l IFE:
nº 1.584 - 01 de junho de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Kelman: reajustes de energia serão menores em até 3 anos O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, afirmou que os reajustes das contas de luz nos
próximos dois a três anos devem ficar mais perto dos índices de inflação.
Ele reconheceu que as tarifas de energia estão se aproximando do limite
tolerável para os consumidores. "De fato, já se observam sinais preocupantes
de incompatibilidade entre o nível tarifário e a capacidade de pagamento",
disse Kelman. Apesar disso, o custo de produção da energia tem tendência
de alta ao longo do tempo, segundo ele. "A tendência é que o custo da
geração cresça, porque será gerada energia por termelétricas ou hidrelétricas
mais distantes das regiões de consumo. A nova energia é sempre produzida
por uma fonte mais cara que a já existente." O diretor-geral da Aneel
lembrou ainda que as metas de produtividade (um desconto entre dois e
três pontos percentuais sobre o índice de inflação), chamadas de "fator
X", chegarão a 100% das distribuidoras em 2006. O fator X já está embutido
em boa parte das fórmulas de reajuste, mas a sua aplicação só se tornará
universal quando for completada a revisão tarifária de todas as empresas,
espalhando o benefício desse "desconto" aos consumidores do país. (Valor
e Folha de São Paulo - 01.06.2005) 2 Kelman: custo de geração e incidência de encargos setoriais elevam reajustes O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, atribuiu o nível elevado dos reajustes mais recentes
ao aumento do custo de geração da energia, principal insumo das distribuidoras,
e à incidência de encargos setoriais - como o seguro-apagão e a Conta
de Consumo de Combustíveis (CCC) -, que acumularam alta de 237% entre
1999 e 2004. O custo da energia contratada subiu mais de 15%, pressionando
o índice de reajuste dado pela Aneel. O que mais pesou, no entanto, foi
a elevação do PIS/Cofins. Com o fim do princípio da cumulatividade, a
alíquota das duas contribuições foi elevada de 3,65% para 9,25%. O peso
do PIS/Cofins aumentou 93% nas contas de luz. Kelman disse que a Aneel
editará este ano resolução obrigando as distribuidoras a informar, nas
faturas aos consumidores, como as tarifas são compostas. (Valor - 01.06.2005)
3 Estudo da Aneel sobre custo das tarifas Estudo feito
pela Aneel nas oito distribuidoras que tiveram reajuste de tarifa em abril
deste ano indicam que houve aumento médio de 92,99% no custo do PIS e
da Cofins na conta, em relação ao ano passado; de 15,52% nos custos de
geração de energia; de 15,39% no ICMS; de 14,8% nos encargos setoriais;
e de 10,97% nos custos de distribuição. No mesmo período, houve baixa
de 1,02% nos custos de transmissão. Essas condições resultaram em aumento
médio de 17,84% nas tarifas dessas distribuidoras, contra o IGP-M de 11,12%
e o IPCA de 7,54% nos 12 meses até abril. (Folha de São Paulo - 01.06.2005)
4
Chesf: capital privado pode alavancar investimentos na região Nordeste
Uma das
fases mais importantes de implantação da segunda nova unidade geradora
de Itaipu foi concluída ontem, terça-feira. A primeira das duas novas
unidades, a 9A, já começa a gerar energia, durante a fase de testes de
confiabilidade, em setembro. A unidade 18A, cerca de 30 dias depois -
em outubro. Com isso, a potência instalada de Itaipu saltará dos atuais
12.600 MW de suas 18 unidades geradoras, para 14.000, com as 20 unidades.
(Itaipu - 31.05.2005)
Empresas 1 Norte-americana Exelon decide vender sua parte na RGE A norte-americana
Exelon, que está comprando a PSEG nos Estados Unidos, decidiu vender todos
os negócios internacionais do grupo, incluindo a gaúcha RGE. A Exelon
aguarda apenas a aprovação da compra da PSEG pela agência reguladora e
pelos órgãos anti-truste dos Estados Unidos para se desfazer de sua parte
na distribuidora do Rio Grande do Sul. Dona dos outros dois terços do
capital da RGE, a CPFL não apenas tem o direito de preferência sobre as
ações da PSEG como pretende exercê-lo. O valor das ações do grupo norte-americano
na distribuidora gaúcha está entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões.
