l IFE:
nº 1.581 - 25 de maio de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Impasse na ANP trava indicações na Aneel O impasse
em torno da indicação do engenheiro químico José Fantine para a direção-geral
da ANP transformou-se em um entrave para o funcionamento da Aneel. A partir
de hoje, estão vagos dois dos cinco assentos na diretoria colegiada da
Aneel, com o término dos mandatos de Eduardo Ellery e Paulo Pedrosa. A
oposição já avisou ao governo que bloqueará a votação de qualquer nome
indicado para substituir os diretores da agência de energia, na Comissão
de Infra-Estrutura do Senado, enquanto não se chegar a uma solução para
a novela envolvendo Fantine. Medindo os riscos, o Palácio do Planalto
desistiu de fazer as indicações para a Aneel, por enquanto. Os nomes mais
cotados para a vaga de Ellery, que não pode ser reconduzido, vêm de dentro
do próprio órgão regulador - do superintendente de estudos econômicos,
Edvaldo Alves Santana, e do superintendente de fiscalização econômica,
Romeu Ruffino. É improvável que as indicações tenham influência política.
No cargo há cinco anos, Pedrosa pode ser reconduzido para um novo mandato.
(Valor - 25.05.2005) 2 Impasse nas indicações atrapalha funcionamento da Aneel O impasse
político terá conseqüências imediatas para o funcionamento da Aneel. Um
dos primeiros sintomas será o acúmulo de processos para dois diretores
- o terceiro, Jerson Kelman, não pode relatar processos por ser o chefe
do órgão. Outro problema virá nas reuniões de diretoria. A lei que determinou
a criação da Aneel prevê que as reuniões só podem acontecer com a presença
de pelo menos três titulares. Desfalcadas de dois integrantes, elas serão
obrigatoriamente interrompidas, por exemplo, caso um dos três diretores
que permanecem tenha que atender um telefonema ou simplesmente ir ao banheiro.
Nos próximos meses, expiram também os mandatos dos diretores Jaconias
Aguiar (não-renovável, em dezembro) e Isaac Averbuch (em janeiro, renovável).
(Valor - 25.05.2005) 3 Hidrelétricas receberão R$ 4,3 bi do BNDES O BNDES
está prestes a aprovar um pacote de empréstimos para a construção de usinas
hidrelétricas. São quatro grandes projetos, que, juntos, demandam investimentos
de cerca R$ 6,6 bilhões e receberão financiamentos do banco estatal de
R$ 4,3 bilhões. Ou seja: o BNDES irá financiar cerca de 65% dos projetos.
As quatro novas usinas terão uma capacidade 2.380 MW. É pouco mais de
3% da capacidade total do parque gerador hídrico do país, um dos maiores
do mundo. O chefe do Departamento de Energia do BNDES, Nelson Siffert,
disse que todos os empréstimos estarão livres da variação cambial, diferentemente
dos financiamentos às privatizações, que variavam de acordo com a cotação
de uma cesta de moedas. Com isso, diz, o risco do investidor é menor.
(Folha de São Paulo -25.05.2005) 4
Usina de Estreito terá R$ 2,4 bi do BNDES 5 Usina de Salto Pilão terá empréstimo de R$ 275 mi do BNDES De acordo
com o chefe do Departamento de Energia do BNDES, Nelson Siffert, o mais
adiantado dos projetos que terá empréstimos do BNDES, que deve ser aprovado
pela diretoria do banco em menos de um mês, é o de Salto Pilão (SC). A
usina vai consumir R$ 526 milhões em investimento e terá um financiamento
do BNDES de R$ 275 milhões. Construída em consórcio por Alcoa, Camargo
Corrêa Cimentos, DME e Votorantin Cimentos, a usina terá capacidade de
182 MW. (Folha de São Paulo -25.05.2005) 6 Foz do Chapecó e São Salvador também terão empréstimos do BNDES Outros dois
projetos já foram enquadrados pelo BNDES no pacote de empréstimos para
a construção de usinas hidrelétricas: Foz do Chapecó (SC), com investimento
de R$ 1,8 bilhão e financiamento de R$ 1,1 bilhão, e São Salvador (TO),
com investimento de R$ 773 milhões e financiamento do banco de R$ 526
milhões. As usinas terão capacidade de 880 MW e 241 MW, e seus sócios
são Vale do Rio Doce e CPFL e Tractebel, respectivamente. Nesses dois
casos, os projetos aguardam a entrega da documentação dos investidores
para que a área técnica conclua a análise e indique a aprovação à diretoria.
