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IFE: nº 1.571 - 11 de maio de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Brasil, Argentina e Venezuela criam comitê para integração do SE
2 Abesco: Leilão poderá despertar interesse pela eficiência
3 Luz para Todos vai beneficiar 12 mil famílias no RN
4 Aneel vai avaliar progresso dos programas de P&D no setor elétrico
5 Abradee: trabalho da EPE será complementar à área de P&D das empresas do setor
6 Investimentos das empresas em P&D alcançou o montante de R$ 190 mi no último ciclo

Empresas
1 AES Tietê aumenta lucro em 53,5% no primeiro trimestre de 2005
2 AES Elpa registra prejuízo de R$ 18,9 mi no primeiro trimestre
3 AES Sul fecha trimestre com prejuízo 4,9% maior
4 AES Eletropaulo fecha balanço do primeiro trimestre com prejuízo de R$ 16,6 mi
5 Areva T&D investirá € 40 mi no Mato Grosso e Espírito Santo
6 Eletrosul realiza primeiro pregão eletrônico
7 Aneel inicia fiscalização da qualidade dos serviços prestados pela Ceal
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 85,1%
2 O nível dos reservatórios do Sul está em 41,4%
3 O Nordeste opera com capacidade de 97,6% em seus reservatórios

4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 97,6%

Gás e Termelétricas
1 Governo vai propor a criação de dois órgãos para gerir o mercado de gás
2 Dilma: Lei de Hidrocarbonetos da Bolívia é preocupante
3 Curtas

Grandes Consumidores
1 CSN considera a compra da California Steel
2 Santista investe em tecido mais sofisticado e aumenta a exportação
3 Santista vai investir R$ 70 mi em 2005
4 Curtas

Economia Brasileira
1 Ministro do Planejamento: regras do fundo garantidor das PPPs saem no final de maio
2 Produção industrial reduz ritmo em 11 de 14 regiões

3 Dirceu: dívida interna é maior problema do país
4 Furlan diz que governo quer isentar empresas que exportam mais de 80% da produção
5 Brasil já captou US$ 4,9 bi no exterior este ano
6 Inflação pelo IPCA avança para 0,87%, maior taxa desde julho
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Comissão Interministerial de Mudança no Clima aprova projetos de inclusão no MDL

Regulação e Novo Modelo

1 Brasil, Argentina e Venezuela criam comitê para integração do SE

Os ministros da área de energia do Brasil, Argentina e Venezuela acertaram ontem as diretrizes para a criação do Petrosul, um comitê permanente para discussões de integração do setor na região. Apesar do nome, o comitê não discutirá apenas assuntos ligados ao petróleo, mas a toda a área de energia. "Estarão sendo discutidos assuntos como combustíveis, eletricidade, eficiência energética e cooperação tecnológica", explicou a ministra Dilma Rousseff. Ela ressaltou que a iniciativa é política, mas que pode promover parceria entre empresas dos países. A ministra citou, como exemplo da integração que poderá ser feita entre os países, a visita de empresários brasileiros do setor de construção naval fizeram à Venezuela. As reuniões do Petrosul acontecerão duas vezes por ano, mas encontros extraordinárias poderão ser marcadas mensalmente. A coordenação do comitê será feita anualmente por cada um dos ministros: Dilma Rousseff, Rafael Ramírez, da Venezuela, e Carlos Arboleda, da Argentina. (Jornal do Brasil - 11.05.2005)

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2 Abesco: Leilão poderá despertar interesse pela eficiência

O resultado do leilão de energia nova pode causar uma onda de interesse pelos projetos de eficiência energética na opinião da diretora-executiva da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), Maria Cecilia Amaral. Isso por existir a expectativa de que o preço da energia suba. Atualmente, um dos obstáculos para esse tipo de projeto é que a energia não tem pesado tanto no orçamento das empresas e famílias. Segundo Maria Cecília a eficiência energética é lembrada geralmente pela população apenas em momentos de crise, como a ocorrida no período de racionamento. "A eficiência energética deveria ser uma permanente estratégia de redução de custos". A diretora-executiva da Abesco acredita que companhias, condomínios residenciais e estabelecimentos comerciais devem se interessar também por projetos de eficiência energética em função da restrição de adesão ao mercado livre para apenas consumidores de 3 MW médios. (Gazeta Mercantil - 11.05.2005)

