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IFE: nº 1.569 - 09 de maio de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel: impostos e contribuições são responsáveis pelo alto custo da energia
2 Aneel: mudança nos índices só será feita se houver comum acordo
3 Abradee: PEC 285 pode elevar em até 6% tributos das distribuidoras
4 MME cria Comissão Especial dos Leilões de Energia Elétrica
5 Liquidação de março no CCEE contabiliza R$ 67,4 mi
6 Projeto de lei torna obrigatória aplicação integral de recursos hídricos nas próprias bacias
7 MME altera regulamentação das lâmpadas fluorescentes
8 Professor do Instituto de Energia da USP: Integração energética na América do Sul depende de coordenação política

Empresas
1 MP investiga a Eletronuclear
2 Light combate perda comercial
3 CMS Energy reestrutura ativos no Brasil
4 Conselho de Administração da Cemat aprova processo de desverticalização
5 MME: Celesc tem até o mês de outubro para realizar 7,1 mil ligações na área rural de Santa Catarina
6 Cesp envia US$ 127,5 mi ao exterior para liquidação de notas série 3
7 Chesf inicia operação da LT Pici/Fortaleza II
8 Chesf espera autorização para iniciar projetos para a região Nordeste

9 Copel começa trabalho de enchimento do reservatório da hidrelétrica Santa Clara

10 Cosern investirá R$ 1,1 mi no programa de P&D para o ciclo 2004/2005

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste tem índice de armazenamento em 85,5%
2 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 41,8%
3 Submercado Nordeste registra volume armazenado de 97,7%

4 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 98%

5 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Shell volta a investir no Brasil

Economia Brasileira
1 Meirelles: Tolerância com a inflação atrapalha BC
2 Alta do juro custará R$ 27 bi a mais em 2005

3 Mercado eleva projeção de inflação pela 10ª semana seguida
4 Mercado prevê crescimento de 3,60% este ano
5 Mercado eleva previsão do superávit em conta corrente
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 IEA: EUA pode ter blecautes

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel: impostos e contribuições são responsáveis pelo alto custo da energia

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kellman, afirmou ontem que impostos e contribuições são os principais responsáveis pelo alto custo da energia no País. Segundo ele, cerca de 1/3 da conta de luz paga pelos consumidores brasileiros é destinada a esses dois itens. Kellman ressaltou que uma possível renegociação dos índices que corrigem as tarifas, proposta pelo governo, não teria impacto nessa parcela. "O problema não é o preço da energia, que é barata, mas a tentativa de resolver outros problemas por meio da conta de luz", afirmou, em palestra para executivos de finanças no Rio. Ele referia-se aos impostos federais e estaduais e às contribuições pagas pelo consumidor para subsidiar a produção de energia na Região Norte e o custo da iluminação pública nas cidades. O setor é responsável por uma arrecadação anual de cerca de R$ 60 bilhões, além de custear um fundo de R$ 3,5 bilhões para a compra de combustíveis para as térmicas no Norte do País. (O Estado de São Paulo - 07.05.2005)

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2 Aneel: mudança nos índices só será feita se houver comum acordo

Para o diretor-geral da Aneel, Jerson Kellman, a mudança nos índices só será feita se houver comum acordo entre o governo e as empresas. "Não será por um ato unilateral", afirmou, frisando que a questão não é discutida no âmbito da agência - que "não é poder concedente nem concessionário" e tem a função de regular o mercado com base nas leis e nos contratos vigentes. Kellman destacou, porém, que há casos em que a negociação entre as partes pode evitar reajustes excessivos. Ele citou o caso da Celpe, distribuidora de Pernambuco, que aceitou um reajuste de 24%, quando o índice permitido pela agência foi de 34%. "A empresa levou em consideração a capacidade de pagamento de seus consumidores", afirmou. O restante será repassado em três anos. O processo de revisão tarifária da companhia enfrentou forte resistência dos consumidores, que chegaram a interromper uma audiência pública no Recife e realizaram apagões voluntários em protesto. (O Estado de São Paulo - 07.05.2005)

