l IFE:
nº 1.586 - 03 de junho de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Abradee: empresas não têm interesse em trocar o IGP-M pelo IPCA como indexador de contratos Com relação
à troca de indicadores nos contratos de concessão, Luiz Carlos Guimarães,
presidente da Abradee, afirmou que as empresas não têm interesse em substituir
o IGP-M pelo IPCA. Segundo o executivo, na ocasião da compra das concessões,
os investidores fizeram uma série de simulações e estudos com base no
IGP-M, considerado ideal para a correção de valores. "É um indicador financeiro
sensível à variação do dólar", disse. Guimarães ressaltou que nenhuma
instituição de crédito, nem mesmo o BNDES realiza financiamentos adotando
o IPCA nos contratos. O presidente da Abradee não descartou negociações
com o MME para a troca dos indexadores. (Canal Energia - 02.06.2005) 2 Abradee apóia decisão de detalhar contas de energia para o consumidor final A Associação
Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica considera positivo o
detalhamento das contas de energia para os consumidores finais. De acordo
com Luiz Carlos Guimarães, presidente da associação, a iniciativa era
um pleito das companhias e servirá para mostrar que as empresas não são
os principais responsáveis pelo aumento nas tarifas de energia. Para a
associação, listar a estrutura tarifária trará mais transparência. (Canal
Energia - 02.06.2005) 3 Aneel estuda forma de contabilizar investimentos em gestão da informação A Aneel
estuda já algum tempo uma forma de contabilizar os investimentos das empresas
do setor em gestão da informação, contudo, enfrenta o desafio de criar
uma metodologia que comporte as diferentes formas de adquirir as tecnologias
usadas. Algumas empresas, por exemplo, compram, outras alugam ou fazem
leasing de computadores ou de sistemas. Sérgio de Oliveira Fontin, superintendente
de Gestão Técnica de Informação da Aneel, conta que essas diferenças são
os maiores entraves. Enquanto não define uma sistemática para a contabilização
dos investimentos, a Aneel vêm atuando para o compartilhamento de experiências
entre os agentes do setor, segundo Fontin. O superintendente acredita
que um bom gerenciamento da informação pode reduzir os custos de operação
das concessionárias. Frontin explicou que a Aneel não exerce nenhum tipo
de papel de fiscalização ou normatizador na área de gestão da informação.
Nos dias 7 a 9 de junho serão realizados, em Olinda (PE), o VI Seminário
Nacional da Gestão da Informação e do Conhecimento no Setor de Energia
Elétrica (Sinconee) e o II Encontro Nacional da Gestão da Documentação
do Setor de Energia Elétrica (Gedoc), que discutirão a aplicação da gestão
no setor de energia. (Canal Energia - 02.06.2005) 4
Curtas O MME inaugura hoje em Cametá, nordeste do Pará, obras de eletrificação rural do programa Luz para Todos. Serão beneficiadas 23 comunidades rurais, de 693 domicílios, onde moram cerca de 3,4 mil pessoas. O investimento chega a R$ 1,3 milhão. (O Liberal-03.06.2005)
Empresas 1 Abradee: 77,1% dos clientes das distribuidoras estão satisfeitos com os serviços O nível
de satisfação dos consumidores residenciais de energia elétrica em relação
à qualidade do fornecimento e aos serviços prestados pelas distribuidoras
atingiu, neste ano, o ponto mais alto desde 1999, de acordo com pesquisa
divulgada ontem pela Abradee. A pesquisa apontou que o Índice de Satisfação
de Qualidade Percebida (ISQP) foi de 77,1% dos consumidores residenciais.
