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IFE: nº 1.583 - 31 de maio de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
TCU muda contratos de transmissoras
2 Aneel abrirá consulta para critérios de transmissão
3 Linha de crédito do BNDES para energia nova pode se configurar como PPP
4 RS faz audiências sobre construção de hidrelétricas no final de junho
5 Curtas

Empresas
1 Furnas entrega estudos de usinas do Rio Madeira ao Ibama
2 Mantega sinaliza que Eletropaulo não deve integrar programa de capitalização do BNDES
3 Eletropaulo diz que entregou requisitos para integrar plano de capitalização do BNDES
4 Justiça determina que CPFL terá de reembolsar consumidor de baixa renda
5 Aneel pode rever o reajuste de tarifas concedido à CEB
6 Cemar fecha primeiro trimestre com lucro de R$ 14,756 mi
7 Ampla recebe autorização para instalar medidores digitais de consumo
8 Aneel aprova emissão de R$ 727 mi em debêntures pela Light

9 Proposta de redução de capital social da RGE é aprovada

10 Leilão da CTEEP pode ocorrer em novembro

11 Leilão de balanço realizado pela Tractebel Comercializadora não tem negócios fechados

12 Cotações da Eletrobrás

13
Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Capacidade de geração de Usina de Uruguaiana é inferior ao previsto
2 Balanço energético mostra diversificação da matriz energética de Goiás
3 Região Metropolitana de Belém (PA) fica sem eletricidade

4 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,4% de capacidade armazenada

5 Nível dos reservatórios do Sul está em 63%

6 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 95,8%

7 Região Norte apresenta 97,3% de volume armazenado

Gás e Termelétricas
1 Presidente da Cnen afirma que Brasil tem tecnologia para fabricação de reatores nucleares

Grandes Consumidores
1 Contrato de energia da Gerdau com a Cesp foi estratégico
2 Nova usina da Gerdau conta com uma subestação de energia
3 Gerdau recompra ações
4 Copesul aprova a distribuição de R$ 165,8 mi em dividendos e o pagamento de juros

Economia Brasileira
1 IBGE: PIB cresce 0,3% no primeiro trimestre
2 Mantega: se juros continuarem subindo, podem comprometer crescimento

3 Meirelles evita dar pistas sobre rumo do juro
4 BC sinaliza que vai voltar a recompor reservas
5 BC prevê relação dívida/PIB abaixo de 50% em maio
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Nicarágua decreta emergência econômica por crise energética
2 Calpine vende usina

Regulação e Novo Modelo

1 TCU muda contratos de transmissoras

As empresas de transmissão de energia elétrica terão que dividir com as distribuidoras e os consumidores os ganhos de produtividade obtidos com a prestação do serviço. O TCU (Tribunal de Contas da União) recomendou na última quarta-feira à Aneel uma adaptação tanto nos termos dos leilões futuros de transmissão quanto nos atuais contratos dessas concessionárias. O tribunal solicitou ao órgão regulador justificativas para o fato de não haver nos contratos das transmissoras previsão de revisão tarifária periódica capaz de repassar aos consumidores os ganhos de eficiência empresarial e de competitividade. Em sua decisão, o tribunal fixa o prazo de 15 dias para a manifestação da agência. O TCU entende que, na ausência de revisões periódicas para os contratos de 30 anos, a agência deveria instituir outros mecanismos para manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos, de forma a garantir uma tarifa justa para o consumidor e uma remuneração adequada para os investidores, estimulando o aumento da eficiência e da qualidade na prestação do serviço. (Elétrica - 30.05.2005)

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2 Aneel abrirá consulta para critérios de transmissão

O texto propõe tratamento diferenciado a empresas concessionárias ou consumidores livres, para seu acesso à rede básica do sistema interligado de transmissão. A medida também se aplica ao acesso às instalações de transmissão sob atribuição das distribuidoras. Pela atual regulamentação, as linhas de transmissão com tensão igual ou superior a 230 kV e equipamentos de transformação localizados na fronteira da rede básica do sistema interligado nacional (SIN) estão sob responsabilidade das empresas de transmissão. Outros equipamentos localizados nessas subestações de fronteira, ficam a cargo das distribuidoras. Mas para a Aneel a definição dessas atribuições é importante porque é ela que influencia na definição das tarifas de uso e de conexão aos sistemas de transmissão (TUST) e distribuição (TUSD). A audiência pública para discutir o assunto acontece em Brasília, no dia 25 de agosto. (Elétrica - 30.05.2005)

