l IFE:
nº 1.571 - 11 de maio de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Brasil, Argentina e Venezuela criam comitê para integração do SE Os ministros
da área de energia do Brasil, Argentina e Venezuela acertaram ontem as
diretrizes para a criação do Petrosul, um comitê permanente para discussões
de integração do setor na região. Apesar do nome, o comitê não discutirá
apenas assuntos ligados ao petróleo, mas a toda a área de energia. "Estarão
sendo discutidos assuntos como combustíveis, eletricidade, eficiência
energética e cooperação tecnológica", explicou a ministra Dilma Rousseff.
Ela ressaltou que a iniciativa é política, mas que pode promover parceria
entre empresas dos países. A ministra citou, como exemplo da integração
que poderá ser feita entre os países, a visita de empresários brasileiros
do setor de construção naval fizeram à Venezuela. As reuniões do Petrosul
acontecerão duas vezes por ano, mas encontros extraordinárias poderão
ser marcadas mensalmente. A coordenação do comitê será feita anualmente
por cada um dos ministros: Dilma Rousseff, Rafael Ramírez, da Venezuela,
e Carlos Arboleda, da Argentina. (Jornal do Brasil - 11.05.2005) 2 Abesco: Leilão poderá despertar interesse pela eficiência O resultado
do leilão de energia nova pode causar uma onda de interesse pelos projetos
de eficiência energética na opinião da diretora-executiva da Associação
Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco),
Maria Cecilia Amaral. Isso por existir a expectativa de que o preço da
energia suba. Atualmente, um dos obstáculos para esse tipo de projeto
é que a energia não tem pesado tanto no orçamento das empresas e famílias.
Segundo Maria Cecília a eficiência energética é lembrada geralmente pela
população apenas em momentos de crise, como a ocorrida no período de racionamento.
"A eficiência energética deveria ser uma permanente estratégia de redução
de custos". A diretora-executiva da Abesco acredita que companhias, condomínios
residenciais e estabelecimentos comerciais devem se interessar também
por projetos de eficiência energética em função da restrição de adesão
ao mercado livre para apenas consumidores de 3 MW médios. (Gazeta Mercantil
- 11.05.2005) 3 Luz para Todos vai beneficiar 12 mil famílias no RN Até o final
do ano cerca de 60 mil pessoas da zona rural do Rio Grande do Norte serão
beneficiadas com a ligação de pontos de luz em 12 mil residências, demandando
recursos da ordem de R$ 31,4 milhões. O Governo do Estado deverá entrar
com uma contrapartida de R$ 6 milhões para garantir a continuidade do
programa. Em apenas 12 meses, o Luz para Todos, uma parceria entre Governo
do Estado, MME e a Cosern, já contabiliza 4.335 ligações (com valor equivalente
a R$ 12,2 milhões), de um total de 12 mil previstas até o final deste
ano, em todas as regiões do Estado. Outras 1.413 residências já estão
para ter a energia elétrica instalada. (Elétrica - 10.05.2005) 4
Aneel vai avaliar progresso dos programas de P&D no setor elétrico 5 Abradee: trabalho da EPE será complementar à área de P&D das empresas do setor Segundo
avaliação de José Luiz Pereira Brittes, coordenador do grupo de trabalho
de prospecção tecnológica da Associação Brasileira de Distribuidores de
Energia Elétrica, o papel da Empresa de Pesquisa Energética será complementar
à área de pesquisa e desenvolvimento das empresas do setor. As empresas,
nessa divisão, investem mais em tecnologia aplicada - equipamentos, softwares,
materiais e dispositivos, enquanto a EPE teria uma atuação na base do
setor, como prospecção de áreas para aumento da geração de energia. "Esses
avanços resultam em mais qualidade nos serviços e preços mais acessíveis
para o consumidor", comentou Brittes. (Canal Energia - 10.05.2005) 6 Investimentos das empresas em P&D alcançou o montante de R$ 190 mi no último ciclo Segundo
