l IFE:
nº 1.570 - 10 de maio de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Ipea aponta falha em classificação de risco utilizada pela Aneel no processo de revisão tarifária Estudo do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), concluiu que a Aneel
usa classificação de risco irreal das distribuidoras no cálculo de remuneração
do investimento. A adoção de ratings mais realistas elevaria em, pelo
menos, 1% as tarifas das empresas, diz o estudo. Na revisão periódica
iniciada em 2003 - que tem de ser repetida a cada quatro anos - a Aneel
usa uma classificação de referência para o setor de "Ba1", acima do risco
dado ao Brasil. O sistema adotado é o "compartilhamento de risco" em um
pool de empresas. "A agência atribui à Moody"s (agência classificadora
de risco) o rating que analisa para as distribuidoras. Mas a afirmação
é falsa. Atualmente, o maior rating das distribuidoras brasileiras na
escala global é Ba3 e o menor, Ca. O próprio Governo brasileiro é classificado
como Ba3. Ou seja, as melhores empresas do setor elétrico estão muito
abaixo do que estima a Aneel. Isto significa que, por esta avaliação,
as empresas estariam perdendo em torno de 2% de rentabilidade" diz a pesquisadora
Katia Rocha, co-autora do estudo, que foi feito em parceria com Francisco
Alcaraz Garcia, da PUC-Rio, e será encaminhado à Aneel. Segundo pesquisadora,
"a diferença entre a realidade e o que a Aneel estima" corresponde a um
spread entre 1,5% e 2%. (Jornal do Commercio - 10.05.2005) 2 Ipea: fraco desempenho de distribuidoras do Sul e Sudeste elevou grau de risco nestas regiões O estudo
do Ipea verificou ainda que o fraco desempenho de algumas distribuidoras
do Sul e Sudeste - especialmente AES-Sul, Light e Eletropaulo - elevou
o grau de risco de investimento nestas regiões. Na média, as empresas
no Norte e Nordeste estão mais bem classificadas pelas agências internacionais.
(Jornal do Commercio - 10.05.2005) 3 Diretor-geral da Aneel admite alterações na revisão tarifária das distribuidoras O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, admitiu, na sexta-feira (06/05), mudar questões
referentes à revisão tarifária das distribuidoras. "Estamos terminando
o primeiro ciclo de revisão e percebemos que nem tudo andou bem". Ele
explicou que o processo considera uma empresa fictícia, com condições
de mercado semelhantes à da distribuidora avaliada, para que o regulador
não se contamine com a forma que a empresa real vem sendo gerida. Segundo
Kelman, a revisão tarifária tem de responder à pergunta: "Qual deve ser
a receita necessária para remunerar a empresa?". (Jornal do Commercio
- 10.05.2005) 4
Diretor-geral da Aneel: atração de investimentos para o setor elétrico
requer regras claras 5 Kelman: rede interligada nacional representa economia de 20% Dados da
Aneel referentes a 2004 mostram que a capacidade instalada do setor elétrico
brasileiro é de 96 mil MW, com grande uso de hidrelétricas. A arrecadação
do setor atingiu R$ 60 bilhões/ano em 2004, para uma rede básica de 90
mil km de linhas de transmissão. A rede interligada existente no país
representa uma economia de 20%, disse o diretor-geral da Aneel, Jerson
Kelman. (Gazeta Mercantil - 10.05.2005) 6 Kelman: alteração no indexador de tarifas de energia será resolvida pelo governo e empresas Segundo
o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, a discussão sobre a transição
de indexadores da tarifa de energia do atual IGP-M para o IPCA será resolvida
em conjunto pelas partes interessadas, que são o governo e as empresas
do setor. Kelman destacou que como o IPG-M está gravado nos contratos
de concessão, "essa mudança só se dará por interesse das partes contratantes,
o governo de um lado e de outro as concessionárias. Não será um ato unilateral".
