l IFE:
nº 1.575 - 17 de maio de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 MME estende prazo de habilitação em leilão de energia nova O MME, através
da portaria 235, estendeu para 30 de junho o prazo final para as empresas
vendedoras interessadas em participar dos leilões de energia nova efetuarem
habilitação junto à Aneel. O prazo inicial terminava nesta segunda-feira
(16/05). De acordo com a portaria, assinada pela ministra Dilma Rousseff,
a Aneel divulgará o resultado da habilitação até 10 de julho. O primeiro
leilão de energia nova do atual modelo setorial está previsto para o segundo
semestre. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Empresas Geradoras
de Energia Elétrica, Flavio Neiva, a postergação é um trâmite normal nos
procedimentos preparatórios do leilão, que deve beneficiar principalmente
a entrada no negócio das usinas botox. (Canal Energia - 16.05.2005) 2 Senadores podem não votar indicação de diretores da Aneel Começa nos
próximos dias o debate no Congresso sobre a sucessão de dois diretores
da Aneel cujos mandatos terminam no dia 24. Senadores da oposição e que
integram a Comissão de Infra-Estrutura da Casa não vão colocar em votação
as indicações do governo para a reguladora enquanto não for apresentada
uma alternativa ao nome de José Fantine para assumir a ANP. A indicação
de Fantine foi rejeitada pela Comissão no mês passado, num movimento liderado
pelos senadores do PMDB e da oposição para atingir Dilma que, reclamam,
não mostra muita disposição para diálogos. Mesmo assim, o governo já deu
indicações de que levará a indicação para votação no plenário do Senado,
o que desagrada ainda mais a oposição. "Os membros (da oposição) da Comissão
já decidiram que não vão votar as indicações para a Aneel enquanto não
tiver outro nome para a ANP. O clima é esse", afirmou o presidente da
Comissão de Infra-Estrutura, senador Heráclito Fortes (PFL-PI), que tem
o poder, pelas regras da Casa, para decidir o que entra ou não na pauta
da Comissão. (Gazeta Mercantil - 17.05.2005) 3 Ameaça dos senadores pode atrapalhar funcionamento da Aneel A ameaça
dos senadores de não vão votar as indicações para a Aneel pode colocar
no limite o funcionamento da agência. Sem os dois diretores cujos mandatos
terminam agora - Paulo Pedrosa e Eduardo Ellery -, restariam apenas três,
incluindo o presidente Kelman, quórum mínimo para votações. De acordo
com fonte da agência, nesta situação os trabalhos ficariam comprometidos,
uma vez que as regras não permitem substituição temporária dos diretores
e haveria sobrecarga de trabalho. O governo já havia sentido a pressão
no Senado e não tinha a idéia de indicar os diretores da Aneel antes de
garantir a aprovação de Fantine para a ANP. O nome mais cotado para substituir
Ellery, que não pode ser reconduzido, é o de Edvaldo Alves de Santana,
que hoje encabeça a Superintendência de Estudos Econômicos da Aneel. Pedrosa,
por sua vez, seria reconduzido ao cargo. (Gazeta Mercantil - 17.05.2005)
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Governo de PE encaminha projeto de lei que reduz base do ICMS para a tarifa
de energia 5 Governo do RJ vai implementar novos projetos de hidrelétricas e PCHs para o interior do Estado O governo
do Estado do Rio de Janeiro vai ampliar, com novos projetos de usinas
hidrelétricas e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), a capacidade
de abastecimento de energia para municípios nas regiões Noroeste, Norte
e Serrana. Segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo,
Wagner Victer, serão investidos US$ 170 milhões em recursos privados.
A maior parte dos recursos estará destinada à construção de duas usinas
hidrelétricas em Cambuci e Itaocara, projetadas pela Santa Gisele Empreendimentos.
O restante será aplicado na construção de duas PCHs, em São Sebastião
do Alto (11,1 MW) e Santa Maria Madalena (12,3 MW). "Se tudo correr bem,
essas novas plantas estarão gerando energia, num total de 153,4 MW, dentro
de quatro anos. Em breve, outros 10 projetos de PCHs serão colocados em
audiência pública", acrescentou Victer. (Elétrica - 16.05.2005) 6 Balanço Energético de Goiás aponta elevação de auto-suficiência do Estado A Secretaria
de Infra-Estrutura de Goiás lança nesta segunda-feira (16/05), o Balanço
Energético de Goiás 2004. O balanço é uma publicação técnica que demonstra
o fluxo de produção, transformação, consumo e exportação de matéria-prima
energética no ano de 2003. "O balanço mostra que exportamos 63% da energia
hidrelétrica produzida aqui e que 54,6% da energia consumida em Goiás
é proveniente de matrizes renováveis", afirma o secretário Leonardo Vilela.