A previsão é que as quatro usinas estejam operando em plena capacidade
até 2010. (Folha de São Paulo -25.05.2005) 7 Usina Hidrelétrica Salto Caxias apresenta fissura na barragem A Copel admitiu que a barragem da Usina Hidrelétrica Salto Caxias, situada no rio Iguaçu, no município de Capitão Leônidas Marques, Sudoeste do Paraná, possui fissuras. O presidente interino da empresa, Luiz Antonio Rossafa, informou que o problema foi detectado em 1998 e, de lá para cá, foram feitas diversas correções. Rossafa afirmou que a situação está sob controle e que, por ora, não há necessidade de suspender as operações da usina para a realização do conserto. No final da tarde, o governo do estado divulgou comunicado informando que, para solucionar o problema, será necessário refazer a construção da barragem. "O conserto ainda será feito", disse o governador do Paraná, Roberto Requião. A usina de Salto Caxias é uma das mais importantes da estatal de energia e possui capacidade de produção de 1.240 MW, suficiente para atender 4 milhões de pessoas. Ela começou a ser construída em 1995 e iniciou a operação em 1999, após investimentos superiores a R$ 1 bilhão. Rossafa informou que a avaliação feita em 2001, por uma equipe especializada, mostrou que as correções efetuadas resolveram parte do problema. E que o último relatório, de abril de 2005, mostrou que nos últimos quatro anos elas não aumentaram. "O volume de água que passa pela fissura não mudou desde 2001", afirmou. (Valor - 25.05.2005) 8
Severino e líderes decidem instalar CPI do setor elétrico 9 PTB deve entregar cargos na Eletronorte e Eletronuclear O PTB pretende
entregar oficialmente ao governo federal os cargos preenchidos por indicações
do partido na administração federal, incluindo a presidência da Eletronorte,
ocupada por Roberto Salmeron, e a diretoria de Planejamento, Gestão e
Meio Ambiente da Eletronuclear, que tem à frente Luiz Rondon Teixeira
de Magalhães Filho. A saída de Salmeron e Rondon Filho só será concretizada
caso o governo aceite o pedido de demissão. Aentrega dos cargos deve ser
oficializada nesta quarta-feira, dia 25, em razão da greve que paralisa
atividades administrativas da Eletrobrás. A saída dos ocupantes ligados
ao PTB dos cargos deve-se às denúncias de corrupção na máquina pública
ligando indicados do partido e o deputado Roberto Jefferson. (Canal Energia
- 24.05.2005) 10
Curtas
Empresas 1 Venda de ações da AES deve movimentar em torno de R$ 1 bi A venda
das ações da AES Tietê, geradora de energia controlada pelo grupo americano
AES, para o varejo começa no dia 1º de junho. Banespa, Santander e a Nossa
Caixa estão vendendo 23,5 bilhões de ações da geradora, que representam
28,6% do capital total da AES. A venda deve movimentar em torno de R$
1 bilhão. A oferta pública vai destinar 10% do total das ações para o
varejo. A aplicação mínima será de R$ 1 mil e a máxima, de R$ 300 mil.
A reserva das ações começa no dia 1º de junho e termina dia 13. Se houver
procura maior que a oferta, haverá rateio. Os dados estão no prospecto
da operação, divulgado ontem pelos bancos coordenadores da operação, o
Credit Suisse First Boston e o Santander. A oferta dos papéis será feita
apenas no Brasil, mas os dois coordenadores farão um esforço para vender
os papéis também para os investidores institucionais estrangeiros (como
fundos de pensão e seguradoras). Dependendo da demanda, o total das ações
que serão ofertadas pode aumentar. Um lote adicional de 2,7 bilhões de
ações preferenciais e de 824 milhões de ações ordinárias pode ser ofertado.
