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IFE: nº 1.560 - 26 de abril de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Dilma vai à Comissão de Minas e Energia explicar revisão de tarifas de energia
2 MME e ONS prevêem realização de dois leilões de linhas de transmissão em 2005
3 Abrate: leilões de LTs desse ano devem ser tão atrativos quanto os anteriores
4 Programa Luz Para Todos em MG já realizou 18.282 ligações
5 ONS adequará contratos de encargos de transmissão da hidrelétrica Henry Borden
6 Valor do MWh para carga pesada sobe 89,6% na região Norte
7 Curtas

Empresas
1 Celesc recebe R$ 91,1 mi do BNDES
2 BNDES libera até R$ 163,6 mi para a Celesc
3 Celpe vai receber financiamento de R$ 150 mi do BNDES
4 Alckmin confirma intenção de privatizar CTEEP
5 Alckmin: leilão de energia velha causará perda de receita à Cesp
6 Energias do Brasil tem aprovado processo de reestruturação societária
7 Cesp oferta 150 mil MWh no curto prazo
8 Coelba encaminha pedido a CVM para emissão de R$ 540 mi em debêntures

9 Coelba aprova pagamento de juros sobre o capital

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,5% de capacidade nos reservatórios
2 Sul atinge 41,9% de volume armazenado
3 Nordeste registra 97% de volume armazenado

4 Reservatórios do Norte estão com 96,8% de volume armazenado

Gás e Termelétricas
1 Gás natural impôs desafio às estatais de petróleo, afirma Petrobras
2 Elétrica Jacuí fica com outorga para construir termelétrica no RS
3 Angra 1 volta a operar

Grandes Consumidores
1 Klabin aumenta lucro em 6,67% no primeiro trimestre
2 Klabin mantém seus planos de investimento
3 Votorantim terá 30% da receita de cimento nos EUA
4 Vendas de minério de ferro apresentam aumento de 9,2% no primeiro trimestre

Economia Brasileira
1 Diretora do FMI diz que Brasil ainda é muito vulnerável
2 Furlan quer desonerar investimentos

3 Consumo em alta em 2005
4 Superávit comercial já supera US$ 11,3 bi
5 Desemprego total em SP sobe a 17,3% em março, diz Seade/Dieese
6 Rendimento médio de ocupados em SP sobe 0,2% em fevereiro ante 2004
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Alusa vence leilão no Chile
2 Gaz de France pretende aumentar tarifas de gás em 5% a partir de julho

Regulação e Novo Modelo

1 Dilma vai à Comissão de Minas e Energia explicar revisão de tarifas de energia

A ministra Dilma Rousseff foi convidada para discutir a revisão das tarifas de energia elétrica em audiência pública, nesta terça-feira (26/04), na Comissão de Minas e Energia. O debate foi pedido pelo deputado Fernando Ferro (PT-PE). Também foram convidados para participar da audiência o procurador-geral do Ministério Público de Pernambuco, Francisco Sales de Albuquerque; o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Silveira Guimarães; o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman; o diretor do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico (Ilumina), José Antônio Feijó de Melo; e o diretor-presidente do Grupo Neoenergia, Marcelo Maia de Azevedo Corrêa. (Elétrica - 25.04.2005)

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2 MME e ONS prevêem realização de dois leilões de linhas de transmissão em 2005

O MME e o ONS prevêem dois leilões em 2005: concessões para a construção de 2,235 mil km nas regiões Norte e Centro-Oeste, com perspectiva de investimento de R$ 1,4 bilhão e 1,050 mil km nas regiões Sudeste e Sul, com investimento estimado em R$ 530 milhões. A maior parte dos trechos contempla a terceira linha de interligação entre as regiões Norte e Sul, os chamados linhões, e o restante auxiliará na expansão de trechos em regiões sobrecarregadas pelo aumento no consumo. O governo federal prevê que até 2012 as linhas de transmissão sejam expandidas em 40 mil km. (Elétrica - 25.04.2005)