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3 Abradee: PEC 285 pode elevar em até 6% tributos das distribuidoras

A Associação Brasileira das Empresas de Distribuição de Energia Elétrica (Abradee) teme que a unificação das alíquotas do ICMS, proposta pelo projeto de reforma tributária, contribua para aumentar em até 6% o imposto que incide sobre a distribuição. Se isso ocorrer, a entidade prevê maiores pressões sobre as tarifas de energia e obstáculos aos esforços do governo para controlar a inflação. Atualmente, as alíquotas de ICMS no setor variam de 12% a 30%. O diretor de Assuntos Regulatórios da Abradee, Fernando Maia, revelou que, se a reforma unificar a alíquota do imposto sobre energia pela alíquota mais alta, a média de ICMS para a energia pode passar de 21% para 27%. A proposta de reforma tributária, contida no Projeto de Emenda Constitucional de número 285 (PEC 285), prevê a redução do número de alíquotas de ICMS vigentes no país para cinco, com a menor fixada em 7%. Maia revela que, atualmente, o setor elétrico constitui uma das maiores fontes de arrecadação de impostos dos estados. (Gazeta Mercantil - 09.05.2005)

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4 MME cria Comissão Especial dos Leilões de Energia Elétrica

O MME publicou, no dia 6 de maio, a portaria nº 218, que institui a Comissão Especial dos Leilões de Energia Elétrica (CELEE). A comissão terá a finalidade de propor diretrizes e metodologias para a realização dos leilões de energia elétrica proveniente de empreendimentos novos e existentes. A CELEE ficará encarregada de propor a sistemática para os leilões de energia e os eventuais ajustes nas normas vigentes. A coordenação da comissão será feita pelo presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. (Canal Energia - 06.05.2005)

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5 Liquidação de março no CCEE contabiliza R$ 67,4 mi

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica conclui a liquidação financeira das transações no mercado de curto prazo feitas no mês de março. A CCEE efetua nesta sexta-feira, dia 6 de maio, um crédito total de R$ 67,471 milhões referente ao período. Participaram da liquidação 321 agentes de mercado, sendo 240 devedores e 81 credores, número 136% superior a dezembro do ano passado. Os agentes devedores aportaram garantias no valor de R$ 67,032 milhões, o que representou 99,35% do valor a ser liquidado. Os recursos depositados pelos agentes devedores somaram R$ 66,221 milhões, correspondentes a 98,15% do valor contabilizado. (Canal Energia - 06.05.2005)

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6 Projeto de lei torna obrigatória aplicação integral de recursos hídricos nas próprias bacias

A Comissão de Finanças e Tributação aprovou o Projeto de Lei 4308/04, do Senado, que torna obrigatória a aplicação integral dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso dos recursos hídricos na própria bacia hidrográfica em que foram gerados. O texto altera a Lei 9.433/97, que criou a Política Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Pela legislação vigente, a aplicação da verba na bacia hidrográfica em que foi gerada é apenas uma prioridade e não obrigatória. Os recursos arrecadados poderão ser utilizados no financiamento de estudos, programas e obras incluídos no plano de recursos hídricos da bacia ou no pagamento de despesas de implantação e custeio administrativo dos órgãos vinculados a essa bacia, integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. O projeto já foi aprovado pela Comissão de Minas e Energia e segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Canal Energia - 06.05.2005)

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7 MME altera regulamentação das lâmpadas fluorescentes

O MME irá alterar a regulamentação das lâmpadas fluorescentes com o duplo objetivo: aumentar os padrões de qualidade e estimular a produção no Brasil. Segundo Alexandre Cricci, presidente da Abilumi (associação dos importadores de produtos de iluminação), o rigor da regulamentação que definirá padrões de qualidade para o produto, pode elevar o valor do produto em até 30%. A nova regra será definida pelo Ministério de Minas e Energia neste ano. (Folha de São Paulo - 07.05.2005)

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8 Professor do Instituto de Energia da USP: Integração energética na América do Sul depende de coordenação política

