l IFE:
nº 1.577 - 19 de maio de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Primeiro leilão de ajusta será realizado no final do mês de junho O primeiro
leilão de ajuste a ser promovido pela Associação Brasileira dos Agentes
Comercializadores de Energia Elétrica e Bolsa de Mercadorias e Futuros
deve acontecer no dia 27 de junho, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
O objetivo da Abraceel com os leilões é organizar as operações que já
acontecem hoje no mercado entre comercializadores, geradores e consumidores
livres, mas de forma descentralizada. Os leilões serão feitos mensalmente,
acontecendo alternadamente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Os contratos
serão de curto prazo e seguirão os trâmites de um negócio bilateral após
o resultado final do negócio. (Canal Energia - 18.05.2005) 2 Ministros de Brasil e Chile discutem bases de acordo de intercambio energético A ministra
Dilma Rousseff encontrou-se no último fim de semana com o ministro de
Economia e Energia do Chile, Jorge Rodríguez, em La Joya, Califórnia,
e discutiram as bases de um acordo energético triangular, entre os dois
países e a Argentina. Rodríguez explicou que o acordo consistiria em comprar
eletricidade do Brasil e depois revendê-la na Argentina, que em vez de
pagar em dinheiro enviaria gás natural para o mercado chileno. A eletricidade
seria transmitida para o Chile via Argentina, que tem interconexão com
o sistema elétrico brasileiro. O ministro Rodríguez disse ainda que o
Chile espera comprar do Brasil 700 MW. "O Chile tem condições de negociar
energia elétrica em troca de gás com a Argentina em níveis que não seriam
atrativos para o Brasil", afirmou o ministro do Chile. (O Globo - 19.05.2005)
3 Delegação chinesa chega ao Brasil para discutir construção de hidrelétrica de Candiota Uma delegação
chinesa chega hoje em Porto Alegre para prosseguir as negociações visando
a construção da fase C da usina Presidente Médici/Candiota. Os chineses
têm o objetivo de avaliar a tecnologia a ser utilizada nos processos industriais;
obter informações complementares referentes ao local de instalação do
empreendimento, climatologia local, exigências de controle ambiental,
logística de transportes rodoviário especial e portuário. A delegação
pretende avaliar ainda a legislação brasileira referente a tributos, impostos
e legislação trabalhista. Constam também na agenda dos chineses contatos
com órgãos e autoridades brasileiras da área de energia, empresas brasileiras
e governantes locais. (Canal Energia - 18.05.2005) 4
Deputado sugere congelamento da carga tributária do setor de energia 5 CBIEE critica proposta de mudança no cálculo de contribuição previdenciária O presidente
da CBIEE, Cláudio Sales, criticou nesta quarta-feira (18) a proposta do
governo de mudar a base de cálculo da contribuição previdenciária do setor
elétrico. Com a mudança, o tributo, que atualmente corresponde a uma média
de 20% dos salários, passará a incidir em 2,6% sobre o faturamento das
empresas, excluídas as despesas com pessoal. Segundo o executivo, apenas
essa alteração significaria uma elevação de 250% dos custos previdenciários
do setor. Ele ressaltou que as despesas previdenciárias representam cerca
de 0,99% de toda a arrecadação das empresas, mas esse percentual pode
chegar a 2,45%, caso as mudanças na incidência sejam aprovadas. Sales,
que participa de audiência na Câmara dos Deputados sobre carga tributária
no setor, criticou ainda a proposta de unificação de alíquota do ICMS
prevista na reforma tributária. Segundo o presidente da CBIEE, o aumento
da alíquota média de 21% para uma única de 25% deverá provocar uma elevação
de 5,3% nas contas de luz. (Canal Energia - 18.05.2005) 6 Luz para Todos no PI tem R$ 139 mi para 2005 O presidente
da Cepisa, Jorge Targa Juni, disse nesta terça-feira (17) que o Programa
Luz Para Todos no Piauí dispõe para atendimento a 30 mil famílias, em
cerca de 50 municípios este ano, de recursos que somam R$ 139 milhões,
sendo 65% oriundos do MME, 25% da própria companhia e 10% do Governo do
