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IFE: nº 1.588 - 07 de junho de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
BNDES aprova financiamento para linha de transmissão no Paraná
2 Abinee revisa para baixo projeção de faturamento
3 Programa vai antecipar meta para 2006 no Piauí
4 Curtas

Empresas
1 Presidente da Eletronorte deixa cargo
2 Governo indica presidente interino para a Eletronorte
3 Energipar vai realizar captação de R$ 190 mi em debêntures
4 CEEE fará pedido de financiamento de R$ 80 mi no BNDES
5 CEEE deve concluir captação de R$ 130 até o final do mês de agosto
6 CEEE vem tendo problemas com pagamento de energia fornecida ao poder público
7 CEEE já protocolou detalhes da operação de desverticalização
8 Energia Paulista entra com pedido na CVM para realizar emissão de R$ 190 mi em debêntures

9 Assembléia para analisar aumento de capital da AES Elpa é cancelada por liminar da Justiça

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 85%
2 Nível dos reservatórios do Sul está em 67,2%
3 Nordeste opera com capacidade de 95,1% em seus reservatórios

4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 97,4%

Gás e Termelétricas
1 Iqara Energy contrata 40 projetos

Grandes Consumidores
1 Antonio Ermírio: estagnação do setor de cimento no Brasil levou Votorantim a investir no exterior
2 Antonio Ermírio não cogita investimentos em alumínio no exterior
3 CBA deve aumentar capacidade de alumínio até 2007

Economia Brasileira
1 Meirelles: Desaceleração é processo "normal"
2 Secretário-executivo prevê crescimento sustentado

3 IBGE: indústria teve crescimento zero em abril
4 Produção de veículos é recorde
5 Inflação medida pelo Dieese desacelera para 0,39% em SP
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 OCDE expande a produção de energia nuclear
2 Sistema solar fotovoltaico em El Salvador é considerado o maior da América Central

Regulação e Novo Modelo

1 BNDES aprova financiamento para linha de transmissão no Paraná

O BNDES aprovou a liberação de R$ 170 milhões para financiar a construção, operação e manutenção de uma linha de transmissão com 372 km de extensão no interior do Paraná. A obra, que custará cerca de R$ 290 milhões, está sendo feita pela Artemis Transmissora de Energia, uma sociedade de propósito específico (SPE) que tem como sócias a espanhola Cymi (51%), a Eletrosul (46,5%) e a catarinense Santa Rita Comércio e Engenharia (2,5%). O pedido de empréstimo foi feito em junho do ano passado e a expectativa, agora, é de que o dinheiro seja liberado em um mês. As operações devem ser iniciadas até novembro, embora o prazo final para a conclusão, prevista na licitação seja fevereiro de 2006. A nova linha vai fazer parte da Interligação Sul-Sudeste do Sistema Interligado Nacional. Sua função será fortalecer as estruturas de transmissão para o Sul e Sudeste e dar maior segurança ao abastecimento da região. (Valor - 07.06.2005)

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2 Abinee revisa para baixo projeção de faturamento

A Abinee revisou para baixo sua estimativa de crescimento do faturamento real neste ano. A projeção realizada no início do ano era de alta de 20%, mas ontem a instituição divulgou nota reduzindo a expectativa para 15%. Considerando as vendas reais, o incremento no primeiro trimestre do ano foi de 6% sobre o igual período do ano passado. O avanço nominal foi de 21%, puxado pela telefonia celular e pela demanda por equipamentos de banda larga. (Jornal do Commercio - 07.06.2005)

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3 Programa vai antecipar meta para 2006 no Piauí

O coordenador do Luz para Todos no Piauí, Júlio Rodrigues, disse ontem, que na primeira quinzena do mês de julho, o programa Luz para Todos vai antecipar a meta de eletrificação rural das regiões que ainda se encontram na escuridão. Ele acrescentou que está sendo estudada uma forma de ampliar, no Estado, os horizontes de atuação do Luz para Todos, com a utilização da energia na área de emprego e renda. Júlio Rodrigues falou que o Luz para Todos vai entregar este ano 35.739 ligações de energia elétrica em municípios do Piauí. Para isso, já foram lançados os editais de contratação dos serviços de 14 mil ligações e na próxima semana, está previsto o lançamento de editais para mais 6 mil ligações. (Elétrica - 06.06.2005)

