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IFE: nº 1.577 - 19 de maio de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Primeiro leilão de ajusta será realizado no final do mês de junho
2 Ministros de Brasil e Chile discutem bases de acordo de intercambio energético
3 Delegação chinesa chega ao Brasil para discutir construção de hidrelétrica de Candiota
4 Deputado sugere congelamento da carga tributária do setor de energia
5 CBIEE critica proposta de mudança no cálculo de contribuição previdenciária
6 Luz para Todos no PI tem R$ 139 mi para 2005
7 Comissão de Meio Ambiente pode votar PL sobre mercado nacional de carbono
8 Abrage: Conta de Consumo de Combustível deve ser aprimorada

Empresas
1 TCU encontra irregularidades em licitação da Cepisa
2 TCU determinou à Eletrobrás que regularize os repasses de créditos com a Cepisa
3 Cepisa anuncia investimentos no litoral para receber turistas
4 Assembléia Legislativa de SP aprova projeto de lei que inclui Cteep no PED
5 Eletronorte começa a analisar projetos para o ciclo de P&D 2004/2005
6 Ampla investe mais de R$ 30 mi em Campos (RJ)
7 CPFL Energia estima investimentos de R$ 2,59 bi até 2008
8 CPFL pretende realizar investimentos de R$ 723 mi em 2005

9 CPFL Energia tem interesse em aquisição de usinas de médio porte

10 CPFL Energia deve entrar no leilão de energia nova através de consórcios

11 CPFL Energia espera atingir universalização em 2005

12 Light ainda tem de converter empréstimo da EDF em capital novo para receber crédito do BNDES

13
Light: reestruturação de dívida não vai afetar investimentos
14 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia no sistema interligado tem aumento de 7,1% no primeiro quadrimestre
2 Sistema interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste apresentou aumento de 7,4% no consumo
3 ONS mantém expectativa de que fornecimento de energia está garantido até 2008

4 Cepisa admite ao TCU risco de colapso energético em Teresina

5 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 84,1% de capacidade armazenada

6 Nível dos reservatórios do Sul está em 42,8%

7 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 97,1%

8 Região Norte apresenta 97,4% de volume armazenado

Grandes Consumidores
1 Koblitz amplia planta em Pernambuco

Economia Brasileira
1 Copom eleva juros para 19,75% ao ano
2 Para indústria, decisão do Copom foca meta "irreal" de inflação

3 Comércio critica alta dos juros
4 Resgates mantêm dívida pública estável em abril
5 Segunda prévia do IGP-M de maio apura deflação
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Standard&Poor's coloca EDP sob vigilância com implicação negativa

Regulação e Novo Modelo

1 Primeiro leilão de ajusta será realizado no final do mês de junho

O primeiro leilão de ajuste a ser promovido pela Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica e Bolsa de Mercadorias e Futuros deve acontecer no dia 27 de junho, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. O objetivo da Abraceel com os leilões é organizar as operações que já acontecem hoje no mercado entre comercializadores, geradores e consumidores livres, mas de forma descentralizada. Os leilões serão feitos mensalmente, acontecendo alternadamente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Os contratos serão de curto prazo e seguirão os trâmites de um negócio bilateral após o resultado final do negócio. (Canal Energia - 18.05.2005)

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2 Ministros de Brasil e Chile discutem bases de acordo de intercambio energético

A ministra Dilma Rousseff encontrou-se no último fim de semana com o ministro de Economia e Energia do Chile, Jorge Rodríguez, em La Joya, Califórnia, e discutiram as bases de um acordo energético triangular, entre os dois países e a Argentina. Rodríguez explicou que o acordo consistiria em comprar eletricidade do Brasil e depois revendê-la na Argentina, que em vez de pagar em dinheiro enviaria gás natural para o mercado chileno. A eletricidade seria transmitida para o Chile via Argentina, que tem interconexão com o sistema elétrico brasileiro. O ministro Rodríguez disse ainda que o Chile espera comprar do Brasil 700 MW. "O Chile tem condições de negociar energia elétrica em troca de gás com a Argentina em níveis que não seriam atrativos para o Brasil", afirmou o ministro do Chile. (O Globo - 19.05.2005)