Houve, portanto, um aumento de 2,9 pontos percentuais em relação ao índice
verificado em 2004 pela Abradee. A satisfação do consumidor, que era de
66,2% em 1999, na primeira edição da pesquisa, chegou a apresentar quedas,
em 2001 e em 2003, de respectivamente 1,2 e 2,3 pontos percentuais. (Jornal
do Commercio-03.06.2005) 2 Consumidor de energia está menos satisfeito no Norte e Centro-Oeste Uma pesquisa divulgada hoje mostra que os consumidores das regiões Norte e Centro-Oeste são os menos satisfeitos no país com as concessionárias de fornecimento de energia. Na ponta oposta, os clientes da região Sul são os melhores atendidos. Os dados fazem parte de levantamento do Instituto Vox Populli feito por encomenda da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica). Por região, o Sul teve o melhor ISQP (Índice de Satisfação da Qualidade Percebida) do país, com 87,1% dos consumidores satisfeitos ou muito satisfeitos com o serviço. Na segunda posição, o Sudeste, com taxa de 77,3%; seguido pelo Nordeste (73,2%) e os mercados Norte/Centro-Oeste (71,8%). Esses últimos mercados também apresentaram o pior desempenho historicamente: o indicador de satisfação foi de apenas 1 ponto percentual por ano desde 1999, ante a taxa de 2,06 ponto registrado na região Nordeste. (Elétrica - 02.06.2005) 3 Fiscalização das metas de universalização da Coelba começa no dia 6 A fiscalização
do cumprimento das metas de universalização de energia elétrica e os resultados
do programa Luz para Todos na área de concessão da Coelba começará na
próxima segunda-feira (06/06). O trabalho será desenvolvido até o próximo
dia 17 por fiscais da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos
de Energia, Transportes e Comunicação da Bahia (Agerba), conveniada à
Aneel. Técnicos da Aneel participarão da abertura da operação na sede
da Coelba. Além da análise de documentos da Companhia, haverá inspeções
em municípios da região metropolitana e interior. Os municípios serão
escolhidos por amostragem estatística de acordo com normas do Manual de
Fiscalização da Aneel. A Coelba, cuja meta é atender 415 municípios até
2008, é a segunda concessionária a passar pela fiscalização das metas
de universalização. (Aneel - 02.06.2005) 4
Copel paga juros sobre capital próprio a partir do dia 24 de junho 5 Cemig vai realizar emissão de debêntures para rolagem de dívida O Conselho
de Administração da Cemig aprovou ontem a emissão de debêntures não-conversíveis
em ações para captar R$ 1,542 bilhão junto ao Banco do Brasil, Bradesco,
Itaú e Unibanco. Segundo o secretário de Desenvolvimento do governo estadual,
Wilson Brumer, o montante captado será liqüidado em quatro partes iguais,
com vencimentos anuais de 2010 a 2013. Os valores obtidos cumprem com
folga uma das metas do plano estratégico de longo prazo da Cemig, de melhorar
o perfil de endividamento da concessionária de energia. A redução das
dívidas expressas em reais começará com o pagamento dos valores previstos
para 2005. O passivo total da empresa este ano está estimado em R$ 4,231
bilhões, sendo R$ 1,431 bilhão a vencer no período. O Conselho de Administração
da Cemig autorizou também a captação com outro grupo de bancos - ABN Amro,
Santander e Votorantin -, no valor de R$ 677 milhões. Esse valor seria
destinado a passivos mais caros, incluindo dívidas em moeda estrangeira.
(Superávit - 06.05.2005) 6 Cedae pode pagar Light com crédito tributário Está nas
mãos da Assembléia Legislativa a solução para a dívida de aproximadamente
R$ 170 milhões que a Cedae mantém com a Light. Foi encaminhado para a
Assembléia pela governadora Rosinha Garotinho, no último dia 19 de maio,
um projeto de lei que promove um acerto de contas entre a Light e o governo
estadual, controlador da Cedae. A Light teria a possibilidade de apresentar
seus créditos tributários vencidos ou a vencer para o abatimento da dívida
da Cedae, em até 60 parcelas. O projeto prevê uma auditoria nas dívidas
da Cedae com a Light contraídas até dezembro de 2004. A dívida da Cedae
representa mais de 10% do faturamento trimestral da empresa de energia.