O preço dos papéis será definido dia 14 de junho, pelo processo de "bookbuilding"
(leilão em que os grandes investidores dizem quantas ações querem a comprar
e que preço querem pagar). Atualmente, os papéis estão cotados em R$ 39
(as PN) e R$ 37,5 (as ON). (Valor - 25.05.2005) 2 Grupo Endesa cria a holding Endesa Brasil O grupo espanhol Endesa informou que vai agrupar as participações em empresas do setor de energia no Brasil em uma holding chamada Endesa Brasil. Com isso, afirmou um porta-voz da empresa, a nova companhia poderá atuar de maneira independente da matriz no financiamento dos projetos e eventualmente emitir ações. No Brasil, o grupo espanhol tem as distribuidoras Ampla e Coelce, além das geradoras Cachoeira Dourada e Térmica de Fortaleza e a transmissão Cien. As empresas Endesa Internacional, Enersis, Endesa Chile e Chilectra entregarão suas fatias nas empresas brasileiras em troca de participação na holding. O capital da nova empresa deverá ser de R$ 3,575 bilhões. Quando o processo for concluído, os acionistas da Endesa Brasil serão a Endesa Internacional, com 23,7%, a Enersis, com 23,5%, a Endesa Chile, com 33,6%, e a Chilectra, com 19,2%. A participação consolidada da Endesa será de 61%. (Gazeta Mercantil - 25.05.2005) 3 EDF quer melhorar as finanças da Light para só depois sair do país A EDF anunciou
nesta terça-feira que está se concentrando na melhoria da situação financeira
da unidade brasileira Light , distribuidora de energia do Rio de Janeiro,
depois que jornais publicaram que a companhia está considerando uma saída
progressiva do Brasil. A EDF, que anunciou no fim da segunda-feira que
mantinha negociações exclusivas com o fundo de investimento argentino
Grupo Dolphin para vender sua participação de 90% na Edenor, informou
que a reestruturação da Light é sua principal prioridade. "Hoje estamos
concentrados em melhorar a situação financeira da Light reestruturando
a dívida", disse uma porta-voz da EDF. (Gazeta Mercantil - 25.05.2005)
4
Le Monde: EDF deve sair do Brasil somente em 2006 5 Cesp vai realizar oferta pública para venda de energia ao mercado Sudeste/Centro-Oeste A Cesp vai
realizar oferta pública para venda de energia de curto prazo. De acordo
com o edital, a empresa disponibilizará para a venda o montante de 250
mil MWh, para entrega no submercado Sudeste/Centro-Oeste no mês de maio
de 2005. Os interessados devem enviar a proposta no dia 31 de maio, através
do fax (11) 5613-3786. O resultado será divulgado no próprio dia 31. (Canal
Energia - 24.05.2005) 6 Decisão da Justiça Federal de Pernambuco sobre reajuste da Celpe deve sair até o fim dessa semana A Justiça
Federal de Pernambuco deve decidir nesta sexta-feira, dia 27 de maio,
a respeito das liminares que suspendem parcialmente o reajuste de 24,43%
nas tarifas da Celpe. A diretoria da 3ª Vara Federal informou que está
aguardando o envio de informações, pela distribuidora e pela Termopernambuco,
o que permitirá ao juiz decidir se manterá a liminar que impede o aumento
na íntegra. A Aneel já atendeu ao pedido da 3ª Vara. (Canal Energia -
24.05.2005) 7 Coelce quer que Justiça Federal seja considerada competente para julgar ações contra reajustes A Coelce
espera que o Superior Tribunal de Justiça considere a Justiça Federal
competente para julgar ações contra reajuste de tarifas que envolvam a
distribuidora. A companhia entrou com pedido no STJ na segunda-feira,
dia 23 de maio, solicitando a suspensão de uma decisão da Justiça estadual
que impede o repasse integral de 23,59% de reajuste. De acordo com a empresa,
a Justiça Federal é competente porque a fixação das tarifas é feita pela
Aneel - que representa o poder concedente - com base nos contratos celebrados
entre as distribuidoras e a União. O STJ informou que a Aneel também apresentou
pedido para que a Justiça estadual reconheça interesse na tramitação da
ação. (Canal Energia - 24.05.2005) 8 Cteep assina contrato para ampliação de subestação no interior de SP A Cteep e a ABB, empresa de tecnologias de energia e automação, assinaram contrato no valor de R$ 46,5 milhões para ampliar a subestação de Assis, no interior de São Paulo. A empresa Bauruense Tecnologia e Serviços será consorciada da ABB para realização de serviços relativos às obras civis e montagem eletromecânica. As instalações devem ser concluídas até julho de 2006. (Canal Energia - 24.05.2005) 9 Eletrosul inicia operação de duas novas linhas de transmissão no Paraná A Eletrosul colocou em operação duas novas linhas de transmissão no Paraná. As linhas Maringá/Assis e Assis/Maringá, ambas em 230 kV, foram energizadas na terça-feira, dia 24, e e segunda-feira, dia 23 de maio, respectivamente. As linhas vão atender o mercado do norte do Paraná que já apresentava sinais de saturação. As novas linhas são resultado do seccionamento da LT Londrina/Assis e da construção de novos trechos. (Canal Energia - 24.05.2005) 10 Justiça autoriza Light a cortar fornecimento de energia a Rio Claro O escritório