a Aneel, os investimentos em P&D por parte das empresas do setor elétrico
aumentaram de R$ 12,8 milhões no ciclo 1998/1999 para R$ 190 milhões no
último ciclo. O número de projetos saltou no período de 63 para 445. Atualmente,
há 123 empresas do setor elétrico que devem investir em P&D, sendo 64
distribuidoras, 36 geradoras e 23 transmissoras. A lei 9.991, de 2000,
obrigou as empresas a aplicarem o equivalente a 1% da receita operacional
líquida em P&D. A EPE fica com uma parte desses recursos para investir
em projetos que desenvolve. (Canal Energia - 10.05.2005)
Empresas 1 AES Tietê aumenta lucro em 53,5% no primeiro trimestre de 2005 A AES Tietê
registrou lucro de R$ 97,137 milhões no primeiro trimestre deste ano,
ampliando o resultado positivo de R$ 63,271 milhões verificado no mesmo
período de 2004, num crescimento de 53%. Segundo o balanço divulgado pela
Bovespa, nesta terça-feira, 10 de maio, a geradora obteve uma receita
bruta de R$ 297,828 milhões, nos primeiros três meses do ano, contra os
R$ 248,783 milhões do período janeiro a março do ano passado. Segundo
o balanço, a receita líquida encerrou o trimestre em R$ 269,790 milhões,
contra os R$ 238,041 milhões dos três primeiros meses de 2004. O resultado
bruto de janeiro a março deste ano ficou em R$ 188,483 milhões, superando
os R$ 163,606 milhões de igual período do ano passado. O resultado operacional
foi de R$ 146,869 milhões no primeiro trimestre, ante os R$ 95,996 milhões
do mesmo período de 2004. (Canal Energia - 10.05.2005) 2 AES Elpa registra prejuízo de R$ 18,9 mi no primeiro trimestre A AES Elpa fechou o primeiro trimestre do ano com prejuízo de R$ 18,9 milhões, o que representa uma leve melhora em relação ao resultado do mesmo período do ano passado, quando registrou perdas de R$ 19,9 milhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira, dia 10 de maio, pela Bovespa. O resultado representa uma melhora de 5% em relação ao primeiro trimestre de 2004. (Canal Energia - 10.05.2005) 3 AES Sul fecha trimestre com prejuízo 4,9% maior A AES Sul
Distribuidora Gaúcha, empresa controlada pelo grupo AES, encerrou o primeiro
trimestre do ano com prejuízo de R$ 46,341 milhões, num aumento de 4,9%
em relação aos três primeiros meses do ano passado, quando obteve resultado
negativo de R$ 44,149 milhões. De janeiro a março deste ano, a empresa
registrou receita bruta de R$ 499,5 milhões, ante os R$ 441,3 milhões
do ano anterior, com evolução de 13,1%. A receita líquida da AES Sul nos
três primeiros meses do ano chegou a R$ 347,3 milhões, segundo dados divulgados
pela Bovespa nesta terça-feira (10/05). O resultado é 14% maior do que
os R$ 304,6 milhões verificados em igual período de 2004. Nos três primeiros
meses do ano, a distribuidora alcançou resultado bruto de R$ 43,4 milhões,
ante os R$ 70,2 milhões dos mesmos três meses do ano passado. O resultado
operacional fechou com prejuízo de R$ 46,2 milhões, contra os R$ 43,4
milhões negativos de 2004. (Canal Energia - 10.05.2005) 4
AES Eletropaulo fecha balanço do primeiro trimestre com prejuízo de R$
16,6 mi 5 Areva T&D investirá 40 mi no Mato Grosso e Espírito Santo A Areva
T&D, filial de transmissão e distribuição do grupo nuclear francês Areva,
assinou dois contratos no Brasil, avaliados em 40 milhões, segundo anunciou
ontem a empresa. Esses contratos têm como objetivo reforçar a rede elétrica
no país, cujas necessidades de corrente aumentaram de forma "significativa"
devido ao crescimento econômico e demográfico, segundo a Areva. O primeiro
contrato, assinado com Furnas, prevê a construção de uma subestação de
alta tensão em Areinha, no Espírito Santo, que reforçará a rede de transmissão
do estado e garantirá abastecimento de energia "constante e confiável".
