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IFE: nº 1.563 - 29 de abril de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Obras da Usina Peixe Angical entra na sua última fase
2 Estreito obtém licença ambiental
3 Governo Federal já liberou R$ 6,1 mi para Programa Luz Para Todos no RS
4 Copom eleva projeções de reajustes das tarifas de energia elétrica
5 Curtas

Empresas
1 Itaipu critica declarações do ministro da Indústria e Comércio do Paraguai
2 Energias do Brasil pretende investir em energia nova
3 CPFL corta energia da Filtros Mann
4 CPFL: Filtros Mann não poderia ter rescindido o contrato
5 Decisão do STJ garante a Coelce direito de cortar energia de projeto público de irrigação
6 Fitch rebaixa o rating das debêntures da Cemar
7 Light faz operação de combate ao furto de energia
8 Alesp suspende audiência pública sobre privatização da Cteep

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS investirá R$ 4,379 mi em projetos para o Sistema Interligado
2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 94,7% de capacidade
3 Sul apresenta 42,2% de capacidade

4 Nordeste apresenta 96,8% de armazenamento

5 Norte tem 97,1% de volume armazenado

Grandes Consumidores
1 CSN quer virar grande competidor na mineração
2 CSN aguarda financiamento do BNDES
3 CSN não pretende reajustar preço do aço
4 IBS leva posição sobre Vale ao Cade

Economia Brasileira
1 Palocci defende política monetária
2 Para Mantega, economia brasileira está desaquecida

3 INA sobe 1,1% em março e reforça acomodação da indústria
4 Governo Central tem superávit primário de R$ 7,298 bi em março
5 Inflação medida pelo IPC-S fica em 0,84% até 23 de abril
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 TGS pede aumento de 40% nas tarifas mas consegue apenas 10%

Biblioteca Virtual do SEE
1 AMCHAM - Câmara Americana de Comércio. "A utilização da tarifa de energia elétrica como fonte arrecadadora de tributos." São Paulo: AMCHAM/Comitê de Energia, Novembro de 2004

 

Regulação e Novo Modelo

1 Obras da Usina Peixe Angical entra na sua última fase

Com o desvio de um trecho do Rio Tocantins, ontem, as obras para a construção da Usina Hidrelétrica Peixe Angical entraram na sua última fase. A usina pertence à Enerpeixe, empresa de Furnas Centrais Elétricas e Energias do Brasil. A conclusão está prevista para o início de 2006, com entrada em operação plena em outubro. O investimento é de R$ 1,5 bilhão. A hidrelétrica, que fica no Rio Tocantins, entre os municípios de Peixe e São Salvador, no sul do Estado de Tocantins, será dotada de três turbinas, com potência instalada de 452 MW, e gerará energia suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 4 milhões de habitantes. De acordo com o presidente da Enerpeixe, Custódio Miguens, 95% da energia que será gerada pela usina já está contratada, a maior parte por distribuidoras controladas pela própria EDP, como a Bandeirante, a Escelsa e a Enersul. O preço médio da energia que será produzida em Peixe Angical será de R$ 102 por MW/hora. A obra vem sendo realizada em ritmo acelerado, após ficar cerca de um ano paralisada. (Jornal do Commercio - 29.04.2005)

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2 Estreito obtém licença ambiental

O Ibama concedeu ontem licença ambiental para a hidrelétrica de Estreito, na divisa entre Tocantins e o Maranhão, que acrescentará 1.087 MW ao sistema elétrico nacional. A usina é a de maior potência energética entre 48 centrais licitadas pelo governo de 1998 a 2002. No antigo modelo do setor, as licitações podiam ser feitas antes da concessão de licenciamento prévio, que atesta a viabilidade do empreendimento. No caso de Estreito, localizada no rio Tocantins, saiu vitorioso um consórcio liderado pela Tractebel e pela Companhia Vale do Rio Doce. É a terceira grande usina que ganhou aval do Ibama nos últimos sete meses. Além dela, a autarquia deu autorização para o início das obras em Foz do Chapecó (RS-SC) e chegou a um acordo para levar adiante a construção de Barra Grande (RS-SC). (Valor - 29.04.2005)

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3 Governo Federal já liberou R$ 6,1 mi para Programa Luz Para Todos no RS