A integração energética sul-americana já é uma realidade em construção, mas ainda sofre com as disputas políticas entre os governos dos países do continente, segundo Sinclair Mallet, professor do Instituto de Energia da USP e do departamento de engenharia elétrica da Unicamp. Para o professor, não existe nenhuma outra razão para a integração não ser completada, além da política. "O entrave tecnológico foi vencido há muito tempo", disse. Os apagões que o Uruguai vem sofrendo é um exemplo da falta de coordenação política entre os governos da região, comenta o professor, lembrando que a Argentina também iniciou um racionamento de energia para evitar pressão sobre o sistema de gasodutos. (Canal Energia - 06.05.2005)


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Empresas

1 MP investiga a Eletronuclear

A Eletronuclear mantém em seus quadros 263 funcionários terceirizados. Em muitos casos, esses funcionários desempenham funções estratégicas típicas das carreiras públicas, o que contraria a orientação e o discurso do governo Lula. O uso de mão-de-obra terceirizada em funções essenciais da empresa foi considerado irregular pelo Ministério Público do Trabalho e pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e a empresa está sendo investigada por adotar essa prática. Alertada pelo TCU, a Eletronuclear realizou concurso em 2003 para a substituição dos funcionários terceirizados por servidores públicos, mas a grande maioria dos aprovados até agora não foi chamada. O prazo de validade do concurso expira no dia 21 deste mês. (O Globo - 09.05.2005)

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2 Light combate perda comercial

A Light realizou operação de combate ao furto de energia no bairro de Riachuelo, zona norte da cidade do RJ em 1.478 unidades consumidoras. Destas unidades foram constados fraudes em cerca de 25%. De acordo com dados do balanço anual a empresa apresenta um alto ínice de perda comercial que compromete o seu equilíbrio econômico-financeiro. Em recente operação de empréstimo do bancos privados, o sucesso na diminuição deste índice irá determinar juros menores. (Jornal do Brasil - 06.05.2005 e Gesel-UFRJ - 09.05.2005)

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3 CMS Energy reestrutura ativos no Brasil

A CMS Energy vai reestruturar seus ativos no Brasil. Além de agrupar as quatro distribuidoras de São Paulo na CMS Distribuidora, venderá suas duas geradoras no país. Formalmente, as mudanças terão como meta enxugar os custos. Mas o que a CMS quer mesmo é arrumar a casa e vender seus ativos no Brasil. (Relatório Reservado - 09.05.2005)

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4 Conselho de Administração da Cemat aprova processo de desverticalização

O Conselho de Administração da Cemat aprovou, no dia 4 de maio, todos os termos e condições do processo de desverticalização da empresa. A diretoria da companhia, controlada pelo Grupo Rede, foi autorizada a proceder todos os trâmites necessários à cisão das atividades de geração e distribuição, a fim de atender à nova legislação do setor elétrico, conforme comunicado assinado pelo presidente do Conselho de Administração da Cemat, Evandro Coura. (Canal Energia - 06.05.2005)

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5 MME: Celesc tem até o mês de outubro para realizar 7,1 mil ligações na área rural de Santa Catarina

A Celesc, responsável pela execução do programa Luz para Todos em Santa Catarina, tem até o mês de outubro para fazer 7.110 ligações na área rural do estado, segundo informação do MME. Até o momento o programa, no meio rural, atendeu a 3.123 domicílios. Segundo o MME, os investimentos nestas obras chegarão a R$ 25,59 milhões. Do valor estabelecido, R$ 14 milhões serão repassados pelo governo federal e os outros R4 8,9 milhões a fundo perdido. (Canal Energia - 06.05.2005)

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6 Cesp envia US$ 127,5 mi ao exterior para liquidação de notas série 3

A Cesp informou nesta sexta-feira, 6 de maio, que enviou US$ 127,5 milhões para o exterior para liquidação das notas série 3, que vencerão nesta segunda-feira, 9 de maio, dentro do programa de medium-term notes de até US$ 800 milhões. Dos recursos enviados ao exterior, US$ 120 milhões são para o pagamento do principal e US$ 7,5 milhões referentes a juros. (Canal Energia - 06.05.2005)