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3 Luz para Todos vai beneficiar 12 mil famílias no RN

Até o final do ano cerca de 60 mil pessoas da zona rural do Rio Grande do Norte serão beneficiadas com a ligação de pontos de luz em 12 mil residências, demandando recursos da ordem de R$ 31,4 milhões. O Governo do Estado deverá entrar com uma contrapartida de R$ 6 milhões para garantir a continuidade do programa. Em apenas 12 meses, o Luz para Todos, uma parceria entre Governo do Estado, MME e a Cosern, já contabiliza 4.335 ligações (com valor equivalente a R$ 12,2 milhões), de um total de 12 mil previstas até o final deste ano, em todas as regiões do Estado. Outras 1.413 residências já estão para ter a energia elétrica instalada. (Elétrica - 10.05.2005)

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4 Aneel vai avaliar progresso dos programas de P&D no setor elétrico

A Aneel conduzirá no segundo semestre deste ano a pesquisa de resultados dos programas de pesquisa e desenvolvimento do setor. A pesquisa objetiva aferir a efetividade dos processos, fazer um levantamento dos inventários tecnológicos e cruzá-lo com os resultados. Também vai permitir identificar os gargalos tecnológicos do país e criar estratégias para superá-los, segundo José Luiz Pereira Brittes, coordenador do grupo de trabalho de prospecção tecnológica da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica. Brittes disse que a pesquisa contará com o apoio da Abradee, Abrate e Abrage. O resultado da pesquisa, que será feita entre julho e outubro, será apresentado durante o Congresso de Inovação Tecnológica em Energia Elétrica, em dezembro, em Florianópolis (SC). A pesquisa permitirá que as empresas conheçam os trabalhos que estão sendo desenvolvidos em todo o país, evitando assim a sobreposição de projetos. (Canal Energia - 10.05.2005)

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5 Abradee: trabalho da EPE será complementar à área de P&D das empresas do setor

Segundo avaliação de José Luiz Pereira Brittes, coordenador do grupo de trabalho de prospecção tecnológica da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, o papel da Empresa de Pesquisa Energética será complementar à área de pesquisa e desenvolvimento das empresas do setor. As empresas, nessa divisão, investem mais em tecnologia aplicada - equipamentos, softwares, materiais e dispositivos, enquanto a EPE teria uma atuação na base do setor, como prospecção de áreas para aumento da geração de energia. "Esses avanços resultam em mais qualidade nos serviços e preços mais acessíveis para o consumidor", comentou Brittes. (Canal Energia - 10.05.2005)

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6 Investimentos das empresas em P&D alcançou o montante de R$ 190 mi no último ciclo

Segundo a Aneel, os investimentos em P&D por parte das empresas do setor elétrico aumentaram de R$ 12,8 milhões no ciclo 1998/1999 para R$ 190 milhões no último ciclo. O número de projetos saltou no período de 63 para 445. Atualmente, há 123 empresas do setor elétrico que devem investir em P&D, sendo 64 distribuidoras, 36 geradoras e 23 transmissoras. A lei 9.991, de 2000, obrigou as empresas a aplicarem o equivalente a 1% da receita operacional líquida em P&D. A EPE fica com uma parte desses recursos para investir em projetos que desenvolve. (Canal Energia - 10.05.2005)