A Exelon está reavaliando o valor da participação na RGE, já que a PSEG
pagou cerca de US$ 550 milhões pelos 33% da distribuidora em 1997, ainda
na época da privatização da companhia. A Exelon vai absorver a diferença
de valor quando for concretizada a compra da PSEG. Foi justamente a necessidade
de oficializar o prejuízo em balanço um dos principais motivos que impediram
a PSEG de negociar suas ações na RGE para a CPFL. (Relatório Reservado
- 01.06.2005) 2 Eletropaulo e Cemig registram redução na quantidade de energia vendida Os resultados registrados no primeiro trimestre de 2005 por algumas das maiores distribuidoras do país mostram uma queda na quantidade de energia vendida, em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre de 2005, a Eletropaulo vendeu 7.939.362 MWh, 3,9% menos do que no mesmo período de 2004. No setor industrial a redução foi de 6,7%. O total de energia vendida pela Cemig caiu de 9.183 GWh, no primeiro trimestre de 2004, para 8.724 GWh, em igual período deste ano. O consumo industrial caiu 6,8%. (Valor - 01.06.2005) 3 Justiça Federal no CE mantém reajuste da Coelce em 11,13% A Justiça
Federal do Ceará manteve o percentual de reajuste da Coelce em 11,13%,
equivalente ao IGP-M acumulado entre abril de 2004 e abril deste ano.
O juiz Francisco das Chagas Fernandes, da 7ª Vara Federal no estado, concedeu
liminar favorável à OAB no Ceará, que entrou com ação civil pública contra
o aumento. O juiz fixou ainda multa diária de R$ 1 mil para cada conta
de luz emitida em descumprimento à ordem judicial. A Coelce ainda pode
recorrer, junto com a Aneel. Também parte do processo, a Aneel havia autorizado,
em abril, reajuste médio de 23,59%. (Canal Energia - 31.05.2005) 4
Justiça Federal de PE suspende reajuste tarifário da Celpe 5 Unibanco estrutura emissão de R$ 255 milhões em debêntures para Copel O Unibanco
estruturou uma operação de emissão de R$ 255,625 milhões em debêntures
para a Copel. A emissão terá prazo de 11 anos. Os recursos serão utilizados
na construção do Complexo Hidrelétrico Fundão e Santa Clara, usinas que
integram a Centrais Elétricas do Rio Jordão. Juntas, as duas hidrelétricas
possuem 250 MW de potência instalada. (Canal Energia - 31.05.2005) 6 Companhia Transleste de Transmissão antecipa conclusão de obras A Companhia
Transleste de Transmissão (consórcio formado pela Alusa, Cemig, Furnas
e Orteng Equipamentos e Sistemas) deve antecipar a conclusão das obras
da primeira linha de transmissão Irapé-Montes Claros. Cerca de 65% das
obras físicas já estão prontas e o término foi antecipado para outubro,
embora o cronograma da Aneel indique que a linha deve estar concluída
em dezembro. Com investimentos de R$ 122 milhões, a obra possibilita a
implantação do complexo da Usina Hidrelétrica de Irapé, no Vale do Jequitinhonha.
