l IFE:
nº 1.567 - 05 de maio de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Palestra sobre CCEE (ex-MAE) Acontece
no próximo dia 9 de maio, segunda-feira, às 14 horas no Campus da Praia
Vermelha da UFRJ, a palestra "CCEE - Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (ex-MAE): Funções e características operacionais". O evento,
organizado pelo GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico - IE-UFRJ,
terá com expositor José Bonifácio de Souza Amaral Filho (membro do Conselho
de Administração do CCEE). Caso tenha interesse em participar, envie e-mail
para ifes@nuca.ie.ufrj.br (NUCA-IE-UFRJ - 14.04.2005) 2 Dilma nega negociação para reajuste de energia A ministra
Dilma Rousseff abafou as conversas sobre renegociação de reajuste nas
tarifas de energia elétrica. "Não tenho isso na minha agenda de curto
prazo. Não há mecanismos de alteração do IGP-M nos contratos. Qualquer
negociação tem que partir da iniciativa dos agentes [empresas do setor]",
afirmou. (Folha de São Paulo - 05.05.2005) 3 Lula recomendou aplicação de IPCA nos contratos de venda de energia existente O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva recomendou, no ano passado, aos ministérios
de Minas e Energia e da Fazenda a adoção do IPCA como índice de correção
dos contratos de venda de energia velha existente. De acordo com a ministra
Dilma Rousseff, o principal argumento do presidente foi que o IPCA é mais
estável do que os IGPs, que sofrem forte influência da oscilação do câmbio
e de preços internacionais. "Não aceitamos fazer indexação pelo IGP-M
nos contratos de geração (de energia). Todas as licitações foram com o
IPCA. O presidente de fato estava bastante preocupado que houvesse um
índice mais estável. Preocupado com a repercussão disso na inflação. Ele
sempre sinalizou que era preferível o contrato com o IPCA", disse a ministra.
(O Globo - 05.05.2005) 4
Contratos de leilões de energia nova e de LTs também devem ser corrigidos
pelo IPCA 5 Abradee: empresas estão abertas a discussão acerca do índice de correção dos contratos O diretor
de Assuntos Regulatórios da Associação Brasileira de Distribuidores de
Energia Elétrica (Abradee), Fernando Maia, explicou que as empresas não
foram procuradas formalmente pelo governo sobre possíveis alterações nos
índices de correção dos contratos das distribuidoras, mas estão prontas
para discutir as questões. No entanto, segundo ele, o que pressiona mais
as tarifas de energia é a carga tributária, que tem aumentado nos últimos
anos. Só os impostos e encargos setoriais representam 37,7% do total da
tarifa. (O Globo - 05.05.2005) 6 Dilma reafirma intenção de levar energia para todo o país até 2008 A ministra
Dilma Rousseff reiterou a intenção do Governo de levar energia à toda
população brasileira, até 2008. Essa meta faz parte do programa Luz para
Todos, lançado em novembro de 2003. Segundo ela, o Luz para Todos tem
o objetivo de antecipar a universalização dos serviços de energia elétrica
de 2016 para 2008. Dilma explicou que o programa pretende atingir 10 milhões
de pessoas sem acesso à energia elétrica, concentradas na zona rural.
Desse total, 58% está na Região Nordeste e por isso os estados nordestinos
são o maior foco do Luz para Todos. (Jornal do Commercio - 05.05.2005)
7 CCEE espera concluir registro de contratos do leilão em 15 dias A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) deverá concluir em cerca de 15 dias o registro dos Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs) firmados no último leilão de energia existente, ocorrido no dia 2 de abril, em São Paulo. Serão 340 documentos firmados entre 10 empresas vendedoras que fecharam negócio e as 34 distribuidoras, que formaram o pool comprador. Além dos contratos de compra e venda de energia, o negócio gerou um número equivalente de registros no Sistema de Gestão de Contratos. Segundo a CCEE, todos os CCEARs foram entregues pelos agentes dentro das datas estabelecidas no Procedimento de Comercialização aprovado pela Aneel. No entanto, a Câmara informa que 24,6% dos contratos possuem pequenas pendências, como falta de reconhecimento de firma de signatários e procurações para assinatura. A expectativa do presidente do Conselho de Administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, é que as complementações sejam feitas nas próximas duas semanas. (Canal Energia - 04.05.2005) 8
CE terá 14 projetos de energia eólica até 2008 9 Governo de MG assina ordem de serviço para Projeto Noroeste de eletrificação O governador
de Minas Gerais, Aécio Neves, vai assinar nesta quinta-feira, dia 05 de
maio, ordem de serviço autorizando a Cemig a dar início às obras de implantação
do Projeto Estruturador: Energia Elétrica para o Noroeste Mineiro. Nesse
projeto, a concessionária e o governo de Minas vão aplicar recursos da
ordem de R$ 150 milhões para fornecer a demanda gerada por projetos agrícolas
da população local. Com os investimentos a oferta de energia será ampliada
para a ligação de grandes, médios e pequenos produtores rurais, além de
indústrias, agroindústrias, estabelecimentos comerciais e residências.