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7 Chesf inicia operação da LT Pici/Fortaleza II

A Chesf colocou em operação, na quinta-feira, dia 5 de maio, a linha de transmissão Pici/Fortaleza II. Com 27 km de extensão, a linha, em 230 kV, é considerada como um empreendimento importante para o desenvolvimento da região oeste do Fortaleza, no Ceará. Os investimentos, que incluem a subestação de Pici, chegaram a R$ 65 milhões. Com a entrada da LT, o sistema de atendimento na região oeste ficará aliviado, permitindo um aumento de 200 MVA de potência e maior confiabilidade no fornecimento de energia elétrica. (Canal Energia - 06.05.2005)

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8 Chesf espera autorização para iniciar projetos para a região Nordeste

A Chesf aguarda a autorização da Aneel para iniciar outros projetos importantes para a região Nordeste. Um deles, ressaltou Aílton de Lima, diretor de Engenharia e Construção da estatal, é a duplicação de um sistema de transmissão no município de Picos, no Piauí. Atualmente, a cidade possui apenas uma linha de transmissão, em 230 kV, e um transformador de 50 MVA. O sistema, explicou o diretor, é suficiente para atender a população, mas não cumpre os requisitos exigidos pelo ONS. Lima contou que a estatal deve concluir em um mês um plano de obras que indicará a necessidade de expansão do sistema de transmissão no Nordeste. O objetivo é identificar todos os pontos que necessitam de expansão no sistema de transmissão. (Canal Energia - 06.05.2005)

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9 Copel começa trabalho de enchimento do reservatório da hidrelétrica Santa Clara

A Copel já começou o trabalho de enchimento do reservatório da hidrelétrica Santa Clara (120 MW), que está sendo construída no rio Jordão, no Paraná. O lago deve demorar 60 dias para ficar cheio. A empresa também está concluindo a instalação dos equipamentos de geração da usina. De acordo com a Copel, na segunda quinzena de junho, devem ter início os testes com produção de energia elétrica. A estimativa, ainda segundo a estatal, é concluir todos os ajustes e realizar todos os testes operacionais até meados de julho, mantendo o cronograma previsto para a entrada em funcionamento comercial da usina. (Canal Energia - 06.05.2005)

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10 Cosern investirá R$ 1,1 mi no programa de P&D para o ciclo 2004/2005

A Cosern vai investir R$ 1,134 milhão no programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2004/2005, aprovado no final de abril pela Aneel. Para este ciclo, foram aprovados cinco projetos, escolhidos de acordo com as necessidades da concessionária. Segundo o gerente do departamento de Operação e Planejamento do Sistema Elétrico da Cosern, Luiz José Queiroz e Silva, depois de identificar essas necessidades, a empresa vai à procura de parcerias com centros específicos para o desenvolvimento dos projetos. (Canal Energia - 06.05.2005)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 06-05-2005, o IBOVESPA fechou a 25.589,20 pontos, representando uma alta de 0,60% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 887,8 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,02%, fechando a 7.610,82 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 64,7 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,20 ON e R$ 29,00 PNB, baixa de 0,30% e alta de 0,35% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 6,1 milhões as ON e R$ 13,1 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 20% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 09-05-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,00 as ações ON, baixa de 0,64% em relação ao dia anterior e R$ 29,10 as ações PNB, alta de 0,34% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 09.05.2005)

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12 Curtas

A maioria dos 1.500 funcionários brasileiros da Itaipu Binacional parou ontem, iniciando uma greve pela elevação do bônus salarial a título de participação nos resultados da empresa. A fórmula reivindicada repassa à empresa o pagamento dos encargos, como o Imposto de Renda, até um teto salarial de R$ 15,5 mil. (Folha de São Paulo - 07.05.2005)