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3 Abrate: leilões de LTs desse ano devem ser tão atrativos quanto os anteriores

O segmento de transmissão vem realizando leilões cada vez mais disputados e os agentes que atuam nesta atividade já estão de olho nas próximas ofertas públicas, sendo a primeira prevista para ocorrer ainda deste semestre. César Pinto, diretor-executivo da Associação Brasileira das Grandes Empresas Transmissoras de Energia Elétrica (Abrate), acredita que os dois leilões de linhas de transmissão programados para este ano serão tão atrativos quanto os anteriores realizados pela Aneel. Mais: a disputa entre empresas estrangeiras e grandes grupos nacionais permanecerá acirrada. Desde a abertura do segmento, em 2000, o índice de deságio máximo saltou dos 8% para 53,7%. Com menos de cinco anos da abertura para empresas privadas, elas já possuem aproximadamente 10% das linhas em extensão e mais de 30% do faturamento anual do mercado. (Elétrica - 25.04.2005)

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4 Programa Luz Para Todos em MG já realizou 18.282 ligações

Até janeiro do próximo ano deverão ser eletrificados cerca de 75 mil domicílios rurais em Minas Gerais, no âmbito do programa Luz Para Todos, beneficiando 360,7 mil pessoas, como parte do acordo firmado entre o governo de MG e o MME. Deveriam ter sido executadas, pelo acordo, 36.359 ligações em 2004 e 57.304 em 2005, num total de 93.663 ligações, mas, segundo o MME, a Cemig realizou 18.282 ligações em 2004, restando ainda 75.381 para 2005. Minas Gerais já recebeu R$ 57,7 milhões destinados a obras do programa, valor que corresponde a 30% do total de R$ 192,6 milhões previstos para serem liberados pela União para cumprimento do contrato com a Cemig. (Elétrica - 25.04.2005)

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5 ONS adequará contratos de encargos de transmissão da hidrelétrica Henry Borden

O ONS adequará o contrato de uso dos sistemas de transmissão da hidrelétrica Henry Borden, controlada pela Emae, considerando a potência injetada no sistema de 108 MW médios. A Aneel determinou o ONS a não realizar cobrança de tais encargos caso a potência assegurada seja ultrapassada. De acordo com o relatório do processo, analisado na reunião semanal da diretoria da agência, a geradora pediu tratamento especial para a questão, necessário pelo fato de a usina possuir 889,7 MW de potência instalada mas só ter assegurados 108 MW médios, devido "às restrições ambientais, alheias ao setor de energia elétrica". A Emae alegou que o pagamento da tarifa-fio baseada na capacidade de geração da usina está causando desequilíbrio econômico-financeiro. (Canal Energia - 25.04.2005)

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6 Valor do MWh para carga pesada sobe 89,6% na região Norte

O preço do MWh para a carga pesada na região Norte subiu 89,6% no mercado spot. O valor do MWh para esta carga está em R$ 34,76. Para as cargas média e leve, o preço da energia continua em R$ 18,33. No submercado Sul, os preços da energia continuam em alta. Para a carga pesada, o valor do MWh teve um aumento de 34,1%, passando para R$ 101,73. Já o preço da energia para a carga média está em R$ 99,68, um aumento de 33,6%. Na carga leve, o preço subiu 32,8%, chegando a R$ 97,02. Para a região Sudeste/Centro-Oeste, o valor do MWh para a carga pesada cresceu 33,12%, ficando em R$ 34,76. Na carga média, o preço está em R$ 33,73, um aumento de 32,9%. Já o valor da energia para a carga leve está em R$ 33,31, um crescimento de 33,08%. Os valores são válidos para o período que vai do dia 23 a 29 de abril, segundo informação do site da CCEE. (Canal Energia - 25.04.2005)

