l IFE:
nº 1.564 - 02 de maio de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Brasil pode fechar acordo com Venezuela e Argentina Os presidentes
do Brasil, da Argentina e da Venezuela podem fechar acordos de integração
de suas matrizes energéticas em encontro no dia 9 em Caracas, segundo
a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. Luiz Inácio Lula da Silva,
Néstor Kirchner e Hugo Chávez devem articular políticas de energia, incluindo
combustível e eletricidade, chamada de Petrosul. (Folha de São Paulo -
01.05.2005)
Empresas 1 Valorização do real faz Itaipu a reduzir despesas A valorização
do real diante do dólar levou a Itaipu Binacional promover um corte de
US$ 4,3 milhões de despesas de custeio para equilibrar suas contas em
2005. As despesas de custeio terão corte médio de 15% e foram suspensos
projetos de renovação de frota de veículos e atividades que não essenciais
para a operação da empresa. A Diretora Financeira Executiva da Itaipu,
Gleice Helena Hoffmann, afirmou que se a cotação do real cair para baixo
de R$ 2,40 não haverá outra alternativa a não ser repassar aos consumidores
um novo reajuste, em dólar, nas tarifas da energia. (Gazeta Mercantil
- 02.05.2005) 2 Itaipu Binacional repassa US$ 10 mi relativos a royalties no mês de maio A usina de Itaipu Binacional repassou esta semana US$ 10 milhões relativos ao pagamento da parcela de royalties que vencerá em 10 de maio. A maior parte do valor - US$ 7,736 milhões - ficará concentrada no Paraná. Também recebem os royalties a Aneel, os ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que receberão, juntos, US$ 1 milhão. (Canal Energia - 01.05.2005) 3 Furnas registra lucro de R$ 170 mi no primeiro trimestre de 2005 Furnas Centrais
Elétricas registrou lucro de R$ 170,714 milhões no primeiro trimestre
de 2005, resultado 53,76% superior ao obtido no mesmo período no ano passado.
O resultado operacional também cresceu, registrando 259,229 milhões nos
três primeiros meses, 52,64% superior ao verificado em igual período de
2004, quando totalizou R$ 169,820 milhões. A estatal teve aumento de 6,04%
na receita operacional líquida no fim de março de 2005 ao somar R$ 1,173
bilhão, quando em período idêntico de 2004 o montante foi igual a R$ 1,106
bilhão. (Canal Energia - 01.05.2005) 4
Eletrosul registra lucro de R$ 55,4 mi no primeiro trimestre 5 Eletronuclear fecha primeiro trimestre com prejuízo de R$ 15,7 mi A Eletronuclear
registrou prejuízo líquido de R$ 15,739 milhões no primeiro trimestre
do ano. A receita operacional líquida ficou em R$ 193,918 milhões nos
primeiros três meses de 2005. A empresa registrou uma receita financeira
de R$ 30,777 milhões e um resultado operacional negativo de R$ 15,743
milhões. A despesa operacional no primeiro trimestre foi de R$ 14,311
milhões. De janeiro a março deste ano, o suprimento com energia elétrica
da companhia chegou a R$ 239,044 milhões. (Canal Energia - 01.05.2005)
6 Alusa estuda lotes que concorrerá no próximo leilão de LTs A Alusa
já garantiu que participará dos próximos leilões de linhas de transmissão,
mas ainda não sabe em quais lotes concorrerá. "Estamos estudando o conjunto
de linhas autorizadas e vendo as de maior interesse para a empresa", informou
Guilherme Godói, diretor da Área Internacional da Alusa. (Canal Energia
- 01.05.2005) 7 Eletrosul define linhas que pretende disputar no leilão de LTs A Eletrosul
já decidiu as linhas que pretende disputar na próxima licitação de linhas
de transmissão: São elas Barra Grande/Lages/Rio do Sul e Campos Novos/Pólo.
