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IFE: nº 1.582 - 30 de maio de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel terá que criar metodologia para uso de IGP-M na atualização de investimentos
2 Copom mantém projeção de aumento das tarifas de energia
3 Hidrelétrica pode encher reservatório
4 Atingidos por barragem deixam a Usina de Serra da Mesa

Empresas
1 Estudo aponta aumento de 87,7% no lucro das empresas de capital aberto do setor elétrico
2 Banco Pactual: resultados das elétricas foram beneficiados pelas revisões tarifárias
3 Banco Pactual aponta cenário positivo para o setor elétrico até o final de 2005
4 Cemig: atração de novos investidores contribuiu para bom resultado do primeiro trimestre
5 Governo de SP deve optar pela venda de controle acionário da CTEEP para posterior capitalização da Cesp
6 Conselho da Light vai votar autorização para emissão de R$ 727 mi em debêntures
7 Light e Governo do RJ negociam débito de R$ 190 mi
8 Light apresenta perdas de R$ 500 mi por ano com furtos de energia

9 STJ derruba liminar de Justiça Estadual que impedia reajuste da Coelce

10 Eletronuclear sinaliza reajuste de 33%

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,4% de capacidade armazenada
2 Nível dos reservatórios do Sul está em 62%
3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 95,9%

4 Região Norte apresenta 97,4% de volume armazenado

5 Preço Spot - CCEE

Grandes Consumidores
1 Braskem prevê queda no preço do nafta no decorrer deste ano

Economia Brasileira
1 Contas externas devem manter bom desempenho em 2005
2 Superávit primário de abril foi o maior da série histórica do BC

3 Despesa do setor público com juros chegou a R$ 13,278 bi em abril
4 Mercado mantém expectativa de queda para IPCA em 2005
5 IGP-M apura deflação em maio
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Enel próxima de finalizar acordo para compra de 35% da Snet
2 Japão tenta banir terno para poupar energia

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel terá que criar metodologia para uso de IGP-M na atualização de investimentos

O TCU determinou à Aneel a elaboração de uma metodologia que uniformize o cálculo e aplicação do IGP-M para atualização de investimentos relativos a 11 lotes de linhas de transmissão licitados em leilão ocorrido em setembro de 2004. O tribunal recomendou que fosse incluída na nova metodologia uma base de cálculo padrão da taxa média anual de depreciação de ativos. Além disso, a agência terá que repassar ao consumidor ganhos obtidos pelas transmissoras com eficiência energética ou redução de custos, estabelecer processos de revisão tarifária periódica, e fixar critérios de revisão da Receita Anual Permitida. (Canal Energia - 27.05.2005)

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2 Copom mantém projeção de aumento das tarifas de energia

O Copom manteve em 10,8% as projeções de reajuste das tarifas de energia elétrica no acumulado para 2005. A sinalização foi apontada na ata da última reunião do órgão, ocorrida na semana passada. No encontro, o Copom elevou em 0,25% a taxa básica de juros da economia, a Selic, que passou para 19,75% ao ano. (Canal Energia - 27.05.2005)

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3 Hidrelétrica pode encher reservatório

A Advocacia-geral da União no Rio Grande do Sul conseguiu suspender, no Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, a liminar que impedia encher o reservatório de água da Usina Hidrelétrica de Barra Grande. A liminar havia sido concedida pela 3ª Vara Federal de Florianópolis (SC) para a ONG Núcleo Amigos da Terra Brasil e obrigava o Ibama a suspender a licença de operação à Energética Barra Grande SA (Baesa), responsável pela construção e operação da usina. O relator do processo, desembargador Vladimir Passos de Freitas, concordou com os argumentos da AGU no recurso. A AGU defendeu que a usina está pronta desde 2 de abril e é o maior e mais importante empreendimento de geração de energia (690 MW) do país para entrar em funcionamento ainda este ano, com um investimento superior a R$ 1,3 bilhão. (Elétrica - 27.05.2005)

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4 Atingidos por barragem deixam a Usina de Serra da Mesa

