l IFE:
nº 1.580 - 24 de maio de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel vai abrir duas vagas na diretoria A partir
de amanhã, estarão abertas 2 das 5 vagas na diretoria da Aneel, com o
fim dos mandatos dos diretores Eduardo Ellery e Paulo Pedrosa. Os cargos
são cobiçados por políticos, mas as indicações só serão definidas depois
que o governo resolver o problema da presidência da Agência Nacional do
Petróleo (ANP). O engenheiro José Fantine, indicado para a ANP, teve o
nome rejeitado pela Comissão de Infra-Estrutura do Senado e aguarda a
apreciação do plenário. Segundo fontes do governo, a ministra Dilma Rousseff
quer evitar nomeações políticas para a Aneel. Uma saída pode ser a recondução
de Pedrosa por mais 4 anos, já que ele está no primeiro mandato. Mas a
idéia encontra resistências porque ele foi indicado pelo governo passado.
(O Estado de São Paulo - 24.05.2005) 2 Aneel aprova realização de audiência pública para discutir Rede Básica A Aneel
aprovou nesta segunda-feira, 23 de maio, a realização de uma audiência
pública para debater o aperfeiçoamento das regras que definem os critérios
e a classificação de acesso aos sistemas de distribuição e transmissão.
As mudanças interferem diretamente na cobrança de tarifas de uso dos respectivos
sistemas e na realização de investimentos. A Aneel sugeriu a realização
da audiência no dia 25 de agosto. O relator do processo, Paulo Pedrosa,
propôs ainda a promoção de dois workshops, um interno e outro com os agentes
do setor, para obter esclarecimentos que subsidiem a audiência. (Canal
Energia - 23.05.2005) 3 Obras de hidrelétricas para o Rio Madeira devem ser licitadas em 2006 O presidente
de Furnas, José Pedro Rodrigues de Oliveira, garantiu essa semana ao senador
Valdir Raupp (PMDB), que as usinas hidrelétricas previstas para o Rio
Madeira - inicialmente Santo Antônio e Jirau -, deverão ter suas obras
licitadas no próximo ano. Toda a parte de elaboração de projetos deverá
ser concluída ainda este ano, para que as obras sejam autorizadas o mais
breve possível. Até o final desse mês, segundo o presidente de Furnas,
os estudos e relatórios de impacto ambiental (Eia-Rima) das duas usinas
no Rio Madeira serão entregues ao Ibama. (Elétrica - 23.05.2005) 4
Governo de São Paulo quer isentar consumidor residencial do pagamento
do ICMS 5 Programa Luz para Todos no Paraná já cumpriu 90% de sua meta para 2005 O Programa
Luz para Todos já cumpriu 90% de sua meta de realizar, até o final deste
ano, 12 mil ligações no Paraná. Cerca de mil domicílios já foram atendidos,
aproximadamente 3.500 estão com as redes em construção, pouco mais de
dois mil com obras em licitação e os demais, em fase de projeto e estudos.
A meta é que, ao final de três anos, tenham sido atendidas 36 mil famílias
no estado. Os recursos disponíveis são da ordem de R$ 20 milhões. Segundo
o diretor de distribuição da Copel, Ronald Ravedutti, no Paraná, a diferença
entre o custo médio real das ligações e o custo estimado inicialmente
pelo MME está em torno de 100%. Ele explicou que a razão é que grande
parte da população rural já é atendida por programas de eletrificação
executados pela Copel, que beneficiam hoje um total de 327 mil propriedades.
