l IFE:
nº 1.561 - 27 de abril de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Tolmasquim vai assumir exclusivamente a presidência da EPE O secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim, deixará o cargo, que ocupava desde o início
do governo Lula, para se dedicar exclusivamente à presidência da Empresa
de Planejamento Energético (EPE). Tolmasquim deixará a secretaria executiva,
mas continuará subordinado à ministra Dilma. Ele assumirá em definitivo
a presidência da EPE, criada pela lei 10.847, em março do ano passado,
da qual já era presidente interino. A EPE é uma autarquia do ministério,
que ficará encarregada de desenvolver estudos e pesquisas para o planejamento
do setor elétrico, incluindo o petróleo. Nos últimos meses, Tolmasquim
vinha dividindo-se entre o comando da EPE, sediada no Rio, e a secretaria-executiva
do ministério. Dilma afirmou ontem que há limitações legais impedindo
o acúmulo dos cargos "por muito tempo". (Valor - 27.04.2005) 2 Nelson Hubner será o novo secretário-executivo do MME Maurício
Tolmasquim será substituído no cargo de secretário-executivo do MME por
Nelson Hubner, atual chefe de gabinete da ministra Dilma Rousseff. Hubner
tem ampla experiência no setor. Foi diretor de distribuição da Companhia
Energética de Brasília (CEB), diretor da Associação Brasileira de Distribuidores
de Energia Elétrica (Abradee) e assistente da superintendência de fiscalização
dos serviços de eletricidade da Aneel. (Valor - 27.04.2005) 3 Dilma: aumentos recentes nas tarifas são decorrentes de outros fatores, além dos tributos Durante
audiência pública realizada na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos
Deputados, a ministra Dilma Rousseff comentou a proposta do deputado Inocêncio
Oliveira (PMDB-PE) que pediu a redução do PIS e Cofins do setor energético
para 3,65%. Hoje é de 7,65%. "Nós gostaríamos de um nível de tributação
menor no setor elétrico. Isso poderia levar a uma precificação mais realista.
Mas sou integrante do governo também", disse ela, lembrando que o setor
de energia e combustível responde por uma parcela significativa na arrecadação
da União. De acordo com Dilma, os aumentos recentes das tarifas de energia
elétrica hoje não são decorrentes apenas dos tributos, mas também de outros
fatores, como o racionamento de energia elétrica, em 2002. "Ainda estamos
pagando a 'bolha do racionamento'", disse. A ministra anunciou ainda a
saída de Maurício Tolmasquim da Secretaria Executiva do ministério. (Folha
Online - 26.04.2005) 4
Abrage pede prioridade para venda de energia descontratada 5 Estudo do Ipea aponta risco de crédito do pool para os investidores Um estudo
inédito do Ipea, que será divulgado esta semana, aponta um cenário surpreendente
sobre o crédito associado ao pool de distribuição, que demandará a energia
negociada nos leilões de energia nova. Ao contrário da percepção de alguns
especialistas do setor, as distribuidoras da região Norte e Nordeste representam
um grau de risco tão bom (ou seja, menor) quanto o das concessionárias
do Sul e do Sudeste. A avaliação leva em conta a classificação por escala
de rating e pelo spread (taxa de risco) associado às empresas estudadas.
De acordo com o trabalho, intitulado "Do Ranking das Distribuidoras ao
Risco de Crédito no Pool - A Remuneração dos Investimentos em Geração
Elétrica no Brasil", o rating consolidado das 25 maiores empresas de distribuição
do país, levando-se em conta o modelo de classificação da agência Standard
& Poor´s, é "B-" - dois níveis abaixo da classificação do risco-Brasil.