As famílias que ocupavam a Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa, em Goiás, a quase 300 km de Brasília, desocuparam a área. A informação é de um dos coordenadores da ocupação, Evandro Neselo. Ele disse que os ocupantes deixaram o local porque a diretoria de Furnas Centrais Elétricas, que administra a usina, marcou uma reunião de negociação para a próxima terça-feira (31), quando os manifestantes chegam a Brasília. (Elétrica - 27.05.2005)

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Empresas

1 Estudo aponta aumento de 87,7% no lucro das empresas de capital aberto do setor elétrico

Segundo dados calculados pelo Valor Data, com base num estudo da consultoria Economática, o lucro líquido de 27 empresas de capital aberto do setor elétrico totalizou R$ 1,44 bilhão, no primeiro trimestre deste ano, 87,7% maior do que os R$ 768 milhões registrados no mesmo período do ano passado, em valores ajustados pela inflação. A receita líquida passou de R$ 15,5 bilhões, nos primeiros três meses de 2004, para R$ 17,2 bilhões, neste ano. Já o endividamento cresceu 0,2%, para R$ 48,12 bilhões, em março deste ano. Para evitar a dupla contagem, o resultado final exclui da amostra as holdings e as companhias controladas por outras empresas presentes na relação elaborada pela Economática. As empresas que tiveram as maiores altas nos lucros foram Elektro (562%), Celpe (387%), Escelsa (316%), Coelba (289%) e Enersul (212%). O maior lucro em valores absolutos foi novamente da Cemig - R$ 554,7 milhões, uma elevação de 74%. (Valor - 30.05.2005)

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2 Banco Pactual: resultados das elétricas foram beneficiados pelas revisões tarifárias

Comentando o resultado das elétricas no primeiro trimestres, o analista do banco Pactual, Pedro Batista, afirmou que o setor elétrico foi beneficiado com revisões tarifárias mais generosas por parte da Aneel. Empresas como Cemig e Coelba tiveram seus resultados especialmente impulsionados pelas correções tarifárias da Aneel. Mas nem só à revisão tarifária deveu-se o bom desempenho do setor elétrico. Batista, do Pactual, notou que houve um crescimento de 7% na quantidade de energia distribuída no primeiro trimestre. Para ele, sucessivos resultados positivos das elétricas podem ajudar a reduzir o risco do setor e estimular os investimentos privados. (Valor - 30.05.2005)

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3 Banco Pactual aponta cenário positivo para o setor elétrico até o final de 2005

O analista do banco Pactual, Pedro Batista, vê um cenário positivo para o setor elétrico até o fim deste ano. "As geradoras já estão com a maior parte da energia contratada e as distribuidoras com a base de remuneração definida". Batista observou ainda que a maior parte das empresas já está com hedge (proteção) para as dívidas em dólar. Em resumo, a avaliação de Batista é a de que há espaço para as elétricas crescerem sem aumento de custos até o fim do ano. Mas, para ele, o aspecto que funciona como freio para o setor é a carga tributária elevada, de 42%, principalmente de ICMS em alguns estados. (Valor - 30.05.2005)

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4 Cemig: atração de novos investidores contribuiu para bom resultado do primeiro trimestre

O diretor de relações com investidores da Cemig, Flávio Decat, explicou que a companhia conseguiu recuperar uma boa parte das perdas com os aumentos de impostos como PIS e Cofins. Um dos efeitos do desempenho da companhia nos últimos tempos é a atração de novos investidores. No último encontro com analistas e investidores, em meados de maio, havia dois representantes do fundo inglês TCI, que recentemente anunciou ter comprado 5% de ações da Cemig em mercado. Segundo Decat, este é o segundo fundo estrangeiro a comprar volumes significativos de ações da companhia. (Valor - 30.05.2005)

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5 Governo de SP deve optar pela venda de controle acionário da CTEEP para posterior capitalização da Cesp

O secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, disse que o governo do Estado deverá optar por vender o controle acionário da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) e só depois usar o dinheiro resultante da venda para capitalizar Cesp. "Há 95% de chances de que o governo faça a venda das ações", comentou. Arce estima que o leilão para venda da CTEEP poderá ser realizado em novembro. O secretário espera que a venda do controle acionário da CTEEP renda para o estado R$ 1,3 bilhão. Além desse valor, o programa de capitalização da Cesp prevê a emissão de outros R$ 2 bilhões em debêntures conversíveis em ações. (Valor - 30.05.2005)

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6 Conselho da Light vai votar autorização para emissão de R$ 727 mi em debêntures

O conselho da Light votará na sexta-feira (03/05) a autorização para uma emissão de debêntures de R$ 727 milhões no segundo semestre deste ano. A empresa aguarda um ''sim'' do BNDES à proposta de conversão de 50% desses papéis em participação societária. Caso o pleito seja bem-sucedido, 20% do capital da Light ficará sob controle do banco federal e reduzirá o risco do negócio para sua controladora, a Electricité de France (EDF), detentora de 80% do capital da Light. Pelas regras, após renegociar um mínimo de 30% da dívida com bancos privados e obter a conversão de débitos com a controladora em participação acionária, o BNDES poderá conceder financiamento à distribuidora. Desde que isso ocorra por meio da emissão de debêntures conversíveis em ações. Caberá ao banco decidir pela conversão de um percentual desses papéis, que varia de 20% a 50%. O diretor Financeiro da Light, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, acredita que até a sexta-feira terá sido publicada no Diário Oficial da União a autorização da Aneel à operação, já que a mudança da composição acionária precisa ser aprovada pelo órgão. (Jornal do Brasil - 30.05.2005)

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7 Light e Governo do RJ negociam débito de R$ 190 mi

Segundo o diretor Financeiro da Light, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, está em curso uma negociação para que o governo do estado do Rio de Janeiro pague R$ 190 milhões devidos desde 2002. Em meados de maio, o governo do Rio enviou para a Assembléia Legislativa um projeto de lei que permitirá a isenção de ICMS para a Light. Com a renúncia fiscal, pretende amortizar uma parcela de R$ 30 milhões da dívida com a distribuidora, boa parte contraída pela Cedae. A maior parte (R$ 160 milhões) será paga até 31 de dezembro. O crédito a receber do poder público, que inclui dinheiro das prefeituras, representa 60% da inadimplência da companhia, que totaliza R$ 600 milhões, segundo o diretor da Light. (Jornal do Brasil - 30.05.2005)

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8 Light apresenta perdas de R$ 500 mi por ano com furtos de energia

Do total de perdas da Light, 18% eqüivalem a perdas comercias, considerada elevada quando comparada com a média de todas as distribuidoras, que se situa em torno de 12%. Ao todo, essas perdas - decorrentes de práticas como furto de energia -, geram uma sangria de cerca de R$ 500 milhões por ano para a distribuidora. Em termos quantitativos, os segmentos comercial, residencial e residencial de baixa renda têm participações iguais no bolo total dessas perdas. O comercial, porém, é responsável, do ponto de vista financeiro, pela maior parcela das perdas de arrecadação. (Gazeta Mercantil - 30.05.2005)

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9 STJ derruba liminar de Justiça Estadual que impedia reajuste da Coelce

O Superior Tribunal de Justiça derrubou, em caráter provisório, a liminar que tramitava na Justiça Estadual que impedia o reajuste médio de 23,59% sobre as tarifas da Coelce, autorizado pela Aneel. A ministra Denise Arruda, da Primeira Seção do STJ, decidiu que as questões envolvendo o reajuste deverão ser tratadas pela 7ª Vara Federal em Fortaleza. (Canal Energia - 27.05.2005)

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10 Eletronuclear sinaliza reajuste de 33%