O levantamento também constata a elevação da auto-suficiência energética
do Estado. Em 1998, Goiás importava 28,9% da energia que consumia. Em
2003, mesmo com o crescimento econômico acima da média nacional, o Estado
só importava 18,1% de matrizes energéticas. (Elétrica - 16.05.2005) 7 Aneel autoriza instalação de três PCHs no MT A Aneel autorizou a Itamarati Agropecuária a implantar três pequenas centrais hidrelétricas em Mato Grosso. A PCH Jubinha II, com capacidade de 15,9 MW, ficará entre os municípios de Tangará da Serra e Barra dos Bugres. A unidade tem previsão de operar a partir de agosto de 2007. A usina Jubinha III, com 4 MW de potência, entra em operação em janeiro de 2008. A PCH Juba IV será construída no município de Tangará da Serra e vai operar com 7,4 MW. A usina entrará em operação até julho de 2008. (Canal Energia - 16.05.2005) 8
Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico vai debater o setor eletro-eletrônico
Empresas 1 Blecaute no Rio pode custar R$ 4,1 bi a Furnas O apagão
de 1.º de janeiro, que deixou sem energia o Rio de Janeiro e outras cidades
cariocas e do Espírito Santo, deverá custar R$ 4,1 milhões de multa à
Furnas Centrais Elétricas. A multa, aplicada no dia 7 de abril, foi confirmada
ontem pela Aneel. A empresa ainda tenta um recurso na diretoria da Aneel.
A multa foi aplicada por causa de diversas falhas constatadas pela Aneel
na operação da companhia, que mantinha ligadas três das quatro linhas
de transmissão que abastecem o Rio de Janeiro. A quarta linha estava desligada
por causa do baixo consumo de energia do feriado. Um acidente desligou
duas das três linhas que estavam em operação e a região continuou sendo
abastecida com apenas uma linha. Durante operação de religamento das linhas,
uma falha de comunicação levou os operários a desligarem a única linha
em operação. De acordo com as investigações, o problema inicial foi provocado
por entrada de água de chuva em equipamentos em instalação. (O Estado
de São Paulo - 17.05.2005) 2 Alesp pretende votar esta semana projeto que inclui Cteep em programa de privatização A Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo pretende votar até esta quarta-feira, 18 de maio, o projeto de lei do governo estadual que inclui a Transmissão Paulista no Programa Estadual de Desestatização. O limite de 12 horas de debate antes da votação no plenário foi atingido nesta segunda-feira, dia 16 de maio. Segundo uma fonte da Alesp, há grande chance de o projeto ser aprovado na Casa. A inversão da pauta, votada hoje, foi aprovada por dois terços dos 94 deputados, cerca de 62 parlamentares. A venda da Cteep é tida pelo governo paulista como uma das alternativas para capitalizar a Cesp, que tem dívida de R$ 10 bilhões aproximadamente. (Canal Energia - 16.05.2005) 3 Demanda por debêntures da Tractebel supera em três vezes a captação Poucas horas
após ter iniciado a emissão de debêntures simples nesta segunda-feira
(16/05), a Tractebel Energia encerrou a operação obtendo a negociação
da totalidade da oferta, que atingiu o valor de R$ 200 milhões. A demanda
pelos papéis por parte dos investidores chegou a R$ 600 milhões, e surpreendeu
a geradora. "Foi um sucesso. Esperávamos uma boa procura, mas confesso
que, na prática, ela ultrapassou as nossas expectativas", afirma o diretor
Financeiro e de Relações com Investidores da empresa de geração, Marc
Verstraete. De acordo com o executivo, uma das razões pela alta procura
pelas debêntures da Tractebel Energia está na boa saúde financeira da
empresa e na percepção positiva por parte dos analistas financeiros. A
liquidação financeira da operação, pela qual os investidores acertam o
pagamento à empresa, foi concluída no final do dia de hoje. Foram emitidos
pela Tractebel Energia um total de 20 mil papéis com valor nominal unitário
de R$ 10 mil. A emissão foi dividida pela empresa em duas séries, sendo
14 mil debêntures na primeira, com vencimento no dia 2 de maio de 2011
e correção pelo IGP-M mais 9,99%. Na segunda série ficaram alocadas as
seis mil debêntures restantes, com vencimento em 2 de maio de 2010 e corrigidas
a 103,90% do CDI. (Canal Energia - 16.05.2005) 4
Tractebel Energia não fará nova captação este ano 5 Saelpa recebe multa de R$ 111 mil A Aneel
publicou ontem no Diário Oficial da União a confirmação de uma multa de
R$ 111 mil, aplicada à Sociedade Anônima de Eletricidade da Paraíba (Saelpa),
punida por ter deixado consumidores sem energia por mais tempo do que
o permitido. (O Estado de São Paulo - 17.05.2005) 6 Banco Brascan: aumento da demanda de energia influencia resultado das elétricas Das 31 empresas
do setor que divulgaram os resultados dos balanços do primeiro trimestre