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4 Curtas

A Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica e a Bolsa de Mercadorias & Futuros assinam na quinta-feira, dia 9 de junho, o convênio referente aos contratos de comercialização de energia elétrica. O convênio faz parte da parceria para a realização de leilões de ajuste de energia nas bolsas do RJ e SP. (Canal Energia - 06.06.2005)

Será aberto nesta segunda-feira (6), às 20h, no Ouro Minas Palace Hotel, em Belo Horizonte, o IV Encontro Nacional dos Ouvidores do Setor de Energia (Enose). Além do presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, participam da solenidade representantes da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), do Fórum dos Ouvidores das Concessionárias da Região Sul e Sudeste e do Fórum dos Ouvidores das Concessionárias da Região Norte, Nordeste e Centro-Oeste. (Elétrica - 06.06.2005)

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Empresas

1 Presidente da Eletronorte deixa cargo

Pressionado pela da crise que separa o PTB da base de apoio do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente das Eletronorte, Roberto Salmeron pediu demissão, "em caráter irrevogável", numa carta de três linhas, que ele mesmo entregou à ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff. Aos 63 anos, economista, professor, homem de confiança do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, e da executiva nacional do partido, ele ficou um ano e 24 dias no comando. Salmeron afirmou que sai para evitar que a empresa seja contaminada pela crise política. (Jornal do Commercio - 07.06.2005)

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2 Governo indica presidente interino para a Eletronorte

O governo indicou o diretor de engenharia da Eletrobrás, Valter Cardeal, para substituí-lo interinamente no cargo. Ele é funcionário de carreira da CEEE e foi uma indicação "pessoal" de Dilma Rousseff, segundo a assessoria da ministra. Cardeal preside o conselho de administração da Eletronorte e chegou a ser cotado para assumir a direção-geral da Aneel, no fim de 2004. (Valor - 07.06.2005)

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3 Energipar vai realizar captação de R$ 190 mi em debêntures

A Energia Paulista Participações (Energipar), do grupo AES, prepara a captação de R$ 190 milhões em debêntures. A operação entrou em análise na CVM na sexta-feira (03/06)e será coordenada pelo Itaú BBA. A Energipar é uma holding de propriedade da AES Corp., que detém fatia de 9,57% da AES Tietê. (Valor - 07.06.2005)

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4 CEEE fará pedido de financiamento de R$ 80 mi no BNDES

A CEEE entrará até o final do mês de junho com pedido de financiamento no BNDES. Através de carta-consulta, a concessionária pretende formalizar ao órgão estatal o pleito a um empréstimo de cerca de R$ 80 milhões, destinado a investimentos na área de distribuição. Entre os projetos que seriam viabilizados com o aporte do recurso do banco estão obras de ampliação e reforços de subestações e da rede básica de distribuição. De acordo com o diretor Financeiro e de Relações com Mercado da CEEE, Edison Zart, o fato de a distribuidora ser controlada pelo governo do Rio Grande do Sul não deve comprometer o pedido de empréstimo. Zart ressaltou que o banco está tentando fechar uma forma jurídica que permita considerar como garantias duplicatas e notas fiscais emitidas pela distribuidora. (Canal Energia - 06.06.2005)

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5 CEEE deve concluir captação de R$ 130 até o final do mês de agosto

A CEEE espera concluir, até o final de agosto, a captação de R$ 130 milhões através da emissão de um Fundo de Investimento de Direitos Creditório (Fidc), ou fundo de recebíveis, aprovada pela Aneel nesta segunda-feira, 6 de junho. A maior parte dos recursos - R$ 80 milhões - será utilizados para pagar contratos originados na construção da termelétrica de Candiota. Outros R$ 30 milhões serão investidos em obras de transmissão exigidas pelo Programa de Ampliações e Reforços, do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Os R$ 20 milhões restantes devem ser investidos nas usinas do Complexo Energético Rio das Antas (Ceran). (Canal Energia - 06.06.2005)