(Elétrica - 23.05.2005) 6 Palestra sobre o ONS na UFRJ Acontece
amanha, dia 25 de maio de 2005, às 14hs, no Instituto de Economia da UFRJ
a palestra "ONS - Seu Papel na SEB e Características Operacionais". O
palestrante será Mario Daher - Assistente da Diretoria da ONS. (NUCA-IE-UFRJ
- 24.05.2005) A Aneel declarou de utilidade pública, para fins de desapropriação, área de terra destinada à implantação da subestação ESD Raposo II, no município de Cotia (SP). O empreendimento integrará o sistema de distribuição da Eletropaulo. A previsão é que as obras sejam concluídas no mês de outubro. (Canal Energia - 23.05.2005) Os centros de estudos brasileiros de energia solar fotovoltaica vão formar uma rede para incrementar as pesquisas na área. A rede começará a ser constituída em 30 dias quando os organizadores do "II SNEF - Simpósio Nacional de Energia Solar Fotovoltaica" - que terminou nesta sexta-feira, 20 de maio - organizarão o documento final do evento. (Canal Energia - 23.05.2005)
Empresas 1 Eletrobrás inicia troca dos empréstimos compulsórios em ações no dia 1º Acaba na
semana que vem, dia 31, o prazo para os acionistas da Eletrobrás exercerem
o direito de preferência na aquisição das ações que serão criadas a partir
do fim dos empréstimos compulsórios de 1988 a 1994. O preço da operação,
de R$ 130,00 por mil papéis preferenciais (sem direto a voto) série B,
está bem acima do valor de mercado das ações, de R$ 31,50 no fechamento
de ontem. Cada ação que o investidor possuía em 29 de abril dá direito
a comprar 0,05069 nova ação na oferta de troca. No dia 1º de junho, começa
também a troca dos empréstimos compulsórios desse período por PNBs. Os
compulsórios são dívidas, criadas entre 1977 e 1993, da Eletrobrás com
consumidores industriais que tinham consumo superior a 2.000 kWh. Nas
contas das concessionárias fornecedoras de energia para estas empresas,
vinha um valor a mais referente a esses empréstimos, que seriam pagos
em até 20 anos. Os créditos são corrigidos pelo IPCA-E e remunerados com
juros de 6% ao ano. Mas as companhias criaram um mercado secundário desses
papéis para não ficar com o dinheiro imobilizado por um período tão longo.
As Unidades Padrão (UPs), que definem quanto cada credor tem a receber,
eram vendidas inicialmente com forte deságio, de até 80%. (Valor - 24.05.2005)
2 Eletropaulo deve ficar fora da capitalização feita pelo BNDES A AES Eletropaulo deve ser excluída da capitalização das distribuidoras de energia pelo BNDES. A distribuidora paulista de energia, controlada pela AES e pelo próprio banco, esperava receber cerca de R$ 770 milhões desse programa, dinheiro que seria destinado a antecipação do pagamento de dívidas. O presidente do BNDES, Guido Mantega, foi o primeiro a dar o sinal ontem de que há alguma pedra no caminho da Eletropaulo. "A Eletropaulo já recebeu um aporte de recursos que é como se fosse já praticado esse programa", disse. "Ela recebeu quando o BNDES transformou dívida que tinha em participação acionária". O prazo para aprovação do programa, criado em 2003 com R$ 3 bilhões, é 30 de junho. Não deve ser prorrogado. (Valor - 24.05.2005) 3 CPFL: incorporações devem sair até dezembro A CPFL Energia
deverá realizar até o fim do ano a incorporação das distribuidoras CPFL
Paulista e da CPFL Piratininga, dando continuidade à sua reestruturação
acionária. Na última semana, a empresa anunciou o início do processo de
conversão da CPFL Geração em subsidiária integral da controladora. De
acordo com o presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior, a CPFL as
incorporações não poderiam ser feitas simultaneamente, já que no caso
das empresas de distribuição ela depende de autorização da Aneel. "Já
fizemos consulta à Aneel e, a partir da resposta, o processo levará 180
dias para ser concluído", afirmou Ferreira Junior, durante apresentação
para a Associação Brasileira dos Analistas de Mercado de Capitais. A incorporação
será dividida em duas etapas de 90 dias: primeiro a CPFL Paulista terá
que adquirir os 2,59% de ações da Piratininga que restam em poder de outros
dois acionistas e, então, será incorporada pela CPFL Energia. (Jornal
do Commercio - 24.05.2005) 4
Furnas deve ter acesso a recursos relativos ao lançamento do FIDC no início
do mês de junho 5 Furnas: recursos do FIDC serão utilizados em investimentos em novos projetos Segundo
o diretor financeiro da estatal, José Cesarone Cury, os R$ 870 milhões
provenientes do FIDC serão utilizados em investimentos em novos projetos
de geração e transmissão, além da manutenção de usinas já existentes.
O plano de investimentos da empresa para 2005 está orçado em cerca de
R$ 1,2 bilhão. Os R$ 330 milhões restantes virão da geração própria de
caixa. (Canal Energia - 23.05.2005) 6 Prefeitura de Goiânia acerta pagamento de dívida com a Celg Um encontro
nesta segunda-feira (23/05) acertou o refinanciamento do débito de aproximadamente
R$ 8 milhões da prefeitura de Goiânia com a Celg, relativo ao atraso no
pagamento do consumo de energia elétrica. Pelas bases do acordo selado
entre o governador de Goiás, Marconi Perillo; o prefeito Iris Rezende;
e o diretor econômico-financeiro da empresa, Javahé de Lima, a prefeitura
terá de pagar à estatal estadual até o próximo dia 30 toda a dívida referente
às faturas de 2005, o equivalente a cerca de R$ 1,8 milhão. O débito restante,
de R$ 6,2 milhões - relativo à dívida acumulada pela prefeitura até dezembro
de 2004 - será parcelado. O encontro de contas ainda terá de ser ratificado
entre município, estado e empresa. Segundo o diretor comercial da Celg,
Júlio Sérgio de Melo, o acordo deve pôr fim à disputa judicial com a prefeitura
da capital, que começou no dia último dia 17, quando a prefeitura obteve
liminar determinando o religamento de energia na administração municipal.
