l IFE: nº 1.592 - 13 de junho de 2005 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Novo Modelo 1 CBIEE: 37,71% da receita total do setor elétrico foram destinados para o pagamento de impostos A política de
concessão de subsídios via setor elétrico tem despertado debates sobre
sua eficácia na proposta de inclusão social do governo. Como destacado
no Fórum CBIEE - Tributos e Encargos no Setor Elétrico Brasileiro, o subsídio
tornou-se mais um peso na composição das tarifas, ajudando a inchar a
carga tributária que recai sobre o setor. Segundo dados apresentados pela
Câmara Brasileira de Investidores de Energia Elétrica, 37,71% da receita
total do setor em 2004 (R$ 78 bilhões), o equivalente a R$ 29,414 bilhões,
foram destinados para o pagamento de impostos. Ainda de acordo com a CBIEE,
os encargos sociais demandaram R$ 1,420 bilhão, ou 1,82% da receita. A
Conta de Consumo de Combustíveis arrecadou R$ 2,683 bilhões - 3,44% da
receita - enquanto a Conta de Desenvolvimento Energético arrematou R$
1,154 bilhão, 1,48% da receita total. Considerando a soma de CCC, CDE
e encargos sociais, o valor atinge R$ 5,257 bilhões - 6,74% da receita
total e 17,87% dos R$ 29,414 arrecadados com encargos. (Canal Energia
- 10.06.2005) O presidente da Comissão de Serviços Públicos, deputado Luis Fernando Schmidt, preside audiência nessa segunda-feira (13/06) para debater a implantação do Programa Luz para Todos no RS. Solicitada pelo deputado Elvino Bohn Gass, a audiência é uma promoção conjunta das comissões de Serviços Públicos e Agricultura, Pecuária e Cooperativismo e a Subcomissão de Energia Elétrica. (Elétrica - 13.06.2005) A Aneel disponibilizou em sua página na internet (www.aneel.gov.br) um novo espaço para consumidores, investidores, agentes, professores e estudantes que desejam obter informações sobre o setor elétrico. A área apresenta textos didáticos de interesse público com dados e conteúdos diversos sobre a área de energia elétrica. (Canal Energia - 10.06.2005)
Empresas 1 Bancos vendem ações da AES Tietê A venda das
ações da geradora de energia AES Tietê, empresa do grupo americano AES,
entra na reta final esta semana. Hoje termina o prazo para os pequenos
investidores reservarem os papéis. Amanhã será definido o preço de venda.
A venda dos papéis deve render R$ 890 milhões. Há ainda um lote extra,
que se for vendido, pode elevar o total da operação para R$ 1 bilhão.
Os papéis que estão sendo vendidos pertencem a três bancos: Banespa, Santander
e a Nossa Caixa. Ao todo, Estão sendo ofertadas 20,7 bilhões de ações
preferenciais (PN, sem direito a voto) e 6,4 bilhões de papéis ordinários
(ON, com direito a voto). (Valor-13.06.2005) 2 Coelce vai realizar pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio A Coelce pagará dividendos e juros sobre o capital próprio no dia 24 de junho, com base no resultado do exercício de 2004, para acionistas detentores de papéis no dia 28 de abril. A distribuidora pagará a título de juros sobre o capital próprio R$ 0,18303186 por lote de mil ações para papéis ordinários. O mesmo valor também será pago para ações preferenciais dos tipos A e B. A distribuidora informou que o pagamento será efetuado pelo Bradesco. (Canal Energia - 10.06.2005) 3 Cemig estuda uma emissão de títulos no mercado internacional Além dos R$
2 bilhões que está captando em dois empréstimos sindicalizados, a Cemig
estuda uma emissão de títulos no mercado internacional. A distribuidora
pretende arrecadar algo em torno de R$ 500 milhões. (Relatório Reservado
- 13.06.2005) 4 Aneel aprova constituição de garantias para a
Ampla 5 Assembléia geral extraordinária da RGE analisa criação de reserva de ágio A RGE realizará,
no dia 27 de junho, assembléia geral extraordinária para tratar da criação
de reserva especial de ágio, com possível aumento de capital por meio
de subscrição de ações. A empresa pretende obter a aprovação da renúncia
dos acionistas de R$ 46,027 milhões. O objetivo da RGE é destinar o dinheiro
para a reserva especial de ágio. A empresa ressaltou que a decisão ainda
depende de aprovação da Comissão de Valores Mobiliários. (Canal Energia
- 10.06.2005) 6 CPFL Energia realiza assembléia geral extraordinária para aprovar incorporação da CPFL Geração A CPFL Energia
realizará assembléia geral extraordinária no dia 20 de junho com o objetivo
de aprovar a incorporação da CPFL Geração, operação que a tornará subsidiária
integral da holding. No mesmo dia, acontecerá a assembléia da CPFL Geração.
