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IFE: nº 1.561 - 27 de abril de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Tolmasquim vai assumir exclusivamente a presidência da EPE
2 Nelson Hubner será o novo secretário-executivo do MME
3 Dilma: aumentos recentes nas tarifas são decorrentes de outros fatores, além dos tributos
4 Abrage pede prioridade para venda de energia descontratada
5 Estudo do Ipea aponta risco de crédito do pool para os investidores
6 Governo de MG vai investir R$ 146 mi para aumentar oferta de energia no noroeste do Estado

Empresas
1 Eletrobrás financia R$ 15 mi para a Ceal
2 Comissão de Minas e Energia questiona reajuste tarifário da Celpe
3 Celpe propõe parcelamento de reajuste tarifário
4 Cesp lançará ações ordinárias para captar R$ 120 mi
5 Copel inicia emissão de R$ 400 mi em debêntures
6 Justiça suspende liminar que impedia Elektro corta energia de consumidor inadimplente
7 Delta Energia realizará leilão de energia no dia 28 de abril
8 Celg negocia financiamento com o Eximbank para implementar projetos

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 85,6% de capacidade
2 Sul registra 42% de capacidade armazenada
3 Nordeste tem armazenamento de 96,9%

4 Norte apresenta 96,7% de volume armazenado

Gás e Termelétricas
1 Severino descarta MP para incluir Termopernambuco em um pool de térmicas
2 BNDES: Procura por linhas de financiamento para projetos de biodiesel ainda é reduzida

Grandes Consumidores
1 Petrobras decide futuro da petroquímica
2 A Copesul lucra R$ 203 mi
3 Copesul espera definir investimento de US$ 70 mi
4 Victer: RJ deve receber investimentos de US$ 400 mi em novos negócios do setor petroquímico

Economia Brasileira
1 Superávit na área externa alcança recorde histórico
2 Investimentos estrangeiros sobem para US$ 1,402 bi em março

3 BNDES reduz custo do crédito para setores selecionados
4 CNI apresenta proposta para reduzir ainda mais juros no BNDES
5 FGV vê sinal de desaceleração no crescimento industrial
6 IBGE: Desemprego e renda têm ligeira alta
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Enersa busca parcerias para retomar produção energética na Argentina
2 Grupos ambientalistas pedem que governo francês desista de exploração de urânio

Regulação e Novo Modelo

1 Tolmasquim vai assumir exclusivamente a presidência da EPE

O secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, deixará o cargo, que ocupava desde o início do governo Lula, para se dedicar exclusivamente à presidência da Empresa de Planejamento Energético (EPE). Tolmasquim deixará a secretaria executiva, mas continuará subordinado à ministra Dilma. Ele assumirá em definitivo a presidência da EPE, criada pela lei 10.847, em março do ano passado, da qual já era presidente interino. A EPE é uma autarquia do ministério, que ficará encarregada de desenvolver estudos e pesquisas para o planejamento do setor elétrico, incluindo o petróleo. Nos últimos meses, Tolmasquim vinha dividindo-se entre o comando da EPE, sediada no Rio, e a secretaria-executiva do ministério. Dilma afirmou ontem que há limitações legais impedindo o acúmulo dos cargos "por muito tempo". (Valor - 27.04.2005)

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2 Nelson Hubner será o novo secretário-executivo do MME

Maurício Tolmasquim será substituído no cargo de secretário-executivo do MME por Nelson Hubner, atual chefe de gabinete da ministra Dilma Rousseff. Hubner tem ampla experiência no setor. Foi diretor de distribuição da Companhia Energética de Brasília (CEB), diretor da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) e assistente da superintendência de fiscalização dos serviços de eletricidade da Aneel. (Valor - 27.04.2005)

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3 Dilma: aumentos recentes nas tarifas são decorrentes de outros fatores, além dos tributos

Durante audiência pública realizada na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, a ministra Dilma Rousseff comentou a proposta do deputado Inocêncio Oliveira (PMDB-PE) que pediu a redução do PIS e Cofins do setor energético para 3,65%. Hoje é de 7,65%. "Nós gostaríamos de um nível de tributação menor no setor elétrico. Isso poderia levar a uma precificação mais realista. Mas sou integrante do governo também", disse ela, lembrando que o setor de energia e combustível responde por uma parcela significativa na arrecadação da União. De acordo com Dilma, os aumentos recentes das tarifas de energia elétrica hoje não são decorrentes apenas dos tributos, mas também de outros fatores, como o racionamento de energia elétrica, em 2002. "Ainda estamos pagando a 'bolha do racionamento'", disse. A ministra anunciou ainda a saída de Maurício Tolmasquim da Secretaria Executiva do ministério. (Folha Online - 26.04.2005)

