l IFE:
nº 1.576 - 18 de maio de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Justiça proíbe Ibama de emitir LO para usina Barra Grande O Ibama
está proibido, por decisão judicial, de emitir licença de operação para
a usina hidrelétrica de Barra Grande, de 690 MW. A liminar foi concedida
nesta terça-feira, 17 de maio, pela Justiça Federal de Florianópolis.
O Ibama avisou que recorrerá da liminar, mas uma paralisação dos funcionários
nesta quarta-feira (18/05) adiará o recurso. A Baesa garantiu que o empreendimento
está pronto para o fechamento da área que dará origem ao reservatório
do empreendimento desde 2 de abril. "Queremos entender a quem pode interessar
esta situação. Como o maior empreendimento do setor elétrico em construção
no país pode enfrentar tantos obstáculos para sua conclusão, justamente
em um momento no qual o governo está empenhado em atrair novos investidores
para esta área?", questionou Carlos Miranda, diretor superintendente da
Baesa, em nota divulgada nesta terça-feira. A hidrelétrica recebeu investimentos
de R$ 1,3 bilhão dos sócios do empreendimento Alcoa, CPFL, Votorantim,
Camargo Corrêa e DME Poços de Caldas. (Canal Energia - 17.05.2005) 2 Programa Luz Para Todos vai investir R$ 1,5 bi no Maranhão até 2008 O programa
Luz Para Todos injetará R$ 1,5 bilhão no estado do Maranhão até 2008,
em benefício de cerca de 270 mil famílias que vivem no meio rural, informou
o coordenador nacional do programa, Aurélio Pavão de Farias, que vai iniciar
as discussões de assinatura de um novo contrato com a Cemar. Segundo Aurélio
Pavão de Farias, o Maranhão é segundo estado no país com maior número
de ligações a serem realizadas. "São 250 mil ligações até 2008", informou.
Desde o ano passado, 10.600 famílias maranhenses já foram atendidas pelo
Luz Para Todos. Esse número deve chegar a 53 mil ligações até o final
de 2005. O atual contrato prevê investimentos no valor de R$ 308 milhões.
O Governo Federal já liberou R$ 69 milhões. Até outubro deste ano, o MME
deverá assinar um novo contrato com a Cemar com a finalidade de realizar
mais 100 mil ligações, num prazo de 18 meses. (Elétrica - 17.05.2005)
3 Câmara dos Deputados analisa projeto de lei que obriga assistência a atingidos por barragens A Câmara
analisa o Projeto de Lei 4849/05, do deputado Ivo José (PT-MG), que torna
obrigatória a prestação de assistência social às populações de áreas inundadas
para a construção de barragens, com recursos da União. O texto prevê um
plano de assistência social para atender os habitantes dos imóveis rurais
ou urbanos desapropriados. Os trabalhadores que exerçam qualquer atividade
econômica na propriedade (comerciantes, posseiros, assalariados, parceiros,
arrendatários, meeiros) também serão beneficiados. O projeto poderá ser
aprovado em caráter conclusivo pelas comissões. (Elétrica - 17.05.2005)
4
Curtas A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, enviou nesta terça-feira (17) carta ao Senado na qual contesta a acusação de que, durante sua gestão, teria sido ferida a Lei de Responsabilidade Fiscal com o editamento e operação de crédito relativa ao Reluz. Na carta, lida pelo presidente da CAE, Luiz Otávio (PMDB-PA), a ex-prefeita afirma que, no decorrer do processo de adesão de São Paulo ao Reluz, houve diligência e acatamento ao Senado. (Canal Energia - 17.05.2005)
Empresas 1 Light deve receber R$ 700 mi do BNDES A Light
deve receber do BNDES R$ 700 milhões para capitalização. Ontem, a companhia
comunicou à Bovespa ter apresentado novas propostas de reestruturação
aos bancos credores, alongando dívida de R$ 1,773 bilhão. A medida faz
parte do rol de exigências do BNDES para empréstimos. A empresa informou
que pretende emitir debêntures conversíveis em ações no valor de R$ 767,2
milhões. Estes papéis, provavelmente, serão subscritos pelo banco na operação
de capitalização. Na semana passada, representantes da Light reuniram-se
com diretores do BNDES para acertar os detalhes do financiamento, segundo
fontes do banco. Agora, o resultado do acordo com os credores deve ser
apresentado ao banco para análise do financiamento. O prazo para liberação
de recursos do programa de apoio ao setor elétrico, lançado pelo Governo
no segundo semestre do ano passado, termina em 30 de junho, mesma data
de validade das propostas apresentadas pela Light a seus credores, com
alternativa de prorrogação por 60 dias. Nesse período, os bancos deverão
se manifestar se aceitam ou não o projeto de readequação da companhia.
