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IFE: nº 1.579 - 23 de maio de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Reajustes anuais de tarifas de energia devem diminuir a partir de 2006
2 Distribuidoras temem que redução dos custos seja corroída pela carga tributária
3 Aneel vota resolução para aumentar fiscalização de subsídios para térmicas da região Norte
4 Kelman: previsão de arrecadação com a CCC é de R$ 3,5 bi em 2005
5 Kelman sugere mudanças para evitar gargalos que atrasam processo de licenciamento de novas usinas
6 Kelman defende concentração de processo de concessão de licenças ambientais no Ibama
7 Aneel prepara campanha nacional de combate ao furto de energia
8 Aneel e Governo do RJ instituem grupo de trabalho para elaborar ações de combate ao furto de energia
9 Comissão da Câmara rejeita proposta de incentivo às energias renováveis
10 BNDES autoriza financiamento de R$ 47,3 mi para projeto do Proinfa
11 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás procura atrair investidores estrangeiros para novos projetos de geração
2 CPFL Energia prepara reestruturação acionária
3 Tractebel encerra emissão de debêntures
4 Light e Ampla vão prestar esclarecimentos sobre possíveis abusos contra consumidores
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Falta de energia elétrica atinge 160 mil consumidores no Pará
2 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 83,5% de capacidade armazenada
3 Nível dos reservatórios do Sul está em 51,4%

4 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 96,6%

5 Região Norte apresenta 97,8% de volume armazenado

6 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Kelman: Lei dos Hibrocarbonetos trará prejuízos para os países vizinhos da Bolívia
2 Coordenador do IBP não vê motivos para preocupação com desabastecimento de gás natural

Grandes Consumidores
1 Grupo Gerdau substitui óleo combustível por gás natural ara aquecimento de fornos
2 Suzano e Unipar apresentam visões opostas sobre modelo para criação de pólo gás-químico na região Sudeste
3 Rhodia implanta projeto de otimização logística para melhorar eficiência de transporte

Economia Brasileira
1 Taxa de juros só deverá cair no fim do ano
2 Mercado reduz previsão de inflação pela primeira vez em 12 semanas

3 Reajustes de energia serão menores a partir do ano que vem
4 Analistas mantêm previsões para alta do PIB e saldo comercial
5 Receita tem recorde de arrecadação para um mês de abril
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Venezuela pretende desenvolver projetos de energia nuclear

Regulação e Novo Modelo

1 Reajustes anuais de tarifas de energia devem diminuir a partir de 2006

Os reajustes anuais das contas de luz começarão a diminuir fortemente em 2006, caso não surjam imprevistos. Não só pela esperada queda do IGP-M, utilizado na correção dos contratos das distribuidoras e que deverá encerrar este ano em 6,7%, segundo a previsão do mercado - taxa mais baixa desde 1998. A maior novidade será a presença de um amortecedor nos aumentos ordinários em todas as distribuidoras do país: o "fator X", mecanismo já utilizado em parte dos contratos, mas que beneficiará 100% dos consumidores a partir do ano que vem. Esse instrumento estava previsto desde o início do processo de privatização do setor elétrico, mas só agora sua aplicação será universal. Realizadas as revisões tarifárias, a Aneel fixa uma meta de produtividade, levando em conta os ganhos de eficiência obtidos nos anos anteriores, que deverá ser atingida no período seguinte. Essa meta varia de empresa a empresa. É o que os técnicos chamam de "fator X". A vantagem, para os consumidores, é que esse número automaticamente passa a fazer parte da fórmula dos reajustes anuais. Pela primeira vez, em 2006, estará na fórmula que corrige todas as contas de luz no país. A queda na cotação do dólar tem diminuído o preço da energia de Itaipu, que representa entre 20% e 25% dos custos das distribuidoras com a compra de eletricidade. Isso começará a refletir nos reajustes ordinários de 2005, mas chegará mais nas contas de luz a partir de 2006. (Valor - 23.05.2005)

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2 Distribuidoras temem que redução dos custos seja corroída pela carga tributária