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3 Delegação chinesa chega ao Brasil para discutir construção de hidrelétrica de Candiota

Uma delegação chinesa chega hoje em Porto Alegre para prosseguir as negociações visando a construção da fase C da usina Presidente Médici/Candiota. Os chineses têm o objetivo de avaliar a tecnologia a ser utilizada nos processos industriais; obter informações complementares referentes ao local de instalação do empreendimento, climatologia local, exigências de controle ambiental, logística de transportes rodoviário especial e portuário. A delegação pretende avaliar ainda a legislação brasileira referente a tributos, impostos e legislação trabalhista. Constam também na agenda dos chineses contatos com órgãos e autoridades brasileiras da área de energia, empresas brasileiras e governantes locais. (Canal Energia - 18.05.2005)

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4 Deputado sugere congelamento da carga tributária do setor de energia

Em audiência realizada nesta quarta-feira, 18 de maio, na Câmara dos Deputados, em Brasília, o deputado federal Eduardo Gomes (PSDB-TO) sugeriu o congelamento da carga tributária do setor de energia. O deputado baseou a proposta em negociações similares, envolvendo o setor automobilístico. O diretor-presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica, Cláudio Sales, aprovou a proposta por manter os atuais níveis de arrecadação e de beneficiar os consumidores. De acordo com Sales, as perdas tributárias decorrentes dessa desoneração podem ser compensadas pelo aumento do consumo, pela liberação de renda para a compra de outros bens e serviços, o que geraria mais impostos, e pela universalização do serviço. (Canal Energia - 18.05.2005)

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5 CBIEE critica proposta de mudança no cálculo de contribuição previdenciária

O presidente da CBIEE, Cláudio Sales, criticou nesta quarta-feira (18) a proposta do governo de mudar a base de cálculo da contribuição previdenciária do setor elétrico. Com a mudança, o tributo, que atualmente corresponde a uma média de 20% dos salários, passará a incidir em 2,6% sobre o faturamento das empresas, excluídas as despesas com pessoal. Segundo o executivo, apenas essa alteração significaria uma elevação de 250% dos custos previdenciários do setor. Ele ressaltou que as despesas previdenciárias representam cerca de 0,99% de toda a arrecadação das empresas, mas esse percentual pode chegar a 2,45%, caso as mudanças na incidência sejam aprovadas. Sales, que participa de audiência na Câmara dos Deputados sobre carga tributária no setor, criticou ainda a proposta de unificação de alíquota do ICMS prevista na reforma tributária. Segundo o presidente da CBIEE, o aumento da alíquota média de 21% para uma única de 25% deverá provocar uma elevação de 5,3% nas contas de luz. (Canal Energia - 18.05.2005)

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6 Luz para Todos no PI tem R$ 139 mi para 2005

O presidente da Cepisa, Jorge Targa Juni, disse nesta terça-feira (17) que o Programa Luz Para Todos no Piauí dispõe para atendimento a 30 mil famílias, em cerca de 50 municípios este ano, de recursos que somam R$ 139 milhões, sendo 65% oriundos do MME, 25% da própria companhia e 10% do Governo do Piauí. Jorge Targa Juni, acompanhado do diretor técnico e administrativo, Sinal Zaidan, e do diretor financeiro, José Ricardo, disse que atendia convocação do governador Wellington Dias para discutir a sistemática de execução do Programa Luz para Todos. Ele explicou que a meta do programa ainda não aparece de forma expressiva, porque a medição da avaliação é feita com base nos domicílios com energia ligada. Contudo, garantiu que até julho próximo 15 mil consumidores terão luz em casa e que até dezembro mais 15 mil contarão com o mesmo benefício, totalizando 30 mil nos próximos sete meses. (Elétrica - 18.05.2005)

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7 Comissão de Meio Ambiente pode votar PL sobre mercado nacional de carbono

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados poderá votar nesta quarta-feira, dia 18 de maio, o Projeto de Lei 3552/04, do deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), que regula o mercado de carbono na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro por meio da geração de RCE - Redução Certificada de Emissão em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O relator da proposta, deputado Mendes Thame (PSDB-SP), apoiou o projeto e detalhou ainda as formas de comercialização dos títulos, que foram regulamentados internacionalmente pelo Protocolo de Kyoto. (Canal Energia - 18.05.2005)