De acordo com Milton Mendes, presidente da estatal, juntas, as duas linhas
devem receber investimentos de aproximadamente R$ 310 milhões. No momento,
a companhia estuda com as outras empresas do grupo Eletrobrás como se
dará a participação de cada uma no leilão de linhas de transmissão. (Canal
Energia - 01.05.2005) 8 Assembléia da Cataguazes-Leopoldina aprova pagamento de dividendos Em Assembléia Geral Ordinária realizada no dia 29 de abril de 2005, acionistas da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina aprovaram o pagamento, a partir de 27 de maio próximo, dos dividendos prioritários cumulativos às ações preferenciais de sua emissão, relativos ao exercício de 2004, à razão de R$0,2092 por lote de mil ações preferenciais classe "A" e de R$0,1255 por lote de mil ações preferenciais classe "B". (NUCA-IE-UFRJ - 02.05.2005) 9 Decon questiona na Justiça reajuste de energia da Coelce O Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon) do Ceará ingressou com uma ação civil pública na Justiça Estadual questionando o percentual de aumento da tarifa de energia elétrica da Coelce. O índice de reajuste médio autorizado pela Aneel foi de 23,59%. A nova tarifa está em vigor desde o dia 22 de maio. Na ação, o secretário-executivo do Decon, Ricardo Memória, pede, em caráter liminar, a suspensão do reajuste até que seja feita uma perícia atuarial que verifique o índice compatível com os custos que a Coelce arcou com o fornecimento de energia. Acolhido o pedido do Decon, a perícia poderá ser feita pelo departamento atuarial da Universidade Federal do Ceará. Segundo Memória, deve haver uma correlação entre o reajuste e o custo operacional da Coelce para o fornecimento de energia, de modo que o índice sirva apenas para cobrir o custo do serviço. A Coelce afirma que enviou a proposta de reajuste e o detalhamento de custos à Aneel. Ela informa ainda que está aberta a tudo que disser respeito à redução dos custos da energia e que cumpre o que for determinado pelo órgão regulador e pela Justiça. (Elétrica - 29.04.2005) 10 Coelce aprova conversão de ações A Coelce
aprovou nas duas assembléias gerais ordinárias, realizadas na última quinta-feira,
dia 28 de abril, a conversão de 665.775 ações preferenciais classe B em
ações preferenciais classe A. Com isso, o capital social da companhia
fica em R$ 433,057 milhões, constituído por 155,71 bilhões de ações nominativas,
sendo 96,135 bilhões ações ON e 59,574 bilhões ações preferenciais. (Canal
Energia - 01.05.2005) 11 Coelce aprova proposta de distribuição de dividendos Os acionistas da Coelce aprovaram a proposta da administração de distribuição dos dividendos mínimos para as ações PNA e PNB. Do lucro líquido de R$ 36,528 milhões do exercício de 2004, o valor de R$ 28,5 milhões será distribuído a título de juros sobre o capital próprio, por lote de mil ações, da seguinte forma: 0,18303186 para ações ON, 0,18303186 ações PNA e 0,18303186 ações PNB. O saldo remanescente, no valor de R$ 6,202 milhões, será distribuído na forma de dividendos, por lote de mil ações, da seguinte forma: 0,03733773 para ações ON, 0,03983165 para ações PNA e 0,11166802 ações PNB. (Canal Energia - 01.05.2005) 12 CPFL Brasil abre chamada pública para a compra de 100 MW médios A CPFL Brasil
abriu chamada pública para compra de 100 MW médios, divididos em dois
produtos. As empresas interessadas precisavam enviar o termo de adesão
e a proposta de venda até a última sexta-feira, dia 29 de abril. O resultado
do leilão será divulgado nesta segunda-feira, 2 de maio. A quantidade
demandada no primeiro produto é de 53 MW. Para o segundo lote, a potência
média é de 47 MW. Ambos possuem período de fornecimento compreendido entre
1° de maio de 2005 e 28 de fevereiro de 2006. O ponto de entrega dos lotes
é o centro de gravidade do submercado Sudeste. (Canal Energia - 01.05.2005)
13 Tractebel Energia Comercializadora negocia 15 MW médios em leilão A Tractebel
Energia Comercializadora (TEC) conseguiu negociar todos os 15 MW médios
colocados à venda no leilão realizado nesta sexta-feira, dia 29 de abril.
