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nº 1.566 - 04 de maio de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Dilma: Governo pode reduzir impostos pagos pelas concessionárias A ministra
Dilma Rousseff afirmou que o governo poderá reduzir os impostos pagos
pelas concessionárias de energia elétrica para compensar um menor reajuste
das tarifas. Segundo ela, não há forma de obrigar as concessionárias a
negociarem, mas se isso ocorrer "será produtivo" para todos, já que parte
da pressão inflacionária vem dos preços administrados. "A discussão com
as distribuidoras de energia elétrica para que o aumento das tarifas seja
revisto e diminuído ainda não começou, a proposta só foi colocada", disse
a ministra. Segundo ela, não há nada que impeça esse debate, desde que
sejam respeitados os contratos, mas as negociações apenas serão feitas
se forem do interesse dos distribuidores. A possibilidade de uma conversa
com as distribuidoras foi levantada na segunda-feira (02/04) pelo presidente
do BNDES, Guido Mantega, que ressaltou que não haveria quebra de contrato.
(O Globo e Jornal do Commercio - 04.05.2005) 2 Tarifas teriam tido correção 50% inferior com IPCA O índice
de preços que reajusta boa parte das tarifas públicas, como telefone,
energia e água e esgoto, acumulou alta de 85% nos últimos cinco anos.
Se o reajuste desses preços administrados tivesse ocorrido com base no
IPCA, ele cairia para menos da metade, chegando a 42%. Na mesma conta,
a inflação média pelo IPCA, de 2000 a 2004, cairia de 8,6% ao ano para
7,3%. Isso considerando que a cada ano o aumento das tarifas se daria
pelo IPCA acumulado em 12 meses e não pelo Índice Geral de Preços (IGP)
e também considerando apenas a parcela do reajuste indexado à inflação
passada, pois alguns contratos embutem outras regras. Embora a troca do
IGP pelo IPCA como indexador de contratos pareça vantajosa, economistas
concordam que o ideal seria a criação de índices setoriais para cada atividade
econômica. (Valor - 04.05.2005) 3 Secretário do MME considera viável levar eletricidade para 12 milhões até 2008 A meta de
levar, até 2008, eletricidade para 12 milhões brasileiros que ainda vivem
sem energia, como anunciou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último
domingo (01/04), é perfeitamente viável. A opinião é do secretário de
Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia,
Marcio Zimmerman. Segundo o secretário, esse desafio está na origem do
programa Luz para Todos, montado pela ministra Dilma Rousseff há cerca
de um ano e meio, que o presidente "assumiu como programa de governo".
Zimmerman disse que o programa prevê para este ano 500 mil ligações, número
que deverá aumentar gradualmente até 2008. (Elétrica - 03.05.2005) 4
EPE cria comissões permanente e especial de licitações 5 Aneel revoga quatro projetos de geração A diretoria
da Aneel revogou quatro resoluções que autorizavam a implantação de projetos
de geração. De acordo com os relatórios em questão, não serão mais implementadas,
a pedido dos empreendedores, duas eólicas, uma PCH e uma usina térmica.
O volume de energia que deixará de entrar no sistema elétrico, com os
projetos que deixarão de ser construídos, soma 598,6 MW. A térmica Cuiabá
II, localizada na capital do Mato Grosso, corresponde à maior parte da
carga que não será mais produzida. A termelétrica seria capaz de gerar
529,2 MW em ciclo combinado. A Geração Centro-Oeste alegou como motivo
para desistência - resolução 187/2000 - entre outras razões, a retração
do mercado consumidor e o excesso de oferta de energia atualmente no mercado.