Ele acrescentou que os encargos pesam muito no custo da energia do distribuidor
para o consumidor. (Gazeta Mercantil - 10.05.2005) 7 CNI quer discutir preço e oferta de energia elétrica no Brasil Acompanhar o desenvolvimento das iniciativas do governo e empresas privadas em busca do crescimento do país nos próximos oito anos sob a ótica do setor industrial. Este é o objetivo do Mapa Estratégico da Indústria 2007/2015 elaborado e lançado pela CNI. Com uma visão da indústria sobre a agenda do desenvolvimento do país nos próximos anos, o mapa busca reforçar e sugerir as soluções de mercado a fim de garantir a criação de um ambiente econômico competitivo. Um dos focos é o setor elétrico. Nesta área, a CNI pretende observar o desenvolvimento dos programas implementados pelo governo para garantir a expansão do sistema e a entrada de novos empreendimentos no setor elétrico. Segundo José de Freitas Mascarenhas, presidente do Conselho de Infra-Estrutura da confederação e um dos colaboradores do mapa estratégico, a idéia é assegurar energia de qualidade para a indústria, evitando crises como a ocorrida em 2001. "Há aproveitamentos, sejam eles hídricos ou térmicos, disponíveis no sistema suficientes para atender o mercado nos próximos anos. Mas será que eles estão aptos? Será que haverá interessados em novos empreendimentos? Essas perguntas somente os leilões de energia nova poderão responder", afirma o executivo. (Canal Energia - 09.05.2005) 8
CNI defende implantação de empreendimentos de fontes alternativas 9 Fontes alternativas inferiores a 30 MW ficam isentas da tarifa-fio A Aneel
aprovou a alteração da resolução 77/2004, que assegura a isenção do pagamento
de tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão para empreendimentos
de geração eólica, de biomassa, pequenas centrais hidrelétricas, solar
ou cogeração qualificada, com potência inferior a 30 MW, em operação até
31 de dezembro de 2003. Também serão beneficiados os consumidores que
comercializam energia destas fontes, de acordo com o processo votado na
reunião da diretoria da Aneel, ocorrida nesta segunda-feira, dia 9 de
maio. O processo seria votado na reunião da última segunda-feira, dia
25 de abril, porém o diretor da Aneel Paulo Pedrosa pediu vistas ao processo.
A Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica
entrou com recurso na agência contra a resolução, alegando que a redução
da tarifa-fio deve considerar os respectivos encargos compreendidos, já
dispostos em resoluções anteriores. De acordo com o relatório, o autoprodutor
não possui direito ao desconto em suas tarifas-fio. (Canal Energia - 09.05.2005)
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Curtas A Aneel colocou à disposição dos agentes e da sociedade uma série de cinco livros de natureza técnica.s relevantes. Os "Cadernos Temáticos" estão divididos por temas: tarifas de energia; descentralização de atividades; energia assegurada; compensação financeira pela utilização de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica; e acesso aos sistemas de transmissão de distribuição. A versão digital dos livros está disponível no site: www.aneel.gov.br. (Canal Energia - 09.05.2005)
Empresas 1 Aprovado reajuste tarifário de 32,54% para a Celpe A Aneel
aprovou ontem a revisão de 32,54% nas tarifas da Celpe. O aumento será
dividido em quatro parcelas anuais, com a aplicação imediata de 24,43%
e o restante nos próximos três anos. O aumento será retroativo a 29 de
abril, data de aniversário do contrato da Celpe, que havia pedido inicialmente
um reajuste de 56%. A decisão de parcelar o aumento partiu da própria
distribuidora. "O parcelamento dá ao consumidor uma sensação ilusória
de que o aumento não terá sido tão elevado", avaliou o diretor da Aneel
Isaac Averbuch, único a votar contra o aumento. Esse alto índice de reajuste
é resultado principalmente da energia comprada pela Celpe da usina térmica
TermoPernambuco, que produz um insumo mais caro que o hidrelétrico. Esta
