l IFE:
nº 1.562 - 28 de abril de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Tolmasquim: Governo estuda nova metodologia para próximos leilões de energia O governo
federal estuda novas metodologias para os próximos leilões de energia.
No entanto, esses novos procedimentos, assim como o calendário de leilões,
ainda não estão definidos. A afirmação é do presidente da Empresa de Pesquisa
Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. Tolmasquim afirmou que a ministra
Dilma Rousseff já definiu que ele permanecerá como responsável pelos leilões
de energia e que essa atribuição será formalizada em breve por meio de
algum instrumento jurídico. No entanto, ele afirmou que está se desligando
de todas as responsabilidades da secretaria-executiva do ministério, que
passa a ser ocupada por Nelson Hubner. (Gazeta Mercantil - 28.04.2005
e Elétrica - 27.04.2005) 2 Governo deve publicar edital para bacia do rio Uruguai na próxima semana O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, participou do seminário sobre Gestão e Planejamento
Energético no Fórum Abinee TEC 2005, promovido pela Associação Brasileira
da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Na oportunidade, Tolmasquim
revelou que o governo federal deverá publicar no máximo até segunda-feira
(02/05) o edital para a realização da avaliação ambiental integrada da
bacia do rio Uruguai. O estudo deve ficar pronto em aproximadamente um
ano. De acordo com dados da Aneel, a bacia do rio Uruguai abrange uma
área de aproximadamente 384.000 km², dos quais 176.000 km² situam-se em
território nacional e possui uma vazão média anual de 3.600 m³/s. (Gazeta
Mercantil - 28.04.2005) 3 Furnas e Odebrecht entregam estudo de viabilidade da hidrelétrica Santo Antônio Furnas e
a construtora Norberto Odebrecht entregam hoje à Aneel os estudos de viabilidade
técnica e econômica da usina hidroelétrica Santo Antônio, que deverá ter
uma capacidade instalada de 3.150 MW. O empreendimento compõe o complexo
do rio Madeira, em Rondônia. Odebrecht e Furnas ainda finalizam o Estudo
e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). A estimativa é que sejam
entregues no próximo dia 20 de maio. Após essa fase, Furnas e Odebrecht
começam a buscar parceiros para uma possível parceria num consórcio para
brigar pela concessão dos projetos, que exigirão investimentos de US$
4,5 bilhões. As empresas também realizaram os estudos de inventário e
viabilidade da outra usina do complexo, o aproveitamento hidrelétrico
de Jirau. A expectativa da empresa é que os documentos necessários sejam
obtidos até o final do ano, o que permitiria que as usinas fossem licitadas
no leilão de energia nova em 2006 e as obras iniciadas até o final do
próximo ano. (Gazeta Mercantil - 28.04.2005) 4
Taxa de demanda é mantida no RS A EPE está
executando 11 projetos, que abordam, entre outros temas, estudos de cenários
macroeconômicos, projeções de mercado e licenciamento ambiental. A instituição
é um órgão vinculado ao ministério de Minas e Energia e tem como função
realizar estudos de planejamento energético. (Gazeta Mercantil - 28.04.2005)
Empresas 1 Itaipu inicia plano para cortar custos Itaipu Binacional
pôs em prática um plano que prevê o corte de 15% nos gastos previstos
para custeio e investimentos, que resultará em economia de cerca de R$
12 milhões em 2005. Itaipu Binacional faz os acertos finais de um programa
de demissão incentivada que tem como alvo cerca de 400 funcionários do
total de 1,5 mil contratados no Brasil - no lado paraguaio há 1,7 mil.
