l IFE: nº 1.582 - 30 de maio de 2005 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Novo Modelo 1 Aneel terá que criar metodologia para uso de IGP-M na atualização de investimentos O TCU determinou
à Aneel a elaboração de uma metodologia que uniformize o cálculo e aplicação
do IGP-M para atualização de investimentos relativos a 11 lotes de linhas
de transmissão licitados em leilão ocorrido em setembro de 2004. O tribunal
recomendou que fosse incluída na nova metodologia uma base de cálculo
padrão da taxa média anual de depreciação de ativos. Além disso, a agência
terá que repassar ao consumidor ganhos obtidos pelas transmissoras com
eficiência energética ou redução de custos, estabelecer processos de revisão
tarifária periódica, e fixar critérios de revisão da Receita Anual Permitida.
(Canal Energia - 27.05.2005) 2 Copom mantém projeção de aumento das tarifas de energia O Copom manteve
em 10,8% as projeções de reajuste das tarifas de energia elétrica no acumulado
para 2005. A sinalização foi apontada na ata da última reunião do órgão,
ocorrida na semana passada. No encontro, o Copom elevou em 0,25% a taxa
básica de juros da economia, a Selic, que passou para 19,75% ao ano. (Canal
Energia - 27.05.2005) 3 Hidrelétrica pode encher reservatório A Advocacia-geral
da União no Rio Grande do Sul conseguiu suspender, no Tribunal Regional
Federal (TRF) da 4ª Região, a liminar que impedia encher o reservatório
de água da Usina Hidrelétrica de Barra Grande. A liminar havia sido concedida
pela 3ª Vara Federal de Florianópolis (SC) para a ONG Núcleo Amigos da
Terra Brasil e obrigava o Ibama a suspender a licença de operação à Energética
Barra Grande SA (Baesa), responsável pela construção e operação da usina.
O relator do processo, desembargador Vladimir Passos de Freitas, concordou
com os argumentos da AGU no recurso. A AGU defendeu que a usina está pronta
desde 2 de abril e é o maior e mais importante empreendimento de geração
de energia (690 MW) do país para entrar em funcionamento ainda este ano,
com um investimento superior a R$ 1,3 bilhão. (Elétrica - 27.05.2005)
4 Atingidos por barragem deixam a Usina de Serra
da Mesa
Empresas 1 Estudo aponta aumento de 87,7% no lucro das empresas de capital aberto do setor elétrico Segundo dados
calculados pelo Valor Data, com base num estudo da consultoria Economática,
o lucro líquido de 27 empresas de capital aberto do setor elétrico totalizou
R$ 1,44 bilhão, no primeiro trimestre deste ano, 87,7% maior do que os
R$ 768 milhões registrados no mesmo período do ano passado, em valores
ajustados pela inflação. A receita líquida passou de R$ 15,5 bilhões,
nos primeiros três meses de 2004, para R$ 17,2 bilhões, neste ano. Já
o endividamento cresceu 0,2%, para R$ 48,12 bilhões, em março deste ano.