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4 Abrage pede prioridade para venda de energia descontratada

A Abrage deve fechar posição, na semana que vem, em torno da alocação da energia que não foi contratada nos dois leilões de energia existente. No primeiro negócio, o volume deserto somou 710 MW médios, enquanto que no segundo todo o atendimento iniciado em 2009 foi excluído. O presidente da entidade, Flavio Neiva, afirma que as alternativas visando à venda do montante não-negociado passarão, necessariamente, por um negócio anterior ao leilão de energia nova. Uma das propostas será levada à discussão entre os geradores a pedido da Abradee. Ela prevê a utilização do leilão de ajuste, previsto para ocorrer no final deste ano, como o mecanismo de contratação do volume de energia sem contrato. Conhecido no setor como A-1, este leilão tem como objetivo ajustar a carga das distribuidoras para o ano seguinte, limitando a contratação em 1% do mercado da empresa. Essa restrição, segundo Neiva, terá que ser reavaliada caso o governo opte por incorporar a sugestão dos agentes. (Canal Energia - 26.04.2005)

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5 Estudo do Ipea aponta risco de crédito do pool para os investidores

Um estudo inédito do Ipea, que será divulgado esta semana, aponta um cenário surpreendente sobre o crédito associado ao pool de distribuição, que demandará a energia negociada nos leilões de energia nova. Ao contrário da percepção de alguns especialistas do setor, as distribuidoras da região Norte e Nordeste representam um grau de risco tão bom (ou seja, menor) quanto o das concessionárias do Sul e do Sudeste. A avaliação leva em conta a classificação por escala de rating e pelo spread (taxa de risco) associado às empresas estudadas. De acordo com o trabalho, intitulado "Do Ranking das Distribuidoras ao Risco de Crédito no Pool - A Remuneração dos Investimentos em Geração Elétrica no Brasil", o rating consolidado das 25 maiores empresas de distribuição do país, levando-se em conta o modelo de classificação da agência Standard & Poor´s, é "B-" - dois níveis abaixo da classificação do risco-Brasil. (Canal Energia - 26.04.2005)

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6 Governo de MG vai investir R$ 146 mi para aumentar oferta de energia no noroeste do Estado

O governo de Minas Gerais investirá R$ 146 milhões com o objetivo de dobrar a oferta atual de 150 MW de energia elétrica para a região noroeste do estado, cujo consumo tem aumentado a uma taxa anual média de 10,4%. O processo licitatório já está pronto e, de acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas, Wilson Nélio Brumer, nos próximos dias os contratos serão assinados e as obras iniciadas. "Este é um dos principais gargalos para o desenvolvimento econômico de uma região que ocupa 11% da área do Estado, mas concentra apenas 1,9 % do produto interno bruto mineiro", explica. (Gazeta Mercantil - 27.04.2005)

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Empresas

1 Eletrobrás financia R$ 15 mi para a Ceal

A Eletrobrás e a Ceal assinam hoje um protocolo de cooperação técnica que visa à implementação de ações voltadas para o uso eficiente de energia elétrica pelo Programa Estadual de Desenvolvimento Energético Integrado de Alagoas. Para tanto, o presidente da Ceal, Joaquim Brito, e o diretor financeiro da companhia, Pedro Alcântara embarcaram ontem para Brasília. Para o desenvolvimento das ações previstas no protocolo, a Eletrobrás investirá R$ 2,76 milhões no Estado, além de oferecer crédito para a Ceal, para que a empresa possa modernizar e tornar mais eficientes os sistemas de iluminação pública de 66 municípios do estado. Esse crédito se refere ao financiamento de R$ 15,4 milhões provenientes do Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente (Reluz). (Elétrica - 26.04.2005)

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2 Comissão de Minas e Energia questiona reajuste tarifário da Celpe

Na audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, realizada ontem, os deputados questionaram o MME e a Aneel sobre a revisão tarifária da Celpe, que pode ser aprovada hoje pela agência. A Celpe pediu à Aneel que a revisão, garantida por contrato, fosse de 56,78%. A agência sugeriu um valor menor para a revisão, de 34,11%, mas submeteu o assunto a audiências públicas em Pernambuco, que terminaram em confusão e protestos. (Valor - 27.04.2005)