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3 Linha de crédito do BNDES para energia nova pode se configurar como PPP

A linha de crédito que o BNDES lançará antes da realização do primeiro leilão de energia nova do atual modelo não deve configurar-se na modalidade de project finance, através da qual as garantias do financiamento estão atreladas ao fluxo de caixa do projeto e não ao patrimônio do tomador. Segundo o vice-presidente e diretor de infra-estrutura do banco, Demian Fiocca, o programa em montagem para a expansão da geração de energia pode adequar-se às regras de PPP. (Canal Energia - 30.05.2005)

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4 RS faz audiências sobre construção de hidrelétricas no final de junho

A Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul definiu as datas para as duas audiências públicas que decidirão sobre a construção das hidrelétricas Passo do São João e São José, no rio Ijuí, na região das Missões. A primeira, referente à usina São José, será realizada no dia 29 de junho, no município de Roque Gonzalez. A segunda, sobre a usina Passo São João, acontecerá no dia 30 de junho, em Cerro Largo. As datas foram anunciadas na semana passada pelo secretário Valdir Andres aos prefeitos e representantes dos municípios que serão atingidos pelos reservatórios das usinas. As duas usinas devem participar do próximo leilão de energia nova, previsto para o segundo semestre deste ano. (Canal Energia - 30.05.2005)

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5 Curtas

A alta das commodities tem preocupado a Abinee. O aumento dos preços do aço, do alumínio, do cobre e do plástico tem causado problemas nas negociações das encomendas dos equipamentos necessários para a construção das novas linhas leiloadas no ano passado, segundo a Abinee. (Investnews - 31.05.2005)

A Aneel pretende fechar até o próximo dia 12 de junho um parecer a respeito da alteração feita pelo MME nos critérios de definição de consumidores livres. (Canal Energia - 30.05.2005)

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional realizará audiência pública na próxima quarta-feira (01/06) para debater o Programa Luz para Todos na Região Norte. (Elétrica - 30.05.2005)

Termina no próximo domingo (05/06) o prazo para apresentação de sugestões à proposta do MME de Regulamentação de Lâmpadas Fluorescentes Compactas de fabricação nacional e importadas comercializadas no Brasil. O prazo venceu na última sexta-feira (27), mas foi prorrogado pelo ministério. (Elétrica - 30.05.2005)

O laboratório de refrigeração do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), localizado na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, ganhou seis novas câmaras climáticas e um calorímetro. O investimento é de US$ 595 mil. (Jornal do Commercio - 31.05.2005)

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Empresas

1 Furnas entrega estudos de usinas do Rio Madeira ao Ibama

Técnicos de Furnas Centrais Elétricas e da Construtora Norberto Odebrecht, entregaram ontem ao Ibama estudos de impactos sócio-ambientais referentes à construção as usinas Santo Antônio e Jirau, localizadas no estado de Rondônia. As duas usinas serão construídas no Rio Madeira e terão capacidade de gerar mais de seis mil MW, o que representa 8% de toda energia elétrica do Brasil. A expectativa é que a construção comece no segundo semestre de 2006 e dure cerca de dez anos. O custo final da obras está previsto em US$ 17 bilhões. De acordo com a superintendente de Gestão Ambiental de Furnas, Norma Villela, o estudo foi feito em parceria com algumas entidades do estado de Rondônia. (Jornal do Commercio - 31.05.2005)

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2 Mantega sinaliza que Eletropaulo não deve integrar programa de capitalização do BNDES

O presidente do BNDES, Guido Mantega, voltou a sinalizar nesta segunda-feira (30/05) que a Eletropaulo não deverá integrar o plano de capitalização das empresas de distribuição. Durante o seminário "O Desafio das Parcerias Público-Privadas", o executivo disse que a empresa já foi beneficiada com renegociação da dívida de sua controladora, AES, com o BNDES em 2003. "A Eletropaulo já se beneficiou de uma capitalização. O BNDES transformou US$ 600 milhões de uma dívida em participação acionária, é como se já fosse um plano de capitalização da empresa", disse Mantega. Apesar da indicação, Mantega ressaltou que tanto a Eletropaulo quanto outras empresas do setor elétrico poderão entrar com pleito de capitalização no BNDES através da subscrição de debêntures, mesmo após o dia 30 de junho, quando termina o prazo para adesão ao programa. Apesar das declarações, a Eletropaulo mantém-se oficialmente na expectativa de receber os recursos do banco. (Canal Energia - 30.05.2005)

