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IFE: nº 1.576 - 18 de maio de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Justiça proíbe Ibama de emitir LO para usina Barra Grande
2 Programa Luz Para Todos vai investir R$ 1,5 bi no Maranhão até 2008
3 Câmara dos Deputados analisa projeto de lei que obriga assistência a atingidos por barragens
4 Curtas

Empresas
1 Light deve receber R$ 700 mi do BNDES
2 Cataguazes-Leopoldina fecha primeiro trimestre com prejuízo de R$ 7,6 mi
3 Cataguazes-Leopoldina registra redução de 0,6% no volume de energia comercializada
4 Copel lucra 12,6% menos no primeiro trimestre
5 Copel investe R$ 95,3 mi no primeiro trimestre
6 Copel estuda possibilidade de fazer nova emissão de debêntures
7 Copel critica comportamento do BNDES
8 Emae registra prejuízo de R$ 14,967 mi no primeiro trimestre

9 Aneel realiza pedido para que Justiça Federal analise aumento da Celpe

10 Energias do Brasil espera autorização da CVM para listar ações na Bovespa

11 Estatal norueguesa Statkraft deve investir US$ 200 mi no Brasil

12 Fitch atribui rating de longo prazo para emissão de debêntures da Baesa

13
Cotações da Eletrobrás
14
Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 84,2% de capacidade armazenada
2 Nível dos reservatórios do Sul está em 41,5%
3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 97,3%

4
Região Norte apresenta 97,3% de volume armazenado

Gás e Termelétricas
1 Copel espera uma solução para Araucária em breve
2 Casa Civil finaliza parecer favorável à construção de Angra 3

Grandes Consumidores
1 CSN investe em usina na Europa
2 Rhodia anuncia aumento da produção de fenol no País

Economia Brasileira
1 Copom decide hoje a nova taxa de juros
2 Copom decide hoje a nova taxa de juros

3 Lessa: Política do BC impede o crescimento
4 Furlan acredita que câmbio ainda não afeta exportações
5 IPC-Fipe registra 0,58% na segunda prévia do mês
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 China pretende quadruplicar PIB consumindo apenas o dobro da energia em 2020

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 Justiça proíbe Ibama de emitir LO para usina Barra Grande

O Ibama está proibido, por decisão judicial, de emitir licença de operação para a usina hidrelétrica de Barra Grande, de 690 MW. A liminar foi concedida nesta terça-feira, 17 de maio, pela Justiça Federal de Florianópolis. O Ibama avisou que recorrerá da liminar, mas uma paralisação dos funcionários nesta quarta-feira (18/05) adiará o recurso. A Baesa garantiu que o empreendimento está pronto para o fechamento da área que dará origem ao reservatório do empreendimento desde 2 de abril. "Queremos entender a quem pode interessar esta situação. Como o maior empreendimento do setor elétrico em construção no país pode enfrentar tantos obstáculos para sua conclusão, justamente em um momento no qual o governo está empenhado em atrair novos investidores para esta área?", questionou Carlos Miranda, diretor superintendente da Baesa, em nota divulgada nesta terça-feira. A hidrelétrica recebeu investimentos de R$ 1,3 bilhão dos sócios do empreendimento Alcoa, CPFL, Votorantim, Camargo Corrêa e DME Poços de Caldas. (Canal Energia - 17.05.2005)

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2 Programa Luz Para Todos vai investir R$ 1,5 bi no Maranhão até 2008

O programa Luz Para Todos injetará R$ 1,5 bilhão no estado do Maranhão até 2008, em benefício de cerca de 270 mil famílias que vivem no meio rural, informou o coordenador nacional do programa, Aurélio Pavão de Farias, que vai iniciar as discussões de assinatura de um novo contrato com a Cemar. Segundo Aurélio Pavão de Farias, o Maranhão é segundo estado no país com maior número de ligações a serem realizadas. "São 250 mil ligações até 2008", informou. Desde o ano passado, 10.600 famílias maranhenses já foram atendidas pelo Luz Para Todos. Esse número deve chegar a 53 mil ligações até o final de 2005. O atual contrato prevê investimentos no valor de R$ 308 milhões. O Governo Federal já liberou R$ 69 milhões. Até outubro deste ano, o MME deverá assinar um novo contrato com a Cemar com a finalidade de realizar mais 100 mil ligações, num prazo de 18 meses. (Elétrica - 17.05.2005)