O programa será implantado em julho. Em dois anos deve gerar economia
de US$ 29 milhões/ano. O corte de pessoal está sendo planejado há um ano
e o de despesas começou a ser discutido há um mês. Foi motivado pela desvalorização
do dólar frente ao real. O orçamento de Itaipu é feito em dólar e as previsões
para 2005 foram fechadas em outubro com base em uma cotação de R$ 3. Como
tem ficado bem abaixo disso, Itaipu tinha duas opções: cortar gastos ou
pedir autorização ao governo federal para elevar a tarifa de repasse às
distribuidoras, que em janeiro foi reajustada em 7,62% e passou para US$
19,20 o KWh. A empresa decidiu começar pela primeira opção, mas a segunda
não está descartada e será usada caso a valorização da moeda brasileira
tenha continuidade. Alguns cortes já estão definidos e outros serão acertados
na próxima semana. (Valor - 28.04.2005) 2 Itaipu: dispensas serão feitas com cuidado Como Itaipu está prestes a aumentar a capacidade de geração de energia de 12.600 MW para 14 mil MW, com a inauguração das duas últimas turbinas até o fim do ano, a diretora financeira, Gleisi Hoffmann, disse que as dispensas serão feitas com cuidado, levando em conta as necessidades da empresa. "Tínhamos como cortar gastos e estamos fazendo isso", afirmou a diretora, que em 2004 implantou um pregão eletrônico binacional e economizou R$ 2 milhões em compras de materiais. Outra idéia em análise é a de cobrança de taxa aos turistas que visitam a usina. No ano passado, 718 mil pessoas visitaram a hidrelétrica, em Foz do Iguaçu, na fronteira com o Paraguai. "Hoje Itaipu não cobra nada por isso e tem gastos com segurança e transporte interno", disse Gleisi. Sua previsão é de que a cobrança comece a partir do segundo semestre. (Valor - 28.04.2005) 3 Decisão da Aneel sobre reajuste da Celpe é adiada O pedido
de vista do diretor pernambucano Isaac Pinto Averbuch, adiou a decisão
da Aneel sobre o reajuste das tarifas da Celpe. Apesar de adiar o julgamento,
o pedido não vai impedir que as tarifas sejam reajustadas. Quando o processo
de revisão tarifária voltar à pauta da diretoria da agência, o índice
aprovado terá validade com data retroativa ao dia 29. A proposta da distribuidora
é de reajuste imediato de 24,43% e o restante parcelado em três anos,
até o total de 34,11%. (Valor - 28.04.2005) 4
Celpe aprova captação de recursos para alongar dívida de R$ 35 mi 5 Governo de SP pode receber R$ 1 bi com a venda da Cteep O secretário
de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de São Paulo, Mauro
Arce, estima que a participação do governo estadual na Companhia de Transmissão
de Energia Elétrica Paulista (Cteep) - 40% do capital social da empresa
- possa valer ao menos R$ 1 bilhão. Esse valor, segundo secretário, poderá
ser maior em função de algum ágio na operação de venda da empresa. (Gazeta
Mercantil - 28.04.2005) 6 Votação sobre desestatização da Cteep pode ser adiada O secretário
de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de São Paulo, Mauro
Arce, revelou que a expectativa inicial era de que a Assembléia Legislativa
de São Paulo votasse o projeto de lei que inclui a Cteep no Programa Estadual
de Desestatização no início da semana que vem. No entanto, esse cronograma
pode ser adiado por alguns dias em função do falecimento do deputado federal
Paulo Kobayashi (PSDB-SP), que foi presidente da Assembléia Legislativa
no biênio 1997/1999. A Assembléia deverá interromper os trabalhos para
homenagear Kobayashi. (Gazeta Mercantil - 28.04.2005) 7 Cesp nega estar inadimplente com a União A Cesp informou
que não possui nenhuma dívida vencida "de qualquer natureza" com a União.
A empresa afirmou que é indevida a informação que circulou na imprensa
semana passada sobre a inclusão do nome da geradora na lista de maiores
devedores da Receita Federal. Segundo o comunicado, a inclusão, feita
pela Procuradoria Geral de Fazenda Nacional, trata-se do questionamento
da constitucionalidade da cobrança de PIS-Pasep/Cofins da empresa, feita
em 1999. Ainda segundo a Cesp, a linha de defesa adotada pela empresa
foi abandonada "há quase seis anos, ocasião em que quitou completamente
todos os seus compromissos pendentes dessa natureza". O comunicado encerra
dizendo que a Procuradoria "não atualizou controles sobre os referidos
débitos", o que mantém o nome da Cesp como inscrito na dívida ativa de