Estão previstas ligações de 476 grandes produtores rurais e, ainda, a
implantação da infra-estrutura necessária para atender a cerca 14 mil
consumidores rurais, sendo 13 mil de médio porte e 1 mil de pequeno porte.
(Canal Energia - 04.05.2005) 10
Curtas
Empresas 1 Eletrobrás realiza mudanças na diretoria da Cepisa A Eletrobrás
destituiu toda a diretoria da Cepisa e nomeou técnicos de seu quadro.
A estatal detém 99,98% do capital da subsidiária de distribuição no Piauí.
A percepção da holding é a de que a Cepisa vinha em um processo de má-gestão.
O balanço contábil da Eletrobrás de 2004, divulgado mostra que desde o
ano 2000 a Cepisa vem registrando seguidamente uma geração de caixa negativa,
que já soma R$ 130 milhões. Em 2004, o lucro antes dos juros, impostos,
amortização e depreciação (lajida), ficou negativo em cerca de R$ 37,9
milhões. Foram afastados, a diretora da área administrativa, Zenaide Lustosa,
o presidente da empresa, Edilson Uchôa; o diretor-financeiro, Everaldo
Nascimento Lima; e o diretor técnico, Luiz Adriel Vieira Neto. (Valor
- 05.05.2005) 2 Dilma indica novo presidente da Cepisa Jorge Targa foi indicado para assumir a presidência da Cepisa. A nomeação foi decidida pela ministra de Dilma Rousseff. Targa já era funcionário de carreira da empresa no Piauí. Para a diretoria financeira, a Eletrobrás indicou José Ricardo Pinheiro de Abreu, ex-funcionário da Eletronorte. Sinval Gama, que já foi nomeado em 2003 pela Eletrobrás interventor na Cemar assumiu as funções técnico e administrativa, promovendo uma fusão das duas diretorias. (Elétrica - 04.05.2005) 3 RGE Energia obtém lucro de R$ 18,361 mi no primeiro trimestre A RGE Energia
lucrou R$ 18,361 milhões no primeiro trimestre de 2005, revertendo o prejuízo
de R$ 11,912 milhões obtido no mesmo período em 2004. A receita bruta
da distribuidora cresceu 14,05%, passando de R$ 432,243 milhões ao final
de março do ano passado, para R$ 492,981 milhões no mesmo período este
ano, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira, dia 4 de maio. A distribuidora
verificou no primeiro trimestre deste ano receita líquida de R$ 349,872
milhões, superando em 14,69% os R$ 305,049 milhões totalizados no mesmo
período em 2004. A RGE Energia registrou ainda resultado operacional de
R$ 33,624 milhões, contra os R$ 12,252 milhões negativos verificados em
igual período no ano passado. (Canal Energia - 04.05.2005) 4
Lucro da CFPL Geração aumenta 43,7% no primeiro trimestre 5 CPFL Piratininga aumenta lucro em 50,24% no primeiro trimestre A CPFL Piratininga
obteve lucro de R$ 53,026 milhões no final do primeiro trimestre de 2005,
superando em 50,24% os R$ 35,293 milhões registrados no mesmo período
em 2004. A receita bruta de vendas e/ou serviços somou R$ 659,756 milhões
no primeiro trimestre deste ano. O valor é 4,87% maior do que o acumulado
em igual período no ano passado, quando acumulou R$ 629,099 milhões, segundo
balanço divulgado pela empresa nesta quarta-feira, dia 4 de maio. Mesmo
desempenho teve a receita líquida de vendas e/ou serviços que, ao final
de março deste ano, totalizou R$ 459,561 milhões, contra 437,301 milhões
verificados pela empresa no primeiro trimestre do ano passado - variação
de 5,09%. O resultado operacional da distribuidora cresceu 39,54% no primeiro
trimestre de 2005 ao totalizar R$ 89,538 milhões contra R$ 64,165 milhões
acumulados no mesmo período em 2004. (Canal Energia - 04.05.2005) 6 CPFL reverte resultado e tem lucro de R$ 165,5 mi no primeiro trimestre A CPFL Energia
