l

IFE: nº 1.587 - 06 de junho de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Deputados avaliam Luz para Todos na região amazônica
2 Professor da UFRJ e diretor do Cepel lançam livro

Empresas
1 Chesf é escolhida como operadora do sistema
2 Assembléia da Light aprova emissão de R$ 767,2 mi em debêntures conversíveis
3 Presidente da Light e embaixador francês garantem que EDF não pretende sair do Brasil
4 Coelce e a Celpe vão à Justiça para elevar tarifa
5 GP Investimentos prepara programa de cortes de custos para a Cemar
6 Copel apresenta melhores índices de aprovação desde a criação da pesquisa da Abradee
7 Ampla registrou aumento no Índice de Satisfação da Qualidade Percebida de seus consumidores
8 Pactual eleva recomendação do setor elétrico

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS registra queda de 4,78% na carga demandada em maio
2 São Paulo registra aumento de 5,1% no consumo de energia no mês de abril
3 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,2% de capacidade armazenada

4 Nível dos reservatórios do Sul está em 66,9%

5 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 95,3%

6 Região Norte apresenta 97,4% de volume armazenado

7 Preço Spot - CCEE


Gás e Termelétricas
1 Gás do Peru reduzirá o poder da Bolívia
2 Petrobras compra distribuidora de gás de Montevidéu
3 Petrobras perto da compra da Macaé Merchant
4 Comgás realiza conexão de nove postos de GNV no mês de maio
5 Comgás planeja instalação de 60 novos postos de GNV em 2005

Grandes Consumidores
1 Vale constrói centro para a Unilever na Bahia
2 Arcelor quer maior participação na CST
3 Aracruz debate sobre nova fábrica de celulose

Economia Brasileira
1 Mercado baixa projeção do IPCA de 2005 para 6,32%
2 Mantega: Queda de investimento preocupa

3 Com superávit de US$ 668 mi, saldo da balança sobe para US$ 16,314 bi no ano
4 Eletros: Dólar baixo fará indústria deixar de exportar 1 milhão de produtos
5 Cresce pessimismo com emprego
6 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Novo Modelo

1 Deputados avaliam Luz para Todos na região amazônica

Deputados da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional estiveram reunidos nesta quinta-feira com a ministra Dilma Rousseff para discutir a proposta do ministério de executar o programa Luz para Todos na região amazônica exclusivamente por meio da Eltronorte. A presidente da comissão, deputada Maria Helena (PPS-RR), que participou de reunião com a ministra, explica que, como a lei proíbe o repasse de verbas federais para empresas em débito, a execução do programa na região ficou prejudicada. A solução apresentada pela ministra, segundo Maria Helena, é que o programa seja executado diretamente por uma empresa federal - a Eletronorte. O problema, segundo ela, é que os governadores de Roraima e do Amapá resistem à idéia e, por isto, a importância da interferência dos deputados. ''É importante porque a atuação parlamentar virá no sentido de forçar os governos a concordarem com a execução por meio da Eletronorte e não diretamente pelo estado". Ela defende um acordo urgente, pois os maiores prejudicados são os consumidores que ficam sem os serviços. (Elétrica - 03.06.2005)

<topo>

2 Professor da UFRJ e diretor do Cepel lançam livro

O livro "Diálogos da energia - reflexões sobre a última década", que será lançado no dia 13 de junho pela Livraria Editora UFRJ, propõe mostrar o grau de evolução do setor elétrico entre 1994 e 2004 e foi elaborado a partir de uma série de artigos escritos pelos autores, o professor Adilson de Oliveira, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e João Lizardo de Araújo, diretor-geral do Centro de Pesquisas em Energia Elétrica. O livro visa a recuperar e destacar os avanços e entraves durante esses dez anos, passando pela regulação, comportamento de mercado, a privatização de empresas, o racionamento de energia, a geração hídrica e térmica, entre outros temas. (Canal Energia - 03.05.2005)

<topo>

 