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7 Curtas

Cerca de 2,1 mil índios Kanela do município de Fernando Falcão, no Maranhão, foram beneficiados na última semana com a chegada da energia elétrica através do programa Luz para Todos que concluiu as obras de eletrificação na aldeia de Escalvado. O coordenador do Luz para Todos, Edmilson Carneiro, disse que devido à carência no estado, o programa pretende atender este ano 53 mil domicílios. Terão prioridade 93 assentamentos, com 13 mil casas, beneficiando 65 mil pessoas. (Gazeta Mercantil - 26.04.2005)

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Empresas

1 Celesc recebe R$ 91,1 mi do BNDES

A Celesc recebe na sexta-feira (29/04) R$ 91,1 milhões de recursos provenientes do BNDES. O valor será usado pela companhia para reforçar seu capital de giro. De acordo com o diretor financeiro da empresa, Osvaldo Mendes, a operação foi fechada no fim de semana depois de quase um ano e meio de espera. Os recursos fazem parte de um acordo feito entre as empresas do setor e governo para cobrir reajustes e revisões tarifárias anuais, referente ao período de 8 de abril de 2003 a 7 de abril de 2004, que não foram repassados para os consumidores. Como forma de compensação, as empresas receberiam recursos para realizar investimentos. De acordo com Mendes, os R$ 91,1 milhões vão ser usados para alongar passivos inter-setoriais, ou seja, dívidas de curto prazo que a empresa possui junto a Eletrobrás e junto ao MAE, devido a compras de energia no mercado. Seu capital de giro, que em dezembro era de cerca de R$ 370 milhões, incrementará em 20% com as operações. O financiamento, que será amortizado em 24 meses, tem encargos de Selic mais 1% ao ano. Desde 2002 a Celesc não obtinha financiamento junto ao BNDES. (Valor - 26.04.2005)

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2 BNDES libera até R$ 163,6 mi para a Celesc

O BNDES liberou até R$ 163,6 milhões para a Celesc, mas a empresa não pretende tomar todos os recursos. Segundo o diretor financeiro da empresa, Osvaldo Mendes, a ajuda chegou atrasada para a companhia. "Fiz liquidações de dívida com o próprio caixa da empresa porque esse volume de recursos demorou a sair", diz o executivo. Embora atrasados, os recursos chegam no momento em que a Celesc programa fazer o maior investimento da sua história no Estado. A empresa anunciou recentemente investimentos de cerca de R$ 335 milhões neste ano, principalmente na área de distribuição. (Valor - 26.04.2005)

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3 Celpe vai receber financiamento de R$ 150 mi do BNDES

O BNDES aprovou financiamento de R$ 150 milhões para a Celpe. A operação será intermediada pelos bancos Santander, Bradesco, Itaú BBA, Unibanco e Votorantim. Os recursos vão financiar o projeto de modernização e expansão da rede da distribuidora. O valor do projeto é de R$ 254 milhões, sendo que R$ 104 milhões serão provenientes de recursos da companhia. O projeto engloba investimentos para ampliar e aperfeiçoar as redes de subtransmissão e distribuição de energia, incluindo a ligação de novos consumidores. Serão instaladas três novas subestações, que permitirão o reforço e a melhoria na confiabilidade do sistema de fornecimento de energia elétrica. A empresa ampliará as subestações que já esgotaram sua capacidade nominal de transformação. Na área de distribuição, a Celpe pretende implantar 54 km de novas linhas de subtransmissão e renovação de mais 125 km nas redes já em operação, com melhoramentos também em outros 255 km na malha de distribuição. (Canal Energia - 25.04.2005)

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4 Alckmin confirma intenção de privatizar CTEEP

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmou nesta segunda-feira a intenção de a administração do Estado privatizar a CTEEP para capitalizar a geradora Cesp. Ele lembrou que está na Assembléia Legislativa projeto que permite a inclusão da CTEEP no capital da Cesp. "Mas a proposta é colocando a CTEEP dentro da Cesp, que a CTEEP seja privatizada", observou. Alckmin deixou claro que todos os recursos oriundos da privatização serão utilizados para capitalizar a Cesp. "Não teremos nenhum centavo no Tesouro do Estado", observou. O governador comentou que a operação será feita para que a Cesp possa fazer frente a seu elevado endividamento. (Valor Online - 25.04.2005)