maneira indevida, destacou a geradora. (Canal Energia - 27.04.2005) 8 Ampla aprova em assembléia proposta de destinação do lucro de R$ 33,1 mi em 2004 A Ampla aprovou durante assembléia geral ordinária a proposta de destinação do lucro líquido de R$ 33,1 milhões, relativo ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2004. Pela proposta, o montante será integralmente utilizado para a compensação de parte dos prejuízos acumulados da companhia, segundo comunicado encaminhado à Bovespa. A assembléia aprovou ainda, por unanimidade, a mudança da denominação social da empresa para Ampla Energia e Serviços S.A. (Canal Energia - 27.04.2005) 9 Coelba recorre ao mercado financeiro para estruturar perfil de dívida A Coelba pretende pegar os recursos da quinta emissão de R$ 540 milhões em debêntures para quitar dívida que vence em setembro deste ano. O débito refere-se à quarta emissão de debêntures feita no ano passado, no valor de R$ 450 milhões. A carência da quarta operação termina em setembro deste ano e a nova emissão servirá para alongar este prazo para três anos, segundo explicou Emmanuel Lôpo, superintendente Financeiro e de Relações com Investidores da distribuidora. Os outros R$ 90 milhões do negócio serão destinados para eventuais pagamentos de outras dívidas. A quinta emissão de debêntures, contou o executivo, será dividida em duas séries. A primeira será no valor de R$ 440 milhões, fixada em CDI e prazo de vencimento de cinco anos. Já a segunda série será de R$ 100 milhões, indexadas pelo IGP-M e vencimento também de cinco anos. (Canal Energia - 27.04.2005) 10 CPFL Brasil realiza leilão para compra de até 250 MW médios A CPFL Brasil
realiza nesta quarta-feira, dia 27 de abril, chamada pública para compra
de até 250 MW médios. De acordo com o edital, a energia será entregue
nos submercados Norte ou Nordeste, a critério do vendedor. O prazo de
fornecimento vai de 1° a 30 de abril de 2005. Os interessados em participar
do leilão podem enviar o termo de adesão e a proposta de venda até às
18 horas desta quarta. O resultado da operação será divulgado na quinta-feira,
dia 28 de abril, às 15 horas. Os contratos com os vencedores deverão ser
assinados até a próxima semana. (Canal Energia - 27.04.2005) 11 Celg vai lançar edital para licitação de obras para expansão do sistema A Celg pretende publicar até o dia 8 de julho o edital da licitação internacional para realizar obras de expansão do sistema de distribuição e de transmissão. A empresa tem prazo de 100 dias para começar a obra, em meados de outubro, mas a meta é realizar o julgamento das propostas no final de agosto, segundo informou o diretor de Relações com Investidores da empresa, Javahé de Lima. Segundo ele, o processo operacional está finalizado, à espera apenas da licitação, sendo o início da obra imediato. Serão investidos na empreitada US$ 146 milhões, a fim de adicionar 1.135 km de linhas, entre distribuição e transmissão. Está prevista ainda a construção de 42 novas subestações e a ampliação de 68 unidades, conta o executivo. (Canal Energia - 27.04.2005) 12 Celg em processo final de formatação do processo de capitalização A Celg está
finalizando o processo de capitalização que viabilizará novos projetos
e garantirá a saúde financeira da empresa. O diretor de Relações com Investidores
da empresa, Javahé de Lima, afimou que o Fundo de Direito Creditório,
anunciado pela empresa, está em fase final de formatação. O lançamento
de R$ 200 milhões em cotas do fundo de recebíveis da Celg, gerenciada
pelo Integral Trust e pelo Grupo Fibra, será lançada até o dia 6 de junho.
Outra operação é a abertura de capital da empresa. Lima contou que a operação
visa, fundamentalmente, à amortização do passivo do estado de Goiás, atualmente
em R$ 670 milhões, com a companhia. De acordo com Lima, serão emitidos
25% das ações da Celg em posse do governo estadual. O diretor espera que
o início da venda ocorra até o fim de junho. (Canal Energia - 27.04.2005)
No pregão
do dia 27-04-2005, o IBOVESPA fechou a 25.241,70 pontos, representando
uma baixa de 0,25% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,22 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
1,03%, fechando a 7.437,87 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 77,7 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 32,60 ON e R$ 33,58 PNB, alta de 3,16% e 1,82% respectivamente,
em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram
R$ 12,4 milhões as ON e R$ 20,5 milhões as PNB. De todo o movimento das
ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por
26% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 28-04-2005 as ações
da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,19 as ações ON, baixa de 1,26% em
relação ao dia anterior e R$ 33,40 as ações PNB, baixa de 0,54% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 28.04.2005) O presidente da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Jorge Parente, se reúne hoje, em Brasília, com diretores da Confederação Nacional das Indústrias para estudar a possibilidade de reversão do aumento das tarifas de energia elétrica da Coelce, que varia de 24,15% a 32,07% para as indústrias. (Elétrica - 27.04.2005) A Bandeirante Energia informou que, a partir do dia 2 de maio deste ano, os registros das ações escriturais de emissão da companhia passarão a ser efetuados pelo Banco Itaú, nova instituição financeira depositária de ações contratada pela empresa. Antes, os registros eram feitos pelo Banco Bradesco. (Canal Energia - 27.04.2005) A Cemig disponibilizará a partir da próxima sexta-feira, dia 29 de abril, o novo edital para realização de obras no âmbito do Luz para Todos. De acordo com a Cemig, as empresas devem enviar as propostas até às 18 horas do dia 16 de junho. (Canal Energia - 27.04.2005) A Chesf investirá R$ 5 milhões nos próximos cinco meses para recuperar 1.050 sistemas de energia solar fotovoltaica instalados em oito estados do Nordeste. A iniciativa faz parte de convênio assinado com o MME. (Canal Energia - 27.04.2005) A Celesc planeja investimentos de cerca de R$ 6 milhões nos projetos selecionados para o ciclo 2004/2005 do programa de pesquisa e desenvolvimento. (Canal Energia - 28.04.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Tolmasquim: País precisa de novas fontes de energia a partir de 2010 O presidente