Na ocasião, a CPFL pretende ratificar a escolha do Banco Pactual como
responsável pela elaboração dos laudos de avaliação dos patrimônios líquidos
da holding e da CPFL Geração, com data base em 31 de dezembro de 2004.
(Canal Energia - 10.06.2005) 7 Transmissão Paulista vai elaborar relatório para saber resultados de projetos de P&D A Transmissão
Paulista, que já investiu mais de R$ 10 milhões na área de P&D, começa
a perceber os resultados práticos de investir em novas tecnologias e na
melhoria dos serviços através do desenvolvimento de pesquisas. Para ter
uma resposta mais clara, a empresa está elaborando um relatório em que
aponta onde os projetos de P&D estão sendo aplicados. A expectativa é
de que este relatório fique pronto no final deste mês. Inicialmente, o
relatório abrange somente projetos incluídos no primeiro programa de pesquisa
e desenvolvimento - a companhia começa, ainda este ano, a seleção de projetos
para o quinto programa. A empresa conta ainda com outros dez projetos
em andamento, que compõem o terceiro programa de P&D da Transmissão Paulista,
no valor de R$ 3 milhões. O quarto está em análise pela Aneel e poderá
ter 23 projetos, com investimentos de R$ 4,2 milhões. (Canal Energia -
10.06.2005) No pregão do dia 10-06-2005, o IBOVESPA fechou a 24.950,95 pontos, representando uma alta de 1,91% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 782,1 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,12%, fechando a 7.943,22 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 74,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,00 ON e R$ 32,50 PNB, alta de 2,42% e 1,56% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 3,3 milhões as ON e R$ 9,7 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 12% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 13-06-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,12 as ações ON, alta de 0,33% em relação ao dia anterior e R$ 33,00 as ações PNB, alta de 1,54% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 13.06.2005) A Aneel aprovou as garantias, para a CFLCL (MG) e Saelpa (PB), no âmbito do fundo de recebíveis do grupo Cataguazes-Leopoldina. No caso da primeira distribuidora, que terá como credor principal o Banco Fibra, o valor é de R$ 8 milhões. Para outra concessionária, a quantia chega a R$ 7 milhões, tendo como credor o Banco ABC. (Canal Energia - 10.06.2005) A Ampla realizou no dia 6 de junho uma operação contra furto de energia no município de Bom Jesus do Itabapoana. A operação mobilizou o trabalho de 50 técnicos da empresa que fiscalizaram 168 estabelecimentos comerciais e residências, sendo que em 27% deles foram encontradas irregularidades. (Elétrica - 13.06.2005) A Cemig está diante de uma nova modalidade criminosa: o furto de transformadores de energia. De janeiro a maio desse ano, a empresa registrou o furto de 79 peças no Estado - mesmo número de todo o ano passado. O custo de reinstalação dos transformadores furtados de janeiro a maio desse ano foi de R$ 333 mil. Em 2004, o prejuízo foi de R$ 258 mil. (Elétrica - 13.06.2005) A Usina de Itaipu decidiu adotar o software livre para economizar com o pagamento de licenças proprietários. Atualmente, Itaipu paga US$ 850 mil, por ano, em licenças de programas. A expectativa é que, com o uso do programa livre, a economia fique em R$ 1,2 milhão, por ano, com o pagamentos de licença. A usina decidiu ainda que vai estimular a produção de software livre em seu Parque Tecnológico. (Canal Energia - 10.06.2005)
Leilões 1 Governo pretende licitar 1,5 mil MW em energia gerada por biomassa no leilão de energia nova Durante apresentação
feita para os membros do Conselho Superior de Infra-Estrutura (Coinfra)
da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a ministra Dilma Rousseff