Apesar do alívio no custo da energia e da universalização do "fator X", as distribuidoras temem que esses ganhos para os consumidores sejam corroídos pelo peso dos tributos e encargos. Elas são a parte mais visível da cadeia produtiva, mas os impostos e contribuições representam mais de 29% do que se paga em cada conta de luz. Entre 1998 e 2004, a tributação incluída nas contas aumentou 539%. Decisões recentes aumentaram a carga. Um exemplo é a inclusão do setor elétrico nas regras de não-cumulatividade do PIS/Cofins, ao contrário das exceções feitas às telecomunicações e a outros 13 segmentos. Por ter uma cadeia produtiva pouco extensa, o setor prejudicou-se com a elevação do PIS/Cofins, gerando um impacto para o consumidor final de 2,5% adicionais nas contas de luz. (Valor - 23.05.2005)

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3 Aneel vota resolução para aumentar fiscalização de subsídios para térmicas da região Norte

A Aneel deve votar hoje, em reunião de diretoria, uma resolução para "aperfeiçoamento regulatório" da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). A CCC é o encargo cobrado dos consumidores para subsidiar o consumo de óleo combustível e diesel pelas térmicas instaladas no Norte, que não faz parte do sistema elétrico integrado. Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, a resolução, que obedece recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), já estava em análise pela agência. "A resolução vai obrigar as usinas de geração a monitorar a entrada de combustíveis e a saída de energia", resumiu Kelman. (Valor - 23.05.2005)

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4 Kelman: previsão de arrecadação com a CCC é de R$ 3,5 bi em 2005

Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, a CCC custou no ano passado R$ 2,7 bilhões, e a previsão é que este ano a arrecadação suba para R$ 3,5 bilhões. Ele atribui o aumento de custo do subsídio à elevação do preço da energia (esses combustíveis variam com base no barril de petróleo, sem contar que o diesel é em parte importado) e ao crescimento do consumo. De acordo com um estudo sobre custos setoriais, a CCC respondia, no ano passado, por 3,44% dos custos do setor, quase o dobro do destinado à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). (Valor - 23.05.2005)

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5 Kelman sugere mudanças para evitar gargalos que atrasam processo de licenciamento de novas usinas

Em palestra na Câmara Americana de Comércio, no Rio de Janeiro, na sexta-feira (20/05), o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, sugeriu mudanças para reduzir os gargalos que atrasam os processos de licenciamento para novas usinas. O executivo sugere uma mudança na Lei de Crimes Ambientais, e atribuição somente para o Ibama do licenciamento de novas usinas, que hoje também precisa da aprovação de órgãos de licenciamento estaduais. Kelman sugeriu também a criação de um sistema de aprovação, pelo Congresso Nacional, de usinas que venham a ser construídas em aproveitamentos hidráulicos que interfiram em rios, antes ou depois de terras indígenas. Isso porque a maioria dos aproveitamentos que existem para serem licitados ficam na região amazônica. (Valor - 23.05.2005)

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6 Kelman defende concentração de processo de concessão de licenças ambientais no Ibama

Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel, sugeriu que o processo de concessão de licenças ambientais seja concentrado apenas num órgão federal, o Ibama. Atualmente os órgãos ambientais estaduais têm exercido forte influência na concessão de licenças. "Eu defendo a concentração em um órgão com visão nacional, sugiro que seja o Ibama, mas um Ibama turbinado", sugeriu. "Os órgãos locais olham apenas os efeitos locais do empreendimento, não têm uma visão geral do Brasil e dos benefícios que os projetos podem trazer", enfatizou. (Gazeta Mercantil - 23.05.2005)

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7 Aneel prepara campanha nacional de combate ao furto de energia

A Aneel vai lançar este ano uma campanha nacional contra o furto de energia, e o Rio de Janeiro será o Estado no qual será feito o estudo-piloto que servirá de base para tal campanha. O diretor-geral da agência, Jerson Kelman, anunciou medidas que podem permitir a redução das práticas. Uma delas é a mudança da resolução 456/2000, a fim de permitir a instalação de medidores de consumo digitais e a cobrança antecipada pelo consumo, a chamada energia pré-paga. Outra medida em estudos é o direcionamento dos recursos destinados à programas de eficiência energética na pesquisa de soluções que dificultem o desvio de energia. Ele reconheceu que a agência ainda é "um pouco refratária" à idéia de adotar novas tecnologias para a medição de consumo. (Canal Energia - 20.05.2005)

