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nº 1.572 - 12 de maio de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Relatório do TCU cobra plano de ação da Aneel e da Eletrobrás O Tribunal
de Contas da União determinou nesta quarta-feira, dia 11 de maio, à Aneel
e à Eletrobrás que encaminhem em um prazo de 90 dias um plano de ação
com medidas e instrumentos que permitam aferir efetivamente os impactos
da Conta de Consumo de Combustíveis para o Sistema Isolado. O TCU tomou
essa decisão após a fiscalização exercida sobre a arrecadação da CCC-Isol.
A Aneel deverá também informar em 180 dias as medidas a serem adotadas
para reduzir o nível de perdas para o sistema isolado, incluindo a fixação
de metas de diminuição para as concessionárias de energia. Ao MME, o TCU
recomenda, entre outros pontos, que seja reavaliado o atual modelo setorial
aplicável aos sistemas isolados. Por fim, o Tribunal sugere à Eletrobrás
e à Aneel a divulgação mensal pela internet dos parâmetros necessários
para o cálculo do montante reembolsado pela CCC-Isol por concessionária,
entre eles o consumo mensal, nível de perdas elétricas, geração termelétrica
total por combustível, preços dos combustíveis, tarifa de equivalência
hidráulica e gastos com combustíveis. (Canal Energia - 11.05.2005) 2 TCU questiona fiscalização do CCC O TCU expressa
maior preocupação com a CCC no campo da fiscalização. Com base no elevado
índice de perdas no sistema isolado, em média 33,01% da energia gerada,
o TCU constata que "apesar da materialidade que envolve os recursos da
CCC, (...) não há fiscalização efetiva que afira a aplicação destes recursos".
Segundo o Tribunal, a equipe de auditoria questionou a Eletrobrás, que
alegou "não haver previsão legal para a execução da fiscalização". De
acordo com o TCU, a única checagem feita pela Eletrobrás é a análise das
Solicitações de Reembolso, que partem das distribuidoras, e das cópias
das notas fiscais. O relatório ressalta que a Eletrobrás "não faz qualquer
conferência in loco (...) no sentido de verificar se a geração das usinas
é compatível com o consumo de combustível". O índice de perdas, contextualiza
o documento, é mais visível em comparação com o índice médio das distribuidoras
brasileiras, de 15%. "O ônus decorrente dessas perdas elétricas está sendo
totalmente repassado ao consumidor via tarifa", constata o documento.
Para o tribunal, o nível de perdas é gerenciável com a implementação de
medidas que reduzam fraudes, como desvio de combustível e furto de energia.
(Canal Energia - 11.05.2005) 3 MME estuda inserção de usinas de biomassa no leilão de energia nova O MME pretende
atribuir à biomassa o status de matriz energética prioritária no parque
gerador nacional. Segundo a ministra Dilma Rousseff, a iniciativa visa
colocar a bioenergia em um quadro diferenciado em relação às outras fontes
alternativas. Dilma ressaltou que as outras fontes não terão papel reduzido,
apenas quer aproveitar o potencial da biomassa, tanto na produção de etanol
e biodiesel como combustíveis, quanto na geração elétrica por meio do
bagaço de cana-de-açúcar, da casca do arroz e dos resíduos de madeira.