Empresas

1 Chesf é escolhida como operadora do sistema

A Chesf foi escolhida como futura operadora do sistema criado com a transposição do rio São Francisco, assim que ele ficar pronto. Os ativos gerados pela construção serão incorporados pelo balanço da estatal. Para isso, o governo enviará projeto de lei ao Congresso para criar uma subsidiária da companhia. Como a tramitação legislativa pode demorar e enfrentar resistência, a idéia é mandar o texto ao Congresso nos próximos meses. A transferência de patrimônio à Chesf ocorrerá no momento em que o Ibama conceder licença de operação ao empreendimento. A definição da Chesf como operadora do sistema consta do plano de sustentabilidade institucional-financeiro que será encaminhado até o fim de junho à Agência Nacional de Águas (ANA). A escolha da Chesf levou em conta dois fatores. Primeiro, a experiência na gestão do rio e o conhecimento da bacia hidrográfica. Segundo, a tentativa de evitar conflito pelo uso das águas. (Valor - 06.06.2005)

<topo>

2 Assembléia da Light aprova emissão de R$ 767,2 mi em debêntures conversíveis

A assembléia da Light aprovou na sexta-feira (03/06) a emissão de R$ 767,2 milhões em debêntures conversíveis em ações ordinárias, condicionada à aprovação pelo BNDES de subscrição da maior parte desses títulos. A data da emissão será em 30 de junho, com vencimento em 10 anos. Do total, R$ 727 milhões devem ser subscritos pelo BNDES, dentro do programa de ajuda às distribuidoras. A EDF, controladora e principal acionista da Light, informou que abriu mão do seu direito de preferência em favor do banco. Os R$ 40 milhões restantes serão oferecidos aos demais acionistas. O prazo de amortização será de seis anos. O BNDES tem até o próximo dia 30 para decidir. (Gazeta Mercantil - 06.06.2005)

<topo>

3 Presidente da Light e embaixador francês garantem que EDF não pretende sair do Brasil

A Light já preparou a infra-estrutura técnica e operacional para a entrada do BNDES no seu capital, comprando R$ 727 milhões em debêntures conversíveis em ações ordinárias. Mas ainda existe preocupação na direção do banco sobre a possível saída da Electricité de France (EDF) do capital da distribuidora tão logo o banco vire acionista. Para tranqüilizar o governo brasileiro, o embaixador da França no Brasil, Jean de Gliniasty, esteve em Brasília esclarecendo que o compromisso no país é de longo prazo. Jean-Pierre Bel, presidente da Light, afirma que a EDF não pretende sair do Brasil. "A idéia da EDF é ter um parceiro brasileiro na Light. Não que isso signifique sair do Brasil, mas porque pensamos que falta no conselho (de administração) uma participação brasileira, que ajude a entender o ambiente e que ajude nas discussões com o governo brasileiro", explica Bel. (Valor - 06.06.2005)

<topo>

4 Coelce e a Celpe vão à Justiça para elevar tarifa

A Coelce e a Celpe vão manter ações na Justiça por um reajuste maior para suas tarifas, o que pode estimular as demais empresas a fazerem o mesmo. O juiz federal Francisco das Chagas Fernandes concedeu, em abril, liminar que reduz o reajuste de tarifas nos dois estados. A Justiça Federal do Ceará limitou em 11,3% o reajuste da tarifa de energia elétrica da Coelce no último dia 4, considerando a inflação acumulada nos últimos 12 meses. A Aneel quer 23,59%. No caso da Celpe, o reajuste concedido somou 32,54%. A Justiça, porém, limitou o aumento em 7,54%. (Jornal de Brasília-06.06.2005)

<topo>

5 GP Investimentos prepara programa de cortes de custos para a Cemar

A GP Investimentos vai dar um choque elétrico na Cemar, que acumula R$ 200 milhões de prejuízos nos últimos três anos. Prepara um pesado programa de cortes de custos, com demissões de funcionários. Vai ainda criar uma comercializadora para que a empresa participe dos leilões de energia nova. (Relatório Reservado - 06.06.2005)

<topo>

6 Copel apresenta melhores índices de aprovação desde a criação da pesquisa da Abradee

A Copel obteve bom desempenho na pesquisa Abradee, com aumento nos índices em todos os cinco quesitos avaliados. Segundo a estatal, as notas atribuídas pelos consumidores são as maiores já recebidas pela companhia desde a criação do índice. O fornecimento de energia, de acordo com a empresa, obteve 83,8% de avaliações favoráveis contra 75,0% registrados em 2004 - avanço de 8,8%. O atendimento passou de 77,3% de satisfação em 2004 para 85,0% este ano. (Canal Energia - 03.05.2005)