O Governo Federal já repassou R$ 6,1 milhões para obras dos contratos do Luz para Todos em andamento no Rio Grande do Sul, assinados com as concessionárias AES Sul, CEEE, RGE, Uhenpal e Eletrocar e 10 cooperativas de eletrificação rural. Até o dia 27 abril, 3.489 domicílios rurais já haviam sido atendidos, gratuitamente, no Estado, beneficiando cerca de 17,4 mil pessoas. Estão em andamento obras para eletrificar mais 2.416 domicílios. Dos recursos liberados pela União até o momento, R$ 4,7 milhões foram a fundo perdido. Os contratos em andamento no Rio Grande do Sul, firmados entre a Eletrobrás e as concessionárias e as cooperativas de eletrificação rural e entre as concessionárias, as cooperativas e o governo do Estado, prevêem investimentos de R$ 69,2 milhões. A participação das concessionárias e das cooperativas é de R$ 10,3 milhões e a do governo do Estado, de R$ 13,8 milhões. (Elétrica - 28.04.2005)

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4 Copom eleva projeções de reajustes das tarifas de energia elétrica

O Copom elevou as projeções para reajustes das tarifas de energia elétrica residencial, de 9,5% para 10,8% este ano. A previsão foi feita durante reunião realizada nos dias 19 e 20 de abril, em Brasília. (Canal Energia - 28.04.2005)

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5 Curtas

A Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib) promove, segunda-feira (02/04), em São Paulo, o seminário "Financiamento da Expansão do Setor Elétrico". O debate terá participação da ministra Dilma Rousseff. Informações podem ser obtidas no telefone (21) 3213-9200. (Valor - 29.04.2005)

O Programa Luz Para Todos inaugura nesta sexta-feira (29/04) quatro obras de eletrificação rural na região Nordeste do Rio Grande do Sul. Nas localidades foram atendidos 144 domicílios, beneficiando cerca de 720 pessoas. (Elétrica - 28.04.2005)

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Empresas

1 Itaipu critica declarações do ministro da Indústria e Comércio do Paraguai

A diretora financeira de Itaipu, Gleisi Hoffmann, criticou ontem as declarações do ministro da Indústria e Comércio do Paraguai, Ernst Bergen, que qualificou como "verdadeiro roubo" a taxa de juros cobrada da empresa binacional pelo Tesouro brasileiro na rolagem da dívida. Segundo ela, o passivo da empresa, que em 1996 somava US$ 16,2 bilhões, foi renegociado na época pelas partes contratantes dos dois países, a Eletrobrás e a Ande. "A decisão de dolarizar o valor total foi aprovada também pelo Paraguai, não foi decisão apenas brasileira", afirmou a executiva. Gleisi explicou que, naquele ano, sete contratos foram convertidos em um único, que transformou a Eletrobrás na grande credora da usina. Em 1998 a Eletrobrás repassou o fluxo de recebimento ao Tesouro Nacional. (Valor - 29.04.2005)

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2 Energias do Brasil pretende investir em energia nova

A Energias do Brasil pretende investir no leilão de energia nova (que ainda será licitada), previsto para o segundo semestre deste ano. De acordo com o presidente da Energias do Brasil, Antônio Martins da Costa, o grupo pretende participar de quatro novos empreendimentos hidrelétricos, cuja energia será leiloada no próximo semestre. "A Energias do Brasil está disposta a aumentar sua participação na área de geração. Se os aspectos regulatórios ajudarem, e parece que estão ajudando, vamos investir maciçamente aqui. Pretendemos adquirir 1 mil MW no leilão de energia nova", afirmou Costa. Segundo o executivo, o investimento total nos quatro projetos será de R$ 3 bilhões. Ele disse ainda que vê com bons olhos parcerias futuras entre a Energias do Brasil e Furnas, nos mesmos moldes de Peixe Angical. "A Lei indica que Furnas não pode ser majoritária em parcerias. Então, seria parecido com o que está sendo feito", explicou. Costa admitiu que a Energias do Brasil está de olho nos empreendimentos de Ipueiras, no Tocantins, e de Mirador, em Goiás, que estão dentro dos projetos do Governo que contarão com a energia nova. (Jornal do Commercio - 29.04.2005)

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3 CPFL corta energia da Filtros Mann