Uma das iniciativas em estudo, de acordo com a ministra, é a inclusão
de térmicas movidas a bagaço de cana-de-açúcar nos leilões de energia
nova, como forma de estimular os investimentos no mercado. A idéia, em
avaliação pelo MME, objetiva enquadrar as usinas não contempladas pelo
Proinfa como "botox", seguindo o mesmo princípio adotado para as hidrelétricas
convencionais. (Canal Energia - 11.05.2005) 4
Luz para Todos alcança a marca de 10.310 domicílios no Maranhão 5 Seminário Internacional Integração Energética Latino Americana elabora carta de intenções A democratização
no uso da energia, seu contexto social e as diferentes alternativas energéticas
mais o uso da energia com respeito ao meio ambiente foram as pautas mais
contundentes do Seminário Internacional Integração Energética Latino Americana,
realizado pelo Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de
São Paulo (IEE/USP), em São Paulo. Como resultado deste encontro que reuniu
representantes de importantes entidades do setor, de sete países, nasceu
a proposta de a OLADE - Organização Latino Americana de Desenvolvimento
Energético assumir, no próximo ano, a responsabilidade pela segunda rodada
do encontro, em outro país. Ao final do evento foi elaborada carta de
intenções entre os presentes que, organizados em grupo de trabalho, deverão
participar de forma ativa junto aos governos e não apenas como comunidade
técnico-científica. (Elétrica - 11.05.2005)
Empresas 1 Chesf pretende ser gestora das obras da transposição do São Francisco Publicado
o edital para licitação das obras da transposição do Rio São Francisco,
a Chesf espera que sejam aceleradas as articulações para que se torne
a gestora do empreendimento. Para que a estatal assuma a função, seu estatuto
terá que ser modificado por projeto de lei ou medida provisória, o que
exige negociações entre a Casa Civil e o Congresso. O processo, portanto,
pode ser lento. Originalmente, a Chesf foi criada para gerar, transmitir
e comercializar energia elétrica. "Para que possa gerenciar as bombas
e canais do projeto de transposição quando as obras forem concluídas,
a Chesf terá que ter seu estatuto modificado. Só depois disso é que poderemos
criar uma subsidiária integral para esse fim, como determinou o Governo
Lula", explica o diretor de Energia e Construção da estatal, José Ailton
de Lima. Segundo ele, a empresa está trabalhando na conclusão dos estudos
que vão orientar essa mudança. Lima afirma que outra dificuldade que deve
surgir pela frente é a construção do arcabouço legal que vai permitir
a gestão do projeto. (Elétrica - 11.05.2005) 2 Eletropaulo tem prejuízo de R$ 17,7 mi no primeiro trimestre A Eletropaulo encerrou o primeiro trimestre de 2005 com prejuízo de R$ 16,7 milhões. O número representa um aumento de 22,7% em relação à perda registrada no mesmo período do ano passado. Nos primeiros três meses do ano, a receita líquida da distribuidora paulista de energia totalizou R$ 1,99 bilhão, um crescimento de 25,4% na comparação trimestral. Em relatório comentado, a empresa informou que o fornecimento de energia em sua área de concessão cresceu 0,6% ante o primeiro quarto de 2004, impulsionado pelos consumidores residenciais (+8,2%) e comerciais (+2,9%). Em contrapartida, o consumo da classe industrial teve um decréscimo de 6,7% no mesmo período. (Elétrica - 11.05.2005) 3 Enersul registra lucro 236,8% maior no primeiro trimestre de 2005 A Enersul,
empresa do grupo Energias do Brasil, registrou lucro de R$ 65,049 milhões
no primeiro trimestre deste ano, segundo comunicado enviado à Bovespa,
nesta quarta-feira, 11 de maio. O resultado é 236,88% superior aos R$
19,309 milhões apurados no mesmo período de 2004. A distribuidora teve
melhora no desempenho dos principais indicadores financeiros. O resultado
operacional de janeiro a março ficou em R$ 99,832 milhões, contra R$ 32,233
milhões do mesmo período do ano passado. Nos três primeiros meses deste
ano, a Enersul alcançou resultado bruto de R$ 125,379 milhões, ante R$
53,273 milhões. A receita bruta ficou em R$ 334,188 milhões (R$ 229,733
milhões) e a líquida, em R$ 266,647 milhões (R$ 170,729 milhões). (Canal
Energia - 11.05.2005) 4
Fiepe: reajuste tarifário da Celpe terá impacto negativo para o setor
industrial pernambucano 5 RGE Energia inicia emissão de R$ 230 mi em debêntures A RGE Energia
anunciou nesta quarta-feira, dia 11 de maio, o início da segunda emissão
de debêntures, não-conversíveis em ações, que totalizam R$ 230 milhões.
Cada debênture terá valor nominal de R$ 10 mil. O lançamento, segundo
a distribuidora, será em duas séries: 2.620 debêntures na primeira série
e 20.380 debêntures na segunda. Os papéis podem ser adquiridos no Bank
Boston (coordenador líder), na Planner Corretora de Valores (agente fiduciário)
e no Bradesco (mandatário e escriturador). Ainda de acordo com a empresa,
as debêntures da primeira série têm prazo de seis anos, contados a partir
da data da emissão, e vencem em 1° de abril de 2011. As debêntures da
segunda série têm prazo de quatro anos, vencendo em 1° de abril de 2009.