da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirmou
que o abastecimento de energia elétrica está totalmente garantido até
2009, mas o País necessita de novas fontes de geração para a partir de
2010. Na avaliação de Tolmasquim, a matriz energética brasileira permanecerá
sendo hidrológica. Atualmente, afirmou ele, 91% da energia produzida no
Brasil é gerada em usinas hidrelétricas ou pequenas centrais (PCHs). "Nossa
matriz vai continuar sendo hidrelétrica a não ser que não queiramos mais
usar o potencial que nos foi dado", comentou, referindo-se ao fato de
que o Brasil aproveita apenas 24% de seu potencial hidrelétrico, enquanto
que outros países já não tem mais espaço para avançar nesse terreno. A
França, por exemplo, utiliza 100% de seu potencial hidrológico. (Gazeta
Mercantil - 28.04.2005) 2 Crise argentina de energia afeta o Brasil Os problemas com o abastecimento de energia enfrentados pela Argentina, e que tendem a se agravar no inverno, começaram a chegar ao Brasil. A geradora Central Costanera, controlada pela espanhola Endesa, enviou ontem um comunicado à bolsa portenha informando que não poderá cumprir os contratos de fornecimento de energia ao país vizinho. O corte no envio de energia é a primeira conseqüência prática para o Brasil da escassez de gás e eletricidade vivida pela Argentina. Segundo declarações de um funcionário da Central Costanera à agência "DowJones", nas últimas três semanas a companhia tem enviado apenas 60% dos 900 MWh previstos no contrato de fornecimento à Cien. Os cortes no fornecimento de energia já eram esperados pelo governo brasileiro, e a gravidade da situação motivou a ida a Buenos Aires, no início desta semana, da ministra das Minas e Energia, Dilma Roussef. A ministra brasileira se reuniu com o ministro do Planejamento argentino, Julio de Vido, para negociar uma reformulação de emergência e em caráter provisório dos contratos de venda de energia às empresas brasileiras. (Valor - 28.04.2005) 3 Brasil vai tentar que o governo argentino garanta um suprimento mínimo Na terça-feira,
os subsecretários argentinos das áreas de combustível e eletricidade estarão
em Brasília para novas reuniões. O objetivo do Brasil é conseguir que
o governo argentino garanta um suprimento mínimo de energia, abaixo do
definido atualmente, para pelo menos evitar que o impacto de uma eventual
interrupção total do abastecimento termine por inviabilizar o intercâmbio
energético entre os dois países. O receio expressado por uma fonte do
governo brasileiro é que o governo argentino tenha com o Brasil a mesma
postura que teve com o Chile durante a crise energética do ano passado:
sob o argumento de que os contratos de exportação de energia podem ser
descumpridos se há escassez no mercado doméstico, a Argentina diminuiu
ou cortou os despachos de gás ao Chile e o problema já está ocorrendo
novamente neste ano. Na negociação com a vizinha Argentina, o Brasil tem
a seu favor o fato de ter cedido, no ano passado, uma parcela de energia
que ajudou a diminuir os efeitos da crise de oferta do insumo no país
vizinho. Além disso, no longo prazo, a manutenção de laços no setor de
energia tende a beneficiar mais a Argentina que o Brasil. (Valor - 28.04.2005)
4 Sudeste/Centro-Oeste registra 85,7% armazenados em seus reservatórios O submercado
registra 85,7% de capacidade. As usinas Marimbondo e Itumbiara operam,
respectivamente, com 87,8% e 93,3% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ
- 28.04.2005) 5 Armazenamento no Sul alcança 42,2% O índice
de armazenamento do Sul está em 42,2%. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra
capacidade de 47,2%. (NUCA-IE-UFRJ - 28.04.2005) 6 Reservatórios do Nordeste tem 96,8% de capacidade armazenada A região
apresenta 96,8% de volume armazenado. A capacidade da usina de Sobradinho
está em 99,6%. (NUCA-IE-UFRJ - 28.04.2005) 7 Norte apresenta 97,1% de capacidade O nível
dos reservatórios da região está em 97,1%. A usina de Tucuruí opera com