informou que o governo pretende incluir cerca de 1,5 mil MW em energia
gerada por usinas a biomassa no leilão de energia nova, previsto para
o segundo semestre deste ano. A indicação agradou aos conselheiros que
investem no segmento. A entrada da biomassa no leilão pode ser a saída
encontrada pelo MME para suprir a ausência de parte das 17 usinas hidrelétricas
que o governo listou para o processo, em razão das dificuldades na obtenção
das licenças ambientais prévias. Além das fontes alternativas, Dilma destacou
os projetos estruturantes, especialmente o complexo hidrelétrico do Rio
Madeira (RO), com cerca de 7 mil MW, cuja licitação poderia ocorrer já
em 2006. Outro ponto colocado pela ministra na exposição foi a realização
de um terceiro leilão para venda de energia existente, antes do leilão
de energia nova. (Canal Energia - 10.06.2005) 2 Diretor da Fiesp: setor industrial está preocupado com atraso na entrada de energia nova Na avaliação do diretor do Departamento de Infra-Estrutura da Fiesp, Saturnino Sérgio da Silva, o setor industrial vê com preocupação a possibilidade de atraso na entrada da energia nova, em função do risco de escassez entre o médio e o longo prazo. "Nossa intenção é entender não só a estrutura e os planos para a matriz energética nacional, mas também o cronograma de implementação das ações. Até 2009 o país tem uma certa folga no abastecimento de energia, mas daí em diante passamos a correr risco", observa Silva. (Canal Energia - 10.06.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Dilma descarta crise de energia em 2009 Respondendo
às incertezas do mercado de gás derivado da crise política da Bolívia,
a ministra Dilma reafirmou a capacidade do Novo Modelo Regulatório suprir
as demandas de energia elétrica em 2009. A ministra assinalou que as previsões
de crise energética estão associadas ao interesse das empresas em elevar
o valor das tarifas: "É óbvio que quem quer vender energia quer vender
pelo preço mais alto possível, e um dos mecanismos para isso é criar um
clima de preço alto". Na sua opinião as empresas insatisfeitas deveriam
apresentar suas queixas "com nome, endereço e telefone", para que as questões
possam ser analisadas dentro do marco regulatório, e não como pressão
especulativa. Em relação à oferta de energia, derivada do gás natural,
há gantias firmes de que não ocorrerá crise em 2009 devido à conclusão
do Gasene, gasoduto que ligará o Sudeste e o Nordeste, e a antecipação
de 2009 para 2008 do início de operação do Campo de Mexilhão, no qual
a Petrobras vai extrair gás da bacia de Santos. (Folha de São Paulo -
12.06.2005) 2 Município do ES tem picos de energia Em Jacaraípe, cinco picos de energia elétrica a cada 10 minutos, a partir das 19h30 de domingo (12), provocaram a indignação de alguns moradores. O funcionário público Vander Francisco Coelho de Freitas disse que toda a área central de Jacaraípe foi atingida pelos picos de energia. O gerente de comunicação da Escelsa, Ernane Buaiz, explicou que a empresa identificou sete picos de energia em Jacaraípe na noite de domingo. "Estes picos acontecem quando há alguma interferência externa no sistema elétrico e os equipamentos de proteção fazem o desligamento para evitar danos aos consumidores. Minutos depois, o sistema é religado, automaticamente. O problema externo pode ser causado por um acidente automobilístico, que atinge um poste, ou alguém que provoca curto-circuito", disse. Buaiz disse ainda que não há como estes picos de energia danificarem aparelhos elétricos. (Elétrica - 13.06.2005) 3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 84,3% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 84,3% de volume armazenado em seus reservatórios.