(Canal Energia - 03.05.2005) 6 MME estabelece garantia física para oito usinas O MME estabeleceu
a garantia física de energia para oito usinas, sendo seis centrais geradoras
hidrelétricas e duas PCHs, nos estados de Minas Gerais, Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e São Paulo. Estes valores destinam-se exclusivamente
à participação no Mecanismo de Realocação de Energia, da CCEE. As quantias
definidas foram: 0,17 MW médios para CGH Ribeirão (MG), 0,72 MW médios
para a CGH Dr. Henrique Portugal (MG), 0,34 MW médios para a CGH Congonhal
II (MG) e 0,45 MW médios para a CGH Pirambeira (MG), todas da AES Minas
PCH; 2,43 MW médios para a PCH Santo Antônio (RS), a Cooperluz; 7,36 MW
médios para a PCH Salto Voltão (SC), da Horizontes Energia; 0,64 MW médios
para a CGH Caa-Yari (RS), da J. H. M. Geração Elétrica; e 0,31 MW médios
para a CGH Monjolinho (SP), da Nova 1 Participações. (Canal Energia -
03.05.2005) A ministra Dilma Rousseff se encontrará hoje com os deputados federais da bancada nordestina para discutir as ações do programa de universalização federal Luz para Todos na região. (Canal Energia - 04.05.2005) A Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica completou sua diretoria com a escolha do administrador Marcelo Liviero Carvalho de Moraes para o cargo de diretor de Relações Institucionais. (Canal Energia - 03.05.2005)
Empresas 1 IFC irá obter participação na CPFL Energia A International
Finance Corporation (IFC), o braço financeiro privado do Banco Mundial,
pretende exercer o direito de subscrever ações da CPFL Energia, decorrente
de cláusula de bônus emitido pela companhia em 2003. Segundo comunicado
da IFC à CPFL, a intenção é subscrever, inicialmente, 1.440.409 ações
ordinárias da empresa, a R$ 17,57 por ação, totalizando um aumento do
capital social de R$ 25,308 milhões. Os papéis deverão ser emitidos em
dez dias contados da data da notificação. A IFC subscreverá as ações com
direito a voto por meio da conversão de parte do empréstimo de US$ 40
milhões concedido nos termos do Investment Agreement celebrado em 25 de
junho de 2003. O valor remanescente será subscrito em três parcelas trimestrais
adicionais, durante os próximos 12 meses. (Elétrica - 03.05.2005) 2 Eletronorte registra prejuízo de R$ 211,2 mi no primeiro trimestre A Eletronorte encerrou o primeiro trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 211,248 milhões. A receita operacional líquida da companhia nos primeiros três meses do ano ficou em R$ 744,688 milhões, enquanto a despesa operacional chegou a R$ 742,090 milhões. O resultado operacional fechou negativo em R$ 209,248 milhões. A despesa financeira da empresa atingiu R$ 170,930 milhões nos meses de janeiro a março deste ano. Os números foram publicados no Diário Oficial da União e assinados pelo diretor Econômico-Financeiro da Eletronorte, Astrogildo Fraguglia Quental. (Canal Energia - 03.05.2005) 3 Corte de energia em área da Ampla Cerca de
35 mil consumidores ficaram sem luz por três horas em São Gonçalo (Grande
Rio), em função de protesto de moradora que teve luz cortada há 22 dias
em edifício invadido. A moradora subiu em um poste de luz em frente ao
prédio. Apoiada em uma trave de madeira e num transformador, ela ameaçou
jogar-se do alto do poste. Temendo que ela fosse eletrocutada, a Ampla
desligou a energia. Os moradores alegam que uma decisão judicial garantia
a manutenção da luz. A Ampla afirma desconhecer tal decisão. Moradores
apontaram também como causas do desligamento a descoberta pela Ampla de
ligações clandestinas de luz. (Folha de São Paulo - 04.05.2005) 4
Cotações da Eletrobrás Os presidentes da Eletrosul, Milton Mendes, e da Copel, Rubens Ghilardi, se reúnem nesta quarta-feira, 4 de maio, para estudar oportunidades de parcerias para os próximos leilões de geração e transmissão. (Canal Energia - 03.05.2005) A Aneel ratificou a participação da Celpa e da Enersul no segundo leilão de energia existente, ocorrido no início do mês de abril. As empresas, no entanto, só poderão celebrar a assinatura dos Contratos de Compra de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) quando o processo de desverticalização das atividades estiver concluído e aprovado pela Aneel. (Canal Energia - 03.05.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste tem índice de armazenamento em 85,9% O nível
