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IFE: nº 1.580 - 24 de maio de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel vai abrir duas vagas na diretoria
2 Aneel aprova realização de audiência pública para discutir Rede Básica
3 Obras de hidrelétricas para o Rio Madeira devem ser licitadas em 2006
4 Governo de São Paulo quer isentar consumidor residencial do pagamento do ICMS
5 Programa Luz para Todos no Paraná já cumpriu 90% de sua meta para 2005
6 Palestra sobre o ONS na UFRJ
7 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás inicia troca dos empréstimos compulsórios em ações no dia 1º
2 Eletropaulo deve ficar fora da capitalização feita pelo BNDES
3 CPFL: incorporações devem sair até dezembro
4 Furnas deve ter acesso a recursos relativos ao lançamento do FIDC no início do mês de junho
5 Furnas: recursos do FIDC serão utilizados em investimentos em novos projetos
6 Prefeitura de Goiânia acerta pagamento de dívida com a Celg
7 Inepar Energia reduz prejuízo no primeiro trimestre de 2005
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Goiás atualiza balanço energético do estado
2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 83,5%
3 Nível dos reservatórios do Sul está em 53,5%

4 Nordeste opera com capacidade de 96,5% em seus reservatórios

5 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 97,8%

Gás e Termelétricas
1 Aneel vai obrigar térmicas do Norte a controlar subsídios

Grandes Consumidores
1 Vale do Rio Doce fecha acordo com siderúrgica coreana Posco
2 Sabesp amplia estação

Economia Brasileira
1 Governo prevê crescimento menor
2 Mantega acredita em queda dos juros a partir de agora

3 Firjan: Burocracia é obstáculo à indústria
4 Desemprego sobe pelo terceiro mês em São Paulo
5 Balança acumula superávit de US$ 14,5 bi no ano
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Scottish Power vai vender PacifiCorp por US$ 5,1 bi
2 Assembléia Geral dos acionistas da Galp aprovam contas de 2004

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel vai abrir duas vagas na diretoria

A partir de amanhã, estarão abertas 2 das 5 vagas na diretoria da Aneel, com o fim dos mandatos dos diretores Eduardo Ellery e Paulo Pedrosa. Os cargos são cobiçados por políticos, mas as indicações só serão definidas depois que o governo resolver o problema da presidência da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O engenheiro José Fantine, indicado para a ANP, teve o nome rejeitado pela Comissão de Infra-Estrutura do Senado e aguarda a apreciação do plenário. Segundo fontes do governo, a ministra Dilma Rousseff quer evitar nomeações políticas para a Aneel. Uma saída pode ser a recondução de Pedrosa por mais 4 anos, já que ele está no primeiro mandato. Mas a idéia encontra resistências porque ele foi indicado pelo governo passado. (O Estado de São Paulo - 24.05.2005)

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2 Aneel aprova realização de audiência pública para discutir Rede Básica

A Aneel aprovou nesta segunda-feira, 23 de maio, a realização de uma audiência pública para debater o aperfeiçoamento das regras que definem os critérios e a classificação de acesso aos sistemas de distribuição e transmissão. As mudanças interferem diretamente na cobrança de tarifas de uso dos respectivos sistemas e na realização de investimentos. A Aneel sugeriu a realização da audiência no dia 25 de agosto. O relator do processo, Paulo Pedrosa, propôs ainda a promoção de dois workshops, um interno e outro com os agentes do setor, para obter esclarecimentos que subsidiem a audiência. (Canal Energia - 23.05.2005)

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3 Obras de hidrelétricas para o Rio Madeira devem ser licitadas em 2006

O presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues de Oliveira, garantiu essa semana ao senador Valdir Raupp (PMDB), que as usinas hidrelétricas previstas para o Rio Madeira - inicialmente Santo Antônio e Jirau -, deverão ter suas obras licitadas no próximo ano. Toda a parte de elaboração de projetos deverá ser concluída ainda este ano, para que as obras sejam autorizadas o mais breve possível. Até o final desse mês, segundo o presidente de Furnas, os estudos e relatórios de impacto ambiental (Eia-Rima) das duas usinas no Rio Madeira serão entregues ao Ibama. (Elétrica - 23.05.2005)

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4 Governo de São Paulo quer isentar consumidor residencial do pagamento do ICMS