O outro contrato foi assinado com a Cemat, para quem a Areva construirá
cinco subestações em Mato Grosso, dentro de uma estratégia de redução
do custo da eletricidade baseada na substituição de centrais termoelétricas
por um sistema nacional interconectado. Os contratos foram fechados meses
depois de a Areva ter conseguido outros quatro com a CTEEP e com Furnas,
num negócio de 26 milhões. (Gazeta Mercantil - 11.05.2005) 6 Eletrosul realiza primeiro pregão eletrônico A Eletrosul
realizou na segunda-feira, dia 09 de maio, seu primeiro pregão eletrônico.
A concessionária obteve redução de até 45% no valor orçado inicialmente
para os quatro itens licitados na operação: dois tipos de máquinas fotográficas
e dois tipos de câmeras filmadoras. A disputa foi realizada através de
site e sistema próprios da empresa. Por enquanto, os pregões via internet
serão limitados a bens comuns, como os de escritório e informática. (Canal
Energia - 10.05.2005) 7 Aneel inicia fiscalização da qualidade dos serviços prestados pela Ceal Os técnicos
da Aneel já estão em Maceió para o processo de fiscalização na Ceal. O
trabalho, que começou na segunda-feira (09/05), na sede da empresa, com
a presença do superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade
da Aneel, Paulo Henrique Silvestre Lopes, se estenderá a diversos municípios.
Realizada em conjunto com técnicos da Agência Reguladora de Serviços Públicos
de Alagoas (Arsal), a fiscalização vai analisar a qualidade do serviço
prestado pela Ceal. Além de observar as condições das redes de transmissão
e ouvir funcionários da empresa, as duas equipes de fiscalização pretendem
entrevistar consumidores. Ao final será elaborado um relatório para a
Ceal e o parecer final será encaminhado à Eletrobras para que regularize
os problemas identificados. (Elétrica - 10.05.2005) No pregão do dia 10-05-2005, o IBOVESPA fechou a 24.762,71 pontos, representando uma baixa de 2,76% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 981,3 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,97%, fechando a 7.506,99 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 66,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,98 ON e R$ 29,15 PNB, baixa de 1,02% e 1,72% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 10,6 milhões as ON e R$ 14,7 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 22% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 11-05-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,80 as ações ON, baixa de 0,58% em relação ao dia anterior e R$ 29,21 as ações PNB, alta de 0,21% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 11.05.2005) A Aneel vai recorrer da liminar impetrada pela Justiça Federal do Ceará, que limitou o reajuste das tarifas da Coelce a 11,13%, como parte de uma ação popular movida por deputados estaduais. Segundo a Aneel, o recurso ainda está sendo finalizado pelo Departamento Jurídico. (Canal Energia - 10.05.2005) Uma ação popular, movida pela Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará na Justiça Federal, mobiliza a Aneel. A Justiça solicitou à Aneel envio de informações a respeito do reajuste tarifário da Coelce em um prazo de 72 horas, que expirava na segunda-feira, dia 9 de maio. Os documentos foram enviados na segunda-feira (09/05) pela agência. (Canal Energia - 10.05.2005) O governador Germano Rigotto está em negociações com Guido Mantega na tentativa de obter os R$ 300 milhões que a CEEE precisa para colocar a casa em ordem. (Relatório Reservado - 11.05.2005) A Aneel submeteu, desde terça-feira, dia 10 de maio, à audiência pública em seu site (www.aneel.gov.br) os índices preliminares de revisão tarifária periódica da distribuidora gaúcha Hidropan. A Aneel propõe um índice total de 12,31% para o reajuste da tarifa, sendo 6,10% para o reposicionamento tarifário e 6,21% para componentes financeiros externos à revisão. (Canal Energia - 10.05.2005) Preocupada em melhorar o nível de satisfação dos clientes, a Eletropaulo está fazendo uma série de investimentos na sua rede de lojas. O projeto para modernização e adaptação prevê um investimento médio de R$ 500 mil, unidade. (Canal Energia - 10.05.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 85,1% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 85,1% de volume armazenado em seus reservatórios.