(Canal Energia - 26.04.2005) 6 Governo de MG vai investir R$ 146 mi para aumentar oferta de energia no noroeste do Estado O governo
de Minas Gerais investirá R$ 146 milhões com o objetivo de dobrar a oferta
atual de 150 MW de energia elétrica para a região noroeste do estado,
cujo consumo tem aumentado a uma taxa anual média de 10,4%. O processo
licitatório já está pronto e, de acordo com o secretário de Desenvolvimento
Econômico de Minas, Wilson Nélio Brumer, nos próximos dias os contratos
serão assinados e as obras iniciadas. "Este é um dos principais gargalos
para o desenvolvimento econômico de uma região que ocupa 11% da área do
Estado, mas concentra apenas 1,9 % do produto interno bruto mineiro",
explica. (Gazeta Mercantil - 27.04.2005)
Empresas 1 Eletrobrás financia R$ 15 mi para a Ceal A Eletrobrás
e a Ceal assinam hoje um protocolo de cooperação técnica que visa à implementação
de ações voltadas para o uso eficiente de energia elétrica pelo Programa
Estadual de Desenvolvimento Energético Integrado de Alagoas. Para tanto,
o presidente da Ceal, Joaquim Brito, e o diretor financeiro da companhia,
Pedro Alcântara embarcaram ontem para Brasília. Para o desenvolvimento
das ações previstas no protocolo, a Eletrobrás investirá R$ 2,76 milhões
no Estado, além de oferecer crédito para a Ceal, para que a empresa possa
modernizar e tornar mais eficientes os sistemas de iluminação pública
de 66 municípios do estado. Esse crédito se refere ao financiamento de
R$ 15,4 milhões provenientes do Programa Nacional de Iluminação Pública
Eficiente (Reluz). (Elétrica - 26.04.2005) 2 Comissão de Minas e Energia questiona reajuste tarifário da Celpe Na audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, realizada ontem, os deputados questionaram o MME e a Aneel sobre a revisão tarifária da Celpe, que pode ser aprovada hoje pela agência. A Celpe pediu à Aneel que a revisão, garantida por contrato, fosse de 56,78%. A agência sugeriu um valor menor para a revisão, de 34,11%, mas submeteu o assunto a audiências públicas em Pernambuco, que terminaram em confusão e protestos. (Valor - 27.04.2005) 3 Celpe propõe parcelamento de reajuste tarifário Após anunciar
aumento médio de 34,11%, a Celpe decidiu recuar do reajuste que vigoraria
na próxima sexta-feira. A Neoenergia, controladora da Celpe, propôs ontem
à Aneel que as tarifas aumentem 24,11% no próximo dia 29, e o restante
seja dividido nos próximos três anos. A Aneel reúne-se hoje, em Brasília,
para analisar o novo índice da revisão tarifária. Segundo o diretor-geral
da agência, Jerson Kelman, o restante da revisão tarifária seria parcelado
de forma flexível - um valor diferente a cada ano. (Valor e O Globo -
27.04.2005) 4
Cesp lançará ações ordinárias para captar R$ 120 mi 5 Copel inicia emissão de R$ 400 mi em debêntures A Copel
iniciou na segunda-feira, dia 25 de abril, a distribuição de R$ 400 milhões
em debêntures, nominativa e escritural. A companhia emitirá 40 mil debêntures,
a preço unitário de R$ 10 mil. A remuneração dos papéis será de 115% da
taxa DI. As debêntures terão prazo de quatro anos, com vencimento em 1º
de fevereiro de 2009. A data de encerramento de distribuição é de 25 de
outubro deste ano. A operação está sendo coordenada pelo BB Banco de Investimento.
(Canal Energia - 26.04.2005) 6 Justiça suspende liminar que impedia Elektro corta energia de consumidor inadimplente A liminar
que proibia a Elektro de cortar o fornecimento de energia de clientes
inadimplentes foi suspensa na última terça-feira, dia 26 de abril, pelo
Tribunal de Justiça de São Paulo. A suspensão da liminar tem eficácia
imediata e permanecerá em vigor até o julgamento final, pelo Tribunal,
do recurso impetrado pela Elektro. A proibição do corte, que estava vigente
desde a última sexta-feira, dia 22 de abril, foi concedida na ação civil
pública movida pelo Ministério Público da Capital e atingia os 223 municípios
atendidos pela Elektro no estado de São Paulo. De acordo com o diretor
de Assuntos Regulatórios e Institucionais da distribuidora, Luiz Sérgio
Assad, atualmente, entre os 1,8 milhão de clientes da distribuidora 55%
não pagam a fatura de energia em dia. Isso, segundo o diretor, resulta