A briga entre distribuidoras e os novos consumidores livres de energia foi parar na Justiça e deixou ontem à tarde a multinacional alemã Filtros Mann, em Indaiatuba, interior de São Paulo, às escuras. A CPFL Piratininga cortou a energia da empresa assim que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) derrubou a liminar que garantia o fornecimento enquanto a briga pela rescisão do contrato estivesse em discussão. A Aneel, que até então se mantinha distante do caso, resolveu interferir e diz ter promovido o encontro entre as duas empresas na noite de ontem. Caso elas não fechassem um acordo para reabastecimento, entraria com pedido de mediação. Os advogados da Filtros Mann garantem que procuraram a Aneel ainda no ano passado e que a única resposta que obtiveram foi que teriam que brigar na Justiça. (Valor - 29.04.2005)

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4 CPFL: Filtros Mann não poderia ter rescindido o contrato

A advogada Cecília Vidigal, do escritório KLA Advogados e que defende a multinacional alemã Filtros Mann, na briga contra a CPFL, diz que, ao optar pelo mercado livre, a empresa fez tudo dentro do prazo, avisando que iria comprar energia da Cesp 15 dias antes do prazo que a CPFL tinha (30 de setembro) para comunicar ao MME a sua necessidade de carga. Caberia à CPFL apenas fornecer a infra-estrutura, ou seja, a rede de distribuição. Mas a CPFL entendeu que a Filtros Mann não poderia ter rescindido o contrato e continuou a emitir faturas. Ontem, procurada pelo Valor, a CPFL Piratininga se restringiu a enviar uma nota oficial informando apenas que "suspendeu nesta quinta-feira (ontem) o fornecimento de energia elétrica para a empresa Filtros Mann, em Indaiatuba, por inadimplência. Juntamente com o cliente, a CPFL Piratininga está buscando negociar uma solução para esse caso". A CPFL, entretanto, não informou se havia emitido um aviso prévio, que precisa ser de 15 dias, antes de realizar o corte por inadimplência. (Valor - 29.04.2005)

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5 Decisão do STJ garante a Coelce direito de cortar energia de projeto público de irrigação

A Coelce poderá suspender o fornecimento de energia elétrica a membros da Associação dos Usuários de Água do Perímetro Irrigado Araras Norte (Aupan) devido à inadimplência em relação ao serviço prestado em projeto público de irrigação. Decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Edson Vidigal, suspende a liminar concedida pela primeira instância até o julgamento final da ação original, na qual a associação afirma ser o pagamento de responsabilidade do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). A primeira instância havia deferido liminar em favor da Aupan, impedindo o corte de fornecimento. Em seguida, o presidente do Tribunal de Justiça (TJ) local concedeu pedido de suspensão de liminar à Coelce, posteriormente reconsiderada. Daí o pedido levado ao STJ, que afirmou estar em questão lesão grave à ordem, à segurança e à economia públicas. (Elétrica - 28.04.2005)

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6 Fitch rebaixa o rating das debêntures da Cemar

A Fitch Ratings rebaixou e retirou ontem o rating da primeira emissão de debêntures da Cemar, de R$ 150 milhões. A nota passou de "CC (bra)" para "D (bra)". Segundo Mauro Storino, analista da Fitch, o rebaixamento ocorreu por causa da perda de R$ 117,2 milhões que os investidores que compraram as debêntures tiveram durante o processo de reestruturação da dívida da Cemar. Durante o processo, os debenturistas tiveram que trocar papéis da primeira emissão por novas debêntures, da segunda emissão. Na operação de troca, tiveram que aceitar o prejuízo de R$ 117,2 milhões. A segunda emissão foi aprovada pela CVM em setembro do ano passado e os papéis vencem em setembro de 2009. A primeira emissão foi aprovada em junho de 2001 e as debêntures venciam em junho de 2006. Os papéis da primeira emissão foram cancelados este mês, por isso o rating, depois de rebaixado, foi retirado. (Valor - 29.04.2005)

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7 Light faz operação de combate ao furto de energia

A Light fez ontem uma grande operação de combate ao furto de energia, na Baixada Fluminense (RJ). A ação realizada em Belford Roxo teve a participação de 150 funcionários, entre operacionais e de coordenação. Vinte por cento dos 754 medidores vistoriados apresentavam irregularidades. Em Itaguaí, 60 técnicos participaram da operação e detectaram alterações nos medidores de 18% dos locais inspecionados. A Light perde anualmente R$ 480 milhões com o furto de energia. Na Baixada, 45% de toda a energia fornecida é desviada, representando perda de R$ 100 milhões por ano. Todas as unidades onde foram constatadas fraudes tiveram o fornecimento de energia suspenso. A escolha dos locais para inspeção se baseou em estudos e vistorias preliminares realizadas pela Light e também a partir de denúncias. (Jornal do Commercio - 29.04.2005)