Duas empresas venceram a disputa pelos dois produtos colocados à venda:
um de 10 MW médios para o submercado Sudeste/Centro-Oeste e outro de 5
MW médios para o Sul. O negócio, feito via internet, contou com a participação
de seis empresas. Em relação aos valores, os dois produtos iniciaram o
processo com um preço médio de R$ 6 o MWh mais o PLD médio do submercado
de entrega da energia. Sem revelar os preços do fechamento do leilão,
a TEC adiantou que este preço foi superior ao mínimo divulgado. A empresa
já estuda, para o mês de maio, a realização de um outro leilão. (Canal
Energia - 01.05.2005) 14 Duke Energy aprova distribuição de R$ 44,2 mi em dividendos A Duke Energy
Internacional Geração Paranapanema aprovou, em assembléia geral ordinária
realizada nesta sexta-feira, dia 29 de abril, a distribuição de dividendos
no valor total de R$ 44,279 milhões. Segundo aviso enviado ao mercado,
o valor será debitado integralmente na conta de lucros acumulados. (Canal
Energia - 01.05.2005) No pregão
do dia 29-04-2005, o IBOVESPA fechou a 24.843,70 pontos, representando
uma alta de 1,65% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,5
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,27%,
fechando a 7.387,33 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 98,5
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 31,40 ON e R$ 32,61 PNB, alta de 0,96% e 0,49% respectivamente,
em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram
R$ 10,6 milhões as ON e R$ 23,4 milhões as PNB. De todo o movimento das
ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por
24% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 02-05-2005 as ações
da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,06 as ações ON, baixa de 1,08% em
relação ao dia anterior e R$ 30,00 as ações PNB, baixa de 8,00% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 02.05.2005) O conselho de administração da Light decidiu reeleger o presidente Jean-Pierre Louis Bel e a diretoria para um mandato de mais três anos. A diretoria será composta por Alfredo Bottone, Bruno Claude Chefson, Cristiana Macedo de Arruda Reis, Cyril Simon Baumgarten, Jean-Remy Marc Cauquil, Luc Henri Marie Joseph Burton e Paulo Roberto Guimarães Monteiro de Barros. (Canal Energia - 01.05.2005) A Aneel aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento da Coelce para o ciclo 2004/2005, que terá investimentos de R$ 3,493 milhões. Parte dos recursos será distribuída também para projetos autorizados no ciclo 2002/2003. A empresa terá até o dia 31 de maio de 2006 para cumprir as metas do programa. (Canal Energia - 02.05.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste tem índice de armazenamento em 86% O nível
do reservatório do submercado está em 86%. As hidrelétricas de Furnas
e Emborcação operam, respectivamente, com 98% e 95% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ
- 02.05.2005) 2 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 42,7% O índice de armazenamento do submercado Sul está em 42,7%. A hidrelétrica de Segredo registra capacidade de 33,4%. (NUCA-IE-UFRJ - 02.05.2005) 3 Submercado Nordeste registra volume armazenado de 97,4% A região
apresenta 97,4% de volume armazenado em seus reservatórios. A capacidade
da usina de Sobradinho está em 100%. (NUCA-IE-UFRJ - 02.05.2005) 4 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 98% Os reservatórios
da região Norte apresentam 98% de capacidade. A usina de Tucuruí opera
com 100% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 02.05.2005) Os preços
semanais da energia na primeira semana de maio de 2005- 30/04/2005 a 06/05/2005
são esses (valores expressos em R$/MWh): Na região Sudeste/Centro-Oeste
- Pesada 48,82; Média 47,99; Leve 47,99. No Sul - Pesada 89,14; Média
86,01; Leve 47,99. Na região Nordeste - Pesada 18,33; Média 18,33; Leve