Para evitar a dupla contagem, o resultado final exclui da amostra as holdings
e as companhias controladas por outras empresas presentes na relação elaborada
pela Economática. As empresas que tiveram as maiores altas nos lucros
foram Elektro (562%), Celpe (387%), Escelsa (316%), Coelba (289%) e Enersul
(212%). O maior lucro em valores absolutos foi novamente da Cemig - R$
554,7 milhões, uma elevação de 74%. (Valor - 30.05.2005) 2 Banco Pactual: resultados das elétricas foram beneficiados pelas revisões tarifárias Comentando o resultado das elétricas no primeiro trimestres, o analista do banco Pactual, Pedro Batista, afirmou que o setor elétrico foi beneficiado com revisões tarifárias mais generosas por parte da Aneel. Empresas como Cemig e Coelba tiveram seus resultados especialmente impulsionados pelas correções tarifárias da Aneel. Mas nem só à revisão tarifária deveu-se o bom desempenho do setor elétrico. Batista, do Pactual, notou que houve um crescimento de 7% na quantidade de energia distribuída no primeiro trimestre. Para ele, sucessivos resultados positivos das elétricas podem ajudar a reduzir o risco do setor e estimular os investimentos privados. (Valor - 30.05.2005) 3 Banco Pactual aponta cenário positivo para o setor elétrico até o final de 2005 O analista do
banco Pactual, Pedro Batista, vê um cenário positivo para o setor elétrico
até o fim deste ano. "As geradoras já estão com a maior parte da energia
contratada e as distribuidoras com a base de remuneração definida". Batista
observou ainda que a maior parte das empresas já está com hedge (proteção)
para as dívidas em dólar. Em resumo, a avaliação de Batista é a de que
há espaço para as elétricas crescerem sem aumento de custos até o fim
do ano. Mas, para ele, o aspecto que funciona como freio para o setor
é a carga tributária elevada, de 42%, principalmente de ICMS em alguns
estados. (Valor - 30.05.2005) 4 Cemig: atração de novos investidores contribuiu
para bom resultado do primeiro trimestre 5 Governo de SP deve optar pela venda de controle acionário da CTEEP para posterior capitalização da Cesp O secretário
de Energia de São Paulo, Mauro Arce, disse que o governo do Estado deverá
optar por vender o controle acionário da Companhia de Transmissão de Energia
Elétrica Paulista (CTEEP) e só depois usar o dinheiro resultante da venda
para capitalizar Cesp. "Há 95% de chances de que o governo faça a venda
das ações", comentou. Arce estima que o leilão para venda da CTEEP poderá
ser realizado em novembro. O secretário espera que a venda do controle
acionário da CTEEP renda para o estado R$ 1,3 bilhão. Além desse valor,
o programa de capitalização da Cesp prevê a emissão de outros R$ 2 bilhões
em debêntures conversíveis em ações. (Valor - 30.05.2005) 6 Conselho da Light vai votar autorização para emissão de R$ 727 mi em debêntures O conselho da
Light votará na sexta-feira (03/05) a autorização para uma emissão de
debêntures de R$ 727 milhões no segundo semestre deste ano. A empresa
aguarda um ''sim'' do BNDES à proposta de conversão de 50% desses papéis
em participação societária. Caso o pleito seja bem-sucedido, 20% do capital
da Light ficará sob controle do banco federal e reduzirá o risco do negócio
para sua controladora, a Electricité de France (EDF), detentora de 80%
do capital da Light. Pelas regras, após renegociar um mínimo de 30% da
dívida com bancos privados e obter a conversão de débitos com a controladora
em participação acionária, o BNDES poderá conceder financiamento à distribuidora.
Desde que isso ocorra por meio da emissão de debêntures conversíveis em
ações. Caberá ao banco decidir pela conversão de um percentual desses
papéis, que varia de 20% a 50%. O diretor Financeiro da Light, Paulo Roberto
Ribeiro Pinto, acredita que até a sexta-feira terá sido publicada no Diário
Oficial da União a autorização da Aneel à operação, já que a mudança da
composição acionária precisa ser aprovada pelo órgão. (Jornal do Brasil
- 30.05.2005) 7 Light e Governo do RJ negociam débito de R$ 190 mi Segundo o diretor
Financeiro da Light, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, está em curso uma negociação
para que o governo do estado do Rio de Janeiro pague R$ 190 milhões devidos
desde 2002. Em meados de maio, o governo do Rio enviou para a Assembléia
Legislativa um projeto de lei que permitirá a isenção de ICMS para a Light.