98,9% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 28.04.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Lula: biodiesel vai tornar o País mais independente O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que o biodiesel poderá transformar o Brasil em País muito mais independente. O biodiese passou a ser produzido no Pará pelo grupo Agropalma com a borra do dendê. Lula visitou a plantação de palma de dendê em Moju (a 200 km de Belém). Lula disse ainda que esse combustível "gera muito mais emprego, é menos poluente, e pode transformar o Brasil em País muito mais independente".O presidente completou dizendo, que o Brasil está criando nova matriz energética e que o Brasil, no futuro, servirá de exemplo para outros países. A primeira usina de produção de biodiesel no Brasil foi inaugurada pelo presidente Lula em março último, em Cássia (MG). O presidente garantiu que vai levar energia elétrica aos pequenos agricultores que integram o programa de produção de biodiesel da palma de dendê no município de Moju, no Pará. (Jornal do Commercio - 28.04.2005) 2 Brasil e Venezuela assinam acordo de cooperação para desenvolvimento do biodiesel O MME e
o Ministério de Energia e Petróleo da Venezuela assinaram memorando de
entendimento para cooperação para o desenvolvimento da indústria do biodiesel.
Fazem parte deste acordo, além dos dois ministérios, a Petrobras e a Petróleos
de Venezuela (PDVSA). Pelo memorando, as partes envolvidas no processo
ficarão responsáveis por definir as bases de um projeto que propicie o
cultivo de oleaginosos, a produção do biodiesel e seu uso nas misturas
com o óleo diesel venezuelano. O projeto servirá de base para a implantação
definitiva do uso do biodiesel como componente nas misturas de diesel
do mercado interno da Venezuela e sua comercialização. Para implementação
do acordo, será criado, no prazo máximo de 15 dias, um grupo de trabalho
para o desenvolvimento das atividades. O grupo terá prazo adicional de
75 dias para apresentar um plano de trabalho para as atividades relativas
ao desenvolvimento da indústria do biodiesel. (Canal Energia - 27.04.2005)
Grandes Consumidores 1 Lucro da CSN no trimestre chegou a R$ 717 mi A CSN registrou
lucro líquido de R$ 717 milhões no primeiro trimestre deste ano, um aumento
de 115,32% em relação aos R$ 333 milhões apurados nos três primeiros meses
do ano passado. Em comunicado aos investidores, a companhia afirmou que
o aumento de preços e de vendas foi o principal responsável pelos resultados.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros,
depreciação e amortizações) cresceu 68,91% em igual período de comparação,
de R$ 833 milhões para R$ 1,407 bilhão. A receita líquida da empresa somou
R$ 2,862 bilhões no primeiro trimestre de 2005, ante R$ 1,865 bilhão em
igual período anterior, ou seja, um incremento de 53,46%. A receita líquida
de produção de aço por tonelada foi de R$ 2.133 nos três primeiros meses
deste ano, contra R$ 1.534 no primeiro trimestre do ano passado - uma
alta de 39,05% - que demonstra o aumento de preços dos produtos vendidos
pela companhia. (Jornal do Commercio - 28.04.2005) No comunicado
que enviou ao mercado com os resultados do primeiro trimestre deste ano,
a CSN destaca que os preços mantiveram-se estáveis em relação ao quarto
trimestre de 2004, com exceção do reajuste de 4% praticado nos laminados
a quente em 1º de fevereiro. A produção de aço bruto da siderúrgica somou
1,167 milhão de toneladas nos três primeiros meses deste ano, uma queda
de 13,87% em relação aos 1,355 milhão de toneladas produzidas no primeiro
trimestre de 2004. As vendas, por outro lado, cresceram 5,18% no mesmo
período de comparação, de 1,138 milhão de toneladas para 1,197 milhão
de toneladas. A participação do mercado interno nas vendas totais da CSN
cresceram no primeiro trimestre deste ano, somando 897 mil toneladas,
ou seja, 74,94%. Nos três primeiros meses do ano passado, as vendas internas
somaram 776 mil toneladas, 68,19% do total no período. (Jornal do Commercio
- 28.04.2005) 3 Dívida líquida da CSN cai R$ 1,197 bi A dívida
líquida da CSN caiu R$ 1,197 bilhão no trimestre. Em 31 de março, o endividamento
líquido da CSN somava R$ 3,511 bilhões, ante R$ 4,729 bilhões em 31 de
dezembro do ano passado. A geração de caixa da companhia em 12 meses da
companhia já é mais alto que a dívida líquida. A relação entre o endividamento
líquido e o Ebitda é de 0,65 vezes atualmente. A CSN destaca no relatório
que o primeiro trimestre do ano foi marcado pelo fechamento do primeiro
contrato de vendas de minério-de-ferro, produzido na mina de Casa da Pedra,
de 54,7 milhões toneladas. A empresa adquiriu, ainda, a mina e planta
de fundição de estanho ERSA, com a intenção de otimizar custos e alavancar
suas atividades mineradoras. (Jornal do Commercio - 28.04.2005) 4 Receita da Votorantim atinge R$ 18 bi Os resultados
da área de mineração e metalurgia foram as grandes vedetes do grupo Votorantim
no ano passado. Pela primeira vez em sua história, a receita líquida dessas
empresas ultrapassou a das atividades de cimento, respondendo por 27%
do total - o equivalente a R$ 4,97 bilhões, desempenho obtido graças ao
elevado preço das commodities metálicas e dos aços longos no mercado mundial.