18,33. Na região Norte - Pesada 48,82; Média 18,33; Leve 18,33. (CCEE
- 02.05.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Setor de gás retoma investimento As principais distribuidoras de gás canalizado retomaram o fôlego e preparam para os próximos cinco anos um volume recorde de investimentos, que supera R$ 2,3 bilhões. Boa parte dos investimentos das distribuidoras de gás ficou congelada nos últimos anos com o fracasso do programa de energia termoelétrica. Essas usinas prometiam ser as "âncoras" que viabilizariam a construção dos gasodutos. Mas, agora, as empresas mudaram suas estratégias e passaram a apostar no consumo industrial e veicular. As concessionárias estão otimistas com a popularidade que o combustível vem ganhando junto às indústrias, comércio e, principalmente, no setor automotivo. Nos últimos anos, o crescimento do consumo de gás vem batendo recordes. Para manter esse ritmo de crescimento, as distribuidoras precisam construir as redes para levar o insumo até os seus clientes. (Valor - 02.05.2005) 2 Ceg e a Ceg-Rio investirão R$ 818,7 mi até 2007 A Ceg e
a Ceg-Rio, distribuidoras do Rio de Janeiro e interior do Estado, investirão
R$ 818,7 milhões até 2007, sendo R$ 340 milhões em 2005. O projeto prevê
levar o gás aos 37 municípios mais importantes do Rio, que representam
90% da população, até 2008. Hoje, 27 cidades são abastecidas. A maior
parte dos investimentos de 2005 será destinada à Ceg, que atende a capital
e terá direito a R$ 260 milhões do total de R$ 340 milhões. A empresa
aplicará 22% dos recursos no consumo residencial, 9,6% na recuperação
de redes antigas e os quase 70% restantes na expansão da malha. A Ceg
fechou 2004 com 668 mil clientes, e a meta para 2007 é de 858 mil. A principal
obra da concessionária neste ano será a conclusão do gasoduto São Gonçalo-Niterói,
orçado em R$ 100 milhões, com 220 quilômetros de extensão, que suprirá
a cidade de Niterói. Já a Ceg-Rio receberá investimentos de R$ 80 milhões,
volume muito maior que os R$ 51,6 milhões aplicados em 2004. A maior parte
será destinada ao aumento da rede de distribuição. (Valor - 02.05.2005)
3 Gas Natural São Paulo Sul deve investir R$ 227 mi nos próximos cinco anos A Gas Natural
São Paulo Sul, empresa responsável pela distribuição de gás na região
sul do Estado de São Paulo, encerrou 2004 com a superação de metas e prevê
um crescimento ainda mais significativo para 2005. Em documento enviado
pela empresa à Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE), órgão
regulador da área energética no Estado de São Paulo, ela comprometeu-se
a investir R$ 227 milhões no aumento de sua rede de distribuição nos próximos
cinco anos. O plano de negócios prevê para 2005 investimentos de mais
de R$ 100 milhões na ampliação de ramais existentes e na construção de
um novo ramal com 102 km de extensão que passará pelas cidades de Porto
Feliz, Boituva, Tietê, Cerquilho, Jumirim, Laranjal Paulista, Avaré e
Cesário Lange. A empresa cresceu no último ano 229,1% em consumo no mercado
residencial, 107% no comercial, 153% no industrial e 50,2% no consumo
veicular. (Valor - 02.05.2005) 4 Gas Brasiliano quer aplicar R$ 280 mi até 2009 A Gas Brasiliano
- distribuidora de gás do Estado de São Paulo posta à venda pela sua controladora
Eni, da Itália - também pretende retomar os investimentos neste ano, depois
de ter enfrentado vários problemas. A empresa quer aplicar R$ 280 milhões
até 2009 em novas malhas de gasodutos, e a atual rede, de 168 km, deverá
ter o acréscimo de outros 525 km de dutos até lá. Nos últimos cinco anos
os investimentos feitos pela Gas Brasiliano somaram apenas R$ 55 milhões,
e a empresa não conseguia as licenças ambientais para a construção dos
seus gasodutos. A concessionária também viu os seus planos de fornecimento
para termelétricas frustrados. Mas o crescimento do consumo verificado