Com a renúncia fiscal, pretende amortizar uma parcela de R$ 30 milhões
da dívida com a distribuidora, boa parte contraída pela Cedae. A maior
parte (R$ 160 milhões) será paga até 31 de dezembro. O crédito a receber
do poder público, que inclui dinheiro das prefeituras, representa 60%
da inadimplência da companhia, que totaliza R$ 600 milhões, segundo o
diretor da Light. (Jornal do Brasil - 30.05.2005) 8 Light apresenta perdas de R$ 500 mi por ano com furtos de energia Do total de perdas da Light, 18% eqüivalem a perdas comercias, considerada elevada quando comparada com a média de todas as distribuidoras, que se situa em torno de 12%. Ao todo, essas perdas - decorrentes de práticas como furto de energia -, geram uma sangria de cerca de R$ 500 milhões por ano para a distribuidora. Em termos quantitativos, os segmentos comercial, residencial e residencial de baixa renda têm participações iguais no bolo total dessas perdas. O comercial, porém, é responsável, do ponto de vista financeiro, pela maior parcela das perdas de arrecadação. (Gazeta Mercantil - 30.05.2005) 9 STJ derruba liminar de Justiça Estadual que impedia reajuste da Coelce O Superior Tribunal de Justiça derrubou, em caráter provisório, a liminar que tramitava na Justiça Estadual que impedia o reajuste médio de 23,59% sobre as tarifas da Coelce, autorizado pela Aneel. A ministra Denise Arruda, da Primeira Seção do STJ, decidiu que as questões envolvendo o reajuste deverão ser tratadas pela 7ª Vara Federal em Fortaleza. (Canal Energia - 27.05.2005) 10 Eletronuclear sinaliza reajuste de 33% A Eletronuclear
precisa de uma tarifa 33% maior que a atual para cobrir suas despesas.
O presidente da empresa, Paulo Pinheiro, afirmou que o ideal seria receber
R$ 122 pela energia produzida por Angra 1 e Angra 2, mas o valor pago
pela energia nuclear é de R$ 91,42. O passivo da estatal é de R$ 2,4 bilhões.
O diretor financeiro da companhia José Marcos Castilho, afirmou que empresa
está encaminhando à Aneel novos custos e outros itens necessários para
o cálculo do reajuste tarifário, que deverá ocorrer em dezembro. (Elétrica
- 27.05.2005) No pregão do dia 27-05-2005, o IBOVESPA fechou a 25.255,48 pontos, representando uma alta de 3,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,07 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 4,38%, fechando a 8.113,06 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 86,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,69 ON e R$ 33,30 PNB, alta de 4,67% e 5,64% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 17,4 milhões as ON e R$ 29,9 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 35% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 30-05-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,65 as ações ON, baixa de 0,11% em relação ao dia anterior e R$ 33,30 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 30.05.2005) Na semana
passada, o secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce,
voltou a apresentar ao secretário do Tesouro, Joaquim Levy, a proposta
de que o governo federal assuma uma parte das debêntures. Segundo
Arce, Levy prometeu dar uma resposta no início do mês de
junho. (Valor - 30.05.2005) A Celpa fechou contrato de dação de ativos da hidrelétrica Curuá-Una, junto com seu sistema de transmissão, para a Eletronorte, em pagamento de parte da dívida de R$ 153,460 milhões com a Eletronorte. O valor dos ativos na transação é de R$ 75 milhões. O saldo devedor, diz a empresa, foi renegociado e será pago em 24 parcelas mensais. (Canal Energia - 27.05.2005) A partir da próxima terça-feira, 31 de maio, a Celg terá apenas ações ordinárias em circulação na Bovespa. Segundo comunicado enviado pela empresa à Bovespa, as ações preferenciais, em razão da conversão pelas ON, circularão no mercado somente até o dia 30. Do dia 31 em diante, os bloqueios de ações preferenciais deverão ser substituídos por iguais bloqueios de ações ordinárias. (Canal Energia - 27.05.2005) A Light comemora hoje um
século de vida, com a perspectiva de obter, no ano que vem, seu
primeiro lucro desde 1998. Em meio a um processo de reestruturação
financeira, a empresa acredita ser possível restaurar, ainda este
ano, as condições para garantir o equilíbrio econômico-financeiro
de sua concessão. (Jornal do Brasil - 30.05.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,4% de capacidade armazenada O índice de
armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em
85,4%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente,
91,1% e 93,5% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 30.05.2005) 2 Nível dos reservatórios do Sul está em 62% Os reservatórios da região Sul apresentam 62% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 38,5%. (NUCA-IE-UFRJ - 30.05.2005) 3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 95,9% O Nordeste apresenta
95,9% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho
opera com 97,5% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 30.05.2005) 4 Região Norte apresenta 97,4% de volume armazenado O nível dos
reservatórios do Norte está em 97,4%. A usina de Tucuruí opera com 99,5%
de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 30.05.2005) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 28/05/2005 a 03/06/2005. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Grandes Consumidores 1 Braskem prevê queda no preço do nafta no decorrer deste ano O preço da tonelada
da nafta petroquímica, matéria-prima de quase a totalidade da produção
de sintéticos em território nacional, poderá cair até US$ 424 por tonelada
no decorrer deste ano. O cálculo foi elaborado pelos técnicos da Braskem,
maior petroquímica do País e compradora de nafta da Petrobras. O preço
bateu em um pico acima de US$ 500 por tonelada no primeiro trimestre do
ano, o que reduziu margens do setor nas vendas internas. A previsão da
Braskem leva em conta a alta volatilidade das variantes do preço da nafta
vendida pela Petrobras, que são o dólar e o preço do petróleo no mercado
internacional. O preço da nafta petroquímica no Brasil é calculado no
início de cada mês pela Petrobras, que fornece o derivado de petróleo
para as três centrais petroquímica brasileiras (Braskem, Copesul e Petroquímica
União- PQU). O diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras,
José Sérgio Gabrielli de Azevedo, concorda que há possibilidade de queda
no decorrer do ano. "Não é possível fechar um número, devido à forte volatilidade
deste derivado de petróleo. Porém, pode haver espaço para queda de preços
no meio do ano, devido a fatores globais", afirmou. (Gazeta Mercantil
- 30.05.2005)
Economia Brasileira 1 Contas externas devem manter bom desempenho em 2005 A desvalorização de do dólar este ano e a saturação do sistema logístico do País não derrubaram as projeções para a balança comercial e o saldo das contas externas em 2005. Instituições financeiras e consultorias econômicas continuam revisando para cima a expectativa para o saldo comercial brasileiro no ano, que pode até superar o resultado recorde do ano passado, de US$ 33,693 bilhões, em função da elevada demanda mundial e dos altos preços das commodities. A projeção do BC é de que o balanço de pagamentos (saldo entre as transações correntes e a conta financeira) seja de US$ 12,3 bilhões este ano, sendo US$ 6,7 bilhões em transações correntes e US$ 5,6 bilhões na conta financeira. Em 2004, este saldo ficou positivo pela primeira vez em uma década, em US$ 3,9 bilhões, sendo que a conta financeira foi negativa em US$ 10,6 bilhões e as transações correntes fecharam no positivo em US$ 14,4 bilhões. (Jornal do Commercio - 30.05.2005) 2 Superávit primário de abril foi o maior da série histórica do BC O superávit primário obtido pelo setor público brasileiro consolidado em abril foi o melhor resultado mensal desde o início da divulgação da série, em 1991. A economia para pagamento de juros foi de R$ 16,335 bilhões em abril. O número refere-se ao desempenho das contas da União, estados, municípios e estatais. O recorde anterior era o de março deste ano, quando o setor público não-financeiro economizara R$ 12,258 bilhões. Na contribuição para o resultado de abril, o governo central entrou com R$ 14,308 bilhões; os governos regionais, com R$ 1,808 bilhão, e as estatais, com R$ 219 milhões. (Valor Online - 30.05.2005) 3 Despesa do setor público com juros chegou a R$ 13,278 bi em abril
4 Mercado mantém expectativa de queda para IPCA em 2005 Pela segunda
semana consecutiva, as expectativas para o IPCA de 2005 recuaram. A previsão
passou de 6,38%, para 6,35%, segundo o Relatório de Mercado do BC, elaborado
com analistas de mercado. Para os próximos doze meses, a projeção dos
especialistas também diminuiu para 5,38%, ante 5,46% na semana passada.