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3 Celpe propõe parcelamento de reajuste tarifário

Após anunciar aumento médio de 34,11%, a Celpe decidiu recuar do reajuste que vigoraria na próxima sexta-feira. A Neoenergia, controladora da Celpe, propôs ontem à Aneel que as tarifas aumentem 24,11% no próximo dia 29, e o restante seja dividido nos próximos três anos. A Aneel reúne-se hoje, em Brasília, para analisar o novo índice da revisão tarifária. Segundo o diretor-geral da agência, Jerson Kelman, o restante da revisão tarifária seria parcelado de forma flexível - um valor diferente a cada ano. (Valor e O Globo - 27.04.2005)

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4 Cesp lançará ações ordinárias para captar R$ 120 mi

A Cesp divulgou os detalhes da captação de R$ 120 milhões que pretende fazer para aumento de capital. Segundo a empresa, serão lançadas ações ordinárias nominativas. O número das ações a serem emitidas será definido pelo preço de emissão apurado com base em uma média ponderada, cujo envolve a quantidade e as cotações médias das ações ordinárias nominativas da geradora nos últimos 90 pregões da Bolsa de Valores anteriores ao início da subscrição. Para fixar o preço de emissão, que será divulgado cinco dias antes do lançamento, a Cesp também usará uma média ponderada que considerará quantidade e cotação média de ações negociadas nos últimos 90 dias anteriores ao início da operação. A empresa informou a captação se iniciará 90 dias após a publicação da ata de reunião do conselho de administração, realizada no último dia 15 de abril. (Canal Energia - 26.04.2005)

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5 Copel inicia emissão de R$ 400 mi em debêntures

A Copel iniciou na segunda-feira, dia 25 de abril, a distribuição de R$ 400 milhões em debêntures, nominativa e escritural. A companhia emitirá 40 mil debêntures, a preço unitário de R$ 10 mil. A remuneração dos papéis será de 115% da taxa DI. As debêntures terão prazo de quatro anos, com vencimento em 1º de fevereiro de 2009. A data de encerramento de distribuição é de 25 de outubro deste ano. A operação está sendo coordenada pelo BB Banco de Investimento. (Canal Energia - 26.04.2005)

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6 Justiça suspende liminar que impedia Elektro corta energia de consumidor inadimplente

A liminar que proibia a Elektro de cortar o fornecimento de energia de clientes inadimplentes foi suspensa na última terça-feira, dia 26 de abril, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. A suspensão da liminar tem eficácia imediata e permanecerá em vigor até o julgamento final, pelo Tribunal, do recurso impetrado pela Elektro. A proibição do corte, que estava vigente desde a última sexta-feira, dia 22 de abril, foi concedida na ação civil pública movida pelo Ministério Público da Capital e atingia os 223 municípios atendidos pela Elektro no estado de São Paulo. De acordo com o diretor de Assuntos Regulatórios e Institucionais da distribuidora, Luiz Sérgio Assad, atualmente, entre os 1,8 milhão de clientes da distribuidora 55% não pagam a fatura de energia em dia. Isso, segundo o diretor, resulta em uma dívida em estoque de R$ 100 milhões em relação ao faturamento médio da empresa no ano passado. (Canal Energia - 27.04.2005)

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7 Delta Energia realizará leilão de energia no dia 28 de abril

A Delta Energia promoverá na próxima quinta-feira, dia 28 de abril, às 11 horas, leilão para compra de energia. De acordo com o edital, o resultado do leilão sairá no mesmo dia, às 15 horas. Os interessados deverão entregar os documentos para a pré-qualificação até a próxima quarta-feira, 27 de abril às 15 horas. Também no dia 27, a empresa divulgará as características dos produtos e a lista das empresas habilitadas. A assinatura dos contratos está prevista para o dia 5 de maio. (Canal Energia - 26.04.2005)

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8 Celg negocia financiamento com o Eximbank para implementar projetos