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Empresas

1 AES Tietê aumenta lucro em 53,5% no primeiro trimestre de 2005

A AES Tietê registrou lucro de R$ 97,137 milhões no primeiro trimestre deste ano, ampliando o resultado positivo de R$ 63,271 milhões verificado no mesmo período de 2004, num crescimento de 53%. Segundo o balanço divulgado pela Bovespa, nesta terça-feira, 10 de maio, a geradora obteve uma receita bruta de R$ 297,828 milhões, nos primeiros três meses do ano, contra os R$ 248,783 milhões do período janeiro a março do ano passado. Segundo o balanço, a receita líquida encerrou o trimestre em R$ 269,790 milhões, contra os R$ 238,041 milhões dos três primeiros meses de 2004. O resultado bruto de janeiro a março deste ano ficou em R$ 188,483 milhões, superando os R$ 163,606 milhões de igual período do ano passado. O resultado operacional foi de R$ 146,869 milhões no primeiro trimestre, ante os R$ 95,996 milhões do mesmo período de 2004. (Canal Energia - 10.05.2005)

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2 AES Elpa registra prejuízo de R$ 18,9 mi no primeiro trimestre

A AES Elpa fechou o primeiro trimestre do ano com prejuízo de R$ 18,9 milhões, o que representa uma leve melhora em relação ao resultado do mesmo período do ano passado, quando registrou perdas de R$ 19,9 milhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira, dia 10 de maio, pela Bovespa. O resultado representa uma melhora de 5% em relação ao primeiro trimestre de 2004. (Canal Energia - 10.05.2005)

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3 AES Sul fecha trimestre com prejuízo 4,9% maior

A AES Sul Distribuidora Gaúcha, empresa controlada pelo grupo AES, encerrou o primeiro trimestre do ano com prejuízo de R$ 46,341 milhões, num aumento de 4,9% em relação aos três primeiros meses do ano passado, quando obteve resultado negativo de R$ 44,149 milhões. De janeiro a março deste ano, a empresa registrou receita bruta de R$ 499,5 milhões, ante os R$ 441,3 milhões do ano anterior, com evolução de 13,1%. A receita líquida da AES Sul nos três primeiros meses do ano chegou a R$ 347,3 milhões, segundo dados divulgados pela Bovespa nesta terça-feira (10/05). O resultado é 14% maior do que os R$ 304,6 milhões verificados em igual período de 2004. Nos três primeiros meses do ano, a distribuidora alcançou resultado bruto de R$ 43,4 milhões, ante os R$ 70,2 milhões dos mesmos três meses do ano passado. O resultado operacional fechou com prejuízo de R$ 46,2 milhões, contra os R$ 43,4 milhões negativos de 2004. (Canal Energia - 10.05.2005)

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4 AES Eletropaulo fecha balanço do primeiro trimestre com prejuízo de R$ 16,6 mi

A AES Eletropaulo fechou o balanço do primeiro trimestre de 2005 com prejuízo de R$ 16,697 milhões, resultado 22,75% maior do que os R$ 13,602 milhões negativos registrados em igual período do ano anterior. Nos três primeiros meses do ano, a empresa registrou uma receita bruta de R$ 2,660 bilhões, ante os 2,186 bilhões de janeiro a dezembro de 2004; ou seja, uma evolução de 21,68%. Segundo os dados divulgados pela Bolsa de Valores de São Paulo, a AES Eletropaulo encerrou o primeiro trimestre com receita líquida de R$ 1,979 bilhão, contra os 1,578 bilhão dos mesmos três meses do ano passado, num crescimento de 25,41%. O resultado bruto da empresa de janeiro março deste ano ficou em R$ 209,6 milhões, com avanço de 12,62% em relação aos R$ 186,1 milhões do mesmo período de 2004. O resultado operacional evoluiu de R$ 103,3 milhões para R$ 108,9 milhões nos três primeiros meses deste ano, numa evolução de 5,42%. (Canal Energia - 10.05.2005)

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5 Areva T&D investirá € 40 mi no Mato Grosso e Espírito Santo