lucrou R$ 165,65 milhões no primeiro trimestre do ano, invertendo o resultado
negativo verificado no mesmo período do exercício anterior. Entre janeiro
e março de 2004, a companhia apresentou prejuízo líquido consolidado de
R$ 11,96 milhões. No primeiro trimestre deste ano, a CPFL Energia obteve
receita líquida de R$ 1,76 bilhão, com aumento de 15,37% na comparação
com o faturamento do mesmo período de 2004. Já o lucro operacional somou
R$ 297,99 milhões nos primeiros três meses de 2005, ante um resultado
operacional positivo de R$ 35,57 milhões verificado no primeiro trimestre
de 2004. A geração de caixa (Ebtida, na sigla em inglês) da CPFL Energia
foi de R$ 506,89 milhões, 20,55% maior em relação ao primeiro trimestre
de 2004. A CPFL Energia teve despesas financeiras líquidas de R$ 119,39
milhões, ante um resultado financeiro líquido negativo de R$ 187,23 milhões
apurado entre janeiro e março do ano passado. (Gazeta Mercantil - 05.05.2005)
7 CPFL Energia anuncia interesse na aquisição de ativos da CTEEP O presidente
da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, disse ontem que o grupo tem interesse
nos ativos da Companhia Paulista de Transmissão de Energia Elétrica (CTEEP),
dentro de sua estratégia de expandir-se no segmento de transmissão de
energia. "Temos interesse e condições de adquirir esse ativo", disse Ferreira.
"Trata-se de um ativo bem cuidado, muito bom tecnicamente", apontou. Além
disso, a malha de transmissão da CTEEP cruza as áreas de concessão de
distribuidoras do grupo (CPFL Energia e CPFL Piratininga). (Jornal do
Commercio - 05.05.2005) 8 Grupo CPFL pretende adquirir parte da IPÊ Energia Outra aquisição que pode ser feita pelo grupo CPFL é a parte da IPÊ Energia - empresa controlada pela norte-americana Public Service Enterprise Group - na distribuidora gaúcha RGE. A CPFL Energia detém 66,92% do controle total da companhia e a IPÊ possui 32,61%. A outra parte do controle, 0,47%, pertence a outros acionistas. Segundo o presidente Wilson Ferreira Jr., a PSEG está vendendo seus ativos no mundo, incluindo a participação na RGE. Caso seja confirmado a venda, a CPFL Energia pretende adquirir a parte relativa à norte-americana na distribuidora gaúcha, aumentando sua participação no controle total para 99,53%. O planejamento estratégico do grupo também inclui a participação da holding nos leilões de energia nova. (Canal Energia - 04.05.2005) 9 CPFL tem em empreendimentos de geração nos leilões de energia nova O presidente do Grupo CPFL, Wilson Ferreira Jr, contou que o grupo está olhando com "muita atenção" três empreendimentos de geração dos 17 previstos para a licitação nos leilões de energia nova. Ele disse que a estratégia da empresa é aumentar em 250 MW por ano o seu parque gerador, chegando a 2,5 mil MW ao final de 2010. Para este ano, a CPFL Geração, braço de geração da holding, deve iniciar a operação comercial da hidrelétrica Barra Grande. A estimativa do executivo é que a usina comece a gerar energia em outubro deste ano, com uma produção inicial de 173 MW. (Canal Energia - 04.05.2005) No pregão
do dia 04-05-2005, o IBOVESPA fechou a 25.474,47 pontos, representando
uma alta de 3,07% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,24
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 6,01%,
fechando a 7.720,76 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 71,3
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 30,97 ON e R$ 29,00 PNB, alta de 5,66% e 4,13% respectivamente,