em uma dívida em estoque de R$ 100 milhões em relação ao faturamento médio
da empresa no ano passado. (Canal Energia - 27.04.2005) 7 Delta Energia realizará leilão de energia no dia 28 de abril A Delta
Energia promoverá na próxima quinta-feira, dia 28 de abril, às 11 horas,
leilão para compra de energia. De acordo com o edital, o resultado do
leilão sairá no mesmo dia, às 15 horas. Os interessados deverão entregar
os documentos para a pré-qualificação até a próxima quarta-feira, 27 de
abril às 15 horas. Também no dia 27, a empresa divulgará as características
dos produtos e a lista das empresas habilitadas. A assinatura dos contratos
está prevista para o dia 5 de maio. (Canal Energia - 26.04.2005) 8 Celg negocia financiamento com o Eximbank para implementar projetos O governador de Goiás, Marconi Perillo, está nesta semana nos Estados Unidos com o objetivo de negociar com o Eximbank condições de financiamento para que a Celg promova a expansão do sistema de distribuição do estado, entre outras iniciativas. Segundo a companhia, que realizará licitação internacional para a obra, a proposta do governo estadual é permitir que o Eximbank assuma os riscos da Celg em operações de crédito, a fim de atrair capital norte-americano para o estado. Perillo acredita que a maior participação de empresários nesse processo pode resultar em redução de custos e melhoria de preços. De acordo com a empresa, as obras atenderão à uma demanda reprimida de mais de 15%.(Canal Energia - 26.04.2005) No pregão do dia 26-04-2005, o IBOVESPA fechou a 25.304,75 pontos, representando uma alta de 0,29% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,39 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,50%, fechando a 7.361,90 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 103,7 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,60 ON e R$ 32,98 PNB, alta de 0,64% e 0,55% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 6,3 milhões as ON e R$ 26,6 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 26% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 27-04-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,70 as ações ON, alta de 0,32% em relação ao dia anterior e R$ 32,95 as ações PNB, baixa de 0,09% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 27.04.2005) O Fórum Permanente Contra o Reajuste das Tarifas Públicas reuniu-se para discutir e definir as estratégias de mobilização contra o reajuste de 17,38% que a Enersul aplicou e decidiu mobilizar e envolver as donas-de-casa e os empresários, através da Fiems, na audiência pública sobre o tema na próxima sexta-feira, dia 29, para protestar contra o reajuste. O grupo também pretende organizar em breve um manifesto popular através de um apagão. (Elétrica - 26.04.2005) Ontem, empresas e repartições públicas como a prefeitura de Recife e a Assembléia Legislativa de Pernambuco decidiram aderir a um apagão de 15 minutos, como forma de protesto contra o reajuste autorizado para a Celpe. A distribuidora pernambucana de energia publicou anúncios nos jornais locais tentando reduzir o desgaste provocado pelo aumento. (O Globo - 27.04.2005) A Cemat (MT) colocou em operação no, no dia 24 de abril, a nova subestação rebaixadora de energia em Matupá, no Mato Grosso. A potência da unidade aumenta em 25% a disponibilidade de energia nos municípios e nas cidades vizinhas de Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Nova Guarita e Terra Nova do Norte. (Canal Energia - 26.04.2005) As empresas do grupo espanhol Endesa no Brasil aderiram ao Pacto Global das Nações Unidas. Ampla, Coelce, Endesa-Fortaleza, Cachoeira Dourada e Cien assumiram o compromisso de fortalecer, respeitar e aplicar os 10 princípios do Pacto relacionados com a proteção dos direitos humanos, aos direitos trabalhistas, a preservação do meio ambiente e a aplicação de práticas contra a corrupção. (Canal Energia - 27.04.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 85,6% de capacidade O nível
dos reservatórios do submercado está em 85,6%. As hidrelétricas Itumbiara
e Furnas operam, respectivamente, com 93,2% e 96,6% de volume armazenado.