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3 Câmara dos Deputados analisa projeto de lei que obriga assistência a atingidos por barragens

A Câmara analisa o Projeto de Lei 4849/05, do deputado Ivo José (PT-MG), que torna obrigatória a prestação de assistência social às populações de áreas inundadas para a construção de barragens, com recursos da União. O texto prevê um plano de assistência social para atender os habitantes dos imóveis rurais ou urbanos desapropriados. Os trabalhadores que exerçam qualquer atividade econômica na propriedade (comerciantes, posseiros, assalariados, parceiros, arrendatários, meeiros) também serão beneficiados. O projeto poderá ser aprovado em caráter conclusivo pelas comissões. (Elétrica - 17.05.2005)

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4 Curtas

A Aneel fixou os valores da Conta de Desenvolvimento Energético para o mês de março, relativos às transmissoras que atendem à consumidores livres e/ou autoprodutores conectados à rede básica do Sistema Interligado Nacional. De acordo com resolução da agência, o montante a ser recolhido equivale a R$ 8.608.671,77. Os valores, determinou a Aneel, devem ser recolhidos pelas empresas até o dia 31 de maio. (Canal Energia - 17.05.2005)

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara do Deputados realizará audiência pública para discutir a construção da barragem Mirador, próximo à cidade de Alto Paraíso, em Goiás. O evento, sem data marcada, foi pedido pelo deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ). Serão convidadas as ministras Dilma Rousseff, de Minas e Energia; e Marina Silva, de Meio Ambiente; além da Aneel, Furnas, o Greenpeace e a ONG WWF. (Canal Energia - 17.05.2005)

A Aneel abriu processo seletivo para contratação de consultores para participação no projeto BRA 98/019 - Consolidação da Estrutura Técnica e Administrativa da Aneel. Os profissionais ficarão responsáveis por analisar e indicar as correções necessárias dos Programas de Eficiência Energética das 64 concessionárias de distribuição de energia elétrica do país. (Canal Energia - 17.05.2005)

A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, enviou nesta terça-feira (17) carta ao Senado na qual contesta a acusação de que, durante sua gestão, teria sido ferida a Lei de Responsabilidade Fiscal com o editamento e operação de crédito relativa ao Reluz. Na carta, lida pelo presidente da CAE, Luiz Otávio (PMDB-PA), a ex-prefeita afirma que, no decorrer do processo de adesão de São Paulo ao Reluz, houve diligência e acatamento ao Senado. (Canal Energia - 17.05.2005)

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Empresas

1 Light deve receber R$ 700 mi do BNDES

A Light deve receber do BNDES R$ 700 milhões para capitalização. Ontem, a companhia comunicou à Bovespa ter apresentado novas propostas de reestruturação aos bancos credores, alongando dívida de R$ 1,773 bilhão. A medida faz parte do rol de exigências do BNDES para empréstimos. A empresa informou que pretende emitir debêntures conversíveis em ações no valor de R$ 767,2 milhões. Estes papéis, provavelmente, serão subscritos pelo banco na operação de capitalização. Na semana passada, representantes da Light reuniram-se com diretores do BNDES para acertar os detalhes do financiamento, segundo fontes do banco. Agora, o resultado do acordo com os credores deve ser apresentado ao banco para análise do financiamento. O prazo para liberação de recursos do programa de apoio ao setor elétrico, lançado pelo Governo no segundo semestre do ano passado, termina em 30 de junho, mesma data de validade das propostas apresentadas pela Light a seus credores, com alternativa de prorrogação por 60 dias. Nesse período, os bancos deverão se manifestar se aceitam ou não o projeto de readequação da companhia. (Jornal do Commercio - 18.05.2005)

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2 Cataguazes-Leopoldina fecha primeiro trimestre com prejuízo de R$ 7,6 mi

