l IFE: nº 1.587 - 06 de junho de 2005 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira
Regulação e Novo Modelo 1 Deputados avaliam Luz para Todos na região amazônica Deputados da
Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional
estiveram reunidos nesta quinta-feira com a ministra Dilma Rousseff para
discutir a proposta do ministério de executar o programa Luz para Todos
na região amazônica exclusivamente por meio da Eltronorte. A presidente
da comissão, deputada Maria Helena (PPS-RR), que participou de reunião
com a ministra, explica que, como a lei proíbe o repasse de verbas federais
para empresas em débito, a execução do programa na região ficou prejudicada.
A solução apresentada pela ministra, segundo Maria Helena, é que o programa
seja executado diretamente por uma empresa federal - a Eletronorte. O
problema, segundo ela, é que os governadores de Roraima e do Amapá resistem
à idéia e, por isto, a importância da interferência dos deputados. ''É
importante porque a atuação parlamentar virá no sentido de forçar os governos
a concordarem com a execução por meio da Eletronorte e não diretamente
pelo estado". Ela defende um acordo urgente, pois os maiores prejudicados
são os consumidores que ficam sem os serviços. (Elétrica - 03.06.2005)
2 Professor da UFRJ e diretor do Cepel lançam livro O livro "Diálogos
da energia - reflexões sobre a última década", que será lançado no dia
13 de junho pela Livraria Editora UFRJ, propõe mostrar o grau de evolução
do setor elétrico entre 1994 e 2004 e foi elaborado a partir de uma série
de artigos escritos pelos autores, o professor Adilson de Oliveira, do
Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e João
Lizardo de Araújo, diretor-geral do Centro de Pesquisas em Energia Elétrica.
O livro visa a recuperar e destacar os avanços e entraves durante esses
dez anos, passando pela regulação, comportamento de mercado, a privatização
de empresas, o racionamento de energia, a geração hídrica e térmica, entre
outros temas. (Canal Energia - 03.05.2005)
Empresas 1 Chesf é escolhida como operadora do sistema A Chesf foi
escolhida como futura operadora do sistema criado com a transposição do
rio São Francisco, assim que ele ficar pronto. Os ativos gerados pela
construção serão incorporados pelo balanço da estatal. Para isso, o governo
enviará projeto de lei ao Congresso para criar uma subsidiária da companhia.
Como a tramitação legislativa pode demorar e enfrentar resistência, a
idéia é mandar o texto ao Congresso nos próximos meses. A transferência
de patrimônio à Chesf ocorrerá no momento em que o Ibama conceder licença
de operação ao empreendimento. A definição da Chesf como operadora do
sistema consta do plano de sustentabilidade institucional-financeiro que
será encaminhado até o fim de junho à Agência Nacional de Águas (ANA).
A escolha da Chesf levou em conta dois fatores. Primeiro, a experiência
na gestão do rio e o conhecimento da bacia hidrográfica. Segundo, a tentativa
de evitar conflito pelo uso das águas. (Valor - 06.06.2005) 2 Assembléia da Light aprova emissão de R$ 767,2 mi em debêntures conversíveis A assembléia da Light aprovou na sexta-feira (03/06) a emissão de R$ 767,2 milhões em debêntures conversíveis em ações ordinárias, condicionada à aprovação pelo BNDES de subscrição da maior parte desses títulos. A data da emissão será em 30 de junho, com vencimento em 10 anos. Do total, R$ 727 milhões devem ser subscritos pelo BNDES, dentro do programa de ajuda às distribuidoras. A EDF, controladora e principal acionista da Light, informou que abriu mão do seu direito de preferência em favor do banco. Os R$ 40 milhões restantes serão oferecidos aos demais acionistas. O prazo de amortização será de seis anos. O BNDES tem até o próximo dia 30 para decidir. (Gazeta Mercantil - 06.06.2005) 3 Presidente da Light e embaixador francês garantem que EDF não pretende sair do Brasil A Light já preparou
a infra-estrutura técnica e operacional para a entrada do BNDES no seu
capital, comprando R$ 727 milhões em debêntures conversíveis em ações
ordinárias. Mas ainda existe preocupação na direção do banco sobre a possível
saída da Electricité de France (EDF) do capital da distribuidora tão logo
o banco vire acionista. Para tranqüilizar o governo brasileiro, o embaixador
da França no Brasil, Jean de Gliniasty, esteve em Brasília esclarecendo
que o compromisso no país é de longo prazo. Jean-Pierre Bel, presidente
da Light, afirma que a EDF não pretende sair do Brasil. "A idéia da EDF
é ter um parceiro brasileiro na Light. Não que isso signifique sair do