A empresa informou que as debêntures da primeira série serão remuneradas
pelo valor nominal unitário mais juros de 9,6% ao ano. A atualização dos
papéis será feita com base na variação do IGP-M. Já as debêntures da segunda
série serão remuneradas com base no valor nominal unitário mais 106% do
DI. Não está prevista, segundo a RGE, a amortização das debêntures, que
serão pagas integralmente na data do vencimento, bem como o resgate antecipado
e a repactuação da operação. (Canal Energia - 11.05.2005) 6 AETE planeja colocar LT Coxipó/Rondonópolis em operação comercial em agosto A Amazônia
Eletronorte Transmissora de Energia, consórcio formado pela Eletronorte
e outras cinco empresas, acredita que será possível atender o cronograma
estabelecido pela Aneel para implantar a linha de transmissão Coxipó/Cuiabá/Rondonópolis,
em 230 kV e 188 km de extensão. Pelo cronograma, a linha deve começar
operação em 18 de agosto deste ano. Além da implantação da LT, a empresa
também é responsável pela ampliação das subestações Coxipó e Rondonópolis.
Segundo Mauro Mendes, presidente do Conselho de Administração da Amazônia
Eletronorte, atualmente, as obras de implantação encontram-se em estágio
avançado. As subestações Coxipó, Cuiabá e Rondonópolis estão em fase de
montagem eletromecânica, já tendo iniciado o comissionamento dos equipamentos.
Já a implantação da linha está com 89% dos serviços executados no trecho
Coxipó/Cuiabá. O outro trecho da linha, que compreende as subestações
de Cuiabá e de Rondonópolis, está em fase de execução de fundações, montagem
de torres e lançamento de cabos. Em relação aos investimentos, a Amazônia
Eletronorte obteve, recentemente, financiamento de R$ 73,154 milhões do
BNDES. O montante corresponde a cerca de 80% do investimento total na
linha, no valor de R$ 110,6 milhões. (Canal Energia - 11.05.2005) 7 Areva T&D investirá 40 mi de euros no Mato Grosso e Espírito Santo A Areva
T&D, filial de transmissão e distribuição do grupo nuclear francês Areva,
assinou dois contratos no Brasil, avaliados em 40 milhões de euros, segundo
anunciou ontem a empresa. O primeiro contrato, assinado com Furnas, prevê
a construção de uma subestação de alta tensão em Areinha, no Espírito
Santo, que reforçará a rede de transmissão do estado e garantirá abastecimento
de energia "constante e confiável". O outro contrato foi assinado com
a Cemat, para quem a Areva construirá cinco subestações em Mato Grosso,
dentro de uma estratégia de redução do custo da eletricidade baseada na
substituição de centrais termoelétricas por um sistema nacional interconectado.
(Elétrica - 11.05.2005) 8 Eólica Brasil e empresa holandesa apostam no mercado de fontes alternativas A Smulders Groep, fabricante holandesa de estruturas de aço, e a brasileira Eólica Brasil, responsável pelo desenvolvimento de parques eólicos, fecharam acordo para a criação de uma fábrica de torres eólicas no estado do Ceará. Denominada como Eólica Industrial, a fábrica marca a entrada do grupo holandês no Brasil. O acordo demorou alguns meses para ser selado, principalmente em função da incerteza quanto ao desenvolvimento do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas Elétrica. No entanto, as perspectivas do grupo holandês com relação ao mercado de fontes alternativas começaram a mudar por conta da possibilidade da primeira encomenda de fabricação de torres eólicas no país. Para instalar a Eólica Industrial, serão investidos R$ 40 milhões. Parte desses recursos será proveniente de financiamento do Banco do Nordeste ou do BNDES. (Canal Energia - 11.05.2005) 9 Enerbrasil inicia construção de parque eólico Os bons ventos do Rio Grande do Norte atraíram um investimento de R$ 200 milhões da Enerbrasil, empresa controlada pelo Grupo Iberdrola, que iniciou a construção do primeiro parque eólico da América Latina com fins comerciais. O empreendimento está sendo construído no município de Rio do Fogo, no litoral Norte do Estado, e a empresa tem como meta iniciar a fase de operação no dia 1º de junho de 2006. O parque terá capacidade instalada para produzir 50 MW e a energia elétrica será transmitida de Rio do Fogo até a subestação de Extremoz, na Grande Natal, através de uma linha de transmissão com 50 quilômetros de extensão. (Elétrica - 11.05.2005) No pregão
do dia 11-05-2005, o IBOVESPA fechou a 24.698,66 pontos, representando
uma baixa de 0,26% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,20 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
1,73%, fechando a 7.636,86 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 73,4 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 32,89 ON e R$ 30,70 PNB, alta de 6,17% e 5,32% respectivamente,
em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram
R$ 11,7 milhões as ON e R$ 25,6 milhões as PNB. De todo o movimento das
ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por
35% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 12-05-2005 as ações
da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,98 as ações ON, alta de 0,27% em relação
ao dia anterior e R$ 30,70 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior.
