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IFE: nº 1.570 - 10 de maio de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Ipea aponta falha em classificação de risco utilizada pela Aneel no processo de revisão tarifária
2 Ipea: fraco desempenho de distribuidoras do Sul e Sudeste elevou grau de risco nestas regiões
3 Diretor-geral da Aneel admite alterações na revisão tarifária das distribuidoras
4 Diretor-geral da Aneel: atração de investimentos para o setor elétrico requer regras claras
5 Kelman: rede interligada nacional representa economia de 20%
6 Kelman: alteração no indexador de tarifas de energia será resolvida pelo governo e empresas
7 CNI quer discutir preço e oferta de energia elétrica no Brasil
8 CNI defende implantação de empreendimentos de fontes alternativas
9 Fontes alternativas inferiores a 30 MW ficam isentas da tarifa-fio
10 Curtas

Empresas
1 Aprovado reajuste tarifário de 32,54% para a Celpe
2 Venda do capital ordinário da Celg será teste para privatização
3 Celpe tem perspectiva de rating revisada para positiva pela S&P
4 S&P eleva rating de crédito corporativo da Cosern
5 S&P eleva rating de crédito corporativo em escala nacional da Neoenergia
6 S&P eleva rating de crédito da Coelba
7 Energias do Brasil solicita registro para a distribuição pública de ações
8 Duke energy compra a Cinergy por US$ 9,1 bi em ações

9 Cemig pode ter reajuste menor

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Localidades do interior de RR enfrentam racionamento de energia
2 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,3% de capacidade armazenada
3 Nível dos reservatórios do Sul está em 41,6%

4 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 97,7%

5 Região Norte apresenta 98% de volume armazenado

Gás e Termelétricas
1 Petrobras Energia Participaciones registra aumento de 48% no lucro no primeiro trimestre
2 Fusão da CEG com a CEG Rio pode não acontecer

Grandes Consumidores
1 CVRD anuncia interesse em vender participação na Usiminas
2 CVRD informa importância da California Steel Industry nos negócios na América do Norte
3 Chilena Celulosa Arauco y Constitución investe no Paraná

Economia Brasileira
1 Palocci: É preciso mais um década de controle fiscal
2 Pastore e Velloso pedem corte nos gastos públicos

3 Mercadante defende meta de inflação de 5,5%
4 Superávit da balança acumulado no ano encosta em US$ 13 bi
5 Inflação pelo IGP-DI cai quase pela metade em abril
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Enagás registra lucro de 48,2 mi de euros no primeiro trimestre

 

Regulação e Novo Modelo

1 Ipea aponta falha em classificação de risco utilizada pela Aneel no processo de revisão tarifária

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), concluiu que a Aneel usa classificação de risco irreal das distribuidoras no cálculo de remuneração do investimento. A adoção de ratings mais realistas elevaria em, pelo menos, 1% as tarifas das empresas, diz o estudo. Na revisão periódica iniciada em 2003 - que tem de ser repetida a cada quatro anos - a Aneel usa uma classificação de referência para o setor de "Ba1", acima do risco dado ao Brasil. O sistema adotado é o "compartilhamento de risco" em um pool de empresas. "A agência atribui à Moody"s (agência classificadora de risco) o rating que analisa para as distribuidoras. Mas a afirmação é falsa. Atualmente, o maior rating das distribuidoras brasileiras na escala global é Ba3 e o menor, Ca. O próprio Governo brasileiro é classificado como Ba3. Ou seja, as melhores empresas do setor elétrico estão muito abaixo do que estima a Aneel. Isto significa que, por esta avaliação, as empresas estariam perdendo em torno de 2% de rentabilidade" diz a pesquisadora Katia Rocha, co-autora do estudo, que foi feito em parceria com Francisco Alcaraz Garcia, da PUC-Rio, e será encaminhado à Aneel. Segundo pesquisadora, "a diferença entre a realidade e o que a Aneel estima" corresponde a um spread entre 1,5% e 2%. (Jornal do Commercio - 10.05.2005)