de 2005, 27 apresentaram lucro e apenas quatro, prejuízo. Segundo Carlos
Martins, analista do setor do Banco Brascan, os números positivos são
devido ao aumento da demanda de energia, que está 7% superior ao mesmo
período do ano passado, principalmente, na classe residencial, que não
cresceu ano passado. A apreciação do real frente ao dólar e os reajustes
tarifários também permitiram uma melhora no balanço das empresas, disse
o Martins. O analista se mostrou otimista e disse que se não houver mudança
no quadro geral os resultados dos próximos trimestres devem continuar
positivos. (Canal Energia - 16.05.2005) 7 Caiuá registra prejuízo de R$ 29,67 mi no primeiro trimestre do ano A Caiuá
Serviços de Eletricidade, distribuidora do Grupo Rede, fechou o primeiro
trimestre com prejuízo de R$ 20,672 milhões, contra o resultado negativo
de R$ 53,173 milhões em igual período de 2004. Segundo balanço divulgado,
a receita bruta ficou em R$ 58,939 milhões, de janeiro a março, ante os
R$ 52,524 milhões dos mesmos três meses do ano anterior. O balanço mostra
ainda uma receita líquida de R$ 43,146 milhões no primeiro trimestre de
2005, contra os R$ 38,717 milhões do mesmo período de 2004. A receita
bruta chegou a R$ 14,892 milhões (contra R$ 13,379 milhões) e o resultado
operacional fechou negativo em R$ 22,164 milhões (ante o resultado também
negativo de R$ 53,379 milhões). (Canal Energia - 16.05.2005) 8 Celpa fecha primeiro trimestre com lucro de R$ 12,19 mi A Celpa encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 12,19 milhões, resultado 244% superior ao do mesmo período de 2004, quando apresentou lucro de R$ 3,54 milhões. O resultado operacional ficou em R$ 14,71 milhões, superior aos R$ 11,68 milhões do primeiro trimestre de 2004. A Celpa registrou R$ 14,58 milhões como despesa financeira líquida. O resultado bruto totalizou R$ 84,38 milhões, pouco superior aos R$ 81,89 milhões registrados entre janeiro e março do ano passado. A receita líquida cresceu 10,9%, passando de R$ 224,85 milhões, em 2004, para R$ 249,40 milhões, nos primeiros três meses de 2005. O patrimônio líquido da companhia totalizou R$ 777,87 milhões. (Canal Energia - 16.05.2005) 9 Cemat registra lucro de R$ 21,41 mi no primeiro trimestre do ano A Cemat fechou o primeiro trimestre de 2005 com lucro de R$ 21,410 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 15,196 milhões dos primeiros três meses de 2004. A receita bruta chegou a R$ 408 milhões, de janeiro a março de 2005, contra os R$ 320,610 milhões de igual período do ano passado. A distribuidora obteve no primeiro trimestre receita líquida de R$ 277,439 milhões, contra os R$ 214,422 milhões do mesmo período de 2004. O resultado bruto fechou em R$ 90,064 milhões (ante R$ 56,914 milhões) e o resultado operacional ficou em R$ 28,241 milhões (ante um resultado negativo de R$ 15,557 milhões). (Canal Energia - 16.05.2005) No pregão
do dia 16-05-2005, o IBOVESPA fechou a 24.378,50 pontos, representando
uma alta de 2,06% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,21
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,17%,
fechando a 7.567,25 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 50,4
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 34,63 ON e R$ 32,10 PNB, alta de 3,53% e 3,48% respectivamente,
em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram
R$ 3,4 milhões as ON e R$ 13,5 milhões as PNB. De todo o movimento das
ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por
27% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 17-05-2005 as ações
da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,29 as ações ON, baixa de 0,98% em
relação ao dia anterior e R$ 31,60 as ações PNB, baixa de 1,56% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 17.05.2005) A Aneel autorizou a reestruturação societária da Rosa dos Ventos, com a transferência de 80% das quotas detidas pela Strafin Estratégia Financeiras para a HLC Brasil. A Rosa dos Ventos atua como produtora independente de energia. A reestruturação tem como finalidade tornar a Rosa dos Ventos elegível para o Proinfa. (Canal Energia - 16.05.2005) Na quinta-feira, dia 19 de maio, vai haver o julgamento da ação de reconvenção de dissídio coletivo de greve, ajuizada pelo Sindicato dos Urbanitários contra as Celpa, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Na ação, os Urbanitários pedem a garantia de emprego por um ano, a suspensão das demissões e a reintegração dos 259 funcionários demitidos desde 14 de janeiro deste ano. (Elétrica - 16.05.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 84,4% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 84,4% de volume armazenado em seus reservatórios.