Brasil, mas porque pensamos que falta no conselho (de administração) uma
participação brasileira, que ajude a entender o ambiente e que ajude nas
discussões com o governo brasileiro", explica Bel. (Valor - 06.06.2005)
4 Coelce e a Celpe vão à Justiça para elevar tarifa
5 GP Investimentos prepara programa de cortes de custos para a Cemar A GP Investimentos
vai dar um choque elétrico na Cemar, que acumula R$ 200 milhões de prejuízos
nos últimos três anos. Prepara um pesado programa de cortes de custos,
com demissões de funcionários. Vai ainda criar uma comercializadora para
que a empresa participe dos leilões de energia nova. (Relatório Reservado
- 06.06.2005) 6 Copel apresenta melhores índices de aprovação desde a criação da pesquisa da Abradee A Copel obteve
bom desempenho na pesquisa Abradee, com aumento nos índices em todos os
cinco quesitos avaliados. Segundo a estatal, as notas atribuídas pelos
consumidores são as maiores já recebidas pela companhia desde a criação
do índice. O fornecimento de energia, de acordo com a empresa, obteve
83,8% de avaliações favoráveis contra 75,0% registrados em 2004 - avanço
de 8,8%. O atendimento passou de 77,3% de satisfação em 2004 para 85,0%
este ano. (Canal Energia - 03.05.2005) 7 Ampla registrou aumento no Índice de Satisfação da Qualidade Percebida de seus consumidores Para a Ampla,
o resultado na pesquisa da Abradee sobre o índice de satisfação dos consumidores
reflete as mudanças implantadas a partir de 2003 em busca da melhora na
prestação dos serviços. Segundo o presidente da distribuidora, Marcelo
Llévenes, a companhia aumentou em 6,5% a base de consumidores satisfeitos
em 2005, com Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP) de 72,5%,
em comparação com o resultado de 2004, de 66,0%. Todos os cinco itens
da pesquisa subiram no conceito dos clientes. O atendimento ao consumidor
teve 5,2% de acréscimo em 2005, ao obter 72,5%, em relação aos 67,3% de
2004. Já o percentual de clientes satisfeitos com a conta de luz passou
de 76,5% em 2004 para 85,2% em 2005 - expansão de 8,7%, a maior entre
os ítens. No quesito fornecimento de energia, a Ampla conquistou 70,5%
de satisfação em 2005, diferença de 1,8% em relação à 2004, quando teve
68,7%. Llevénes ressaltou que o mercado da Ampla é considerado difícil
em razão dos altos índices de furto de energia que enfrenta. (Canal Energia
- 03.05.2005) 8 Pactual eleva recomendação do setor elétrico Após avaliar os dados de consumo de energia durante o mês de maio, divulgados pelo ONS na última segunda-feira, o Pactual elevou a recomendação do setor de energia para overweight. O banco sugeriu aos seus clientes que ampliem suas posições em ações da CPFL Energia, Cemig e Transmissão Paulista, as quais classifica como top picks do setor, e nos papéis da Eletrobrás e AES Tietê, cujas classificações são outperform, ou seja com desempenho esperado acima do Ibovespa. Para o banco, o crescimento de 4,9% da demanda de energia elétrica, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, somado ao avanço de 7,3% do consumo apontado em abril deste ano, sugere que os resultados das distribuidoras no segundo trimestre serão novamente elevados. Outros fatores que pesaram a favor da elevação de recomendação foram as melhores perspectivas em relação à implementação do novo modelo do setor elétrico, atitudes mais racionais da Aneel e uma melhora generalizada esperada nos balanços da empresa. (Elétrica - 03.06.2005) No pregão do dia 03-06-2005, o IBOVESPA fechou a 26.365,62 pontos, representando uma baixa de 1,03% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 947,5 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,70%, fechando a 8.410,85 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 56,8 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,05 ON e R$ 35,00 PNB, baixa de 2,03% e 1,41% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 5,1 milhões as ON e R$ 21,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 37% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 06-06-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,99 as ações ON, baixa de 2,79% em relação ao dia anterior e R$ 34,01 as ações PNB, baixa de 2,83% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 06.06.2005) Estudo elaborado pela Secretária de Energia de São Paulo estima que, nos próximos dois anos, a empresa terá um lucro médio na casa dos R$ 500 milhões. (Relatório Reservado - 06.06.2005) Será lançado no Rio de Janeiro nessa segunda-feira o Programa de Instalação de Sistemas de Aquecimento Solar para Casas Populares, uma iniciativa da Light e do governo estadual através das secretárias estaduais de Habitação e de Energia, Petróleo e Indústria Naval. (Elétrica e Canal Energia - 03.05.2005) A Abradee anunciou que realizará no dia 15 de agosto a entrega do Prêmio Abradee 2005. A iniciativa é parte do Programa Benchmark da associação, que visa estimular as melhores práticas de gestão e prestação de serviços de distribuição. (Canal Energia - 03.05.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS registra queda de 4,78% na carga demandada em maio O ONS informou