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8 Abrage: Conta de Consumo de Combustível deve ser aprimorada

O presidente da Associação Brasileira de Geradores de Energia Elétrica, Flávio Neiva, disse, durante audiência na Câmara dos Deputados, que a Conta de Consumo de Combustível é fundamental para a produção de energia em regiões isoladas do país. Neiva insistiu que a CCC precisa ser aprimorada. As associações presentes na audiência defenderam um maior controle sobre as perdas das produtoras que usam o subsídio. Segundo empresários, a sociedade paga pelas perdas com a CCC, que chegam a 50% do faturamento das beneficiadas, enquanto a média no setor é de 15%. (Canal Energia - 18.05.2005)


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Empresas

1 TCU encontra irregularidades em licitação da Cepisa

O TCU constatou irregularidades, durante auditoria, em licitação realizada nas obras de implantação do sistema de transmissão de energia pela Cepisa e aplicou multa de R$ 10 mil contra o ex-presidente da empresa e da Comissão de Licitação, Edilson Pereira Uchôa. O TCU também decidiu aplicar multas de R$ 5 mil para o ex-presidente da Comissão de Licitação da Cepisa Joselito Félix Silva Filho e multas individuais de 5 mil para os membros da comissão Raimundo Bernardo Filho e Maria de Lourdes de Alencar Bezerra Marques, por falha nos procedimentos licitatórios que oneram aos cofres públicos. (Elétrica - 18.05.2005)

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2 TCU determinou à Eletrobrás que regularize os repasses de créditos com a Cepisa

O Tribunal de Contas da União determinou à Eletrobrás que regularize os repasses de créditos com a Cepisa, referentes à obra. O tribunal, segundo o relatório, verificou que o contrato de financiamento da construção da LT e das subestações vencia em julho de 2002. A estatal, acrescenta o TCU, ainda teria que liberar no fim do prazo 15% do valor do crédito disponibilizado - R$ 3,860 milhões. A Cepisa informou no processo que solicitou à estatal aditivo de contrato. O pedido, diz a distribuidora, não foi atendido pela Eletrobrás devido à destruição de documentos na sede da estatal, no Rio de Janeiro, em decorrência do incêndio ocorrido em fevereiro de 2004. (Canal Energia - 18.05.2005)

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3 Cepisa anuncia investimentos no litoral para receber turistas

O diretor-presidente da Cepisa, Jorge Targa Juni, anunciou que está realizando manutenção preventiva, com o recondutoramento de parte de um alimentador para reforçá-lo com objetivo de atender à alta demanda da alta estação - julho, Festas de Final de Ano e Carnaval. Segundo ele, para a execução das obras de manutenção são necessários desligamentos programados. A programação prevê a troca de 7,5 quilômetros de rede da alta tensão até o final de junho. Jorge Targa afirma que até o final do junho serão executados aproximadamente três quilômetros. (Elétrica - 18.05.2005)

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4 Assembléia Legislativa de SP aprova projeto de lei que inclui Cteep no PED

A Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou nesta quarta-feira, 18 de maio, o projeto de lei 02/2005 do governo estadual, que permite a inclusão da Cteep no programa estadual de desestatização. Os deputados estaduais votarão ainda as emendas que serão apresentadas em separado do projeto. Com a inclusão da Cteep no programa, o governo paulista pretende vender sua participação acionária na empresa e utilizar os recursos no saneamento financeiro da Cesp. (Canal Energia - 18.05.2005)

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5 Eletronorte começa a analisar projetos para o ciclo de P&D 2004/2005

A Eletronorte começa a analisar esta semana os cerca de 300 projetos apresentados durante a fase de capacitação do ciclo 2004/2005 do programa de pesquisa e desenvolvimento. A estatal avaliará as propostas sob três perspectivas: econômica, técnica e social. Alvaro Ranieri, analista de P&D da estatal, explicou que os projetos serão classificados de acordo com o preenchimento dessas condições. "Haverá um ranking para posicionar os projetos que serão executados na ordem de classificação", contou. Ranieri afirmou que a política da Eletronorte é sempre investir além do orçamento aprovado pela Aneel. Para tanto, os projetos são divididos em carteiras, nas quais são agrupados os com características semelhantes. "O orçamento aprovado pela Agência é aplicado nos projetos inseridos na carteira Aneel", explicou o analista. Na semana passada, a Aneel aprovou investimento de R$ 8,206 milhões no ciclo 2003/2004. (Canal Energia - 18.05.2005)