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3 Eletropaulo diz que entregou requisitos para integrar plano de capitalização do BNDES

Enquanto o presidente do BNDES, Guido Mantega, sinaliza que a Eletropaulo pode ficar de fora do plano de capitalização, a empresa prefere aguardar por uma decisão oficial do banco. Segundo fontes da distribuidora, a companhia possui um protocolo que atesta a entrega de todos os requisitos para integrar o plano de capitalização, incluindo a adesão ao nível 2 da Bovespa. (Canal Energia - 30.05.2005)

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4 Justiça determina que CPFL terá de reembolsar consumidor de baixa renda

O juiz Nelson de Freitas Porfírio Júnior, da 5ª Vara Federal de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, concedeu uma tutela antecipada obrigando a CPFL e a Aneel a iniciar em 60 dias o pagamento de diferenças nas contas de luz de consumidores prejudicados pelas regras que definiam a tarifa de baixa renda até fevereiro de 2004. A decisão foi tomada a partir de uma sentença favorável a uma ação civil pública conjunta dos Ministérios Públicos federal e estadual. A ação foi proposta a partir da mudança na definição de consumidor de baixa renda feitas pela Portaria nº 261. Até a portaria, ele era aquele de consumo inferior a 220 Kwh por mês, passando a ser aquele também com ligação monofásica e capacidade instalada de até 4.000 watts. O juiz considerou as restrições da portaria ilegais. (Valor - 31.05.2005)

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5 Aneel pode rever o reajuste de tarifas concedido à CEB

Surgiu uma chance de entendimento entre a Aneel e a CEB, a distribuidora de energia de Brasília. A Agência sinalizou que vai rever o reajuste de tarifas concedido à empresa. Nos últimos meses, a CEB tem feito a maior gritaria em razão do índice de 2,44% aprovado pela Aneel. O próprio governo do Distrito Federal tem atribuído o calvário financeiro da companhia à decisão da Agência. (Relatório Reservado - 30.05.2005)

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6 Cemar fecha primeiro trimestre com lucro de R$ 14,756 mi

A Cemar registrou lucro de R$ 14,756 milhões no primeiro trimestre de 2005. O patrimônio líquido da distribuidora chegou a R$ 169,817 milhões nos três primeiros meses do ano. No período, o resultado bruto da empresa fechou em R$ 45,445 milhões. A Cemar teve ainda resultado operacional de R$ 13,206 milhões, de janeiro a março deste ano. (Canal Energia - 30.05.2005)

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7 Ampla recebe autorização para instalar medidores digitais de consumo

A Ampla poderá instalar em suas redes medidores eletrônicos de consumo de energia. A Aneel aprovou em caráter urgente e extraordinário, resolução que autoriza à empresa a substituir, em todas as unidades consumidores da sua área de concessão, os atuais medidores eletromecânicos por aparelhos digitais, a serem instalados no alto dos postes da rede de distribuição. A Aneel pretende ainda alterar o artigo 4º da resolução 258/2003, que exige o alcance visual do medidor por parte do consumidor, o que impedia à Ampla pôr o projeto em prática. Segundo o processo, relatado pelo diretor Jaconias de Aguiar, a distribuidora alegou que a opção visa à reduzir os "graves problemas de perdas comerciais, de 22,9%, e de inadimplência", cujo índice é de 9%. De acordo com o relatório, a companhia constatou redução das perdas ao patamar de 2% nas unidades consumidoras nas quais efetuou a instalação de medidores digitais. (Canal Energia - 30.05.2005)

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8 Aneel aprova emissão de R$ 727 mi em debêntures pela Light

A Aneel aprovou a emissão de debêntures conversíveis da Light e suas respectivas garantias. A operação prevê a emissão de R$ 727 milhões em debêntures conversíveis, tendo como principal credor o BNDES. Os recursos fazem parte do processo de reestruturação financeira da distribuidora, que possui uma dívida de US$ 660 milhões com bancos privados. (Canal Energia - 30.05.2005)

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9 Proposta de redução de capital social da RGE é aprovada