(Economática e Investshop - 12.05.2005) Itaipu Binacional e os sindicatos brasileiros ainda não chegaram a um acordo sobre a participação dos funcionários nos resultados de 2004. Segundo informações da assessoria de imprensa da geradora, o acordo ainda não aconteceu porque os sindicatos (dos Eletricitários e dos Engenheiros e dos Administradores) divergem da proposta apresentada. (Canal Energia - 11.05.2005) A CVM protocolou nesta semana o registro do fundo de recebíveis de Furnas. A estatal fará uma emissão de fundo de investimento em direitos creditórios, no valor total de R$ 900 milhões. A emissão terá taxa de administração de 0,05% ao ano sobre o PL e data de encerramento de 5 de novembro deste ano. O Banco Santander é o líder da operação. (Canal Energia - 11.05.2005) A Coelba, empresa do grupo Neoenergia, pagará os juros sobre capital próprio, referentes ao primeiro trimestre de 2005, nesta quinta-feira, 12 de maio, segundo comunicado enviado à Bovespa na última terça-feira, dia 10 de maio. Os acionistas receberão o correspondente a R$ 1,1333846 por lote de mil ações ordinárias (ON), R$ 1,1333846 por lote de mil ações preferenciais classe A (PNA) e R$ 1,2467231 por lote de mil ações preferenciais classe B (PNB). (Canal Energia - 11.05.2005) A Coelce apresentou ontem defesa ao juiz da 18ª Vara Cível de Fortaleza, que suspendeu o reajuste da tarifa de energia elétrica no dia 29 de abril. O juiz Francisco Bezerra Cavalcante, que também recebeu petição da Aneel, enviou a contestação para que o Ministério Público se pronuncie. O argumento da agência e da distribuidora é o mesmo: a Justiça Estadual não é o foro competente para julgar o tema. (Elétrica - 11.05.2005) Os consumidores residenciais de energia elétrica da Cemar terão agora a oportunidade de aderir ao programa especial de seguros da companhia. A oferta do Seguro Plugado será encaminhada com a fatura mensal do cliente e a adesão é opcional. (Elétrica - 11.05.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,1% de capacidade armazenada O índice
de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está
em 85,1%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente,
92,8% e 90,4% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 12.05.2005) 2 Nível dos reservatórios do Sul está em 41,2% Os reservatórios da região Sul apresentam 41,2% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 25,5%. (NUCA-IE-UFRJ - 12.05.2005) 3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 97,6% O Nordeste
apresenta 97,6% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina
de Sobradinho opera com 99,8% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 12.05.2005) 4 Região Norte apresenta 97,6% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do Norte está em 97,6%. A usina de Tucuruí opera com
99,2% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 12.05.2005)
Grandes Consumidores 1 CVRD registra lucro de R$ 1,615 bi no primeiro trimestre de 2005 A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) obteve no primeiro trimestre de 2005 lucro líquido
de R$ 1,615 bilhão. O resultado é 69,3% superior aos R$ 954 milhões registrados
em igual período de 2004. A receita bruta chegou a R$ 7,052 bilhões, com
aumento de 18,9% em relação ao primeiro trimestre de 2004. A performance
operacional, medida pelo Ebit (lucro antes de despesas financeiras e impostos),
foi de R$ 2,376 bi, superando em 33,5% o do primeiro trimestre de 2004,
de R$ 1,780 bilhão. A margem operacional foi de 35,3%, acima da obtida
de janeiro a março de 2004, 31,4%. A geração de caixa, medida pelo Ebitda
(lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciação e amortização),
foi de R$ 2,849 bilhões, com aumento de 17% sobre o ano passado.. O retorno
sobre patrimônio líquido da Vale, calculado sobre o lucro do trimestre
anualizado passou de 24,7% entre janeiro e março de 2004 para 32,7% nos
três primeiros meses deste ano. (Jornal do Brasil e Jornal do Commercio
- 12.05.2005) 2 CVRD registra aumento de 22,79% nas exportações consolidadas no primeiro trimestre Nos três