(NUCA-IE-UFRJ - 26.04.2005) 2 Sul registra 42% de capacidade armazenada A capacidade total do submercado está 42%. O nível do reservatório da hidrelétrica de G. B. Munhoz está em 46,7%. (NUCA-IE-UFRJ - 26.04.2005) 3 Nordeste tem armazenamento de 96,9% O índice
de armazenamento da região está em 96,9%. A hidrelétrica de Sobradinho
apresenta 99,7% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 26.04.2005) 4 Norte apresenta 96,7% de volume armazenado A região
registra 96,7% de volume armazenado. A usina de Tucuruí opera com capacidade
de 98,5%. (NUCA-IE-UFRJ - 26.04.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Severino descarta MP para incluir Termopernambuco em um pool de térmicas A proposta de incluir, via medida provisória, a Termopernambuco em um pool de térmicas - rateando custos com todos os brasileiros e reduzindo o percentual do reajuste de energia - pode esbarrar no presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti. O deputado é contrário às MPs, que na opinião dele só trancam a pauta de votações no Congresso. "Medida provisória apenas em casos excepcionais, porque ela ocupa o lugar do legislador", comentou Severino, homenageado ontem pela Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe). A edição da MP é defendida pela Fiepe, pela Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe) e pela Celpe, que apresentou o pleito ao Ministério de Minas e Energia. (Elétrica - 26.04.2005) 2 BNDES: Procura por linhas de financiamento para projetos de biodiesel ainda é reduzida A procura
pelas linhas especiais de financiamento para projetos ligados ao biodiesel
ainda é pequena, revela o coordenador do projeto biodiesel do BNDES, Ricardo
Cunha. Segundo ele, apenas duas cartas-consulta tramitam no banco no momento.
O projeto foi lançado em dezembro de 2004. Segundo Cunha, não há ainda
nenhuma alocação de recursos para este tipo de projeto. No entanto, a
expectativa é de que daqui por diante aumentem os número de cartas-consulta.
(Gazeta Mercantil - 27.04.2005)
Grandes Consumidores 1 Petrobras decide futuro da petroquímica A Petrobras
decide nesta semana se será co-controladora da Braskem. A subsidiária
da estatal, a Petroquisa, tem a opção até o sábado, dia 30 de abril, para
equalizar sua participação à dos atuais controladores da empresa, liderados
pelo grupo Odebrecht. O comando da Petrobras deve analisar o assunto amanhã
em reunião de diretoria. A Petrobras tem o direito de exercer ou não sua
opção. Não há como fazê-la parcialmente ou prorrogá-la, embora a estatal
poderá negociar um novo acordo com a Odebrecht no futuro. Na hipótese
de exercer a opção, a petroquímica brasileira passará por uma profunda
reviravolta: a Petrobras terá de se desfazer de ativos conflitantes que
detém no setor e voltará a ter uma posição de controladora na maior empresa
do setor, resgatando uma posição que detinha na fase pré-privatização
do setor, até início dos anos 90. Pelos termos do memorando, a Braskem
fará um aumento de capital à Petroquisa. Em troca, a estatal integralizará
os 15,6% de ações que possui na Copesul no capital da Braskem. Depois
disso, os acionistas farão acertos entre si para que possuam igual equilíbrio
de ações. A parte da estatal na central do Sul, cujo valor de mercado
é R$ 4,7 bilhões, está fora do bloco de controle. A Braskem também controla
a Copesul, a central de matérias-primas do Sul, na qual tem 29,5%, em
parceria com o grupo Ipiranga. (Valor - 27.04.2005) Uma conjuntura
semelhante a do ano passado - economia brasileira e global em crescimento,
aliada ao fim excesso de oferta mundial - levou a Companhia Petroquímica
do Sul (Copesul) a encerrar o primeiro trimestre de 2005 com um lucro
líquido ajustado de R$ 203,6 milhões, resultado 79,1% superior ao mesmo
período de 2004. "É um resultado melhor que o de todos os trimestres do
ano passado, que já foi o melhor ano de nossa história", ressalta o diretor
de Relações com o Mercado, Bruno Piovesan, destacando que as margens do
setor seguem melhorando apesar do aumento do custo dos insumos, no caso
da Copesul o principal é a nafta. Com esta conjuntura, com reflexo no
aumento de preços, a central de matérias-primas do pólo petroquímico do
Sul, instalada em Triunfo (RS), teve entre janeiro e março uma receita
bruta de R$ 1,96 bilhão, cifra 34,2% superior ao trimestre inicial de
2004. O Ebitda societário alcançado no período foi de R$ 359,3 milhões,
contra R$ 214,8 milhões em 2004. Com isso, a margem Ebitda subiu de 19,7%
para 23,8%. A Copesul, que produz cerca de 40% do eteno consumido no Brasil,
teve em 2004 um lucro de R$ 593,5 milhões, o melhor de sua história. O
faturamento bruto chegou a R$ 7,2 bilhões. (Gazeta Mercantil - 27.04.2005)
3 Copesul espera definir investimento de US$ 70 mi A Copesul
espera definir ainda neste primeiro semestre a possibilidade de um investimento
de aproximadamente US$ 70 milhões para dobrar a produção de butadieno,
que no ano passado atingiu o volume de 104 mil toneladas. O projeto, disse
o diretor de Relações com o Mercado, Bruno Piovesan, nasceu da constatação
do crescimento da demanda da matéria-prima, utilizada na fabricação de
borracha sintética, um setor que vive um bom momento puxado pela indústria
automobilística. Outra razão é que a idéia se insere na estratégia da
empresa de elevar a participação de seus co-produtos no faturamento da
companhia. As principais compradoras de butadieno da Copesul são a Petroflex
e a Petrobras Energía, na Argentina. Segundo Piovesan, a decisão pelo
investimento ainda depende de um estudo de viabilidade econômica, uma
vez que o projeto tem os custos a cada vez calculados para cima, em função
principalmente dos preços do aço. No início deste ano, a estimativa era
de que o aporte necessário ao projeto era de pelo menos US$ 40 milhões.