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6 Ampla investe mais de R$ 30 mi em Campos (RJ)

A Ampla investirá no biênio 2005/2006 mais de R$ 30 milhões para melhorar o fornecimento de energia no município de Campos, no Norte do estado do Rio de Janeiro. Entre os investimentos está a construção de uma linha de transmissão em 138 kV, ligando a subestação de Mombaça à subestação distribuidora de energia de Campos, que será completamente reformada. A obra receberá R$ 15,7 milhões e está prevista para 2006. O investimento ampliará em 30% a capacidade de fornecimento de energia na região. A subestação distribuidora de Campos terá seu sistema convertido de 69 kV para 138 kV, o que permitirá a ampliação da capacidade instalada de 50 mil kVA para 66 mil kVA. No segundo semestre deste ano, está prevista a construção de uma nova rede, no bairro Santa Rosa, que atenderá 7 mil consumidores. (Canal Energia - 18.05.2005)

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7 CPFL Energia estima investimentos de R$ 2,59 bi até 2008

O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, estima que a empresa investirá R$ 2,59 bilhões até 2008 em suas unidades de negócio. No entanto, essa quantia, segundo ele, será revista se a companhia vencer a disputa pela concessão de algum empreendimento que será licitado no leilão de energia nova a ser realizado no segundo semestre do ano. (Gazeta Mercantil - 19.05.2005)

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8 CPFL pretende realizar investimentos de R$ 723 mi em 2005

A CPFL Energia pretende investir R$ 723 milhões este ano, dos quais R$ 147 milhões já foram aportados nos três primeiros meses do ano. Os investimentos projetados para o próximo ano somam R$ 681 milhões, enquanto para 2007 deverão chegar a R$ 626 milhões. Em 2008 os investimentos abrangerão os R$ 559 milhões restantes. (Gazeta Mercantil - 19.05.2005)

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9 CPFL Energia tem interesse em aquisição de usinas de médio porte

O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, afirmou, durante evento promovido pela CPFL Energia e pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), em São Paulo, que uma das oportunidades no setor de geração de energia elétrica é a aquisição de usinas de médio porte (com capacidade acima de 30 MW) que já estão construídas mas que por dificuldades de contratar a energia gerada podem ser vendidas por seus donos. A CPFL Energia já vem mantendo conversações com alguns dos proprietários destes empreendimentos. Ferreira Júnior comentou que a aquisição de novas PCHs, a reponteciação de PCHs que já são da empresa e a participação do leilão de energia nova também estão na pauta para este exercício. (Gazeta Mercantil - 19.05.2005)

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10 CPFL Energia deve entrar no leilão de energia nova através de consórcios

Em relação ao leilão de energia nova, o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, afirmou que a CPFL Energia deverá entrar na disputa pelas usinas que serão licitadas por meio de consórcios, reduzindo consideravelmente os riscos. Ele estima que o preço marginal de expansão fique em aproximadamente R$ 125 por MW. (Gazeta Mercantil - 19.05.2005)

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11 CPFL Energia espera atingir universalização em 2005

O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, afirmou que a empresa poderá atingir a universalização dos serviços de distribuição de energia na sua área de concessão ainda no segundo semestre deste ano, sendo assim o primeiro grupo a atingir essas metas. De acordo com o executivo, as distribuidoras da holding (CPFL Paulista, CPFL Piratininga e RGE) devem ainda levar energia a 30.986 mil domicílios, o que representa 0,75% dos domicílios da área de concessão das empresas. No Brasil, 5,46% dos domicílios ainda não recebem eletricidade, ou 2.443.028 residências. Ferreira Junior afirmou que o investimento necessário para atender cada domicílio é de R$ 3 mil. (Elétrica - 18.05.2005)