O fornecimento havia sido cortado pela distribuidora em função da dívida.
(Canal Energia - 23.05.2005) 7 Inepar Energia reduz prejuízo no primeiro trimestre de 2005 A Inepar
Energia registrou prejuízo de R$ 13,462 milhões no primeiro trimestre
de 2004, reduzindo o resultado verificado no mesmo período no ano passado,
de R$ 17,532 milhões. A receita bruta da empresa totalizou R$ 5,418 milhões
ao final dos três primeiros meses deste ano, contra os R$ 5,126 milhões
em igual período no ano passado. Segundo balanço divulgado nesta segunda-feira,
dia 23 de maio, a receita líquida alcançou R$ 5,122 milhões no primeiro
trimestre deste ano, superando os R$ 4,729 milhões apurados no mesmo período
de 2004. O resultado bruto da Inepar Energia, nos três primeiros meses
de 2005, fechou em R$ 2,266 milhões, acima do valor obtido em igual período
do ano passado, de R$ 2,089 milhões. (Canal Energia - 23.05.2005) No pregão do dia 23-05-2005, o IBOVESPA fechou a 24.214,89 pontos, representando uma baixa de 1,25% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 730,1 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,14%, fechando a 7.678,50 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 26,8 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,39 ON e R$ 31,50 PNB, baixa de 0,58% e estável respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 4,8 milhões as ON e R$ 10,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 38% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 24-05-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,05 as ações ON, baixa de 0,99% em relação ao dia anterior e R$ 31,02 as ações PNB, baixa de 1,52% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 24.05.2005) A Celg realiza no dia 7 de junho assembléia geral extraordinária para discutir e aprovar a divisão da Diretoria Econômico-Financeira e de Relações com Investidores em duas. A proposta é criar mais um cargo de diretor da companhia, que será denominado diretor de Relações com Investidores. O cargo de diretor Econômico-Financeiro será mantido. (Canal Energia - 23.05.2005) A Aneel autorizou a Eletronorte, controladora da usina Tucuruí, a iniciar a geração de mais 375 MW. A unidade geradora nº 19 da hidrelétrica entra em operação comercial nesta segunda-feira, dia 23 de maio. (Canal Energia - 23.05.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Goiás atualiza balanço energético do estado Goiás exporta
63% da energia hidrelétrica produzida e 54,6% da energia consumida é originada
de matrizes renováveis. Estas e outras informações estão no balanço energético
de Goiás lançado na semana passada. O estudo demonstra o nível de produção,
transformação, consumo e exportação de matéria-prima energética no ano
de 2003. O balanço também sinaliza a queda significativa do volume de
importação de energia pelo estado. Em 1998, eram importados 28,9% da matriz
energética, contra 18,1% no ano retrasado, referentes aos derivados de
petróleo. (Canal Energia - 24.05.2005) 2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 83,5% O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 83,5% de volume armazenado em seus reservatórios. As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 92,9% e 97,7% de capacidade, respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 24.05.2005) 3 Nível dos reservatórios do Sul está em 53,5% O submercado
Sul opera com capacidade de 53,5% em seus reservatórios. A hidrelétrica
G. B. Munhoz registra 54,4% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 24.05.2005)
4 Nordeste opera com capacidade de 96,5% em seus reservatórios O índice
de armazenamento do submercado Nordeste está em 96,5%. A hidrelétrica
de Sobradinho apresenta 98,7% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 24.05.2005)
5 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 97,8% O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 97,8%. A hidrelétrica de