A Aneel aprovou a proposta de redução do capital social da RGE, com o objetivo de regularização de passivo e constituição de provisão para ajustar o ágio incorporado pela empresa. A agência determinou ainda que a parcela de recursos próprios na estrutura de capital da distribuidora mantenha-se em nível igual ou superior a 50% do total da estrutura de recursos. (Canal Energia - 30.05.2005)

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10 Leilão da CTEEP pode ocorrer em novembro

O secretário estadual de Energia, Mauro Arce, disse que o governo do Estado deverá optar por vender o controle acionário da CTEEP e só depois usar o dinheiro resultante da venda para capitalizar a Cesp. A outra alternativa, mais rápida, seria colocar já as ações da CTEEP na Cesp, mas isso não resolveria o problema de caixa da companhia. "Há 95% de chances de que o governo faça a venda das ações", comentou. O secretário espera que a venda do controle acionário da CTEEP renda para o estado R$ 1,3 bilhão. Além desse valor, o programa de capitalização da Cesp prevê a emissão de outros R$ 2 bilhões em debêntures conversíveis em ações. (Elétrica - 30.05.2005)

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11 Leilão de balanço realizado pela Tractebel Comercializadora não tem negócios fechados

A Tractebel Energia Comercializadora não conseguiu fechar negócios no segundo leilão de energia de balanço, realizado na semana passada. A comercializadora colocou à venda 15 MW médios para entrega em qualquer submercado do país. Participaram do processo seis agentes. Segundo Miroel Wolowski, diretor de Comercialização e Negócios da empresa, o resultado era esperado, já que os preços negociados no mercado spot para os submercados Norte e Nordeste estão abaixo do valor médio apresentado pela companhia no negócio. (Canal Energia - 30.05.2005)

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12 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 30-05-2005, o IBOVESPA fechou a 25.424,22 pontos, representando uma alta de 0,67% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 699,7 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,12%, fechando a 8.103,66 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 44,6 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,90 ON e R$ 33,99 PNB, alta de 0,57% e 2,07% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 8,3 milhões as ON e R$ 13 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 29% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 31-05-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,60 as ações ON, baixa de 0,81% em relação ao dia anterior e R$ 33,85 as ações PNB, baixa de 0,41% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 31.05.2005)

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13 Curtas

A Eletrobrás está investindo US$ 5,4 milhões na modernização de 21 laboratórios de pesquisas e de testes em produtos de linha doméstica para atender ao Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), ao Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro e à entrada, a partir de 2006, da Lei de Eficiência Energética. (Jornal do Commercio - 31.05.2005)

A Delta Comercializadora de Energia realiza nesta segunda-feira, dia 30 de maio, leilão para compra de energia. O resultado do leilão, segundo o cronograma do edital, será informado na terça-feira, dia 31 de março. O vencedor assinará os contratos até a quinta-feira, 2 de junho. Informações adicionais poderão ser obtidas por meio do site www.deltaenergia.com.br. (Canal Energia - 30.05.2005)

A Aneel aprovou a proposta de cessão de recebíveis para um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios, no valor de R$ 320 milhões, pela Chesf. (Canal Energia - 30.05.2005)

A Cesp realizará assembléia geral extraordinária no dia 9 de junho com o objetivo de nomear empresa especializada para avaliar o valor das ações da Emae e da Transmissão Paulista. Os papéis serão integralizados em aumento do capital social da geradora. (Canal Energia - 30.05.2005)

A Aneel aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento, ciclo 2004/2005, da Ceam. A empresa vai aplicar recursos de aproximadamente R$ 298,5 mil. Os projetos devem ser concluídos até o dia 30 de junho de 2006, segundo despacho da Aneel no Diário Oficial da União desta segunda-feira, dia 30 de maio. (Canal Energia - 30.05.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Capacidade de geração de Usina de Uruguaiana é inferior ao previsto

Testes realizados pelo ONS comprovaram que a Usina de Uruguaiana e a Companhia de Interconexão Energética (Cien) não são capazes de gerar a quantidade de energia que informavam ter disponíveis. Atualmente, a Usina consegue gerar apenas 217 MW médios ao dia, ante a previsão inicial de 560 MW. Já as duas linhas de transmissão da Cien só conseguem importar da Argentina, fornecedora de gás, 400 MW - a perspectiva era de 2.200 MW. Isso significa que o Rio Grande do Sul e o país como um todo não podem contar com 2.143 MW diários que estavam previstos antes dos testes. O número é significativo, uma vez que o consumo do Estado é de 7 mil MW/dia. A Aneel solicitou o procedimento devido à seca no Sul. A idéia era saber quanto a mais de energia poderia ser gerado caso se utilizasse o potencial total das usinas e linhas de transmissão da região. (Valor - 31.05.2005)