O secretário estadual de Energia, Wagner Victer, comemora o acordo, que
levou oito meses de negociação coordenada pelo vice-governador Luís Paulo
Conde. A proposta, no entanto, ainda deve passar pelas comissões de Constituição
e Justiça, e Economia, Indústria e Comércio da Assembléia. (O Globo -
03.06.2005) 7 Light espera autorização da Aneel para atuar no segmento de comercializadora A Light
espera obter autorização, dentro de dois meses, da Aneel para ingressar
no ramo de comercialização. A entrada nesse segmento se dará pela Light
Esco, subsidiária que opera no mercado livre através de consultorias de
gestão energética e da estruturação de leilões de compra. A configuração
da Light Esco como comercializadora tem o objetivo de fidelizar os grandes
consumidores, principal objetivo da distribuidora no mercado livre. "Nossa
estratégia é promover a fidelização do consumidor dentro do grupo Light/EDF.
Ou seja, se a empresa sair da distribuidora, ela poderá permanecer conosco
através da comercializadora", indica Marco Donatelli, superintendente
de Grandes Clientes da Light. Uma amostra do perfil consumidor na área
de concessão da empresa aponta que 15% da energia total faturada em 2004
está concentrada em clientes potencialmente livres. (Canal Energia - 02.06.2005)
8 Cataguazes-Leopoldina vai realizar oferta de R$ 210 mi em FIDC A Cataguazes-Leopoldina divulgou aviso aos acionistas com informações sobre a oferta de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). A operação prevê a distribuição pública de 700 quotas seniores, no mercado de balcão não organizado, no valor total de R$ 210 milhões. O FIDC emitirá ainda 432 quotas subordinadas, no valor total de R$ 10,8 milhões. A emissão será integralmente subscrita e integralizada pela Cataguazes-Leopoldina, Cenf, Energipe, Celb e Saelpa. A operação será coordenada pelos bancos Santander, coordenador líder; Itaú BBA; e Unibanco. (Canal Energia - 02.06.2005) 9 S&P atribui rating preliminar para Fundo da Cataguazes-Leopoldina A Standard & Poor's atribuiu nesta quinta-feira, de 2 de junho, o rating preliminar 'brAAf', em escala nacional Brasil, ao Fundo de Investimento em Direitos Creditórios do Sistema Cataguazes-Leopoldina, no valor de R$ 210 milhões. Segundo a classificadora de risco, o rating reflete a qualidade geral de crédito do fundo e baseia-se na abordagem de matriz de crédito derivada do histórico de inadimplência e de transição de ratings da S&P. (Canal Energia - 02.06.2005) 10 Elejor constrói usinas que vão gerar juntas 245,9 MW A Elejor
está construindo as usinas de Santa Clara e Fundão, com 120 MW cada, e
duas pequenas hidrelétricas incorporadas às barragens, que somam 5,9 MW.
Os 245,9 MW totais são suficientes para o abastecimento de 600 mil pessoas.
O início da operação comercial de Santa Clara está marcado para 31 de
julho. O reservatório, de 431 milhões de metros cúbicos de água, começou
a ser formado em abril e os testes dos serviços auxiliares já começaram.