A Eletronuclear precisa de uma tarifa 33% maior que a atual para cobrir suas despesas. O presidente da empresa, Paulo Pinheiro, afirmou que o ideal seria receber R$ 122 pela energia produzida por Angra 1 e Angra 2, mas o valor pago pela energia nuclear é de R$ 91,42. O passivo da estatal é de R$ 2,4 bilhões. O diretor financeiro da companhia José Marcos Castilho, afirmou que empresa está encaminhando à Aneel novos custos e outros itens necessários para o cálculo do reajuste tarifário, que deverá ocorrer em dezembro. (Elétrica - 27.05.2005)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 27-05-2005, o IBOVESPA fechou a 25.255,48 pontos, representando uma alta de 3,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,07 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 4,38%, fechando a 8.113,06 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 86,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,69 ON e R$ 33,30 PNB, alta de 4,67% e 5,64% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 17,4 milhões as ON e R$ 29,9 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 35% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 30-05-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,65 as ações ON, baixa de 0,11% em relação ao dia anterior e R$ 33,30 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 30.05.2005)

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12 Curtas

Na semana passada, o secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, voltou a apresentar ao secretário do Tesouro, Joaquim Levy, a proposta de que o governo federal assuma uma parte das debêntures. Segundo Arce, Levy prometeu dar uma resposta no início do mês de junho. (Valor - 30.05.2005)

A Cosern anunciou que pagará aos acionistas R$ 15,192 milhões em dividendos complementares e R$ 8,5 milhões em juros sobre capital próprio, referentes ao exercício de 2004. Segundo o comunicado, os pagamentos serão efetuados nas agências do Banco do Brasil, mediante crédito em conta corrente. (Canal Energia - 27.05.2005)

A Celpa fechou contrato de dação de ativos da hidrelétrica Curuá-Una, junto com seu sistema de transmissão, para a Eletronorte, em pagamento de parte da dívida de R$ 153,460 milhões com a Eletronorte. O valor dos ativos na transação é de R$ 75 milhões. O saldo devedor, diz a empresa, foi renegociado e será pago em 24 parcelas mensais. (Canal Energia - 27.05.2005)

A partir da próxima terça-feira, 31 de maio, a Celg terá apenas ações ordinárias em circulação na Bovespa. Segundo comunicado enviado pela empresa à Bovespa, as ações preferenciais, em razão da conversão pelas ON, circularão no mercado somente até o dia 30. Do dia 31 em diante, os bloqueios de ações preferenciais deverão ser substituídos por iguais bloqueios de ações ordinárias. (Canal Energia - 27.05.2005)

A Light comemora hoje um século de vida, com a perspectiva de obter, no ano que vem, seu primeiro lucro desde 1998. Em meio a um processo de reestruturação financeira, a empresa acredita ser possível restaurar, ainda este ano, as condições para garantir o equilíbrio econômico-financeiro de sua concessão. (Jornal do Brasil - 30.05.2005)

O 2º Prêmio Energia Inteligente chega ao fim com a divulgação dos vencedores. O prêmio foi promovido em três versões: Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries, concurso de desenho; Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio, que foram concursos de redação. O prêmio teve como tema o Combate ao desperdício de Energia: um dever do cidadão. A premiação será feita aos três primeiros lugares em cada prêmio, assim como à escola e ao professor referentes ao primeiro lugar. Os prêmios serão entregues dia 2 de junho. (Cemig - 25.05.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,4% de capacidade armazenada

O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 85,4%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 91,1% e 93,5% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 30.05.2005)

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2 Nível dos reservatórios do Sul está em 62%

Os reservatórios da região Sul apresentam 62% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 38,5%. (NUCA-IE-UFRJ - 30.05.2005)

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3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 95,9%

O Nordeste apresenta 95,9% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho opera com 97,5% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 30.05.2005)

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4 Região Norte apresenta 97,4% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 97,4%. A usina de Tucuruí opera com 99,5% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 30.05.2005)

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5 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 28/05/2005 a 03/06/2005.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(preço Mwh/R$)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                            28,91  pesada                     28,76  pesada                    18,33  pesada                    18,33
 média                              28,76  média                       22,42  média                      18,33  média                      18,33
 leve                                 28,09  leve                          21,80  leve                         18,33  leve                         18,33
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Grandes Consumidores