A Areva T&D, filial de transmissão e distribuição do grupo nuclear francês Areva, assinou dois contratos no Brasil, avaliados em € 40 milhões, segundo anunciou ontem a empresa. Esses contratos têm como objetivo reforçar a rede elétrica no país, cujas necessidades de corrente aumentaram de forma "significativa" devido ao crescimento econômico e demográfico, segundo a Areva. O primeiro contrato, assinado com Furnas, prevê a construção de uma subestação de alta tensão em Areinha, no Espírito Santo, que reforçará a rede de transmissão do estado e garantirá abastecimento de energia "constante e confiável". O outro contrato foi assinado com a Cemat, para quem a Areva construirá cinco subestações em Mato Grosso, dentro de uma estratégia de redução do custo da eletricidade baseada na substituição de centrais termoelétricas por um sistema nacional interconectado. Os contratos foram fechados meses depois de a Areva ter conseguido outros quatro com a CTEEP e com Furnas, num negócio de € 26 milhões. (Gazeta Mercantil - 11.05.2005)

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6 Eletrosul realiza primeiro pregão eletrônico

A Eletrosul realizou na segunda-feira, dia 09 de maio, seu primeiro pregão eletrônico. A concessionária obteve redução de até 45% no valor orçado inicialmente para os quatro itens licitados na operação: dois tipos de máquinas fotográficas e dois tipos de câmeras filmadoras. A disputa foi realizada através de site e sistema próprios da empresa. Por enquanto, os pregões via internet serão limitados a bens comuns, como os de escritório e informática. (Canal Energia - 10.05.2005)

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7 Aneel inicia fiscalização da qualidade dos serviços prestados pela Ceal

Os técnicos da Aneel já estão em Maceió para o processo de fiscalização na Ceal. O trabalho, que começou na segunda-feira (09/05), na sede da empresa, com a presença do superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Aneel, Paulo Henrique Silvestre Lopes, se estenderá a diversos municípios. Realizada em conjunto com técnicos da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal), a fiscalização vai analisar a qualidade do serviço prestado pela Ceal. Além de observar as condições das redes de transmissão e ouvir funcionários da empresa, as duas equipes de fiscalização pretendem entrevistar consumidores. Ao final será elaborado um relatório para a Ceal e o parecer final será encaminhado à Eletrobras para que regularize os problemas identificados. (Elétrica - 10.05.2005)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-05-2005, o IBOVESPA fechou a 24.762,71 pontos, representando uma baixa de 2,76% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 981,3 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,97%, fechando a 7.506,99 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 66,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,98 ON e R$ 29,15 PNB, baixa de 1,02% e 1,72% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 10,6 milhões as ON e R$ 14,7 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 22% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 11-05-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,80 as ações ON, baixa de 0,58% em relação ao dia anterior e R$ 29,21 as ações PNB, alta de 0,21% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 11.05.2005)

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9 Curtas

A Aneel vai recorrer da liminar impetrada pela Justiça Federal do Ceará, que limitou o reajuste das tarifas da Coelce a 11,13%, como parte de uma ação popular movida por deputados estaduais. Segundo a Aneel, o recurso ainda está sendo finalizado pelo Departamento Jurídico. (Canal Energia - 10.05.2005)

Uma ação popular, movida pela Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará na Justiça Federal, mobiliza a Aneel. A Justiça solicitou à Aneel envio de informações a respeito do reajuste tarifário da Coelce em um prazo de 72 horas, que expirava na segunda-feira, dia 9 de maio. Os documentos foram enviados na segunda-feira (09/05) pela agência. (Canal Energia - 10.05.2005)

O governador Germano Rigotto está em negociações com Guido Mantega na tentativa de obter os R$ 300 milhões que a CEEE precisa para colocar a casa em ordem. (Relatório Reservado - 11.05.2005)

A Aneel submeteu, desde terça-feira, dia 10 de maio, à audiência pública em seu site (www.aneel.gov.br) os índices preliminares de revisão tarifária periódica da distribuidora gaúcha Hidropan. A Aneel propõe um índice total de 12,31% para o reajuste da tarifa, sendo 6,10% para o reposicionamento tarifário e 6,21% para componentes financeiros externos à revisão. (Canal Energia - 10.05.2005)