recentemente no país animou a empresa. (Valor - 02.05.2005) 5 Comgás planeja construção de 400 quilômetros de gasodutos A Comgás, maior distribuidora de gás canalizado do país, consolida em 2005 o seu plano de expansão, e prevê a construção de 400 quilômetros de gasodutos, que consumirão R$ 400 milhões, um volume recorde de investimentos. O plano de expansão da empresa contempla investimentos globais de R$ 1 bilhão até 2010, mas grande parte deste valor será aplicada ainda neste ano e início de 2006. "Já passamos a fase mais complicada, sem financiamento e sem licenças ambientais, e agora podemos nos concentrar nas obras. Vários fatores favoráveis estão contribuindo para esse investimento recorde", explica André Lopes de Araújo, diretor de marketing industrial da Comgás. Dentre os fatores favoráveis se destacam a liberação das licenças ambientais dos gasodutos e também o financiamento de R$ 428 milhões concedido pelo BNDES para a expansão da rede da Comgás. O valor representa quase metade dos investimentos destinados à expansão da infra-estrutura da empresa. A Comgás atende hoje 49 cidades e pretende ligar outros 20 municípios nos próximos cinco anos. (Valor - 02.05.2005) 6 Comgás planeja incrementar em 25% o volume de gás comercializado Além da expansão dos gasodutos, a Comgás aplicará dinheiro na renovação da tubulação, substituição de medidores e reforço da rede de distribuição de alta pressão. Com os investimentos, a Comgás planeja incrementar em 25% o volume de gás comercializado para os setores industrial e de co-geração de energia até 2006. No setor residencial, a meta é aumentar em 114 mil a base de clientes, atingindo 552 mil. No mesmo prazo, a empresa tem o objetivo de expandir a rede de distribuição para o setor comercial em 21 novos municípios, de modo a agregar mais 2,5 mil estabelecimentos, com destaque para os de pequeno porte, principalmente bares e restaurantes. No setor automotivo, há previsão de aumento de 80% do número de postos que operam com gás natural veicular (GNV), chegando a 580 pontos de distribuição em cinco anos. Em 2005 serão atendidos 80 novos postos. A base atual é de 280 postos. O segmento já supera o residencial e também o comercial, cada um com 5% da fatia total de vendas. (Valor - 02.05.2005) 7 Comgás sugere troca da frota de ônibus paulistana A Comgás vai apresentar nesta semana uma proposta à Prefeitura de São Paulo, de conversão de metade da atual frota de ônibus, de 6.500 unidades, em veículos movidos a gás natural em cinco anos. A empresa vai investir R$ 85 milhões em dutos que levarão o combustível a 15 terminais que passarão a abastecer os veículos, afirma o diretor de marketing industrial da empresa, André Lopes de Araújo. "Se tudo der certo, alguns novos ônibus a gás poderão rodar já neste ano". A Prefeitura de São Paulo exige a troca de 700 ônibus por ano, por modelos novos, em um sistema constante de renovação da frota que atende ao público. O objetivo é obrigar, já a partir de 2005, que os novos ônibus sejam movidos a gás. Dentre os benefícios, a diminuição do custo com o combustível, já que o gás natural tem preço mais acessível que o diesel. (Valor - 02.05.2005) 8 Comgás: empresas voltaram a pensar em gerar energia a partir do gás natural Alguns projetos de co-geração voltaram à pauta de discussão, segundo a Comgás. Este segmento também ficou estagnado depois do racionamento de energia elétrica, que proporcionou uma sobreoferta de eletricidade a preços baratos. Segundo André Lopes de Araújo, diretor de marketing industrial da Comgás, as empresas voltaram a pensar em gerar sua energia a partir do gás natural, mas em outro contexto. "Na época do racionamento, quando a energia estava cara, as empresas queriam grandes plantas de geração, para poder vender o excedente elétrico no mercado, já que os preços estavam atrativos. Mas os atuais projetos são apenas para atender a demanda interna, já que a comercialização de energia excedente se mostrou um negócio de alto risco". (Valor - 02.05.2005)