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5 Alckmin: leilão de energia velha causará perda de receita à Cesp

Além do elevado endividamento da Cesp, Alckmin disse que a situação da empresa seja agravada por conta do leilão de energia velha realizado pelo governo federal, que, segundo ele, causará à estatal uma perda de receita neste ano de quase R$ 500 milhões. "Vendíamos energia a R$ 71 por megawatt e baixamos para R$ 62", informou. (Valor Online - 25.04.2005)

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6 Energias do Brasil tem aprovado processo de reestruturação societária

A Energias do Brasil, ex-EDP Brasil, já pode dar início ao processo de desverticalização da Bandeirante Energia, Enersul e Escelsa. A Aneel aprovou o processo de reestruturação societária da holding, iniciado no mês passado e que inclui, além da cisão das empresas, a migração dos acionistas minoritários da Bandeirante Energia e envolve a transformação das distribuidoras em subsidiárias da holding. De acordo com o processo, a empresa não pode transferir o ônus resultante do rearranjo acionário para as tarifas. De acordo com minuta da resolução da Aneel, o prazo para a Energias do Brasil finalizar a reestruturação societária, que inclui o processo de desverticalização, é 16 de setembro. Pela proposta da Energias do Brasil, dentro da nova configuração societária está prevista a criação de uma empresa que abrigará os ativos de geração e transmissão da Escelsa e os de geração da Enersul. (Canal Energia - 25.04.2005)

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7 Cesp oferta 150 mil MWh no curto prazo

A Cesp realiza uma nova oferta de energia elétrica no curto prazo. Desta vez, o negócio prevê a venda de 150 mil MWh para atendimento dos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Norte e Nordeste no mês de abril. Segundo comunicado divulgado pela geradora, poderão participar do processo agentes integrantes da CCEE. Os interessados deverão encaminhar suas propostas pelo fax (11) 5613-3786, no dia 28 de abril, no horário das 9 às 16 horas. (Canal Energia - 25.04.2005)

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8 Coelba encaminha pedido a CVM para emissão de R$ 540 mi em debêntures

A Coelba encaminhou pedido de registro de emissão de R$ 540 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações, à Comissão de Valores Mobiliários. A operação, coordenada pelo Banco Santander Brasil, será feita em duas séries, sendo que uma emitirá 44 mil debêntures e a outra 10 mil. O pedido está em análise na CVM. (Canal Energia - 25.04.2005)

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9 Coelba aprova pagamento de juros sobre o capital

A Coelba aprovou, durante reunião com acionistas na semana passada, o pagamento de juros sobre capital próprio, referente ao trimestre de 2005. O valor bruto aprovado é de R$ 22 milhões, sendo R$ 1,1333846 por lote de mil ações ordinárias, R$ 1,1333846 por lote de mil ações preferenciais classe A e R$ 1,2467231 por lote de mil ações preferenciais classe B. As ações serão negociadas a partir desta segunda-feira, dia 25 de abril. (Canal Energia - 25.04.2005)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 25-04-2005, o IBOVESPA fechou a 25.231,50 pontos, representando uma alta de 1,88% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,47 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,46%, fechando a 7.252,84 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 66,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,40 ON e R$ 32,80 PNB, alta de 1,29% e 1,71% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 7,2 milhões as ON e R$ 10,7 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 16% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 26-04-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,50 as ações ON, alta de 0,31% em relação ao dia anterior e R$ 32,78 as ações PNB, baixa de 0,06% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 26.04.2005)

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11 Curtas

Orestes Quércia orientou os quatro deputados do PMDB na Assembléia paulista a colaborar com o tucano Geraldo Alckmin na votação do projeto de capitalização da debilitada Cesp. O socorro à Cesp, via privatização da CTEEP, a estatal paulista de transmissão de energia, será tema de audiência pública amanhã na Assembléia. (Folha de São Paulo - 26.04.2005)