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12 Light ainda tem de converter empréstimo da EDF em capital novo para receber crédito do BNDES

De acordo com Paulo Roberto Ribeiro Pinto, diretor de relações com investidores da Light, o próximo passo para obter o crédito do BNDES é a conversão de um empréstimo da controladora da companhia, a EDF, em capital novo na distribuidora. O valor é de US$ 400 milhões. Ribeiro disse que "a EDF quer que o BNDES se torne sócio da Light" e que negocia isso com a direção do banco estatal. (Folha de São Paulo- 19.05.2005)

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13 Light: reestruturação de dívida não vai afetar investimentos

A reestruturação financeira da Light não afetará os investimentos nos próximos anos. Com previsão de investir R$ 307 milhões em 2005 e R$ 1 bilhão até 2007, a empresa teve que detalhar o plano aos credores para finalizar o acordo que renegociou US$ 500 milhões em dívidas de curto prazo. "A Light estabeleceu na projeção de caixa o volume de investimentos", explicou o diretor de Relações com Investidores da empresa, Paulo Roberto Pinto. Segundo Pinto, a Light realizou projeções de mercado, nas quais constam períodos em que a demanda por energia pode aumentar. Segundo o executivo, são três vertentes de investimentos, definidas pela empresa: expansão, combate às perdas e operação e modernização. (Canal Energia - 18.05.2005)

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14 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 18-05-2005, o IBOVESPA fechou a 24.898,12 pontos, representando uma alta de 1,99% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,42 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,74%, fechando a 7.849,33 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 75,9 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 35,40 ON e R$ 33,00 PNB, alta de 3,36% e 4,40% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 6,5 milhões as ON e R$ 28,9 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 38% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 19-05-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,40 as ações ON, baixa de 2,82% em relação ao dia anterior e R$ 32,70 as ações PNB, baixa de 0,91% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 19.05.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia no sistema interligado tem aumento de 7,1% no primeiro quadrimestre

O consumo de energia no sistema interligado do País cresceu 7,1% no primeiro quadrimestre do ano, superando em um ponto percentual as expectativas do ONS. De acordo com o diretor-geral do ONS, Mário Santos, esse incremento foi influenciado pelas altas temperaturas, principalmente em abril. "Tivemos um mês de abril muito quente", disse Santos. Segundo ele, a expectativa era de um aumento do consumo de 5,4%, na comparação com o mesmo mês de 2004. O crescimento apurado no mês passado, contudo, foi de 7,3%. Santos disse que não é possível verificar, na elevação de consumo verificada até o momento, a participação da indústria. O ONS, explicou Santos, faz uma leitura "em grosso" do consumo nas próprias usinas geradoras. (Jornal do Commercio - 19.05.2005)

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2 Sistema interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste apresentou aumento de 7,4% no consumo

De acordo o diretor-geral do ONS, Mário Santos, o consumo cresceu 7,4% no sistema interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste, muito acima dos 4,9% esperados para o mês. No sistema Norte/Nordeste, o crescimento foi de 7%, ou 0,2 ponto percentual inferior ao previsto pelo órgão. No acumulado do ano, o crescimento do consumo no sistema interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste foi de 6,7%, superando as previsões do ONS, de aumento de 5,4% no período. No Norte/Nordeste, o crescimento apurado foi de 8,5% no período, inferior à previsão de 8,7% feita pelo ONS para o período. (Jornal do Commercio - 19.05.2005)

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3 ONS mantém expectativa de que fornecimento de energia está garantido até 2008

Apesar do aumento do consumo verificado nos quatro primeiros meses deste ano, o diretor-geral do ONS, Mário Santos, disse que o órgão mantém a expectativa de que o fornecimento está garantido até 2008, considerando as taxas normais de risco do setor. Fontes que acompanham a operação do sistema interligado já trabalham com a possibilidade de essa garantia estender-se a 2009, graças a providências tomadas pelo Governo federal, como a obtenção da licença ambiental para o projeto da hidrelétrica de Estreito, com cerca de 1.000 MW de capacidade de geração. (Jornal do Commercio - 19.05.2005)

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4 Cepisa admite ao TCU risco de colapso energético em Teresina