As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 90,8% e 97,9% de capacidade,
respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 13.06.2005) 4 Nível dos reservatórios do Sul está em 67,8% O submercado
Sul opera com capacidade de 67,8% em seus reservatórios. A hidrelétrica
G. B. Munhoz registra 82,5% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 13.06.2005)
5 Nordeste opera com capacidade de 94,5% em seus reservatórios O índice de
armazenamento do submercado Nordeste está em 94,5%. A hidrelétrica de
Sobradinho apresenta 95,7% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 13.06.2005)
6 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 95,8% O nível dos
reservatórios do submercado Norte está em 95,8%. A hidrelétrica de Tucuruí
opera com capacidade de 98,5%. (NUCA-IE-UFRJ - 13.06.2005) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 11/06/2005 a 17/06/2005. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Plano de governo e empresas busca reduzir dependência do gás boliviano O governo brasileiro e as empresas da área de gás natural começaram a montar um plano de diminuição da dependência externa do gás, especialmente do importado da Bolívia, hoje responsável pela maior parte do consumo nacional. Uma das medidas é a agilização da criação da chamada Lei do Gás. O novo marco regulatório permitirá a atração de mais investidores no país - dentre eles empresas chinesas e japonesas - para a exploração, transporte e distribuição do insumo produzido em território nacional. (Valor-13.06.2005) 2 Grupo formado para gerenciar crise do gás inicia trabalhos O grupo de trabalho
criado pelo Governo para a analisar soluções visando à garantia do fornecimento
de gás natural para o Brasil, ameaçada pela crise política na Bolívia,
começa a funcionar nesta sexta-feira, dia 10 de junho. O grupo será coordenado
pela secretária de Petróleo e Gas Natural do mme, Maria das Graças Foster,
e terá a participação de representantes de empresas supridoras e distribuidoras
de gás no país, além de técnicos da ANP, Gás Natural e Biocombustíveis.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras
de Gás Canalizado, Romero de Oliveira e Silva, o grupo vai iniciar os
trabalhos detalhando ações e medidas de contingenciamento da utilização
do insumo em refinarias e usinas termelétricas. As possíveis conseqüências
da crise política na geração de energia elétrica, segundo Silva, serão
acompanhadas diretamente pelo MME. (Canal Energia - 10.06.2005) 3 Cemat vai investir R$ 30 mi em térmicas do Baixo Araguaia (MT) A Cemat vai
investir R$ 30 milhões na expansão do sistema térmico da região do Baixo
Araguaia, no Mato Grosso. Serão ampliadas e modernizadas treze usinas
térmicas que atendem 13 municípios. No primeiro ano, a estimativa é que
sejam investidos R$ 18 milhões nas obras, que serão realizadas em parceria
com a Cummins. A expectativa é que a energia requerida pelo sistema passe
de 60.250 MWh, este ano, para 72.753 MWh, em 2006. Ao final de cinco anos,
o mercado prevê uma oferta de energia de 137.770 MWh, segundo a distribuidora.
(Canal Energia - 10.06.2005) 4 Embrapa: capim pode substituir carvão mineral como fonte de energia Uma pesquisa
da Embrapa Agrobiologia está abrindo perspectivas para a utilização de
capim-elefante como nova alternativa energética no Brasil. Resultados
preliminares indicam a viabilidade de transformação de três variedades
em carvão e acenam com a possibilidade de utilização dessa fonte renovável
em substituição ao carvão mineral. O projeto, realizado em parceria com
o Instituto de Pasquisas Tecnológicas (IPT) da USP, aponta entre outras
vantagens ambientais a redução do desmatamento e das emissões de Gases
do Efeito Estufa (GEEs). Os estudos estão chamando a atenção de empresas
que buscam fontes energéticas mais limpas, sobretudo as do setor siderúrgico,
que necessitam de carvão mineral para alimentar os fornos de suas usinas.