A Cataguazes-Leopoldina registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 7,6 milhões no primeiro trimestre do ano. Mesmo com o resultado negativo, a holding obteve um ganho por equivalência patrimonial nas suas controladas, diretas e indiretas, passando de R$ 10,8 milhões para R$ 11,6 milhões. O faturamento bruto consolidado chegou a R$ 445,6 milhões no primeiro trimestre de 2005. O montante é 16% maior do que os R$ 384,3 milhões registrados em igual período do ano passado. A empresa reduziu o endividamento líquido em relação ao EBTIDA, passando para 2,6 nos primeiros três meses deste ano (contra os 2,8 do quarto trimestre de 2004). A geração de caixa ajustada (EBTIDA ajustado) teve resultado positivo de R$ 103,8 milhões, um aumento de 6,8% em comparação com o mesmo trimestre de 2004. Esse resultado, segundo o grupo, foi influenciado pelo bom desempenho da Cenf e da CFLCL. (Canal Energia - 17.05.2005)

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3 Cataguazes-Leopoldina registra redução de 0,6% no volume de energia comercializada

O volume de energia comercializado pela Cataguazes-Leopoldina caiu 0,6% nos primeiros três meses do ano. O desempenho é reflexo da saída de oito consumidores livres da carteira de clientes do grupo. As distribuidoras do Sistema Cataguazes-Leopoldina negociaram 1.417 mil MWh de janeiro a março deste ano, contra 1.425 mil MWh no mesmo período do ano passado. O grupo informou que a redução no volume de energia comercializado não traz impacto financeiro relevante, pois os consumidores livres pagam pela Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição. O faturamento da TUSD aumentou 193%, atingindo R$ 16,7 milhões no primeiro trimestre. A carga consumida na área de concessão das empresas do grupo cresceu 7,9%, com 1.621 mil MWh distribuídos. (Canal Energia - 17.05.2005)

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4 Copel lucra 12,6% menos no primeiro trimestre

A Copel lucrou 12,6% menos no primeiro trimestre de 2005, em comparação com igual período do ano passado. Seus ganhos baixaram de R$ 89,7 milhões para R$ 78,4 milhões, apesar de a receita operacional líquida ter sido de R$ 1,15 bilhão, 26,9% maior que os R$ 879,6 milhões obtidos nos três primeiros meses de 2004. A empresa diz que a redução do lucro foi provocada pelo aumento das despesas operacionais, principalmente com a compra de energia para revenda, que teve elevação de 55%. O mercado consumidor de energia atendido pela companhia paranaense teve expansão de 2,4%. O melhor desempenho foi registrado no segmento comercial, que consumiu 5,7% mais, seguido do rural, com 4,1%, e residencial, 3,4%. O mercado industrial permaneceu estável, depois da saída de alguns consumidores livres no ano passado. A rentabilidade da empresa no período foi de 1,5% e o endividamento, de R$ 1,76 bilhão equivale a 33,87% do patrimônio líquido. (Elétrica - 17.05.2005)

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5 Copel investe R$ 95,3 mi no primeiro trimestre

A Copel realizou investimentos de R$ 95,3 milhões no primeiro trimestre de 2005. Deste total, R$ 53 milhões foram destinados para obras de distribuição. O setor de transmissão ficou com R$ 30,8 milhões e o de geração, com R$ 3,8 milhões. O restante dos recursos (R$ 7,7 milhões) foi dividido para as áreas de telecomunicações e de gás canalizado. Até o final do ano, a previsão da companhia é investir R$ 511,5 milhões na expansão, modernização e conservação do sistema. (Canal Energia - 17.05.2005)

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6 Copel estuda possibilidade de fazer nova emissão de debêntures

A Copel pode fazer uma nova emissão de debêntures para compor investimentos. Os recursos captados com a operação seriam utilizados para financiar novos investimentos da empresa em projetos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. A captação é uma saída para a estatal que não pode buscar financiamento no BNDES. Segundo Rubens Ghillard, presidente e diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Copel, a emissão de debêntures será feita somente num momento favorável do mercado financeiro, permitindo uma taxa adequada para a operação. Por enquanto, a empresa recebeu autorização da CVM para emitir R$ 400 milhões em debêntures. Deste total, R$ 360 milhões serão em regime de garantia firme com os bancos do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú BBA, Santander e Unibanco. Os R$ 40 milhões restantes serão colocados no mercado em regime de melhores esforços. A operação terá prazo de quatro anos e servirá para repagamento de eurobônus emitidos em 1997, no valor de US$ 150 milhões. "Esses recursos também serão utilizados para melhorar o perfil da dívida em moeda estrangeira, que hoje possui uma concentração de R$ 400 milhões no curto prazo", explicou Ghillard. (Canal Energia - 17.05.2005)