Um projeto de lei do governo de São Paulo pretende isentar do ICMS o fornecimento de energia elétrica para o consumo residencial de até 90 kWh por mês. De acordo com a medida, que terá de ser regulamentada pelo Legislativo em 60 dias, o benefício será transferido ao consumidor através da redução do valor do imposto nas contas de luz. O projeto faz parte de um pacote de medidas lançadas nesta segunda-feira (23/05) pelo governador Geraldo Alckmin, que têm como objetivo reduzir a carga tributária no estado. (Canal Energia - 23.05.2005)

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5 Programa Luz para Todos no Paraná já cumpriu 90% de sua meta para 2005

O Programa Luz para Todos já cumpriu 90% de sua meta de realizar, até o final deste ano, 12 mil ligações no Paraná. Cerca de mil domicílios já foram atendidos, aproximadamente 3.500 estão com as redes em construção, pouco mais de dois mil com obras em licitação e os demais, em fase de projeto e estudos. A meta é que, ao final de três anos, tenham sido atendidas 36 mil famílias no estado. Os recursos disponíveis são da ordem de R$ 20 milhões. Segundo o diretor de distribuição da Copel, Ronald Ravedutti, no Paraná, a diferença entre o custo médio real das ligações e o custo estimado inicialmente pelo MME está em torno de 100%. Ele explicou que a razão é que grande parte da população rural já é atendida por programas de eletrificação executados pela Copel, que beneficiam hoje um total de 327 mil propriedades. (Elétrica - 23.05.2005)

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6 Palestra sobre o ONS na UFRJ

Acontece amanha, dia 25 de maio de 2005, às 14hs, no Instituto de Economia da UFRJ a palestra "ONS - Seu Papel na SEB e Características Operacionais". O palestrante será Mario Daher - Assistente da Diretoria da ONS. (NUCA-IE-UFRJ - 24.05.2005)

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7 Curtas

A Aneel declarou de utilidade pública, para fins de desapropriação, área de terra destinada à implantação da subestação ESD Raposo II, no município de Cotia (SP). O empreendimento integrará o sistema de distribuição da Eletropaulo. A previsão é que as obras sejam concluídas no mês de outubro. (Canal Energia - 23.05.2005)

Os centros de estudos brasileiros de energia solar fotovoltaica vão formar uma rede para incrementar as pesquisas na área. A rede começará a ser constituída em 30 dias quando os organizadores do "II SNEF - Simpósio Nacional de Energia Solar Fotovoltaica" - que terminou nesta sexta-feira, 20 de maio - organizarão o documento final do evento. (Canal Energia - 23.05.2005)

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Empresas

1 Eletrobrás inicia troca dos empréstimos compulsórios em ações no dia 1º

Acaba na semana que vem, dia 31, o prazo para os acionistas da Eletrobrás exercerem o direito de preferência na aquisição das ações que serão criadas a partir do fim dos empréstimos compulsórios de 1988 a 1994. O preço da operação, de R$ 130,00 por mil papéis preferenciais (sem direto a voto) série B, está bem acima do valor de mercado das ações, de R$ 31,50 no fechamento de ontem. Cada ação que o investidor possuía em 29 de abril dá direito a comprar 0,05069 nova ação na oferta de troca. No dia 1º de junho, começa também a troca dos empréstimos compulsórios desse período por PNBs. Os compulsórios são dívidas, criadas entre 1977 e 1993, da Eletrobrás com consumidores industriais que tinham consumo superior a 2.000 kWh. Nas contas das concessionárias fornecedoras de energia para estas empresas, vinha um valor a mais referente a esses empréstimos, que seriam pagos em até 20 anos. Os créditos são corrigidos pelo IPCA-E e remunerados com juros de 6% ao ano. Mas as companhias criaram um mercado secundário desses papéis para não ficar com o dinheiro imobilizado por um período tão longo. As Unidades Padrão (UPs), que definem quanto cada credor tem a receber, eram vendidas inicialmente com forte deságio, de até 80%. (Valor - 24.05.2005)

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2 Eletropaulo deve ficar fora da capitalização feita pelo BNDES