A usina de Fundão, distante 12 quilômetros, deve produzir eletricidade
a partir de julho de 2006. Sociedade de propósito específico, a Elejor
foi criada para construir e operar um complexo energético no rio Jordão,
leiloado pela Aneel em junho de 2001. Ela foi constituída originalmente
pela construtora Triunfo e agregou novos sócios em 2002, ficando a Copel
com 40%, Paineiras com 30% e Triunfo com 30%. No final de 2003 a Copel
comprou os 30% da Triunfo e ficou com 70%. Dos R$ 500 milhões em investimentos
previstos, cerca de R$ 300 milhões já foram usados. Os sócios ordinários
entraram com R$ 60 milhões e a Eletrobrás, dona de 100% das ações preferenciais,
com R$ 70 milhões. A maior parte da obra foi financiada pela Copel. (Valor
- 02.06.2005) 11 Investcelpa realiza transferência de ações da Celpa para a Caiuá Serviços de Eletricidade O Clube de Investimento dos Empregados da Celpa (Investcelpa) transferiu para a Caiuá Serviços de Eletricidade ações de emissão da Celpa representativas de 10,21% do capital social votante da distribuidora do Pará. A operação não implica em alteração do controle acionário da Celpa nem qualquer influência na administração e condução dos negócios sociais, já que a Caiuá controla indiretamente a distribuidora paraense através da QMRA Participações. (Canal Energia - 02.06.2005) No pregão
do dia 02-06-2005, o IBOVESPA fechou a 26.639,83 pontos, representando
uma alta de 2,66% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,10
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,38%,
fechando a 8.556,41 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 121,7
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 38,84 ON e R$ 35,50 PNB, alta de 2,48% e 1,43% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 16 milhões as ON e R$ 41,9 milhões as PNB. De todo o movimento
das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 34% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 03-06-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,80 as ações ON, baixa de 0,10%
em relação ao dia anterior e R$ 35,60 as ações PNB, alta de 0,28% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 03.06.2005) A Aneel declarou de utilidade pública, em favor da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), as áreas de terra necessárias à passagem da linha de transmissão que irá seccionar a linha Bauru - Embu Guaçu, de 440 kV de tensão, localizada no município de Sorocaba (SP). (Aneel - 02.06.2005) A Aneel conduziu no dia 02/06, em Panambi (RS), a apresentação do processo de revisão tarifária periódica da concessionária Hidroelétrica Panambi S/A (Hidropan) em audiência pública no auditório da Associação Comercial e Industrial do município. A proposta da Agência de corrigir as tarifas da distribuidora em 12,31%. (Aneel - 02.06.2005) No dia 01/06, no município gaúcho de Ijuí, aconteceu a audiência pública referente à revisão tarifária da concessionária Departamento Municipal de Energia de Ijuí (Demei). A Aneel propôs a redução das tarifas da concessionária Demei em 3,28%, índice preliminar resultante do processo de revisão. A reunião teve a participação de aproximadamente 60 pessoas. (Aneel - 02.06.2005) A Aneel aprovou esta semana resolução que autoriza a Ampla Energia e Serviços S.A. a substituir, em caráter experimental, os atuais medidores de consumo eletromecânicos, instalados nas residências das unidades consumidoras, por medidores eletrônicos externos localizados no alto dos postes de distribuição. (Aneel - 02.06.2005) As empresas Linear Participações e Incorporações Ltda. e MCA Energia e Barragem Ltda., que integravam o consórcio Juruena, foram autorizadas pela Agência a transferirem para a empresa Maggi Energia S.A. a autorização para implantação e exploração da pequena central hidrelétrica (PCH) Divisa. (Aneel - 02.06.2005) O serviço de aferição dos medidores externos de energia elétrica, conhecidos como "olhões" não conta mais com a participação do Instituto de Metrologia do Pará (Imep). Os técnicos do Imep que eram uma espécie de fiscal dos interesses do consumidor foram afastados "até que a Celpa analise a possibilidade de renovar o contrato com a instituição". (O Liberal-03.06.2005) A CPFL Paulista e a CPFL Piratininga lançou na última quarta-feira, dia 1° de junho, uma nova página na internet, com novo layout e mais serviços para os consumidores. Com a mudança, o cliente CPFL pode obter desde a segunda via de uma conta até fazer o pedido de uma nova ligação ou denunciar furto ou fraude na rede elétrica. (Canal Energia - 02.06.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Dados preliminares da ONS apontam redução de 4,79% no consumo Segundo