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8 Aneel e Governo do RJ instituem grupo de trabalho para elaborar ações de combate ao furto de energia

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, informou que foi procurado pelo governo do Rio de Janeiro e distribuidoras preocupadas com a elevada incidência de perdas comerciais. Segundo Kelman, o RJ possui em média, 27% de perdas, das quais, 20% são referentes às fraudes e ao furto de energia. A Aneel já realizou uma reunião na qual participaram diretores da Light e da Ampla e os secretários estaduais de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, e de Segurança Pública Marcelo Itagiba. O resultado, disse Kelman, foi a instituição de um grupo de trabalho que elaborará as ações que serão adotadas. No caso da Segurança Pública, Kelman salientou que está prevista a criação de parcerias que permitam, nas ações de fiscalização, o flagrante e a emissão de laudos policiais. (Canal Energia - 20.05.2005)


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9 Comissão da Câmara rejeita proposta de incentivo às energias renováveis

O Projeto de Lei 5210/01, que cria o Programa de Incentivo às Energias Renováveis, foi rejeitado na última quarta-feira, dia 18 de maio, pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. A proposta, de autoria do Senado, estabelece um sistema de incentivos econômicos voltados para a pesquisa, desenvolvimento e produção de energia renovável, com normas para assegurar a sua distribuição e comercialização e para promover o desenvolvimento das fontes alternativas de energia. "A proposição trata de matéria similar a outra que foi regulamentada em lei de edição recente (Lei 10.438/02) e que sequer foi capaz de produzir resultados suficientes para suscitar aperfeiçoamentos de seus dispositivos", diz o relator, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que recomendou a rejeição da proposta. (Canal Energia - 20.05.2005)

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10 BNDES autoriza financiamento de R$ 47,3 mi para projeto do Proinfa

O BNDES autorizou financiamento de R$ 47,3 milhões para a implantação de uma unidade de cogeração de energia elétrica a partir do bagaço de cana-de-açúcar. O valor, segundo informou o BNDES, corresponde a 70% dos investimentos que serão realizados pela empresa Antônio Ruette Agroindustrial para implantar o projeto. Parte dos recursos também será utilizada para ampliar e modernizar o parque industrial da empresa. A usina, de 28 MW, está incluída no Proinfa e terá sua energia comercializada com a Eletrobrás. Segundo o banco, o projeto começou a ser analisado em 21 de março deste ano e recebeu aprovação em menos de dois meses. (Canal Energia - 20.05.2005)

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11 Curtas

Empresas do segmento de geração interessadas em participar dos futuros leilões de energia nova poderão apresentar, até o dia 30 de junho, a documentação para o novo processo de habilitação conduzido pela Aneel. A relação dessas empresas e empreendimentos habilitados, assim como os respectivos volumes de energia disponíveis para venda em leilão, será divulgada pela Agência até 10 de julho. (Aneel - 20.05.2005)

Sobre a mudança nos quadros da Aneel, que tem dois diretores com mandatos que expiram nesta terça-feira (24/05), o diretor-geral da agência, Jerson Kelman, disse que espera que não haja pressão política. "A regulação é uma atividade técnica e espero quadros técnicos para estas vagas", afirmou. (Gazeta Mercantil - 23.05.2005)

A usina Paulo Afonso III, da Chesf, começou a retomar as operações nesta quinta-feira, 19 de maio, depois de um incêndio no último dia 12 na galeria de cabos, que conecta a casa de máquinas à área de serviços auxiliar, causado por uma falha no isolamento de um dos cabos, ter paralisado a produção. (Canal Energia - 20.05.2005)

O juiz federal Julier Sebastião da Silva determinou ontem a paralisação das obras da usina hidrelétrica de Dardanelos, no município de Aripuanã, na região noroeste de Mato Grosso. Na mesma decisão, o juiz determina que a Fundação Estadual de Meio Ambiente se abstenha de conduzir o licenciamento ambiental do empreendimento. (Elétrica - 20.05.2005)