energia representa 34% do total físico adquirido pela distribuidora, mas
por ser mais cara acaba representando cerca de metade dos custos da Celpe
com a compra de energia. (O Estado de São Paulo - 10.05.2005) 2 Venda do capital ordinário da Celg será teste para privatização O governador de Goiás, Marconi Perillo, não desistiu de privatizar a Celg, distribuidora de energia elétrica do estado. A venda de 41% do capital ordinário, que será feita por meio de duas ofertas de ações na Bovespa, vai funcionar como um teste. Se a aceitação do mercado por positiva, o governo pretende vender o controle da Celg no início de 2006. O dever de casa já começou a ser feito. A companhia conseguiu renegociar com a Eletrobrás uma dívida em torno de R$ 1 bilhão, que será paga ao longo de 18 anos. Além disso, fechou os últimos dois anos no azul. (Relatório Reservado - 10.05.2005) 3 Celpe tem perspectiva de rating revisada para positiva pela S&P A Standard
& Poor's revisou nesta segunda-feira, dia 9 de maio, de estável para positiva,
a perspectiva do rating de crédito corporativo atribuído em escala nacional
Brasil à Celpe, empresa controlada pelo grupo Neoenergia. A classificadora
de risco reafirmou ainda, na mesma escala, o rating 'brBBB+' atribuído
à distribuidora e à sua primeira emissão de debêntures no valor de US$
45 milhões. Segundo a S&P, a mudança na perspectiva de rating reflete
a expectativa de que a companhia conseguirá melhorar os seus indicadores
de proteção do fluxo de caixa a partir deste ano, em função do índice
de reajuste de 34% concedido pela Aneel. Os fatores de sustentação dos
ratings da Celpe, segundo a classificadora de risco, são o monopólio da
empresa para distribuir energia no estado de Pernambuco e a sua elevada
proporção de clientes residenciais, que respondem por 85% de sua carteira
de clientes e por 41% de seu faturamento. Além disso, analisou a S&P,
o endividamento da empresa denominado em moeda estrangeira está protegido
contra o descasamento de moedas, utilizando-se operações de swaps. (Canal
Energia - 09.05.2005) 4
S&P eleva rating de crédito corporativo da Cosern 5 S&P eleva rating de crédito corporativo em escala nacional da Neoenergia A Standard
& Poor's elevou de 'brA-' para 'brA' o rating de crédito corporativo atribuído
em escala nacional Brasil à Neoenergia. A S&P elevou de 'brBBB+' para
'brA-' o rating atribuído às debêntures subordinadas e não-conversíveis
em ações emitidas pela empresa em dezembro do ano passado, cujo montante
soma R$ 315 milhões. Segundo a classificadora, os ratings da Neoenergia
refletem a qualidade de crédito de suas subsidiárias, em particular, a
Coelba e Cosern. Juntas, segundo a S&P, as duas distribuidoras respondem
por mais de 50% das receitas do grupo e por cerca de 60% do EBITDA total
da holding. A perspectiva do rating de crédito corporativo foi revisada
de estável para positiva. Os ratings poderão ser negativamente afetados
se a empresa adotar uma política financeira mais agressiva, incorporando
um aumento em seus índices de alavancagem e a deterioração em seus indicadores
de crédito, segundo a S&P. (Canal Energia - 09.05.2005) 6 S&P eleva rating de crédito da Coelba A Standard
& Poor's elevou o rating de crédito corporativo da Coelba. O rating passou
de 'brA-' para 'brA', atribuído na escala nacional Brasil. A S&P atribuiu
o rating 'brA' à quinta emissão de debêntures da distribuidora, cujo montante
soma R$ 540 milhões e tem vencimento final em 2011. Segundo a classificadora
de risco, os ratings refletem a contínua melhora nos indicadores de proteção
do fluxo de caixa da Coelba; o cronograma de amortização da dívida da
empresa, que ficou mais confortável após o alongamento do perfil de endividamento;
e a sua base estável de clientes estável que se concentra em clientes
residenciais e comerciais. A perspectiva do rating de crédito corporativo
é positiva, reflexo da expectativa da S&P de que o rating pode ser elevado.