que a demanda média de energia elétrica no mês de maio deste ano alcançou
a marca de 44.832 MW, 4,78% inferior ao resultado verificado em abril,
porém, 4,93% superior ao apurado no mesmo período no ano passado. Segundo
dados do ONS, o volume de energia é o menor demandado no ano de 2005.
Em todos os submercados, o operador constatou queda na carga média em
comparação com o mês de abril. O submercado Sudeste/Centro-Oeste, por
exemplo, teve demanda média de 27.871 MW, retração de 5,89% em relação
ao mês anterior. (Canal Energia - 03.05.2005) 2 São Paulo registra aumento de 5,1% no consumo de energia no mês de abril Segundo a Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de São Paulo, o consumo de energia elétrica no estado cresceu 5,1% no mês de abril em comparação com o mesmo período de 2004. Em termos de volume, o estado consumiu 8.898 GWh. No acumulado do ano, o consumo cresceu 5,9%. A classe industrial registrou um acréscimo de 3,9% no consumo. As áreas residencial e comercial cresceram 2,8% e 0,8%, respectivamente. A capacidade instalada das principais concessionárias no estado chegou a 14.314,8 MW, montante que corresponde a cerca de 17% do total da capacidade instalada no país. (Canal Energia - 03.05.2005) 3 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,2% de capacidade armazenada O índice de
armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em
85,2%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente,
91,2% e 92,6% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 06.06.2005) 4 Nível dos reservatórios do Sul está em 66,9% Os reservatórios
da região Sul apresentam 66,9% de volume armazenado. A hidrelétrica S.
Santiago registra capacidade de 38,7%. (NUCA-IE-UFRJ - 06.06.2005) 5 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 95,3% O Nordeste apresenta
95,3% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho
opera com 96,5% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 06.06.2005) 6 Região Norte apresenta 97,4% de volume armazenado O nível dos
reservatórios do Norte está em 97,4%. A usina de Tucuruí opera com 100%
de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 06.06.2005) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 04/06/2005 a 10/06/2005 de 2005. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Gás do Peru reduzirá o poder da Bolívia Os governos de Brasil, Argentina, Chile e Uruguai devem assinar amanhã um acordo para estudar a construção de um gasoduto que trará o gás natural da Bacia de Camisea, no Peru, para os quatro países. A bacia, localizada a 700 quilômetros de Lima, tem capacidade de 30 milhões de metros cúbicos diários. Conforme tratativas feitas com a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, o Chile compraria o gás do Peru, para consumo interno e exportação para a Argentina, que assim teria excedente para assegurar o fornecimento ao Brasil. A garantia de abastecimento abriria caminho para a conclusão do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, travada pela escassez do combustível na Argentina. A ministra reconheceu que o gasoduto também reduziria a vulnerabilidade do Brasil em relação ao gás da Bolívia. (Diário Catarinense-06.06.2005) 2 Petrobras compra distribuidora de gás de Montevidéu A agência de
notícias EFE divulgou nesta quinta-feira que a Petrobras concordou em
comprar 66% das ações da empresa Gaseba, concessionária de distribuição
de gás de Montevidéu, no Uruguai. O acordo prevê que a estatal brasileira
vai adquirir 51% das ações da Gaseba pertencentes à Gaz de France e outros
15% da uruguaia Acodike. O acordo teria sido fechado há alguns dias e
enviado ao Ministério da Indústria, Energia e Mineração para análise de
aspectos legais e técnicos. Em uma recente reunião com deputados, o vice-presidente
da República, Rodolfo Nin Novoa, disse estar preocupado com o monopólio
da Petrobras na distribuição. No início do ano passado, a empresa comprou
a Conecta, que tem a concessão para distribuir gás no interior do Uruguai.