em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram
R$ 9,3 milhões as ON e R$ 18,8 milhões as PNB. De todo o movimento das
ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por
26% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 05-05-2005 as ações
da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,15 as ações ON, alta de 0,58% em relação
ao dia anterior e R$ 29,30 as ações PNB, alta de 1,03% em relação ao dia
anterior. (Economática e Investshop - 05.05.2005) Técnicos da Cemig estão estudando a possibilidade de instalar dispositivos que reduzam as interrupções no fornecimento de energia elétrica na região sul do Estado, provocadas por aves, principalmente pombos. (Elétrica - 04.05.2005) A Aneel vai realizar na próxima semana audiências públicas presenciais sobre os processos de revisão tarifária da Muxfeldt e da Eletrocar. Os índices preliminares estabelecidos pela agência para as concessionárias gaúchas foram de 5,58% para a Muxfeldt, e de 14,15% para a Eletrocar. (Canal Energia - 04.05.2005) O site da Eletrosul contará a partir da próxima segunda-feira, 9 de maio, com um espaço reservado para a realização de leilões para aquisição de bens e serviços. A primeira etapa, com duração de 60 dias, será apenas para a compra de bens comuns, que podem ser facilmente cadastrados, de acordo com Milton Mendes, presidente da estatal. (Canal Energia - 05.05.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS assegura que Brasil está livre de apagão até 2009 Até 2009
está descartado um novo racionamento de energia elétrica no Brasil. É
o que garante o diretor geral do ONS, Mário Santos. Sobre a energia elétrica,
afirmou que é um bem de preço crescente em todo o mundo. Para o diretor,
é difícil que a energia fique barata. "Os custos é que vão ser cada vez
mais racionais", disse, considerando que tarifa módica significa energia
gerada a um menor custo. Para Santos, o acesso à energia elétrica hoje
é uma questão de cidadania, por isso deverá ser buscada uma solução para
que o consumidor continue podendo usufruir desse bem. (Elétrica - 04.05.2005)
2 ONS: Brasil também elevou sua capacidade instalada em 7.000 MW De acordo com o diretor geral do ONS, Mário Santos, do apagão de 2001 para cá foram construídos e estão em operação cerca de 10 mil quilômetros de rede básica de linha de transmissão. A capacidade de interligação das regiões Norte e Nordeste, Sul e Sudeste foi ampliada. Em 2001, quando ocorreu o apagão o Norte só podia fornecer 15% da energia do mercado do Nordeste. Hoje, com a ampliação da rede interligada, 30% desse mercado pode ser suprido pelo Norte. Santos destaca ainda que o Brasil também elevou sua capacidade instalada em 7.000 MW e se organizou com a criação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) que está permanentemente avaliando a segurança do sistema, o equilíbrio da oferta e da demanda e a qualidade do serviço. "Além de todos esses fatores positivos temos uma hidrologia favorável", diz, ressaltando que desde 1998 o País não termina um período de chuvas com os reservatórios, exceto os do Sul, tão bem. (Elétrica - 04.05.2005) 3 Sudeste/Centro-Oeste tem índice de armazenamento em 85,8% O nível
do reservatório do submercado está em 85,8%. As hidrelétricas de Furnas
e Itumbiara operam, respectivamente, com 98,4% e 93,4% de capacidade.
(NUCA-IE-UFRJ - 02.05.2005) 4 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 42,5% O índice
de armazenamento do submercado Sul está com o mesmo índice de ontem: 42,5%.