1 Braskem prevê queda no preço do nafta no decorrer deste ano

O preço da tonelada da nafta petroquímica, matéria-prima de quase a totalidade da produção de sintéticos em território nacional, poderá cair até US$ 424 por tonelada no decorrer deste ano. O cálculo foi elaborado pelos técnicos da Braskem, maior petroquímica do País e compradora de nafta da Petrobras. O preço bateu em um pico acima de US$ 500 por tonelada no primeiro trimestre do ano, o que reduziu margens do setor nas vendas internas. A previsão da Braskem leva em conta a alta volatilidade das variantes do preço da nafta vendida pela Petrobras, que são o dólar e o preço do petróleo no mercado internacional. O preço da nafta petroquímica no Brasil é calculado no início de cada mês pela Petrobras, que fornece o derivado de petróleo para as três centrais petroquímica brasileiras (Braskem, Copesul e Petroquímica União- PQU). O diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, concorda que há possibilidade de queda no decorrer do ano. "Não é possível fechar um número, devido à forte volatilidade deste derivado de petróleo. Porém, pode haver espaço para queda de preços no meio do ano, devido a fatores globais", afirmou. (Gazeta Mercantil - 30.05.2005)

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Economia Brasileira

1 Contas externas devem manter bom desempenho em 2005

A desvalorização de do dólar este ano e a saturação do sistema logístico do País não derrubaram as projeções para a balança comercial e o saldo das contas externas em 2005. Instituições financeiras e consultorias econômicas continuam revisando para cima a expectativa para o saldo comercial brasileiro no ano, que pode até superar o resultado recorde do ano passado, de US$ 33,693 bilhões, em função da elevada demanda mundial e dos altos preços das commodities. A projeção do BC é de que o balanço de pagamentos (saldo entre as transações correntes e a conta financeira) seja de US$ 12,3 bilhões este ano, sendo US$ 6,7 bilhões em transações correntes e US$ 5,6 bilhões na conta financeira. Em 2004, este saldo ficou positivo pela primeira vez em uma década, em US$ 3,9 bilhões, sendo que a conta financeira foi negativa em US$ 10,6 bilhões e as transações correntes fecharam no positivo em US$ 14,4 bilhões. (Jornal do Commercio - 30.05.2005)

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2 Superávit primário de abril foi o maior da série histórica do BC

O superávit primário obtido pelo setor público brasileiro consolidado em abril foi o melhor resultado mensal desde o início da divulgação da série, em 1991. A economia para pagamento de juros foi de R$ 16,335 bilhões em abril. O número refere-se ao desempenho das contas da União, estados, municípios e estatais. O recorde anterior era o de março deste ano, quando o setor público não-financeiro economizara R$ 12,258 bilhões. Na contribuição para o resultado de abril, o governo central entrou com R$ 14,308 bilhões; os governos regionais, com R$ 1,808 bilhão, e as estatais, com R$ 219 milhões. (Valor Online - 30.05.2005)

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3 Despesa do setor público com juros chegou a R$ 13,278 bi em abril

O setor público consolidado (União, governos regionais e estatais) apropriou como pagamento de juros nominais um montante de R$ 13,278 bilhões no mês de abril. O montante ficou abaixo dos R$ 13,917 bilhões registrados em março, mas superou o verificado em abril de 2004, quando foram apropriados juros de R$ 9,904 bilhões. Nos quatro primeiros meses de 2005, os juros nominais somaram R$ 51,183 bilhões, ou 8,44% do PIB. Em igual período de 2004, os juros apropriados foram equivalentes a R$ 41,259 bilhões (7,76% do PIB). Nos 12 meses encerrados em abril, os juros nominais atingiram R$ 138,180 bilhões, ou 7,49% do PIB. O patamar é superior ao registrado em março, quando ficaram em R$ 134,806 bilhões (7,39% do PIB). (Valor Online - 30.05.2005)

