R$ 2,4320 para compra e R$ 2,4340 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 15.06.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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