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Empresas

1 Eletrobrás procura atrair investidores estrangeiros para novos projetos de geração

A Eletrobrás está tentando atrair investidores estrangeiros para projetos de nova geração no setor elétrico nos próximos anos, quando a abundância no fornecimento de energia no Brasil deve acabar. "Nós precisamos dar início a investimentos para chegarmos em 2010 sem qualquer problema de fornecimento de energia", disse o vice-presidente financeiro da estatal, José Drumond, esteve em Madri para celebrar o quinto aniversário da listagem da empresa no mercado Latibex, de ações latino-americanas. "Nós temos interesse que as empresas estrangeiras estejam bem, para que possamos propor investimentos conjuntos a companhias dessa dimensão". Ele citou as espanholas Endesa e a Iberdrola como duas das que seriam bem aceitas para buscar oportunidades. "Projetos de hidroeletricidade são preferidos, mas o gás é fundamental. Haverá crescimento no uso do gás para plantas de ciclos combinados", informou Drumond. (Gazeta Mercantil - 23.05.2005)

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2 CPFL Energia prepara reestruturação acionária

A CPFL Energia pretende converter em subsidiária integral a controlada CPFL Geração, ambas com ações negociadas na Bovespa. Após a operação, que deve ser avaliada em assembléia de acionistas no dia 20 de junho, devem restar somente as ações da controladora no mercado. A incorporação será feita pela transferência - para o patrimônio da CPFL Energia - de todas as ações ordinárias e preferenciais da CPFL Geração. A CPFL justifica a operação como uma forma de aumentar a liquidez dos papéis do grupo no mercado, elevar a base de acionistas da controladora e reduzir o número de companhias do grupo com ações na Bovespa. Além dessas, também são negociadas na bolsa Ações da CPFL Paulista e da CPFL Piratininga também são negociadas na bolsa. (Valor - 23.05.2005)

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3 Tractebel encerra emissão de debêntures

A Tractebel Energia encerrou a distribuição pública de R$ 200 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações, em duas séries. De acordo com o comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira, dia 20 de maio, entre o início da emissão, em 2 de maio, e hoje, aderiram à operação 63 subscritores, sendo 35 na primeira série e 28 na segunda. Os fundos de investimento foram responsáveis pela subscrição de R$ 17,334 milhões. A primeira série teve 14 mil debêntures subscritas, enquanto a segunda série contou com outras seis mil quotas. O valor unitário de cada cota foi de R$ 10 mil, segundo a empresa. O comunicado diz ainda que as debêntures da primeira série atraíram 31 fundos de investimento, que subscreveram 11.334 quotas, equivalente a R$ 11,334 milhões. Ainda de acordo com a Tractebel, a segunda série mobilizou 28 fundos, que adquiriram todas as seis mil quotas da segunda série (R$ 6 milhões). (Canal Energia - 20.05.2005)

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4 Light e Ampla vão prestar esclarecimentos sobre possíveis abusos contra consumidores

A Light e a Ampla terão que prestar esclarecimentos sobre possíveis abusos contra os consumidores à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados. A inclusão da Light foi sugerida na reunião que aprovou o requerimento. Serão convidados para a reunião o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman; e os presidentes da Ampla, Energia e Serviços, Marcelo Llévenes; e da Light, Jean Pierre Bell. (Canal Energia - 20.05.2005)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 20-05-2005, o IBOVESPA fechou a 24.522,41 pontos, representando uma baixa de 1,23% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 777,8 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,87%, fechando a 7.767,12 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 38,8 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,59 ON e R$ 31,50 PNB, baixa de 2,01% e 3,08% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 3,2 milhões as ON e R$ 7,4 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 19% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 23-05-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,40 as ações ON, baixa de 0,55% em relação ao dia anterior e R$ 31,60 as ações PNB, alta de 0,31% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 23.05.2005)

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6 Curtas

A Tractebel Energia Comercializadora realiza na próxima quarta-feira, dia 25 de maio, um novo leilão de energia de balanço. Desta vez, a comercializadora colocará a venda 15 MW médios, com ponto de entrega da energia em qualquer submercado do país. (Canal Energia - 20.05.2005)

A Aneel aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento, ciclo 2004/2005, da Celg. A empresa investirá R$ 3,853 milhões no programa, que engloba também projetos do ciclo 2000/2001 e do ciclo atual. A distribuidora tem até 30 de junho de 2006 para atingir as metas físicas do programa. (Canal Energia - 20.05.2005)