(ABRAGE - 01.06.2005) No pregão
do dia 31-05-2005, o IBOVESPA fechou a 25.207,07 pontos, representando
uma baixa de 0,85% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,43 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,53%, fechando a 8.060,62 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 112,6 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 35,80 ON e R$ 33,00 PNB, baixa de 2,98% e 2,91% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 14,9 milhões as ON e R$ 24,9 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 22% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 01-06-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,40 as ações ON, alta de 1,68%
em relação ao dia anterior e R$ 33,25 as ações PNB, alta de 0,76% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 01.06.2005) A diretoria de Furnas afirmou ter solicitado a contratação da corretora de resseguro Acordia/Assurê, em 2003, para poderem trabalhar com mais de uma empresa corretora e, pela competição, poder reduzir o custo do seguro. Segundo Furnas, o seguro dos equipamentos de suas usinas e das subestações de energia elétrica havia subido de R$ 7,8 milhões, em 2002, para R$ 15,9 milhões, em 2003. (Folha de São Paulo - 01.06.2005) A Aneel aprovou a proposta de emissão de R$ 540 milhões em debêntures pela Coelba. A operação tem prazo de cinco e seis anos e o objetivo de liquidar antecipadamente a quarta emissão de debêntures e quitação de operações de hedge. O banco Santander é o coordenador da operação. (Canal Energia - 31.05.2005) A Aneel realiza na próxima quarta-feira, 1° de junho, audiência pública para apresentar processo de revisão tarifária periódica da distribuidora Departamento Municipal de Energia de Ijuí (Demei). A Aneel propõe correção para baixo das tarifas da concessionária. O índice de redução é de 3,28% para os 24.670 consumidores da Demei no município de Ijuí. (Canal Energia - 31.05.2005) A Aneel vai realizar na próxima quinta-feira, dia 2 de junho, audiência pública para a apresentação do processo de revisão tarifária da distribuidora Hidroelétrica Panambi (Hidropan), que atende a cerca de 12.800 unidades consumidoras nos municípios de Panambi e Condor, no interior do estado do Rio Grande do Sul. A proposta da Aneel para a correção das tarifas da Hidropan é de 12,31%. (Canal Energia - 31.05.2005) A empresa Eletroriver foi autorizada pela Aneel a transferir para a empresa Funil Energia a autorização para a implantação e exploração da PCH Funil, no município de Dores de Guanhães, em Minas Gerais. A PCH Funil terá 22,5 MW de potência e deve entrar em operação comercial é outubro de 2006. A empresa vai atuar como produtora independente e poderá comercializar a energia gerada pela usina. (Canal Energia - 31.05.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sistema Interligado Nacional tem aumento de 7,1% no consumo no primeiro quadrimestre O consumo
de energia no sistema interligado nacional cresceu, em média, 7,1% nos
quatro primeiros meses deste ano, na comparação com mesmo período do ano
passado. Dados do ONS sobre a carga de energia transportada pelo sistema
nacional mostram crescimento de 7,3% na carga transportada em abril comparada
ao mesmo mês de 2004. Entre janeiro e abril, a energia transportada pelo
sistema aumentou de 45.325 MW médios para 47.085 MW médios, um crescimento
de 3,88%. O volume de energia carregada em abril é superior aos 6,9% verificados
em março. Em janeiro e fevereiro, a energia transportada pelo sistema
interligado cresceu igualmente 7,1% na comparação com janeiro e fevereiro
do ano passado. (Valor - 01.06.2005) 2 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra aumento de 8,4% no consumo de energia em abril Entre as regiões que fazem parte do sistema interligado nacional, o maior destaque ficou com o Sudeste e Centro-Oeste, onde a carga aumentou 8,4% em abril. No Sul, apesar de se verificar crescimento de 3,7% na comparação com abril de 2004, o ritmo de crescimento do consumo de energia cresceu menos, já que em fevereiro a carga transportada no sistema tinha aumentado 8,6% e em março 6,5%. (Valor - 01.06.2005) 3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 85,4% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 85,4% de volume armazenado em seus reservatórios.
As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 92,3% e 98,9% de capacidade,
respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 01.06.2005) 4 Nível dos reservatórios do Sul está em 64% O submercado
Sul opera com capacidade de 64% em seus reservatórios. A hidrelétrica
G. B. Munhoz registra 74,7% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 01.06.2005)
5 Nordeste opera com capacidade de 95,7% em seus reservatórios O índice
de armazenamento do submercado Nordeste está em 95,7%. A hidrelétrica
de Sobradinho apresenta 97,2% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 01.06.2005)
6 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 97,5% O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 97,5%. A hidrelétrica de
Tucuruí opera com capacidade de 99,8%. (NUCA-IE-UFRJ - 01.06.2005)
Grandes Consumidores 1 Setor siderúrgico prevê investimento de US$ 13 bi para os próximos cinco anos O setor
siderúrgico brasileiro prepara-se para viver um período que deverá ser
um dos mais importantes de sua história. Com a expectativa de investimento
de US$ 13 bilhões para os próximos cinco anos, as empresas instaladas
no Brasil desembolsarão montante maior do que o aplicado nos dez ano pós-privatização.