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2 Ipea: fraco desempenho de distribuidoras do Sul e Sudeste elevou grau de risco nestas regiões

O estudo do Ipea verificou ainda que o fraco desempenho de algumas distribuidoras do Sul e Sudeste - especialmente AES-Sul, Light e Eletropaulo - elevou o grau de risco de investimento nestas regiões. Na média, as empresas no Norte e Nordeste estão mais bem classificadas pelas agências internacionais. (Jornal do Commercio - 10.05.2005)

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3 Diretor-geral da Aneel admite alterações na revisão tarifária das distribuidoras

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, admitiu, na sexta-feira (06/05), mudar questões referentes à revisão tarifária das distribuidoras. "Estamos terminando o primeiro ciclo de revisão e percebemos que nem tudo andou bem". Ele explicou que o processo considera uma empresa fictícia, com condições de mercado semelhantes à da distribuidora avaliada, para que o regulador não se contamine com a forma que a empresa real vem sendo gerida. Segundo Kelman, a revisão tarifária tem de responder à pergunta: "Qual deve ser a receita necessária para remunerar a empresa?". (Jornal do Commercio - 10.05.2005)

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4 Diretor-geral da Aneel: atração de investimentos para o setor elétrico requer regras claras

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse sexta-feira (06/05) no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Rio de Janeiro que a atração dos cerca de R$ 20 bilhões ao ano em investimentos, necessários ao desenvolvimento do setor elétrico brasileiro, requer regras claras e obediência aos contratos. Kelman informou que desse total, a parte que caberia ser investida pelo setor público atinge de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões por ano. A expectativa é que a diferença existente venha a ser coberta por investimentos do setor privado. "Esses investimentos só virão num marco regulatório estável, que tenha regras claras e estáveis. E a Aneel nesse caso tem uma contribuição a dar", afirmou. Outras condições para a atração de investimentos privados incluem a sistematização dos leilões e aperfeiçoamento dos processos de licitação que ampliem a confiança do investidor, ressaltou. (Gazeta Mercantil - 10.05.2005)

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5 Kelman: rede interligada nacional representa economia de 20%

Dados da Aneel referentes a 2004 mostram que a capacidade instalada do setor elétrico brasileiro é de 96 mil MW, com grande uso de hidrelétricas. A arrecadação do setor atingiu R$ 60 bilhões/ano em 2004, para uma rede básica de 90 mil km de linhas de transmissão. A rede interligada existente no país representa uma economia de 20%, disse o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. (Gazeta Mercantil - 10.05.2005)

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6 Kelman: alteração no indexador de tarifas de energia será resolvida pelo governo e empresas

Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, a discussão sobre a transição de indexadores da tarifa de energia do atual IGP-M para o IPCA será resolvida em conjunto pelas partes interessadas, que são o governo e as empresas do setor. Kelman destacou que como o IPG-M está gravado nos contratos de concessão, "essa mudança só se dará por interesse das partes contratantes, o governo de um lado e de outro as concessionárias. Não será um ato unilateral". Ele acrescentou que os encargos pesam muito no custo da energia do distribuidor para o consumidor. (Gazeta Mercantil - 10.05.2005)

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7 CNI quer discutir preço e oferta de energia elétrica no Brasil

Acompanhar o desenvolvimento das iniciativas do governo e empresas privadas em busca do crescimento do país nos próximos oito anos sob a ótica do setor industrial. Este é o objetivo do Mapa Estratégico da Indústria 2007/2015 elaborado e lançado pela CNI. Com uma visão da indústria sobre a agenda do desenvolvimento do país nos próximos anos, o mapa busca reforçar e sugerir as soluções de mercado a fim de garantir a criação de um ambiente econômico competitivo. Um dos focos é o setor elétrico. Nesta área, a CNI pretende observar o desenvolvimento dos programas implementados pelo governo para garantir a expansão do sistema e a entrada de novos empreendimentos no setor elétrico. Segundo José de Freitas Mascarenhas, presidente do Conselho de Infra-Estrutura da confederação e um dos colaboradores do mapa estratégico, a idéia é assegurar energia de qualidade para a indústria, evitando crises como a ocorrida em 2001. "Há aproveitamentos, sejam eles hídricos ou térmicos, disponíveis no sistema suficientes para atender o mercado nos próximos anos. Mas será que eles estão aptos? Será que haverá interessados em novos empreendimentos? Essas perguntas somente os leilões de energia nova poderão responder", afirma o executivo. (Canal Energia - 09.05.2005)