Grandes Consumidores 1 Petroquisa e Braskem chegam a um acordo para a integração de ativos Os acionistas
da Petroquisa, subsidiária da Petrobras na petroquímica, e da Braskem,
a principal empresa do setor controlada pelo grupo Odebrecht, chegaram
a um acordo que abre caminho para a integração dos seus ativos no pólo
petroquímico do Sul. As duas companhias renovaram na sexta-feira a opção
que vencia no sábado sob novos termos. Pelo novo acordo, a Petroquisa
poderá elevar sua fatia de 10% para 30% do capital votante da Braskem
até o fim deste ano. Em troca, oferecerá ativos que detém prioritariamente
no pólo petroquímico de Triunfo (RS). Por trás do acordo, a idéia é transformar
a Copesul, a central de matérias-primas do pólo gaúcho, em uma empresa
integrada com ativos de segunda geração, a exemplo do que ocorreu com
a antiga Copene no pólo do Nordeste, que se tornou na Braskem. Junto à
ela, as unidades de fabricação de resinas termoplásticas seriam incorporadas
na Braskem. (Valor - 02.05.2005) 2 Grupo Ipiranga sofre pressão Essa reorganização
de ativos da Petroquisa e da Braskem deve colocar o grupo Ipiranga sob
pressão. Dona da Ipiranga Petroquímica (IPQ), fabricante das resinas de
polipropileno e polietileno, e pela qual detém 29,5% do capital votante
da Copesul, o grupo poderá voltar a ser alvo de rumores de venda. A Petrobras
e a Braskem não dão detalhes de conversas com o grupo Ipiranga. "Temos
sempre conversado com eles, mas não temos discutido esse assunto específico
(aquisição)", disse o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich. Com
a possibilidade de integração dos ativos da Petrobras no Sul à Braskem,
a Odebrecht ficará no controle de dois dos pólos petroquímicos do país.
(Valor - 02.05.2005) 3 Petroquisa levará três ativos à avaliação dos acionistas da Braskem Até o dia
29 de setembro, a Petroquisa informará à Odebrecht os ativos que serão
oferecidos em troca do aumento de capital. O diretor de abastecimento
da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse que levará, a princípio, à avaliação
dos acionistas da Braskem três ativos: a participação de 15,6% da Copesul;
o controle da Petroquímica Triunfo, produtora de polietileno, uma resina
termoplástica; e a Innova, produtora de estireno e poliestireno, que hoje
é controlada pela Petrobras Energía, subsidiária da estatal. "Os ativos
precisam ser de interesse comum", disse Costa. Para a Braskem, haveria
pouco interesse na Innova, fabricante de uma resina que não está no seu
foco. Além dos ativos no Sul, a unidade de polipropileno que a Braskem
e Petrobras estudam construir em Paulínia (SP) também deve ser incluída
no acordo. A Odebrecht tem o direito de declarar extinta a opção da Petroquisa
caso deixe de fora algum ativo que considere essencial. O acordo fixou
a data do dia 14 de outubro para ambas empresas contratarem, cada uma,
bancos de investimentos para fazer a avaliação dos ativos. (Valor - 02.05.2005)
4 Petroflex tem lucro líquido de R$ 42,5 mi no primeiro trimestre A Petroflex,
maior fabricante de borracha sintética da América Latina, fechou o primeiro
trimestre de 2005 com lucro líquido consolidado de R$ 42,5 milhões, o
dobro do registrado em igual período de 2004. A queda de 6,8% no volume
total de vendas foi compensada pelo aumento médio de 44% no preço das
commodities petroquímicas no período. Isso permitiu que o lucro do primeiro
trimestre ficasse 109,6% maior que em mesmo período do ano passado e 37,6%
superior ao registrado no quarto trimestre de 2004. As vendas para o exterior
foram as únicas que não apresentaram queda no primeiro trimestre, tendo
ficado em 30 mil toneladas, 4,8% acima do primeiro trimestre do ano passado.