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2 Balanço energético mostra diversificação da matriz energética de Goiás

O balanço energético de Goiás de 2004 demonstra a tendência de diversificação da matriz energética do estado. O estudo apresentou pela primeira vez a participação da cogeração nas usinas de açúcar e álcool com a queima do bagaço. Os dados têm base no fluxo de produção, transformação, consumo e exportação de matérias-primas energéticas no ano de 2003. Segundo Leonardo Villela, secretário estadual de Infra-estrutura, a tendência é de crescimento constante da produção de energia por meio da cogeração. De acordo com o balanço, o estado exporta 63% da energia hidrelétrica produzida. Goiás representa 2,2% do consumo nacional de energia, segundo o balanço energético. (Canal Energia - 30.05.2005)

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3 Região Metropolitana de Belém (PA) fica sem eletricidade

Problemas no sistema de alimentação da rede elétrica da Celpa causaram ontem a falta de energia em mais de 25 bairros da Região Metropolitana de Belém (RMB) e deixaram cerca de 230 mil unidades consumidoras sem eletricidade, algumas delas por até uma hora e meia, como ocorreu com os bairros atendidos pela subestação do Reduto, que só teve o serviço restabelecido às 19 horas. O desligamento foi provocado, segundo a Celpa, pela queda de um raio na linha de transmissão da subestação do Utinga e atingiu as subestações do Reduto, Utinga, Pedreira e Icoaraci e bairros como Outeiro, Pratinha, Marambaia, Coqueiro, Cidade Nova, Curuçambá e parte do município de Marituba, entre outros. A Celpa ressaltou que todos os esforços foram feitos pelas suas equipes técnicas de manutenção do sistema para que o restabelecimento ocorresse o mais rápido possível. (O Liberal - 31.05.2005)

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4 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,4% de capacidade armazenada

O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 85,4%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 91,1% e 93,4% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 31.05.2005)

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5 Nível dos reservatórios do Sul está em 63%

Os reservatórios da região Sul apresentam 63% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 39,2%. (NUCA-IE-UFRJ - 31.05.2005)

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6 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 95,8%

O Nordeste apresenta 95,8% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho opera com 97,4% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 31.05.2005)

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7 Região Norte apresenta 97,3% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 97,3%. A usina de Tucuruí opera com 99,5% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 31.05.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Presidente da Cnen afirma que Brasil tem tecnologia para fabricação de reatores nucleares

Segundo o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Odair Dias Gonçalves, o Brasil já tem tecnologia para fabricar os reatores de 300 MW necessários para a construção de quatro usinas nucleares. "Nós temos a tecnologia do reator", afirmou o Gonçalves. "A Marinha já tem um reator pequeno que pode facilmente chegar a 60 MW. Com pequenas modificações, ele alcança os 300 MW", completou. As unidades Angra 1 e 2 operam com tecnologia importada dos Estados Unidos e da Alemanha, respectivamente. Para a construção das usinas de 300 MW seria utilizada tecnologia nacional desenvolvida pelo Centro de Tecnologia da Marinha em São Paulo (CTMSP), a partir de um reator para propulsão de 20 MW. O custo estimado de cada uma dessas usinas é de US$ 600 milhões. (O Estado de São Paulo - 31.05.2005)

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Grandes Consumidores

1 Contrato de energia da Gerdau com a Cesp foi estratégico

Além de ter acesso rápido às principais rodovias paulistas, a nova usina da Gerdau contou com mais uma vantagem de infra-estrutura: sobre o terreno da unidade passa uma linha de alta tensão da Cteep. Ela transporta energia gerada pela Cesp na hidrelétrica de Jupiá (localizada no rio Paraná, entre as cidades de Andradina, em São Paulo e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul). A Cesp será responsável pelo fornecimento de energia para unidade de Araçariguama, com contrato mínimo de 15 anos. A Gerdau chegou a negociar com a Eletrobrás para utilizar a energia vinda da Usina de Itaipu - cuja linha de transmissão também passa em cima da nova siderúrgica. Mas o preço e a localização da linha da Cesp contribuíram para a formalização do contrato com a estatal paulista. O suprimento de energia era um item tão importante que a Gerdau também fez negociações com a Eletropaulo, cuja oferta, mais complicada, mostrou-se mais cara. (Valor - 31.05.2005)