do reservatório do submercado está em 85,9%, mesma marca de ontem. As
hidrelétricas de Furnas e Nova Ponte operam, respectivamente, com 98,3%
e 97% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 02.05.2005) 2 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 42,7% O índice de armazenamento do submercado Sul está com o mesmo índice de ontem: 42,7%. A hidrelétrica de Passo Real registra capacidade de 45%. (NUCA-IE-UFRJ - 02.05.2005) 3 Submercado Nordeste registra volume armazenado de 97,5% A região
apresenta 97,5% de volume armazenado em seus reservatórios. A capacidade
da usina de Três Marias está em 93,6%. (NUCA-IE-UFRJ - 02.05.2005) 4 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 97,8% Os reservatórios
da região Norte apresentam 97,8% de capacidade. A usina de Serra da Mesa
opera com 52,4% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 02.05.2005)
Grandes Consumidores 1 CST registra lucro de R$ 537 mi no primeiro trimestre de 2005 A Companhia
Siderúrgica de Tubarão (CST) anunciou ontem lucro líquido de R$ 537 milhões
no primeiro trimestre de 2005, com alta de 207% sobre o mesmo período
de 2004 e de 7% sobre o último trimestre do ano passado. O resultado foi
motivado pelos bons preços do aço e pela melhoria no mix de produção da
empresa, com aumento no volume de vendas de produtos laminados. A CST
não divulgou os preços praticados no trimestre. A melhoria do mix de produtos
e o controle de custos garantiram à empresa receita líquida de vendas
de R$ 1,53 bilhão no primeiro trimestre, 61% maior do que a de idêntico
período de 2004. Há previsão de pressão de custos este ano, já que os
novos preços do carvão são negociados entre abril e junho. O lucro antes
de juros, impostos, depreciação e amortização (lajida) ficou em R$ 842
milhões no trimestre, 109% maior se comparado a janeiro-março do ano passado.
A margem lajida, de 55%, foi recorde. (Valor - 04.05.2005) 2 CST apresentou aumento de 9% na venda de laminados no primeiro trimestre O diretor
de relações com investidores da CST, Leonardo Horta, destacou que apesar
de a produção da CST ter se mantido estável, com 1,2 milhão de placas
produzidas no trimestre, as vendas de laminados somaram 523 mil toneladas,
volume 9% maior se comparado a igual período do ano passado. A CST não
só vendeu mais bobinas, como aumentou a comercialização do produto para
o mercado interno, que representou 83% do volume de laminados vendido
no período, e concentrou-se em segmentos de maior valor agregado, como
autopeças, compressores e tubos. (Valor - 04.05.2005) 3 CST apresenta redução no endividamento líquido O endividamento
líquido da CST caiu de US$ 384 milhões, em 31 de dezembro, para US$ 299
milhões, em 31 de março. O diretor de relações com investidores da CST,
Leonardo Horta, previu que a dívida deve continuar a cair, mas reconheceu
que é difícil projetar se será no mesmo ritmo do primeiro trimestre já
que a empresa está envolvida em um projeto de expansão que demandará grande
volume de investimentos. A expansão da CST é orçada em cerca de US$ 1
bilhão. (Valor - 04.05.2005) 4 Gerdau registra lucro de R$ 810,5 mi no primeiro trimestre de 2005 O crescimento
das vendas nas unidades do exterior e o incremento dos preços internacionais
das commodities alavancaram os resultados do grupo Gerdau, cujo lucro
atingiu R$ 810,5 milhões no primeiro trimestre deste ano, acréscimo de
89,7% sobre o mesmo período de 2004. A receita líquida atingiu R$ 5,83
bilhões, mais 39,8% sobre o primeiro trimestre de 2004. A geração de caixa
medida pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortizações)
foi de R$ 1,4 bilhão, um aumento de 60,2% sobre o primeiro trimestre do
ano passado. Segundo o vice-presidente executivo de finanças e diretor
de Relações com Investidores do Grupo Gerdau, Osvaldo Schirmer, a demanda
chinesa continuou a aquecer as vendas, enquanto o grupo foi beneficiado
pela consolidação das unidades adquiridas nos Estados Unidos. As fábricas
americanas - já incluindo integralmente as operações das Norsteel - foram
responsáveis por R$ 3,1 bilhões do faturamento total da empresa no trimestre.