Piauí. Jorge Targa Juni, acompanhado do diretor técnico e administrativo,
Sinal Zaidan, e do diretor financeiro, José Ricardo, disse que atendia
convocação do governador Wellington Dias para discutir a sistemática de
execução do Programa Luz para Todos. Ele explicou que a meta do programa
ainda não aparece de forma expressiva, porque a medição da avaliação é
feita com base nos domicílios com energia ligada. Contudo, garantiu que
até julho próximo 15 mil consumidores terão luz em casa e que até dezembro
mais 15 mil contarão com o mesmo benefício, totalizando 30 mil nos próximos
sete meses. (Elétrica - 18.05.2005) 7 Comissão de Meio Ambiente pode votar PL sobre mercado nacional de carbono A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados poderá votar nesta quarta-feira, dia 18 de maio, o Projeto de Lei 3552/04, do deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), que regula o mercado de carbono na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro por meio da geração de RCE - Redução Certificada de Emissão em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O relator da proposta, deputado Mendes Thame (PSDB-SP), apoiou o projeto e detalhou ainda as formas de comercialização dos títulos, que foram regulamentados internacionalmente pelo Protocolo de Kyoto. (Canal Energia - 18.05.2005) 8
Abrage: Conta de Consumo de Combustível deve ser aprimorada
Empresas 1 TCU encontra irregularidades em licitação da Cepisa O TCU constatou
irregularidades, durante auditoria, em licitação realizada nas obras de
implantação do sistema de transmissão de energia pela Cepisa e aplicou
multa de R$ 10 mil contra o ex-presidente da empresa e da Comissão de
Licitação, Edilson Pereira Uchôa. O TCU também decidiu aplicar multas
de R$ 5 mil para o ex-presidente da Comissão de Licitação da Cepisa Joselito
Félix Silva Filho e multas individuais de 5 mil para os membros da comissão
Raimundo Bernardo Filho e Maria de Lourdes de Alencar Bezerra Marques,
por falha nos procedimentos licitatórios que oneram aos cofres públicos.
(Elétrica - 18.05.2005) 2 TCU determinou à Eletrobrás que regularize os repasses de créditos com a Cepisa O Tribunal de Contas da União determinou à Eletrobrás que regularize os repasses de créditos com a Cepisa, referentes à obra. O tribunal, segundo o relatório, verificou que o contrato de financiamento da construção da LT e das subestações vencia em julho de 2002. A estatal, acrescenta o TCU, ainda teria que liberar no fim do prazo 15% do valor do crédito disponibilizado - R$ 3,860 milhões. A Cepisa informou no processo que solicitou à estatal aditivo de contrato. O pedido, diz a distribuidora, não foi atendido pela Eletrobrás devido à destruição de documentos na sede da estatal, no Rio de Janeiro, em decorrência do incêndio ocorrido em fevereiro de 2004. (Canal Energia - 18.05.2005) 3 Cepisa anuncia investimentos no litoral para receber turistas O diretor-presidente
da Cepisa, Jorge Targa Juni, anunciou que está realizando manutenção preventiva,
com o recondutoramento de parte de um alimentador para reforçá-lo com
objetivo de atender à alta demanda da alta estação - julho, Festas de
Final de Ano e Carnaval. Segundo ele, para a execução das obras de manutenção
são necessários desligamentos programados. A programação prevê a troca
de 7,5 quilômetros de rede da alta tensão até o final de junho. Jorge
Targa afirma que até o final do junho serão executados aproximadamente
três quilômetros. (Elétrica - 18.05.2005) 4
Assembléia Legislativa de SP aprova projeto de lei que inclui Cteep no
PED 5 Eletronorte começa a analisar projetos para o ciclo de P&D 2004/2005 A Eletronorte
começa a analisar esta semana os cerca de 300 projetos apresentados durante
a fase de capacitação do ciclo 2004/2005 do programa de pesquisa e desenvolvimento.
A estatal avaliará as propostas sob três perspectivas: econômica, técnica
e social. Alvaro Ranieri, analista de P&D da estatal, explicou que os
projetos serão classificados de acordo com o preenchimento dessas condições.