A Coelba realizará no dia 20 de maio assembléia geral extraordinária a fim de deliberar a respeito da emissão de R$ 540 milhões em debêntures não-conversíveis em ações, em duas séries. (Canal Energia - 06.05.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste tem índice de armazenamento em 85,5%

O nível do reservatório do submercado está em 85,5%. As hidrelétricas de Furnas e Marimbondo operam, respectivamente, com 98,4% e 90,9% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 09.05.2005)

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2 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 41,8%

O índice de armazenamento do submercado Sul está em 41,8%. A hidrelétrica de Segredo registra capacidade de 38,9%. (NUCA-IE-UFRJ - 09.05.2005)

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3 Submercado Nordeste registra volume armazenado de 97,7%

A região apresenta 97,7% de volume armazenado em seus reservatórios. A capacidade da usina de Três Marias está em 94,3%. (NUCA-IE-UFRJ - 09.05.2005)

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4 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 98%

Os reservatórios da região Norte apresentam 98% de capacidade. A usina de Tucuruí opera com 99,7% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 09.05.2005)

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5 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 07/05 a 13/05 de 2005.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(preço Mwh/R$)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                            42,25  pesada                     132,35  pesada                     18,33  pesada                   42,25
 média                              42,25  média                       126,81  média                       18,33  média                     18,33
 leve                                 42,25  leve                          46,06  leve                          18,33  leve                        18,33
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Shell volta a investir no Brasil

Depois de alguns anos na geladeira, a Shell do Brasil se prepara para voltar a crescer no país. O primeiro passo visa o megacampo de gás na bacia de Santos, no litoral paulista. A Shell está negociando uma parceria com a Petrobras para atuar em conjunto em Santos. A informação é do novo presidente da Shell Brasil, Vasco Dias, que, há alguns dias, se reuniu com a ministra Dilma Rousseff (Minas e Energia) para anunciar os novos planos do grupo. No encontro, ele estava acompanhado de Peter Volser, diretor financeiro da empresa no mundo. Vasco disse à Dilma que o Brasil foi elevado à condição de país-chave na estratégia global do grupo. "Queremos investir mais tanto em gás natural como em exploração e produção de petróleo." A Shell vai investir US$ 200 milhões neste ano no Brasil. (Folha de São Paulo - 09.05.2005)

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Economia Brasileira

1 Meirelles: Tolerância com a inflação atrapalha BC

O presidente do BC, Henrique Meirelles, criticou ontem os setores da sociedade brasileira que defendem maior tolerância com a inflação. Para ele, isso é um erro que acaba dificultando o combate aos reajustes de preços e a queda das expectativas inflacionárias, contribuindo assim para a necessidade de uma política monetária mais restritiva. "No Brasil, muitas pessoas não entenderam ainda os prejuízos trazidos pela inflação. Existe ainda na mente de algumas pessoas aquela idéia de que a inflação maior pode permitir um bom crescimento", afirmou o presidente do BC. Por outro lado, elogiou a intenção do governo de estabelecer medidas de controle de gastos em relação ao PIB, que também tendem a contribuir para o combate à inflação, e afirmou que novas políticas nesse sentido estão em estudo. (Folha Online - 09.05.2005)

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2 Alta do juro custará R$ 27 bi a mais em 2005

O recente movimento de elevação da taxa básica dos juros custará cerca de R$ 26,6 bilhões aos cofres públicos em 2005. Esse é o aumento esperado para este ano nos gastos de União, Estados, municípios e estatais com os juros que incidem sobre suas dívidas. A estimativa é do BC e do Tesouro Nacional. Em 2004, as despesas do setor público com juros somaram R$ 128,3 bilhões, o que representou 7,25% do PIB do período. Neste ano, de acordo com o BC, esse valor deve subir para o equivalente a 7,85% do PIB, ou seja, R$ 154,9 bilhões. Para calcular o tamanho dos gastos públicos com encargos financeiros neste ano, o BC utilizou como parâmetro uma estimativa feita por um grupo de cem analistas do mercado financeiro, que prevê em 18,80% a Selic média praticada ao longo de 2005 -ao longo do ano passado, a taxa ficou em 16,25%.(Folha Online - 09.05.2005)