Preocupada em melhorar o nível de satisfação dos clientes, a Eletropaulo está fazendo uma série de investimentos na sua rede de lojas. O projeto para modernização e adaptação prevê um investimento médio de R$ 500 mil, unidade. (Canal Energia - 10.05.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 85,1%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 85,1% de volume armazenado em seus reservatórios. As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 94,6% e 98,3% de capacidade, respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 11.05.2005)

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2 O nível dos reservatórios do Sul está em 41,4%

O submercado Sul opera com capacidade de 41,4% em seus reservatórios. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 45,8% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 11.05.2005)

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3 O Nordeste opera com capacidade de 97,6% em seus reservatórios

O índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 97,6%. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 99,8% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 11.05.2005)

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4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 97,6%

O nível dos reservatórios do submercado Norte está em 97,6%. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 99,1%. (NUCA-IE-UFRJ - 11.05.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Governo vai propor a criação de dois órgãos para gerir o mercado de gás

Em sua apresentação no Fórum Nacional, Dilma mostrou o rascunho da nova lei do gás brasileira, que o ministério começará a negociar com os agentes do setor, como fez com o modelo do setor elétrico. Seguindo esse modelo, o governo vai propor a criação de dois órgãos para gerir o mercado de gás: o Operador Nacional de Gás, nos moldes do ONS e a Câmara de Comercialização de Gás Natural. A ministra, porém, não quis detalhar as funções dos novos órgãos, alegando que as idéias ainda estão em fase preliminar. O novo modelo do gás, disse, vai privilegiar a criação de um mercado secundário para o combustível, onde clientes industriais possam comprar gás de térmicas nos períodos em que as usinas não estejam operando. O objetivo é reduzir o preço do combustível, já que atualmente as térmicas pagam por volumes que não consomem. Dilma afirmou ainda que o modelo prevê um aumento da oferta de gás, seja pela antecipação do campo de Mexilhão, na Bacia de Santos, seja por novas descobertas de reservas do combustível no País. Para isso, o governo determinou à Agência Nacional de Petróleo que leiloe áreas compotencial de gás na sétima rodada de licitações, marcada para agosto. (Jornal do Commercio - 11.05.2005)

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2 Dilma: Lei de Hidrocarbonetos da Bolívia é preocupante

Em relação à mudança na Lei de Hidrocarbonetos da Bolívia, que aumentou a taxação das empresas estrangeiras que exploram gás e petróleo no país, Dilma disse que vê o assunto com muita preocupação. A lei desestimula os investimentos na Bolívia. Tínhamos vários projetos, como o pólo gás-químico e a perspectiva de participar do gasoduto que sairia do noroeste da Argentina até a Bolívia. Agora todos estes projetos estão recuados. A taxação pode ultrapassar 50% - avaliou a ministra, lembrando que o governo brasileiro já sinalizou que os investimentos poderão se tornar inviáveis. (Jornal do Brasil - 11.05.2005)

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3 Curtas

Depois do Iraque, a Petrobras mira na Arábia Saudita. O presidente da Saudi Aramco, Abdallah S. Jum'ah, convidou a estatal a entrar no seleto clube da exploração de petróleo no país. (Relatório Reservado - 11.05.2005)

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Grandes Consumidores

1 CSN considera a compra da California Steel

A CSN considerará fazer uma oferta pela California Steel Industries Inc se a Companhia Vale do Rio Doce colocá-la à venda, disse o diretor de investimentos da CSN, Lauro Resende. A CSN também estaria interessada em comprar a participação de 25% da Vale na Usiminas, informou Resende, acrescentando, entretanto, que a operação resultante do negócio controlaria 90% do mercado de chapas de aço utilizadas pelos setores automobilístico e de eletroeletrônicos, o que provavelmente inviabilizaria a compra. A California Steel, com sede na Califórnia, importa placas e as transforma em bobinas ou chapas planas para o setor industrial da costa oeste dos Estados Unidos. Segundo a Vale, a empresa é uma plataforma importante para se obter acesso ao mercado norte-americano, além de ser totalmente coerente com os planos de expansão da produção brasileira de produtos de aço semimanufaturados. (Gazeta Mercantil - 11.05.2005)