"Haverá um ranking para posicionar os projetos que serão executados na
ordem de classificação", contou. Ranieri afirmou que a política da Eletronorte
é sempre investir além do orçamento aprovado pela Aneel. Para tanto, os
projetos são divididos em carteiras, nas quais são agrupados os com características
semelhantes. "O orçamento aprovado pela Agência é aplicado nos projetos
inseridos na carteira Aneel", explicou o analista. Na semana passada,
a Aneel aprovou investimento de R$ 8,206 milhões no ciclo 2003/2004. (Canal
Energia - 18.05.2005) 6 Ampla investe mais de R$ 30 mi em Campos (RJ) A Ampla
investirá no biênio 2005/2006 mais de R$ 30 milhões para melhorar o fornecimento
de energia no município de Campos, no Norte do estado do Rio de Janeiro.
Entre os investimentos está a construção de uma linha de transmissão em
138 kV, ligando a subestação de Mombaça à subestação distribuidora de
energia de Campos, que será completamente reformada. A obra receberá R$
15,7 milhões e está prevista para 2006. O investimento ampliará em 30%
a capacidade de fornecimento de energia na região. A subestação distribuidora
de Campos terá seu sistema convertido de 69 kV para 138 kV, o que permitirá
a ampliação da capacidade instalada de 50 mil kVA para 66 mil kVA. No
segundo semestre deste ano, está prevista a construção de uma nova rede,
no bairro Santa Rosa, que atenderá 7 mil consumidores. (Canal Energia
- 18.05.2005) 7 CPFL Energia estima investimentos de R$ 2,59 bi até 2008 O presidente
da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, estima que a empresa investirá
R$ 2,59 bilhões até 2008 em suas unidades de negócio. No entanto, essa
quantia, segundo ele, será revista se a companhia vencer a disputa pela
concessão de algum empreendimento que será licitado no leilão de energia
nova a ser realizado no segundo semestre do ano. (Gazeta Mercantil - 19.05.2005)
8 CPFL pretende realizar investimentos de R$ 723 mi em 2005 A CPFL Energia pretende investir R$ 723 milhões este ano, dos quais R$ 147 milhões já foram aportados nos três primeiros meses do ano. Os investimentos projetados para o próximo ano somam R$ 681 milhões, enquanto para 2007 deverão chegar a R$ 626 milhões. Em 2008 os investimentos abrangerão os R$ 559 milhões restantes. (Gazeta Mercantil - 19.05.2005) 9 CPFL Energia tem interesse em aquisição de usinas de médio porte O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, afirmou, durante evento promovido pela CPFL Energia e pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), em São Paulo, que uma das oportunidades no setor de geração de energia elétrica é a aquisição de usinas de médio porte (com capacidade acima de 30 MW) que já estão construídas mas que por dificuldades de contratar a energia gerada podem ser vendidas por seus donos. A CPFL Energia já vem mantendo conversações com alguns dos proprietários destes empreendimentos. Ferreira Júnior comentou que a aquisição de novas PCHs, a reponteciação de PCHs que já são da empresa e a participação do leilão de energia nova também estão na pauta para este exercício. (Gazeta Mercantil - 19.05.2005) 10 CPFL Energia deve entrar no leilão de energia nova através de consórcios Em relação
ao leilão de energia nova, o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira
Junior, afirmou que a CPFL Energia deverá entrar na disputa pelas usinas
que serão licitadas por meio de consórcios, reduzindo consideravelmente
os riscos. Ele estima que o preço marginal de expansão fique em aproximadamente
R$ 125 por MW. (Gazeta Mercantil - 19.05.2005) 11 CPFL Energia espera atingir universalização em 2005 O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, afirmou que a empresa poderá atingir a universalização dos serviços de distribuição de energia na sua área de concessão ainda no segundo semestre deste ano, sendo assim o primeiro grupo a atingir essas metas. De acordo com o executivo, as distribuidoras da holding (CPFL Paulista, CPFL Piratininga e RGE) devem ainda levar energia a 30.986 mil domicílios, o que representa 0,75% dos domicílios da área de concessão das empresas. No Brasil, 5,46% dos domicílios ainda não recebem eletricidade, ou 2.443.028 residências. Ferreira Junior afirmou que o investimento necessário para atender cada domicílio é de R$ 3 mil. (Elétrica - 18.05.2005) 12 Light ainda tem de converter empréstimo da EDF em capital novo para receber crédito do BNDES De acordo