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8 CNI defende implantação de empreendimentos de fontes alternativas

O Mapa Estratégico da Indústria 2007/2015 elaborado pela CNI defende a implantação de empreendimentos de fontes alternativas no país. Para isso, a indústria pretende identificar os principais entraves para uma maior participação do gás natural e das fontes alternativas na matriz energética brasileira e agir, em parceria com associações do setor, para a expansão do aproveitamento das fontes alternativas. Outro tema que será acompanhado de perto pela indústria é o custo com energia elétrica. De acordo com José de Freitas Mascarenhas, presidente do Conselho de Infra-Estrutura da CNI, o custo com energia elétrica deve ficar entre 20% e 40% neste ano. A maior parte desse gasto será proveniente das indústrias, por conta do descruzamento tarifário. Para ele, a questão preço é tão preocupante para as indústrias quanto a oferta de energia. Segundo Mascarenhas, a redução do custo com energia elétrica e o aumento da oferta são dois itens importantes para a produtividade da indústria nos próximos oito anos. Pelo mapa estratégico, a previsão é de um índice de produtividade de 4% ao ano, em 2007, pulando para 6% ao ano a partir de 2010 até 2015. (Canal Energia - 09.05.2005)


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9 Fontes alternativas inferiores a 30 MW ficam isentas da tarifa-fio

A Aneel aprovou a alteração da resolução 77/2004, que assegura a isenção do pagamento de tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão para empreendimentos de geração eólica, de biomassa, pequenas centrais hidrelétricas, solar ou cogeração qualificada, com potência inferior a 30 MW, em operação até 31 de dezembro de 2003. Também serão beneficiados os consumidores que comercializam energia destas fontes, de acordo com o processo votado na reunião da diretoria da Aneel, ocorrida nesta segunda-feira, dia 9 de maio. O processo seria votado na reunião da última segunda-feira, dia 25 de abril, porém o diretor da Aneel Paulo Pedrosa pediu vistas ao processo. A Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica entrou com recurso na agência contra a resolução, alegando que a redução da tarifa-fio deve considerar os respectivos encargos compreendidos, já dispostos em resoluções anteriores. De acordo com o relatório, o autoprodutor não possui direito ao desconto em suas tarifas-fio. (Canal Energia - 09.05.2005)

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10 Curtas

O BNDES aprovou financiamento de R$ 14,9 milhões para a pequena central hidrelétrica Camargo Côrrea ampliar a capacidade de geração dos atuais 100 kW para 4,2 MW. A PCH pertence à Arrosensal Agropecuária e Industrial, empresa do segmento agropecuário pertencente ao Grupo Camargo Corrêa, e demandará um investimento total de R$ 21,5 milhões. (Canal Energia - 09.05.2005)

A Aneel colocou à disposição dos agentes e da sociedade uma série de cinco livros de natureza técnica.s relevantes. Os "Cadernos Temáticos" estão divididos por temas: tarifas de energia; descentralização de atividades; energia assegurada; compensação financeira pela utilização de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica; e acesso aos sistemas de transmissão de distribuição. A versão digital dos livros está disponível no site: www.aneel.gov.br. (Canal Energia - 09.05.2005)