(Canal Energia - 09.05.2005) 7 Energias do Brasil solicita registro para a distribuição pública de ações A Energias
do Brasil, nova empresa que congrega os ativos locais da EDP, solicitou
à CVM registro para a distribuição pública de ações ordinárias que serão
listadas no Novo Mercado da Bovespa. Essa é mais uma etapa na reestruturação
societária do grupo no Brasil, que pretende concentrar na nova holding
as empresas do grupo que atualmente estão listadas em bolsa - as distribuidoras
Bandeirante, Enersul e Escelsa. A operação, que deve incluir distribuição
secundária de ações de emissão da companhia que serão recebidas por minoritários
das outras empresas, será coordenada pelo banco UBS como líder e pelos
bancos Itaú e Pactual. (Elétrica - 09.05.2005) 8 Duke energy compra a Cinergy por US$ 9,1 bi em ações A Duke Energy Corp. anunciou que está comprando a Cinergy Corp. em um acordo de troca de ações avaliado em US$ 9,1 bilhões. Os acionistas da Cinergy receberão 1,56 ação da Duke por cada um de seus títulos. A companhia combinada - que será chamada Duke Energy - vai atender cerca de 5,4 milhões de usuários em cerca de dois terços dos EUA, assim como no Canadá e América Latina. (Elétrica - 09.05.2005) 9 Cemig pode ter reajuste menor A Cemig pode ser punida com um reajuste menor na próxima revisão tarifária por não estar cumprindo o cronograma de implantação do programa federal Luz para Todos, que prevê o fornecimento de energia elétrica em 100% da área de concessão da empresa. A Aneel anunciou ontem que a fiscalização dos resultados do programa e do cumprimento das metas de universalização começará pela Cemig, a partir de segunda-feira. Das 7 mil ligações mensais que deveriam ser feitas em domicílios que não têm energia elétrica em Minas, apenas 2 mil estão se efetivando. O motivo do não cumprimento por parte da Cemig é o atraso na licitação das obras de expansão da rede de distribuição. Pela terceira vez, em menos de cinco meses, o processo está suspenso por força de liminar obtida pelas empresas que disputam os quatro lotes de eletrificação rural. (Elétrica - 06.05.2005) No pregão
do dia 09-05-2005, o IBOVESPA fechou a 25.464,75 pontos, representando
uma baixa de 0,49% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
977,5 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização
de 0,62%, fechando a 7.657,80 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 45,6 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 31,30 ON e R$ 29,66 PNB, alta de 0,32% e 2,28% respectivamente,
em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram
R$ 9,2 milhões as ON e R$ 11,7 milhões as PNB. De todo o movimento das
ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por
26% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 10-05-2005 as ações
da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,30 as ações ON, estável em relação
ao dia anterior e R$ 29,76 as ações PNB, alta de 0,34% em relação ao dia
anterior. (Economática e Investshop - 10.05.2005) A Justiça do Trabalho de Foz do Iguaçu concedeu liminar à Itaipu Binacional que proíbe os sindicatos de impedirem o acesso dos funcionários que não quiserem aderir à greve, às instalações da usina. No caso de desobediência, a multa diária será de R$ 10 mil pelo sindicato. A liminar garante também o funcionamento mínimo dos serviços essenciais, sob pena do pagamento de multa diária de R$ 5 mil. (Canal Energia - 09.05.2005) A Energias do Brasil encaminhou à Comissão de Valores Mobiliários pedido de registro de distribuição pública de ações ordinárias de sua emissão. A operação permite a distribuição primária de ações e a possibilidade de simultânea distribuição secundária de ações de emissão da companhia recebidas por acionistas não controladores. (Canal Energia - 09.05.2005) A Aneel aprovou o programa
de pesquisa de desenvolvimento da Ampla para o ciclo 2004/2005. A empresa
vai aplicar cerca de R$ 3,650 milhões nos projetos, que devem ser
concluídos até o dia 31 de maio de 2006. (Canal Energia
- 09.05.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Localidades do interior de RR enfrentam racionamento de energia Algumas
localidades do interior de Roraima ainda estão sofrendo com os problemas
de falta de energia. A situação ficou crítica em duas sedes de municípios
próximos da Capital como Caracaraí e Normandia. Segundo o empresário de
Caracaraí, Jairo Fábio Menezes, na última semana a situação piorou e durante
dois dias houve racionamento de manhã, tarde e noite. Em Normandia, a
situação é a mesma. Algumas empresas já estão sentindo o prejuízo da falta
de energia que acontece há três semanas. A comunidade de Cachoeirinha,
no Baixo Rio Branco, é outra localidade que continua sem energia porque
o motor que atendia a vila foi transportado a Boa Vista para o conserto.
Para as demais localidades do Baixo Rio Branco que estavam sem energia
a CER já conseguiu resolver o problema com o conserto dos motores. (Elétrica
- 09.05.2005) 2 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,3% de capacidade armazenada O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 85,3%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 93,4% e 90,7% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 10.05.2005) 3 Nível dos reservatórios do Sul está em 41,6% Os reservatórios
da região Sul apresentam 41,6% de volume armazenado. A hidrelétrica S.