As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 93,9% e 98% de capacidade,
respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 17.05.2005) 2 O nível dos reservatórios do Sul está em 41,3% O submercado Sul opera com capacidade de 41,3% em seus reservatórios. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 43,2% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 17.05.2005) 3 O Nordeste opera com capacidade de 97,3% em seus reservatórios O índice
de armazenamento do submercado Nordeste está em 97,3%. A hidrelétrica
de Sobradinho apresenta 99,4% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 17.05.2005)
4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 97,3% O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 97,3%. A hidrelétrica de
Tucuruí opera com capacidade de 98,8%. (NUCA-IE-UFRJ - 17.05.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras tem prejuízo de R$ 58,7 mi na área de gás e energia no primeiro trimestre A área de Gás e Energia da Petrobras apresentou prejuízo de R$ 58,788 milhões no primeiro trimestre de 2005. O valor é 77% inferior ao verificado no mesmo período no ano anterior, de R$ 257 milhões, e ainda menor do que os R$ 63 milhões apurados no quarto trimestre de 2004. Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da estatal, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, o resultado foi fruto do aumento de despesas financeiras, relativas à valorização cambial, participação em subsidiárias e em coligadas (sem controle acionário). O setor foi o único a fechar os primeiros três meses do ano com prejuízo, além do área corporativa da estatal. O diretor de Gás e Energia, Ildo Sauer, explicou que a área encerrou o primeiro trimestre com lucro operacional, ao registrar R$ 123,811 milhões. O valor reverte o prejuízo operacional de R$ 259,137 milhões verificados nos três primeiros meses de 2004. Sauer afirmou que o lucro operacional indica a melhora no desempenho financeiro do segmento, que não conta mais com provisionamentos. Para o executivo, o resultado só não foi melhor por conta do volume de venda de energia abaixo do esperado pela empresa - aumentou 15% em relação ao trimestre anterior. (Canal Energia - 16.05.2005)
Grandes Consumidores 1 Valesul Alumínio recebe autorização da Aneel A empresa
Valesul Alumínio recebeu autorização da Aneel para enquadrar o aproveitamento
hidrelétrico Mello na condição de PCH. A usina opera desde 1997, com 10,6
MW de potência, localizada no rio Santana, no município de Rio Preto,
Minas Gerais. A Valesul atua como autoprodutora. (Canal Energia - 16.05.2005)
Economia Brasileira 1 Mercado formal de trabalho bateu recorde em abril O número de novos postos de trabalho com carteira assinada atingiu recorde histórico para meses de abril e para o primeiro quadrimestre de ano. De acordo com os dados do Caged do Ministério do Trabalho, divulgado pelo ministro Ricardo Berzoni, em abril foram criados 266.095 postos de trabalho formal, elevando para 558.317 o número de empregos com carteira assinada criados nos primeiros quatro meses do ano. Foi o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1992. O número de empregos criados em abril é mais do que o dobro do registrado em março, quando foram gerados 102.965 empregos formais. O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, classificou o resultado do mercado formal de trabalho em abril como "extremamente positivo" e afirmou que ele confirma a manutenção do ritmo de crescimento registrado no ano passado. (O Globo Online - 17.05.2005) 2 Governo lança na próxima semana programa para exportações O governo federal lança na próxima quarta-feira um novo programa para aumentar as exportações e fortalecer a competitividade dos produtos brasileiros - o ExportaCidade. Nele, municípios com vocação para vender ao exterior serão selecionados para receber ajuda que vai desde apoio para participar de feiras internacionais até treinamento de micro e pequenos empresários locais.A primeira cidade selecionada pelo Ministério do Desenvolvimento para implantar o programa foi Campo Largo, no Paraná. Outras nove cidades já foram escolhidas: Nova Friburgo (RJ), Maués (AM), Marituba (PA), Juazeiro (BA), Sobral (CE), Anápolis (GO), Dourados (MS), Jaraguá do Sul (SC) e Diadema (SP). (O Estado de São Paulo - 17.05.2005) 3
Importações crescem em ritmo mais elevado que exportações 4 Cai número de falências e concordatas em abril O número
de falências decretadas em abril caiu 31,7% na comparação com abril do
ano passado. No mês passado foram decretadas 313 falências, contra 458
falências no mesmo mês de 2004. Os dados foram divulgados pela Serasa.