Tucuruí opera com capacidade de 100%. (NUCA-IE-UFRJ - 24.05.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Aneel vai obrigar térmicas do Norte a controlar subsídios A diretoria da Aneel decidiu ontem, por unanimidade, obrigar as usinas termoelétricas dos sistemas isolados, localizadas basicamente na Região Norte do País, a instalarem um sistema de coleta de dados sobre o combustível adquirido, o combustível consumido e o montante de energia gerada. O objetivo é controlar os gastos com subsídios, que em 2004 atingiram R$ 3,1 bilhões. A proposta de resolução da Aneel, divulgada ontem, ainda será submetida a audiências públicas de 25 de maio e 17 de junho. A quase totalidade da energia consumida nos sistemas isolados da Região Norte é produzida com óleo diesel e de óleo combustível. Como é uma energia muito cara, os consumidores da região são subsidiados pelos consumidores do restante do País. O custo desse subsídio é cobrado na conta de luz. (O Estado de São Paulo - 24.05.2005)
Grandes Consumidores 1 Vale do Rio Doce fecha acordo com siderúrgica coreana Posco Hoje, a
Vale do Rio Doce fecha acordo na Coréia do Sul com a siderúrgica coreana
Posco, a terceira maior da Ásia, um estudo de viabilidade para a instalação
de uma siderúrgica com capacidade de produção de até 7,5 milhões de toneladas
de aço por ano, próxima ao Porto de Itaqui, no Maranhão. Investimento
previsto: US$ 1 bilhão. Mas o que poderia ser apenas outro investimento
de uma megassiderúrgica no Brasil - o outro ocorreu ano passado com a
parceria da Vale com a chinesa Baosteel, também no estado do Maranhão
- é, na verdade, parte de uma ambiciosa estratégia da mineradora de criar
um complexo siderúrgico que sirva como escoadouro natural do ferro extraído
nas minas da empresa em Carajás, no Pará. "A região possui todas as qualidades
para hospedar várias empresas, e a Vale está conversando não apenas com
a Posco, mas também com a Arcelor e a Nippon, tentando criar um centro
produtor numa região que recebe o minério de Carajás diretamente e possui
as facilidades geográficas de exportação do Nordeste", revela um executivo
da Vale do Rio Doce que integra a comitiva do presidente da mineradora,
Roger Agnelli. (O Globo - 24.05.2005) Contrato
no valor de R$ 26 milhões foi assinado pela Companhia de Saneamento Básico
do Estado de São Paulo (Sabesp) e a ABB para a ampliação da capacidade
de bombeamento da Estação Elevatória de Esgotos denominada EEE-3 Pinheiros,
localizada no bairro de Pinheiros, na capital paulista. A obra, em consórcio
com a Sulzer, especializada em bombeamento, tem previsão de ser concluída
em um ano, e tornou-se necessária após a entrada em operação de novos
coletores e emissários da rede de esgotos da Sabesp, que desembocarão
na elevatória de Pinheiros. (Gazeta Mercantil - 24.05.2005) Economia Brasileira 1 Governo prevê crescimento menor O governo reduziu em 0,32 ponto percentual a expectativa de crescimento da economia para 2005 e prevê agora que o PIB cresça 4% neste ano. O cenário faz parte do relatório encaminhado pela área econômica do governo aos Poderes Legislativo e Judiciário sobre o bloqueio de gastos da União. O relatório também estima que a arrecadação de impostos federais crescerá R$ 6,4 bilhões neste ano, resultado do pagamento de um volume maior do que o esperado inicialmente de três tributos, pela ordem: Imposto de Renda, CSLL e CPMF. A receita total administrada pela Receita Federal sobe de R$ 316 bilhões para R$ 322,4 bilhões. (Folha Online - 24.05.2005) 2 Mantega acredita em queda dos juros a partir de agora O presidente do BNDES, Guido Mantega, admitiu hoje, em reunião com empresários no Ciesp, que os juros altos podem, de fato, atrapalhar o nível de atividade industrial. Mantega manifestou esperança de que os juros estejam praticamente em seu limite de alta e que caiam a partir de agora. De qualquer forma, ressalvou, a combinação juros/câmbio ainda não chegou a comprometer o crescimento da economia geral, que deve ficar em torno de 4% este ano, segundo ele. Mantega defendeu que o CMN adote uma posição mais flexível em relação à meta de inflação para 2007. De acordo com o presidente do BNDES, o Brasil é um produtor de commodities e, por isso mesmo, é obrigado a vendê-las a preços internacionais. Ao mesmo tempo, os preços administrados não sofrem influência direta da taxa de juros. (O Estado de São Paulo - 24.05.2005) 3
Firjan: Burocracia é obstáculo à indústria 4 Desemprego sobe pelo terceiro mês em São Paulo A taxa de
desemprego na região metropolitana de São Paulo subiu pelo terceiro mês
consecutivo em abril. A taxa --que estava em 17,3% em março-- subiu para
17,5% da PEA no mês passado, segundo a Fundação Seade/Dieese. Antes dessas
altas seguidas, a taxa de desemprego havia recuado por nove meses consecutivos.