primeiros meses deste ano, a Vale do Rio Doce cravou sua liderança nas
exportações brasileiras. A empresa foi responsável por 13,2% do superávit
comercial obtido pelo país no período, de US$ 8,3 bilhões. As exportações
consolidadas da Vale somaram US$ 1,336 bilhão no primeiro trimestre do
ano, um aumento de 22,79% em relação ao total exportado em igual período
de 2004, de US$ 1,088 bilhão. As exportações líquidas (exportações menos
importações) foram de R$ 1,095 bilhão, registrando incremento de 17,5%
em relação aos três primeiros meses de 2004. (Folha de São Paulo e Jornal
do Commercio- 12.05.2005) 3 CVRD apresentou aumento de 24,16% nas vendas de minerais ferrosos no primeiro trimestre A receita
de vendas de minerais ferrosos - principal negócio da Vale do Rio Doce-
foi de R$ 4,440 bilhões no primeiro trimestre de 2005, superando em 24,16%
os R$ 3,576 bilhões obtidos em igual período do ano anterior. Entre os
produtos estão o minério de ferro, pelotas, manganês e ferro ligas. O
volume de vendas de minério de ferro aumentou 11,5% no período, para 58,884
milhões de toneladas, apesar das chuvas que afetaram a produção de Carajás.
(Jornal do Commercio - 12.05.2005) 4 CVRD realizou investimentos de US$ 570 mi no primeiro trimestre Os investimentos
da Vale do Rio Doce no primeiro trimestre foram de US$ 570 milhões, sendo
75,5% destinados a aumento de produção, pesquisa e desenvolvimento de
projetos. A área de minerais ferrosos recebeu US$ 200 milhões e a área
de alumínio, US$ 127 milhões. Já os aportes em logística totalizaram US$
154 milhões, e em energia, US$ 24 milhões. Outros US$ 29 milhões foram
destinados a investimento corporativo. No período de 12 meses encerrado
em março de 2005, a Vale investiu US$ 2,268 bilhões. De acordo com a mineradora,
o montante é considerado um recorde histórico em investimentos. (O Globo
e Jornal do Commercio - 12.05.2005) 5 CVRD anuncia redução de 11% no montante total da dívida no primeiro trimestre A Companhia
Vale do Rio Doce anunciou redução da dívida em 11%, de US$ 3,44 bilhões
no primeiro trimestre de 2004 para US$ 3,06 bilhões neste ano. (Jornal
do Brasil - 12.05.2005) 6 CVRD: Ásia é o principal destino das vendas da companhia O balanço
publicado pela Vale do Rio Doce revela que a Ásia passou a ser o principal
destino das vendas da companhia, com 26,4% da receita, superando a Europa
(25,9%). A China teve participação destacada neste resultado: a receita
com vendas para o país cresceu 44,7% em relação ao mesmo período do ano
passado. (O Estado de São Paulo - 12.05.2005) 7 CVRD: resultados foram obtidos em cenário adverso No relatório
divulgado ontem, a Vale do Rio Doce informou que os resultados obtidos
no primeiro trimestre foram conquistados em um cenário adverso, por causa
da valorização da moeda brasileira frente ao dólar (86% da receita são
indexados à moeda americana), além de fatores operacionais, como a pressão
dos custos de mão-de-obra e gastos com energia, matérias-primas, peças
e equipamentos. A mineradora disse que o resultado sofreu o impacto sazonal,
determinado pelas chuvas de verão (que afetaram a produção de minério
de ferro em Carajás). As ferrovias tiveram o movimento prejudicado por
quedas de barreiras. Segundo a empresa, a alta dos preços das commodities
compensou em parte a trajetória desfavorável da taxa cambial. Mas os reajustes
dos preços do minério de ferro promovidos pela empresa com clientes nacionais
e estrangeiros não provocaram impacto no resultado. (Jornal do Brasil
e O Globo - 12.95.2005) 8 Serviços de logística representam 10% da receita da CVRD no trimestre Os serviços
de logística da Vale do Rio Doce foram responsáveis por 10,3% da receita
apurada no trimestre. O transporte ferroviário de carga geral para clientes
trouxe ao caixa da companhia R$ 506 milhões. Os serviços portuários, R$
114 milhões. A Vale tem enfrentado problemas no setor, por conta da participação
na MRS Logística, concessionária das estradas de ferro da Malha Sudeste.