Ao mesmo tempo, as vendas para o mercado interno caíram 12,2% no mesmo
período. Mesmo assim, a receita líquida da Petroflex nos três primeiros
meses do ano cresceu 35% em relação ao mesmo período do ano passado, fechando
em R$ 377,7 milhões. Já na comparação com o último trimestre a receita
teve uma queda de 1,8%, fato provocado pelo desaquecimento do mercado.
(Valor - 02.05.2005) 5 Petroflex planeja investir US$ 64,2 mi entre 2003 e 2007 Tendo seu
controle compartilhado pela Braskem (20,14%), Suzano (20,14%) e Unipar
(10,07%) desde sua privatização, em 1992, a Petroflex planeja investir
US$ 64,2 milhões no período 2003-2007. Segundo o diretor financeiro e
de relações com investidores da Petroflex, Luiz Carlos Lopes, mais da
metade desse volume já foi desembolsado e em 2005 a companhia prevê investir
mais US$ 21 milhões, sendo a maior parte na operação e em tecnologia da
informação (TI). A capacidade de produção nas três plantas (RJ, RS e PE)
atualmente é de 410 mil toneladas anuais de elastômeros e esse volume
não pode ser ampliado até que haja um aumento da oferta do butadieno,
matéria-prima para fabricação de borracha produzida a partir da nafta
pelas centrais petroquímicas. (Valor - 02.05.2005)
Economia Brasileira 1 Juro e câmbio fazem investimento ficar abaixo do esperado As perspectivas para o investimento neste ano não são das mais animadoras. Os analistas revisam para baixo suas estimativas para o crescimento no ano da formação bruta de capital fixo (FBCF), que mede o investimento na construção civil e em máquinas e equipamentos. O banco Credit Suisse First Boston, que projetava expansão de 8% em 2005, já estima que, na melhor das hipóteses, o número vai ficar em 5,4%. Segundo analistas, com juros elevados e câmbio valorizado, muitos empresários têm adiado projetos de ampliação de seus negócios, à espera de uma redução das incertezas quanto ao rumo dos dois indicadores. O preocupante é que o investimento é fundamental para ampliar a capacidade de o país crescer de forma sustentada a taxas mais altas. Em 2004, a FBCF cresceu 10,9%, mais do que o dobro dos 5,2% do PIB. (Valor Online - 02.05.2005) 2 Mercado eleva pela nona semana a projeção de inflação para 2005 O mercado elevou pela nona semana consecutiva a projeção de inflação medida pelo IPCA, indicador usado no sistema de metas do governo. O prognóstico passou de 6,15%, há uma semana, para 6,28%, hoje, segundo pesquisa do BC com cerca de cem instituições financeiras. A persistência da projeção acima da meta ajustada do BC é um dos motivos para o Copom elevar a taxa básica de juros. Os analistas dos bancos ouvidos pelo BC esperam que no fim de 2005 a taxa fique em 17,75%, mesma projeção da semana passada. Para o ano que vem, a mediana das expectativas para a Selic subiu de 15 % para 15,50%. (Globo Online - 02.05.2005) 3
Mercado prevê redução no crescimento e alta no saldo comercial 4 País tem superávit primário recorde, mas juros altos prejudicam resultado nominal O setor
público não-financeiro obteve superávit primário consolidado de R$ 12,258
bilhões no mês de março, considerado pelo BC o melhor resultado desde
1991, quando começou a ser divulgado o levantamento. O resultado veio
acima do teto das previsões dos analistas, que variavam de R$ 7 bi a R$
10,6 bi, e da mediana em R$ 9,95 bilhões. Contudo, apesar do ótimo resultado,
o País registrou um déficit nominal (resultado do pagamento de juros menos
o superávit primário) de R$ 1,659 bilhão em março. O valor divulgado hoje
pelo BC é inferior ao déficit de R$ 7,667 bilhões registrado em fevereiro.