<topo>

7 Ampla registrou aumento no Índice de Satisfação da Qualidade Percebida de seus consumidores

Para a Ampla, o resultado na pesquisa da Abradee sobre o índice de satisfação dos consumidores reflete as mudanças implantadas a partir de 2003 em busca da melhora na prestação dos serviços. Segundo o presidente da distribuidora, Marcelo Llévenes, a companhia aumentou em 6,5% a base de consumidores satisfeitos em 2005, com Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP) de 72,5%, em comparação com o resultado de 2004, de 66,0%. Todos os cinco itens da pesquisa subiram no conceito dos clientes. O atendimento ao consumidor teve 5,2% de acréscimo em 2005, ao obter 72,5%, em relação aos 67,3% de 2004. Já o percentual de clientes satisfeitos com a conta de luz passou de 76,5% em 2004 para 85,2% em 2005 - expansão de 8,7%, a maior entre os ítens. No quesito fornecimento de energia, a Ampla conquistou 70,5% de satisfação em 2005, diferença de 1,8% em relação à 2004, quando teve 68,7%. Llevénes ressaltou que o mercado da Ampla é considerado difícil em razão dos altos índices de furto de energia que enfrenta. (Canal Energia - 03.05.2005)

<topo>

8 Pactual eleva recomendação do setor elétrico

Após avaliar os dados de consumo de energia durante o mês de maio, divulgados pelo ONS na última segunda-feira, o Pactual elevou a recomendação do setor de energia para overweight. O banco sugeriu aos seus clientes que ampliem suas posições em ações da CPFL Energia, Cemig e Transmissão Paulista, as quais classifica como top picks do setor, e nos papéis da Eletrobrás e AES Tietê, cujas classificações são outperform, ou seja com desempenho esperado acima do Ibovespa. Para o banco, o crescimento de 4,9% da demanda de energia elétrica, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, somado ao avanço de 7,3% do consumo apontado em abril deste ano, sugere que os resultados das distribuidoras no segundo trimestre serão novamente elevados. Outros fatores que pesaram a favor da elevação de recomendação foram as melhores perspectivas em relação à implementação do novo modelo do setor elétrico, atitudes mais racionais da Aneel e uma melhora generalizada esperada nos balanços da empresa. (Elétrica - 03.06.2005)

<topo>

9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 03-06-2005, o IBOVESPA fechou a 26.365,62 pontos, representando uma baixa de 1,03% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 947,5 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,70%, fechando a 8.410,85 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 56,8 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,05 ON e R$ 35,00 PNB, baixa de 2,03% e 1,41% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 5,1 milhões as ON e R$ 21,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 37% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 06-06-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,99 as ações ON, baixa de 2,79% em relação ao dia anterior e R$ 34,01 as ações PNB, baixa de 2,83% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 06.06.2005)

<topo>

10 Curtas

Estudo elaborado pela Secretária de Energia de São Paulo estima que, nos próximos dois anos, a empresa terá um lucro médio na casa dos R$ 500 milhões. (Relatório Reservado - 06.06.2005)

Será lançado no Rio de Janeiro nessa segunda-feira o Programa de Instalação de Sistemas de Aquecimento Solar para Casas Populares, uma iniciativa da Light e do governo estadual através das secretárias estaduais de Habitação e de Energia, Petróleo e Indústria Naval. (Elétrica e Canal Energia - 03.05.2005)

A Abradee anunciou que realizará no dia 15 de agosto a entrega do Prêmio Abradee 2005. A iniciativa é parte do Programa Benchmark da associação, que visa estimular as melhores práticas de gestão e prestação de serviços de distribuição. (Canal Energia - 03.05.2005)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS registra queda de 4,78% na carga demandada em maio