A AES Elpa realizará assembléia geral extraordinária, no dia 6 de junho, para discutir a aprovação do aumento de capital. Se a proposta for aprovada, o capital da companhia aumentará em cerca de R$ 1,797 bilhão, passando de R$ 797,404 milhões para R$ 2,595 bilhões. (Canal Energia - 20.05.2005)

A Cemar, por meio da Gerência de Planejamento do Sistema Elétrico/Diretoria de Engenharia, está investindo cerca de R$ 430 mil no projeto Procel nas Escolas - Energia e Meio Ambiente, que contribuirá, por meio da educação ambiental, para a redução de impactos e a difusão de novos hábitos relativos ao uso da energia elétrica em vários municípios do Maranhão. (Elétrica - 20.05.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Falta de energia elétrica atinge 160 mil consumidores no Pará

Cerca de 160 mil consumidores de 34 municípios do nordeste paraense ficaram sem energia elétrica por aproximadamente quatro horas, na quinta-feira (19) à tarde. Segundo a assessoria de imprensa das Celpa, problemas técnicos ocorridos no transformador da subestação da Eletronorte em Santa Maria do Pará, às 15h50, foram a razão do apagão. Na tentativa de restabelecer o sistema, a Celpa fez uma transferência da carga elétrica da subestação da Eletronorte em Santa Maria para a subestação da Celpa no Utinga, às 16h01, porém, o sistema não suportou, vindo a desligar às 16h43, quando novamente algumas cidades voltaram a ficar sem fornecimento de energia. O restabelecimento total da energia aconteceu às 19h05. Por volta das 21h, Castanhal voltou a ficar sem energia por cerca de cinco minutos. (Elétrica - 20.05.2005)

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2 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 83,5% de capacidade armazenada

O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 83,5%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 89,7% e 90,3% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 23.05.2005)

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3 Nível dos reservatórios do Sul está em 51,4%

Os reservatórios da região Sul apresentam 51,4% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 30,5%. (NUCA-IE-UFRJ - 23.05.2005)

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4 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 96,6%

O Nordeste apresenta 96,6% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho opera com 99,2% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 23.05.2005)

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5 Região Norte apresenta 97,8% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 97,8%. A usina de Tucuruí opera com 100% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 23.05.2005)

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6 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 21/05/2005 a 27/05/2005.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(preço Mwh/R$)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                            46,00  pesada                     67,60  pesada                     18,33  pesada                    18,33
 média                              45,92  média                       45,92  média                       18,33  média                      18,33
 leve                                 45,01  leve                          45,01  leve                          18,33  leve                         18,33
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Kelman: Lei dos Hibrocarbonetos trará prejuízos para os países vizinhos da Bolívia

Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, a possível fuga de investimentos da Bolívia por conta da aprovação da Lei de Hidrocarbonetos pode trazer prejuízos para os países vizinhos, já que aumenta a percepção de risco da região. Kelman afirmou que "sempre há risco do perde, perde...ou seja, se a Bolívia perde (investimentos), acabam perdendo também o Brasil, Argentina, Colômbia". (Gazeta Mercantil - 23.05.2005)

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2 Coordenador do IBP não vê motivos para preocupação com desabastecimento de gás natural

Para o coordenador do Comitê de Gás Natural Veicular (GNV) do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Rosalino Fernandes, não há "motivo, no momento, para receios a respeito de desabastecimento", em função do aumento do preço do gás boliviano. (Gazeta Mercantil - 23.05.2005)

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Grandes Consumidores

1 Grupo Gerdau substitui óleo combustível por gás natural ara aquecimento de fornos

O grupo Gerdau está substituindo o óleo combustível pelo gás natural no aquecimento das panelas e fornos da aciaria, laminação e forjaria da Aços Finos Piratini, em Charqueadas (RS). O trabalho, que conta com o apoio do laboratório de metalurgia física da UFRGS, foi iniciado em 2001 e neste ano incluirá o sistema de tratamento térmico na laminação, diz Cláudio Zandrano, diretor da siderúrgica. Segundo ele, a substituição do óleo pelo gás natural gerou uma economia de 15% na área de energia. O projeto consistiu na adequação dos queimadores industriais adquiridos pela Aços Finos para operar com o gás do gasoduto Bolívia-Brasil, diz Telmo Strohaecker, chefe do laboratório da UFRGS. (Valor - 23.05.2005)