dados preliminares do ONS, o consumo de energia em maio registrou queda
de 4,79% em relação a abril. A queda resulta, parcialmente, da redução
da temperatura média, mas sinaliza que a demanda está menor, após a forte
expansão registrada nos primeiros quatro meses do ano, conforme técnicos
do setor. Em relação a maio do ano passado, os dados registraram expansão
de 4,93%, mas nos meses anteriores o ritmo era superior a 7%. A expansão
foi de 7,1% em janeiro (sobre janeiro do ano passado), 7,09% em fevereiro,
6,86% em março e 7,31% em abril. Pelos dados do ONS, o consumo médio diário
em maio atingiu 44.832 MW médios, em abril somou 47.086 MW médios e em
março alcançou 47.318 MW médios. (Diário do Grande ABC - 03.06.2005) 2 Consumo na região Sudeste apresenta redução de 5,92% em maio Na região Sudeste, responsável por 62% do mercado nacional, o consumo ficou em torno de 27.855 MW médios, com queda de 5,92% sobre abril. Em relação a maio do ano passado, o saldo é positivo em 4,67%, mas essa taxa é inferior ao ritmo dos meses anteriores. Na região Sul, o consumo de maio ficou em torno de 7.314,5 MW médios, o que indica queda de 5,04% em relação a abril. No Nordeste, o consumo de maio registrou queda de 2,69% em relação a abril, registrando média de 6.551 MW médios. (Diário do Grande ABC - 03.06.2005) 3 ONS: reservatórios de grandes hidrelétricas apresentam níveis confortáveis Os dados
do ONS mostram que a situação dos reservatórios das grandes hidrelétricas
estão em níveis bastante confortáveis,. Segundo o órgão, os reservatórios
de Sobradinho e Luiz Gonzaga, ambos da Chesf, estão com 97,25% e 96,71%
da capacidade máxima de armazenamento. Na chamada "curva de aversão ao
risco" fixada pelo governo, os reservatórios da região poderiam estar
na faixa de 43% da capacidade máxima, o que dá uma folga de 52 pontos
porcentuais para a operação do sistema. Segundo o ONS, a região Sudeste
encerrou o mês passado com o nível de ocupação de 85,40%, o que dá uma
folga de 30 pontos em relação ao limite mínimo da curva de aversão ao
risco. A previsão do ONS para essa curva para o final de maio era de 55%
da capacidade de armazenamento. (Diário do Grande ABC - 03.06.2005) 4 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 85,4% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 85,4% de volume armazenado em seus reservatórios.
As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 92,1% e 98,7% de capacidade,
respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 03.06.2005) 5 Nível dos reservatórios do Sul está em 65,3% O submercado
Sul opera com capacidade de 65,3% em seus reservatórios. A hidrelétrica
G. B. Munhoz registra 78,2% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 03.06.2005)
6 Nordeste opera com capacidade de 95,4% em seus reservatórios O índice
de armazenamento do submercado Nordeste está em 95,4%. A hidrelétrica
de Sobradinho apresenta 96,8% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 03.06.2005)
7 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 97,5% O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 97,5%. A hidrelétrica de
Tucuruí opera com capacidade de 100%. (NUCA-IE-UFRJ - 03.06.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras compra Gaseba Uruguay A Petrobras acertou a compra de 66% das ações da empresa Gaseba Uruguai, concessionária da distribuição de gás em Montevidéu. O acordo prevê que a empresa brasileira adquirirá 51% das ações da Gaseba que pertencem à Gaz de France e outros 15% das ações de propriedade da uruguaia Acodike. O acordo foi enviado ao Ministério uruguaio de Indústria, Energia e Mineração para a análise de aspectos legais e técnicos, segundo informações do semanário "Búsqueda" citando fontes do governo. A assessoria de imprensa da Petrobras no Brasil ainda não confirmou a informação. (Gazeta Mercantil e Valor - 03.06.2005) 2 Holandesa SHV acaba com postos de trabalho na Supergasbras A holandesa
SHV está eliminando postos de trabalho na Supergasbras, notadamente nas
áreas comercial e administrativa. O próximo passo deve ser uma limpeza
na rede de distribuição da empresa para acabar com as sobreposições com
a Minasgas, também controlada pela SHV. (Relatório Reservado - 03.06.2005)
Grandes Consumidores 1 Arcelor vai exercer direito de aumento de participação na CST A Arcelor
confirmou ontem que exercerá seu direto de aumento de participação na
Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) para pouco mais de 70% do capital.