A participação da mineradora na MRS está sendo contestada pelas siderúrgicas,
que lutam para que a Vale venda as ações da MRS excedentes a 20%. O assunto
está sob análise do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
(Folha de São Paulo - 12.05.2005)
Economia Brasileira 1 Analistas divergem sobre destino dos juros O índice que o governo utiliza para monitorar sua meta de inflação, o IPCA, ficou um pouco acima das previsões do mercado. Para a consultoria GRC Visão, o resultado do índice de preços aumentou as possibilidades de a taxa básica de juros ser elevada em 0,25 ponto percentual. O Copom se reúne entre terça e quarta-feira para definir como fica a taxa básica Selic, que está em 19,50%. "O BC terá vida difícil neste ano para cumprir a meta de inflação no limite superior de 7%. Portanto os juros devem subir novamente neste mês em 0,25 ponto" avalia a GRC Visão. Já análise do banco Fibra diz que, apesar de o IPCA de abril ter ficado um pouco acima das expectativas, não é "o suficiente para alterar o cenário para a próxima decisão de política monetária". O Fibra aposta na manutenção da taxa básica. (Folha Online - 12.05.2005) 2 Tesouro prevê investment grade em até 7 anos O secretário do Tesouro, Joaquim Levy, disse que a meta do Governo de reduzir a relação entre a dívida e o PIB dos atuais 51% para 40% deverá ser atingida entre os próximos cinco e sete anos. Isso, segundo ele, permitirá ao País receber o investment grade, conferido pelas agências de classificação de risco. Esse rating, que sinaliza um reduzido risco para o investidor, diminuiria acentuadamente os custos dos financiamentos do Governo e empresas brasileiras.Levy evitou fazer previsões sobre quando a classificação do País voltará a ser elevada, mas disse que o potencial "é de melhora". Segundo ele, as atuais classificações de risco soberano do País prejudicam as notas de empresas e bancos privados brasileiros, encarecendo seus financiamentos. (Jornal do Commercio - 12.05.2005) 3
Fiesp quer mudar a lei cambial 4 IBGE: Vendas do comércio em março crescem 1,75% As vendas
do comércio varejista cresceram em março 1,75% em relação a fevereiro,
segundo informou o IBGE. Pela primeira vez, o instituto divulgou o resultado
na comparação mês ante mês anterior, tornando a pesquisa livre de influência
de fatores sazonais. Na comparação com março de 2004, o volume de vendas
cresceu 8,61% em março deste ano. O volume de vendas acumulado no ano
até março teve alta de 5,87%. No acumulado dos últimos 12 meses até março,
o volume de vendas tem taxa de crescimento acumulada de 8,85%. Quanto
à receita nominal de vendas, também livre de influências do fator sazonal,
a receita cresceu 2,44% em março sobre fevereiro. Na comparação com março
de 2004, a receita nominal cresceu 16,11% em março deste ano. No ano até
março, a receita acumula alta de 12,79%. No acumulado dos últimos 12 meses
até março, a receita tem taxa acumulada positiva de 13,64%. (O Estado
de São Paulo - 12.05.2005) 5 IGP-M aponta deflação de 0,03% com queda do dólar O IGP-M
apurou deflação de 0,03% na primeira prévia de maio, segundo divulgou
hoje a FGV. Na primeira medição de abril, o índice havia apurado alta
de 0,67%. O principal responsável pela perda de fôlego da inflação foram
os preços no atacado. Depois de registrar alta de 0,81% na primeira prévia
do mês passado, o IPA registrou deflação de 0,40%. O atacado responde
por 60% da composição do índice de inflação. Com a queda do dólar, caem
os preços de insumos importados. Também fica menos vantajoso para o setor
produtivo exportar. Por isso, cresce a oferta de bens no país, levando
à queda nos preços. Para o consumidor, entretanto, o cenário está contrário,