(Jornal do Commercio - 13.06.2005)
Grandes Consumidores 1 Arcelor fica com 72,8% do capital total da CST A Arcelor, segunda
maior produtora de aço do mundo, informou que elevou para 72,8% a participação
na sua unidade brasileira da CST, depois de exercer a opção de adquirir
ações de sócios minoritários. "Com a implementação dessas opções, a Arcelor
detém direta ou indiretamente cerca de 94,7% do capital votante e 72,8
% do capital total da CST", informou a empresa. A Arcelor declarou no
início do mês que exerceu a opção de comprar as participações na CST de
vários acionistas, incluindo a California Steel Industries (CSI) e a japonesa
JFE Steel, entre outros. (Gazeta Mercantil-13.06.2005)
Economia Brasileira 1 Aposta unânime no fim da alta da Selic Analistas do mercado financeiro são unânimes na aposta de que o Copom irá manter em 19,75% ao ano a taxa básica de juros, a Selic, na reunião desta semana. Os analistas consultados afirmaram que, após nove meses de alta da Selic, em junho a taxa ficará inalterada. Alguns economistas admitem que o agravamento da crise política na última semana tornou inviável o aumento dos juros, mas a maioria argumenta que são os sinais da economia, principalmente a queda da inflação e a desaceleração do PIB, que apontam para esta direção. "Trabalhávamos com cenário de mais um aumento de 0,25 ponto percentual da Selic, mas o agravamento da crise política fez com que mudássemos de posição. Os juros devem ser mantidos" afirma o analista da GRC Visão Tiago Davi. Davi explica que esperava aumento dos juros porque, mesmo com a redução do IPCA de maio, a inflação ao consumidor acumulada em 12 meses, de 8,05%, e ultrapassa o teto da meta deste ano, de 7%. (Jornal do Commercio - 13.06.2005) 2 Empresariado não crê em queda imediata nos juros O empresariado não só descarta a possibilidade de corte da taxa básica de juros na reunião do Copom desta semana, como teme uma nova alta. Embora acreditem que a economia e a inflação já deram sinais suficientes de arrefecimento, os empresários ainda mantêm uma postura de desconfiança em relação ao BC. Eles alertam que a manutenção ou nova elevação dos juros básicos - em 19,75% após nove altas consecutivas - deve frear ainda mais o desempenho do setor produtivo. Para o presidente da Abdib, Paulo Godoy, o resultado do PIB do primeiro trimestre mostrou que a alta dos juros afetou as expectativas positivas dos empresários, que diminuíram o volume de investimento. Segundo ele, a queda de 3% verificada no nível de investimento nos três primeiros meses do ano em relação ao quarto trimestre de 2004, significa que o setor produtivo não tem muita confiança no crescimento da economia. (Jornal do Commercio - 13.06.2005) 3 Palocci: Juro pode cair ainda neste ano 4 Emprego formal só cresce para salários mais baixos O emprego com
carteira assinada tem crescido no país, mas somente nas vagas com baixa
remuneração. Três em cada quatro brasileiros que ingressaram no mercado
de trabalho no primeiro trimestre deste ano foram contratados por salários
inferiores a R$ 360 - no máximo R$ 60 acima do salário mínimo atual. O
saldo nos primeiros 27 meses do governo Lula é positivo em 2,4 milhões
de vagas, mas neste período foram fechados quase 700 mil empregos para
salários acima de três mínimos e 67% dos novos empregados recebem entre
1 e 1,5 salário mínimo, segundo dados do Caged, do Ministério do Trabalho.Essa
composição explica porque a recuperação da economia teve efeito sobre
o nível de emprego, mas foi insuficiente para fazer o rendimento crescer
de forma expressiva. Nos 12 meses terminados em abril, o rendimento subiu