Piovesan garante ainda que a indefinição quanto ao investimento não tem
relação com a possibilidade de mudança na composição acionária na Copesul
nos próximos dias. (Gazeta Mercantil - 27.04.2005) 4 Victer: RJ deve receber investimentos de US$ 400 mi em novos negócios do setor petroquímico O secretário
estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, anunciou
ontem que o Rio de Janeiro deverá receber investimentos da ordem de US$
400 milhões nos próximos cinco anos com a instalação de novos negócios
do setor petroquímico. As maiores interessadas em instalar empreendimentos
no Estado, segundo Victer, são as indústrias de plásticos. Elas estão
atraídas pelo excedente de matérias-primas básicas, como polipropileno
e polietileno, que serão produzidas na Baixada Fluminense pela Rio-Polímeros,
Poli-Brasil e pelo Pólo Gás-Químico. Segundo Victer, o Estado concedeu
incentivos à implantação do Pólo Gás-Químico que estará pronto em 60 dias
para produzir anualmente 540 mil toneladas de polietileno e à ampliação
da Poli-Brasil, cuja capacidade produtiva de polipropileno aumentará,
a partir do ano que vem, de 200 mil toneladas anuais para 360 mil toneladas/ano.
(Jornal do Commercio - 27.04.2005)
Economia Brasileira 1 Superávit na área externa alcança recorde histórico Apesar da apreciação da taxa de câmbio, as contas externas bateram novo recorde em março. O superávit em conta corrente acumulado em 12 meses atingiu 2,05% do PIB, maior percentual já registrado na história econômica do país. O saldo obtido em março, de US$ 1,758 bilhão, é o maior já registrado nas transações correntes para o período. Nos 12 meses encerrados em março, o superávit somou US$ 12,713 bilhões.As perspectivas de curto prazo também são bastante promissoras. O BC projeta superávit de US$ 1,3 bilhão para este mês. Se confirmado, o saldo acumulado em 12 meses na conta corrente vai bater outro recorde e encostar em 2,4% do PIB. Até o fim do ano, porém, a expectativa é de que o superávit diminua bastante. O BC espera fechar 2005 com um saldo de US$ 2,1 bilhões. (Valor Online - 27.04.2005) 2 Investimentos estrangeiros sobem para US$ 1,402 bi em março O saldo de investimentos estrangeiros diretos no Brasil atingiu em março US$ 1,402 bilhão, ante US$ 703 milhões no mesmo período do ano passado. Em fevereiro, o investimento estrangeiro foi de US$ 869 milhões.O Banco Central prevê que os investimentos estrangeiros no país cheguem a US$ 16 bilhões em 2005. No ano passado, o Brasil recebeu US$ 18,166 bilhões em investimentos estrangeiros diretos, um crescimento de 79,1% sobre o número registrado em 2003 (US$ 10,144 bilhões). O aumento dos investimentos é necessário para sustentar a retomada do crescimento econômico. Sem isso, o aumento da demanda gerado pela expansão poderia superar a capacidade das empresas de ofertarem bens e serviços, resultando em aumento da inflação.(Folha Online - 27.04.2005) 3
BNDES reduz custo do crédito para setores selecionados 4 CNI apresenta proposta para reduzir ainda mais juros no BNDES O presidente
da CNI, Armando Monteiro, disse que reapresentará hoje ao Conselho Nacional
de Desenvolvimento Industrial uma proposta para reduzir ainda mais os
spreads dos financiamentos do BNDES. A proposta é de que o governo reduza
a cunha fiscal desses financiamentos, que são os impostos e contribuições
cobrados nas operações e que se somam às taxas básicas de juros da instituição.