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7 Copel critica comportamento do BNDES

A Copel criticou o tratamento desigual dado pelo BNDES a empresas estatais e cobrou do governo federal maiores oportunidades para financiamento de novos empreendimentos em geração. "O que precisamos é uma abertura do governo brasileiro para irmos atrás desses empréstimos", afirmou, ontem, o presidente da empresa, Rubens Ghilardi, durante teleconferência com analistas. Segundo Ghilardi, a empresa vai pleitear financiamentos junto ao Banco Mundial (Bird) e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bid), que têm custos menores. O presidente da Copel informou que a estatal tem interesse em disputar quatro licenças de novas usinas, previstas para serem licitadas no leilão de energia nova que o governo pretende realizar neste ano. O foco serão as usinas localizadas no Paraná, entre as quais destacou o projeto de Mauá, com potência de 388 MW. (Gazeta Mercantil - 18.05.2005)

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8 Emae registra prejuízo de R$ 14,967 mi no primeiro trimestre

A Emae registrou prejuízo de R$ 14,967 milhões no primeiro trimestre de 2005, revertendo o lucro de R$ 619 mil obtidos pela empresa no mesmo período no ano passado. A receita bruta da empresa nos três primeiros meses deste ano acumulou R$ 38,654 milhões, valor menor do que os R$ 60,916 milhões do exercício anterior. A geradora também teve queda na receita líquida ao final de março deste ano, ao somar R$ 34,865 milhões, em comparação com igual período em 2004, quando totalizou R$ 57,268 milhões. O resultado operacional da Emae, no primeiro trimestre de 2005, fechou com R$ 14,269 milhões negativos, contra R$ 1,878 milhões positivos apurados no mesmo período de 2004. (Canal Energia - 17.05.2005)

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9 Aneel realiza pedido para que Justiça Federal analise aumento da Celpe

A Aneel decidiu solicitar ao juiz da 19ª Vara da Justiça Comum de Pernambuco, Odilon de Oliveira Neto, que seja incluída como parte interessada na ação movida pelo Sindicato da Habitação (Secovi-PE) contra o reajuste médio de 24,43% nas contas de luz. A agência questionou a competência do tribunal estadual para julgar a matéria e pediu que fosse encaminhada para a Justiça Federal. Na quarta-feira passada (11/05), Odilon de Oliveira Neto concedeu liminar em favor do Secovi-PE, limitando o reajuste em 7,54%, percentual referente ao IPCA acumulado nos últimos 12 meses. Caso não cumpra a ordem judicial, a Celpe terá que arcar com multa diária de R$ 5 mil a partir da data em que for notificada. Se a matéria for transferida para a Justiça Federal, como solicitado pela Aneel, deve cair na 3ªVara. (Elétrica - 17.05.2005)

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10 Energias do Brasil espera autorização da CVM para listar ações na Bovespa

O presidente do conselho da Energias do Brasil, Jorge Godinho, afirmou que espera autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) até o final deste mês para a listagem da Energias do Brasil no Novo Mercado da Bovespa. A relação de troca de ações da Energias do Brasil por papéis da Bandeirante, Escelsa e Enersul foi definida e aprovada pelos acionistas no final de abril, segundo ele. Godinho afirmou que a EDP Portugal ficará com 70 por cento da holding e outros acionistas com o restante. (Elétrica - 17.05.2005)

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11 Estatal norueguesa Statkraft deve investir US$ 200 mi no Brasil