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2 Santista investe em tecido mais sofisticado e aumenta a exportação

O fim das cotas que limitavam as importações nos principais compradores mundiais e o dólar desvalorizado reforçaram a estratégia da fabricante de índigo e brins Santista de agregar valor à exportação. No primeiro trimestre do ano, o volume exportado pela empresa aumentou 3% e a receita com exportação cresceu 9% em relação ao primeiro trimestre de 2004 somando R$ 102 milhões, informou o diretor-presidente da Santista, Herbert Schmid. O executivo afirmou que nos produtos básicos há hoje queda de preços que variam entre 5% e 10% no mercado internacional, tanto que a Santista retirou do mercado externo alguns dos tecidos que exportava. Mas se por um lado não favorece a exportação, por outro o câmbio foi apontado pelo gerente de negócios da empresa, Maurício D'Isep, como um dos responsáveis pela redução do endividamento da Santista em quase R$ 100 milhões, passando de R$ 357,7 milhões em dezembro de 2004 para R$ 259,2 milhões em março último, até porque os custos do algodão, insumo básico da empresa, têm cotação em dólar. Do endividamento total, informou D'Isep, 54% é de curto prazo. (Gazeta Mercantil - 11.05.2005)

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3 Santista vai investir R$ 70 mi em 2005

Além de dar prioridade aos produtos de maior valor agregado, a Santista também vai investir um total de R$ 70 milhões neste ano em processos industriais para ganhar flexibilidade e produtividade; desses cerca de R$ 20 milhões já foram gastos no primeiro trimestre. A produção per capita terá um aumento de pelo menos 10% este ano, informou o diretor-presidente da Santista, Herbert Schmid. (Gazeta Mercantil - 11.05.2005)

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4 Curtas

Durou pouco o entendimento entre Votorantim e Suzano. Os Ermírio de Moraes querem ampliar a produção da empresa para um milhão de toneladas. Já os Feffer, torcem o nariz para o projeto. (Relatório Reservado - 11.05.2005)

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Economia Brasileira

1 Ministro do Planejamento: regras do fundo garantidor das PPPs saem no final de maio

As regras do fundo garantidor das Parcerias Público-Privadas estarão definidas até o fim de maio, informou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Segundo ele, dois pontos ainda precisam ser solucionados: o gestor público (entre o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o BNDES) e o funcionamento do fundo. "A solução mais possível é que haja uma divisão de responsabilidades entre estes bancos", comentou Bernardo. O fundo garantidor, acrescentou o ministro, terá recursos da ordem de R$ 6 bilhões, sendo formado pela integralização de ações de empresas públicas. A expectativa do ministro é que num prazo de 60 dias aconteçam as primeiras licitações oriundas da lei das PPPs. (Canal Energia - 10.05.2005)

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2 Produção industrial reduz ritmo em 11 de 14 regiões

A produção industrial registrou "desaceleração" em 11 das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE. Segundo o órgão, os indicadores regionais da produção industrial mostraram que a desaceleração no ritmo produtivo, observada nos índices nacionais na passagem do quarto trimestre de 2004 (6,3%), para o primeiro trimestre de 2005 (3,9%), se refletiu também na maioria (11) dos 14 locais pesquisados. As regiões que apresentaram avanço no ritmo de crescimento entre esses dois períodos foram: Amazonas, onde a taxa passou de 11,6% para 14,2%, seguido por Minas Gerais (de 5,4% para 7,0%) e Pernambuco (de 1,8% para 3,3%). A forte presença dos segmentos de bens de consumo, tanto duráveis quanto não duráveis, explica o bom desempenho desses locais, acrescenta o Ibge. (O Estado de São Paulo - 11.05.2005)

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3 Dirceu: dívida interna é maior problema do país