O resultado também é 15% superior ao obtido em 2003. Enquanto isso, a
divisão de cimento da Votorantim, até então carro-chefe do grupo, teve
receita líquida de R$ 4,6 bilhões, ou 25% do total do grupo, de acordo
com as demonstrações financeiras da empresa divulgadas ontem. A divisão
de metalurgia reúne a CBA, a Siderúrgica Barra Mansa, a Companhia Níquel
Tocantins, Companhia Paraibuna de Metais e a Companhia Mineira de Metais.
Em todo o exercício de 2004, as empresas da Votorantim Participações registraram
receitas líquidas de R$ 18,42 bilhões, 17% superior em comparação com
o ano anterior. Os resultados da área de papel e celulose foram responsáveis
por 18% do resultado do grupo; os bancos, por 10%; e os ativos de energia
por 6% da receita líquida do ano passado. O lucro consolidado do grupo
subiu 19,5%, atingindo R$ 4,13 bilhões. Só a área de metais respondeu
por ganhos da ordem de R$ 1,99 bilhão, ou 48% do resultado total. A Votorantim
Cimentos, entretanto, não divulgou o lucro líquido do período. (Valor
- 28.04.2005) 5 Votorantim Energia garante R$ 1,65 bi ao grupo Da receita
bruta total do grupo Votorantim, de R$ 21,5 bilhões (crescimento de 18,5%
em comparação a 2003), R$ 10,36 bilhões foram provenientes de vendas no
exterior, enquanto outros R$ 7,41 bilhões foram comercializados no mercado
interno. O fornecimento de energia elétrica (por meio da Votorantim Energia)
garantiu ao grupo R$ 1,65 bilhão. A geração operacional de caixa (Ebtida)
consolidada do grupo passou de R$ 5,6 bilhões para R$ 6,2 bilhões no ano
passado. Em suas demonstrações financeiras, o grupo Votorantim afirmou
ter efetuado investimentos da ordem de R$ 7 bilhões. Boa parte desses
recursos foi aplicada na aquisição de ativos (cimenteiras nos Estados
Unidos, 50% do capital votante da Ripasa, e da mina de Cajamarquilla,
no Peru, entre outros negócios). "Ao longo de 2005, a Votorantim manterá
o processo de crescimento, seja nos negócios atuais ou por meio de novas
aquisições", afirmou o conglomerado em nota. (Valor - 28.04.2005) 6 Votorantim confirma planos de expansão no exterior O grupo
Votorantim confirmou seus planos de expansão no exterior. "Hoje as operações
internacionais representam em torno de 10% da receita. Equilibrar essa
relação é um dos principais desafios a serem superados no decorrer de
2005 em diante", afirmou o conglomerado em nota. A partir do segundo trimestre,
a Votorantim passa a incorporar em seus balanços os resultados financeiros
da Ripasa, cuja parte das ações foi comprada em conjunto com a Suzano.
O grupo também finalizou, por meio da Votorantim Novos Negócios, a compra
da empresa de serviços de TI Proceda, que pertencia à MCI. O grupo pretende
agora consolidar as operações da área através da Optiglobe. (Valor - 28.04.2005)
7 Gerdau vai invesit R$ 63 mi nos próximos três ano em fábrica no Nordeste O gaúcho
Gerdau vai investir nos próximos três anos R$ 63 milhões no aumento da
capacidade de produção da fábrica em Maracanaú, município da região metropolitana
de Fortaleza (CE). Os recursos fazem parte de um programa que prevê investimento
global de R$ 83 milhões. "Vamos aplicar pelo menos 50% do restante previsto
ainda este ano", adianta o gerente da Gerdau Cearense, Roberto Barros.