A Statkraft, estatal norueguesa do setor elétrico, forte na área de geração, negocia seu ingresso no consórcio que vai construir quatro usinas na Amazônia, liderado por Furnas - ação conhecida como Projeto Madeira. O investimento chegará a US$ 2 bilhões e será um dos maiores do país nos próximos dez anos. A capacidade das quatro geradoras chegará a aproximadamente 12 mil MW. As usinas de Santo Antônio e de Jirau serão construídas no Brasil, no Rio Madeira. Uma terceira planta ficará no lado boliviano, no Rio Beni. A última, de controle binacional, será instalada no Rio Mamoré. A Statkraft está disposta a investir em torno de US$ 200 milhões no projeto. Nas últimas semanas, representantes da Statkraft estiveram no MME à cata de informações sobre o andamento do Projeto Madeira. Gostaram do que ouviram. O Ministério pretende licitar a construção das duas primeiras usinas - Jirau e Santo Antônio - no próximo ano. (Relatório Reservado - 18.05.2005)

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12 Fitch atribui rating de longo prazo para emissão de debêntures da Baesa

A Fitch Ratings afirmou nesta terça-feira, dia 17 de maio, o rating nacional de longo prazo 'A(bra)' atribuído à primeira emissão de debêntures da Baesa, no valor de R$ 180 milhões. Segundo a classificadora de risco, a afirmação baseia-se na avaliação da capacidade dos fiadores da operação - Alcoa, CPFL Energia, Hejoassu Administração e Camargo Corrêa - em honrar a garantia de fiança existente na emissão, caso haja necessidade. A Fitch considerou ainda a razoável previsibilidade do fluxo de caixa operacional da emissora, após o início de sua atividade geradora, demonstrando capacidade em fazer frente aos compromissos financeiros mesmo em cenários de estresse.(Canal Energia - 17.05.2005)

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13 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 17-05-2005, o IBOVESPA fechou a 24.412,76 pontos, representando uma alta de 0,14% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,03 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,96%, fechando a 7.639,92 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 52,7 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,25 ON e R$ 31,61 PNB, baixa de 1,10% e 1,53% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 6,7 milhões as ON e R$ 17,6 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 33% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 18-05-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,00 as ações ON, baixa de 0,73% em relação ao dia anterior e R$ 31,90 as ações PNB, alta de 0,92% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 18.05.2005)

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14 Curtas

Um protocolo de intenções para promover um Programa de Eficiência Energética, vai ser assinado entre e a Celg e o Sebrae. O protocolo vai orientar na redução dos índices de desperdício de energia elétrica em Goiás, por meio de racionalização. (Elétrica - 17.05.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 84,2% de capacidade armazenada

O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 84,2%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 91,1% e 89,7% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 18.05.2005)

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2 Nível dos reservatórios do Sul está em 41,5%

Os reservatórios da região Sul apresentam 41,5% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 27%. (NUCA-IE-UFRJ - 18.05.2005)

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3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 97,3%

O Nordeste apresenta 97,3% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho opera com 99,3% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 18.05.2005)

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4 Região Norte apresenta 97,3% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 97,3%. A usina de Tucuruí opera com 98,9% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 18.05.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Copel espera uma solução para Araucária em breve

O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, disse que espera uma solução para à térmica de Araucária em breve. Segundo ele, a companhia apresentou uma oferta para comprar a participação da El Paso no empreendimento. No entanto, explicou Ghillard, o resultado do leilão de energia existente não foi muito animador, deixando a norte-americana indecisa quanto à proposta da Copel. Após a resolução da pendência com a El Paso, a estatal pretende iniciar nova negociação, desta vez com a Petrobras, outra sócia no projeto. A intenção, disse o executivo, é continuar a parceria com a Petrobras, mas tendo a Copel como a acionista majoritária. (Canal Energia - 17.05.2005)

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2 Casa Civil finaliza parecer favorável à construção de Angra 3

O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, reiterou na última segunda-feira (16) que enviará parecer favorável à retomada da construção da usina nuclear Angra 3, em Angra dos Reis (RJ). Segundo o ministro, a Casa Civil está finalizando um parecer para ser encaminhado ao Conselho Nacional de Política Energética, que se reunirá logo após a conclusão do trabalho. O documento, indicou o ministro, levará em conta o caráter estratégico do projeto em relação ao desenvolvimento da tecnologia nuclear no Brasil, além do fato de que parte das obras já está pronta. (Canal Energia - 17.05.2005)