A Conecta era de propriedade do grupo espanhol União Fenosa. (Elétrica
- 03.06.2005) 3 Petrobras perto da compra da Macaé Merchant A Petrobras
está prestes a sacramentar a compra da térmica Macaé Merchant, de propriedade
da El Paso. Faltam apenas algumas filigranas jurídicas para o contrato
ser assinado. (Relatório Reservado - 06.06.2005) 4 Comgás realiza conexão de nove postos de GNV no mês de maio A Companhia
de Gás de São Paulo (Comgás) conectou nove novos postos de GNV (Gás Natural
Veicular) no mês de maio. Segundo a empresa, foi o maior número de postos
conectados em um único mês, desde abril de 2003. Para o diretor de GNV
da Comgás, André Araújo, o mercado de GNV terá crescimento expressivo
neste ano. "O nível de aumento deve ser forte, como o apresentado nos
últimos 24 meses", disse. Somente em 2004 as vendas de GNV na Comgás subiram
24%, frente 2003 Desde 2002, o GNV representa o segundo maior mercado
da companhia, apenas atrás do industrial. Hoje já responde por 10% do
volume total comercializado. (Gazeta Mercantil - 06.06.2005) 5 Comgás planeja instalação de 60 novos postos de GNV em 2005 Nos planos de expansão da Comgás para 2005 está a instalação de um total de 60 postos em diversas localidades dentro de sua área de concessão (Região Metropolitana de São Paulo, Região Administrativa de Campinas, Vale do Paraíba e Baixada Santista). Com isso, a Comgás passará dos 256 postos de GNV instalados em 23 municípios da área de concessão, com os quais encerrou o ano passado, para 316 conectados em 40 municípios paulistas. (Gazeta Mercantil - 06.06.2005)
Grandes Consumidores 1 Vale constrói centro para a Unilever na Bahia A área de logística
da Companhia Vale do Rio Doce fechou um contrato de R$ 25 milhões para
construir um novo centro de distribuição da multinacional Unilever, em
Camaçari (BA), que deverá estar pronto em janeiro de 2006. O diretor comercial
de logística da empresa, Mauro Dias, informou que o centro vai receber
oito mil toneladas por mês de produtos da Unilever transportados desde
Campinas pela ferrovia Centro-Atlântica. A Vale já servia a Unilever no
transporte de produtos de São Paulo para o Centro-Oeste e, agora, expande
a atuação para o Nordeste. O chamado "trem expresso", da Vale, é um serviço
multimodal rodo-ferroviário: a mercadoria sai de São Paulo de trem e,
em Salvador, é distribuída por caminhões para os clientes da Unilever.
O transporte terrestre será feito pela Cesa Logística. (Valor - 06.06.2005)
2 Arcelor quer maior participação na CST O grupo Arcelor
vai aumentar sua participação acionária na CST, após adquirir o controle
da empresa brasileira no final de dezembro. A Arcelor abriu a oferta para
adquirir o restante das ações ordinárias da CST em circulação no mercado,
no total de 1,04 bilhão de papéis, por intermédio do banco Itaú BBA, líder
da operação. O preço pago será de R$ 109,70 por lote de mil ações, equivalente
ao preço pago aos acionistas da Funssest (fundo de pensão dos empregados
da CST) e superior ao pago à CVRD, quando a Arcelor concluiu a aquisição
do controle. Os acionistas interessados na oferta terão prazo até o dia
5 de julho para se habilitarem à oferta, na corretora Itaú. (Hoje em dia
- 06.06.2005) 3 Aracruz debate sobre nova fábrica de celulose O projeto da
Aracruz de construir uma nova fábrica de celulose está provocando rachaduras
societárias. Antônio Ermírio de Moraes e Erling Lorentzen são a favor;
já Joseph Safra, sempre ávido por mais dividendos, quer exorcizar o investimento.