O gerente diz que os planos para este ano envolvem a continuidade na melhoria
da industrialização da sucata, processo iniciado em 2004. A companhia
concentra 95% da produção na reciclagem de sucata, proveniente das regiões
Norte e Nordeste. Os recursos já aplicados na unidade cearense permitem
à empresa antecipar para este ano a capacidade instala de produção de
150 mil toneladas de aço/ano, estimados para 2007. "O mercado mundial
respondeu muito bem e estamos embarcando cerca de 50% da produção para
o exterior, África e América latina", disse. O executivo calcula em 50%
a 60% a participação da empresa no Nordeste. (Gazeta Mercantil - 28.04.2005)
8 MEPS: crescimento da produção mundial de aço deve ser reduzida em 2005 Segundo
a empresa de consultoria MEPS (International), o crescimento da produção
de aço sofrerá uma redução de quase 50% este ano à medida que as siderúrgicas
da União Européia (UE) reduzem seus volumes para manter os preços, ameaçados
por estoques maiores do que a média. A produção mundial de aço aumentará
4,7%, para 1,1 bilhão de toneladas este ano, comparativamente à expansão
de quase 9% do ano passado, informou a MEPS, por meio de relatório. Os
produtores da UE reduzirão sua produção em 0,8%, para 192 milhões de toneladas.
"Os grandes estoques mantidos por consumidores e estoquistas da UE levaram
as siderúrgicas a reduzir sua produção", apontou o relatório. A maior
parte dos aumentos da produção mundial virá da Ásia, puxados especialmente
pela China. O país mais populoso do mundo ampliará sua produção em 17%,
para 315 milhões de toneladas, conforme a MEPS. (Gazeta Mercantil - 28.04.2005)
Economia Brasileira 1 Copom acompanhará inflação até maio para decidir rumos da política monetária Segundo a ata da sua reunião de abril, o Copom decidiu que vai " acompanhar atentamente a evolução do cenário prospectivo para a inflação " até o encontro de maio " para então definir os próximos passos na estratégia de política monetária implementada desde setembro de 2004 " , quando o juro básico começou a subir. Reiterou, porém, que persistem riscos de curto prazo para a convergência da inflação às metas - a instabilidade no quadro externo e pressões localizadas de preços internos, como os reajustes de preços administrados. Para fazer frente a esses riscos, o Copom julgou que somente a manutenção da Selic em 19,25% ao ano não seria suficiente e, por isso, a decisão unânime foi de elevação para 19,50%. Ainda assim, o comitê aponta que o aperto monetário praticado desde setembro passado já se faz sentir sobre a economia e, conseqüentemente, sobre os indicadores e as previsões de inflação. (Valor Online - 28.04.2005) 2 Alencar: É inócuo aumentar juros O vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar, manifestou seu apoio à proposta apresentada pelo presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), de retirar do Copom a prerrogativa de definir as taxas de juros do país. Para Alencar, esse é um tipo de decisão que deveria ser tomada em conjunto com representantes dos setores agrícola, industrial e de serviços, o que fortaleceria a economia real do Brasil. Para o vice-presidente, o Brasil paga hoje uma taxa básica real de juros muito acima da média internacional e isso traz uma grande prejuízo para a nação. Na avaliação de Alencar, as taxas praticadas hoje no país inibem tanto o investimento quanto o consumo. (O Globo Online - 28.04.2005) 3
BC: Aumenta o volume de crédito 4 Berzoini: Juros não afetam mercado de trabalho O ministro
do Emprego e Trabalho, Ricardo Berzoini, disse que, por enquanto, as altas
taxas de juros não estão prejudicando o mercado de trabalho. Mas, por
tempo prolongado, podem "arrefecer a atividade econômica e prejudicar
o mercado de trabalho". Berzoini afirmou que o atual governo tem criado
cerca de 90 mil postos de trabalho por mês, enquanto que a gestão anterior
criou, em média, 8 mil empregos/mês. "Obviamente, não nos satisfaz plenamente,
porque é preciso reduzir o desemprego a um porcentual pequeno da população
economicamente ativa", ponderou. Hoje, este porcentual, segundo ele, está
de 9,6%, a 10,5%. Apesar de ainda não estar plenamente satisfeito, Berzoini
afirmou que os dados mostram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
já cumpriu boa parte da promessa de criar 10 milhões de empregos durante
seu governo. "Já chegamos a quatro, cinco milhões de ocupações", garantiu
Berzoini. (O Estado de São Paulo - 28.04.2005) 5 IGP-M avança para 0,86% em abril A inflação
medida pelo IGP-M avançou para 0,86% em abril. O resultado levemente superior
à taxa de inflação verificada em março, de 0,85%. O atacado, responsável
por 60% da formação da taxa, registrou uma variação próxima a do mês passado.