As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 94,6% e 98,3% de capacidade,
respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 11.05.2005) 2 O nível dos reservatórios do Sul está em 41,4% O submercado Sul opera com capacidade de 41,4% em seus reservatórios. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 45,8% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 11.05.2005) 3 O Nordeste opera com capacidade de 97,6% em seus reservatórios O índice
de armazenamento do submercado Nordeste está em 97,6%. A hidrelétrica
de Sobradinho apresenta 99,8% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 11.05.2005)
4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 97,6% O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 97,6%. A hidrelétrica de
Tucuruí opera com capacidade de 99,1%. (NUCA-IE-UFRJ - 11.05.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Governo vai propor a criação de dois órgãos para gerir o mercado de gás Em sua apresentação no Fórum Nacional, Dilma mostrou o rascunho da nova lei do gás brasileira, que o ministério começará a negociar com os agentes do setor, como fez com o modelo do setor elétrico. Seguindo esse modelo, o governo vai propor a criação de dois órgãos para gerir o mercado de gás: o Operador Nacional de Gás, nos moldes do ONS e a Câmara de Comercialização de Gás Natural. A ministra, porém, não quis detalhar as funções dos novos órgãos, alegando que as idéias ainda estão em fase preliminar. O novo modelo do gás, disse, vai privilegiar a criação de um mercado secundário para o combustível, onde clientes industriais possam comprar gás de térmicas nos períodos em que as usinas não estejam operando. O objetivo é reduzir o preço do combustível, já que atualmente as térmicas pagam por volumes que não consomem. Dilma afirmou ainda que o modelo prevê um aumento da oferta de gás, seja pela antecipação do campo de Mexilhão, na Bacia de Santos, seja por novas descobertas de reservas do combustível no País. Para isso, o governo determinou à Agência Nacional de Petróleo que leiloe áreas compotencial de gás na sétima rodada de licitações, marcada para agosto. (Jornal do Commercio - 11.05.2005) 2 Dilma: Lei de Hidrocarbonetos da Bolívia é preocupante Em relação
à mudança na Lei de Hidrocarbonetos da Bolívia, que aumentou a taxação
das empresas estrangeiras que exploram gás e petróleo no país, Dilma disse
que vê o assunto com muita preocupação. A lei desestimula os investimentos
na Bolívia. Tínhamos vários projetos, como o pólo gás-químico e a perspectiva
de participar do gasoduto que sairia do noroeste da Argentina até a Bolívia.