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6 CEEE vem tendo problemas com pagamento de energia fornecida ao poder público

O diretor Financeiro e de Relações com Mercado da CEEE, Edison Zart, ressalta que a empresa vem enfrentando problemas com pagamentos pelo fornecimento de energia ao poder público. Dos R$ 98 milhões faturados pela empresa junto a esses consumidores entre 2003 e 2004, Zart afirma que foram recolhidos apenas R$ 27 milhões. Em contrapartida, a concessionária arcou, no mesmo período, com o pagamento de cerca de R$ 35 milhões em impostos e encargos setoriais. (Canal Energia - 06.06.2005)

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7 CEEE já protocolou detalhes da operação de desverticalização

A CEEE protocolou o detalhamento da operação de desverticalização das atividades de distribuição e geração na Aneel no dia 25 de maio. Além da anuência do órgão regulador, a empresa precisa ainda da aprovação de uma emenda na Constituição do estado, que permita a aprovação da desverticalização sem a necessidade de realização de referendo popular. O prazo para desverticalização encerra em 30 de setembro. (Canal Energia - 06.06.2005)

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8 Energia Paulista entra com pedido na CVM para realizar emissão de R$ 190 mi em debêntures

A Energia Paulista entrou na sexta-feira, 3 de junho, com pedido na Comissão de Valores Mobiliários para a emissão de R$ 190 milhões em debêntures. Serão 19 mil cotas com valor individual de R$ 10 mil. A instituição líder do processo é o Itau BBA. A companhia informou que o negócio será aprovado "em breve" caso o processo não apresente nenhum problema que o coloque em exigência. (Canal Energia - 06.06.2005)

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9 Assembléia para analisar aumento de capital da AES Elpa é cancelada por liminar da Justiça

A AES Elpa cancelou a assembléia geral extraordinária marcada para esta segunda-feira (06/06). Liminar concedida pela 10ª Vara da Justiça Federal de São Paulo determinou a suspensão da assembléia, que analisaria o aumento de capital da empresa. Nova data para Assembléia ainda será convocada. A empresa afirma que fica sem efeito a orientação de que as ações de emissão passariam a ser negociadas ex-subscrição a partir desta terça-feira, 7 de junho. (Canal Energia - 06.06.2005)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 06-06-2005, o IBOVESPA fechou a 25.556,26 pontos, representando uma baixa de 3,07% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,47 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 4,70%, fechando a 8.015,46 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 74,4 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,95 ON e R$ 33,54 PNB, baixa de 2,89% e 4,17% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 14,8 milhões as ON e R$ 23,1 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 31% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 07-06-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,00 as ações ON, baixa de 2,57% em relação ao dia anterior e R$ 32,81 as ações PNB, baixa de 2,18% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 07.06.2005)

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11 Curtas

A diretoria da Eletronorte se reúne nesta segunda-feira, dia 6 de junho, com prefeitos dos municípios do entorno da hidrelétrica Tucuruí para discutir os investimentos do plano de inserção regional, projeto de compensação das cidades atingidas pela construção da barragem. O balanço de investimentos da companhia mostra que foram destinados mais de R$ 47 milhões para os municípios da região. (Canal Energia - 06.06.2005)

Para que as prefeituras goianas melhorem a eficiência da iluminação pública em suas cidades, a Celg está sugerindo que elas troquem esses equipamentos. A medida pode gerar uma economia de até 60%. De acordo com a empresa, a substituição de lâmpadas menos eficientes demanda pequeno investimento e tem retorno em curto prazo, trazendo benefícios também para a população. (Elétrica - 06.06.2005)