A AES Eletropaulo deve ser excluída da capitalização das distribuidoras de energia pelo BNDES. A distribuidora paulista de energia, controlada pela AES e pelo próprio banco, esperava receber cerca de R$ 770 milhões desse programa, dinheiro que seria destinado a antecipação do pagamento de dívidas. O presidente do BNDES, Guido Mantega, foi o primeiro a dar o sinal ontem de que há alguma pedra no caminho da Eletropaulo. "A Eletropaulo já recebeu um aporte de recursos que é como se fosse já praticado esse programa", disse. "Ela recebeu quando o BNDES transformou dívida que tinha em participação acionária". O prazo para aprovação do programa, criado em 2003 com R$ 3 bilhões, é 30 de junho. Não deve ser prorrogado. (Valor - 24.05.2005)

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3 CPFL: incorporações devem sair até dezembro

A CPFL Energia deverá realizar até o fim do ano a incorporação das distribuidoras CPFL Paulista e da CPFL Piratininga, dando continuidade à sua reestruturação acionária. Na última semana, a empresa anunciou o início do processo de conversão da CPFL Geração em subsidiária integral da controladora. De acordo com o presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior, a CPFL as incorporações não poderiam ser feitas simultaneamente, já que no caso das empresas de distribuição ela depende de autorização da Aneel. "Já fizemos consulta à Aneel e, a partir da resposta, o processo levará 180 dias para ser concluído", afirmou Ferreira Junior, durante apresentação para a Associação Brasileira dos Analistas de Mercado de Capitais. A incorporação será dividida em duas etapas de 90 dias: primeiro a CPFL Paulista terá que adquirir os 2,59% de ações da Piratininga que restam em poder de outros dois acionistas e, então, será incorporada pela CPFL Energia. (Jornal do Commercio - 24.05.2005)

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4 Furnas deve ter acesso a recursos relativos ao lançamento do FIDC no início do mês de junho

Furnas já deve ter acesso, no início do mês de junho, ao montante de R$ 870 milhões relativos ao lançamento do seu Fundo de Investimentos de Direito Creditório (Fidc). Segundo o diretor financeiro da estatal, José Cesarone Cury, a tomada do recurso pela empresa não dependerá da negociação das quotas do fundo de recebíveis, na medida em que a operação ocorrerá sob regime de garantia firme. O diretor disse que a procura dos investidores pelo Fidc tem sido grande. O Fidc de Furnas está ofertando até 900 mil quotas seniores, com valor unitário de R$ 1 mil e remuneração prevista pela taxa Selic acrescida de 1,20% ao ano. (Canal Energia - 23.05.2005)

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5 Furnas: recursos do FIDC serão utilizados em investimentos em novos projetos

Segundo o diretor financeiro da estatal, José Cesarone Cury, os R$ 870 milhões provenientes do FIDC serão utilizados em investimentos em novos projetos de geração e transmissão, além da manutenção de usinas já existentes. O plano de investimentos da empresa para 2005 está orçado em cerca de R$ 1,2 bilhão. Os R$ 330 milhões restantes virão da geração própria de caixa. (Canal Energia - 23.05.2005)

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6 Prefeitura de Goiânia acerta pagamento de dívida com a Celg

Um encontro nesta segunda-feira (23/05) acertou o refinanciamento do débito de aproximadamente R$ 8 milhões da prefeitura de Goiânia com a Celg, relativo ao atraso no pagamento do consumo de energia elétrica. Pelas bases do acordo selado entre o governador de Goiás, Marconi Perillo; o prefeito Iris Rezende; e o diretor econômico-financeiro da empresa, Javahé de Lima, a prefeitura terá de pagar à estatal estadual até o próximo dia 30 toda a dívida referente às faturas de 2005, o equivalente a cerca de R$ 1,8 milhão. O débito restante, de R$ 6,2 milhões - relativo à dívida acumulada pela prefeitura até dezembro de 2004 - será parcelado. O encontro de contas ainda terá de ser ratificado entre município, estado e empresa. Segundo o diretor comercial da Celg, Júlio Sérgio de Melo, o acordo deve pôr fim à disputa judicial com a prefeitura da capital, que começou no dia último dia 17, quando a prefeitura obteve liminar determinando o religamento de energia na administração municipal. O fornecimento havia sido cortado pela distribuidora em função da dívida. (Canal Energia - 23.05.2005)

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7 Inepar Energia reduz prejuízo no primeiro trimestre de 2005