Emerenciano, Baggio e Associados Advogados, através de sua área de recuperação
de grandes créditos e integrado com o departamento jurídico da Light,
obteve junto ao poder público, decisão favorável à concessionária de energia
contra o município sul-fluminense de Rio Claro. De acordo com a liminar
concedida pelo ministro Edson Vidigal, presidente do STJ, a Light não
está obrigada a fornecer energia elétrica ao município fluminense. A decisão
contraria a liminar concedida anteriormente pela 12ª Câmara Cível do Tribunal
de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que houvera deferido pedido do
município Rio Claro para permitir o religamento da energia elétrica cortada
pela Light, por inadimplência continuada das contas por uso de instalações
municipais. (Elétrica - 24.05.2005) No pregão do dia 24-05-2005, o IBOVESPA fechou a 24.545,24 pontos, representando uma alta de 1,36% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,34 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,05%, fechando a 7.759,33 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 62,1 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,80 ON e R$ 31,60 PNB, alta de 1,19% e 0,32% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 8,1 milhões as ON e R$ 19,7 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 38% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 25-05-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,80 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 31,60 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 25.05.2005) A Cesp convocou assembléia geral extraordinária para o dia 9 de junho, que analisará a nomeação da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) para avaliar do valor das ações de emissão da Emae e Cteep. A avaliação tem o objetivo de dar condições para o aumento do capital da Cesp em R$ 120 milhões. (Canal Energia - 24.05.2005) A Eletrosul realizou pesquisa
com os clientes externos - distribuidoras, geradoras, ONS e Eletrobrás
- que mostrou uma avaliação positiva da empresa. Segundo
o levantamento, 97% dos entrevistados consideram ótima a imagem
da empresa e 94% definiram como ótimo ou bom o relacionamento com
a estatal. O índice de satisfação geral passou de
74%, há quatros anos, para 98% este ano. (Canal Energia - 24.05.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Blecaute atinge 14 cidades de Mato Grosso do Sul Uma pane
no sistema da usina hidrelétrica de Mimoso, no município de Ribas do Rio
Pardo (a 92 quilômetros de Campo Grande), deixou ontem 14 cidades da região
Noroeste de Mato Grosso do Sul sem energia elétrica durante pelo menos
21 minutos. O apagão ocorreu por volta das 17h, provocando congestionamento
nas principais ruas do Centro de Campo Grande, que ficou sem energia elétrica.
A polícia teve que controlar o trânsito nos principais cruzamentos. Segundo
a Enersul, a energia foi restabelecida gradativamente. Em algumas regiões
de Campo Grande o fornecimento só foi retomado cerca de 40 minutos após
o início do apagão. Um fusível queimado em decorrência das chuvas é a
principal hipótese para o incidente. A Aneel e o ONS analisam as causas
do apagão. (O Globo - 25.05.2005) 2 Comissão aprova fim do horário de verão também na Bahia A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o Projeto de Lei 1812/99, do ex-deputado Roberto Pessoa (PFL-CE), que proíbe a adoção do horário de verão nos estados das regiões Norte e Nordeste. No seu texto original, o projeto abria uma exceção para a Bahia. Já o parecer do relator, deputado Benjamin Maranhão (PMDB-PB), aprovado pela comissão, inclui aquele estado na proibição. Atualmente, por decisão administrativa do governo federal, o horário de verão não é adotado nessas duas regiões, com exceção da Bahia. O autor do projeto argumenta que numerosos estudos comprovam os efeitos negativos do horário de verão para a saúde humana, pois o relógio biológico das pessoas sofre alterações no campo alimentar e no regime de repouso. (Elétrica - 24.05.2005) 3 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 83,5% de capacidade armazenada O índice
de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está
em 83,5%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente,
89,5% e 91,3% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 25.05.2005) 4 Nível dos reservatórios do Sul está em 55,3% Os reservatórios
da região Sul apresentam 55,3% de volume armazenado. A hidrelétrica S.