só 0,83% e o número de pessoas ocupadas avançou 3,32%. (Valor Online -
13.06.2005) 5 Balança tem superávit de US$ 972 milhões na segunda semana de junho A balança comercial
registrou superávit de US$ 972 milhões na segunda semana de junho, entre
os dias 6 e 12, com exportações de US$ 2,510 bilhões e importações de
US$ 1,538 bilhão. Com o resultado, a balança acumula superávit de US$
1,64 bilhão em junho, com exportações de US$ 4,018 bilhões e importações
de US$ 2,378 bilhões. A média diária das exportações em junho está em
US$ 502,3 bilhões, contra US$ 297,3 bilhões das importações. No ano, o
superávit soma US$ 17,286 bilhões, com as vendas externas somando US$
47,490 bilhões e as compras, US$ 30,204 bilhões. No mesmo período do ano
passado, o superávit era de US$ 12,517 bilhões. De janeiro a junho de
2005, as exportações já avançaram 27%, enquanto as importações subiram
21,5% na comparação com igual período do ano passado. (O Globo Online
- 13.06.2005) 6 IPC-Fipe desacelera para 0,19% em SP A inflação do município de São Paulo desacelerou e ficou em 0,19% na primeira quadrissemana de junho --período de 30 dias até 7/06. O dado faz parte do IPC da Fipe. O índice é inferior ao registrado no fechamento de maio, que apontou inflação de 0,35%. Trata-se também da menor variação quadrissemanal desde a divulgação da terceira semana de abril do ano passado (+0,17%). A desaceleração do IPC na primeira quadrissemana deste mês foi "puxada" pela deflação de 0,16% no grupo transportes, que em igual período de abril havia apresentado alta de 4,42%, por conta do reajuste na passagem de ônibus municipal, que passou de R$ 1,70 para R$ 2. Os demais grupos apresentaram a seguinte variações: Saúde (+0,56%), habitação (+0,19%), alimentação (+0,16%), despesas pessoais (+0,46%), vestuário (+0,24%) e educação (+0,09%). (Folha Online - 13.06.2005) 7 Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Kirchner quer formar um "anel energético" O presidente
da Argentina, Néstor Kirchner, defendeu a idéia de formar um "anel energético"
junto com outras nações sul-americanas para promover o crescimento. "Tenho
certeza de que com o Chile, Peru, Brasil, Uruguai e mais adiante com a
Bolívia será possível formar um anel energético para o crescimento de
seus povos", disse o presidente da Argentina . Os presidentes do Chile
e da Argentina analisam um projeto para importar gás do Peru que conta
com a participação do Brasil e Uruguai. A idéia é comprar gás da jazida
peruana de Camisea. A distribuição do gás seria feita através de um novo
gasoduto, que demandaria investimentos de quase US$ 2,5 bilhões para a
construção e poderia fornecer 30 milhões de metros cúbicos por dia. (Gazeta
Mercantil-13.06.2005) 2 Citigroup paga US$ 2 bi para se livrar de ação sobre caso Enron O Citigroup
aceitou pagar US$ 2 bilhões para colocar fim a uma ação de classe impetrada
por alguns investidores contra o trabalho da gigante de serviços financeiros
à falida empresa de energia Enron. Eles acusaram o grupo de ajudar na
fraude maciça da companhia. O Citigroup não admitiu nenhum erro na nota
divulgada nesta sexta-feira, mas explicou que quis acertar essa situação
para "deixar para trás esse capítulo difícil na história da instituição".
Avisou também que o acerto está completamente coberto por suas reservas
para casos legais. No ano passado, o banco de investimento fechou acordo
semelhante, no valor de US$ 2,65 bilhões, no caso envolvendo a companhia
de telecomunicações WorldCom, que também quebrou em razão de fraude contábil.
(Elétrica - 13.06.2005)
Equipe de Pesquisa UFRJ -
Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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