(Jornal do Commercio - 18.05.2005) 2 Cataguazes-Leopoldina fecha primeiro trimestre com prejuízo de R$ 7,6 mi A Cataguazes-Leopoldina registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 7,6 milhões no primeiro trimestre do ano. Mesmo com o resultado negativo, a holding obteve um ganho por equivalência patrimonial nas suas controladas, diretas e indiretas, passando de R$ 10,8 milhões para R$ 11,6 milhões. O faturamento bruto consolidado chegou a R$ 445,6 milhões no primeiro trimestre de 2005. O montante é 16% maior do que os R$ 384,3 milhões registrados em igual período do ano passado. A empresa reduziu o endividamento líquido em relação ao EBTIDA, passando para 2,6 nos primeiros três meses deste ano (contra os 2,8 do quarto trimestre de 2004). A geração de caixa ajustada (EBTIDA ajustado) teve resultado positivo de R$ 103,8 milhões, um aumento de 6,8% em comparação com o mesmo trimestre de 2004. Esse resultado, segundo o grupo, foi influenciado pelo bom desempenho da Cenf e da CFLCL. (Canal Energia - 17.05.2005) 3 Cataguazes-Leopoldina registra redução de 0,6% no volume de energia comercializada O volume
de energia comercializado pela Cataguazes-Leopoldina caiu 0,6% nos primeiros
três meses do ano. O desempenho é reflexo da saída de oito consumidores
livres da carteira de clientes do grupo. As distribuidoras do Sistema
Cataguazes-Leopoldina negociaram 1.417 mil MWh de janeiro a março deste
ano, contra 1.425 mil MWh no mesmo período do ano passado. O grupo informou
que a redução no volume de energia comercializado não traz impacto financeiro
relevante, pois os consumidores livres pagam pela Tarifa de Uso do Sistema
de Distribuição. O faturamento da TUSD aumentou 193%, atingindo R$ 16,7
milhões no primeiro trimestre. A carga consumida na área de concessão
das empresas do grupo cresceu 7,9%, com 1.621 mil MWh distribuídos. (Canal
Energia - 17.05.2005) 4
Copel lucra 12,6% menos no primeiro trimestre 5 Copel investe R$ 95,3 mi no primeiro trimestre A Copel
realizou investimentos de R$ 95,3 milhões no primeiro trimestre de 2005.
Deste total, R$ 53 milhões foram destinados para obras de distribuição.