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2 Nova usina da Gerdau conta com uma subestação de energia

Para garantir a confiabilidade do fornecimento de energia, nova usina da Gerdau conta com uma subestação, que exigiu investimentos de R$ 40 milhões. Desse total, R$ 26,6 milhões foram financiados pelo BNDES. A subestação entrou em operação em 24 de abril e já está integrados ao ONS, com consumidor livre. A subestação da Gerdau vai rebaixar a tensão da linha, de 440 Kv, em duas linhas. A primeira, de 33 Kv, para alimentação da aciaria. A de 13,8 Kv servirá para suprir as atividades complementares. A alta tensão da linha faz com que menos energia seja perdida entre a geração, o transporte e a redução para voltagens menores. A capacidade da subestação é de 140 MW, o suficiente para iluminar uma cidade do tamanho de Campinas, com quase um milhão de habitantes, segundo Domingos Somma, vice-presidente executivo-comercial da siderúrgica. A plena capacidade será toda utilizada quando a segunda etapa da siderúrgica estiver concluída. (Valor - 31.05.2005)

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3 Gerdau recompra ações

A Gerdau e a Gerdau Metalúrgica aprovaram ontem a recompra de ações das duas empresas para suas tesourarias e posterior cancelamento. Da Metalúrgica, serão recompradas até 7,150 milhões de ações preferenciais, representando 8,74% das PNs em circulação. Já da siderúrgica, o programa abrangerá até 6,5 milhões de ações PN, representando 3,16% das preferenciais em circulação. O prazo para a operação é de 30 dias a partir de hoje. (Valor - 31.05.2005)

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4 Copesul aprova a distribuição de R$ 165,8 mi em dividendos e o pagamento de juros

Os acionistas da Copesul aprovaram em assembléia realizada ontem a distribuição de R$ 165,86 milhões em dividendos e o pagamento de juros sobre capital próprio de R$ 24,79 milhões. Os acionistas devem receber R$ 1,10 por ação a título de dividendos e R$ 0,16 como juros sobre capital próprio. Os pagamentos serão feitos a partir do dia 10. (Valor - 31.05.2005)

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Economia Brasileira

1 IBGE: PIB cresce 0,3% no primeiro trimestre

A economia brasileira teve um crescimento de 0,3% no primeiro trimestre em relação aos últimos três meses do ano passado, segundo dados divulgados pelo IBGE. Trata-se do menor crescimento desde o segundo trimestre de 2003, quando houve expansão de 0,1%. O IBGE também divulgou que em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o PIB cresceu 2,9%. A agropecuária foi o único setor de atividade que teve desempenho positivo no primeiro trimestre em relação aos últimos três meses de 2004. A alta foi de 2,6%. A indústria teve queda de 1% e os serviços, baixa de 0,2%. Depois de registrar em 2004 uma expansão revisada de 4,9%, o cenário que se delineia para a economia brasileira em 2005 é bem mais modesto. Segundo o último Relatório de Mercado organizado pelo BC, analistas estimam que o PIB deve crescer 3,5% neste ano.(Folha Online - 31.05.2005)

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2 Mantega: se juros continuarem subindo, podem comprometer crescimento

O presidente do BNDES, Guido Mantega, citou as políticas monetária e cambial como variáveis que determinarão se a retomada econômica será definitiva. Mantega afirmou que a política de juros pode comprometer as taxas de crescimento do país. "Até o momento, isso não está acontecendo, mas se as taxas de juros continuarem subindo elas podem comprometer o crescimento do PIB" disse Mantega, que espera um crescimento de 4% em 2005. Ele acrescentou, ainda, que a economia brasileira, hoje, reúne condições para consolidar seu crescimento. Isso foi possível, segundo Mantega, a partir de esforços fiscais, do superávit e da redução do endividamento. (O Globo Online - 31.05.2005)

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3 Meirelles evita dar pistas sobre rumo do juro

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que a queda na inflação sinalizada pelo IGP-M de maio ainda terá de ser confirmada por outros indicadores para que o BC possa mudar a política de juros. Meirelles disse que sua preocupação não está centrada em índices pontuais, mas na manutenção de uma política consistente de combate à inflação. "Estamos observando e vamos continuar observando os índices de inflação, chamando a atenção para o fato de que as metas são fixadas com base no índice de preços ao consumidor" afirmou. De acordo com ele, ainda é cedo para saber se a queda registrada no IGP-M, concentrada nos preços no atacado, vai se refletir no IPC. O presidente do BC reiterou sua convicção de que a política econômica "continua na direção certa" , apesar dos protestos do setor empresarial contra os juros altos e a valorização do real. (Valor Online - 31.05.2005)