A dívida interna é o maior inimigo do país, na opinião do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Ontem, no segundo dia de debates do XVII Fórum Nacional, na sede do BNDES, Dirceu disse que sem equacionar essa dívida nos próximos anos dificilmente o Brasil dará continuidade à trajetória de crescimento. "Não há herança mais grave do que essa. Talvez seja o maior processo de concentração de renda de uma sociedade, o mais nefasto que possa existir." A dívida líquida do setor público atingiu R$ 966 bilhões em março. Segundo o ministro, apenas o serviço da dívida custa em média R$ 100 bilhões por ano aos cofres públicos. (O Globo - 11.05.2005)

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4 Furlan diz que governo quer isentar empresas que exportam mais de 80% da produção

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse, no XVII Fórum Nacional de Altos Estudos, realizado no BNDES, que o governo está empenhado em reduzir os custos das empresas exportadoras. Como exemplo, anunciou que o governo poderá enviar até o fim do mês uma medida provisória que tratará da isenção de impostos federais para a indústrias com forte vocação exportadora. A idéia é suspender a cobrança de impostos para quem destine a partir de 80% de sua produção ao exterior. Segundo Furlan, o peso dos impostos federais equivale de 12% a 20% do valor do investimento. Num projeto de US$ 1 bilhão, equivale a pagar US$ 200 milhões em impostos, exemplificou. Estes impostos pagos só podem ser descontados a partir do momento em que a empresa começa a operar. (O Globo Online - 11.05.2005)

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5 Brasil já captou US$ 4,9 bi no exterior este ano

O governo brasileiro conseguiu nesta terça-feira captar US$ 500 milhões no mercado externo com a reabertura da emissão do bônus da República "Global 2019", que havia sido lançado em outubro de 2004. Desta vez, os investidores terão uma taxa de retorno de 8,83% ao ano, abaixo da taxa do lançamento original, que foi de 9,15%. Esta é a quarta emissão de bônus que o Tesouro Nacional realiza no exterior este ano. No total, os recursos captados chegam a US$ 4,9 bilhões. A meta do governo para 2005 é captar US$ 6 bilhões em títulos da dívida externa. (O Globo Online - 11.05.2005)

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6 Inflação pelo IPCA avança para 0,87%, maior taxa desde julho

A inflação medida pelo IPCA avançou para 0,87% em abril. Trata-se da maior taxa desde julho de 2004 (0,91%). Em março, o indicador havia apurado alta de 0,61%. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE. O resultado ficou acima das projeções de analistas. Segundo o último Relatório de Mercado do BC, a expectativa era de uma variação de 0,80% em abril. O resultado do IPCA pode dar novo fôlego ao BC para dar continuidade à política de juros altos no combate à inflação. Nos últimos oito meses, a Selic passou de 16% ao ano para 19,5% ao ano. Os itens que mais contribuíram para a aceleração no IPCA foram ônibus urbanos (alta de 2,57%) e remédios (3,26%). Juntos os dois itens tiveram impacto de 0,26 ponto percentual na inflação --cada um contribuiu com 0,13 ponto. Também pesaram no IPCA o aumento da energia elétrica em cinco regiões. A alta no índice foi de 2,22%. (Folha Online - 11.05.2005)

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7 Dólar ontem e hoje

Às 11h11m, o dólar subia 0,40%, cotado a R$ 2,482 na compra e R$ 2,484 na venda. Ontem o dólar interrompeu uma seqüência de sete quedas seguidas e fechou em alta de 0,97%, a R$ 2,472 na compra e R$ 2,474 na venda. (O Globo Online - 11.05.2005)


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Internacional

1 Comissão Interministerial de Mudança no Clima aprova projetos de inclusão no MDL

A Comissão Interministerial de Mudança no Clima aprovou dois projetos de inclusão no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto. Outras três propostas aguardam aprovação. Segundo José Domingos Gonzalez Miguez, secretário-executivo da pasta, os projetos são de cogeração usando biomassa e aterro sanitário. Os empreendimentos são dos estados do Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo e Espírito Santo. Atualmente, existem 30 projetos em diferentes estágios do processo de validação pelas entidades operacionais para serem encaminhados à comissão. (Canal Energia - 10.05.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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