O governador de Goiás, Marconi Perillo, está nesta semana nos Estados Unidos com o objetivo de negociar com o Eximbank condições de financiamento para que a Celg promova a expansão do sistema de distribuição do estado, entre outras iniciativas. Segundo a companhia, que realizará licitação internacional para a obra, a proposta do governo estadual é permitir que o Eximbank assuma os riscos da Celg em operações de crédito, a fim de atrair capital norte-americano para o estado. Perillo acredita que a maior participação de empresários nesse processo pode resultar em redução de custos e melhoria de preços. De acordo com a empresa, as obras atenderão à uma demanda reprimida de mais de 15%.(Canal Energia - 26.04.2005)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 26-04-2005, o IBOVESPA fechou a 25.304,75 pontos, representando uma alta de 0,29% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,39 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,50%, fechando a 7.361,90 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 103,7 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,60 ON e R$ 32,98 PNB, alta de 0,64% e 0,55% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 6,3 milhões as ON e R$ 26,6 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 26% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 27-04-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,70 as ações ON, alta de 0,32% em relação ao dia anterior e R$ 32,95 as ações PNB, baixa de 0,09% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 27.04.2005)

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10 Curtas

O Fórum Permanente Contra o Reajuste das Tarifas Públicas reuniu-se para discutir e definir as estratégias de mobilização contra o reajuste de 17,38% que a Enersul aplicou e decidiu mobilizar e envolver as donas-de-casa e os empresários, através da Fiems, na audiência pública sobre o tema na próxima sexta-feira, dia 29, para protestar contra o reajuste. O grupo também pretende organizar em breve um manifesto popular através de um apagão. (Elétrica - 26.04.2005)

Ontem, empresas e repartições públicas como a prefeitura de Recife e a Assembléia Legislativa de Pernambuco decidiram aderir a um apagão de 15 minutos, como forma de protesto contra o reajuste autorizado para a Celpe. A distribuidora pernambucana de energia publicou anúncios nos jornais locais tentando reduzir o desgaste provocado pelo aumento. (O Globo - 27.04.2005)

A Cemat (MT) colocou em operação no, no dia 24 de abril, a nova subestação rebaixadora de energia em Matupá, no Mato Grosso. A potência da unidade aumenta em 25% a disponibilidade de energia nos municípios e nas cidades vizinhas de Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Nova Guarita e Terra Nova do Norte. (Canal Energia - 26.04.2005)

As empresas do grupo espanhol Endesa no Brasil aderiram ao Pacto Global das Nações Unidas. Ampla, Coelce, Endesa-Fortaleza, Cachoeira Dourada e Cien assumiram o compromisso de fortalecer, respeitar e aplicar os 10 princípios do Pacto relacionados com a proteção dos direitos humanos, aos direitos trabalhistas, a preservação do meio ambiente e a aplicação de práticas contra a corrupção. (Canal Energia - 27.04.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 85,6% de capacidade

O nível dos reservatórios do submercado está em 85,6%. As hidrelétricas Itumbiara e Furnas operam, respectivamente, com 93,2% e 96,6% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 26.04.2005)

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2 Sul registra 42% de capacidade armazenada

A capacidade total do submercado está 42%. O nível do reservatório da hidrelétrica de G. B. Munhoz está em 46,7%. (NUCA-IE-UFRJ - 26.04.2005)

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3 Nordeste tem armazenamento de 96,9%

O índice de armazenamento da região está em 96,9%. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 99,7% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 26.04.2005)

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4 Norte apresenta 96,7% de volume armazenado

A região registra 96,7% de volume armazenado. A usina de Tucuruí opera com capacidade de 98,5%. (NUCA-IE-UFRJ - 26.04.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Severino descarta MP para incluir Termopernambuco em um pool de térmicas

A proposta de incluir, via medida provisória, a Termopernambuco em um pool de térmicas - rateando custos com todos os brasileiros e reduzindo o percentual do reajuste de energia - pode esbarrar no presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti. O deputado é contrário às MPs, que na opinião dele só trancam a pauta de votações no Congresso. "Medida provisória apenas em casos excepcionais, porque ela ocupa o lugar do legislador", comentou Severino, homenageado ontem pela Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe). A edição da MP é defendida pela Fiepe, pela Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe) e pela Celpe, que apresentou o pleito ao Ministério de Minas e Energia. (Elétrica - 26.04.2005)

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2 BNDES: Procura por linhas de financiamento para projetos de biodiesel ainda é reduzida