A Inepar Energia registrou prejuízo de R$ 13,462 milhões no primeiro trimestre de 2004, reduzindo o resultado verificado no mesmo período no ano passado, de R$ 17,532 milhões. A receita bruta da empresa totalizou R$ 5,418 milhões ao final dos três primeiros meses deste ano, contra os R$ 5,126 milhões em igual período no ano passado. Segundo balanço divulgado nesta segunda-feira, dia 23 de maio, a receita líquida alcançou R$ 5,122 milhões no primeiro trimestre deste ano, superando os R$ 4,729 milhões apurados no mesmo período de 2004. O resultado bruto da Inepar Energia, nos três primeiros meses de 2005, fechou em R$ 2,266 milhões, acima do valor obtido em igual período do ano passado, de R$ 2,089 milhões. (Canal Energia - 23.05.2005)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 23-05-2005, o IBOVESPA fechou a 24.214,89 pontos, representando uma baixa de 1,25% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 730,1 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,14%, fechando a 7.678,50 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 26,8 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,39 ON e R$ 31,50 PNB, baixa de 0,58% e estável respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 4,8 milhões as ON e R$ 10,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 38% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 24-05-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,05 as ações ON, baixa de 0,99% em relação ao dia anterior e R$ 31,02 as ações PNB, baixa de 1,52% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 24.05.2005)

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9 Curtas

A Celg realiza no dia 7 de junho assembléia geral extraordinária para discutir e aprovar a divisão da Diretoria Econômico-Financeira e de Relações com Investidores em duas. A proposta é criar mais um cargo de diretor da companhia, que será denominado diretor de Relações com Investidores. O cargo de diretor Econômico-Financeiro será mantido. (Canal Energia - 23.05.2005)

A Aneel autorizou a Eletronorte, controladora da usina Tucuruí, a iniciar a geração de mais 375 MW. A unidade geradora nº 19 da hidrelétrica entra em operação comercial nesta segunda-feira, dia 23 de maio. (Canal Energia - 23.05.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Goiás atualiza balanço energético do estado

Goiás exporta 63% da energia hidrelétrica produzida e 54,6% da energia consumida é originada de matrizes renováveis. Estas e outras informações estão no balanço energético de Goiás lançado na semana passada. O estudo demonstra o nível de produção, transformação, consumo e exportação de matéria-prima energética no ano de 2003. O balanço também sinaliza a queda significativa do volume de importação de energia pelo estado. Em 1998, eram importados 28,9% da matriz energética, contra 18,1% no ano retrasado, referentes aos derivados de petróleo. (Canal Energia - 24.05.2005)

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2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 83,5%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 83,5% de volume armazenado em seus reservatórios. As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 92,9% e 97,7% de capacidade, respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 24.05.2005)

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3 Nível dos reservatórios do Sul está em 53,5%

O submercado Sul opera com capacidade de 53,5% em seus reservatórios. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 54,4% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 24.05.2005)

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4 Nordeste opera com capacidade de 96,5% em seus reservatórios

O índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 96,5%. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 98,7% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 24.05.2005)

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5 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 97,8%

O nível dos reservatórios do submercado Norte está em 97,8%. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 100%. (NUCA-IE-UFRJ - 24.05.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Aneel vai obrigar térmicas do Norte a controlar subsídios

A diretoria da Aneel decidiu ontem, por unanimidade, obrigar as usinas termoelétricas dos sistemas isolados, localizadas basicamente na Região Norte do País, a instalarem um sistema de coleta de dados sobre o combustível adquirido, o combustível consumido e o montante de energia gerada. O objetivo é controlar os gastos com subsídios, que em 2004 atingiram R$ 3,1 bilhões. A proposta de resolução da Aneel, divulgada ontem, ainda será submetida a audiências públicas de 25 de maio e 17 de junho. A quase totalidade da energia consumida nos sistemas isolados da Região Norte é produzida com óleo diesel e de óleo combustível. Como é uma energia muito cara, os consumidores da região são subsidiados pelos consumidores do restante do País. O custo desse subsídio é cobrado na conta de luz. (O Estado de São Paulo - 24.05.2005)