A Energias do Brasil encerrou no dia 1° de junho, o exercício do direito de recesso de acionistas dissidentes da reestruturação societária da companhia. Segundo comunicado ao mercado, a holding e as controladas Bandeirante, Iven, Escelsa, Magistra e Enersul não reconsiderarão as decisões tomadas na assembléia geral extraordinária ocorrida no dia 29 de abril. O aviso diz que o pagamento do reembolso aos acionistas que fizeram uso do direito de recesso ocorrerá no dia 15 de julho. (Canal Energia - 06.06.2005)

As empresas do setor elétrico têm na PowerLine Comunication (PLC) uma poderosa ferramenta para reduzir os custos de operação. A tecnologia permite a transmissão de dados, imagens e voz pela rede elétrica em alta velocidade. As concessionárias serão capazes de monitorar eletronicamente o consumo dos clientes; poderão também conectar e desconectar da rede consumidores, que estejam inadimplentes, também sem o envio de eletricistas para efetuar o corte. (Canal Energia - 06.06.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 85%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 85% de volume armazenado em seus reservatórios. As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 91,5% e 98,4% de capacidade, respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 07.06.2005)

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2 Nível dos reservatórios do Sul está em 67,2%

O submercado Sul opera com capacidade de 67,2% em seus reservatórios. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 83,6% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 07.06.2005)

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3 Nordeste opera com capacidade de 95,1% em seus reservatórios

O índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 95,1%. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 96,3% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 07.06.2005)

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4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 97,4%

O nível dos reservatórios do submercado Norte está em 97,4%. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 100%. (NUCA-IE-UFRJ - 07.06.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Iqara Energy contrata 40 projetos

Dos nove postos abertos em abril na área de concessão da Comgás, quatro são projetos da Iqara Energy Services. A empresa, braço do grupo britânico BG (que possui 60% de participação na distribuidora paulista), planeja e concretiza projetos de utilização do gás natural. Com atuação desde 2001, quando entrou em 20 projetos para postos de abastecimento de GNV, hoje a empresa possui parceria em 50 postos em operação no estado de São Paulo e no Rio de Janeiro e fechou contratos para outros 40 postos que devem iniciar suas atividades até meados de 2006. Com isso, a empresa já fechou seu orçamento para este ano. "Já estamos planejando os projetos para os próximos anos", afirmou o diretor da empresa David Lasevitch. A Iqara procura investir em áreas em que há defasagem na oferta de GNV e oferece parcerias aos donos de postos para o investimento, que varia entre R$ 800 mil e R$ 1,2 milhão. (Elétrica - 06.06.2005)

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Grandes Consumidores

1 Antonio Ermírio: estagnação do setor de cimento no Brasil levou Votorantim a investir no exterior

Segundo o empresário Antônio Ermírio de Moraes, comandante do grupo Votorantim, "A internacionalização da companhia é um mal necessário". Para ele, o lugar de se investir é no Brasil, que precisa gerar riqueza e empregos. No entanto, Antonio Ermírio disse que o primeiro passo no exterior, com a compra de ativos de cimento no Canadá e Estados Unidos, se deveu à estagnação desse setor no Brasil. "Fomos obrigados a ir para fora, a contragosto, porque a demanda no país parou", declarou. Para ele, faltou atenção e incentivos ao setor da construção civil. Atualmente, o grupo detém 6% da produção de cimento nos EUA. (Valor - 07.06.2005)

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2 Antonio Ermírio não cogita investimentos em alumínio no exterior

Na área de metais - alumínio, zinco, níquel e aço - Antônio Ermírio de Moraes não mostra entusiasmo para investir em ativos fora. Sobre a aquisição de uma refinaria de zinco no Peru, no ano passado, Antônio Ermírio afirmou: "Foi uma ótima oportunidade que não podíamos perder". Em alumínio, negócio que conhece a fundo e melhor que muita gente, sequer cogita fazer algo fora. "Temos reservas de bauxita para 150 anos e espaço para fazer nossa fábrica crescer", afirmou Antônio Ermírio. (Valor - 07.06.2005)