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3 Mercado eleva projeção de inflação pela 10ª semana seguida

O mercado elevou, pela décima semana seguida, a projeção para a inflação medida pelo IPCA, indicador usado no sistema de metas do governo. A projeção subiu de 6,28%, há uma semana, para 6,30%, segundo pesquisa do BC com analistas de cerca de cem instituições financeiras. A persistência da projeção da inflação acima da meta ajustada do BC de 5,1% para este ano é um dos motivos para o Copom manter a trajetória de alta na taxa básica de juros da economia, a Selic. A projeção dos economistas dos bancos para a inflação dos próximos 12 meses foi mantida em 5,85%. Para abril, o mercado também elevou a estimativa: de 0,78% para 0,80%, também pela décima semana seguida. Já para maio as expectativas se mantêm em 0,55%. (Globo Online - 09.05.2005)

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4 Mercado prevê crescimento de 3,60% este ano

As projeções de mercado para o crescimento do PIB neste ano caíram de 3,64% para 3,60%. Esta foi a segunda redução consecutiva das estimativas de crescimento econômico para este ano, que estavam em 3,67% há quatro semanas. A queda deixou as previsões também distantes da estimativa de crescimento de 4% feita pelo próprio BC. As previsões de expansão da produção industrial seguiram a mesma tendência de redução e variaram de 4,64% para 4,50%. Há quatro semanas, estas estimativas estavam em 4,68%. As expectativas de crescimento do PIB em 2006, em contrapartida, ficaram estáveis em 3,50%. As previsões de aumento da produção industrial no próximo ano, por sua vez, recuaram de 4,70% para 4,50%. Com a queda, as projeções voltaram ao mesmo patamar de pesquisa feita há quatro semanas. (O Estado de São Paulo - 09.05.2005)

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5 Mercado eleva previsão do superávit em conta corrente

As estimativas de mercado para o superávit em conta corrente do balanço de pagamentos deste ano subiram de US$ 8,10 bilhões para US$ 9 bilhões. Esta foi a 11º elevação consecutiva destas previsões, que estavam em US$ 5,02 bilhões há quatro semanas. As expectativas de superávit da balança comercial para este ano seguiram a mesma tendência de alta e passaram dos US$ 34 bilhões da pesquisa anterior para US$ 34,01 bilhões. As previsões de superávit em conta corrente para 2006 aumentaram na mesma pesquisa de US$ 3,35 bilhões para US$ 3,60 bilhões. A alta veio acompanhada de um aumento das previsões de superávit da balança comercial no próximo ano de US$ 27,98 bilhões para US$ 28 bilhões. (O Estado de São Paulo - 09.05.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista opera em baixa pelo sétimo pregão consecutivo, se mantendo nos menores patamares em três anos. Nesta segunda-feira, no entanto, o ritmo de baixa é bem discreto, e o clima nos negócios é razoavelmente tranqüilo. Às 12h33m, a moeda americana recuava 0,20%, cotada por R$ 2,455 na compra e R$ 2,457 na venda. (O Globo Online - 09.05.2005)

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Internacional

1 IEA: EUA pode ter blecautes

As empresas de energia da América do Norte e da Europa estão investindo pouco em aumentar sua capacidade de geração e transmissão de energia nova, o que pode voltar a causar blecautes em grandes cidades neste verão (no hemisfério norte, de julho a setembro), segundo a IEA (Agência Internacional de Energia, na sigla em inglês). Londres, Nova York e várias cidades do sul da Europa, por exemplo, enfrentaram grandes blecautes nos últimos três verões devido ao aumento do uso de aparelhos de ar-condicionado. A capacidade de geração de energia na União Européia aumentou apenas 1% no ano passado, enquanto a demanda aumentou 2,3%, diz Fatih Birol, economista-chefe da IEA. O alerta da agência é baseado na previsão, feita por ela, de que seriam necessários US$ 16,4 trilhões em investimentos até 2030 no setor de energia.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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