Santiago registra capacidade de 24,8%. (NUCA-IE-UFRJ - 10.05.2005) 4 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 97,7% O Nordeste
apresenta 97,7% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina
de Sobradinho opera com 99,9% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 10.05.2005) 5 Região Norte apresenta 98% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do Norte está em 98%. A usina de Tucuruí opera com 99,7%
de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 10.05.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras Energia Participaciones registra aumento de 48% no lucro no primeiro trimestre A Petrobras Energia Participaciones, braço argentino da Petrobras informou elevação de 48,8% no lucro líquido do primeiro trimestre devido, principalmente, aos maiores preços do petróleo. A empresa divulgou lucro líquido de 122 milhões de pesos (US$ 42 milhões), em comparação com 82 milhões de pesos registrados em idêntico período do ano passado. O lucro operacional subiu para 624 milhões de pesos por conta da elevação de 26% dos preços internacionais do petróleo. As vendas cresceram 31,4%, para 2,45 bilhões de pesos, segundo a empresa. Os preços dos produtos petroquímicos ajudaram a impulsionar os resultados. A principal unidade do grupo, a Petrobras Energia, teve lucro líquido no primeiro trimestre de 165 milhões de pesos. (Gazeta Mercantil - 10.05.2005) 2 Fusão da CEG com a CEG Rio pode não acontecer A fusão
da CEG com a CEG Rio pode não acontecer. Ao contrário da Gas Natural,
maior acionista das duas distribuidoras, a argentina Pluspetrol não tem
demonstrado o mesmo empenho em fechar a operação. Dona de 2,25% da CEG
e 3% da CEG Rio, a empresa teme que sua participação seja reduzida com
o aumento de capital que acompanhará o processo. A Pluspetrol prefere
ficar quieta, aguardando a mais do que prevista venda da participação
de 35% da BNDESPar na CEG. Sonha em vender as ações em conjunto e aumentar
o valor do seu passe. (Relatório Reservado - 10.05.2005)
Grandes Consumidores 1 CVRD anuncia interesse em vender participação na Usiminas A Companhia
Vale do Rio Doce admitiu ontem, em comunicado enviado à Bovespa, a possibilidade
de vender sua participação na Usiminas. Segundo a empresa, a venda de
participações em negócios que não tangem mineração, logística e energia
faz parte da estratégia definida em 2001. No comunicado, a Vale informou
que sua preocupação tem sido de recuperar o investimento realizado na
Usiminas no passado. Para isto, a empresa diz que ''pode envolver a venda
(pulverizada ou em bloco), o estímulo à consolidação da indústria no Brasil
ou mesmo a elevação da liquidez dos papéis negociados em bolsa''. Para
analistas, a venda deve movimentar R$ 2 bilhões. (Jornal do Brasil - 10.05.2005)
2 CVRD informa importância da California Steel Industry nos negócios na América do Norte Apesar de
manifestar interesse em se desfazer de ativos relacionados a siderurgia,
a Companhia Vale do Rio Doce ressaltou que a California Steel Industry
- negócio mantido nos EUA em parceria com a japonesa JFE - é importante
plataforma de acesso à América do Norte, o que é ''congruente com os planos
de expansão da produção brasileira de produtos semi-acabados de aço''.
(Jornal do Brasil - 10.05.2005) 3 Chilena Celulosa Arauco y Constitución investe no Paraná A chilena
Celulosa Arauco y Constitución, maior grupo florestal do Chile, fincou
raízes no Paraná. Após arrematar as operações da Louis Dreyfus, o grupo
está flertando com a unidade de produção de madeira da paranaense Masisa.