No mesmo sentido, as previsões para os preços administrados pelo governo
para este ano caíram de 7,84%, para 7,80% nesta apuração. Já para 2006,
a expectativa para o IPCA, o indicador que baliza as metas de inflação,
se manteve estável em 5%. As projeções para o IPC, apurado pela Fipe/USP
em 2005 também diminuíram de 6,27% para 6,26%. Já a estimativa para o
indicador em 2006 continuou estável em 5%. (JB Online - 30.05.2005) 5 IGP-M apura deflação em maio A inflação medida
pelo IGP-M registrou deflação de 0,22% em maio. Em abril a taxa tinha
sido de 0,86%. Houve forte recuo nos preços no atacado, mas para o consumidor
a taxa subiu. O IGP-M reajusta as tarifas de energia elétrica e a maior
parte dos contratos de aluguel. O IPA, com peso de 60% sobre a taxa geral,
teve variação negativa de -0,77%, taxa 1,73 ponto percentual inferior
à registrada em abril, de 0,96%. O IPC, que compõe 30% do IGP-M, registrou
variação de 1,02%, em maio, 0,22 p.p. acima da variação ocorrida em abril,
que foi de 0,80%. Das sete classes de despesa que formam o índice, seis
apresentaram taxas de variação superiores às apuradas no mês passado.
O grupo que mais contribuiu para a aceleração foi habitação, seguido de
alimentação e vestuário. O INCC subiu de 0,38%, em abril, para 0,54%,
em maio. (O Globo Online - 30.05.2005) Hoje, às 12h27m, o dólar caía 0,37%, cotado a R$ 2,373 na compra e R$ 2,375 na venda. É um novo piso da moeda americana, que se encontra em seu menor patamar desde 30 de abril de 2002. Na sexta, o dólar comercial terminou com declínio de 1,07%, comprado a R$ 2,3820 e vendido a R$ 2,3840, na mínima do dia. Esse patamar é o mais baixo desde o dia 30 de abril de 2002, quando a divisa foi vendida a R$ 2,3620. Na semana, a queda acumulada somou 2,34%. (O Globo Online e Valor Online - 30.05.2005)
Internacional 1 Enel próxima de finalizar acordo para compra de 35% da Snet O grupo energético
italiano Enel anunciou hoje que está a encerrar as negociações para a
compra de 35% da empresa francesa Snet, controlada pela EDF, como parte
de um acordo entre os governos italiano e francês que permitirá à Enel
entrar no mercado elétrico gaulês. Para a concretização deste acordo,
foi permitido à EDF exercer os seus direitos de votos sobre a Edison,
a segunda maior companhia elétrica italiana, a qual é controlada pelo
grupo francês. A principal acionista da Snet é a empresa Endesa, sendo
que a companhia espanhola já tinha demonstrado interesse em controlar
a Edison, a qual acabou por ser controlada pela EDF e pela italiana AEM.
(Diário Econòmico - 30.05.2005) 2 Japão tenta banir terno para poupar energia Hiroshi Okuda,
presidente da Toyota Motor, a maior companhia do Japão, está prestes a
fazer uma nova campanha nacional que pretende convencer os japoneses a
ajudar o país a poupar energia abandonando os paletós e gravatas no verão.
Esse apelo evidente à hierarquia surge quando o Japão -o segundo maior
importador de petróleo do mundo, depois dos EUA- planeja uma revolução
indumentária destinada a reduzir as contas de ar-condicionado. Numa tentativa
de poupar energia e reduzir a produção de gases do efeito estufa, todos
os escritórios públicos e privados deverão regular seus aparelhos de ar-condicionado
para 28C. (Elétrica - 27.05.2005)
Equipe de Pesquisa UFRJ -
Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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