com Paulo Roberto Ribeiro Pinto, diretor de relações com investidores
da Light, o próximo passo para obter o crédito do BNDES é a conversão
de um empréstimo da controladora da companhia, a EDF, em capital novo
na distribuidora. O valor é de US$ 400 milhões. Ribeiro disse que "a EDF
quer que o BNDES se torne sócio da Light" e que negocia isso com a direção
do banco estatal. (Folha de São Paulo- 19.05.2005) 13 Light: reestruturação de dívida não vai afetar investimentos A reestruturação
financeira da Light não afetará os investimentos nos próximos anos. Com
previsão de investir R$ 307 milhões em 2005 e R$ 1 bilhão até 2007, a
empresa teve que detalhar o plano aos credores para finalizar o acordo
que renegociou US$ 500 milhões em dívidas de curto prazo. "A Light estabeleceu
na projeção de caixa o volume de investimentos", explicou o diretor de
Relações com Investidores da empresa, Paulo Roberto Pinto. Segundo Pinto,
a Light realizou projeções de mercado, nas quais constam períodos em que
a demanda por energia pode aumentar. Segundo o executivo, são três vertentes
de investimentos, definidas pela empresa: expansão, combate às perdas
e operação e modernização. (Canal Energia - 18.05.2005) No pregão
do dia 18-05-2005, o IBOVESPA fechou a 24.898,12 pontos, representando
uma alta de 1,99% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,42
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,74%,
fechando a 7.849,33 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 75,9
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 35,40 ON e R$ 33,00 PNB, alta de 3,36% e 4,40% respectivamente,
em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram
R$ 6,5 milhões as ON e R$ 28,9 milhões as PNB. De todo o movimento das
ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por
38% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 19-05-2005 as ações
da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,40 as ações ON, baixa de 2,82% em
relação ao dia anterior e R$ 32,70 as ações PNB, baixa de 0,91% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 19.05.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia no sistema interligado tem aumento de 7,1% no primeiro quadrimestre O consumo
de energia no sistema interligado do País cresceu 7,1% no primeiro quadrimestre
do ano, superando em um ponto percentual as expectativas do ONS. De acordo
com o diretor-geral do ONS, Mário Santos, esse incremento foi influenciado
pelas altas temperaturas, principalmente em abril. "Tivemos um mês de
abril muito quente", disse Santos. Segundo ele, a expectativa era de um
aumento do consumo de 5,4%, na comparação com o mesmo mês de 2004. O crescimento
apurado no mês passado, contudo, foi de 7,3%. Santos disse que não é possível
verificar, na elevação de consumo verificada até o momento, a participação
da indústria. O ONS, explicou Santos, faz uma leitura "em grosso" do consumo
nas próprias usinas geradoras. (Jornal do Commercio - 19.05.2005) 2 Sistema interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste apresentou aumento de 7,4% no consumo De acordo o diretor-geral do ONS, Mário Santos, o consumo cresceu 7,4% no sistema interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste, muito acima dos 4,9% esperados para o mês. No sistema Norte/Nordeste, o crescimento foi de 7%, ou 0,2 ponto percentual inferior ao previsto pelo órgão. No acumulado do ano, o crescimento do consumo no sistema interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste foi de 6,7%, superando as previsões do ONS, de aumento de 5,4% no período. No Norte/Nordeste, o crescimento apurado foi de 8,5% no período, inferior à previsão de 8,7% feita pelo ONS para o período. (Jornal do Commercio - 19.05.2005) 3 ONS mantém expectativa de que fornecimento de energia está garantido até 2008 Apesar do
aumento do consumo verificado nos quatro primeiros meses deste ano, o
diretor-geral do ONS, Mário Santos, disse que o órgão mantém a expectativa