A procura pelas linhas especiais de financiamento para projetos ligados ao biodiesel ainda é pequena, revela o coordenador do projeto biodiesel do BNDES, Ricardo Cunha. Segundo ele, apenas duas cartas-consulta tramitam no banco no momento. O projeto foi lançado em dezembro de 2004. Segundo Cunha, não há ainda nenhuma alocação de recursos para este tipo de projeto. No entanto, a expectativa é de que daqui por diante aumentem os número de cartas-consulta. (Gazeta Mercantil - 27.04.2005)

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Grandes Consumidores

1 Petrobras decide futuro da petroquímica

A Petrobras decide nesta semana se será co-controladora da Braskem. A subsidiária da estatal, a Petroquisa, tem a opção até o sábado, dia 30 de abril, para equalizar sua participação à dos atuais controladores da empresa, liderados pelo grupo Odebrecht. O comando da Petrobras deve analisar o assunto amanhã em reunião de diretoria. A Petrobras tem o direito de exercer ou não sua opção. Não há como fazê-la parcialmente ou prorrogá-la, embora a estatal poderá negociar um novo acordo com a Odebrecht no futuro. Na hipótese de exercer a opção, a petroquímica brasileira passará por uma profunda reviravolta: a Petrobras terá de se desfazer de ativos conflitantes que detém no setor e voltará a ter uma posição de controladora na maior empresa do setor, resgatando uma posição que detinha na fase pré-privatização do setor, até início dos anos 90. Pelos termos do memorando, a Braskem fará um aumento de capital à Petroquisa. Em troca, a estatal integralizará os 15,6% de ações que possui na Copesul no capital da Braskem. Depois disso, os acionistas farão acertos entre si para que possuam igual equilíbrio de ações. A parte da estatal na central do Sul, cujo valor de mercado é R$ 4,7 bilhões, está fora do bloco de controle. A Braskem também controla a Copesul, a central de matérias-primas do Sul, na qual tem 29,5%, em parceria com o grupo Ipiranga. (Valor - 27.04.2005)

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2 A Copesul lucra R$ 203 mi

Uma conjuntura semelhante a do ano passado - economia brasileira e global em crescimento, aliada ao fim excesso de oferta mundial - levou a Companhia Petroquímica do Sul (Copesul) a encerrar o primeiro trimestre de 2005 com um lucro líquido ajustado de R$ 203,6 milhões, resultado 79,1% superior ao mesmo período de 2004. "É um resultado melhor que o de todos os trimestres do ano passado, que já foi o melhor ano de nossa história", ressalta o diretor de Relações com o Mercado, Bruno Piovesan, destacando que as margens do setor seguem melhorando apesar do aumento do custo dos insumos, no caso da Copesul o principal é a nafta. Com esta conjuntura, com reflexo no aumento de preços, a central de matérias-primas do pólo petroquímico do Sul, instalada em Triunfo (RS), teve entre janeiro e março uma receita bruta de R$ 1,96 bilhão, cifra 34,2% superior ao trimestre inicial de 2004. O Ebitda societário alcançado no período foi de R$ 359,3 milhões, contra R$ 214,8 milhões em 2004. Com isso, a margem Ebitda subiu de 19,7% para 23,8%. A Copesul, que produz cerca de 40% do eteno consumido no Brasil, teve em 2004 um lucro de R$ 593,5 milhões, o melhor de sua história. O faturamento bruto chegou a R$ 7,2 bilhões. (Gazeta Mercantil - 27.04.2005)

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3 Copesul espera definir investimento de US$ 70 mi

A Copesul espera definir ainda neste primeiro semestre a possibilidade de um investimento de aproximadamente US$ 70 milhões para dobrar a produção de butadieno, que no ano passado atingiu o volume de 104 mil toneladas. O projeto, disse o diretor de Relações com o Mercado, Bruno Piovesan, nasceu da constatação do crescimento da demanda da matéria-prima, utilizada na fabricação de borracha sintética, um setor que vive um bom momento puxado pela indústria automobilística. Outra razão é que a idéia se insere na estratégia da empresa de elevar a participação de seus co-produtos no faturamento da companhia. As principais compradoras de butadieno da Copesul são a Petroflex e a Petrobras Energía, na Argentina. Segundo Piovesan, a decisão pelo investimento ainda depende de um estudo de viabilidade econômica, uma vez que o projeto tem os custos a cada vez calculados para cima, em função principalmente dos preços do aço. No início deste ano, a estimativa era de que o aporte necessário ao projeto era de pelo menos US$ 40 milhões. Piovesan garante ainda que a indefinição quanto ao investimento não tem relação com a possibilidade de mudança na composição acionária na Copesul nos próximos dias. (Gazeta Mercantil - 27.04.2005)