O setor de transmissão ficou com R$ 30,8 milhões e o de geração, com R$
3,8 milhões. O restante dos recursos (R$ 7,7 milhões) foi dividido para
as áreas de telecomunicações e de gás canalizado. Até o final do ano,
a previsão da companhia é investir R$ 511,5 milhões na expansão, modernização
e conservação do sistema. (Canal Energia - 17.05.2005) 6 Copel estuda possibilidade de fazer nova emissão de debêntures A Copel
pode fazer uma nova emissão de debêntures para compor investimentos. Os
recursos captados com a operação seriam utilizados para financiar novos
investimentos da empresa em projetos de geração, transmissão e distribuição
de energia elétrica. A captação é uma saída para a estatal que não pode
buscar financiamento no BNDES. Segundo Rubens Ghillard, presidente e diretor
Financeiro e de Relações com Investidores da Copel, a emissão de debêntures
será feita somente num momento favorável do mercado financeiro, permitindo
uma taxa adequada para a operação. Por enquanto, a empresa recebeu autorização
da CVM para emitir R$ 400 milhões em debêntures. Deste total, R$ 360 milhões
serão em regime de garantia firme com os bancos do Brasil, Bradesco, HSBC,
Itaú BBA, Santander e Unibanco. Os R$ 40 milhões restantes serão colocados
no mercado em regime de melhores esforços. A operação terá prazo de quatro
anos e servirá para repagamento de eurobônus emitidos em 1997, no valor
de US$ 150 milhões. "Esses recursos também serão utilizados para melhorar
o perfil da dívida em moeda estrangeira, que hoje possui uma concentração
de R$ 400 milhões no curto prazo", explicou Ghillard. (Canal Energia -
17.05.2005) 7 Copel critica comportamento do BNDES A Copel
criticou o tratamento desigual dado pelo BNDES a empresas estatais e cobrou
do governo federal maiores oportunidades para financiamento de novos empreendimentos
em geração. "O que precisamos é uma abertura do governo brasileiro para
irmos atrás desses empréstimos", afirmou, ontem, o presidente da empresa,
Rubens Ghilardi, durante teleconferência com analistas. Segundo Ghilardi,
a empresa vai pleitear financiamentos junto ao Banco Mundial (Bird) e
ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bid), que têm custos menores.
O presidente da Copel informou que a estatal tem interesse em disputar
quatro licenças de novas usinas, previstas para serem licitadas no leilão
de energia nova que o governo pretende realizar neste ano. O foco serão
as usinas localizadas no Paraná, entre as quais destacou o projeto de
Mauá, com potência de 388 MW. (Gazeta Mercantil - 18.05.2005) 8 Emae registra prejuízo de R$ 14,967 mi no primeiro trimestre A Emae registrou prejuízo de R$ 14,967 milhões no primeiro trimestre de 2005, revertendo o lucro de R$ 619 mil obtidos pela empresa no mesmo período no ano passado. A receita bruta da empresa nos três primeiros meses deste ano acumulou R$ 38,654 milhões, valor menor do que os R$ 60,916 milhões do exercício anterior. A geradora também teve queda na receita líquida ao final de março deste ano, ao somar R$ 34,865 milhões, em comparação com igual período em 2004, quando totalizou R$ 57,268 milhões. O resultado operacional da Emae, no primeiro trimestre de 2005, fechou com R$ 14,269 milhões negativos, contra R$ 1,878 milhões positivos apurados no mesmo período de 2004. (Canal Energia - 17.05.2005) 9 Aneel realiza pedido para que Justiça Federal analise aumento da Celpe A Aneel decidiu solicitar ao juiz da 19ª Vara da Justiça Comum de Pernambuco, Odilon de Oliveira Neto, que seja incluída como parte interessada na ação movida pelo Sindicato da Habitação (Secovi-PE) contra o reajuste médio de 24,43% nas contas de luz. A agência questionou a competência do tribunal estadual para julgar a matéria e pediu que fosse encaminhada para a Justiça Federal. Na quarta-feira passada (11/05), Odilon de Oliveira Neto concedeu liminar em favor do Secovi-PE, limitando o reajuste em 7,54%, percentual referente ao IPCA acumulado nos últimos 12 meses. Caso não cumpra a ordem judicial, a Celpe terá que arcar com multa diária de R$ 5 mil a partir da data em que for notificada. Se a matéria for transferida para a Justiça Federal, como solicitado pela Aneel, deve cair na 3ªVara. (Elétrica - 17.05.2005) 10 Energias do Brasil espera autorização da CVM para listar ações na Bovespa O presidente
do conselho da Energias do Brasil, Jorge Godinho, afirmou que espera autorização
da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) até o final deste mês para a
listagem da Energias do Brasil no Novo Mercado da Bovespa. A relação de
troca de ações da Energias do Brasil por papéis da Bandeirante, Escelsa
e Enersul foi definida e aprovada pelos acionistas no final de abril,
segundo ele. Godinho afirmou que a EDP Portugal ficará com 70 por cento
da holding e outros acionistas com o restante. (Elétrica - 17.05.2005)
11 Estatal norueguesa Statkraft deve investir US$ 200 mi no Brasil A Statkraft, estatal norueguesa do setor elétrico, forte na área de geração, negocia seu ingresso no consórcio que vai construir quatro usinas na Amazônia, liderado por Furnas - ação conhecida como Projeto Madeira. O investimento chegará a US$ 2 bilhões e será um dos maiores do país nos próximos dez anos. A capacidade das quatro geradoras chegará a aproximadamente 12 mil MW. As usinas de Santo Antônio e de Jirau serão construídas no Brasil, no Rio Madeira. Uma terceira planta ficará no lado boliviano, no Rio Beni. A última, de controle binacional, será instalada no Rio Mamoré. A Statkraft está disposta a investir em torno de US$ 200 milhões no projeto. Nas últimas semanas, representantes da Statkraft estiveram no MME à cata de informações sobre o andamento do Projeto Madeira. Gostaram do que ouviram. O Ministério pretende licitar a construção das duas primeiras usinas - Jirau e Santo Antônio - no próximo ano. (Relatório Reservado - 18.05.2005) 12 Fitch atribui rating de longo prazo para emissão de debêntures da Baesa A Fitch