O ONS informou que a demanda média de energia elétrica no mês de maio deste ano alcançou a marca de 44.832 MW, 4,78% inferior ao resultado verificado em abril, porém, 4,93% superior ao apurado no mesmo período no ano passado. Segundo dados do ONS, o volume de energia é o menor demandado no ano de 2005. Em todos os submercados, o operador constatou queda na carga média em comparação com o mês de abril. O submercado Sudeste/Centro-Oeste, por exemplo, teve demanda média de 27.871 MW, retração de 5,89% em relação ao mês anterior. (Canal Energia - 03.05.2005)

<topo>

2 São Paulo registra aumento de 5,1% no consumo de energia no mês de abril

Segundo a Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de São Paulo, o consumo de energia elétrica no estado cresceu 5,1% no mês de abril em comparação com o mesmo período de 2004. Em termos de volume, o estado consumiu 8.898 GWh. No acumulado do ano, o consumo cresceu 5,9%. A classe industrial registrou um acréscimo de 3,9% no consumo. As áreas residencial e comercial cresceram 2,8% e 0,8%, respectivamente. A capacidade instalada das principais concessionárias no estado chegou a 14.314,8 MW, montante que corresponde a cerca de 17% do total da capacidade instalada no país. (Canal Energia - 03.05.2005)

<topo>

3 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,2% de capacidade armazenada

O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 85,2%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 91,2% e 92,6% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 06.06.2005)

<topo>

4 Nível dos reservatórios do Sul está em 66,9%

Os reservatórios da região Sul apresentam 66,9% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 38,7%. (NUCA-IE-UFRJ - 06.06.2005)

<topo>

5 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 95,3%

O Nordeste apresenta 95,3% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho opera com 96,5% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 06.06.2005)

<topo>

6 Região Norte apresenta 97,4% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 97,4%. A usina de Tucuruí opera com 100% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 06.06.2005)

<topo>

7 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 04/06/2005 a 10/06/2005 de 2005.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(preço Mwh/R$)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                            18,33  pesada                     18,33  pesada                     18,33  pesada                    18,33
 média                              18,33  média                       18,33  média                       18,33  média                      18,33
 leve                                 18,33  leve                          18,33  leve                          18,33  leve                         18,33
  
    Fonte: www.ccee.org.br


<topo>

Gás e Termoelétricas

1 Gás do Peru reduzirá o poder da Bolívia

Os governos de Brasil, Argentina, Chile e Uruguai devem assinar amanhã um acordo para estudar a construção de um gasoduto que trará o gás natural da Bacia de Camisea, no Peru, para os quatro países. A bacia, localizada a 700 quilômetros de Lima, tem capacidade de 30 milhões de metros cúbicos diários. Conforme tratativas feitas com a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, o Chile compraria o gás do Peru, para consumo interno e exportação para a Argentina, que assim teria excedente para assegurar o fornecimento ao Brasil. A garantia de abastecimento abriria caminho para a conclusão do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, travada pela escassez do combustível na Argentina. A ministra reconheceu que o gasoduto também reduziria a vulnerabilidade do Brasil em relação ao gás da Bolívia. (Diário Catarinense-06.06.2005)

<topo>

2 Petrobras compra distribuidora de gás de Montevidéu

A agência de notícias EFE divulgou nesta quinta-feira que a Petrobras concordou em comprar 66% das ações da empresa Gaseba, concessionária de distribuição de gás de Montevidéu, no Uruguai. O acordo prevê que a estatal brasileira vai adquirir 51% das ações da Gaseba pertencentes à Gaz de France e outros 15% da uruguaia Acodike. O acordo teria sido fechado há alguns dias e enviado ao Ministério da Indústria, Energia e Mineração para análise de aspectos legais e técnicos. Em uma recente reunião com deputados, o vice-presidente da República, Rodolfo Nin Novoa, disse estar preocupado com o monopólio da Petrobras na distribuição. No início do ano passado, a empresa comprou a Conecta, que tem a concessão para distribuir gás no interior do Uruguai. A Conecta era de propriedade do grupo espanhol União Fenosa. (Elétrica - 03.06.2005)

<topo>

3 Petrobras perto da compra da Macaé Merchant

A Petrobras está prestes a sacramentar a compra da térmica Macaé Merchant, de propriedade da El Paso. Faltam apenas algumas filigranas jurídicas para o contrato ser assinado. (Relatório Reservado - 06.06.2005)