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Empresas

1 Aprovado reajuste tarifário de 32,54% para a Celpe

A Aneel aprovou ontem a revisão de 32,54% nas tarifas da Celpe. O aumento será dividido em quatro parcelas anuais, com a aplicação imediata de 24,43% e o restante nos próximos três anos. O aumento será retroativo a 29 de abril, data de aniversário do contrato da Celpe, que havia pedido inicialmente um reajuste de 56%. A decisão de parcelar o aumento partiu da própria distribuidora. "O parcelamento dá ao consumidor uma sensação ilusória de que o aumento não terá sido tão elevado", avaliou o diretor da Aneel Isaac Averbuch, único a votar contra o aumento. Esse alto índice de reajuste é resultado principalmente da energia comprada pela Celpe da usina térmica TermoPernambuco, que produz um insumo mais caro que o hidrelétrico. Esta energia representa 34% do total físico adquirido pela distribuidora, mas por ser mais cara acaba representando cerca de metade dos custos da Celpe com a compra de energia. (O Estado de São Paulo - 10.05.2005)

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2 Venda do capital ordinário da Celg será teste para privatização

O governador de Goiás, Marconi Perillo, não desistiu de privatizar a Celg, distribuidora de energia elétrica do estado. A venda de 41% do capital ordinário, que será feita por meio de duas ofertas de ações na Bovespa, vai funcionar como um teste. Se a aceitação do mercado por positiva, o governo pretende vender o controle da Celg no início de 2006. O dever de casa já começou a ser feito. A companhia conseguiu renegociar com a Eletrobrás uma dívida em torno de R$ 1 bilhão, que será paga ao longo de 18 anos. Além disso, fechou os últimos dois anos no azul. (Relatório Reservado - 10.05.2005)

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3 Celpe tem perspectiva de rating revisada para positiva pela S&P

A Standard & Poor's revisou nesta segunda-feira, dia 9 de maio, de estável para positiva, a perspectiva do rating de crédito corporativo atribuído em escala nacional Brasil à Celpe, empresa controlada pelo grupo Neoenergia. A classificadora de risco reafirmou ainda, na mesma escala, o rating 'brBBB+' atribuído à distribuidora e à sua primeira emissão de debêntures no valor de US$ 45 milhões. Segundo a S&P, a mudança na perspectiva de rating reflete a expectativa de que a companhia conseguirá melhorar os seus indicadores de proteção do fluxo de caixa a partir deste ano, em função do índice de reajuste de 34% concedido pela Aneel. Os fatores de sustentação dos ratings da Celpe, segundo a classificadora de risco, são o monopólio da empresa para distribuir energia no estado de Pernambuco e a sua elevada proporção de clientes residenciais, que respondem por 85% de sua carteira de clientes e por 41% de seu faturamento. Além disso, analisou a S&P, o endividamento da empresa denominado em moeda estrangeira está protegido contra o descasamento de moedas, utilizando-se operações de swaps. (Canal Energia - 09.05.2005)

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4 S&P eleva rating de crédito corporativo da Cosern

A Standard & Poor's elevou, de 'brA-' para 'brA', o rating de crédito corporativo atribuído em escala nacional Brasil à Cosern, controlada da Neoenergia. A S&P elevou, na mesma escala, de 'brA-' para 'brA', o rating de emissão de R$ 120 milhões em debêntures da empresa. A elevação dos ratings, segundo a instituição, reflete a melhora na estrutura de capital da distribuidora, compatível com a sua capacidade de geração de caixa, além da contínua melhora em seus indicadores de proteção do fluxo de caixa e a base estável de clientes. Segundo a S&P, a perspectiva do rating de crédito foi alterada de estável para positiva porque existe a expectativa de elevação do rating, caso a Cosern continue apresentando desempenhos operacionais satisfatórios, como reflexo do crescimento gradativo de seus mercados e da permanente melhora de seus indicadores de qualidade. (Canal Energia - 09.05.2005)

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5 S&P eleva rating de crédito corporativo em escala nacional da Neoenergia