Agora todos estes projetos estão recuados. A taxação pode ultrapassar
50% - avaliou a ministra, lembrando que o governo brasileiro já sinalizou
que os investimentos poderão se tornar inviáveis. (Jornal do Brasil -
11.05.2005) Depois do
Iraque, a Petrobras mira na Arábia Saudita. O presidente da Saudi Aramco,
Abdallah S. Jum'ah, convidou a estatal a entrar no seleto clube da exploração
de petróleo no país. (Relatório Reservado - 11.05.2005)
Grandes Consumidores 1 CSN considera a compra da California Steel A CSN considerará
fazer uma oferta pela California Steel Industries Inc se a Companhia Vale
do Rio Doce colocá-la à venda, disse o diretor de investimentos da CSN,
Lauro Resende. A CSN também estaria interessada em comprar a participação
de 25% da Vale na Usiminas, informou Resende, acrescentando, entretanto,
que a operação resultante do negócio controlaria 90% do mercado de chapas
de aço utilizadas pelos setores automobilístico e de eletroeletrônicos,
o que provavelmente inviabilizaria a compra. A California Steel, com sede
na Califórnia, importa placas e as transforma em bobinas ou chapas planas
para o setor industrial da costa oeste dos Estados Unidos. Segundo a Vale,
a empresa é uma plataforma importante para se obter acesso ao mercado
norte-americano, além de ser totalmente coerente com os planos de expansão
da produção brasileira de produtos de aço semimanufaturados. (Gazeta Mercantil
- 11.05.2005) 2 Santista investe em tecido mais sofisticado e aumenta a exportação O fim das
cotas que limitavam as importações nos principais compradores mundiais
e o dólar desvalorizado reforçaram a estratégia da fabricante de índigo
e brins Santista de agregar valor à exportação. No primeiro trimestre
do ano, o volume exportado pela empresa aumentou 3% e a receita com exportação
cresceu 9% em relação ao primeiro trimestre de 2004 somando R$ 102 milhões,
informou o diretor-presidente da Santista, Herbert Schmid. O executivo
afirmou que nos produtos básicos há hoje queda de preços que variam entre
5% e 10% no mercado internacional, tanto que a Santista retirou do mercado
externo alguns dos tecidos que exportava. Mas se por um lado não favorece
a exportação, por outro o câmbio foi apontado pelo gerente de negócios
da empresa, Maurício D'Isep, como um dos responsáveis pela redução do
endividamento da Santista em quase R$ 100 milhões, passando de R$ 357,7
milhões em dezembro de 2004 para R$ 259,2 milhões em março último, até
porque os custos do algodão, insumo básico da empresa, têm cotação em
dólar. Do endividamento total, informou D'Isep, 54% é de curto prazo.
(Gazeta Mercantil - 11.05.2005) 3 Santista vai investir R$ 70 mi em 2005 Além de
dar prioridade aos produtos de maior valor agregado, a Santista também
vai investir um total de R$ 70 milhões neste ano em processos industriais
para ganhar flexibilidade e produtividade; desses cerca de R$ 20 milhões
já foram gastos no primeiro trimestre. A produção per capita terá um aumento
de pelo menos 10% este ano, informou o diretor-presidente da Santista,
Herbert Schmid. (Gazeta Mercantil - 11.05.2005) Durou pouco
o entendimento entre Votorantim e Suzano. Os Ermírio de Moraes querem
ampliar a produção da empresa para um milhão de toneladas. Já os Feffer,
torcem o nariz para o projeto. (Relatório Reservado - 11.05.2005)
Economia Brasileira 1 Ministro do Planejamento: regras do fundo garantidor das PPPs saem no final de maio As regras do fundo garantidor das Parcerias Público-Privadas estarão definidas até o fim de maio, informou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Segundo ele, dois pontos ainda precisam ser solucionados: o gestor público (entre o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o BNDES) e o funcionamento do fundo. "A solução mais possível é que haja uma divisão de responsabilidades entre estes bancos", comentou Bernardo. O fundo garantidor, acrescentou o ministro, terá recursos da ordem de R$ 6 bilhões, sendo formado pela integralização de ações de empresas públicas. A expectativa do ministro é que num prazo de 60 dias aconteçam as primeiras licitações oriundas da lei das PPPs. (Canal Energia - 10.05.2005) 2 Produção industrial reduz ritmo em 11 de 14 regiões A produção industrial registrou "desaceleração" em 11 das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE. Segundo o órgão, os indicadores regionais da produção industrial mostraram que a desaceleração no ritmo produtivo, observada nos índices nacionais na passagem do quarto trimestre de 2004 (6,3%), para o primeiro trimestre de 2005 (3,9%), se refletiu também na maioria (11) dos 14 locais pesquisados. As regiões que apresentaram avanço no ritmo de crescimento entre esses dois períodos foram: Amazonas, onde a taxa passou de 11,6% para 14,2%, seguido por Minas Gerais (de 5,4% para 7,0%) e Pernambuco (de 1,8% para 3,3%). A forte presença dos segmentos de bens de consumo, tanto duráveis quanto não duráveis, explica o bom desempenho desses locais, acrescenta o Ibge. (O Estado de São Paulo - 11.05.2005) 3
Dirceu: dívida interna é maior problema do país 4 Furlan diz que governo quer isentar empresas que exportam mais de 80% da produção O ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan,
disse, no XVII Fórum Nacional de Altos Estudos, realizado no BNDES, que
o governo está empenhado em reduzir os custos das empresas exportadoras.