Santiago registra capacidade de 33,5%. (NUCA-IE-UFRJ - 25.05.2005) 5 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 96,4% O Nordeste
apresenta 96,4% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina
de Sobradinho opera com 98,6% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 25.05.2005) 6 Região Norte apresenta 97,6% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do Norte está em 97,6%. A usina de Tucuruí opera com
99,8% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 25.05.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Governo do Paraná aponta erros nas obras da térmica Araucária O governo do Paraná divulgou ontem informações de um laudo feito por ordem judicial na Usina Termelétrica de Araucária (UEG Araucária), que mostra que os equipamentos usados pela El Paso na obra não são compatíveis com o sistema de produção de energia usado no Brasil. A usina nunca funcionou e o governo já vinha usando esse argumento na briga iniciada em 2003 contra a multinacional americana, que possui 60% das ações da usina - os outros 40% são divididos entre Copel e Petrobras. A El Paso também tem ação contra o governo e não comentou o assunto. O laudo diz que a usina "não está apta a operar em modo automático, seguro e contínuo". O documento mostra que as especificações do fabricante de turbinas quanto ao combustível a ser utilizado exigiam uso de gás natural com teor de propano de 1,5% em volume. Essa imposição levou à construção de uma unidade de processamento que custou US$ 43 milhões. Em outubro de 2002 houve flexibilização dessa especificação e hoje é permitido teor de 2,5%, tornando dispensável a unidade. Os peritos estimam em US$ 80 milhões o custo para corrigir outro problema: as turbinas não obedecerem às normas do ONS, que exigem que as máquinas operem em regime excepcional por alguns segundos, em caso de queda na freqüência da rede. (Valor - 25.05.2005) 2 Projeto de construção da Usina Angra 3 ganha novos aliados José Dirceu
ganhou novos aliados na defesa da construção da Usina Angra 3. Os ministérios
da Defesa e do Desenvolvimento vão assinar o documento que a Casa Civil
está preparando a favor do projeto. O libelo será enviado ao Planalto
e ao Conselho Nacional de Política Energética. (Relatório Reservado -
25.05.2005)
Grandes Consumidores 1 Vale fecha acordo com sul-coreana Dongkuk Steel A Companhia
Vale do Rio firmou memorando de entendimento visando a ratificar a intenção
de construir a Usina Siderúrgica do Ceará com a Dongkuk Steel , terceira
maior empresa siderúrgica da Coréia do Sul. A capacidade de produção da
usina está estimada em 1,5 milhão de toneladas anuais de placas de aço.
Outros parceiros do projeto são a empresa italiana de equipamentos Danieli,
o BNDES, o Estado do Ceará e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB). (Jornal
do Brasil - 25.05.2005) 2 Sidenor faz oferta para usina de ferro A Sidenor,
dona da Aços Villares, fez uma oferta pelo controle da Tecno-Logos, usina
de ferro pertencente a investidores brasileiros. O valor gira em torno
dos R$ 140 milhões. A Aços Villares já detém 10% da empresa, dona dos
direitos de uso da Tecnored, tecnologia pioneira de auto-redução de metais.