A operação já era esperada pelo mercado, conforme acordo fechado em outubro
do ano passado com a California Steel Industries (CSI), dos Estados Unidos,
a japonesa JFE Steel e outros acionistas da CST, o que possibilitou à
Arcelor o direito de exercer opção sobre participações minoritárias. Além
da participação na CST, a Arcelor controla no Brasil a Companhia Siderúrgica
Belgo Mineira e a Vega do Sul e possui participação de 27,68% no capital
da Acesita. (Gazeta Mercantil - 03.06.2005) 2 ABN Amro: iniciativa da Arcelor reafirma interesse na criação da Arcelor Brasil Para o analista
do setor de siderurgia do ABN Amro, Pedro Roberto Galdi, a iniciativa
da Arcelor reafirma o interesse do grupo europeu no mercado nacional para
a criação da chamada "Arcelor Brasil", tendo a CST como carro-chefe da
operação. (Gazeta Mercantil - 03.06.2005) 3 BHP Billiton: desequilíbrio entre oferta e demanda por minério de ferro pode durar três ou quatro anos O desequilíbrio
entre oferta e demanda por minério de ferro pode durar mais três ou quatro
anos, segundo avaliação da BHP Billiton feita à analista do Banif Investment
Banking, Catarina Pedrosa. Em relatório após uma visita à BHP, para coletar
dados para comparações com a Vale do Rio Doce, Catarina se disse surpresa
ao "saber que a BHP espera que o desequilíbrio continue por um ano a mais"
do que a Vale. Os fatores que apontam para o cenário envolvem principalmente
a demanda chinesa. (Gazeta Mercantil - 03.06.2005)
Economia Brasileira 1 Cepal deverá rever projeção para o crescimento do País A velocidade do crescimento da economia brasileira neste início do ano não passou da metade do ritmo de outros países. Enquanto o Brasil cresceu 0,3% no primeiro trimestre, ante o último trimestre do ano passado, um grupo de 13 países selecionados em levantamento da GRCVisão avançou 0,7%. O baixo crescimento poderá levar a Cepal a rever suas projeções para 2005 para o País e a região."Os juros altos, em grande parte, são os responsáveis por este crescimento pífio do PIB" disse o consultor Alex Agostini, da GRC. Para Agostini, o baixo crescimento relativo é um fator que prejudica as decisões de investimento e a atração de empreendimentos. (Jornal do Commercio - 03.06.2005) 2 Brasil pode ser recomendação de investimento em 5 anos O Brasil está fazendo grande progresso para alcançar o status de recomendação para investimento para sua dívida externa, mas é improvável que o alcance em menos de cinco anos, afirmou o J.P. Morgan em nota aos investidores. "Em nosso entendimento, o Brasil está a caminho de se tornar investment grade, o que poderia reduzir, gradualmente, os spreads (prêmios) de sua dívida externa", afirma o banco. "No entanto, a dinâmica da dívida interna indica que o processo pode levar pelo menos cinco anos, ou mais", prossegue o J.P. Morgan, que elogia a disciplina fiscal do governo. Contudo, a instituição considera que o movimento não é suficientemente rápido em relação à divida interna e sugere superávits primários ainda mais elevados.(O Estado de São Paulo - 03.06.2005) 3
Desempenho do setor de máquinas desacelera em abril 4 FGV: Confiança do consumidor tende à estabilidade Pesquisa
da FGV feita junto a mais de mil famílias em todo o país revelou, em maio,
uma tendência à estabilidade na confiança do consumidor, após três meses
consecutivos de queda. Dos nove quesitos pesquisados, cinco melhoraram
e quatro pioraram, sendo que os que melhoraram refletem, basicamente,
a situação econômica das famílias e os que pioraram dizem respeito à situação
econômica do país. Do total de entrevistados na pesquisa, 28,2% consideram
que a situação econômica piorou em maio, em relação ao que estava em seis
meses. Em abril, essa parcela era de 25,8%. Já o total de pessoas que
constataram melhora da economia diminuiu de 14,1% para 12,9% de um mês
para o outro. Em janeiro, 24,7% falavam em melhora, o dobro dos entrevistados.