Há a necessidade urgente de ampliação do sistema elétrico de Teresina, dada a precariedade, sob pena de inviabilizar acréscimos de carga, a ligação de novos consumidores e impossibilitar os necessários remanejamentos de cargas entre subestações, em caso de defeito e manutenção preventiva. Para justificar ao TCU a não realização do não parcelamento da licitação para a compra de equipamentos e material de construção civil para a Subestação do Satélite, a Cepisa alegou a necessidade de urgência na contratação da obra porque a situação emergencial do atual nível de carregamento das subestações e alimentadores do município de Teresina, que se encontram em sobrecarga, o que "tem contribuído para comprometer a qualidade do fornecimento de energia elétrica aos clientes atendidos pelos respectivos circuitos". No documento enviado ao TCU, a Cepisa admite que os circuitos estão com níveis de tensão fora dos limites estabelecidos pela "legislação vigente". (Elétrica - 18.05.2005)

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5 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 84,1% de capacidade armazenada

O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 84,1%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 90,6% e 89,5% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 19.05.2005)

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6 Nível dos reservatórios do Sul está em 42,8%

Os reservatórios da região Sul apresentam 42,8% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 26,8%. (NUCA-IE-UFRJ - 19.05.2005)

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7 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 97,1%

O Nordeste apresenta 97,1% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho opera com 99,2% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 19.05.2005)

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8 Região Norte apresenta 97,4% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 97,4%. A usina de Tucuruí opera com 99,1% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 19.05.2005)

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Grandes Consumidores

1 Koblitz amplia planta em Pernambuco

A empresa Koblitz, que há 30 anos planeja, integra e executa projetos de alta-eficiência na geração e co-geração de energia empregando fontes alternativas e renováveis, aumenta em 40% sua capacidade instalada para a produção de painéis elétricos, com uma reforma que ampliará os dois galpões do parque fabril no Recife. A obra, prevista para terminar em maio, aumenta em 1.600 m² a área construída da unidade, totalizando 5,3 mil m² em um terreno de 9,8 mil m². O investimento é da ordem de R$ 2,5 milhões financiados pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), do Banco do Nordeste (BNB). O grupo explica que com a vigência do Protocolo de Kyoto há uma tendência de produção mais limpa de energia e o foco abre perspectivas para um aumento de 30% de participação da Koblitz no mercado, nos próximos cinco anos. Além da expansão física, a obra apresenta uma nova disposição do setor de produção, que passa a ter um fluxo contínuo em linha, diminuindo a movimentação das peças. (Elétrica - 18.05.2005)

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Economia Brasileira

1 Copom eleva juros para 19,75% ao ano

O Copom decidiu elevar a taxa básica de juros da economia em 0,25 ponto percentual com viés neutro. Com a alta, a nona seguida, a Selic sobe para 19,75% ao ano. A consultoria GRC Visão afirma que, após esta nova elevação da Selic, a taxa de juro real subirá para 13,6% ao ano. Com essa taxa, o Brasil continuará ocupando o primeiro lugar no ranking das maiores taxas de juros do mundo, seguido pela Turquia, com taxa real de 6,6%. A decisão do Copom frustrou boa parte dos analistas, que apostava na manutenção da taxa, sobretudo depois que o IGP-10 apontou inflação zero em abril e a segunda prévia do IPC-Fipe mostrou desaceleração da inflação no varejo. Para evitar que a inflação fuja da meta, o BC eleva os juros, buscando conter a demanda e segurar as altas de preços. (O Globo Online / O Estado de São Paulo - 19.05.2005)

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2 Para indústria, decisão do Copom foca meta "irreal" de inflação

Os representantes da indústria criticaram a decisão do Copom, que elevou hoje os juros básicos da economia para 19,75% ao ano. Para o diretor do Departamento de Economia do Ciesp, Boris Tabacof, os integrantes do Copom desconsideraram números do primeiro trimestre, que já mostram acomodação da produção industrial e do nível de emprego. "As autoridades monetárias preferem manter o foco numa meta de inflação irrealista" disse. O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, avalia que o custo imposto à sociedade pela política monetária não compensa. Segundo ele, a medida aumenta a probabilidade de que o ritmo de queda da atividade econômica se intensifique. (Folha Online - 19.05.2005)