(Relatório Reservado - 25.05.2005)
Economia Brasileira 1 Palocci descarta inflação maior para obter crescimento maior O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, disse não concordar com as previsões pessimistas para o crescimento econômico deste ano. No entanto, ele evitou confirmar que a estimativa oficial de expansão do PIB, de 4%, será atingida. Palocci concorda que uma política monetária mais restritiva pode levar a um crescimento menor, mas levará a uma inflação menor também. "Eu não vejo vantagem de se ter um pouco mais de crescimento com um pouco mais de inflação." Ele destacou que os indicadores de investimento não estão ruins. "O investimento direto estrangeiro no primeiro quadrimestre aumentou mais de 30% em relação ao passado." disse. (O Estado de São Paulo - 25.05.2005) 2 BC estudará prazo maior para a meta de inflação O novo diretor de Estudos Especiais do BC, Alexandre Tombini, mostrou-se ontem favorável a mudanças no sistema de metas de inflação. Apesar de ser contrário a mudanças na meta já fixada em 4,5% para o ano que vem, ele prometeu estudar a adoção de um prazo maior para que a inflação convirja para trajetória quando o índice ultrapassar o valor determinado. Ele reafirmou que, críticas à parte, a taxa de juros é o melhor instrumento para garantir o retorno da inflação para o nível desejado pelo Governo. Também rebateu as propostas de elevar o compulsório - parte dos depósitos captados pelos bancos que fica recolhida no BC - como forma de conter a demanda. (Jornal do Commercio - 25.05.2005) 3
IBGE: Taxa de desemprego fica estável em 10,8% em abril 4 IBGE: Renda do trabalhador em abril cai 1,8% perante março O rendimento
médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas ficou em R$ 938,70
em abril, o que representa alta de 0,8% na comparação com o mesmo mês
do ano passado e queda de 1,8% em relação a março, segundo informou o
IBGE. Em comparação com março, os trabalhadores com carteira de trabalho
assinada no setor privado tiveram baixa de 2,6% no rendimento médio, para
R$ 946,70. Os trabalhadores por conta própria ficaram com rendimento 1%
menor, de R$ 733,30. Os empregados sem carteira de trabalho assinada no
setor privado viram queda de 3%, para R$ 604,60. Nesse confronto, das
seis regiões metropolitanas pesquisadas, Salvador (-1,5%), Rio de Janeiro
(-1,1%), São Paulo (-3,3%) e Porto Alegre (-1,5%) apresentaram queda no
rendimento. As regiões de Recife (4,8%) e Belo Horizonte (1,4%) viram
alta. (Valor Online - 25.05.2005) 5 OCDE eleva estimativa de crescimento para o Brasil em 2005 A economia
brasileira, que no ano passado registrou o maior crescimento em dez anos
(5,2%), deve crescer 3,7% em 2005, contra 3,6% da estimativa inicial,
segundo a OCDE. Em seu informe semestral "Perspectivas Econômicas", a
OCDE prevê que em 2006, o PIB do país deverá avançar 3,5%. "A demanda
interna continuará sendo, sem dúvida, o motor do crescimento, embora também
contribuirão positivamente "os intercâmbios com o exterior, sinal de melhora
das capacidades de resistência da economia", diz o documento. Os autores
do informe ressaltam a necessidade de "prudência" na atuação pública "e
se possível" um maior rigor orçamentário. (O Globo Online - 25.05.2005)
6 Superávit do Governo alcança 5,02% do PIB O Governo federal obteve em abril um superávit primário de R$ 12,9 bilhões, a maior economia para pagamento de juros já registrada em um só mês desde que o programa de ajuste fiscal foi iniciado, em 1999. Em quatro meses, o superávit chega a R$ 30,4 bilhões e, em 12 meses, a R$ 55,1 bilhões, o que supera com folga as metas estabelecidas pela equipe econômica. Em proporção do PIB, a economia realizada só pelo Governo federal já equivale a 5,02%, o que está acima da meta de 4,25% de todo o setor público, que inclui ainda estatais e governos municipais e estaduais. Formalmente, a cota de esforço do Governo federal seria de 2,38% do PIB, mas o resultado obtido até agora reforça a impressão de que, na prática, a equipe econômica persegue um superávit maior. (Jornal do Commercio - 25.05.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Hidrocantábrico registra lucro de 32 mi de euros no primeiro trimestre A Hidrocantábrico,
controlada pela EDP-Energias de Portugal, anunciou que o seu resultado
mais do que triplicou nos primeiros três meses deste ano, ao passar de
9,2 milhões de euros para os 32 milhões de euros. Segundo a empresa, o
volume de negócios subiu 37,6% para os 619,4 milhões de euros e o resultado
bruto de exploração (EBITDA) cresceu 38% para os 139 milhões de euros.
Este resultado contabiliza já as compensações a receber, para financiar
as baixas tarifas em contraponto com os elevados preços no mercado grossista
de energia (pool). O primeiro trimestre caracterizou-se pelo crescimento
da procura a um ritmo superior a 8%. A produção de eletricidade da Hidrocantábrico
subiu 5,3% no primeiro trimestre, para 3.962 GWh, o que representa uma
quota de 7% do mercado. A elétrica informou que a produção com gás e a
partir de fontes renováveis, que são os dois pilares que sustentam o Plano
Estratégico do Grupo HC, representam quase 20% da produção total da empresa.
(Diário Econòmico - 19.05.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|