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8 Alesp suspende audiência pública sobre privatização da Cteep

A Assembléia Legislativa de São Paulo suspendeu a audiência pública que seria realizada nesta quinta-feira, dia 28 de abril, às 15 horas, para debater o processo de privatização da Transmissão Paulista, como parte do plano de capitalização da Cesp. Ainda não há data prevista para a realização da audiência. (Canal Energia - 28.04.2005)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 28-04-2005, o IBOVESPA fechou a 24.439,71 pontos, representando uma baixa de 3,18% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,55 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,88%, fechando a 7.223,62 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 75,5 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,10 ON e R$ 32,45 PNB, baixa de 4,60% e 3,37% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 10,7 milhões as ON e R$ 27,4 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 36% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 29-04-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,57 as ações ON, alta de 1,51% em relação ao dia anterior e R$ 33,00 as ações PNB, alta de 1,69% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 29.04.2005)

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10 Curtas

A Eletrobrás aprovou nas assembléias gerais ordinária e extraordinária, a conversão dos créditos do empréstimo compulsório, no montante de R$ 3,5 bilhões, ou R$ 130 por lote de mil ações. (Canal Energia - 28.04.2005)

A Cosern (RN) vai investir cerca de R$ 1,1 milhão em seu programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2004/2005, aprovado pela Aneel. Os projetos devem ser concluídos até o dia 31 de maio de 2006. (Canal Energia - 28.04.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS investirá R$ 4,379 mi em projetos para o Sistema Interligado

O ONS recebeu autorização da Aneel para finalizar a implementação de esquemas especiais de segurança (ECS) e do sistema de oscilografia de longa duração, que integram o programa de aperfeiçoamento das condições de segurança operacional do Sistema Interligado. Os projetos, que demandarão R$ 4,379 milhões em investimentos, foram aprovados na reunião pública extraordinária da diretoria da Aneel. Serão atualizados os ECS Brasília Sul, Itumbiara, Bandeirantes, Jaraguá, Assis e Adrianópolis. Segundo a minuta da resolução da Aneel, o ONS será responsável por definir o cronograma da implantação dos ECS nas instalações das concessionárias envolvidas. O ONS adquirirá, em caráter excepcional, os equipamentos necessários à implantação dos esquemas. (Canal Energia - 28.04.2005)

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2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 94,7% de capacidade

O índice de armazenamento do submercado está em 94,7%, com aumento de 0,1% em relação ao dia 26 de abril. O volume fica 31,9% acima da curva de aversão ao risco. As usinas Emborcação e Furnas operam, respectivamente, com 94,7% e 96,8% de capacidade. (Canal Energia - 28.04.2005)

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3 Sul apresenta 42,2% de capacidade

O submercado apresenta 42,2% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve aumento de 0,1% no índice de armazenamento da região. A hidrelétrica S. Santiago registra 25,6% de volume armazenado. (Canal Energia - 28.04.2005)

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4 Nordeste apresenta 96,8% de armazenamento

O volume armazenado dos reservatórios da região está em 96,8%, com queda de 0,1% em relação ao dia 26. O índice fica 49,7% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 99,6% de sua capacidade. (Canal Energia - 28.04.2005)

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5 Norte tem 97,1% de volume armazenado

O nível dos reservatórios da região está em 97,1%, com aumento de 0,3% em relação ao dia anterior, 26 de abril. A usina de Tucuruí opera com capacidade de 98,9%.(Canal Energia - 28.04.2005)

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Grandes Consumidores

1 CSN quer virar grande competidor na mineração

A CSN está se preparando para ser um grande competidor no mercado de minério de ferro. Segundo seus executivos, o objetivo é que a empresa alcance o mesmo porte na mineração que tem na siderurgia. O diretor executivo de Relações com Investidores da CSN, Lauro Rezende, afirmou ainda que, caso a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) tenha que se desfazer de algumas minas por determinação do Cade, a CSN é a "primeira da fila para comprá-las". "Nossa meta é sermos tão importantes em mineração quanto somos em siderurgia. Com a ampliação da produção de Casa da Pedra, já alcançamos o segundo lugar em produção de minério de ferro no País", enfatizou Rezende, acrescentando que a empresa também tem interesse em aumentar sua participação na área de transportes e logística no Brasil. Procurada, a Vale não se pronunciou. (Jornal do Commercio - 29.04.2005)