O IPA apurou alta de 0,96%, ante uma variação de 0,94% em março. No varejo,
os preços subiram mais. O IPC avançou 0,80%, depois de apurar alta de
0,66% no mês passado. Já o INCC registrou variação de 0,38%. O resultado
é inferior aos 0,71% verificados em março. A construção civil responde
por 10% da taxa. (Folha Online - 28.04.2005) O dólar à vista oscila perto da estabilidade. Fluxo cambial positivo, proximidade do final do mês e as chances de novos aumentos de juros seguram a cotação em seu menor patamar do ano. A moeda tem alta de 0,03% no mercado à vista, cotada a R$ 2,515 na compra e R$ 2,517 na venda. Ontem, o dólar comercial retomou sua tendência de depreciação frente ao real e encerrou com queda de 0,78%, transacionado a R$ 2,5120 para compra e R$ 2,5140 para venda - mesmo preço registrado no dia 31 de maio de 2002. (O Globo Online e Valor Online - 28.04.2005)
Internacional 1 EDF anuncia que está deixando a Argentina Depois de
quase três anos e meio de congelamento das tarifas dos serviços públicos
privatizados e de constantes confrontos com o Governo do presidente Néstor
Kirchner nos últimos dois anos, a empresa Electricité de France (EDF)
anunciou que pretende partir da Argentina, onde controla a empresa de
energia elétrica Edenor, distribuidora de eletricidade da zona norte da
capital argentina e no sudoeste, oeste, noroeste e norte da região metropolitana.
No total, a EDF atende 6,8 milhões de usuários na área mais industrializada
e de maior poder aquisitivo do país, o que a torna a maior distribuidora
de energia elétrica da Argentina. O anúncio foi feito pela Edenor, que
comunicou à Comissão Nacional de Valores que seu acionista majoritário
(com 90% das ações), a Electricité de France, havia contratado o banco
JP Morgan para avaliar "alternativas estratégicas" em relação a seus investimentos.
A empresa já começou discussões com potenciais interessados. Informações
extra-oficiais indicavam ontem em Buenos Aires que entre os interessados
em ocupar o lugar que em breve ficará vazio estão os fundos de investimentos
Dolphin, Pegasus e Leucadia. (Jornal do Commercio - 28.04.2005) 2 Governo da Argentina: decisão da EDF de vender Endenor não terá efeitos no mercado local O governo
da Argentina minimizou a decisão da EDF de vender a Edenor, distribuidora
de eletricidade e afirmou que a iniciativa não terá efeitos no mercado
local. O chefe do gabinete de ministros, Alberto Fernández, disse que
essa decisão responde a "uma estratégia empresarial" e que "de maneira
alguma" o governo está preocupado com a saída da EDF. (Gazeta Mercantil
- 28.04.2005) 3 Bush promete incentivos a usinas nucleares O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, prometeu ontem incentivar o desenvolvimento de energia nuclear e das refinarias no país para reduzir a dependência de petróleo, provocando uma queda brusca de mais de US$ 2 nas cotações do barril de petróleo em Nova York. "Um futuro mais seguro nos Estados Unidos deve incluir mais energia nuclear", afirmou Bush, lembrando que o país dispõe de um plano de US$ 1,1 bilhão para o setor até 2010. "O setor nuclear fornece cerca de 20% da energia consumida nos Estados Unidos, sem contaminação atmosférica e sem a emissão dos gases que provocam efeito estufa", destacou o presidente americano. "As fontes nucleares de energia são as mais seguras e as mais apropriadas do mundo, e estão nos fazendo falta aqui nos Estados Unidos", destacou Bush. Bush lembrou que seu governo lançou há três anos o plano Energia Nuclear 2010: "Este programa do governo e da indústria de energia elétrica de sete anos avaliado em US$ 1,1 bilhão é destinado à construção de novas centrais nucleares daqui ao final da presente década". (Jornal do Commercio - 28.04.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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