O total faturado pela Gerdau com o exterior chega a 62,5% do total. (Jornal
do Commercio - 04.05.2005) 5 Gerdau registra aumento de 1% no preço médio dos produtos siderúrgicos O preço
médio dos produtos siderúrgicos vendidos pela Gerdau subiram em média
1% de janeiro a março deste ano em comparação com igual período anterior,
sendo que o reajuste médio no Brasil foi de 39%, nos Estados Unidos de
21% e na América Latina de 48%. O diretor de Relações com Investidores
da Gerdau, Osvaldo Schirmer, acrescentou que em maio haverá remarcação
de cerca de US$ 20 por tonelada dos produtos siderúrgicos em geral nos
Estados Unidos, por conta do aumento de preços da sucata. Os executivos
da Gerdau garantiram que não há previsão de aumento de preços dos produtos
siderúrgicos para este ano. Schirmer lembrou, porém, que a indústria siderúrgica
está pressionada pelo aumento de preços dos insumos, como minério de ferro
e carvão e que estes preços terão que ser absorvidos. (Jornal do Commercio
- 04.05.2005) 6 Projeção de crescimento de vendas de aços longos é reduzida para 7 ou 8% para 2005 O vice-presidente
sênior da Gerdau, Frederico Gerdau Johannpeter, afirmou que a Gerdau e
toda a siderurgia brasileira reduziram a projeção de crescimento de vendas
de aços longos para este ano, de 15 a 12% para 7% ou 8%. "No primeiro
trimestre deste ano, a demanda caiu 5%. Com o aumento dos juros e do custo
das empresas, além da quebra de safra no sul, a projeção de crescimento
foi revisada para baixo", destacou Johannpeter, acrescentando que a expectativa
de crescimento do PIB também foi reduzida de 4 a 4,5% em 2005 para 3%.
(Jornal do Commercio - 04.05.2005) Economia Brasileira 1 Furlan quer compensar câmbio com logística O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, disse ontem que é possível compensar parte das perdas de exportadores com o real valorizado por meio de redução de custos logísticos e devolução de impostos. O ministro citou como exemplo de uma medida que poderia resultar em mais lucros para exportadores a "monetização de créditos tributários". Segundo ele, devolução de impostos e redução de custos de logística trariam aumento de lucratividade permanente e não transitório, como ocorre com variações no câmbio. Furlan admitiu que o câmbio no nível atual "espreme a lucratividade de muitos setores". (Valor Online - 04.05.2005) 2 CNI cobra segundo pacote de desoneração O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, cobrou ontem do Governo urgência para a implementação do segundo pacote de medidas de desoneração tributária dos investimentos produtivos. Segundo Monteiro, o setor espera que as medidas sejam anunciadas ainda neste mês.Para o dirigente da CNI, o Governo precisa dar ao País um sinal de continuidade da chamada "agenda positiva", para afastar o clima negativo que se instalou com o ciclo de altas sucessivas da taxa de juros promovido pelo BC. Entre as medidas que devem ser anunciadas, está a desoneração tributária dos novos investimentos feitos na compra de máquinas e equipamentos pelas empresas que têm a maior parte da produção vendida ao exterior - programa que está sendo chamado de "plataforma de exportação". Outra medida seria a desoneração de tributos na área de informática. (Jornal do Commercio - 04.05.2005) 3
Indústria preencheu 8.716 vagas 4 Inflação da Fipe atinge 0,83% em abril, a maior desde agosto A inflação
do município de São Paulo acelerou para 0,83% em abril, segundo dados
do IPC-Fipe. Trata-se do maior índice de inflação para meses fechados
desde agosto do ano passado (0,99%). A taxa ficou bastante próxima da
última previsão feita pelo coordenador da pesquisa de preços da Fipe,
Paulo Picchetti, que projetava 0,80%. Em março, o IPC-Fipe havia apontado
variação positiva de 0,79% e, em abril do ano passado, de apenas 0,29%.