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Grandes Consumidores

1 CSN investe em usina na Europa

A CSN confirmou ontem que planeja aplicar, "ainda neste segundo semestre", entre US$ 300 milhões e US$ 400 milhões na instalação de uma fábrica na Europa - provavelmente em Portugal - e outros R$ 2,5 bilhões em uma unidade de alto-forno no Brasil - Rio de Janeiro e Minas Gerais disputam a preferência. Segundo o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, a fábrica em Portugal - a Espanha corre por fora para receber o investimento - deve ser instalada no complexo indus-trial da Lusosider, empresa portuguesa adquirida, em parte (50% do controle acionário) pela siderúrgica brasileira há mais de dois anos. "A idéia é que Portugal seja porta de entrada da nossa produção para a Europa. Dependemos da conclusões a respeito de incentivos fiscais e financiamento", disse Steinbruch. Já o investimento planejado para o Brasil - de US$ 2,5 bi -, "está próximo de ser definido", provavelmente no começo do segundo semestre. A nova fábrica terá capacidade para produzir anualmente de três a quatro milhões de toneladas de aço, afirmou Steinbruch. (Jornal do Brasil - 18.05.2005)

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2 Rhodia anuncia aumento da produção de fenol no País

A subsidiária brasileira da Rhodia anunciará até julho a terceira expansão da unidade industrial de fenol, instalada em Paulínia, interior de São Paulo. A informação é do presidente da Rhodia no Brasil, Walter Cirillo. A perspectiva da empresa é elevar a produção de fenol de 180 mil toneladas para 230 mil toneladas por ano até 2007. A produção de fenol é o coração dos negócios da Rhodia sul-americana. É da unidade de Paulínia que sai a matéria-prima para várias cadeias industriais da empresa, entre elas a de poliamidas (náilon), de produção de fibras e fios têxteis, fios industriais e plástico de engenharia (para a indústria automobilística e linha branca). Do fenol, a Rhodia também obtém acetona para a produção de bisfenol - usado na produção de resinas acrílicas e borracha, além de solventes industriais. A empresa também atende ao mercado livre de fenol da América do Sul. A companhia quer melhorar os resultados da produção de fenol e derivados que estão incorporados à divisão chamada Rhodia Intermediários e Polímeros da América do Sul. Todos os negócios desta divisão respondem por 30% do faturamento da empresa na América do Sul. (Jornal do Commercio - 18.05.2005)

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Economia Brasileira

1 Copom decide hoje a nova taxa de juros

Economistas e analistas do mercado financeiro consideram a reunião do Copom que termina hoje uma das mais difíceis dos últimos meses. Há argumentos tanto para elevar os juros como para manter a Selic em 19,5% ao ano, o que causa enorme incerteza entre os profissionais no momento de fazer suas projeções. O principal executivo do HSBC no Brasil, Emilson Alonso, acredita que a Selic será elevada em 0,25 ponto percentual, mas não concorda com a decisão. Na avaliação dele, a inflação não pode ser combatida apenas com juros, mas com uma revisão da política fiscal. Para Alonso, os gastos públicos crescentes precisam ser controlados e reduzidos. Na opinião de Roberto Padovani, sócio da Tendências Consultoria Integrada, o Copom deveria manter os juros no nível atual porque o ritmo de crescimento da atividade já está caindo. Além disso, apesar de as expectativas de inflação em 2005 (6,39%) estarem bem acima da meta, as previsões para a inflação dos próximos 12 meses estão comportadas (5,46%). (Jornal do Commercio - 18.05.2005)

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2 Palocci prevê afrouxamento da política monetária

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse que a atual política monetária do governo deve ser afrouxada até o final deste ano. Porém, o estabelecimento de metas de inflação agressivas deve continuar em 2007. Para o ministro, a inflação dá sinais de arrefecimento. Palocci disse que a expansão do crédito contribuiu inicialmente para pressionar a política monetária, "mas em médio e longo prazos é boa para a economia". Garantir acesso ao crédito de baixo custo é "um processo saudável" e foi uma política-chave para a igualdade social. (Folha Online - 18.05.2005)

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3 Lessa: Política do BC impede o crescimento