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Grandes Consumidores

1 Vale do Rio Doce fecha acordo com siderúrgica coreana Posco

Hoje, a Vale do Rio Doce fecha acordo na Coréia do Sul com a siderúrgica coreana Posco, a terceira maior da Ásia, um estudo de viabilidade para a instalação de uma siderúrgica com capacidade de produção de até 7,5 milhões de toneladas de aço por ano, próxima ao Porto de Itaqui, no Maranhão. Investimento previsto: US$ 1 bilhão. Mas o que poderia ser apenas outro investimento de uma megassiderúrgica no Brasil - o outro ocorreu ano passado com a parceria da Vale com a chinesa Baosteel, também no estado do Maranhão - é, na verdade, parte de uma ambiciosa estratégia da mineradora de criar um complexo siderúrgico que sirva como escoadouro natural do ferro extraído nas minas da empresa em Carajás, no Pará. "A região possui todas as qualidades para hospedar várias empresas, e a Vale está conversando não apenas com a Posco, mas também com a Arcelor e a Nippon, tentando criar um centro produtor numa região que recebe o minério de Carajás diretamente e possui as facilidades geográficas de exportação do Nordeste", revela um executivo da Vale do Rio Doce que integra a comitiva do presidente da mineradora, Roger Agnelli. (O Globo - 24.05.2005)

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2 Sabesp amplia estação

Contrato no valor de R$ 26 milhões foi assinado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e a ABB para a ampliação da capacidade de bombeamento da Estação Elevatória de Esgotos denominada EEE-3 Pinheiros, localizada no bairro de Pinheiros, na capital paulista. A obra, em consórcio com a Sulzer, especializada em bombeamento, tem previsão de ser concluída em um ano, e tornou-se necessária após a entrada em operação de novos coletores e emissários da rede de esgotos da Sabesp, que desembocarão na elevatória de Pinheiros. (Gazeta Mercantil - 24.05.2005)

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Economia Brasileira

1 Governo prevê crescimento menor

O governo reduziu em 0,32 ponto percentual a expectativa de crescimento da economia para 2005 e prevê agora que o PIB cresça 4% neste ano. O cenário faz parte do relatório encaminhado pela área econômica do governo aos Poderes Legislativo e Judiciário sobre o bloqueio de gastos da União. O relatório também estima que a arrecadação de impostos federais crescerá R$ 6,4 bilhões neste ano, resultado do pagamento de um volume maior do que o esperado inicialmente de três tributos, pela ordem: Imposto de Renda, CSLL e CPMF. A receita total administrada pela Receita Federal sobe de R$ 316 bilhões para R$ 322,4 bilhões. (Folha Online - 24.05.2005)

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2 Mantega acredita em queda dos juros a partir de agora

O presidente do BNDES, Guido Mantega, admitiu hoje, em reunião com empresários no Ciesp, que os juros altos podem, de fato, atrapalhar o nível de atividade industrial. Mantega manifestou esperança de que os juros estejam praticamente em seu limite de alta e que caiam a partir de agora. De qualquer forma, ressalvou, a combinação juros/câmbio ainda não chegou a comprometer o crescimento da economia geral, que deve ficar em torno de 4% este ano, segundo ele. Mantega defendeu que o CMN adote uma posição mais flexível em relação à meta de inflação para 2007. De acordo com o presidente do BNDES, o Brasil é um produtor de commodities e, por isso mesmo, é obrigado a vendê-las a preços internacionais. Ao mesmo tempo, os preços administrados não sofrem influência direta da taxa de juros. (O Estado de São Paulo - 24.05.2005)

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3 Firjan: Burocracia é obstáculo à indústria

O Sistema Firjan realizou uma pesquisa com 118 empresas da indústria de transformação e da construção civil do Estado e constatou que as maiores queixas estão sobre a burocracia tributária, citada por 76,1% dos entrevistados. Para o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, as empresas são punidas não apenas pela alta carga tributária, mas também pela burocracia no pagamento, na obtenção de certidões negativas e no acesso às informações necessárias para cálculo de tributos devidos e incentivos existentes. Em segundo lugar na pesquisa, 50,4% dos entrevistados destacaram as relações trabalhistas como entrave burocrático. Já o processo de abertura e fechamento de empresas foi o terceiro principal obstáculo, segundo 35% dos entrevistados. Leva-se em torno de 152 dias para a abertura de um empresa no País e o fechamento pode durar até 10 anos. (Jornal do Commercio - 24.05.2005)

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4 Desemprego sobe pelo terceiro mês em São Paulo