A Standard & Poor's elevou de 'brA-' para 'brA' o rating de crédito corporativo atribuído em escala nacional Brasil à Neoenergia. A S&P elevou de 'brBBB+' para 'brA-' o rating atribuído às debêntures subordinadas e não-conversíveis em ações emitidas pela empresa em dezembro do ano passado, cujo montante soma R$ 315 milhões. Segundo a classificadora, os ratings da Neoenergia refletem a qualidade de crédito de suas subsidiárias, em particular, a Coelba e Cosern. Juntas, segundo a S&P, as duas distribuidoras respondem por mais de 50% das receitas do grupo e por cerca de 60% do EBITDA total da holding. A perspectiva do rating de crédito corporativo foi revisada de estável para positiva. Os ratings poderão ser negativamente afetados se a empresa adotar uma política financeira mais agressiva, incorporando um aumento em seus índices de alavancagem e a deterioração em seus indicadores de crédito, segundo a S&P. (Canal Energia - 09.05.2005)

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6 S&P eleva rating de crédito da Coelba

A Standard & Poor's elevou o rating de crédito corporativo da Coelba. O rating passou de 'brA-' para 'brA', atribuído na escala nacional Brasil. A S&P atribuiu o rating 'brA' à quinta emissão de debêntures da distribuidora, cujo montante soma R$ 540 milhões e tem vencimento final em 2011. Segundo a classificadora de risco, os ratings refletem a contínua melhora nos indicadores de proteção do fluxo de caixa da Coelba; o cronograma de amortização da dívida da empresa, que ficou mais confortável após o alongamento do perfil de endividamento; e a sua base estável de clientes estável que se concentra em clientes residenciais e comerciais. A perspectiva do rating de crédito corporativo é positiva, reflexo da expectativa da S&P de que o rating pode ser elevado. (Canal Energia - 09.05.2005)

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7 Energias do Brasil solicita registro para a distribuição pública de ações

A Energias do Brasil, nova empresa que congrega os ativos locais da EDP, solicitou à CVM registro para a distribuição pública de ações ordinárias que serão listadas no Novo Mercado da Bovespa. Essa é mais uma etapa na reestruturação societária do grupo no Brasil, que pretende concentrar na nova holding as empresas do grupo que atualmente estão listadas em bolsa - as distribuidoras Bandeirante, Enersul e Escelsa. A operação, que deve incluir distribuição secundária de ações de emissão da companhia que serão recebidas por minoritários das outras empresas, será coordenada pelo banco UBS como líder e pelos bancos Itaú e Pactual. (Elétrica - 09.05.2005)

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8 Duke energy compra a Cinergy por US$ 9,1 bi em ações

A Duke Energy Corp. anunciou que está comprando a Cinergy Corp. em um acordo de troca de ações avaliado em US$ 9,1 bilhões. Os acionistas da Cinergy receberão 1,56 ação da Duke por cada um de seus títulos. A companhia combinada - que será chamada Duke Energy - vai atender cerca de 5,4 milhões de usuários em cerca de dois terços dos EUA, assim como no Canadá e América Latina. (Elétrica - 09.05.2005)

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9 Cemig pode ter reajuste menor

A Cemig pode ser punida com um reajuste menor na próxima revisão tarifária por não estar cumprindo o cronograma de implantação do programa federal Luz para Todos, que prevê o fornecimento de energia elétrica em 100% da área de concessão da empresa. A Aneel anunciou ontem que a fiscalização dos resultados do programa e do cumprimento das metas de universalização começará pela Cemig, a partir de segunda-feira. Das 7 mil ligações mensais que deveriam ser feitas em domicílios que não têm energia elétrica em Minas, apenas 2 mil estão se efetivando. O motivo do não cumprimento por parte da Cemig é o atraso na licitação das obras de expansão da rede de distribuição. Pela terceira vez, em menos de cinco meses, o processo está suspenso por força de liminar obtida pelas empresas que disputam os quatro lotes de eletrificação rural. (Elétrica - 06.05.2005)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 09-05-2005, o IBOVESPA fechou a 25.464,75 pontos, representando uma baixa de 0,49% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 977,5 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,62%, fechando a 7.657,80 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 45,6 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,30 ON e R$ 29,66 PNB, alta de 0,32% e 2,28% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 9,2 milhões as ON e R$ 11,7 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 26% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 10-05-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,30 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 29,76 as ações PNB, alta de 0,34% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 10.05.2005)