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4 BC sinaliza que vai voltar a recompor reservas

O diretor de Política Monetária do BC, Rodrigo Azevedo, disse hoje que o atual nível de reservas internacionais do País "não é o que o Brasil precisa para ter um grau de segurança" adequado em relação a potenciais choques externos. Assim, com "a volta das condições adequadas", o BC estará de volta ao mercado para ampliar essas reservas. Ao ser indagado sobre os fatores que determinariam as condições adequadas para a ação do BC, Azevedo disse apenas que a instituição está sempre analisando as condições de mercado, em busca de um momento adequado. Azevedo disse que a programação do BC para 2005 prevê compra de reservas no montante de US$ 12,3 bilhões. Até maio, a autoridade monetária já comprou US$ 10,2 bilhões. (O Estado de São Paulo - 31.05.2005)

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5 BC prevê relação dívida/PIB abaixo de 50% em maio

Se o dólar permanecer na faixa de R$ 2,40, a relação dívida/PIB deve cair para 49,8% em maio, a primeira vez desde abril de 2001 em que ficaria abaixo de 50%. A previsão é do chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. Ele prevê que a relação dívida/PIB fechará o ano em 51,3%, se confirmados os números de mercado, com dólar a R$ 2,70 no fim do ano e juro médio de 19%. A dívida líquida do setor público recuou de R$ 965,9 bilhões em março, o equivalente a 50,8% do PIB, para R$ 956,7 bilhões em abril, ou 50,1% do PIB. No entanto, os gastos com o pagamento de juros subiram de R$ 41,259 bilhões nos primeiros quatro meses de 2004 para R$ 51,183 bilhões no mesmo período de 2005. Altamir Lopes reconheceu que o aumento da taxa básica de juros contribui para a elevação da dívida. (O Globo Online - 31.05.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar está em forte alta neste final de manhã, influenciado pela possibilidade de o Banco Central voltar a comprar recursos no mercado à vista. Às 12h17m, a moeda americana subia 1,13%, valendo R$ 2,397 na compra e R$ 2,399 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com declínio de 0,50%, comprado a R$ 2,37 e vendido a R$ 2,3720. Esse patamar é o mais baixo desde o dia 30 de abril de 2002, quando a divisa foi vendida a R$ 2,3620. (O Globo Online e Valor Online - 31.05.2005)

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Internacional

1 Nicarágua decreta emergência econômica por crise energética

O presidente da Nicarágua, Enrique Bolaños, decretou nesta segunda-feira "estado de emergência econômica" para enfrentar a crise energética provocada pelas altas dos preços dos derivados de petróleo no país, indicou o presidente numa mensagem à nação. "Decidi decretar estado de emergência econômica", declarou Bolaños, a fim de enfrentar o aumento nos preços do petróleo e suas repercussões na geração de energia elétrica que poderia ser racionada. Paralelamente, Bolaños decidiu autorizar um incremento de 12,83% na tarifa elétrica apesar da rejeição de organizações sociais que ameaçaram realizar um movimento de desobediência civil. O decreto de emergência será enviado ao Parlamento para ser aprovado ou não, num prazo de 72 horas. (Elétrica - 30.05.2005)

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2 Calpine vende usina

A Calpine, a endividada geradora americana de energia, vendeu uma das centrais elétricas mais modernas e seu último ativo no Reino Unido para um consórcio liderado pela International Power, elétrica inglesa com operações em quatro continentes, por cerca de US$ 911 milhões, segundo informou o Financial Times. O acordo pela estação no nordeste da Inglaterra, que deve ser anunciado hoje, demonstra o interesse em geração de energia na Europa no momento em que o mercado de energia dá sinais de aquecimento após uma desaceleração nos últimos anos, causada principalmente pelo excesso de oferta. Na transação, a International Power uniu-se à Mitsui em uma parceria para tomar o controle da unidade. A mesma união foi feita em um acordo no ano passado no qual as empresas adquiriram uma série de plantas de energia operadas pela americana Edison Mission Energy. (Valor - 31.05.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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