(Relatório Reservado - 10.05.2005) Economia Brasileira 1 Palocci: É preciso mais um década de controle fiscal O ministro da Fazenda Antônio Palocci defendeu hoje que o País precisará de pelo menos mais uma década de controle fiscal. Em sua apresentação, Palocci apresentou números mostrando que houve uma melhora substancial no superávit primário, mas ele considera que o esforço feito até agora ainda é insuficiente. "O governo, o Congresso e a sociedade precisam criar instituições que permitam controle maior dos gastos públicos. Isso não pode ser uma tarefa de apenas um governo ou de apenas quatro anos. Vamos precisar de pelo menos uma década para fazer os ajustes necessários", disse o ministro. Na sua avaliação, só assim os mercados financeiros terão uma percepção mais clara de controle dos gastos públicos, o que permitirá a redução das taxas de juros. (O Estado de São Paulo - 10.05.2005) 2 Pastore e Velloso pedem corte nos gastos públicos A necessidade de corte nos gastos públicos para melhorar a credibilidade fiscal do País e flexibilizar a política monetária brasileira foi defendida pelo especialista em contas públicas Raul Velloso e pelo economista Affonso Pastore, durante a abertura do XV Fórum Nacional. Affonso Pastore ressaltou que, para crescer, o Brasil precisa manter o compromisso de reduzir a dívida pública. Além disso, afirmou que é preciso buscar também um ponto de equilíbrio no câmbio, já que uma depreciação cambial excessiva diminui o consumo das famílias e o investimento doméstico. Pastore elogiou a redução do atrelamento de parte da dívida pública brasileira ao dólar, mas enfatizou que a vulnerabilidade ainda existe. O economista alertou que o País precisa de disciplina fiscal para reduzir a dívida, cuja relação com o PIB é atualmente de 51%. (Jornal do Commercio - 10.05.2005) 3
Mercadante defende meta de inflação de 5,5% 4 Superávit da balança acumulado no ano encosta em US$ 13 bi O superávit
comercial brasileiro acumulado no ano até a primeira semana de maio já
soma US$ 12,922 bilhões, volume 49,7% superior ao de igual período do
ano passado. As exportações totalizam US$ 35,849 bilhões, quase 30% a
mais do que na mesma época do ano passado. As importações apresentam crescimento
de 20,7%, para US$ 22,927 bilhões. Na primeira semana de maio (de 1 a
8), entretanto, o superávit comercial brasileiro apontou leve desaceleração
na comparação com a última semana de abril. Passou de US$ 838 milhões
para US$ 728 milhões. No mês passado, o superávit da balança comercial
quase dobrou em relação a abril de 2004, alcançando o recorde histórico
de US$ 3,876 bilhões. (Folha Online - 10.05.2005) 5 Inflação pelo IGP-DI cai quase pela metade em abril A inflação
medida pelo IGP-DI recuou para 0,51% em abril, ante variação de 0,99%
em março. O principal responsável pela desaceleração foram os preços no
atacado. Eles passaram de 1,14% em março para 0,33% no mês passado. O
IPA representa 60% da composição da taxa. No varejo, a tendência é de
aceleração. A inflação apurou alta de 0,88%, depois de registrar uma variação
de 0,70% no mês anterior. Os custos da construção civil avançaram para
0,72%. No mês anterior, eles haviam apurado alta de 0,67%. Apesar do recuo
da inflação em abril, o núcleo do IGP-DI, que exclui os elementos mais
voláteis, apurou alta de 0,65% em abril. Na última medição, o núcleo havia
registrado variação de 0,49%. (Folha Online - 10.05.2005) O dólar à vista se mantém em leve alta nesta manhã, apesar de o Tesouro Nacional ter anunciado nova emissão soberana no mercado internacional. Em tese, as captações do governo abrem espaço para operações de mesma natureza no setor privado, que ajudam a derrubar o dólar. Às 10h59m, a moeda americana subia 0,48%, cotada a R$ 2,460 na compra e R$ 2,462 na venda. Ontem, a moeda americana caiu 0,48% e cravou novo piso no ano, valendo R$ 2,448 na compra e R$ 2,450 na venda. É o menor valor do dólar desde 8 de maio de 2002. (O Globo Online - 10.05.2005)
Internacional 1 Enagás registra lucro de 48,2 mi de euros no primeiro trimestre A Enagás,
companhia gestora do sistema de gasodutos da Espanha, anunciou um lucro
líquido de 48,2 milhões de euros nos primeiros três meses de 2005, mais
de 22,6% que no mesmo período de 2004. O resultado apresentado pela empresa
encontra-se em linha com as previsões dos analistas, que apontavam para
os 46 milhões de euros. A Enagás adiantou ainda que o resultado de exploração,
antes de amortizações e impostos (EBITDA), situou-se nos 120,3 milhões
de euros, mais de 22,8%, enquanto que o resultado operativo aumentou 24%
para os 84,7 milhões de euros. (Diário Econòmico - 10.05.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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