Como exemplo, anunciou que o governo poderá enviar até o fim do mês uma
medida provisória que tratará da isenção de impostos federais para a indústrias
com forte vocação exportadora. A idéia é suspender a cobrança de impostos
para quem destine a partir de 80% de sua produção ao exterior. Segundo
Furlan, o peso dos impostos federais equivale de 12% a 20% do valor do
investimento. Num projeto de US$ 1 bilhão, equivale a pagar US$ 200 milhões
em impostos, exemplificou. Estes impostos pagos só podem ser descontados
a partir do momento em que a empresa começa a operar. (O Globo Online
- 11.05.2005) 5 Brasil já captou US$ 4,9 bi no exterior este ano O governo
brasileiro conseguiu nesta terça-feira captar US$ 500 milhões no mercado
externo com a reabertura da emissão do bônus da República "Global 2019",
que havia sido lançado em outubro de 2004. Desta vez, os investidores
terão uma taxa de retorno de 8,83% ao ano, abaixo da taxa do lançamento
original, que foi de 9,15%. Esta é a quarta emissão de bônus que o Tesouro
Nacional realiza no exterior este ano. No total, os recursos captados
chegam a US$ 4,9 bilhões. A meta do governo para 2005 é captar US$ 6 bilhões
em títulos da dívida externa. (O Globo Online - 11.05.2005) 6 Inflação pelo IPCA avança para 0,87%, maior taxa desde julho A inflação medida pelo IPCA avançou para 0,87% em abril. Trata-se da maior taxa desde julho de 2004 (0,91%). Em março, o indicador havia apurado alta de 0,61%. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE. O resultado ficou acima das projeções de analistas. Segundo o último Relatório de Mercado do BC, a expectativa era de uma variação de 0,80% em abril. O resultado do IPCA pode dar novo fôlego ao BC para dar continuidade à política de juros altos no combate à inflação. Nos últimos oito meses, a Selic passou de 16% ao ano para 19,5% ao ano. Os itens que mais contribuíram para a aceleração no IPCA foram ônibus urbanos (alta de 2,57%) e remédios (3,26%). Juntos os dois itens tiveram impacto de 0,26 ponto percentual na inflação --cada um contribuiu com 0,13 ponto. Também pesaram no IPCA o aumento da energia elétrica em cinco regiões. A alta no índice foi de 2,22%. (Folha Online - 11.05.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Comissão Interministerial de Mudança no Clima aprova projetos de inclusão no MDL A Comissão
Interministerial de Mudança no Clima aprovou dois projetos de inclusão
no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto. Outras três
propostas aguardam aprovação. Segundo José Domingos Gonzalez Miguez, secretário-executivo
da pasta, os projetos são de cogeração usando biomassa e aterro sanitário.
Os empreendimentos são dos estados do Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo
e Espírito Santo. Atualmente, existem 30 projetos em diferentes estágios
do processo de validação pelas entidades operacionais para serem encaminhados
à comissão. (Canal Energia - 10.05.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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