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2 CSN aguarda financiamento do BNDES

A CSN buscou financiamento de cerca de 65% do BNDES e aguarda aprovação que pode sair em 40 dias. Segundo Rezende, outros bancos de fomento, como o japonês Jbic e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) também demonstraram interesse. "O aporte pode vir do BNDES e de outros", explicou Lauro. (Jornal do Commercio - 29.04.2005)

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3 CSN não pretende reajustar preço do aço

A CSN informou que não pretende aumentar seus preços finais em função do reajuste no preço do minério de ferro, de 71,5% estabelecido pela Companhia Vale do Rio Doce, em fevereiro deste ano. "Possuímos mina de ferro própria, por isso somos beneficiados com o reajuste do minério", afirmou o diretor de relações com investidores da CSN, Lauro Rezende. Segundo ele, o reajuste do insumo já melhora a receita da companhia já que a Casa de Pedra é auto-suficiente em minério. Na opinião de Rezende, o preço do aço não deve subir no mercado interno este ano. No entanto, o aumento das outras matérias-primas, além do minério de ferro, são uma resistência à queda de preço. (Gazeta Mercantil - 29.04.2005)

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4 IBS leva posição sobre Vale ao Cade

A disputa entre as siderúrgicas do país e a Vale do Rio Doce junto aos órgãos de defesa da concorrência fica cada vez mais acirrada. Ontem, as usinas de aço, representadas pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), levaram a Ricardo Cueva, relator do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), apoio ao relatório feito pela Secretaria de Defesa Econômica (SDE), que recomenda uma série de medidas contra a Vale. "Fomos levar ao relator e conselheiros do Cade nossas preocupações, apreensões e posicionamento sobre a concentração da Vale na venda de minério de ferro e no sistema logístico ferroviário e portuário", disse Marco Polo de Mello Lopes, vice-presidente executivo do IBS. "O relatório da SDE tem apoio unânime de toda a diretoria do IBS, que representa 11 empresas operadoras de 24 usinas no país", afirmou. Segundo Lopes, a Vale distorce a verdade quando diz a posição da entidade representa só algumas usinas. A Vale informou por meio de sua assessoria de imprensa que "não iria se pronunciar sobre o assunto". (Valor - 29.04.2005)

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Economia Brasileira

1 Palocci defende política monetária

A política de elevação dos juros para o controle da inflação não será alterada, ainda que se mantenham acirradas as críticas ao BC. Ao anunciar ontem mudanças no Ministério da Fazenda e no BC, o ministro Antonio Palocci defendeu a política monetária, disse que o combate à inflação justifica as altas na Selic e enfatizou que o governo está convencido da eficácia das decisões do Copom. O ministro afirmou também que não há hipótese de o presidente do BC, Henrique Meirelles, acusado de sonegação fiscal, ser destituído. Numa semana politicamente sensível, em que subiu o tom das críticas ao BC, inclusive do vice-presidente José Alencar, Palocci aproveitou o anúncio de mudanças na equipe para ressaltar que o controle da inflação continua a ser prioridade. (JB Online - 29.04.2005)

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2 Para Mantega, economia brasileira está desaquecida

O presidente do BNDES, Guido Mantega, admite que a economia brasileira está desaquecida. Mas ao contrário de analistas que atribuem a freada à taxa de juros, Mantega disse que o fenômeno se deve às oscilações naturais no início do ano. "A economia tem oscilações, e agora estamos numa oscilação de um pequeno desaquecimento", afirmou. Sobre a perspectiva de desembolsar R$ 60 bilhões do orçamento do banco para financiamentos, Mantega lembrou que o primeiro trimestre é um período mais calmo, mas em seguida há uma aceleração dos pedidos e da liberação dos créditos pelo BNDES. "Acho que está dentro da previsão e não dá para tirar conclusões ainda." (Valor Online - 29.04.2005)

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3 INA sobe 1,1% em março e reforça acomodação da indústria