<topo>

4 Comgás realiza conexão de nove postos de GNV no mês de maio

A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) conectou nove novos postos de GNV (Gás Natural Veicular) no mês de maio. Segundo a empresa, foi o maior número de postos conectados em um único mês, desde abril de 2003. Para o diretor de GNV da Comgás, André Araújo, o mercado de GNV terá crescimento expressivo neste ano. "O nível de aumento deve ser forte, como o apresentado nos últimos 24 meses", disse. Somente em 2004 as vendas de GNV na Comgás subiram 24%, frente 2003 Desde 2002, o GNV representa o segundo maior mercado da companhia, apenas atrás do industrial. Hoje já responde por 10% do volume total comercializado. (Gazeta Mercantil - 06.06.2005)

<topo>

5 Comgás planeja instalação de 60 novos postos de GNV em 2005

Nos planos de expansão da Comgás para 2005 está a instalação de um total de 60 postos em diversas localidades dentro de sua área de concessão (Região Metropolitana de São Paulo, Região Administrativa de Campinas, Vale do Paraíba e Baixada Santista). Com isso, a Comgás passará dos 256 postos de GNV instalados em 23 municípios da área de concessão, com os quais encerrou o ano passado, para 316 conectados em 40 municípios paulistas. (Gazeta Mercantil - 06.06.2005)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Vale constrói centro para a Unilever na Bahia

A área de logística da Companhia Vale do Rio Doce fechou um contrato de R$ 25 milhões para construir um novo centro de distribuição da multinacional Unilever, em Camaçari (BA), que deverá estar pronto em janeiro de 2006. O diretor comercial de logística da empresa, Mauro Dias, informou que o centro vai receber oito mil toneladas por mês de produtos da Unilever transportados desde Campinas pela ferrovia Centro-Atlântica. A Vale já servia a Unilever no transporte de produtos de São Paulo para o Centro-Oeste e, agora, expande a atuação para o Nordeste. O chamado "trem expresso", da Vale, é um serviço multimodal rodo-ferroviário: a mercadoria sai de São Paulo de trem e, em Salvador, é distribuída por caminhões para os clientes da Unilever. O transporte terrestre será feito pela Cesa Logística. (Valor - 06.06.2005)

<topo>

2 Arcelor quer maior participação na CST

O grupo Arcelor vai aumentar sua participação acionária na CST, após adquirir o controle da empresa brasileira no final de dezembro. A Arcelor abriu a oferta para adquirir o restante das ações ordinárias da CST em circulação no mercado, no total de 1,04 bilhão de papéis, por intermédio do banco Itaú BBA, líder da operação. O preço pago será de R$ 109,70 por lote de mil ações, equivalente ao preço pago aos acionistas da Funssest (fundo de pensão dos empregados da CST) e superior ao pago à CVRD, quando a Arcelor concluiu a aquisição do controle. Os acionistas interessados na oferta terão prazo até o dia 5 de julho para se habilitarem à oferta, na corretora Itaú. (Hoje em dia - 06.06.2005)

<topo>

3 Aracruz debate sobre nova fábrica de celulose

O projeto da Aracruz de construir uma nova fábrica de celulose está provocando rachaduras societárias. Antônio Ermírio de Moraes e Erling Lorentzen são a favor; já Joseph Safra, sempre ávido por mais dividendos, quer exorcizar o investimento. (Relatório Reservado - 06.06.2005)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Mercado baixa projeção do IPCA de 2005 para 6,32%

O mercado financeiro fez mais uma ligeira redução - a terceira seguida - na projeção média para o índice oficial de inflação de 2005. No mais recente relatório de mercado, feito pelo BC na semana passada, a mediana das expectativas para o IPCA deste ano é de 6,32%, 0,03 ponto abaixo dos 6,35% previstos na semana retrasada. Para 2006, o mercado prevê IPCA de 5%, mesmo resultado há 55 semanas. A previsão para o IGP-DI de 2005 foi de 6,30% para 6,04% e, no IGP-M, baixou de 6,44% para 5,84%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas foi de 6,26% para 6,12%. A expectativa dos analistas para o IPCA de maio baixou de 0,57% para 0,56%. Para o mês de junho, a mediana das expectativas para IPCA caiu de 0,36% para 0,35%.(Valor Online - 06.06.2005)