O otimismo em relação ao mercado de trabalho atingiu o menor patamar em
12 meses, com apenas 6,3% dos entrevistados esperando maior facilidade
em conseguir emprego nos próximos seis meses - no começo do ano era 14%
e, em abril, 7,1%. (Gazeta Mercantil - 03.06.2005) 5 Inflação de maio apurada pela Fipe fica em 0,35% O IPC/Fipe
registrou variação de 0,35% no encerramento de maio. O porcentual foi
menor do que o registrado na terceira prévia do mês, quando o índice foi
de 0,50%, e muito inferior ao registrado em abril, cujo IPC foi de 0,83%.
O grupo Saúde registrou a maior variação do período, com alta de 0,84%.
Porém, o porcentual foi menor do que o registrado no fechamento de abril
(1,79%). O item Alimentação avançou 0,68%, abaixo do porcentual de abril,
q havia sido de 1,55%. Despesas Pessoais teve aumento de 0,57%, superior
ao apurado no mês anterior, que teve aumento de 0,39%. O grupo Vestuário
apresentou aumento de 0,38% contra 0,83% em abril. Habitação avançou 0,14%,
praticamente estável em relação a abril (0,15%). (O Estado de São Paulo
- 03.06.2005) Às 12h08m, o dólar recuava 0,95%, cotado a R$ 2,390 na compra e R$ 2,392 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1,18%, comprado a R$ 2,4130 e vendido a R$ 2,4150. (O Globo Online e Valor Online - 03.06.2005)
Internacional 1 Governo do Equador pede auditoria de licença concedida à Petrobras para exploração de petróleo no país O governo
do Equador solicitou à Controladoria Geral do Estado uma auditoria na
licença ambiental concedida à Petrobras, durante o governo do presidente
Lucio Gutiérrez (de janeiro de 2003 a abril de 2005) para exploração e
produção de petróleo no bloco 31 que abrange o parque nacional Yasuní,
província de Orellana, no leste do Equador e na fronteira com o Peru,
onde comunidades indígenas denunciaram danos ambientais. A ministra pediu
à fiscalização que questione se existiram infrações penais na entrega
da licença ambiental à Petrobras. (Gazeta Mercantil - 03.06.2005) 2 Uruguai demonstra preocupação com monopólio da Petrobras na distribuição de gás Em uma recente
reunião com deputados, o vice-presidente do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa,
disse estar preocupado com o monopólio da Petrobras na distribuição. No
início do ano passado, a empresa comprou a Conecta, que tem a concessão
para distribuir gás no interior do Uruguai. A Conecta era de propriedade
do grupo espanhol União Fenosa. Atualmente, só existem no Uruguai dois
provedores de gás, a Gaseba, em Montevidéu, onde reside quase metade dos
3,4 milhões de habitantes do país, e a Conecta, para o interior. (Valor
- 03.06.2005) 3 BBVA mantém representantes no conselho de administração da Iberdrola O Banco Bilbao Viscaya Argentaria (BBVA) decidiu retirar os dois representantes que tinha no conselho de administração da Repsol devido à incompatibilidade com a sua presença na Iberdrola, anunciou o banco às entidades reguladoras. Além de abandonar os dois lugares que tem na administração da petrolífera, o banco verá reduzidos para 3,0% os direitos de voto como acionista, embora tendo uma participação de 5,0% do capital. Esta decisão resulta da exigência da Comissão Nacional de Energia (CNE), feita ao banco no passado dia 4 de Maio, para que saísse da administração de uma das duas entidades, por considerar incompatível a influência simultânea na gestão da petrolífera e na elétrica. Segundo a legislação da concorrência, um acionista com uma participação superior a 3,0% em duas empresas consideradas principais no mesmo setor energético não pode exercer os seus direitos políticos em ambas. Apesar de a legislação ser de 2000, a exigência surgiu agora porque a Iberdrola passou a figurar na lista das cinco principais operadoras do setor de gás há menos de um ano, ocupando o quarto lugar num setor onde a Repsol, indiretamente enquanto principal acionista da Gas Natural, ocupa o lugar primeiro. (Diário Econòmico - 03.06.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|