Além de alimentação, teve peso significativo no IPC-Fipe de abril o reajuste
dos medicamentos. Dos grupos pesquisados pela Fipe, a maior alta no mês
passado foi do grupo Saúde (1,79%). Os demais itens apresentaram as seguintes
variações: Alimentação (1,55%), Transportes (1,32%), Vestuário (0,83%),
Despesas Pessoais (0,39%), Habitação (0,15%) e Educação (0,04%). (Folha
Online - 04.05.2005) 5 FGV: Confiança do consumidor está em declínio A confiança
do consumidor brasileiro está em declínio. Essa é a principal conclusão
da 17ª Sondagem das Expectativas do Consumidor da FGV, segundo o coordenador
Aluísio Campelo. A evolução do mercado de trabalho é um dos principais
focos de preocupação do consumidor brasileiro, conforme sondagem realizada
em abril, quando analisa o cenário nos próximos seis meses. As expectativas
com relação ao trabalho pioraram pela quarta vez consecutiva, desde o
fim do ano passado, e, agora, apenas 7,1% das pessoas ouvidas acredita
que será "mais fácil" conseguir emprego nos próximos seis meses - menor
taxa desde o início da pesquisa, em outubro de 2002. O levantamento mostra
que de março para abril subiu de 49,4% para 55,4% a parcela que considera
que será "mais difícil" conseguir trabalho, enquanto a parcela que acha
que será "mais fácil" encolheu de 9,2% para 7,1%. Para efeito de comparação,
estas duas parcelas eram bem maiores em janeiro deste ano, de 14% e 45,4%,
respectivamente. (O Estado de São Paulo - 04.05.2005) O dólar à vista opera em queda moderada nesta manhã e já atinge novos recordes. Às 11h05m, a moeda americana recuava 0,60% e era negociada por R$ 2,476 na compra e R$ 2,478 na venda. É o menor preço do dólar desde 17 de maio de 2002, quando a cotação fechou exatamente nesse valor. Ontem, a forte presença vendedora e a aparente diminuição da expectativa de leilão de swap cambial reverso do Banco Central (BC) fizeram o dólar cair abaixo dos R$ 2,50 - patamar considerado piso por muitos analistas - e atingir o menor preço desde maio de 2002. O dólar cedeu 0,71%, a R$ 2,4910 na compra e a R$ 2,4930 na venda - no menor valor desde 21 de maio de 2002 (R$ 2,4820). Chegou a marcar R$ 2,51 no maior preço e R$ 2,4920 na menor cotação. (O Globo Online e Valor Online - 04.05.2005)
Internacional 1 Projeto internacional da Petrobras chega ao Peru O projeto
internacional da Petrobras terá mais um endereço. A diretoria da estatal
trabalha na criação da Petrobras Peru, subsidiária que reunirá todos os
negócios no país andino. A nova empresa já chega a este mundo com uma
missão fundamental. Vai investir na compra de uma participação no consórcio
que explora a reserva de gás de Camisea. A Petrobras quer arrematar 20%
do capital, fatia avaliada em aproximadamente US$ 300 milhões. Metade
desse percentual deverá vir da cota da norte-americana Hunt Oil, que detém
36% do consórcio. A outra parte será comprada junto à argentina Pluspetrol,
dona de 26%. Também fazem parte do gasoduto a sul-coreana SK Corporation
(18%), a Tecpetrol, leia-se Techint, e a argelina Sonatrach - estas três
últimas com 10% cada uma. As conversações da Petrobras com a Hunt Oil
e a Pluspetrol estão bem adiantadas. A dupla já sinalizou que aceita vender
suas ações. De Camisea, ambas miram em outros negócios. (Relatório Reservado
- 04.05.2005) 2 Petrobras vai iniciar exploração em campo na Nigéria A empresa
estatal de energia da Nigéria, NNPC, autorizou ontem o início da exploração
do campo de Akpo, maior projeto da Petrobras no exterior que desenvolve
com a francesa Total, operadora do campo. ATotal informou em comunicado
que o campo, localizado em águas profundas a 200 km da costa, poderá produzir
cerca de 225 mil barris diários de óleo equivalente (petróleo e gás) a
partir de 2008. (Valor - 04.05.2005) 3 AIE: investimento mundial em energia é insuficiente A Agência Internacional de Energia (AIE) advertiu ontem que os investimentos dos países produtores de petróleo e das companhias energéticas estão sendo insuficientes para atender ao crescimento da demanda. Ao término de um encontro de 26 ministros de Energia em Paris, Claude Mandil - o chefe da AIE - disse que nem mesmo o fato de os preços de energia estarem próximos dos níveis recordes está sendo capaz de gerar investimentos na produção de petróleo e gás, refinamento e geração e transmissão de energia. Segundo o representante australiano, Ian Macfarlane, na reunião discutiu-se a necessidade de investimentos de US$ 20 trilhões a US$ 30 trilhões. A AIE estima em US$ 16 trilhões os gastos necessários até 2030, mas, de acordo com o chefe da agência, sequer essa estimativa mais modesta está sendo atendida pelos investimentos globais. O comunicado da AIE divulgado ao final da reunião classificou como "grande desafio" o atendimento à crescente demanda energética na China. (Valor - 04.05.2005) 4
Ministros de Energia definem prioridades para o trabalho da AIE
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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