"Desta vez, os recursos vão, majoritariamente, para expansões. No passado,
os investimentos feitos visavam, basicamente, à reestruturação das empresas",
afirmou o novo presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS),
Luiz André Rico Vicente, que toma posse no cargo hoje em Brasília. Caso
todos os projetos em pauta sejam colocados em operação, o Brasil passará
da produção atual de 34 milhões de toneladas/ano para 50 milhões de toneladas/ano
em 2010. O montante mencionado por Vicente não leva em consideração os
investimentos do setor que devem acontecer em parcerias com a Companhia
Vale do Rio Doce, que poderão acrescentar mais 10 milhões de toneladas
à produção nacional. (Gazeta Mercantil - 01.06.2005) 2 Novo presidente do IBS: aumento de estoque do setor é passageiro Luiz André
Rico Vicente, novo presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS),
se mostra confiante mesmo diante dos sinais antagônicos da economia mundial
e brasileira e diz ser passageiro o aumento de estoque do setor. "De fato
existem sinais amarelos na economia. No Brasil, a explicação está na postura
adotada pelo governo que, para segurar a inflação, põe em prática uma
política recessiva. O que significa afetar o consumo", afirmou ele, que
é vice-presidente executivo da Gerdau. Já no mercado internacional, Luiz
André Rico Vicente explica que houve um movimento especulativo de compra
do aço por conta das notícias de aumento de preço do minério de ferro
e do carvão. "Com isso, as empresas aumentaram seus estoques", afirmou.
"Também é verdade que o mercado internacional tem dado sinais de certo
arrefecimento. A economia não está crescendo nos padrões do ano passado.
Um exemplo disso é o saldo comercial da China no setor de aço neste quadrimestre,
que apontou queda de dois milhões de toneladas na compra do produto pela
China. Mas, apesar do arrefecimento, estou confiante", disse. (Gazeta
Mercantil - 01.06.2005) 3 Novo presidente do IBS: não achamos justo que uma empresa tenha o monopólio de determinadas operações Outra briga
que o novo presidente do IBS, Luiz André Rico Vicente, terá de enfrentar
diz respeito ao processo de análise de concorrência que corre na Secretaria
de Direito Econômico (SDE), que avalia a participação da Vale em minas
e terminais portuários. "Não achamos justo que uma empresa tenha o monopólio
de determinadas operações. É normal que qualquer empresário se preocupe
em ter opções. Até porque o frete é uma das maiores contas de despesa
das siderúrgicas", defende o executivo do IBS. (Gazeta Mercantil - 01.06.2005)
Economia Brasileira 1 Queda do PIB deve aumentar pressões contra modelo econômico A queda do ritmo de crescimento da economia com redução de emprego deverá trazer reflexos negativos para o prestígio do governo, aumentando as pressões contra a política econômica. "Se a economia andar mal, a aprovação do governo vai cair drasticamente", previu o ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Luiz Gonzaga Belluzzo. O economista disse que o BC deixou o dólar cair "excessivamente", para auxiliar no combate à inflação, e agora o governo se colocou em um dilema, pela dificuldade em reverter essa situação, já que uma desvalorização da moeda norte americana poderia implicar em uma aceleração da inflação. (O Estado de São Paulo - 01.06.2005) 2 Consumo reduzido pode inibir nova alta dos juros Depois de crescer por seis trimestres consecutivos, o consumo das famílias teve queda de 0,6% no primeiro trimestre de 2005 em relação aos três últimos meses de 2004, já excluídos os efeitos sazonais. Esse dado, divulgado ontem pelo IBGE, foi interpretado pelos analistas como um argumento a mais para o BC encerrar o processo de alta dos juros. No quarto trimestre de 2004, a demanda das famílias, que representa 55,2% do PIB, havia crescido 0,8%, sustentando a elevação do PIB naquele período. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o indicador registrou forte desaceleração, passando de 5% no quarto trimestre de 2004 para 3,1% no primeiro trimestre de 2005. (Folha Online - 01.06.2005) 3
Balança comercial fecha maio com superávit de US$ 3,452 bi 4 Produção e venda recuam na indústria paulista em abril A indústria
paulista diminuiu a produção em abril, na comparação com março. O INA
apresentou uma ligeira queda de 0,5% entre março e abril, sem ajuste sazonal.