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3 CBA deve aumentar capacidade de alumínio até 2007

Antônio Ermírio relatou os planos que tem para a Cia. Brasileira de Alumínio (CBA) até o fim da década. Ontem, ele deu partida ao fornos que vão ampliar a sua capacidade para 400 mil toneladas de alumínio por ano. Além disso, já está preparado um terreno contíguo para receber novas salas de redução para o metal. Em 2007, vai atingir 470 mil. O empresário já desenha algo mais para 2010. "Vamos a 580 mil ou 600 mil toneladas", diz. Os investimentos, de 2000 até 2007, vão superar US$ 1 bilhão, incluindo a construção de hidrelétricas. "Nossa meta é ter sempre, no mínimo, 60% de geração própria de energia", afirma. Segundo ele, é por isso que a CBA é competitiva globalmente e já detém expressiva fatia no mercado americano. (Valor - 07.06.2005)

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Economia Brasileira

1 Meirelles: Desaceleração é processo "normal"

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que é comum países apresentarem desaceleração na expansão do PIB, como a verificada no primeiro trimestre de 2005. " Não existe crescimento linear ", disse. Para ele, o dado importante é que a economia entrou no oitavo trimestre consecutivo de crescimento. " Tivemos trimestres com crescimento mais acentuado, outros menos. O importante é que segue uma tendência de crescimento sustentado. " Meirelles assinalou que o uso da capacidade instalada, que atingiu seu pico no segundo semestre de 2004 - desencadeando receios do BC com pressões inflacionárias decorrentes de excesso de demanda -, voltou a cair neste início de ano. " Significa que há investimentos que ampliam a capacidade produtiva " , disse ele. Meirelles sinalizou, entretanto, estar satisfeito com o ritmo atual de crescimento, ao exibir um gráfico que dizia que " o PIB continua crescendo em 2005, a um ritmo mais condizendo com o crescimento da capacidade produtiva da economia " . (Valor Online - 07.06.2005)

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2 Secretário-executivo prevê crescimento sustentado

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Murilo Portugal, disse ontem que a economia brasileira vai continuar crescendo de forma sustentada em 2005. Para ele, existem condições para a manutenção do crescimento a médio prazo, "porque ele não se baseia em aumento da inflação nem de déficit". Segundo sua análise, o Brasil avançou consideravelmente em três frentes nos últimos dez anos: no controle da inflação; na redução das vulnerabilidades externas; e na área fiscal. "Ainda é preciso aumentar a taxa de crescimento, reduzir o percentual de dívida federal indexada por taxas variáveis, aumentar as reservas cambiais e combater a pobreza e desigualdade social. Mas não há como negar que a estabilidade dos preços é uma grande vitória da sociedade brasileira", disse. (Gazeta Mercantil - 07.06.2005)

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3 IBGE: indústria teve crescimento zero em abril

A produção da indústria nacional teve crescimento zero de março para abril, na série livre de influências sazonais, informou o IBGE. Na comparação com abril do ano passado, o avanço foi de 6,3%. Nos quatro primeiros meses do ano, a produção industrial acumula alta de 4,5% e, nos últimos 12 meses, a variação é de 7,5%, praticamente o mesmo ritmo já verificado em março (7,6%). Na comparação quadrimestral, o indicador registra crescimento desde o fim de 2003, mas mostra desaceleração desde os últimos quatro meses de 2004. De acordo com um comunicado do IBGE, o crescimento nulo de março para abril é resultado da expansão de dez setores pesquisados e da queda em 12. Só o setor de vestuário manteve-se estável. (O Globo Online - 07.06.2005)

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4 Produção de veículos é recorde

