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IFE: nº 1.584 - 01 de junho de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Kelman: reajustes de energia serão menores em até 3 anos
2 Kelman: custo de geração e incidência de encargos setoriais elevam reajustes
3 Estudo da Aneel sobre custo das tarifas
4 Chesf: capital privado pode alavancar investimentos na região Nordeste
5 Curtas

Empresas
1 Norte-americana Exelon decide vender sua parte na RGE
2 Eletropaulo e Cemig registram redução na quantidade de energia vendida
3 Justiça Federal no CE mantém reajuste da Coelce em 11,13%
4 Justiça Federal de PE suspende reajuste tarifário da Celpe
5 Unibanco estrutura emissão de R$ 255 milhões em debêntures para Copel
6 Companhia Transleste de Transmissão antecipa conclusão de obras
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sistema Interligado Nacional tem aumento de 7,1% no consumo no primeiro quadrimestre
2 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra aumento de 8,4% no consumo de energia em abril
3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 85,4%

4 Nível dos reservatórios do Sul está em 64%

5 Nordeste opera com capacidade de 95,7% em seus reservatórios

6 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 97,5%

Grandes Consumidores
1 Setor siderúrgico prevê investimento de US$ 13 bi para os próximos cinco anos
2 Novo presidente do IBS: aumento de estoque do setor é passageiro
3 Novo presidente do IBS: não achamos justo que uma empresa tenha o monopólio de determinadas operações

Economia Brasileira
1 Queda do PIB deve aumentar pressões contra modelo econômico
2 Consumo reduzido pode inibir nova alta dos juros

3 Balança comercial fecha maio com superávit de US$ 3,452 bi
4 Produção e venda recuam na indústria paulista em abril
5 Massa salarial da indústria de SP registra elevação
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Iraque trabalha para aumentar geração elétrica para 5,5 mil MW

Regulação e Novo Modelo

1 Kelman: reajustes de energia serão menores em até 3 anos

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, afirmou que os reajustes das contas de luz nos próximos dois a três anos devem ficar mais perto dos índices de inflação. Ele reconheceu que as tarifas de energia estão se aproximando do limite tolerável para os consumidores. "De fato, já se observam sinais preocupantes de incompatibilidade entre o nível tarifário e a capacidade de pagamento", disse Kelman. Apesar disso, o custo de produção da energia tem tendência de alta ao longo do tempo, segundo ele. "A tendência é que o custo da geração cresça, porque será gerada energia por termelétricas ou hidrelétricas mais distantes das regiões de consumo. A nova energia é sempre produzida por uma fonte mais cara que a já existente." O diretor-geral da Aneel lembrou ainda que as metas de produtividade (um desconto entre dois e três pontos percentuais sobre o índice de inflação), chamadas de "fator X", chegarão a 100% das distribuidoras em 2006. O fator X já está embutido em boa parte das fórmulas de reajuste, mas a sua aplicação só se tornará universal quando for completada a revisão tarifária de todas as empresas, espalhando o benefício desse "desconto" aos consumidores do país. (Valor e Folha de São Paulo - 01.06.2005)

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2 Kelman: custo de geração e incidência de encargos setoriais elevam reajustes

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, atribuiu o nível elevado dos reajustes mais recentes ao aumento do custo de geração da energia, principal insumo das distribuidoras, e à incidência de encargos setoriais - como o seguro-apagão e a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) -, que acumularam alta de 237% entre 1999 e 2004. O custo da energia contratada subiu mais de 15%, pressionando o índice de reajuste dado pela Aneel. O que mais pesou, no entanto, foi a elevação do PIS/Cofins. Com o fim do princípio da cumulatividade, a alíquota das duas contribuições foi elevada de 3,65% para 9,25%. O peso do PIS/Cofins aumentou 93% nas contas de luz. Kelman disse que a Aneel editará este ano resolução obrigando as distribuidoras a informar, nas faturas aos consumidores, como as tarifas são compostas. (Valor - 01.06.2005)

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3 Estudo da Aneel sobre custo das tarifas

Estudo feito pela Aneel nas oito distribuidoras que tiveram reajuste de tarifa em abril deste ano indicam que houve aumento médio de 92,99% no custo do PIS e da Cofins na conta, em relação ao ano passado; de 15,52% nos custos de geração de energia; de 15,39% no ICMS; de 14,8% nos encargos setoriais; e de 10,97% nos custos de distribuição. No mesmo período, houve baixa de 1,02% nos custos de transmissão. Essas condições resultaram em aumento médio de 17,84% nas tarifas dessas distribuidoras, contra o IGP-M de 11,12% e o IPCA de 7,54% nos 12 meses até abril. (Folha de São Paulo - 01.06.2005)

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4 Chesf: capital privado pode alavancar investimentos na região Nordeste

Enquanto as perspectivas de consumo nacional de energia entre 2002 e 2012 indicam um crescimento de 74%, na região Nordeste a expansão estimada é de 77%. De acordo com Dilton Oliveira, diretor-presidente da Chesf, o setor precisa de investimentos anuais de US$ 7,2 bilhões, dos quais US$ 3,6 bilhões na geração de energia, US$ 2,4 bilhões na transmissão e US$ 1,2 bilhão na distribuição. "Para atender à necessidade de investimentos em energia, precisamos do capital privado", destacou. (Valor - 01.06.2005)

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5 Curtas

Uma das fases mais importantes de implantação da segunda nova unidade geradora de Itaipu foi concluída ontem, terça-feira. A primeira das duas novas unidades, a 9A, já começa a gerar energia, durante a fase de testes de confiabilidade, em setembro. A unidade 18A, cerca de 30 dias depois - em outubro. Com isso, a potência instalada de Itaipu saltará dos atuais 12.600 MW de suas 18 unidades geradoras, para 14.000, com as 20 unidades. (Itaipu - 31.05.2005)

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Empresas

1 Norte-americana Exelon decide vender sua parte na RGE

A norte-americana Exelon, que está comprando a PSEG nos Estados Unidos, decidiu vender todos os negócios internacionais do grupo, incluindo a gaúcha RGE. A Exelon aguarda apenas a aprovação da compra da PSEG pela agência reguladora e pelos órgãos anti-truste dos Estados Unidos para se desfazer de sua parte na distribuidora do Rio Grande do Sul. Dona dos outros dois terços do capital da RGE, a CPFL não apenas tem o direito de preferência sobre as ações da PSEG como pretende exercê-lo. O valor das ações do grupo norte-americano na distribuidora gaúcha está entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões. A Exelon está reavaliando o valor da participação na RGE, já que a PSEG pagou cerca de US$ 550 milhões pelos 33% da distribuidora em 1997, ainda na época da privatização da companhia. A Exelon vai absorver a diferença de valor quando for concretizada a compra da PSEG. Foi justamente a necessidade de oficializar o prejuízo em balanço um dos principais motivos que impediram a PSEG de negociar suas ações na RGE para a CPFL. (Relatório Reservado - 01.06.2005)

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2 Eletropaulo e Cemig registram redução na quantidade de energia vendida

Os resultados registrados no primeiro trimestre de 2005 por algumas das maiores distribuidoras do país mostram uma queda na quantidade de energia vendida, em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre de 2005, a Eletropaulo vendeu 7.939.362 MWh, 3,9% menos do que no mesmo período de 2004. No setor industrial a redução foi de 6,7%. O total de energia vendida pela Cemig caiu de 9.183 GWh, no primeiro trimestre de 2004, para 8.724 GWh, em igual período deste ano. O consumo industrial caiu 6,8%. (Valor - 01.06.2005)

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3 Justiça Federal no CE mantém reajuste da Coelce em 11,13%

A Justiça Federal do Ceará manteve o percentual de reajuste da Coelce em 11,13%, equivalente ao IGP-M acumulado entre abril de 2004 e abril deste ano. O juiz Francisco das Chagas Fernandes, da 7ª Vara Federal no estado, concedeu liminar favorável à OAB no Ceará, que entrou com ação civil pública contra o aumento. O juiz fixou ainda multa diária de R$ 1 mil para cada conta de luz emitida em descumprimento à ordem judicial. A Coelce ainda pode recorrer, junto com a Aneel. Também parte do processo, a Aneel havia autorizado, em abril, reajuste médio de 23,59%. (Canal Energia - 31.05.2005)

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4 Justiça Federal de PE suspende reajuste tarifário da Celpe

O reajuste tarifário de 32,5% concedido em abril pela Aneel à Celpe está suspenso, segundo determinação do juiz Manoel de Oliveira Erhardt, da 3ª Vara Federal em Pernambuco. A decisão foi tomada na sexta-feira passada (27/05), em decorrência de ações impetradas na Justiça Federal do estado pelos ministérios públicos estadual e federal e pela Associação Brasileira dos Consumidores de Energia (ABC Energia). O juiz determinou que a Aneel refaça os cálculos que balizaram o reajuste, excluindo o impacto da energia contratada da usina Termopernambuco. (Canal Energia - 31.05.2005)

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5 Unibanco estrutura emissão de R$ 255 milhões em debêntures para Copel

O Unibanco estruturou uma operação de emissão de R$ 255,625 milhões em debêntures para a Copel. A emissão terá prazo de 11 anos. Os recursos serão utilizados na construção do Complexo Hidrelétrico Fundão e Santa Clara, usinas que integram a Centrais Elétricas do Rio Jordão. Juntas, as duas hidrelétricas possuem 250 MW de potência instalada. (Canal Energia - 31.05.2005)

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6 Companhia Transleste de Transmissão antecipa conclusão de obras

A Companhia Transleste de Transmissão (consórcio formado pela Alusa, Cemig, Furnas e Orteng Equipamentos e Sistemas) deve antecipar a conclusão das obras da primeira linha de transmissão Irapé-Montes Claros. Cerca de 65% das obras físicas já estão prontas e o término foi antecipado para outubro, embora o cronograma da Aneel indique que a linha deve estar concluída em dezembro. Com investimentos de R$ 122 milhões, a obra possibilita a implantação do complexo da Usina Hidrelétrica de Irapé, no Vale do Jequitinhonha. (ABRAGE - 01.06.2005)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 31-05-2005, o IBOVESPA fechou a 25.207,07 pontos, representando uma baixa de 0,85% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,43 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,53%, fechando a 8.060,62 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 112,6 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 35,80 ON e R$ 33,00 PNB, baixa de 2,98% e 2,91% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 14,9 milhões as ON e R$ 24,9 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 22% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 01-06-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,40 as ações ON, alta de 1,68% em relação ao dia anterior e R$ 33,25 as ações PNB, alta de 0,76% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 01.06.2005)

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8 Curtas

A diretoria de Furnas afirmou ter solicitado a contratação da corretora de resseguro Acordia/Assurê, em 2003, para poderem trabalhar com mais de uma empresa corretora e, pela competição, poder reduzir o custo do seguro. Segundo Furnas, o seguro dos equipamentos de suas usinas e das subestações de energia elétrica havia subido de R$ 7,8 milhões, em 2002, para R$ 15,9 milhões, em 2003. (Folha de São Paulo - 01.06.2005)

A Aneel aprovou a proposta de emissão de R$ 540 milhões em debêntures pela Coelba. A operação tem prazo de cinco e seis anos e o objetivo de liquidar antecipadamente a quarta emissão de debêntures e quitação de operações de hedge. O banco Santander é o coordenador da operação. (Canal Energia - 31.05.2005)

A Aneel realiza na próxima quarta-feira, 1° de junho, audiência pública para apresentar processo de revisão tarifária periódica da distribuidora Departamento Municipal de Energia de Ijuí (Demei). A Aneel propõe correção para baixo das tarifas da concessionária. O índice de redução é de 3,28% para os 24.670 consumidores da Demei no município de Ijuí. (Canal Energia - 31.05.2005)

A Aneel vai realizar na próxima quinta-feira, dia 2 de junho, audiência pública para a apresentação do processo de revisão tarifária da distribuidora Hidroelétrica Panambi (Hidropan), que atende a cerca de 12.800 unidades consumidoras nos municípios de Panambi e Condor, no interior do estado do Rio Grande do Sul. A proposta da Aneel para a correção das tarifas da Hidropan é de 12,31%. (Canal Energia - 31.05.2005)

A empresa Eletroriver foi autorizada pela Aneel a transferir para a empresa Funil Energia a autorização para a implantação e exploração da PCH Funil, no município de Dores de Guanhães, em Minas Gerais. A PCH Funil terá 22,5 MW de potência e deve entrar em operação comercial é outubro de 2006. A empresa vai atuar como produtora independente e poderá comercializar a energia gerada pela usina. (Canal Energia - 31.05.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sistema Interligado Nacional tem aumento de 7,1% no consumo no primeiro quadrimestre

O consumo de energia no sistema interligado nacional cresceu, em média, 7,1% nos quatro primeiros meses deste ano, na comparação com mesmo período do ano passado. Dados do ONS sobre a carga de energia transportada pelo sistema nacional mostram crescimento de 7,3% na carga transportada em abril comparada ao mesmo mês de 2004. Entre janeiro e abril, a energia transportada pelo sistema aumentou de 45.325 MW médios para 47.085 MW médios, um crescimento de 3,88%. O volume de energia carregada em abril é superior aos 6,9% verificados em março. Em janeiro e fevereiro, a energia transportada pelo sistema interligado cresceu igualmente 7,1% na comparação com janeiro e fevereiro do ano passado. (Valor - 01.06.2005)

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2 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra aumento de 8,4% no consumo de energia em abril

Entre as regiões que fazem parte do sistema interligado nacional, o maior destaque ficou com o Sudeste e Centro-Oeste, onde a carga aumentou 8,4% em abril. No Sul, apesar de se verificar crescimento de 3,7% na comparação com abril de 2004, o ritmo de crescimento do consumo de energia cresceu menos, já que em fevereiro a carga transportada no sistema tinha aumentado 8,6% e em março 6,5%. (Valor - 01.06.2005)

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3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 85,4%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 85,4% de volume armazenado em seus reservatórios. As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 92,3% e 98,9% de capacidade, respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 01.06.2005)

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4 Nível dos reservatórios do Sul está em 64%

O submercado Sul opera com capacidade de 64% em seus reservatórios. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 74,7% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 01.06.2005)

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5 Nordeste opera com capacidade de 95,7% em seus reservatórios

O índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 95,7%. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 97,2% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 01.06.2005)

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6 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 97,5%

O nível dos reservatórios do submercado Norte está em 97,5%. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 99,8%. (NUCA-IE-UFRJ - 01.06.2005)

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Grandes Consumidores

1 Setor siderúrgico prevê investimento de US$ 13 bi para os próximos cinco anos

O setor siderúrgico brasileiro prepara-se para viver um período que deverá ser um dos mais importantes de sua história. Com a expectativa de investimento de US$ 13 bilhões para os próximos cinco anos, as empresas instaladas no Brasil desembolsarão montante maior do que o aplicado nos dez ano pós-privatização. "Desta vez, os recursos vão, majoritariamente, para expansões. No passado, os investimentos feitos visavam, basicamente, à reestruturação das empresas", afirmou o novo presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), Luiz André Rico Vicente, que toma posse no cargo hoje em Brasília. Caso todos os projetos em pauta sejam colocados em operação, o Brasil passará da produção atual de 34 milhões de toneladas/ano para 50 milhões de toneladas/ano em 2010. O montante mencionado por Vicente não leva em consideração os investimentos do setor que devem acontecer em parcerias com a Companhia Vale do Rio Doce, que poderão acrescentar mais 10 milhões de toneladas à produção nacional. (Gazeta Mercantil - 01.06.2005)

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2 Novo presidente do IBS: aumento de estoque do setor é passageiro

Luiz André Rico Vicente, novo presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), se mostra confiante mesmo diante dos sinais antagônicos da economia mundial e brasileira e diz ser passageiro o aumento de estoque do setor. "De fato existem sinais amarelos na economia. No Brasil, a explicação está na postura adotada pelo governo que, para segurar a inflação, põe em prática uma política recessiva. O que significa afetar o consumo", afirmou ele, que é vice-presidente executivo da Gerdau. Já no mercado internacional, Luiz André Rico Vicente explica que houve um movimento especulativo de compra do aço por conta das notícias de aumento de preço do minério de ferro e do carvão. "Com isso, as empresas aumentaram seus estoques", afirmou. "Também é verdade que o mercado internacional tem dado sinais de certo arrefecimento. A economia não está crescendo nos padrões do ano passado. Um exemplo disso é o saldo comercial da China no setor de aço neste quadrimestre, que apontou queda de dois milhões de toneladas na compra do produto pela China. Mas, apesar do arrefecimento, estou confiante", disse. (Gazeta Mercantil - 01.06.2005)

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3 Novo presidente do IBS: não achamos justo que uma empresa tenha o monopólio de determinadas operações

Outra briga que o novo presidente do IBS, Luiz André Rico Vicente, terá de enfrentar diz respeito ao processo de análise de concorrência que corre na Secretaria de Direito Econômico (SDE), que avalia a participação da Vale em minas e terminais portuários. "Não achamos justo que uma empresa tenha o monopólio de determinadas operações. É normal que qualquer empresário se preocupe em ter opções. Até porque o frete é uma das maiores contas de despesa das siderúrgicas", defende o executivo do IBS. (Gazeta Mercantil - 01.06.2005)

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Economia Brasileira

1 Queda do PIB deve aumentar pressões contra modelo econômico

A queda do ritmo de crescimento da economia com redução de emprego deverá trazer reflexos negativos para o prestígio do governo, aumentando as pressões contra a política econômica. "Se a economia andar mal, a aprovação do governo vai cair drasticamente", previu o ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Luiz Gonzaga Belluzzo. O economista disse que o BC deixou o dólar cair "excessivamente", para auxiliar no combate à inflação, e agora o governo se colocou em um dilema, pela dificuldade em reverter essa situação, já que uma desvalorização da moeda norte americana poderia implicar em uma aceleração da inflação. (O Estado de São Paulo - 01.06.2005)

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2 Consumo reduzido pode inibir nova alta dos juros

Depois de crescer por seis trimestres consecutivos, o consumo das famílias teve queda de 0,6% no primeiro trimestre de 2005 em relação aos três últimos meses de 2004, já excluídos os efeitos sazonais. Esse dado, divulgado ontem pelo IBGE, foi interpretado pelos analistas como um argumento a mais para o BC encerrar o processo de alta dos juros. No quarto trimestre de 2004, a demanda das famílias, que representa 55,2% do PIB, havia crescido 0,8%, sustentando a elevação do PIB naquele período. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o indicador registrou forte desaceleração, passando de 5% no quarto trimestre de 2004 para 3,1% no primeiro trimestre de 2005. (Folha Online - 01.06.2005)

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3 Balança comercial fecha maio com superávit de US$ 3,452 bi

O saldo da balança comercial no mês de maio registrou um superávit de US$ 3,452 bilhões, resultado de US$ 9,819 bilhões em exportações (média diária de US$ 467,6 milhões)e de US$ 6,367 bilhões em importações (média diária de US$ 303,2 milhões). No ano, a balança comercial acumula o saldo de US$ 15,646 bilhões. Na quarta semana do mês, o superávit foi de US$ 918 milhões, o segundo melhor resultado no mês, perdendo apenas para a terceira semana, quando o superávit foi de US$ 943 milhões. Na quinta e última semana, com apenas dois dias (30 e 31), o saldo foi de US$ 198 milhões. O saldo da balança comercial de maio, de US$ 3,452 bilhões foi o segundo melhor resultado do ano, perdendo apenas para o mês de abril, quando o superávit foi de US$ 3,876 bilhões. (O Estado de São Paulo - 01.06.2005)

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4 Produção e venda recuam na indústria paulista em abril

A indústria paulista diminuiu a produção em abril, na comparação com março. O INA apresentou uma ligeira queda de 0,5% entre março e abril, sem ajuste sazonal. Em relação a abril do ano passado, houve uma alta de 6,3%. No quadrimestre, o crescimento é de 4,8%. Com ajuste sazonal, o INA cresceu 2,2% entre março e abril. Os dados foram divulgados pela Fiesp e pelo Ciesp. As vendas reais também caíram: 3,3% na comparação com março, mas apresentaram alta de 13,5% na comparação com abril do ano passado, e de 12,2% no quadrimestre. O uso da capacidade instalada caiu para 79,8% em abril, contra 82,4% em março. Na comparação com abril do ano passado, o nível de utilização ainda é um pouco maior. Naquele mês, estava em 79,5%. (O Globo Online - 01.06.2005)

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5 Massa salarial da indústria de SP registra elevação

O total de salários reais pagos pelas indústrias paulistas subiu 2,2% em abril ante março, sem o ajuste sazonal. Na comparação com o abril do ano passado, houve alta de 11,2%. Nos quatro primeiros meses de 2005, o total de salários também aumentou 10,5% perante o mesmo período no ano passado. Os dados foram apresentados pela Fiesp e pelo Ciesp. Em abril, o salário real médio teve ganho de 1% ante março, também sem o ajuste sazonal. Na relação estabelecida com abril de 2004, houve alta de 4,9% para este indicador. No quadrimestre, o salário real médio cresceu 5% ante os quatro meses iniciais de 2004. Já o total de horas trabalhadas na produção cresceu 1% entre março e abril (sem ajuste sazonal) e elevou-se 10,2% ante abril de 2004. Nos quatro primeiros meses de 2005, o avanço foi de 8,6% ante igual intervalo no ano passado. (Valor Online - 01.06.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

Hoje às 11h36m, dólar sobia 0,53%, valendo R$ 2,420 na compra e R$ 2,422 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 1,55% frente ao real, cotada a R$ 2,4070 para a compra e R$ 2,4090 para a venda. No acumulado do mês de maio a depreciação foi de 4,74% e nos cinco primeiros meses do ano, o valor da moeda americana declinou 9,23%. (O Globo Online e Valor Online - 01.06.2005)

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Internacional

1 Iraque trabalha para aumentar geração elétrica para 5,5 mil MW

O ministro da Energia do Iraque, Abd Al-Muhsin Shalash, declarou neste domingo que seu ministério está trabalhando para aumentar a capacidade de geração de energia do país para 5.500 MW. A capacidade de geração do país está atualmente em 3.700 MW. Em uma coletiva de imprensa, Shalash declarou que acordos foram assinados com o Irã e Turquia para importar 440 MW de energia de cada país. Apesar destas importações, o país ainda tem um déficit elétrico, pois o consumo médio é de 4.700 MW. O ministro explicou que as usinas de geração de energia do país estão sofrendo com a falta de combustível e acrescentou que vários contratos importantes foram assinados para a importação de gás e petróleo. Ele disse que a Turquia também vai liberar maiores volumes de água para o Rio Eufrates para ampliar a geração energética de uma usina hidrelétrica do Iraque. Segundo Shalash, foram liberados US$ 6,5 bilhões para a renovação da infraestrutura energética do país, que já está com 20 anos de idade. O ministro declarou que US$ 1,2 bilhão já está sendo investido. Também está prevista a construção de cinco usinas energéticas no Iraque, a um custo de US$ 2 bilhões cada. (Elétrica - 31.05.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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