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3 Comércio critica alta dos juros

Para a Fecomercio, o Copom não deveria ter aumentado mais uma vez a taxa básica de juros da economia, a Selic. A entidade afirma que as últimas elevações já foram mais do que suficientes para desacelerar a economia e influenciar os preços livres, que estão caindo. "Sem dúvida, o crescimento do comércio em 2005 será abaixo do potencial. Já observamos, pelas nossas pesquisas, que os consumidores estão menos otimistas em relação à situação econômica e menos dispostos a contrair novas dívidas, o que vai se refletir na redução do consumo, hoje fortemente apoiado no crédito", afirma Abram Szajman, presidente da Fecomercio. Para Szajman, corre-se o risco de a economia desacelerar mais do que o necessário, por conta do efeito defasado das taxas de juros. (O Estado de São Paulo - 19.05.2005)

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4 Resgates mantêm dívida pública estável em abril

O resgate de títulos públicos pelo Tesouro Nacional superou as emissões em R$ 9,3 bilhões em abril. Com isso, a dívida pública interna ficou praticamente estável no mês, em R$ 873,83 bilhões, um aumento de apenas R$ 220 milhões (0,03%) em relação a março, quando estava em R$ 873,61 bilhões. A dívida em títulos do Governo corrigida pela Selic ultrapassou a marca dos R$ 500 bilhões em abril, somando R$ 511,18 bilhões. Com isso, o volume desse papéis atingiu 58,5% do total da dívida - ante 56,98% em março - e aumentou a vulnerabilidade das contas públicas às variações na taxa de juros. O custo para o Governo administrar a sua dívida sobe à medida que o Copom eleva a taxa Selic para conter o avanço da inflação, anulando boa parte do esforço fiscal para manter as contas públicas equilibradas. (Jornal do Commercio - 19.05.2005)

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5 Segunda prévia do IGP-M de maio apura deflação

A segunda prévia de maio do IGP-M registrou deflação de 0,09%, informou a FGV. No ano, o IGP-M, indicador usado no reajuste da maioria dos contratos de aluguel e nas tarifas de energia elétrica, acumula alta de 2,33%. Em 12 meses, a variação é de 9,21%. O IPA-M, com peso de 60% na taxa geral, registrou variação negativa de 0,52% (frente a alta de 0,96% em abril). Os preços agrícolas tiveram queda de 2,91%. Já os produtos industriais tiveram variação geral de preços de 0,30%. O IPC-M, que compõe 30% do IGP-M, subiu de 0,60% em abril para 0,82%. O INCC, com peso de 10% na composição do IGP-M, também avançou: de 0,39% em abril para 0,56% na segunda prévia de maio. (O Globo Online - 19.05.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar continua a operar nas mínimas do ano nesta quinta-feira. Às 12h19m, a moeda americana recuava 0,60%, cotada a R$ 2,443 na compra e R$ 2,445 na venda. Ontem, depois de quatro altas consecutivas o dólar voltou a ceder, tendo por influência o cenário internacional mais otimista. A moeda americana fechou em baixa de 0,88%, cotada a R$ 2,458 na compra e R$ 2,460 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 19.05.2005)

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Internacional

1 Standard&Poor's coloca EDP sob vigilância com implicação negativa

A Standard & Poor's colocou a EDP-Energias de Portugal sob vigilância com implicação negativa, o que pode significar que a curto prazo pode rever em baixa o 'rating' de crédito, actualmente em A-1. A empresa de notação financeira refere os bons resultados obtidos pela EDP em 2004, mas considera que as incertezas que pendem ainda sobre a empresa poderão ter um impacto negativo. A Standard & Poor's espera obter esclarecimentos da elétrica portuguesa em relação à potencial securitização das compensações, estimadas em 3,6 mil milhões de euros, pelo fim dos contratos de aquisição de energia (CAE). Outros fatores que vão influenciar o 'rating' são, segundo a casa de notação financeira, a política energética nacional a definir pelo Governo, os planos de investimento no mercado ibérico, e a estratégia para o gás depois de chumbada a intenção da EDP controlar com a Eni a Gás de Portugal. (Diário Económico - 19.05.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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