O professor de Economia da UFRJ e ex-presidente do BNDES Carlos Lessa afirmou que o modelo de metas inflacionárias adotado pelo BC impede o país de crescer. Segundo ele, o regime monetário estabelece que um crescimento do PIB acima de 3% provocaria inflação. "Nesse sentido, para o BC é intolerável que o Brasil cresça acima de 3% ao ano." O ex-presidente do BNDES defende uma maior participação do Estado na economia, por meio de um aumento dos investimentos públicos. "Infelizmente, a taxa de investimentos no Brasil caiu muito", frisou Carlos Lessa. "Quando o Brasil crescia 6% a 7% ao ano, ela andava em torno de 23% do PIB, agora é de 18% a 19% do PIB", contabilizou o professor. "Esse crescimento rastejante é que é assustador." (O Estado de São Paulo - 18.05.2005)

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4 Furlan acredita que câmbio ainda não afeta exportações

O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, afirmou hoje que a taxa de câmbio atual "ainda não afetou as exportações". "Nós vamos ver em maio exportações fortes e mais um recorde", afirmou o ministro. Segundo Furlan, as exportações somaram US$ 105 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses. O ministro ainda destacou o fato de a média diária das vendas externas estar acima de US$ 400 milhões, valor bem superior ao registrado no ano passado. Furlan admitiu que alguns setores já estão perdendo competitividade em função da valorização do real frente ao dólar. "Há setores que estão perdendo espaço e há setores que continuam crescendo, como a siderurgia. Alguns segmentos da agricultura estão com preços elevados, como os de açúcar, suco de laranja e até café", afirmou o ministro. Ao ser questionado sobre quais setores estariam perdendo espaço, Furlan disse que são aqueles com mão-de-obra intensiva. (O Estado de São Paulo - 18.05.2005)

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5 IPC-Fipe registra 0,58% na segunda prévia do mês

O IPC, apurado pela Fipe, foi de 0,58% na segunda quadrissemana de maio. O porcentual foi menor do que o registrado na primeira prévia do mês, quando o índice foi de 0,68%. Saúde registrou, mais uma vez, a maior variação do período, com aumento de 1,76%. O porcentual foi, porém, menor do que o apurado na pesquisa divulgada na semana passada, quando a alta foi de 1,86%. O grupo Alimentação avançou 1,14%, abaixo do porcentual da primeira prévia do mês (1,48%). Transportes teve alta de 0,61%, ligeiramente menor do que o a primeira quadrissemana do mês, quando teve variação de 0,63%. O grupo Despesas Pessoais apresentou alta de 0,51% na segunda prévia de maio, ante 0,42% na semana passada. O item Vestuário, que na primeira prévia registrou alta de 0,49%, subiu 0,41% na segunda prévia. Habitação teve variação de 0,04%, menor do que o apurado na primeira quadrissemana (0,11%). Educação subiu 0,04%, o mesmo índice da pesquisa anterior. (O Estado de São Paulo - 18.05.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

Às 12h09m, o dólar caía 0,68% frente ao real, cotado a R$ 2,463 na compra e R$ 2,465 na venda. Ontem, a espera da definição dos juros básicos da economia e da divulgação da inflação ao consumidor americano, o dólar teve um dia de oscilações contidas e fechou em alta de 0,16%, cotado a R$ 2,480 na compra e R$ 2,482 na venda. Foi a quarta alta seguida da moeda americana. (O Globo Online - 18.05.2005)

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Internacional

1 China pretende quadruplicar PIB consumindo apenas o dobro da energia em 2020

A China conseguirá quadruplicar o PIB em 2020 com relação ao de 2000 consumindo apenas o dobro de energia e, para isso, intensificará os esforços de conservação, afirmou o vice-primeiro-ministro Zeng Peiyan. Para atingir o objetivo, a China pretende preservar as fontes energéticas, manter um controle rígido das indústrias de alto consumo, desenvolver fontes alternativas eficientes e manter baixo consumo em lares e automóveis, acrescentou Zeng. O vice-primeiro-ministro destacou que a China impulsionará a cooperação internacional em energia enquanto resolve o problema da falta de recursos energéticos. "O governo reajustará a estrutura dos recursos e apoiará o desenvolvimento de tecnologias limpas, usinas hidroelétricas, projetos nucleares de geração de energia e apoio ao gás e energias renováveis", afirmou Zeng. (Elétrica - 17.05.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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