(Relatório Reservado - 06.06.2005)
Economia Brasileira 1 Mercado baixa projeção do IPCA de 2005 para 6,32% O mercado financeiro fez mais uma ligeira redução - a terceira seguida - na projeção média para o índice oficial de inflação de 2005. No mais recente relatório de mercado, feito pelo BC na semana passada, a mediana das expectativas para o IPCA deste ano é de 6,32%, 0,03 ponto abaixo dos 6,35% previstos na semana retrasada. Para 2006, o mercado prevê IPCA de 5%, mesmo resultado há 55 semanas. A previsão para o IGP-DI de 2005 foi de 6,30% para 6,04% e, no IGP-M, baixou de 6,44% para 5,84%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas foi de 6,26% para 6,12%. A expectativa dos analistas para o IPCA de maio baixou de 0,57% para 0,56%. Para o mês de junho, a mediana das expectativas para IPCA caiu de 0,36% para 0,35%.(Valor Online - 06.06.2005) 2 Mantega: Queda de investimento preocupa A queda nos investimentos registrada pelo IBGE em seu mais recente levantamento sobre a evolução do PIB é a "variável mais preocupante" na economia e foi conseqüência direta das decisões das autoridades monetárias, alerta o presidente do BNDES, Guido Mantega. Os empresários estão prontos para retomar investimentos, mas esperam maior clareza nos rumos da economia, e isso depende da redução dos juros, comenta o presidente do BNDES, com base nos pedidos de financiamento na carteira do banco. Finalmente, diz o presidente do BNDES, o governo começa a tomar uma medida que ele vinha defendendo como necessária para reduzir os juros de curto prazo: a emissão de títulos com remuneração maior, de prazo mais longo, mas com remuneração prefixada. A estrutura da dívida, hoje, com grande volume de títulos prefixados de curto prazo, torna a política monetária mais custosa, porque aumenta a renda disponível em curto prazo dos credores do governo, a cada elevação das taxas pelo Banco Central, critica Mantega. (Valor Online - 06.06.2005) 3 Com superávit de US$ 668 mi, saldo da balança sobe para US$ 16,314
bi no ano 4 Eletros: Dólar baixo fará indústria deixar de exportar 1 milhão de produtos A Eletros, entidade
que reúne as indústria de eletrônicos de consumo, afirma que o país pode
deixar de exportar 1 milhão de produtos da linha branca (fogões, geladeiras,
lavadoras etc) este ano por causa da queda na cotação do dólar, num valor
estimado em US$ 150 milhões. A entidade afirma que as empresas deixaram
de investir US$ 35 milhões e que começam a demitir funcionários. A entidade
diz que linhas de produção estão sendo desativadas e estima que entre
300 e 350 pessoas poderão ser demitidas este ano, parte das quais já teriam
sido dispensadas. A Eletros ressalta que há cancelamento de exportações
para vários países, incluindo Estados Unidos. Segundo a entidade, o impacto
na exportação será sentido com mais força em 2006 e 2007, se persistir
essa depreciação do dólar. (O Globo Online - 06.06.2005) 5 Cresce pessimismo com emprego Disparou a percepção
de que o desemprego aumentará nos próximos meses. Em dezembro, só 36%
dos brasileiros adultos acreditavam que a falta de vagas de trabalho se
agravaria. Agora, são 48% os que pensam assim, segundo pesquisa Datafolha.
Esse percentual de 48% é o maior captado pelo Datafolha durante todo o
governo Lula. Até o final do ano passado, a administração federal tinha
anunciado recordes de abertura de vagas formais de trabalho. Mesmo neste
ano, os números ainda não têm sido negativos. Ainda assim, a população
vê piora no horizonte. São apenas 23% os que acreditam que haverá diminuição
do desemprego (contra 38% em dezembro). Outros 25% acham que ficará tudo
como está. (Folha Online - 06.06.2005) Às 12h10m, o dólar à vista subia 1,81%, cotado a R$ 2,469 na compra e R$ 2,471 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com valorização de 0,49%, negociado a R$ 2,4250 para compra e a R$ 2,4270 para venda. Na semana, a apreciação da divisa chegou a 1,80%. (O Globo Online e Valor Online - 06.06.2005)
Equipe de Pesquisa UFRJ -
Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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