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4 Victer: RJ deve receber investimentos de US$ 400 mi em novos negócios do setor petroquímico

O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, anunciou ontem que o Rio de Janeiro deverá receber investimentos da ordem de US$ 400 milhões nos próximos cinco anos com a instalação de novos negócios do setor petroquímico. As maiores interessadas em instalar empreendimentos no Estado, segundo Victer, são as indústrias de plásticos. Elas estão atraídas pelo excedente de matérias-primas básicas, como polipropileno e polietileno, que serão produzidas na Baixada Fluminense pela Rio-Polímeros, Poli-Brasil e pelo Pólo Gás-Químico. Segundo Victer, o Estado concedeu incentivos à implantação do Pólo Gás-Químico que estará pronto em 60 dias para produzir anualmente 540 mil toneladas de polietileno e à ampliação da Poli-Brasil, cuja capacidade produtiva de polipropileno aumentará, a partir do ano que vem, de 200 mil toneladas anuais para 360 mil toneladas/ano. (Jornal do Commercio - 27.04.2005)

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Economia Brasileira

1 Superávit na área externa alcança recorde histórico

Apesar da apreciação da taxa de câmbio, as contas externas bateram novo recorde em março. O superávit em conta corrente acumulado em 12 meses atingiu 2,05% do PIB, maior percentual já registrado na história econômica do país. O saldo obtido em março, de US$ 1,758 bilhão, é o maior já registrado nas transações correntes para o período. Nos 12 meses encerrados em março, o superávit somou US$ 12,713 bilhões.As perspectivas de curto prazo também são bastante promissoras. O BC projeta superávit de US$ 1,3 bilhão para este mês. Se confirmado, o saldo acumulado em 12 meses na conta corrente vai bater outro recorde e encostar em 2,4% do PIB. Até o fim do ano, porém, a expectativa é de que o superávit diminua bastante. O BC espera fechar 2005 com um saldo de US$ 2,1 bilhões. (Valor Online - 27.04.2005)

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2 Investimentos estrangeiros sobem para US$ 1,402 bi em março

O saldo de investimentos estrangeiros diretos no Brasil atingiu em março US$ 1,402 bilhão, ante US$ 703 milhões no mesmo período do ano passado. Em fevereiro, o investimento estrangeiro foi de US$ 869 milhões.O Banco Central prevê que os investimentos estrangeiros no país cheguem a US$ 16 bilhões em 2005. No ano passado, o Brasil recebeu US$ 18,166 bilhões em investimentos estrangeiros diretos, um crescimento de 79,1% sobre o número registrado em 2003 (US$ 10,144 bilhões). O aumento dos investimentos é necessário para sustentar a retomada do crescimento econômico. Sem isso, o aumento da demanda gerado pela expansão poderia superar a capacidade das empresas de ofertarem bens e serviços, resultando em aumento da inflação.(Folha Online - 27.04.2005)

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3 BNDES reduz custo do crédito para setores selecionados

Na contramão da política monetária, o BNDES lançou ontem um pacote de medidas que barateiam o crédito e estimulam empresas a investir. As novidades vão da redução de spreads (diferença entre quanto o banco capta e empresta a seus clientes) à remodelagem de alguns programas que não deslancharam, passando por ampliações de prazos de pagamento. De quebra, o BNDES planeja lançar uma linha específica de crédito para as PPPs. O banco reduziu o spread dos financiamentos para bens de capital, indústria naval e exportações. A ênfase são os empréstimos para fabricantes de máquinas e equipamentos, que foram contemplados com um corte de 80% do custo de remuneração do banco de fomento, para apenas 0,25% ao ano. A indústria naval, por sua vez, contará com taxas de 2,5% a 6% ao ano para empréstimos repassados do Fundo da Marinha Mercante. (Gazeta Mercantil - 27.04.2005)

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4 CNI apresenta proposta para reduzir ainda mais juros no BNDES

O presidente da CNI, Armando Monteiro, disse que reapresentará hoje ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial uma proposta para reduzir ainda mais os spreads dos financiamentos do BNDES. A proposta é de que o governo reduza a cunha fiscal desses financiamentos, que são os impostos e contribuições cobrados nas operações e que se somam às taxas básicas de juros da instituição. Entre esses tributos que poderiam ser reduzidos estão o IOF, PIS-Cofins e o Imposto de Renda. Ele argumentou que não há sentido em o governo obter ganho em uma operação que só acontecerá se o empresário estiver estimulado. E com a atual cunha fiscal, reclama Monteiro, não há estímulo. (O Estado de São Paulo - 27.04.2005)