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2 Suzano e Unipar apresentam visões opostas sobre modelo para criação de pólo gás-químico na região Sudeste

Os grupos Unipar e Suzano - sócios na Rio Polímeros (Riopol), o novo pólo gás-químico que será inaugurado no Rio de Janeiro em junho - têm visões opostas sobre a consolidação dos seus ativos na região Sudeste para formação de uma grande central petroquímica. As duas companhias buscam a liderança do processo que poderá formar um grupo suficientemente grande para fazer sombra à Braskem. Em seu desenho para consolidação na região Sudeste, a Unipar avalia a necessidade de reorganizar as participações dos acionistas da Petroquímica União (PQU), na qual é majoritário com 37,5% do controle. Uma das possibilidade é integrar a Polietilenos União à PQU. Num segundo momento, a Unipar proporia a junção da PQU à Rio Polímeros, formando um bloco na região Sudeste. A intenção do grupo Suzano é integrar ativos de segunda geração (fábricas de resinas). Para o grupo, o ideal é integrar a Polibrasil, que faz polipropileno, à Riopol, que fará polietileno. Neste cenário, a integração com PQU viria em um segundo momento, depois de resolvida a reorganização societária da petroquímica de São Paulo. Nos dois cenários, os dois grupoas afirmam que a consolidação do pólo tem a Petrobras como peça-chave. (Valor - 23.05.2005)

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3 Rhodia implanta projeto de otimização logística para melhorar eficiência de transporte

O Grupo Rhodia, de origem francesa, está empenhado em reduzir o prazo de entrega de sua linha de produtos químicos. Para isso, está implantando nos países onde atua um projeto de otimização logística para melhorar a eficiência no transporte. O Brasil foi o precursor do programa, batizado de Logo Logistics Optimization. Em desenvolvimento desde o ano passado no Brasil, o programa já mostra resultados palpáveis. Segundo o vice-presidente de Suprimentos da Rhodia para a América Latina, José Borges Matias, já houve uma redução de 88 para 75 no número de transportadoras a serviço da Rhodia. A meta, porém, é chegar a 2006 com um número de 35 a 40. Segundo Matias, quanto menor a quantidade de fornecedores, maior será a eficiência logística e o controle do processo. O Logo prevê a redução (no Brasil e no mundo) de 3% do custo logístico da Rhodia. Também diminuirá em torno de 15% os gastos no ciclo completo da movimentação dos produtos. (Jornal do Brasil - 23.05.2005)

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Economia Brasileira

1 Taxa de juros só deverá cair no fim do ano

Antes de afirmar se o ciclo de alta dos juros básicos chegou a seu último capítulo ou não, os analistas financeiros esperam ansiosos pela divulgação da ata da reunião do Copom para afinar suas opiniões. A expectativa dos especialistas, porém, é que as taxas comecem a cair a partir do último trimestre deste ano. Na próxima sexta-feira, o BC divulgará o documento, que trará explicações sobre os motivos que levaram os integrantes do Copom a decidir em favor da nona alta consecutiva da taxa básica de juros da economia. Na quarta-feira, o Copom anunciou a elevação da taxa Selic de 19,50% para 19,75% anuais. O economista-chefe do ABN Amro Asset Management, Hugo Penteado, diz que é fundamental esperar a divulgação da ata da reunião ocorrida na semana passada para afirmar se acabou ou não o ciclo de altas. "Os juros devem começar a ser reduzidos em outubro, para chegar a 18% no fim do ano", afirma o economista. (Folha Online - 23.05.2005)

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2 Mercado reduz previsão de inflação pela primeira vez em 12 semanas