De acordo com o levantamento, o requerimento de falências também caiu
no mês passado, quando foram requeridas 810 falências, uma queda de 36,7%
em relação a abril de 2004, quando foram requeridas 1.279 falências. Seguindo
a mesma tendência, o número de concordatas caiu em abril, quando houve
o requerimento de 33 concordatas. Isso representa uma redução de 45,4%
na comparação com abril do ano passado, quando 61 concordatas requeridas
foram registradas. As concordatas deferidas somaram 22 em abril deste
ano. Esse número é 52,5% menor do que o apresentado em abril de 2004,
quando foram registrados 47 eventos. (O Globo Online - 17.05.2005) 5 Preços registram variação zero em maio pelo IGP-10 A inflação
medida pelo IGP-10 não registrou variação em maio. Em abril, o índice
havia apurado alta de 1,17%. O IPA registrou deflação de 0,43% em maio,
ante uma variação de 1,43% em abril. Segundo a FGV, contribuíram para
o movimento de desaceleração os alimentos "in natura", os alimentos processados
e os combustíveis. A taxa dos combustíveis e lubrificantes para produção
passou de 3,01% para 0,82%.Outros produtos continuaram a pressionar os
preços no atacado, como bebidas alcoólicas, que passaram de 0,53% em abril
para 3,59% em maio, e medicamentos, que registraram alta de 4,07% ante
variação de 2,01% no mês anterior. Apesar do recuo de preços no atacado,
a inflação no varejo continua em trajetória ascendente. O IPC apurou alta
de 0,93%, ante uma variação de 0,75% em abril. Os grupos que mais contribuíram
para a aceleração foram Alimentação (1,24%), Saúde e Cuidados Pessoais
(1,23%) e Vestuário (1,46%). Os custos na construção passaram de 0,38%
para 0,64% em maio. (Folha Online - 17.05.2005) O dólar à vista abriu em alta de 0,28% nesta terça-feira, cotado por R$ 2,483 na compra e R$ 2,485 na venda. Ontem o dólar à vista fechou em alta de 0,16%, cotado a R$ 2,476 na compra e R$ 2,478 na venda. (O Globo Online - 17.05.2005)
Internacional 1 Enarsa deve se associar a Petrobras e Repsol para exploração de petróleo na Argentina A estatal
argentina Enarsa se associará à Repsol YPF e a Petrobras para buscar petróleo
na plataforma marítima deste país, cujos direitos de exploração pertencem
à empresa. A Repsol YPF e a Petrobras "não só investirão por risco próprio
mas também aplicarão tecnologia de ponta para explorar o mar", afirmou
Luis Corsiglia, um dos diretores da Enarsa. Para a Enarsa "não há riscos:
fornecerá os direitos de exploração, terá uma participação minoritária
nas ações (nas sociedades com as outras petrolíferas) e participará dos
lucros", acrescentou Corsiglia. A Petrobras pediu autorização para procurar
hidrocarbonetos em duas zonas marítimas em frente ao litoral de Mar del
Plata, e a Repsol YPF apresentou um plano para fazer o mesmo no golfo
de São Jorge e na bacia do Atlântico. "A definição dos blocos (a ser explorados)
será feita no momento certo, mas existe a firme vontade de começar com
a Repsol e a Petrobras", comentou o diretor da Enarsa. (Elétrica - 16.05.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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