A hidrelétrica de Passo Fundo registra capacidade de 50,7%. (NUCA-IE-UFRJ
- 02.05.2005) 5 Submercado Nordeste registra volume armazenado de 97,5% A região
apresenta 97,5% de volume armazenado em seus reservatórios, o mesmo do
dia anterior. A capacidade da usina de Três Marias está em 93,7%. (NUCA-IE-UFRJ
- 02.05.2005) 6 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 97,9% Os reservatórios
da região Norte apresentam 97,9% de capacidade. A usina de Tucuruí opera
com 99,5% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 02.05.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras, Sinopec e China Eximbank fecham acordo para construção de gasoduto no Nordeste A ministra Dilma Rousseff informou que foi assinado contrato entre a Petrobras, o China Eximbank e a estatal chinesa do Petróleo (Sinopec) para a construção do gasoduto do Nordeste. Serão 1.375 km para levar principalmente o gás produzido na Bolívia aos Estados da região. Esse gás será utilizado em usinas termelétricas e pela indústria. Segundo a ministra, o projeto está orçado em US$ 1,5 bilhão. O primeiro trecho a ser construído ligará Cacimbas, no Espírito Santo, a Catu, na Bahia. A previsão é de que o primeiro teste do gasoduto seja feito em setembro de 2006 e que o início da operação aconteça no fim do ano que vem. Esse gasoduto poderá utilizar também o gás produzido na Bacia de Santos. (Jornal do Commercio - 05.05.2005) 2 Niterói (RJ) terá gás natural em um mês A Secretaria
Estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro está
providenciando a chegada do gás natural em Niterói. Em um mês, ele estará
disponível para as residências e o comércio e, em, 45 dias, pra as indústrias
e os carros. O gás natural na cidade tem um aspecto importante: Niterói
concentra o maior número de estaleiros do Estado, que serão beneficiados
com um tipo de combustível mais barato e menos poluente. A cidade também
terá, inicialmente, três postos de abastecimento de Gás natural Veicular
(GNV), com previsão para 20. (Jornal do Commercio - 05.05.2005)
Grandes Consumidores 1 Vale prepara propostas para levar ao Cade A CVRD está
disposta a negociar com o Cade para obter a aprovação da compra de mineradoras
de ferro sem a imposição das restrições sugeridas pelos Ministérios da
Fazenda e da Justiça. As propostas da Vale vão em duas direções: atenuar
o direito de preferência da companhia em relação ao excedente de minério
de ferro na Mina Casa de Pedra, pertencente à CSN e dar "maior tranqüilidade"
aos usuários da ferrovia MRS, onde a Vale possui o direito de veto em
algumas decisões. As propostas serão detalhadas aos conselheiros do Cade
numa data a ser definida entre os dias 12 e 19 deste mês. O objetivo da
negociação com o órgão antitruste é evitar que prevaleçam as sugestões
feitas pelas secretarias de Direito e de Acompanhamento Econômico (SDE
e Seae) dos ministérios da Justiça e da Fazenda. (Valor - 05.05.2005)
2 Braskem registra lucro de R$ 206 mi no primeiro trimestre de 2005 A Braskem
apresentou lucro de R$ 206 milhões no primeiro trimestre de 2005, diante
de um ganho de R$ 10 milhões obtido um ano antes. Foi o primeiro resultado
divulgado pela companhia controlada pela Odebrecht depois que fechou acordo
com a Petrobras para que a estatal eleve sua participação acionária. O
desempenho foi atribuído à melhora do resultado financeiro, da redução
do custo de capital, do aumento da geração operacional de caixa e do maior
volume de vendas, depois da entrada em operação de novas capacidades de
produção. A receita líquida da Braskem variou 44%, atingindo R$ 3,07 bilhões.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (lajida)
avançou 30% e totalizou R$ 688 milhões. "Em termos anualizados, o lajida
da Braskem chegou a US$ 1 bilhão", disse Grubisich. (Valor - 05.05.2005)
3 Braskem apresenta aumento de 23% nas vendas de polietileno e polipropileno no primeiro trimestre A alta da
matéria-prima, a nafta, fez a Braskem repassar os custos aos preços da
resinas. Em um ano, aumentaram 40%. Apesar de o mercado doméstico ter
sido mais devagar, influenciado por uma reacomodação dos estoques, as
vendas por parte da Braskem de duas das principais resinas, polietileno