de que o fornecimento está garantido até 2008, considerando as taxas normais
de risco do setor. Fontes que acompanham a operação do sistema interligado
já trabalham com a possibilidade de essa garantia estender-se a 2009,
graças a providências tomadas pelo Governo federal, como a obtenção da
licença ambiental para o projeto da hidrelétrica de Estreito, com cerca
de 1.000 MW de capacidade de geração. (Jornal do Commercio - 19.05.2005)
4 Cepisa admite ao TCU risco de colapso energético em Teresina Há a necessidade
urgente de ampliação do sistema elétrico de Teresina, dada a precariedade,
sob pena de inviabilizar acréscimos de carga, a ligação de novos consumidores
e impossibilitar os necessários remanejamentos de cargas entre subestações,
em caso de defeito e manutenção preventiva. Para justificar ao TCU a não
realização do não parcelamento da licitação para a compra de equipamentos
e material de construção civil para a Subestação do Satélite, a Cepisa
alegou a necessidade de urgência na contratação da obra porque a situação
emergencial do atual nível de carregamento das subestações e alimentadores
do município de Teresina, que se encontram em sobrecarga, o que "tem contribuído
para comprometer a qualidade do fornecimento de energia elétrica aos clientes
atendidos pelos respectivos circuitos". No documento enviado ao TCU, a
Cepisa admite que os circuitos estão com níveis de tensão fora dos limites
estabelecidos pela "legislação vigente". (Elétrica - 18.05.2005) 5 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 84,1% de capacidade armazenada O índice
de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está
em 84,1%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente,
90,6% e 89,5% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 19.05.2005) 6 Nível dos reservatórios do Sul está em 42,8% Os reservatórios
da região Sul apresentam 42,8% de volume armazenado. A hidrelétrica S.
Santiago registra capacidade de 26,8%. (NUCA-IE-UFRJ - 19.05.2005) 7 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 97,1% O Nordeste
apresenta 97,1% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina
de Sobradinho opera com 99,2% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 19.05.2005) 8 Região Norte apresenta 97,4% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do Norte está em 97,4%. A usina de Tucuruí opera com
99,1% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 19.05.2005)
Grandes Consumidores 1 Koblitz amplia planta em Pernambuco A empresa
Koblitz, que há 30 anos planeja, integra e executa projetos de alta-eficiência
na geração e co-geração de energia empregando fontes alternativas e renováveis,
aumenta em 40% sua capacidade instalada para a produção de painéis elétricos,
com uma reforma que ampliará os dois galpões do parque fabril no Recife.
A obra, prevista para terminar em maio, aumenta em 1.600 m² a área construída
da unidade, totalizando 5,3 mil m² em um terreno de 9,8 mil m². O investimento
é da ordem de R$ 2,5 milhões financiados pelo Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste (FNE), do Banco do Nordeste (BNB). O grupo explica
que com a vigência do Protocolo de Kyoto há uma tendência de produção
mais limpa de energia e o foco abre perspectivas para um aumento de 30%
de participação da Koblitz no mercado, nos próximos cinco anos. Além da
expansão física, a obra apresenta uma nova disposição do setor de produção,
que passa a ter um fluxo contínuo em linha, diminuindo a movimentação
das peças. (Elétrica - 18.05.2005) Economia Brasileira 1 Copom eleva juros para 19,75% ao ano O Copom decidiu elevar a taxa básica de juros da economia em 0,25 ponto percentual com viés neutro. Com a alta, a nona seguida, a Selic sobe para 19,75% ao ano. A consultoria GRC Visão afirma que, após esta nova elevação da Selic, a taxa de juro real subirá para 13,6% ao ano. Com essa taxa, o Brasil continuará ocupando o primeiro lugar no ranking das maiores taxas de juros do mundo, seguido pela Turquia, com taxa real de 6,6%. A decisão do Copom frustrou boa parte dos analistas, que apostava na manutenção da taxa, sobretudo depois que o IGP-10 apontou inflação zero em abril e a segunda prévia do IPC-Fipe