Entre esses tributos que poderiam ser reduzidos estão o IOF, PIS-Cofins
e o Imposto de Renda. Ele argumentou que não há sentido em o governo obter
ganho em uma operação que só acontecerá se o empresário estiver estimulado.
E com a atual cunha fiscal, reclama Monteiro, não há estímulo. (O Estado
de São Paulo - 27.04.2005) 5 FGV vê sinal de desaceleração no crescimento industrial A FGV divulgou
hoje a síntese de sua 155ª Sondagem Trimestral da Indústria de Transformação
do IBRE, referente aos meses de fevereiro, março e abril. De acordo com
a síntese, o levantamento captou sinais de desaceleração no ritmo de crescimento
da indústria em abril de 2005. A FGV informou ainda que o nível médio
de utilização da capacidade da indústria de transformação, com ajuste
sazonal, alcançou 84,4%, percentual inferior aos 84,6% registrados em
janeiro desse ano - época da sondagem trimestral anterior - e aos 85,1%
da sondagem referente aos meses de agosto, setembro e outubro de 2004.A
instituição informou ainda que a parcela de empresas que apontam a demanda
como um fator limitativo à expansão da produção no curto prazo aumentou
de 15%, no levantamento anterior até janeiro, para 20% na sondagem anunciada
hoje. (O Estado de São Paulo - 27.04.2005) 6 IBGE: Desemprego e renda têm ligeira alta A taxa de desemprego apurada pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do País subiu para 10,8% em março, contra 10,6% em fevereiro. O resultado de março deste ano ficou abaixo das estimativas do mercado, que iam de 11% a 11,5%. Houve queda de 2 pontos percentuais na taxa na comparação com março de 2004 (12,8%). O número de pessoas desocupadas estava em março em 2,37 milhões nas seis regiões. O número de ocupados foi de 19,56 milhões nas seis regiões. O rendimento médio real ficou em R$ 945,20 ou cerca de 3,6 salários mínimos em março. Houve variação positiva no rendimento, tanto na comparação em fevereiro (0,5%) quanto sobre março de 2004 (1,7%). Na comparação com março do ano passado, a renda dos empregados sem carteira subiu 6,4%, enquanto a renda dos empregados com carteira caiu 0,8% e a dos trabalhadores por conta própria foi 2,6% menor. (O Estado de São Paulo - 27.04.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Enersa busca parcerias para retomar produção energética na Argentina A Energia
Argentina SA, (Enersa) empresa estatal argentina que detém os direitos
de exploração petrolífera de 1 milhão de km quadrados em alto-mar, prevê
receber investimentos da ordem de US$ 2 bilhões por parte de joint- ventures
até 2008. Os investimentos ajudariam na retomada da produção e da auto-suficiência
energética do país. A Petrobras vem mantendo conversações para participar
desses investimentos, segundo Luis Corsiglia, vice-presidente da estatal
argentina. Petrolíferas estatais da China, da Índia e de Angola também
expressaram interesse em realizar projetos com a empresa Argentina. A
Energia Argentina, que pretende vender 35% de suas ações para investidores
não-governamentais, espera participar de todas as áreas de desenvolvimento
de energia da Argentina, entre as quais a de petróleo, gás natural e energia
hidrelétrica. (Gazeta Mercantil - 27.04.2005) 2 Grupos ambientalistas pedem que governo francês desista de exploração de urânio O Greenpeace
e outras organizações ecológicas, entre elas The Wilderness Society, Fundação
Australiana para a Conservação, Amigos da Terra e Centro Meio Ambiental
do Território do Norte, pediram ao governo francês que desista de explorar
uma mina de urânio no Parque Nacional de Kakadu, declarado Patrimônio
da Humanidade pela Unesco. O pedido tenta impedir que a empresa Cogema,
propriedade da empresa pública francesa de energia Areva --que lidera
o setor de energia nuclear na Europa -- extraia urânio em Koongarra. O
depósito de Koongarra foi descoberto em 1971 e se calcula que contenha
por volta de 14.000 toneladas de óxido de urânio. (Gazeta Mercantil -
27.04.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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