Os sinais de acomodação da produção industrial foram intensificados em março. O Indicador de Nível de Atividade (INA), que mede o desempenho da indústria de transformação paulista, registrou aumento de 1,1% em março na comparação com fevereiro e cresceu apenas 1,7% em relação a março do ano passado. No acumulado do primeiro trimestre, o índice subiu 4,6% ante o mesmo período no ano passado, mas até fevereiro a alta ainda era mais expressiva: 6,4%. O indicador é calculado em conjunto pela Fiesp e Ciesp. O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini fez um exercício matemático que confirma o ritmo menos intenso: nos dados com ajuste sazonal, a taxa média mensal de crescimento do INA foi de apenas 0,23% de agosto de 2004 até março. Anualizada, essa taxa levaria a uma expansão em 2005 entre 4% e 4,5%. Nos 12 meses anteriores (entre julho de 2003 e agosto de 2004), o ritmo de crescimento médio mensal foi de 0,97%, equivalente a um nível anualizado de 12%.(Valor Online - 29.04.2005)

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4 Governo Central tem superávit primário de R$ 7,298 bi em março

O governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e BC) registrou superávit primário de R$ 7,298 bilhões no mês de março (perto do teto das estimativas de R$ 4,5 bi a R$ 7,4 bi). O resultado ficou R$ 4,7 bilhões acima do resultado de fevereiro. O Tesouro Nacional teve em março um superávit de R$ 9,7 bilhões, enquanto que a Previdência Social e o BC registraram déficit de R$ 2,337 bilhões e R$ 21,7 milhões, respectivamente. O esforço fiscal do governo central do primeiro trimestre deste ano está menor do que em igual período do ano passado. Até março, o superávit primário das contas do governo central corresponde a 4,01% do PIB (R$ 18,037 bilhões), enquanto no mesmo período do ano passado, ele era de 4,45% do PIB, ou R$ 17,595 bilhões. (O Estado de São Paulo - 29.04.2005)

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5 Inflação medida pelo IPC-S fica em 0,84% até 23 de abril

A inflação medida pelo IPC-S ficou em 0,84% na semana encerrada em 23 de abril, segundo informou a FGV. O IPC-S anterior, de até 15 de abril, teve alta de 0,90%. De acordo com síntese divulgada pela FGV, "contribuíram para a queda do IPC-S, nesta edição, os grupos: Alimentação, Habitação e Transportes. Apesar da desaceleração, estas classes de despesa apresentaram as maiores contribuições para a formação da taxa. Em sentido contrário, os grupos: Vestuário e Saúde e Cuidados Pessoais mostraram as maiores acelerações nesta apuração, 0,36 p.p. e 0,27 p.p., respectivamente", sendo que na semana anterior esses grupos apresentaram altas respectivas de 0,46%, e de 0,57%. (O Estado de São Paulo - 29.04.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista opera em baixa moderada nesta manhã de sexta-feira, depois da forte alta da véspera. Às 11h10m, a moeda americana caía 0,78%, cotada a R$ 2,531 na compra e R$ 2,533 na venda. Ontem, o dólar comercial fechou com alta de 1,47%, cotado a R$ 2,5510 para compra e R$ 2,5530 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 29.04.2005)

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Internacional

1 TGS pede aumento de 40% nas tarifas mas consegue apenas 10%

A Transportadora de Gas del Sur da Argentina (TGS), que tem uma participação da Petrobras, pediu ontem ao governo argentino um aumento tarifário de 40% nos seus serviços como parte da renegociação do contrato de concessão da companhia. O pedido foi formulado durante a audiência pública para avaliar as propostas dos dois lados, que terminou sem acordo, já que o governo de Néstor Kirchner ofereceu um aumento tarifário provisório de 10%. "Ampliar nossa capacidade de transporte em 2,9 milhões de metros cúbicos de gás por dia para satisfazer a demanda em 2005 requer um aumento tarifário de 40% para todos os usuários, para recuperar esse investimento", afirmou Daniel Perrone, diretor da TGS na audiência na cidade da Bahía Blanca, a 800 quilômetros ao sul de Buenos Aires. O representante da empresa lembrou que "a tarifa do transporte de gás natural se manteve sem variação" desde o início de 2002, quando o governo congelou as tarifas dos serviços públicos em meio a uma das crises econômicas mais graves que viveu o país. (Gazeta Mercantil - 29.04.2005)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 AMCHAM - Câmara Americana de Comércio. "A utilização da tarifa de energia elétrica como fonte arrecadadora de tributos." São Paulo: AMCHAM/Comitê de Energia, Novembro de 2004

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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