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11 Curtas

A Justiça do Trabalho de Foz do Iguaçu concedeu liminar à Itaipu Binacional que proíbe os sindicatos de impedirem o acesso dos funcionários que não quiserem aderir à greve, às instalações da usina. No caso de desobediência, a multa diária será de R$ 10 mil pelo sindicato. A liminar garante também o funcionamento mínimo dos serviços essenciais, sob pena do pagamento de multa diária de R$ 5 mil. (Canal Energia - 09.05.2005)

A Energias do Brasil encaminhou à Comissão de Valores Mobiliários pedido de registro de distribuição pública de ações ordinárias de sua emissão. A operação permite a distribuição primária de ações e a possibilidade de simultânea distribuição secundária de ações de emissão da companhia recebidas por acionistas não controladores. (Canal Energia - 09.05.2005)

A Aneel aprovou o programa de pesquisa de desenvolvimento da Ampla para o ciclo 2004/2005. A empresa vai aplicar cerca de R$ 3,650 milhões nos projetos, que devem ser concluídos até o dia 31 de maio de 2006. (Canal Energia - 09.05.2005)

A CPFL Energia encaminhou nesta segunda-feira, dia 9 de maio, comunicado à Bovespa informando a efetuação da subscrição de 1.440.409 ações ordinárias da empresa, em nome do acionista International Finance Corporation. Coordenada pela IFD Bradesco, a operação foi realizada na sexta-feira, dia 6 de maio, em função do exercício do direito de bônus de subscrição pela IFC. (Canal Energia - 09.05.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Localidades do interior de RR enfrentam racionamento de energia

Algumas localidades do interior de Roraima ainda estão sofrendo com os problemas de falta de energia. A situação ficou crítica em duas sedes de municípios próximos da Capital como Caracaraí e Normandia. Segundo o empresário de Caracaraí, Jairo Fábio Menezes, na última semana a situação piorou e durante dois dias houve racionamento de manhã, tarde e noite. Em Normandia, a situação é a mesma. Algumas empresas já estão sentindo o prejuízo da falta de energia que acontece há três semanas. A comunidade de Cachoeirinha, no Baixo Rio Branco, é outra localidade que continua sem energia porque o motor que atendia a vila foi transportado a Boa Vista para o conserto. Para as demais localidades do Baixo Rio Branco que estavam sem energia a CER já conseguiu resolver o problema com o conserto dos motores. (Elétrica - 09.05.2005)

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2 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,3% de capacidade armazenada

O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 85,3%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 93,4% e 90,7% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 10.05.2005)

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3 Nível dos reservatórios do Sul está em 41,6%

Os reservatórios da região Sul apresentam 41,6% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 24,8%. (NUCA-IE-UFRJ - 10.05.2005)

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4 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 97,7%

O Nordeste apresenta 97,7% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho opera com 99,9% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 10.05.2005)

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5 Região Norte apresenta 98% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 98%. A usina de Tucuruí opera com 99,7% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 10.05.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras Energia Participaciones registra aumento de 48% no lucro no primeiro trimestre

A Petrobras Energia Participaciones, braço argentino da Petrobras informou elevação de 48,8% no lucro líquido do primeiro trimestre devido, principalmente, aos maiores preços do petróleo. A empresa divulgou lucro líquido de 122 milhões de pesos (US$ 42 milhões), em comparação com 82 milhões de pesos registrados em idêntico período do ano passado. O lucro operacional subiu para 624 milhões de pesos por conta da elevação de 26% dos preços internacionais do petróleo. As vendas cresceram 31,4%, para 2,45 bilhões de pesos, segundo a empresa. Os preços dos produtos petroquímicos ajudaram a impulsionar os resultados. A principal unidade do grupo, a Petrobras Energia, teve lucro líquido no primeiro trimestre de 165 milhões de pesos. (Gazeta Mercantil - 10.05.2005)

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2 Fusão da CEG com a CEG Rio pode não acontecer