Ratings afirmou nesta terça-feira, dia 17 de maio, o rating nacional de
longo prazo 'A(bra)' atribuído à primeira emissão de debêntures da Baesa,
no valor de R$ 180 milhões. Segundo a classificadora de risco, a afirmação
baseia-se na avaliação da capacidade dos fiadores da operação - Alcoa,
CPFL Energia, Hejoassu Administração e Camargo Corrêa - em honrar a garantia
de fiança existente na emissão, caso haja necessidade. A Fitch considerou
ainda a razoável previsibilidade do fluxo de caixa operacional da emissora,
após o início de sua atividade geradora, demonstrando capacidade em fazer
frente aos compromissos financeiros mesmo em cenários de estresse.(Canal
Energia - 17.05.2005) No pregão
do dia 17-05-2005, o IBOVESPA fechou a 24.412,76 pontos, representando
uma alta de 0,14% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,03
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,96%,
fechando a 7.639,92 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 52,7
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 34,25 ON e R$ 31,61 PNB, baixa de 1,10% e 1,53% respectivamente,
em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram
R$ 6,7 milhões as ON e R$ 17,6 milhões as PNB. De todo o movimento das
ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por
33% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 18-05-2005 as ações
da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,00 as ações ON, baixa de 0,73% em
relação ao dia anterior e R$ 31,90 as ações PNB, alta de 0,92% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 18.05.2005) Um protocolo
de intenções para promover um Programa de Eficiência Energética, vai ser
assinado entre e a Celg e o Sebrae. O protocolo vai orientar na redução
dos índices de desperdício de energia elétrica em Goiás, por meio de racionalização.
(Elétrica - 17.05.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 84,2% de capacidade armazenada O índice
de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está
em 84,2%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente,
91,1% e 89,7% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 18.05.2005) 2 Nível dos reservatórios do Sul está em 41,5% Os reservatórios da região Sul apresentam 41,5% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 27%. (NUCA-IE-UFRJ - 18.05.2005) 3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 97,3% O Nordeste
apresenta 97,3% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina
de Sobradinho opera com 99,3% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 18.05.2005) 4 Região Norte apresenta 97,3% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do Norte está em 97,3%. A usina de Tucuruí opera com
98,9% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 18.05.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Copel espera uma solução para Araucária em breve O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, disse que espera uma solução para à térmica de Araucária em breve. Segundo ele, a companhia apresentou uma oferta para comprar a participação da El Paso no empreendimento. No entanto, explicou Ghillard, o resultado do leilão de energia existente não foi muito animador, deixando a norte-americana indecisa quanto à proposta da Copel. Após a resolução da pendência com a El Paso, a estatal pretende iniciar nova negociação, desta vez com a Petrobras, outra sócia no projeto. A intenção, disse o executivo, é continuar a parceria com a Petrobras, mas tendo a Copel como a acionista majoritária. (Canal Energia - 17.05.2005) 2 Casa Civil finaliza parecer favorável à construção de Angra 3 O ministro-chefe
da Casa Civil, José Dirceu, reiterou na última segunda-feira (16) que
enviará parecer favorável à retomada da construção da usina nuclear Angra
3, em Angra dos Reis (RJ). Segundo o ministro, a Casa Civil está finalizando
um parecer para ser encaminhado ao Conselho Nacional de Política Energética,
que se reunirá logo após a conclusão do trabalho. O documento, indicou
o ministro, levará em conta o caráter estratégico do projeto em relação
ao desenvolvimento da tecnologia nuclear no Brasil, além do fato de que
parte das obras já está pronta. (Canal Energia - 17.05.2005)
Grandes Consumidores 1 CSN investe em usina na Europa A CSN confirmou
ontem que planeja aplicar, "ainda neste segundo semestre", entre US$ 300
milhões e US$ 400 milhões na instalação de uma fábrica na Europa - provavelmente
em Portugal - e outros R$ 2,5 bilhões em uma unidade de alto-forno no
Brasil - Rio de Janeiro e Minas Gerais disputam a preferência. Segundo
o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, a fábrica em Portugal - a Espanha
corre por fora para receber o investimento - deve ser instalada no complexo
indus-trial da Lusosider, empresa portuguesa adquirida, em parte (50%
do controle acionário) pela siderúrgica brasileira há mais de dois anos.