de aceleração. O IPC, que representa 30% do IGP-M, passou de 0,41% em
abril para 0,72% agora. O INCC registrou variação de 0,57%, após apurar
alta de 0,36% na primeira prévia de março. (Folha Online - 12.05.2005)
O dólar à vista abriu em alta de 0,16% nesta quinta-feira, cotado por R$ 2,458 na compra e R$ 2,460 na venda. Ontem, depois de ter subido até 0,69%, o dólar fechou em queda de 0,72% frente ao real, cotado a R$ 2,454 na compra e R$ 2,456 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 12.05.2005)
Internacional 1 Italiana Terna avalia aquisições no mercado brasileiro A empresa
italiana de energia Terna, que no Brasil é dona das empresas de transmissão
Novatrans e Transmissora Sudeste Nordeste (TSN), afirmou que analisa aquisições
no mercado brasileiro. Segundo o presidente do Conselho de Administração
do grupo italiano, Fulvio Conti, qualquer aquisição deve assegurar um
retorno de 20% sobre o investimento, como a TSN e a Novatrans, adquiridas
em 2003. Conti informou que a Enel, gigante italiana que detém 36% da
Terna, deve vender fatia de até 30% para a estatal Cassa Depositi e Prestiti
(CDP) ainda no decorrer deste mês. A Terna teve lucro de 70,3 milhões
de euros no primeiro trimestre, 8,8% abaixo do valor obtido um ano antes.
A receita foi de 253,7 milhões de euros, queda de 7,8%, apesar da contribuição
maior das operações brasileiras. Os investimentos no primeiro trimestre
somaram 28 milhões de euros, volume que caiu à metade do registrado em
2004. (Elétrica - 11.05.2005) 2 Endesa registra lucro de 566 mi de euros no primeiro trimestre O grupo
Endesa registrou lucro de 566 milhões de euros em operações em todo mundo
no primeiro trimestre, um crescimento de 27% em relação ao mesmo período
do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações
e depreciações) ficou em 1,486 bilhões de euros, com um crescimento de
6,8% em relação aos meses de janeiro a março do ano passado. As empresas
do grupo localizadas em Portugal e Espanha tiveram lucro de 380 milhões
de euros - 21% de crescimento -; no resto da Europa o resultado foi de
114 milhões de euros (93,2%) e na América Latina foi de 72 milhões de
euros (35,9%). O patrimônio líquido do conglomerado chegou a 13,257 bilhões
de euros em 31 de março. Os investimentos globais da Endesa para o trimestre
foram de 453 milhões de euros, sendo 66,9% investidos na Espanha, sede
do grupo. A dívida líquida da Endesa é de pouco mais de 19 bilhões de
euros, dos quais 5,478 bilhões euros das subsidiárias latino americanas.
(Canal Energia - 11.05.2005) 3 América Latina foi responsável por 12,9% do lucro registrado pela Endesa no primeiro trimestre Os negócios da Endesa na América Latina aportaram 12,9% do lucro registrado no primeiro trimestre. Segundo o grupo, o resultado se deve ao crescimento econômico da região, que significaram um incremento de 7,9% na produção de eletricidade e de 4,2% nas vendas. O Ebitda da região ficou em 432 milhões de euros, alta de 13,1% em relação trimestre correspondente de 2004. (Canal Energia - 11.05.2005) 4
Vendas das unidades de geração da Endesa no Brasil apresentaram aumento
de 32,4 no trimestre 5 Endesa registra produção total de 48.363 GWh no primeiro trimestre A Endesa
produziu no trimestre 48.363 GWh, sendo 14.558 GWh na América Latina,
e vendeu 51.753 GWh, dos quais 13.492 GWh na região. No Brasil, a produção
ficou em 1.129 GWh, uma queda de 13,8% em relação ao primeiro trimestre
de 2004. A empresa distribuiu mais 8,1%, chegando a 3.665 GWh, no país.
O faturamento com a venda de energia foi de 4,187 bilhões de euros, no
mundo, avanço de 27,9% no período. (Canal Energia - 11.05.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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