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo subiu pelo terceiro mês consecutivo em abril. A taxa --que estava em 17,3% em março-- subiu para 17,5% da PEA no mês passado, segundo a Fundação Seade/Dieese. Antes dessas altas seguidas, a taxa de desemprego havia recuado por nove meses consecutivos. Em janeiro, a taxa chegou a atingir o menor patamar desde janeiro de 2001 (16,3%). A alta de abril ocorreu apesar da criação de 69 mil postos de trabalho, que, no entanto, não foram suficientes para compensar a entrada de 107 mil novos trabalhadores no mercado. Com isso, houve um aumento de 38 mil no número de desempregados, que somam 1,753 milhão na região metropolitana de São Paulo. (Folha Online - 24.05.2005)

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5 Balança acumula superávit de US$ 14,5 bi no ano

O superávit da balança comercial atingiu US$ 14,53 bilhões até a terceira semana deste mês, um crescimento de 46,9% no ano. O resultado é a diferença entre exportações de US$ 40,504 bilhões e importações de US$ 25,974 bilhões. Tanto as vendas ao exterior quanto as compras apresentam ritmo de crescimento forte no ano, de 29,4% e 21,3%, respectivamente. De acordo com dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, na terceira semana de maio, o superávit foi de US$ 943 milhões, diferença entre exportações de US$ 2,436 bilhões e importações de US$ 1,493 bilhão. No acumulado do mês, o saldo da balança comercial é de US$ 2,336 bilhões, com exportações de US$ 6,851 bilhões e importações de US$ 4,515 bilhões. (Jornal do Commercio - 24.05.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

Depois de quatro dias consecutivos de baixa o dólar à vista opera em leve alta nesta terça-feira, acompanhando uma piora do humor dos investidores. Às 11h21m, a moeda americana subia 0,37%, cotada a R$ 2,434 na compra e R$ 2,426 na venda. Ontem, o dólar voltou a cair pelo quarto pregão consecutivo, estimulado pelo recente aumento do juro primário e pelo saldo comercial brasileiro, que voltou a mostrar números robustos no último levantamento da Secretaria da de Comércio Exterior (Secex). No encerramento do pregão, a divisa norte-americana mostrou queda de 0,57%, negociada a R$ 2,4250 para compra e R$ 2,4270 para venda, no menor nível desde 6 de maio de 2002, quando a cotação de venda atingiu R$ 2,42. Na mínima do dia, o dólar saiu a R$ 2,4250 e, na máxima, a R$ 2,4460. Segundo fontes de mercado, o giro interbancário foi de US$ 1,463 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 24.05.2005)

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Internacional

1 Scottish Power vai vender PacifiCorp por US$ 5,1 bi

A companhia energética britânica Scottish Power vai vender a elétrica norte-americana PacifiCorp à MidAmerican Energy, , por US$ 5,10 bilhões (4,05 mil milhões de euros). A quinta maior empresa energética do Reino Unido, a Scottish Power, anunciou ainda que irá repartir US$ 4,50 bilhões (3,57 mil milhões de euros) entre os seus acionistas e que a operação representará um prejuízo no valor de 927 milhões de libras (1,34 mil milhões de euros). A PacifiCorp, a maior companhia elétrica do noroeste dos Estados Unidos, conta com 1,6 bilhões de clientes no estados do Oregon, Washington, Wyoming, California, Utah e Idaho. A empresa norte-americana, que não atingiu as previsões dos analistas no seu último exercício fiscal, foi adquirida pela Scottish Power em 1999. (Diário Econòmico - 24.05.2005)

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2 Assembléia Geral dos acionistas da Galp aprovam contas de 2004

Os acionistas da Galp Energia reúnem-se em Assembléia Geral (AG), tendo como pontos da agenda a aprovação das contas de 2004, a definição do dividendo a pagar e a nomeação da nova administração. Este último ponto apresenta-se como o mais controverso, pois apesar de se manter na ordem de trabalhos, há alguma probabilidade de vir a ser adiado, a pedido do acionista Estado, devido à indefinição sobre a reestruturação do sector energético. Várias fontes do setor são consensuais em afirmar que da assembléia geral de hoje poderá sair o nome do presidente do conselho de administração, que vai substituir Joaquim Ferreira do Amaral. A Assembléia Geral aprova hoje as contas de 2004 e decide o dividendo a pagar aos accionistas Estado (25,77%), Eni (33,34%), REN (18,30%), Parpública (4,23%), EDP (14,27%), Iberdrola (4,0%), Portgás (0,04%) e Setgás (0,04%). (Diário Econòmico - 24.05.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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