"A idéia é que Portugal seja porta de entrada da nossa produção para a
Europa. Dependemos da conclusões a respeito de incentivos fiscais e financiamento",
disse Steinbruch. Já o investimento planejado para o Brasil - de US$ 2,5
bi -, "está próximo de ser definido", provavelmente no começo do segundo
semestre. A nova fábrica terá capacidade para produzir anualmente de três
a quatro milhões de toneladas de aço, afirmou Steinbruch. (Jornal do Brasil
- 18.05.2005) 2 Rhodia anuncia aumento da produção de fenol no País A subsidiária
brasileira da Rhodia anunciará até julho a terceira expansão da unidade
industrial de fenol, instalada em Paulínia, interior de São Paulo. A informação
é do presidente da Rhodia no Brasil, Walter Cirillo. A perspectiva da
empresa é elevar a produção de fenol de 180 mil toneladas para 230 mil
toneladas por ano até 2007. A produção de fenol é o coração dos negócios
da Rhodia sul-americana. É da unidade de Paulínia que sai a matéria-prima
para várias cadeias industriais da empresa, entre elas a de poliamidas
(náilon), de produção de fibras e fios têxteis, fios industriais e plástico
de engenharia (para a indústria automobilística e linha branca). Do fenol,
a Rhodia também obtém acetona para a produção de bisfenol - usado na produção
de resinas acrílicas e borracha, além de solventes industriais. A empresa
também atende ao mercado livre de fenol da América do Sul. A companhia
quer melhorar os resultados da produção de fenol e derivados que estão
incorporados à divisão chamada Rhodia Intermediários e Polímeros da América
do Sul. Todos os negócios desta divisão respondem por 30% do faturamento
da empresa na América do Sul. (Jornal do Commercio - 18.05.2005)
Economia Brasileira 1 Copom decide hoje a nova taxa de juros Economistas e analistas do mercado financeiro consideram a reunião do Copom que termina hoje uma das mais difíceis dos últimos meses. Há argumentos tanto para elevar os juros como para manter a Selic em 19,5% ao ano, o que causa enorme incerteza entre os profissionais no momento de fazer suas projeções. O principal executivo do HSBC no Brasil, Emilson Alonso, acredita que a Selic será elevada em 0,25 ponto percentual, mas não concorda com a decisão. Na avaliação dele, a inflação não pode ser combatida apenas com juros, mas com uma revisão da política fiscal. Para Alonso, os gastos públicos crescentes precisam ser controlados e reduzidos. Na opinião de Roberto Padovani, sócio da Tendências Consultoria Integrada, o Copom deveria manter os juros no nível atual porque o ritmo de crescimento da atividade já está caindo. Além disso, apesar de as expectativas de inflação em 2005 (6,39%) estarem bem acima da meta, as previsões para a inflação dos próximos 12 meses estão comportadas (5,46%). (Jornal do Commercio - 18.05.2005) 2 Palocci prevê afrouxamento da política monetária O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse que a atual política monetária do governo deve ser afrouxada até o final deste ano. Porém, o estabelecimento de metas de inflação agressivas deve continuar em 2007. Para o ministro, a inflação dá sinais de arrefecimento. Palocci disse que a expansão do crédito contribuiu inicialmente para pressionar a política monetária, "mas em médio e longo prazos é boa para a economia". Garantir acesso ao crédito de baixo custo é "um processo saudável" e foi uma política-chave para a igualdade social. (Folha Online - 18.05.2005) 3
Lessa: Política do BC impede o crescimento 4 Furlan acredita que câmbio ainda não afeta exportações O ministro