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4 Mercado mantém expectativa de queda para IPCA em 2005

Pela segunda semana consecutiva, as expectativas para o IPCA de 2005 recuaram. A previsão passou de 6,38%, para 6,35%, segundo o Relatório de Mercado do BC, elaborado com analistas de mercado. Para os próximos doze meses, a projeção dos especialistas também diminuiu para 5,38%, ante 5,46% na semana passada. No mesmo sentido, as previsões para os preços administrados pelo governo para este ano caíram de 7,84%, para 7,80% nesta apuração. Já para 2006, a expectativa para o IPCA, o indicador que baliza as metas de inflação, se manteve estável em 5%. As projeções para o IPC, apurado pela Fipe/USP em 2005 também diminuíram de 6,27% para 6,26%. Já a estimativa para o indicador em 2006 continuou estável em 5%. (JB Online - 30.05.2005)

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5 IGP-M apura deflação em maio

A inflação medida pelo IGP-M registrou deflação de 0,22% em maio. Em abril a taxa tinha sido de 0,86%. Houve forte recuo nos preços no atacado, mas para o consumidor a taxa subiu. O IGP-M reajusta as tarifas de energia elétrica e a maior parte dos contratos de aluguel. O IPA, com peso de 60% sobre a taxa geral, teve variação negativa de -0,77%, taxa 1,73 ponto percentual inferior à registrada em abril, de 0,96%. O IPC, que compõe 30% do IGP-M, registrou variação de 1,02%, em maio, 0,22 p.p. acima da variação ocorrida em abril, que foi de 0,80%. Das sete classes de despesa que formam o índice, seis apresentaram taxas de variação superiores às apuradas no mês passado. O grupo que mais contribuiu para a aceleração foi habitação, seguido de alimentação e vestuário. O INCC subiu de 0,38%, em abril, para 0,54%, em maio. (O Globo Online - 30.05.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 12h27m, o dólar caía 0,37%, cotado a R$ 2,373 na compra e R$ 2,375 na venda. É um novo piso da moeda americana, que se encontra em seu menor patamar desde 30 de abril de 2002. Na sexta, o dólar comercial terminou com declínio de 1,07%, comprado a R$ 2,3820 e vendido a R$ 2,3840, na mínima do dia. Esse patamar é o mais baixo desde o dia 30 de abril de 2002, quando a divisa foi vendida a R$ 2,3620. Na semana, a queda acumulada somou 2,34%. (O Globo Online e Valor Online - 30.05.2005)

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Internacional

1 Enel próxima de finalizar acordo para compra de 35% da Snet

O grupo energético italiano Enel anunciou hoje que está a encerrar as negociações para a compra de 35% da empresa francesa Snet, controlada pela EDF, como parte de um acordo entre os governos italiano e francês que permitirá à Enel entrar no mercado elétrico gaulês. Para a concretização deste acordo, foi permitido à EDF exercer os seus direitos de votos sobre a Edison, a segunda maior companhia elétrica italiana, a qual é controlada pelo grupo francês. A principal acionista da Snet é a empresa Endesa, sendo que a companhia espanhola já tinha demonstrado interesse em controlar a Edison, a qual acabou por ser controlada pela EDF e pela italiana AEM. (Diário Econòmico - 30.05.2005)

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2 Japão tenta banir terno para poupar energia

Hiroshi Okuda, presidente da Toyota Motor, a maior companhia do Japão, está prestes a fazer uma nova campanha nacional que pretende convencer os japoneses a ajudar o país a poupar energia abandonando os paletós e gravatas no verão. Esse apelo evidente à hierarquia surge quando o Japão -o segundo maior importador de petróleo do mundo, depois dos EUA- planeja uma revolução indumentária destinada a reduzir as contas de ar-condicionado. Numa tentativa de poupar energia e reduzir a produção de gases do efeito estufa, todos os escritórios públicos e privados deverão regular seus aparelhos de ar-condicionado para 28C. (Elétrica - 27.05.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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