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5 FGV vê sinal de desaceleração no crescimento industrial

A FGV divulgou hoje a síntese de sua 155ª Sondagem Trimestral da Indústria de Transformação do IBRE, referente aos meses de fevereiro, março e abril. De acordo com a síntese, o levantamento captou sinais de desaceleração no ritmo de crescimento da indústria em abril de 2005. A FGV informou ainda que o nível médio de utilização da capacidade da indústria de transformação, com ajuste sazonal, alcançou 84,4%, percentual inferior aos 84,6% registrados em janeiro desse ano - época da sondagem trimestral anterior - e aos 85,1% da sondagem referente aos meses de agosto, setembro e outubro de 2004.A instituição informou ainda que a parcela de empresas que apontam a demanda como um fator limitativo à expansão da produção no curto prazo aumentou de 15%, no levantamento anterior até janeiro, para 20% na sondagem anunciada hoje. (O Estado de São Paulo - 27.04.2005)

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6 IBGE: Desemprego e renda têm ligeira alta

A taxa de desemprego apurada pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do País subiu para 10,8% em março, contra 10,6% em fevereiro. O resultado de março deste ano ficou abaixo das estimativas do mercado, que iam de 11% a 11,5%. Houve queda de 2 pontos percentuais na taxa na comparação com março de 2004 (12,8%). O número de pessoas desocupadas estava em março em 2,37 milhões nas seis regiões. O número de ocupados foi de 19,56 milhões nas seis regiões. O rendimento médio real ficou em R$ 945,20 ou cerca de 3,6 salários mínimos em março. Houve variação positiva no rendimento, tanto na comparação em fevereiro (0,5%) quanto sobre março de 2004 (1,7%). Na comparação com março do ano passado, a renda dos empregados sem carteira subiu 6,4%, enquanto a renda dos empregados com carteira caiu 0,8% e a dos trabalhadores por conta própria foi 2,6% menor. (O Estado de São Paulo - 27.04.2005)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista segue em queda moderada nesta quarta-feira, anulando a alta da véspera. Às 12h17m, a moeda americana recuava 0,70%, cotada por R$ 2,516 na compra e R$ 2,518 na venda. Ontem, o dólar comercial interrompeu seqüência de cinco pregões de queda e fechou a jornada com apreciação de 0,51%, comprado a R$ 2,5340 e vendido a R$ 2,5360. (O Globo Online e Valor Online - 27.04.2005)


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Internacional

1 Enersa busca parcerias para retomar produção energética na Argentina

A Energia Argentina SA, (Enersa) empresa estatal argentina que detém os direitos de exploração petrolífera de 1 milhão de km quadrados em alto-mar, prevê receber investimentos da ordem de US$ 2 bilhões por parte de joint- ventures até 2008. Os investimentos ajudariam na retomada da produção e da auto-suficiência energética do país. A Petrobras vem mantendo conversações para participar desses investimentos, segundo Luis Corsiglia, vice-presidente da estatal argentina. Petrolíferas estatais da China, da Índia e de Angola também expressaram interesse em realizar projetos com a empresa Argentina. A Energia Argentina, que pretende vender 35% de suas ações para investidores não-governamentais, espera participar de todas as áreas de desenvolvimento de energia da Argentina, entre as quais a de petróleo, gás natural e energia hidrelétrica. (Gazeta Mercantil - 27.04.2005)

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2 Grupos ambientalistas pedem que governo francês desista de exploração de urânio

O Greenpeace e outras organizações ecológicas, entre elas The Wilderness Society, Fundação Australiana para a Conservação, Amigos da Terra e Centro Meio Ambiental do Território do Norte, pediram ao governo francês que desista de explorar uma mina de urânio no Parque Nacional de Kakadu, declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O pedido tenta impedir que a empresa Cogema, propriedade da empresa pública francesa de energia Areva --que lidera o setor de energia nuclear na Europa -- extraia urânio em Koongarra. O depósito de Koongarra foi descoberto em 1971 e se calcula que contenha por volta de 14.000 toneladas de óxido de urânio. (Gazeta Mercantil - 27.04.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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