Em relação a abril do ano passado, houve uma alta de 6,3%. No quadrimestre,
o crescimento é de 4,8%. Com ajuste sazonal, o INA cresceu 2,2% entre
março e abril. Os dados foram divulgados pela Fiesp e pelo Ciesp. As vendas
reais também caíram: 3,3% na comparação com março, mas apresentaram alta
de 13,5% na comparação com abril do ano passado, e de 12,2% no quadrimestre.
O uso da capacidade instalada caiu para 79,8% em abril, contra 82,4% em
março. Na comparação com abril do ano passado, o nível de utilização ainda
é um pouco maior. Naquele mês, estava em 79,5%. (O Globo Online - 01.06.2005)
5 Massa salarial da indústria de SP registra elevação O total
de salários reais pagos pelas indústrias paulistas subiu 2,2% em abril
ante março, sem o ajuste sazonal. Na comparação com o abril do ano passado,
houve alta de 11,2%. Nos quatro primeiros meses de 2005, o total de salários
também aumentou 10,5% perante o mesmo período no ano passado. Os dados
foram apresentados pela Fiesp e pelo Ciesp. Em abril, o salário real médio
teve ganho de 1% ante março, também sem o ajuste sazonal. Na relação estabelecida
com abril de 2004, houve alta de 4,9% para este indicador. No quadrimestre,
o salário real médio cresceu 5% ante os quatro meses iniciais de 2004.
Já o total de horas trabalhadas na produção cresceu 1% entre março e abril
(sem ajuste sazonal) e elevou-se 10,2% ante abril de 2004. Nos quatro
primeiros meses de 2005, o avanço foi de 8,6% ante igual intervalo no
ano passado. (Valor Online - 01.06.2005) Hoje às 11h36m, dólar sobia 0,53%, valendo R$ 2,420 na compra e R$ 2,422 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 1,55% frente ao real, cotada a R$ 2,4070 para a compra e R$ 2,4090 para a venda. No acumulado do mês de maio a depreciação foi de 4,74% e nos cinco primeiros meses do ano, o valor da moeda americana declinou 9,23%. (O Globo Online e Valor Online - 01.06.2005)
Internacional 1 Iraque trabalha para aumentar geração elétrica para 5,5 mil MW O ministro
da Energia do Iraque, Abd Al-Muhsin Shalash, declarou neste domingo que
seu ministério está trabalhando para aumentar a capacidade de geração
de energia do país para 5.500 MW. A capacidade de geração do país está
atualmente em 3.700 MW. Em uma coletiva de imprensa, Shalash declarou
que acordos foram assinados com o Irã e Turquia para importar 440 MW de
energia de cada país. Apesar destas importações, o país ainda tem um déficit
elétrico, pois o consumo médio é de 4.700 MW. O ministro explicou que
as usinas de geração de energia do país estão sofrendo com a falta de
combustível e acrescentou que vários contratos importantes foram assinados
para a importação de gás e petróleo. Ele disse que a Turquia também vai
liberar maiores volumes de água para o Rio Eufrates para ampliar a geração
energética de uma usina hidrelétrica do Iraque. Segundo Shalash, foram
liberados US$ 6,5 bilhões para a renovação da infraestrutura energética
do país, que já está com 20 anos de idade. O ministro declarou que US$
1,2 bilhão já está sendo investido. Também está prevista a construção
de cinco usinas energéticas no Iraque, a um custo de US$ 2 bilhões cada.
(Elétrica - 31.05.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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