e polipropileno, cresceram 23% no trimestre. (Valor - 05.05.2005) 4 Braskem reduz endividamento no primeiro trimestre do ano A Braskem
reduziu seu endividamento em 11% no primeiro trimestre de 2005. A companhia
amortizou R$ 500 milhões no período. A dívida líquida caiu de R$ 3,86
bilhões no fim de 2004 para R$ 3,44 bilhões em 30 de março. No primeiro
trimestre de 2004, a dívida líquida era de R$ 6,5 bilhões, 46% acima do
registrado ao final dos três meses iniciais de 2005. A relação medida
entre dívida e lajida foi de 1,27 vezes. De acordo com o vice-presidente
de finanças e relações com investidores, Paul Altit, a intenção é antecipar
algumas amortizações. A maior delas é de quase R$ 900 milhões com vencimento
em 2007. "Na medida em que o mercado nos oferecer taxas mais baixas, vamos
antecipar", disse. (Valor e Jornal do Commercio- 05.05.2005) 5 Braskem vai realizar investimentos de R$ 650 mi em 2005 O presidente
da Braskem, José Carlos Grubisich destacou que os pólos de produção vêm
trabalhando com a capacidade instalada próxima do máximo, e que a forte
demanda não será reduzida, pelo menos, até 2007. Utilizando praticamente
mais de 90% da capacidade instalada, a Braskem está investindo neste ano
R$ 650 milhões, principalmente para aumentar a capacidade produtiva. A
partir do segundo semestre deverão estar disponíveis mais 50 mil toneladas
de capacidade de produção de PVC ,em Alagoas. A empresa deverá acabar
com o gargalo na produção de polietileno II, em Camaçari, na Bahia, que
vai permitir aumento da produção em 60 mil toneladas/ano na unidade, mediante
investimento de R$ 10 milhões. O principal investimento, a nova planta
de polipropileno em Paulínia, SP, deve ter os estudos concluídos ao final
deste semestre, quando será definida a organização societária. (Jornal
do Commercio - 05.05.2005) 6 Braskem apresenta aumento de 96% nas receitas com exportação A Braskem
registrou um aumento expressivo das exportações no primeiro trimestre
de 2005 a despeito da valorização do real. A companhia praticamente dobrou
suas vendas ao exterior que somaram US$ 261 milhões no trimestre, alta
de 96% sobre igual período anterior. A empresa obteve melhor desempenho
no mercado externo com margens e preços mais altos. O volume também cresceu,
principalmente para a Europa que já representa um terço do destino de
suas exportações, abaixo apenas dos Estados Unidos. No mesmo período do
ano passado, as exportações foram responsáveis por 18% da receita no mesmo
período. "As exportações foram grande fator contribuidor para a melhoria
da nossa receita. Os faturamentos aumentaram muito, principalmente para
a Europa, os Estados Unidos e a Ásia, com destaque para a China", afirmou
o presidente da companhia, José Carlos Grubisich. (Valor e Jornal do Commercio
- 05.05.2005) 7 Braskem: valorização do real já começa a afetar clientes Cerca de
80% dos custos da Braskem estão atrelados à moeda americana, o que não
implica, com a valorização do real, perdas diretas à companhia. O presidente
da Braskem, José Carlos Grubisich, explicou que o câmbio, contudo, já
começou a afetar seus clientes. "O setor calçadista, de transformação
de plásticos, que tem custos em reais, e são intensivos em mão de obra,
estão sendo afetados", disse. Ele avalia que a valorização do real irá
continuar devido ao aumento do fluxo de capital e de câmbio das operações
de exportações em busca dos juros altos. (Valor - 05.05.2005)
Economia Brasileira 1 Política de juros é criticada em debate sobre os 5 anos da LRF O debate organizado para comemorar os cinco anos de implantação da Lei de Responsabilidade Fiscal foi pautado por críticas à política de juros altos do Governo. Sentados ao lado do secretário do Tesouro, Joaquim Levy, economistas e especialistas foram unânimes em apontar a elevada taxa de juros como "um equívoco do Governo". Ao propor que o BC leve em consideração nas suas decisões para controlar a inflação também o impacto dos juros nas contas públicas, o ex-ministro do Planejamento, Guilherme Dias, chegou a dizer que a política de juros "é um fenômeno extraterrestre". Segundo Dias, o Brasil avançou bastante na questão fiscal, com economias significativas nos últimos anos. No entanto, tão importante