A fusão da CEG com a CEG Rio pode não acontecer. Ao contrário da Gas Natural, maior acionista das duas distribuidoras, a argentina Pluspetrol não tem demonstrado o mesmo empenho em fechar a operação. Dona de 2,25% da CEG e 3% da CEG Rio, a empresa teme que sua participação seja reduzida com o aumento de capital que acompanhará o processo. A Pluspetrol prefere ficar quieta, aguardando a mais do que prevista venda da participação de 35% da BNDESPar na CEG. Sonha em vender as ações em conjunto e aumentar o valor do seu passe. (Relatório Reservado - 10.05.2005)

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Grandes Consumidores

1 CVRD anuncia interesse em vender participação na Usiminas

A Companhia Vale do Rio Doce admitiu ontem, em comunicado enviado à Bovespa, a possibilidade de vender sua participação na Usiminas. Segundo a empresa, a venda de participações em negócios que não tangem mineração, logística e energia faz parte da estratégia definida em 2001. No comunicado, a Vale informou que sua preocupação tem sido de recuperar o investimento realizado na Usiminas no passado. Para isto, a empresa diz que ''pode envolver a venda (pulverizada ou em bloco), o estímulo à consolidação da indústria no Brasil ou mesmo a elevação da liquidez dos papéis negociados em bolsa''. Para analistas, a venda deve movimentar R$ 2 bilhões. (Jornal do Brasil - 10.05.2005)

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2 CVRD informa importância da California Steel Industry nos negócios na América do Norte

Apesar de manifestar interesse em se desfazer de ativos relacionados a siderurgia, a Companhia Vale do Rio Doce ressaltou que a California Steel Industry - negócio mantido nos EUA em parceria com a japonesa JFE - é importante plataforma de acesso à América do Norte, o que é ''congruente com os planos de expansão da produção brasileira de produtos semi-acabados de aço''. (Jornal do Brasil - 10.05.2005)

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3 Chilena Celulosa Arauco y Constitución investe no Paraná

A chilena Celulosa Arauco y Constitución, maior grupo florestal do Chile, fincou raízes no Paraná. Após arrematar as operações da Louis Dreyfus, o grupo está flertando com a unidade de produção de madeira da paranaense Masisa. (Relatório Reservado - 10.05.2005)

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Economia Brasileira

1 Palocci: É preciso mais um década de controle fiscal

O ministro da Fazenda Antônio Palocci defendeu hoje que o País precisará de pelo menos mais uma década de controle fiscal. Em sua apresentação, Palocci apresentou números mostrando que houve uma melhora substancial no superávit primário, mas ele considera que o esforço feito até agora ainda é insuficiente. "O governo, o Congresso e a sociedade precisam criar instituições que permitam controle maior dos gastos públicos. Isso não pode ser uma tarefa de apenas um governo ou de apenas quatro anos. Vamos precisar de pelo menos uma década para fazer os ajustes necessários", disse o ministro. Na sua avaliação, só assim os mercados financeiros terão uma percepção mais clara de controle dos gastos públicos, o que permitirá a redução das taxas de juros. (O Estado de São Paulo - 10.05.2005)

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2 Pastore e Velloso pedem corte nos gastos públicos

A necessidade de corte nos gastos públicos para melhorar a credibilidade fiscal do País e flexibilizar a política monetária brasileira foi defendida pelo especialista em contas públicas Raul Velloso e pelo economista Affonso Pastore, durante a abertura do XV Fórum Nacional. Affonso Pastore ressaltou que, para crescer, o Brasil precisa manter o compromisso de reduzir a dívida pública. Além disso, afirmou que é preciso buscar também um ponto de equilíbrio no câmbio, já que uma depreciação cambial excessiva diminui o consumo das famílias e o investimento doméstico. Pastore elogiou a redução do atrelamento de parte da dívida pública brasileira ao dólar, mas enfatizou que a vulnerabilidade ainda existe. O economista alertou que o País precisa de disciplina fiscal para reduzir a dívida, cuja relação com o PIB é atualmente de 51%. (Jornal do Commercio - 10.05.2005)