A indústria automobilística segue em rota de crescimento, após uma interrupção em abril. Em maio, o setor produziu 213,4 mil veículos, recorde histórico para o mês e que representou crescimento de 4,9% ante abril e de 19,2% em relação a maio de 2004. Em volume, só ficou atrás do resultado de março, quando atingiu o recorde de 218,6 mil unidades. O principal propulsor foram as exportações, que registraram valor mensal recorde de US$ 896,5 milhões. As vendas internas também recuperaram fôlego após a queda de abril e aumentaram 3,9% no mês passado, para 143 mil unidades. No ano, o acumulado de 651,6 mil veículos vendidos internamente é 10% acima de 2004. No acumulado de janeiro a maio, a produção está 15,6% maior que a do ano passado, e soma 984,8 mil veículos. As exportações totalizam US$ 4 bilhões, 35,4% a mais do que em 2004. (Jornal do Commercio - 07.06.2005)

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5 Inflação medida pelo Dieese desacelera para 0,39% em SP

O ICV do município de São Paulo desacelerou para 0,39% em maio, contra 0,50% em abril, segundo dados do Dieese. A inflação do mês passado foi influenciada, principalmente, pelos alimentos, que subiram 0,85% e contribuíram com 0,22 ponto percentual no resultado de maio. Os aumentos ocorreram, principalmente, nos produtos da indústria alimentícia (+1,12%) e nos "in natura" e semi-elaborados (0,76%). Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: Saúde (+0,56%), Habitação (+0,22%), Vestuário (+0,74%), Despesas Pessoais (+0,60%), Despesas Diversas (+4,53%), Educação e Leitura (+0,17%), Equipamento Doméstico (+0,03%), Recreação (-0,10%), Transportes (-0,20%). No ano, o ICV acumula alta de 2,27% e, em 12 meses, de 8,46%. (Folha Online - 06.06.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro dá continuidade aos números negativos nesta terça-feira, com os investidores repercutindo a crise política e avaliando seus efeitos nos preços dos ativos nacionais. Por conta da cautela, a procura por dólares é maior. Às 12h19m, a moeda americana subia 0,69%, cotada a R$ 2,465 na compra e R$ 2,467 na venda. Hoje o dólar à vista abriu em alta de 0,57% nesta terça-feira, mas inverteu a tendência em seguida. Às 9h10m, a moeda americana recuava 0,40%, cotada a R$ 2,438 na compra e R$ 2,440 na venda. (O Globo Online - 07.06.2005)

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Internacional

1 OCDE expande a produção de energia nuclear

A produção de energia nuclear nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) aumentou 4% em 2004, apesar de haver sete reatores a menos do que em 2003 (atualmente são 352). Estes são alguns dos números da publicação estatística anual da Agência para a Energia Nuclear (AEN) divulgada sexta-feira. A produção dos reatores nucleares representou 23,5% da energia elétrica na OCDE, embora apenas 17 de seus 30 países-membros disponham de reatores atômicos. A AEN explicou que em quatro países a energia nuclear representou mais de 50% da eletricidade produzida: França (78,1%), Eslováquia (55,5%), Bélgica (55,2%) e Suécia (50,6%). Quanto à evolução do parque nuclear na OCDE, no ano passado estavam sendo construídos oito novos reatores com um potencial total de 6,6 gigawatts de potência e havia encomendas de mais 19 com uma potência de 24,1 gigawatts. Todos estão no Japão e na Coréia do Sul, com exceção de um na Finlândia, que quebra o bloqueio que vinha acontecendo na Europa há muitos anos, em função do impacto social e político do acidente da usina de Chernobil em 1986. (Elétrica - 06.06.2005)

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2 Sistema solar fotovoltaico em El Salvador é considerado o maior da América Central

O sistema solar fotovoltaico instalado pela empresa alemã Phönix SonnenStrom AG na Escola Alemã em San Salvador, El Salvador, é considerado o maior da América Central. A obra faz parte de um programa da Agência de Energia Alemã voltado para a abertura de mercados internacionais para a tecnologia solar. O pico de potência da instalação é de 20 kW e espera-se que o conjunto gere 30 MWh de eletricidade anual para o uso da escola ou, nas férias, para ser exportado para a rede elétrica local. (Portal GD - 06.06.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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