<topo>

2 Mantega: Queda de investimento preocupa

A queda nos investimentos registrada pelo IBGE em seu mais recente levantamento sobre a evolução do PIB é a "variável mais preocupante" na economia e foi conseqüência direta das decisões das autoridades monetárias, alerta o presidente do BNDES, Guido Mantega. Os empresários estão prontos para retomar investimentos, mas esperam maior clareza nos rumos da economia, e isso depende da redução dos juros, comenta o presidente do BNDES, com base nos pedidos de financiamento na carteira do banco. Finalmente, diz o presidente do BNDES, o governo começa a tomar uma medida que ele vinha defendendo como necessária para reduzir os juros de curto prazo: a emissão de títulos com remuneração maior, de prazo mais longo, mas com remuneração prefixada. A estrutura da dívida, hoje, com grande volume de títulos prefixados de curto prazo, torna a política monetária mais custosa, porque aumenta a renda disponível em curto prazo dos credores do governo, a cada elevação das taxas pelo Banco Central, critica Mantega. (Valor Online - 06.06.2005)

<topo>

3 Com superávit de US$ 668 mi, saldo da balança sobe para US$ 16,314 bi no ano

A balança comercial registrou na primeira semana de junho um superávit de US$ 668 milhões, com exportações de US$ 1,508 bilhão e importações de US$ 840 milhões. O resultado dos três primeiros dias úteis do mês contribuíram para a elevação do saldo comercial para US$ 16,314 bilhões no ano. O Brasil já exportou neste ano US$ 44,980 bilhões (média diária de US$ 428,4 milhões), e importou US$ 28,666 bilhões (média de 273 milhões). A média das exportações (dias úteis) de janeiro até a primeira semana de junho apresentou uma alta de 28,6% com relação à média das vendas externas no mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento. A média diária das importações cresceu 22,7% na mesma comparação. (Folha Online - 06.06.2005)

<topo>

4 Eletros: Dólar baixo fará indústria deixar de exportar 1 milhão de produtos

A Eletros, entidade que reúne as indústria de eletrônicos de consumo, afirma que o país pode deixar de exportar 1 milhão de produtos da linha branca (fogões, geladeiras, lavadoras etc) este ano por causa da queda na cotação do dólar, num valor estimado em US$ 150 milhões. A entidade afirma que as empresas deixaram de investir US$ 35 milhões e que começam a demitir funcionários. A entidade diz que linhas de produção estão sendo desativadas e estima que entre 300 e 350 pessoas poderão ser demitidas este ano, parte das quais já teriam sido dispensadas. A Eletros ressalta que há cancelamento de exportações para vários países, incluindo Estados Unidos. Segundo a entidade, o impacto na exportação será sentido com mais força em 2006 e 2007, se persistir essa depreciação do dólar. (O Globo Online - 06.06.2005)

<topo>

5 Cresce pessimismo com emprego

Disparou a percepção de que o desemprego aumentará nos próximos meses. Em dezembro, só 36% dos brasileiros adultos acreditavam que a falta de vagas de trabalho se agravaria. Agora, são 48% os que pensam assim, segundo pesquisa Datafolha. Esse percentual de 48% é o maior captado pelo Datafolha durante todo o governo Lula. Até o final do ano passado, a administração federal tinha anunciado recordes de abertura de vagas formais de trabalho. Mesmo neste ano, os números ainda não têm sido negativos. Ainda assim, a população vê piora no horizonte. São apenas 23% os que acreditam que haverá diminuição do desemprego (contra 38% em dezembro). Outros 25% acham que ficará tudo como está. (Folha Online - 06.06.2005)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

Às 12h10m, o dólar à vista subia 1,81%, cotado a R$ 2,469 na compra e R$ 2,471 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com valorização de 0,49%, negociado a R$ 2,4250 para compra e a R$ 2,4270 para venda. Na semana, a apreciação da divisa chegou a 1,80%. (O Globo Online e Valor Online - 06.06.2005)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás