l IFE:
nº 1.583 - 31 de maio de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 TCU muda contratos de transmissoras As empresas
de transmissão de energia elétrica terão que dividir com as distribuidoras
e os consumidores os ganhos de produtividade obtidos com a prestação do
serviço. O TCU (Tribunal de Contas da União) recomendou na última quarta-feira
à Aneel uma adaptação tanto nos termos dos leilões futuros de transmissão
quanto nos atuais contratos dessas concessionárias. O tribunal solicitou
ao órgão regulador justificativas para o fato de não haver nos contratos
das transmissoras previsão de revisão tarifária periódica capaz de repassar
aos consumidores os ganhos de eficiência empresarial e de competitividade.
Em sua decisão, o tribunal fixa o prazo de 15 dias para a manifestação
da agência. O TCU entende que, na ausência de revisões periódicas para
os contratos de 30 anos, a agência deveria instituir outros mecanismos
para manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos, de forma
a garantir uma tarifa justa para o consumidor e uma remuneração adequada
para os investidores, estimulando o aumento da eficiência e da qualidade
na prestação do serviço. (Elétrica - 30.05.2005) 2 Aneel abrirá consulta para critérios de transmissão O texto
propõe tratamento diferenciado a empresas concessionárias ou consumidores
livres, para seu acesso à rede básica do sistema interligado de transmissão.
A medida também se aplica ao acesso às instalações de transmissão sob
atribuição das distribuidoras. Pela atual regulamentação, as linhas de
transmissão com tensão igual ou superior a 230 kV e equipamentos de transformação
localizados na fronteira da rede básica do sistema interligado nacional
(SIN) estão sob responsabilidade das empresas de transmissão. Outros equipamentos
localizados nessas subestações de fronteira, ficam a cargo das distribuidoras.
Mas para a Aneel a definição dessas atribuições é importante porque é
ela que influencia na definição das tarifas de uso e de conexão aos sistemas
de transmissão (TUST) e distribuição (TUSD). A audiência pública para
discutir o assunto acontece em Brasília, no dia 25 de agosto. (Elétrica
- 30.05.2005) 3 Linha de crédito do BNDES para energia nova pode se configurar como PPP A linha
de crédito que o BNDES lançará antes da realização do primeiro leilão
de energia nova do atual modelo não deve configurar-se na modalidade de
project finance, através da qual as garantias do financiamento estão atreladas
ao fluxo de caixa do projeto e não ao patrimônio do tomador. Segundo o
vice-presidente e diretor de infra-estrutura do banco, Demian Fiocca,
o programa em montagem para a expansão da geração de energia pode adequar-se
às regras de PPP. (Canal Energia - 30.05.2005) 4
RS faz audiências sobre construção de hidrelétricas no final de junho
A alta das commodities tem preocupado a Abinee. O aumento dos preços do aço, do alumínio, do cobre e do plástico tem causado problemas nas negociações das encomendas dos equipamentos necessários para a construção das novas linhas leiloadas no ano passado, segundo a Abinee. (Investnews - 31.05.2005) A Aneel pretende fechar até o próximo dia 12 de junho um parecer a respeito da alteração feita pelo MME nos critérios de definição de consumidores livres. (Canal Energia - 30.05.2005) A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional realizará audiência pública na próxima quarta-feira (01/06) para debater o Programa Luz para Todos na Região Norte. (Elétrica - 30.05.2005) Termina no próximo domingo (05/06) o prazo para apresentação de sugestões à proposta do MME de Regulamentação de Lâmpadas Fluorescentes Compactas de fabricação nacional e importadas comercializadas no Brasil. O prazo venceu na última sexta-feira (27), mas foi prorrogado pelo ministério. (Elétrica - 30.05.2005) O laboratório de refrigeração do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), localizado na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, ganhou seis novas câmaras climáticas e um calorímetro. O investimento é de US$ 595 mil. (Jornal do Commercio - 31.05.2005)
Empresas 1 Furnas entrega estudos de usinas do Rio Madeira ao Ibama Técnicos
de Furnas Centrais Elétricas e da Construtora Norberto Odebrecht, entregaram
ontem ao Ibama estudos de impactos sócio-ambientais referentes à construção
as usinas Santo Antônio e Jirau, localizadas no estado de Rondônia. As
duas usinas serão construídas no Rio Madeira e terão capacidade de gerar
mais de seis mil MW, o que representa 8% de toda energia elétrica do Brasil.
A expectativa é que a construção comece no segundo semestre de 2006 e
dure cerca de dez anos. O custo final da obras está previsto em US$ 17
bilhões. De acordo com a superintendente de Gestão Ambiental de Furnas,
Norma Villela, o estudo foi feito em parceria com algumas entidades do
estado de Rondônia. (Jornal do Commercio - 31.05.2005) 2 Mantega sinaliza que Eletropaulo não deve integrar programa de capitalização do BNDES O presidente do BNDES, Guido Mantega, voltou a sinalizar nesta segunda-feira (30/05) que a Eletropaulo não deverá integrar o plano de capitalização das empresas de distribuição. Durante o seminário "O Desafio das Parcerias Público-Privadas", o executivo disse que a empresa já foi beneficiada com renegociação da dívida de sua controladora, AES, com o BNDES em 2003. "A Eletropaulo já se beneficiou de uma capitalização. O BNDES transformou US$ 600 milhões de uma dívida em participação acionária, é como se já fosse um plano de capitalização da empresa", disse Mantega. Apesar da indicação, Mantega ressaltou que tanto a Eletropaulo quanto outras empresas do setor elétrico poderão entrar com pleito de capitalização no BNDES através da subscrição de debêntures, mesmo após o dia 30 de junho, quando termina o prazo para adesão ao programa. Apesar das declarações, a Eletropaulo mantém-se oficialmente na expectativa de receber os recursos do banco. (Canal Energia - 30.05.2005) 3 Eletropaulo diz que entregou requisitos para integrar plano de capitalização do BNDES Enquanto
o presidente do BNDES, Guido Mantega, sinaliza que a Eletropaulo pode
ficar de fora do plano de capitalização, a empresa prefere aguardar por
uma decisão oficial do banco. Segundo fontes da distribuidora, a companhia
possui um protocolo que atesta a entrega de todos os requisitos para integrar
o plano de capitalização, incluindo a adesão ao nível 2 da Bovespa. (Canal
Energia - 30.05.2005) 4
Justiça determina que CPFL terá de reembolsar consumidor de baixa renda
5 Aneel pode rever o reajuste de tarifas concedido à CEB Surgiu uma
chance de entendimento entre a Aneel e a CEB, a distribuidora de energia
de Brasília. A Agência sinalizou que vai rever o reajuste de tarifas concedido
à empresa. Nos últimos meses, a CEB tem feito a maior gritaria em razão
do índice de 2,44% aprovado pela Aneel. O próprio governo do Distrito
Federal tem atribuído o calvário financeiro da companhia à decisão da
Agência. (Relatório Reservado - 30.05.2005) 6 Cemar fecha primeiro trimestre com lucro de R$ 14,756 mi A Cemar
registrou lucro de R$ 14,756 milhões no primeiro trimestre de 2005. O
patrimônio líquido da distribuidora chegou a R$ 169,817 milhões nos três
primeiros meses do ano. No período, o resultado bruto da empresa fechou
em R$ 45,445 milhões. A Cemar teve ainda resultado operacional de R$ 13,206
milhões, de janeiro a março deste ano. (Canal Energia - 30.05.2005) 7 Ampla recebe autorização para instalar medidores digitais de consumo A Ampla
poderá instalar em suas redes medidores eletrônicos de consumo de energia.
A Aneel aprovou em caráter urgente e extraordinário, resolução que autoriza
à empresa a substituir, em todas as unidades consumidores da sua área
de concessão, os atuais medidores eletromecânicos por aparelhos digitais,
a serem instalados no alto dos postes da rede de distribuição. A Aneel
pretende ainda alterar o artigo 4º da resolução 258/2003, que exige o
alcance visual do medidor por parte do consumidor, o que impedia à Ampla
pôr o projeto em prática. Segundo o processo, relatado pelo diretor Jaconias
de Aguiar, a distribuidora alegou que a opção visa à reduzir os "graves
problemas de perdas comerciais, de 22,9%, e de inadimplência", cujo índice
é de 9%. De acordo com o relatório, a companhia constatou redução das
perdas ao patamar de 2% nas unidades consumidoras nas quais efetuou a
instalação de medidores digitais. (Canal Energia - 30.05.2005) 8 Aneel aprova emissão de R$ 727 mi em debêntures pela Light A Aneel aprovou a emissão de debêntures conversíveis da Light e suas respectivas garantias. A operação prevê a emissão de R$ 727 milhões em debêntures conversíveis, tendo como principal credor o BNDES. Os recursos fazem parte do processo de reestruturação financeira da distribuidora, que possui uma dívida de US$ 660 milhões com bancos privados. (Canal Energia - 30.05.2005) 9 Proposta de redução de capital social da RGE é aprovada A Aneel aprovou a proposta de redução do capital social da RGE, com o objetivo de regularização de passivo e constituição de provisão para ajustar o ágio incorporado pela empresa. A agência determinou ainda que a parcela de recursos próprios na estrutura de capital da distribuidora mantenha-se em nível igual ou superior a 50% do total da estrutura de recursos. (Canal Energia - 30.05.2005) 10 Leilão da CTEEP pode ocorrer em novembro O secretário
estadual de Energia, Mauro Arce, disse que o governo do Estado deverá
optar por vender o controle acionário da CTEEP e só depois usar o dinheiro
resultante da venda para capitalizar a Cesp. A outra alternativa, mais
rápida, seria colocar já as ações da CTEEP na Cesp, mas isso não resolveria
o problema de caixa da companhia. "Há 95% de chances de que o governo
faça a venda das ações", comentou. O secretário espera que a venda do
controle acionário da CTEEP renda para o estado R$ 1,3 bilhão. Além desse
valor, o programa de capitalização da Cesp prevê a emissão de outros R$
2 bilhões em debêntures conversíveis em ações. (Elétrica - 30.05.2005)
11 Leilão de balanço realizado pela Tractebel Comercializadora não tem negócios fechados A Tractebel Energia Comercializadora não conseguiu fechar negócios no segundo leilão de energia de balanço, realizado na semana passada. A comercializadora colocou à venda 15 MW médios para entrega em qualquer submercado do país. Participaram do processo seis agentes. Segundo Miroel Wolowski, diretor de Comercialização e Negócios da empresa, o resultado era esperado, já que os preços negociados no mercado spot para os submercados Norte e Nordeste estão abaixo do valor médio apresentado pela companhia no negócio. (Canal Energia - 30.05.2005) No pregão
do dia 30-05-2005, o IBOVESPA fechou a 25.424,22 pontos, representando
uma alta de 0,67% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 699,7
milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,12%, fechando a 8.103,66 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 44,6 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 36,90 ON e R$ 33,99 PNB, alta de 0,57% e 2,07% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 8,3 milhões as ON e R$ 13 milhões as PNB. De todo o movimento
das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 29% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 31-05-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,60 as ações ON, baixa de 0,81%
em relação ao dia anterior e R$ 33,85 as ações PNB, baixa de 0,41% em
relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 31.05.2005) A Eletrobrás está investindo US$ 5,4 milhões na modernização de 21 laboratórios de pesquisas e de testes em produtos de linha doméstica para atender ao Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), ao Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro e à entrada, a partir de 2006, da Lei de Eficiência Energética. (Jornal do Commercio - 31.05.2005) A Delta Comercializadora de Energia realiza nesta segunda-feira, dia 30 de maio, leilão para compra de energia. O resultado do leilão, segundo o cronograma do edital, será informado na terça-feira, dia 31 de março. O vencedor assinará os contratos até a quinta-feira, 2 de junho. Informações adicionais poderão ser obtidas por meio do site www.deltaenergia.com.br. (Canal Energia - 30.05.2005) A Aneel aprovou a proposta de cessão de recebíveis para um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios, no valor de R$ 320 milhões, pela Chesf. (Canal Energia - 30.05.2005) A Cesp realizará assembléia geral extraordinária no dia 9 de junho com o objetivo de nomear empresa especializada para avaliar o valor das ações da Emae e da Transmissão Paulista. Os papéis serão integralizados em aumento do capital social da geradora. (Canal Energia - 30.05.2005) A Aneel aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento, ciclo 2004/2005, da Ceam. A empresa vai aplicar recursos de aproximadamente R$ 298,5 mil. Os projetos devem ser concluídos até o dia 30 de junho de 2006, segundo despacho da Aneel no Diário Oficial da União desta segunda-feira, dia 30 de maio. (Canal Energia - 30.05.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS: Capacidade de geração de Usina de Uruguaiana é inferior ao previsto Testes realizados
pelo ONS comprovaram que a Usina de Uruguaiana e a Companhia de Interconexão
Energética (Cien) não são capazes de gerar a quantidade de energia que
informavam ter disponíveis. Atualmente, a Usina consegue gerar apenas
217 MW médios ao dia, ante a previsão inicial de 560 MW. Já as duas linhas
de transmissão da Cien só conseguem importar da Argentina, fornecedora
de gás, 400 MW - a perspectiva era de 2.200 MW. Isso significa que o Rio
Grande do Sul e o país como um todo não podem contar com 2.143 MW diários
que estavam previstos antes dos testes. O número é significativo, uma
vez que o consumo do Estado é de 7 mil MW/dia. A Aneel solicitou o procedimento
devido à seca no Sul. A idéia era saber quanto a mais de energia poderia
ser gerado caso se utilizasse o potencial total das usinas e linhas de
transmissão da região. (Valor - 31.05.2005) 2 Balanço energético mostra diversificação da matriz energética de Goiás O balanço energético de Goiás de 2004 demonstra a tendência de diversificação da matriz energética do estado. O estudo apresentou pela primeira vez a participação da cogeração nas usinas de açúcar e álcool com a queima do bagaço. Os dados têm base no fluxo de produção, transformação, consumo e exportação de matérias-primas energéticas no ano de 2003. Segundo Leonardo Villela, secretário estadual de Infra-estrutura, a tendência é de crescimento constante da produção de energia por meio da cogeração. De acordo com o balanço, o estado exporta 63% da energia hidrelétrica produzida. Goiás representa 2,2% do consumo nacional de energia, segundo o balanço energético. (Canal Energia - 30.05.2005) 3 Região Metropolitana de Belém (PA) fica sem eletricidade Problemas
no sistema de alimentação da rede elétrica da Celpa causaram ontem a falta
de energia em mais de 25 bairros da Região Metropolitana de Belém (RMB)
e deixaram cerca de 230 mil unidades consumidoras sem eletricidade, algumas
delas por até uma hora e meia, como ocorreu com os bairros atendidos pela
subestação do Reduto, que só teve o serviço restabelecido às 19 horas.
O desligamento foi provocado, segundo a Celpa, pela queda de um raio na
linha de transmissão da subestação do Utinga e atingiu as subestações
do Reduto, Utinga, Pedreira e Icoaraci e bairros como Outeiro, Pratinha,
Marambaia, Coqueiro, Cidade Nova, Curuçambá e parte do município de Marituba,
entre outros. A Celpa ressaltou que todos os esforços foram feitos pelas
suas equipes técnicas de manutenção do sistema para que o restabelecimento
ocorresse o mais rápido possível. (O Liberal - 31.05.2005) 4 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,4% de capacidade armazenada O índice
de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está
em 85,4%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente,
91,1% e 93,4% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 31.05.2005) 5 Nível dos reservatórios do Sul está em 63% Os reservatórios
da região Sul apresentam 63% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago
registra capacidade de 39,2%. (NUCA-IE-UFRJ - 31.05.2005) 6 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 95,8% O Nordeste
apresenta 95,8% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina
de Sobradinho opera com 97,4% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 31.05.2005) 7 Região Norte apresenta 97,3% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do Norte está em 97,3%. A usina de Tucuruí opera com
99,5% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 31.05.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Presidente da Cnen afirma que Brasil tem tecnologia para fabricação de reatores nucleares Segundo o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Odair Dias Gonçalves, o Brasil já tem tecnologia para fabricar os reatores de 300 MW necessários para a construção de quatro usinas nucleares. "Nós temos a tecnologia do reator", afirmou o Gonçalves. "A Marinha já tem um reator pequeno que pode facilmente chegar a 60 MW. Com pequenas modificações, ele alcança os 300 MW", completou. As unidades Angra 1 e 2 operam com tecnologia importada dos Estados Unidos e da Alemanha, respectivamente. Para a construção das usinas de 300 MW seria utilizada tecnologia nacional desenvolvida pelo Centro de Tecnologia da Marinha em São Paulo (CTMSP), a partir de um reator para propulsão de 20 MW. O custo estimado de cada uma dessas usinas é de US$ 600 milhões. (O Estado de São Paulo - 31.05.2005)
Grandes Consumidores 1 Contrato de energia da Gerdau com a Cesp foi estratégico Além de
ter acesso rápido às principais rodovias paulistas, a nova usina da Gerdau
contou com mais uma vantagem de infra-estrutura: sobre o terreno da unidade
passa uma linha de alta tensão da Cteep. Ela transporta energia gerada
pela Cesp na hidrelétrica de Jupiá (localizada no rio Paraná, entre as
cidades de Andradina, em São Paulo e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul).
A Cesp será responsável pelo fornecimento de energia para unidade de Araçariguama,
com contrato mínimo de 15 anos. A Gerdau chegou a negociar com a Eletrobrás
para utilizar a energia vinda da Usina de Itaipu - cuja linha de transmissão
também passa em cima da nova siderúrgica. Mas o preço e a localização
da linha da Cesp contribuíram para a formalização do contrato com a estatal
paulista. O suprimento de energia era um item tão importante que a Gerdau
também fez negociações com a Eletropaulo, cuja oferta, mais complicada,
mostrou-se mais cara. (Valor - 31.05.2005) 2 Nova usina da Gerdau conta com uma subestação de energia Para garantir
a confiabilidade do fornecimento de energia, nova usina da Gerdau conta
com uma subestação, que exigiu investimentos de R$ 40 milhões. Desse total,
R$ 26,6 milhões foram financiados pelo BNDES. A subestação entrou em operação
em 24 de abril e já está integrados ao ONS, com consumidor livre. A subestação
da Gerdau vai rebaixar a tensão da linha, de 440 Kv, em duas linhas. A
primeira, de 33 Kv, para alimentação da aciaria. A de 13,8 Kv servirá
para suprir as atividades complementares. A alta tensão da linha faz com
que menos energia seja perdida entre a geração, o transporte e a redução
para voltagens menores. A capacidade da subestação é de 140 MW, o suficiente
para iluminar uma cidade do tamanho de Campinas, com quase um milhão de
habitantes, segundo Domingos Somma, vice-presidente executivo-comercial
da siderúrgica. A plena capacidade será toda utilizada quando a segunda
etapa da siderúrgica estiver concluída. (Valor - 31.05.2005) A Gerdau
e a Gerdau Metalúrgica aprovaram ontem a recompra de ações das duas empresas
para suas tesourarias e posterior cancelamento. Da Metalúrgica, serão
recompradas até 7,150 milhões de ações preferenciais, representando 8,74%
das PNs em circulação. Já da siderúrgica, o programa abrangerá até 6,5
milhões de ações PN, representando 3,16% das preferenciais em circulação.
O prazo para a operação é de 30 dias a partir de hoje. (Valor - 31.05.2005)
4 Copesul aprova a distribuição de R$ 165,8 mi em dividendos e o pagamento de juros Os acionistas
da Copesul aprovaram em assembléia realizada ontem a distribuição de R$
165,86 milhões em dividendos e o pagamento de juros sobre capital próprio
de R$ 24,79 milhões. Os acionistas devem receber R$ 1,10 por ação a título
de dividendos e R$ 0,16 como juros sobre capital próprio. Os pagamentos
serão feitos a partir do dia 10. (Valor - 31.05.2005) Economia Brasileira 1 IBGE: PIB cresce 0,3% no primeiro trimestre A economia brasileira teve um crescimento de 0,3% no primeiro trimestre em relação aos últimos três meses do ano passado, segundo dados divulgados pelo IBGE. Trata-se do menor crescimento desde o segundo trimestre de 2003, quando houve expansão de 0,1%. O IBGE também divulgou que em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o PIB cresceu 2,9%. A agropecuária foi o único setor de atividade que teve desempenho positivo no primeiro trimestre em relação aos últimos três meses de 2004. A alta foi de 2,6%. A indústria teve queda de 1% e os serviços, baixa de 0,2%. Depois de registrar em 2004 uma expansão revisada de 4,9%, o cenário que se delineia para a economia brasileira em 2005 é bem mais modesto. Segundo o último Relatório de Mercado organizado pelo BC, analistas estimam que o PIB deve crescer 3,5% neste ano.(Folha Online - 31.05.2005) 2 Mantega: se juros continuarem subindo, podem comprometer crescimento O presidente do BNDES, Guido Mantega, citou as políticas monetária e cambial como variáveis que determinarão se a retomada econômica será definitiva. Mantega afirmou que a política de juros pode comprometer as taxas de crescimento do país. "Até o momento, isso não está acontecendo, mas se as taxas de juros continuarem subindo elas podem comprometer o crescimento do PIB" disse Mantega, que espera um crescimento de 4% em 2005. Ele acrescentou, ainda, que a economia brasileira, hoje, reúne condições para consolidar seu crescimento. Isso foi possível, segundo Mantega, a partir de esforços fiscais, do superávit e da redução do endividamento. (O Globo Online - 31.05.2005) 3
Meirelles evita dar pistas sobre rumo do juro 4 BC sinaliza que vai voltar a recompor reservas O diretor
de Política Monetária do BC, Rodrigo Azevedo, disse hoje que o atual nível
de reservas internacionais do País "não é o que o Brasil precisa para
ter um grau de segurança" adequado em relação a potenciais choques externos.
Assim, com "a volta das condições adequadas", o BC estará de volta ao
mercado para ampliar essas reservas. Ao ser indagado sobre os fatores
que determinariam as condições adequadas para a ação do BC, Azevedo disse
apenas que a instituição está sempre analisando as condições de mercado,
em busca de um momento adequado. Azevedo disse que a programação do BC
para 2005 prevê compra de reservas no montante de US$ 12,3 bilhões. Até
maio, a autoridade monetária já comprou US$ 10,2 bilhões. (O Estado de
São Paulo - 31.05.2005) 5 BC prevê relação dívida/PIB abaixo de 50% em maio Se o dólar
permanecer na faixa de R$ 2,40, a relação dívida/PIB deve cair para 49,8%
em maio, a primeira vez desde abril de 2001 em que ficaria abaixo de 50%.
A previsão é do chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.
Ele prevê que a relação dívida/PIB fechará o ano em 51,3%, se confirmados
os números de mercado, com dólar a R$ 2,70 no fim do ano e juro médio
de 19%. A dívida líquida do setor público recuou de R$ 965,9 bilhões em
março, o equivalente a 50,8% do PIB, para R$ 956,7 bilhões em abril, ou
50,1% do PIB. No entanto, os gastos com o pagamento de juros subiram de
R$ 41,259 bilhões nos primeiros quatro meses de 2004 para R$ 51,183 bilhões
no mesmo período de 2005. Altamir Lopes reconheceu que o aumento da taxa
básica de juros contribui para a elevação da dívida. (O Globo Online -
31.05.2005) O dólar está em forte alta neste final de manhã, influenciado pela possibilidade de o Banco Central voltar a comprar recursos no mercado à vista. Às 12h17m, a moeda americana subia 1,13%, valendo R$ 2,397 na compra e R$ 2,399 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com declínio de 0,50%, comprado a R$ 2,37 e vendido a R$ 2,3720. Esse patamar é o mais baixo desde o dia 30 de abril de 2002, quando a divisa foi vendida a R$ 2,3620. (O Globo Online e Valor Online - 31.05.2005)
Internacional 1 Nicarágua decreta emergência econômica por crise energética O presidente
da Nicarágua, Enrique Bolaños, decretou nesta segunda-feira "estado de
emergência econômica" para enfrentar a crise energética provocada pelas
altas dos preços dos derivados de petróleo no país, indicou o presidente
numa mensagem à nação. "Decidi decretar estado de emergência econômica",
declarou Bolaños, a fim de enfrentar o aumento nos preços do petróleo
e suas repercussões na geração de energia elétrica que poderia ser racionada.
Paralelamente, Bolaños decidiu autorizar um incremento de 12,83% na tarifa
elétrica apesar da rejeição de organizações sociais que ameaçaram realizar
um movimento de desobediência civil. O decreto de emergência será enviado
ao Parlamento para ser aprovado ou não, num prazo de 72 horas. (Elétrica
- 30.05.2005) A Calpine,
a endividada geradora americana de energia, vendeu uma das centrais elétricas
mais modernas e seu último ativo no Reino Unido para um consórcio liderado
pela International Power, elétrica inglesa com operações em quatro continentes,
por cerca de US$ 911 milhões, segundo informou o Financial Times. O acordo
pela estação no nordeste da Inglaterra, que deve ser anunciado hoje, demonstra
o interesse em geração de energia na Europa no momento em que o mercado
de energia dá sinais de aquecimento após uma desaceleração nos últimos
anos, causada principalmente pelo excesso de oferta. Na transação, a International
Power uniu-se à Mitsui em uma parceria para tomar o controle da unidade.
A mesma união foi feita em um acordo no ano passado no qual as empresas
adquiriram uma série de plantas de energia operadas pela americana Edison
Mission Energy. (Valor - 31.05.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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