Em março do ano passado, o setor público havia obtido um superávit nominal
de R$ 75 milhões. No primeiro trimestre, o superávit primário acumulado
atingiu R$ 27,677 bilhões (6,16% do PIB), superior aos 20,528 bilhões
do mesmo período do ano passado (5,19% do PIB). (O Estado de São Paulo
- 02.05.2005) 5 Saldo comercial acumulado no ano atinge US$ 12,19 bi A balança
comercial acumula de janeiro a abril superávit de US$ 12,194 bilhões.
No período, as exportações somaram US$ 33,653 bilhões e as importações,
US$ 21,459 bilhões. Em janeiro, a balança comercial acumulou saldo de
US$ 2,183 bilhões, com US$ 7,444 bilhões em exportações e US$ 5,261 bilhões
em importações. Em fevereiro, as vendas ao exterior somaram US$ 7,756
bilhões e as compras totalizaram US$ 4,969 bilhões, resultando em superávit
de US$ 2,787 bilhões. Em março, as contas registraram superávit de US$
3,349 bilhões, com exportações de US$ 9,251 bilhões e importações de US$
5,902 bilhões. Em abril, foram vendas de US$ 9,202 bilhões e compras de
US$ 5,326 bilhões, com saldo de US$ 3,876 bilhões. (Valor Online - 02.05.2005)
Hoje o real voltou a apresentar valorização frente ao dólar. A moeda americana encerrou a manhã em baixa de 0,47%, a R$ 2,515 na compra e R$ 2,517 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 0,94%, a R$ 2,5270 para compra e R$ 2,5290 para venda. Na semana, a moeda apurou perda de 0,35%. No mês, o declínio chega a 5,2% e, no ano, a 4,7%. (O Globo Online e Valor Online - 02.05.2005)
Internacional 1 Empresas elétricas têm baixo risco Estudo avaliou
100 empresas no mundo todo e conclui que exposição é maior se não há regulação.
A agência de risco Moody's divulgou um relatório com uma metodologia específica
sobre o setor elétrico. O estudo, denominado "Serviços públicos regulados
globais", indica as principais características analisadas especificamente
nas companhias que atuam no fornecimento regulado de energia. Entre as
conclusões apresentadas está a de que as companhias elétricas estão entre
as que oferecem os mais baixos riscos para os investidores. "Isso acontece
porque quanto mais regulado é um setor, menor o risco", explica o vice-presidente
sênior da Moody's, Richard Sippli. (Gazeta Mercantil - 02.05.2005) 2 Repsol-YPF e Gas Natural anunciam parceria Os grupos
espanhóis Repsol-YPF e Gas Natural anunciaram na sexta-feira que firmaram
parceria para exploração, produção, transporte e comercialização de gás
natural liquefeito (GNL). Segundo nota divulgada pelas companhias, a "nova
sociedade, dividida em 50% pelo Grupo Gas Natural e Repsol-YPF, se converterá
na terceira potência do mercado global por volume de GNL operacionalizado".
As empresas devem participar de forma conjunta nos futuros projetos de
GNL, o "que lhes permitirá o acesso mais favorável a novos mercados".
"Isto permitirá a ambas melhorar sua posição competitiva no mercado internacional
de GNL, facilitará o acesso a novos mercados majoritários, incrementará
a flexibilidade de suas previsões e o destino de suas distribuições, aumentará
suas potências de atuação e reduzirá seus riscos operativos e financeiros",
destacam as companhias na nota. (Valor - 02.05.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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