mostrou desaceleração da inflação no varejo. Para evitar que a inflação fuja da meta, o BC eleva os juros, buscando conter a demanda e segurar as altas de preços. (O Globo Online / O Estado de São Paulo - 19.05.2005) 2 Para indústria, decisão do Copom foca meta "irreal" de inflação Os representantes da indústria criticaram a decisão do Copom, que elevou hoje os juros básicos da economia para 19,75% ao ano. Para o diretor do Departamento de Economia do Ciesp, Boris Tabacof, os integrantes do Copom desconsideraram números do primeiro trimestre, que já mostram acomodação da produção industrial e do nível de emprego. "As autoridades monetárias preferem manter o foco numa meta de inflação irrealista" disse. O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, avalia que o custo imposto à sociedade pela política monetária não compensa. Segundo ele, a medida aumenta a probabilidade de que o ritmo de queda da atividade econômica se intensifique. (Folha Online - 19.05.2005) 3
Comércio critica alta dos juros 4 Resgates mantêm dívida pública estável em abril O resgate
de títulos públicos pelo Tesouro Nacional superou as emissões em R$ 9,3
bilhões em abril. Com isso, a dívida pública interna ficou praticamente
estável no mês, em R$ 873,83 bilhões, um aumento de apenas R$ 220 milhões
(0,03%) em relação a março, quando estava em R$ 873,61 bilhões. A dívida
em títulos do Governo corrigida pela Selic ultrapassou a marca dos R$
500 bilhões em abril, somando R$ 511,18 bilhões. Com isso, o volume desse
papéis atingiu 58,5% do total da dívida - ante 56,98% em março - e aumentou
a vulnerabilidade das contas públicas às variações na taxa de juros. O
custo para o Governo administrar a sua dívida sobe à medida que o Copom
eleva a taxa Selic para conter o avanço da inflação, anulando boa parte
do esforço fiscal para manter as contas públicas equilibradas. (Jornal
do Commercio - 19.05.2005) 5 Segunda prévia do IGP-M de maio apura deflação A segunda
prévia de maio do IGP-M registrou deflação de 0,09%, informou a FGV. No
ano, o IGP-M, indicador usado no reajuste da maioria dos contratos de
aluguel e nas tarifas de energia elétrica, acumula alta de 2,33%. Em 12
meses, a variação é de 9,21%. O IPA-M, com peso de 60% na taxa geral,
registrou variação negativa de 0,52% (frente a alta de 0,96% em abril).
Os preços agrícolas tiveram queda de 2,91%. Já os produtos industriais
tiveram variação geral de preços de 0,30%. O IPC-M, que compõe 30% do
IGP-M, subiu de 0,60% em abril para 0,82%. O INCC, com peso de 10% na
composição do IGP-M, também avançou: de 0,39% em abril para 0,56% na segunda
prévia de maio. (O Globo Online - 19.05.2005) O dólar continua a operar nas mínimas do ano nesta quinta-feira. Às 12h19m, a moeda americana recuava 0,60%, cotada a R$ 2,443 na compra e R$ 2,445 na venda. Ontem, depois de quatro altas consecutivas o dólar voltou a ceder, tendo por influência o cenário internacional mais otimista. A moeda americana fechou em baixa de 0,88%, cotada a R$ 2,458 na compra e R$ 2,460 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 19.05.2005)
Internacional 1 Standard&Poor's coloca EDP sob vigilância com implicação negativa A Standard
& Poor's colocou a EDP-Energias de Portugal sob vigilância com implicação
negativa, o que pode significar que a curto prazo pode rever em baixa
o 'rating' de crédito, actualmente em A-1. A empresa de notação financeira
refere os bons resultados obtidos pela EDP em 2004, mas considera que
as incertezas que pendem ainda sobre a empresa poderão ter um impacto
negativo. A Standard & Poor's espera obter esclarecimentos da elétrica
portuguesa em relação à potencial securitização das compensações, estimadas
em 3,6 mil milhões de euros, pelo fim dos contratos de aquisição de energia
(CAE). Outros fatores que vão influenciar o 'rating' são, segundo a casa
de notação financeira, a política energética nacional a definir pelo Governo,
os planos de investimento no mercado ibérico, e a estratégia para o gás
depois de chumbada a intenção da EDP controlar com a Eni a Gás de Portugal.
(Diário Económico - 19.05.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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