Pela primeira vez em 12 semanas, os analistas financeiros fizeram uma revisão para baixo da estimativa de inflação para este ano. A redução das expectativas ocorre após o BC ter elevado as taxas de juros --principal mecanismo para controle dos preços-- por nove meses consecutivos e após índices de inflação com ênfase nos preços ao atacado, como o IGP-M, terem apontado deflação. De acordo com o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC, os analistas esperam que o IPCA termine o ano em 6,38%, ante previsão de 6,39% na semana passada. Esse valor está acima do objetivo do BC, que é uma inflação medida pelo IPCA de 5,1% em 2005. Para o ano que vem, a expectativa do mercado foi mantida em 5%. A meta de inflação em 2006 é de 4,5%. (Folha Online - 23.05.2005)

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3 Reajustes de energia serão menores a partir do ano que vem

Os reajustes anuais das tarifas de energia elétrica serão menores a partir de 2006, com a aplicação integral de "amortecedor" em todos os contratos. O desconto vai variar de dois a três pontos percentuais em relação ao IGP-M, indicador usado na correção dos contratos de energia. Prevista desde o início do processo de privatização do setor elétrico, o chamado "fator X" é um redutor de tarifas usado para repassar para os consumidores os ganhos de produtividade. A Aneel fixa uma meta de produtividade, levando em conta os ganhos de eficiência obtidos nos anos anteriores, que deverá ser atingida no período seguinte. Além desse desconto, também há a expectativa de que o IGP-M diminua o ritmo. Pelas projeções do mercado, ele deve encerrar o ano em 6,7%, a menor taxa desde 1998, quando ocorreu a privatização da maior parte do setor elétrico.(O Globo Online - 23.05.2005)

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4 Analistas mantêm previsões para alta do PIB e saldo comercial

O mercado financeiro manteve estáveis as previsões médias dos indicadores macroeconômicos nacionais relativos a 2005. Para o crescimento do PIB, a mediana das expectativas aponta crescimento de 3,50% neste ano, mesmo percentual da pesquisa anterior. Para 2006, a estimativa média também permaneceu em 3,50%. A estimativa média para o superávit da balança comercial neste ano continuou em US$ 35 bilhões. Para 2006, porém, subiu de US$ 28 bilhões para US$ 28,93 bilhões.Os analistas mantiveram ainda a projeção para a entrada de investimentos estrangeiros em 2005, em US$ 15 bilhões. A estimativa para 2006 também permaneceu em US$ 15 bilhões. Os dados referem-se à mediana das expectativas de analistas de cerca de cem instituições financeiras consultados semanalmente pelo BC em seu relatório de mercado.(Valor Online - 23.05.2005)

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5 Receita tem recorde de arrecadação para um mês de abril

A Receita Federal arrecadou no mês de abril R$ 31,951 bilhões em impostos e contribuições federais. O valor é o maior da história para meses de abril. Segundo dados divulgados pela Receita, a arrecadação apresentou um crescimento real de 8,43% sobre abril do ano passado e de 13,17% sobre março deste ano. Nos quatro primeiros meses do ano, a Receita acumula uma arrecadação de R$ 117,050 bilhões. A arrecadação acumulada no ano registra crescimento real de 6,01%. As receitas administradas pela Receita Federal somaram em abril R$ 29,532 bilhões e as demais receitas (taxas e contribuições controladas por outros órgãos) somaram R$ 2,419 bilhões. (O Estado de São Paulo - 23.05.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro brasileiro teve uma manhã de poucos destaques. O dólar à vista foi influenciado pelos ingressos de recursos externos e encerrou o período em baixa de 0,32%, cotado a R$ 2,431 na compra e R$ 2,433 na venda. Este é o novo piso do dólar no ano e também a menor cotação desde 7 de maio de 2002. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 0,28%, a R$ 2,4390 na compra e R$ 2,4410 na venda. Trata-se da menor cotação no ano. (O Globo Online e Valor Online - 23.05.2005)

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Internacional

1 Venezuela pretende desenvolver projetos de energia nuclear

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, declarou que pretende dar início a conversações com o Irã para desenvolver projetos de energia nuclear. Ele defendeu, em seu programa da rádio dominical, que a América Latina deveria desenvolver energia nuclear como forma alternativa de energia e para fins civis. Chávez é um aliado do Irã, taxado pelos EUA de pertencer ao "eixo do mal" ao supostamente usar seu programa nuclear para fabricar bombas atômicas. Cerca de 75% da energia venezuelana é obtida por usinas hidroelétricas. (Valor - 23.05.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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