quanto esses resultados, conhecidos no jargão do mercado como superávit primário, é controlar também as despesas financeiras, que incluem os gastos com pagamento de juros que incidem sobre a dívida pública. (Jornal do Commercio - 05.05.2005) 2 Iedi pede juro menor e volta da ação do BC no dólar Uma forte redução da taxa básica de juros e a volta das intervenções do governo no câmbio. Para o Iedi, se o governo não tomar essas medidas rapidamente, a economia brasileira - em estagnação há seis meses - caminhará para um grave processo recessivo a médio prazo. Em documento divulgado ontem, o Iedi condena também a política monetária do governo - "apoiada em uma ambiciosa meta de inflação e conseqüente fixação de taxas de juros que limitam o crescimento dos investimentos e promovem a valorização do real". Segundo a análise do Iedi, o Brasil não está numa situação pior porque vem sendo beneficiado pelos efeitos positivos do crescimento da economia mundial. "No entanto, estamos vivendo um distanciamento progressivo, com relação ao padrão de evolução dos países emergentes". (Gazeta Online - 05.05.2005) 3
Insumos básicos terão R$ 4 bi do BNDES 4 Fluxo de dólares para o País foi positivo em US$ 531 mi O BC informou
hoje que o fluxo cambial de abril ficou positivo em US$ 531 milhões. Este
resultado é o pior desde novembro do ano passado, quando o fluxo ficou
negativo em US$ 1,056 bilhão. Em março último, o fluxo cambial havia ficado
positivo em US$ 3,030 bilhões. O resultado positivo de abril foi alcançado
em função do fluxo comercial positivo de US$ 3,507 bilhões. Este resultado
foi alcançado com a contratação de câmbio para exportação de US$ 8,846
bilhões e para importações de US$ 5,539 bilhões. Em contrapartida, o fluxo
financeiro de abril ficou negativo em US$ 2,976 bilhões, com US$ 11,372
bilhões em saídas e US$ 8,396 bilhões em ingressos. (O Estado de São
Paulo - 05.05.2005) 5 Inflação anual cairia 0,42% com indexação pelo IPCA Os gastos
do consumidor paulistano com energia elétrica teriam sido 22,4% menores
nos últimos cinco anos se o IPCA fosse utilizado como parâmetro de reajuste
de tarifas públicas ao invés do IGP-M. Na avaliação de Paulo Picchetti,
coordenador da pesquisa de preços da Fipe, o uso do IGP-M como indexador
gera distorções de preços relativos, uma vez que seu impacto se espalha
ao longo da cadeia de consumo. Na inflação total medida pelo IPCA ao longo
desses quatro anos, o alento seria de 2,12%, pois o acumulado no período
passaria de 44,7% para 41,7%. "Isso daria uma taxa média anual menor em
0,42%", argumenta Picchetti. (Valor Online - 05.05.2005) A moeda americana, mesmo abaixo de R$ 2,50, não encontra muita força para subir nesta quinta-feira. Às 12h15m, o dólar comercial tinha ligeira queda de 0,04%, a R$ 2,464 na compra e R$ 2,466 na venda. Ontem, o dólar comercial recuou 1,04%, negociado a R$ 2,4650 para a compra e R$ 2,4670 para a venda, no menor valor desde o dia 8 de maio de 2002, quando fechou a R$ 2,4390. (O Globo Online e Valor Online - 05.05.2005)
Internacional 1 Petrobras é autorizada a atuar na Nigéria A empresa
estatal de energia da Nigéria, NNPC, autorizou o início da exploração
do campo de Akpo, maior projeto da Petrobras no exterior que desenvolve
com a francesa Total, operadora do campo. A Total informou em comunicado
que o campo, localizado em águas profundas a 200 quilômetros da costa,
poderá produzir cerca de 225 mil barris diários de óleo equivalente (petróleo
e gás) a partir de 2008. A produção será feita por plataforma flutuante
e de armazenagem. Os projetos de águas profundas são uma fonte da esperança
para o crescimento na indústria de petróleo e gás da Nigéria. O campo
de Akpo foi descoberto em 2000, e o desenvolvimento será compartilhado
entre a Total, Sapetro, Petrobras e a Nigerian Nacional Petrolem Corporation
(NNPC).(Gazeta Mercantil- 05.05.2005)
Biblioteca Virtual do SEE 1 DAHER, Mario et all. Impactos das restrições ambientais e de uso múltiplos da água na operação energética do SIN. Recife. VIII EDAO - Encontro para Debates de Assuntos de Operação. 6 a 10 de março de 2005. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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