do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, afirmou hoje que a taxa de câmbio
atual "ainda não afetou as exportações". "Nós vamos ver em maio exportações
fortes e mais um recorde", afirmou o ministro. Segundo Furlan, as exportações
somaram US$ 105 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses. O ministro
ainda destacou o fato de a média diária das vendas externas estar acima
de US$ 400 milhões, valor bem superior ao registrado no ano passado. Furlan
admitiu que alguns setores já estão perdendo competitividade em função
da valorização do real frente ao dólar. "Há setores que estão perdendo
espaço e há setores que continuam crescendo, como a siderurgia. Alguns
segmentos da agricultura estão com preços elevados, como os de açúcar,
suco de laranja e até café", afirmou o ministro. Ao ser questionado sobre
quais setores estariam perdendo espaço, Furlan disse que são aqueles com
mão-de-obra intensiva. (O Estado de São Paulo - 18.05.2005) 5 IPC-Fipe registra 0,58% na segunda prévia do mês O IPC, apurado
pela Fipe, foi de 0,58% na segunda quadrissemana de maio. O porcentual
foi menor do que o registrado na primeira prévia do mês, quando o índice
foi de 0,68%. Saúde registrou, mais uma vez, a maior variação do período,
com aumento de 1,76%. O porcentual foi, porém, menor do que o apurado
na pesquisa divulgada na semana passada, quando a alta foi de 1,86%. O
grupo Alimentação avançou 1,14%, abaixo do porcentual da primeira prévia
do mês (1,48%). Transportes teve alta de 0,61%, ligeiramente menor do
que o a primeira quadrissemana do mês, quando teve variação de 0,63%.
O grupo Despesas Pessoais apresentou alta de 0,51% na segunda prévia de
maio, ante 0,42% na semana passada. O item Vestuário, que na primeira
prévia registrou alta de 0,49%, subiu 0,41% na segunda prévia. Habitação
teve variação de 0,04%, menor do que o apurado na primeira quadrissemana
(0,11%). Educação subiu 0,04%, o mesmo índice da pesquisa anterior. (O
Estado de São Paulo - 18.05.2005) Às 12h09m, o dólar caía 0,68% frente ao real, cotado a R$ 2,463 na compra e R$ 2,465 na venda. Ontem, a espera da definição dos juros básicos da economia e da divulgação da inflação ao consumidor americano, o dólar teve um dia de oscilações contidas e fechou em alta de 0,16%, cotado a R$ 2,480 na compra e R$ 2,482 na venda. Foi a quarta alta seguida da moeda americana. (O Globo Online - 18.05.2005)
Internacional 1 China pretende quadruplicar PIB consumindo apenas o dobro da energia em 2020 A China
conseguirá quadruplicar o PIB em 2020 com relação ao de 2000 consumindo
apenas o dobro de energia e, para isso, intensificará os esforços de conservação,
afirmou o vice-primeiro-ministro Zeng Peiyan. Para atingir o objetivo,
a China pretende preservar as fontes energéticas, manter um controle rígido
das indústrias de alto consumo, desenvolver fontes alternativas eficientes
e manter baixo consumo em lares e automóveis, acrescentou Zeng. O vice-primeiro-ministro
destacou que a China impulsionará a cooperação internacional em energia
enquanto resolve o problema da falta de recursos energéticos. "O governo
reajustará a estrutura dos recursos e apoiará o desenvolvimento de tecnologias
limpas, usinas hidroelétricas, projetos nucleares de geração de energia
e apoio ao gás e energias renováveis", afirmou Zeng. (Elétrica - 17.05.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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