Em janeiro, a taxa chegou a atingir o menor patamar desde janeiro de 2001
(16,3%). A alta de abril ocorreu apesar da criação de 69 mil postos de
trabalho, que, no entanto, não foram suficientes para compensar a entrada
de 107 mil novos trabalhadores no mercado. Com isso, houve um aumento
de 38 mil no número de desempregados, que somam 1,753 milhão na região
metropolitana de São Paulo. (Folha Online - 24.05.2005) 5 Balança acumula superávit de US$ 14,5 bi no ano O superávit
da balança comercial atingiu US$ 14,53 bilhões até a terceira semana deste
mês, um crescimento de 46,9% no ano. O resultado é a diferença entre exportações
de US$ 40,504 bilhões e importações de US$ 25,974 bilhões. Tanto as vendas
ao exterior quanto as compras apresentam ritmo de crescimento forte no
ano, de 29,4% e 21,3%, respectivamente. De acordo com dados divulgados
ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, na terceira semana de maio,
o superávit foi de US$ 943 milhões, diferença entre exportações de US$
2,436 bilhões e importações de US$ 1,493 bilhão. No acumulado do mês,
o saldo da balança comercial é de US$ 2,336 bilhões, com exportações de
US$ 6,851 bilhões e importações de US$ 4,515 bilhões. (Jornal do Commercio
- 24.05.2005) Depois de quatro dias consecutivos de baixa o dólar à vista opera em leve alta nesta terça-feira, acompanhando uma piora do humor dos investidores. Às 11h21m, a moeda americana subia 0,37%, cotada a R$ 2,434 na compra e R$ 2,426 na venda. Ontem, o dólar voltou a cair pelo quarto pregão consecutivo, estimulado pelo recente aumento do juro primário e pelo saldo comercial brasileiro, que voltou a mostrar números robustos no último levantamento da Secretaria da de Comércio Exterior (Secex). No encerramento do pregão, a divisa norte-americana mostrou queda de 0,57%, negociada a R$ 2,4250 para compra e R$ 2,4270 para venda, no menor nível desde 6 de maio de 2002, quando a cotação de venda atingiu R$ 2,42. Na mínima do dia, o dólar saiu a R$ 2,4250 e, na máxima, a R$ 2,4460. Segundo fontes de mercado, o giro interbancário foi de US$ 1,463 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 24.05.2005)
Internacional 1 Scottish Power vai vender PacifiCorp por US$ 5,1 bi A companhia
energética britânica Scottish Power vai vender a elétrica norte-americana
PacifiCorp à MidAmerican Energy, , por US$ 5,10 bilhões (4,05 mil milhões
de euros). A quinta maior empresa energética do Reino Unido, a Scottish
Power, anunciou ainda que irá repartir US$ 4,50 bilhões (3,57 mil milhões
de euros) entre os seus acionistas e que a operação representará um prejuízo
no valor de 927 milhões de libras (1,34 mil milhões de euros). A PacifiCorp,
a maior companhia elétrica do noroeste dos Estados Unidos, conta com 1,6
bilhões de clientes no estados do Oregon, Washington, Wyoming, California,
Utah e Idaho. A empresa norte-americana, que não atingiu as previsões
dos analistas no seu último exercício fiscal, foi adquirida pela Scottish
Power em 1999. (Diário Econòmico - 24.05.2005) 2 Assembléia Geral dos acionistas da Galp aprovam contas de 2004 Os acionistas
da Galp Energia reúnem-se em Assembléia Geral (AG), tendo como pontos
da agenda a aprovação das contas de 2004, a definição do dividendo a pagar
e a nomeação da nova administração. Este último ponto apresenta-se como
o mais controverso, pois apesar de se manter na ordem de trabalhos, há
alguma probabilidade de vir a ser adiado, a pedido do acionista Estado,
devido à indefinição sobre a reestruturação do sector energético. Várias
fontes do setor são consensuais em afirmar que da assembléia geral de
hoje poderá sair o nome do presidente do conselho de administração, que
vai substituir Joaquim Ferreira do Amaral. A Assembléia Geral aprova hoje
as contas de 2004 e decide o dividendo a pagar aos accionistas Estado
(25,77%), Eni (33,34%), REN (18,30%), Parpública (4,23%), EDP (14,27%),
Iberdrola (4,0%), Portgás (0,04%) e Setgás (0,04%). (Diário Econòmico
- 24.05.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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