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3 Mercadante defende meta de inflação de 5,5%

O senador Aloizio Mercadante, do PT-SP, defendeu uma meta de 5,5% para inflação nos próximos anos. Mercadante afirma que isso permitiria alongar o período de acomodação da inflação no limite superior e com a banda de 8% - cálculo que inclui a margem de variação para cima ou para baixo. "Historicamente, só em dois anos o Brasil teve inflação abaixo de 5,5%: em 1946 com o governo Dutra queimando reservas cambiais e 1998, num período pré-ataque especulativo,quando gastávamos US$ 2 bilhões de dólares em reservas cambiais por dia. Portanto, uma inflação de 5,5% é uma meta bastante ambiciosa. O governo federal começou este ano com uma meta de inflação de 4,5%, mas já ajustou para 5,1%. Para 2006, a meta fixada pelo BC é de 4,5%. (O Globo Online - 10.05.2005)

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4 Superávit da balança acumulado no ano encosta em US$ 13 bi

O superávit comercial brasileiro acumulado no ano até a primeira semana de maio já soma US$ 12,922 bilhões, volume 49,7% superior ao de igual período do ano passado. As exportações totalizam US$ 35,849 bilhões, quase 30% a mais do que na mesma época do ano passado. As importações apresentam crescimento de 20,7%, para US$ 22,927 bilhões. Na primeira semana de maio (de 1 a 8), entretanto, o superávit comercial brasileiro apontou leve desaceleração na comparação com a última semana de abril. Passou de US$ 838 milhões para US$ 728 milhões. No mês passado, o superávit da balança comercial quase dobrou em relação a abril de 2004, alcançando o recorde histórico de US$ 3,876 bilhões. (Folha Online - 10.05.2005)

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5 Inflação pelo IGP-DI cai quase pela metade em abril

A inflação medida pelo IGP-DI recuou para 0,51% em abril, ante variação de 0,99% em março. O principal responsável pela desaceleração foram os preços no atacado. Eles passaram de 1,14% em março para 0,33% no mês passado. O IPA representa 60% da composição da taxa. No varejo, a tendência é de aceleração. A inflação apurou alta de 0,88%, depois de registrar uma variação de 0,70% no mês anterior. Os custos da construção civil avançaram para 0,72%. No mês anterior, eles haviam apurado alta de 0,67%. Apesar do recuo da inflação em abril, o núcleo do IGP-DI, que exclui os elementos mais voláteis, apurou alta de 0,65% em abril. Na última medição, o núcleo havia registrado variação de 0,49%. (Folha Online - 10.05.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista se mantém em leve alta nesta manhã, apesar de o Tesouro Nacional ter anunciado nova emissão soberana no mercado internacional. Em tese, as captações do governo abrem espaço para operações de mesma natureza no setor privado, que ajudam a derrubar o dólar. Às 10h59m, a moeda americana subia 0,48%, cotada a R$ 2,460 na compra e R$ 2,462 na venda. Ontem, a moeda americana caiu 0,48% e cravou novo piso no ano, valendo R$ 2,448 na compra e R$ 2,450 na venda. É o menor valor do dólar desde 8 de maio de 2002. (O Globo Online - 10.05.2005)

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Internacional

1 Enagás registra lucro de 48,2 mi de euros no primeiro trimestre

A Enagás, companhia gestora do sistema de gasodutos da Espanha, anunciou um lucro líquido de 48,2 milhões de euros nos primeiros três meses de 2005, mais de 22,6% que no mesmo período de 2004. O resultado apresentado pela empresa encontra-se em linha com as previsões dos analistas, que apontavam para os 46 milhões de euros. A Enagás adiantou ainda que o resultado de exploração, antes de amortizações e impostos (EBITDA), situou-se nos 120,3 milhões de euros, mais de 22,8%, enquanto que o resultado operativo aumentou 24% para os 84,7 milhões de euros. (Diário Econòmico - 10.05.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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