A RGE alterou a data de realização do procedimento de bookbuilding (coleta de intenções de investimentos das debêntures junto aos potenciais investidores) para o dia 5 de maio deste ano. (Canal Energia - 25.04.2005)

O Fórum Permanente Contra o Reajuste das Tarifas Públicas se reúne nesta segunda-feira, 25 de abril, para analisar o andamento da Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público Federal em 2003, contestando o reajuste de 42,26% da energia elétrica no MS. O grupo está se mobilizando novamente contra o reajuste de 17,38% que a Enersul aplicou a partir do último dia 8. (Elétrica - 25.04.2005)

Como parte do processo de transferência da hidrelétrica Rosal para a Cemig, a Caiuá, distribuidora de energia do Grupo Rede, obteve da Aneel novo prazo para completar a desvinculação integral da dívida com o BNDES relativa à construção da usina. A nova data é 30 de junho. (Canal Energia - 25.04.2005)

A Hidrotérmica S/A está autorizada pela Aneel a transferir as autorizações para exploração das PCHs Jararaca e da Ilha para as empresas Veneto Energética S/A e Da Ilha Energética S/A, respectivamente. (Elétrica - 25.04.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,5% de capacidade nos reservatórios

O submercado apresentou 85,5% de volume armazenado em 25 de abril. As usinas Itumbiara e Nova Ponte operam, respectivamente, com 93,4% e 96,3% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 25.04.2005)

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2 Sul atinge 41,9% de volume armazenado

O índice de armazenamento do Sul estava em 41,9% no dia 25 de abril. A usina S. Santiago registra 25,2% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 25.04.2005)

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3 Nordeste registra 97% de volume armazenado

O submercado registrou capacidade de 97% no dia 25 de abril. Os reservatórios da hidrelétrica de Sobradinho está com 99,9% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 25.04.2005)

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4 Reservatórios do Norte estão com 96,8% de volume armazenado

O nível dos reservatórios da região estava em 96,8% ontem, dia 25 de abril. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 98,7%. (NUCA-IE-UFRJ - 25.04.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Gás natural impôs desafio às estatais de petróleo, afirma Petrobras

A entrada do gás natural como um novo componente na indústria de energia impôs um desafio às estatais da área do petróleo, que tiveram que ampliar suas atuações. A avaliação foi feita pelo presidente do Petrobras, José Eduardo Dutra, no 3º Fórum de Estatais de Petróleo. No discurso de abertura do evento, ele afirmou que, além do desafio, a exploração e produção do gás poderá impactar no desenvolvimento econômico global. Sobre o gás natural, o evento - fechado - enfocará à sua crescente importância, e comoditização e sua relação com o desenvolvimento econômico. (Canal Energia - 25.04.2005)

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2 Elétrica Jacuí fica com outorga para construir termelétrica no RS

A Aneel aprovou a transferência da autorização da construção da termelétrica Jacuí (350,2 MW), da Tractebel Energia para a Elétrica Jacuí S.A. A usina será construída em Charqueadas (RS). Segundo o relatório em votação na reunião semanal da diretoria da agência, realizada hoje, a Jacuí S.A. tem que iniciar as obras civis até 1° de setembro de 2006. O prazo máximo para comissionamento é setembro de 2008, pelo novo cronograma, e o início da operação está previsto para 1° de junho de 2009. (Canal Energia - 25.04.2005)

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3 Angra 1 volta a operar

A usina nuclear Angra 1 (520 MW) já voltou a operar. A unidade, que teve sua operação reiniciada no último dia 21 de abril, estava desconectada do sistema desde o dia 26 de fevereiro para reabastecimento do combustível nuclear. Além disso, a Eletronuclear, responsável pela usina, aproveitou a parada da unidade para execução de serviços de inspeção e manutenção de equipamentos. (Canal Energia - 25.04.2005)

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Grandes Consumidores

1 Klabin aumenta lucro em 6,67% no primeiro trimestre

A Klabin informou ontem que o seu lucro líquido do primeiro trimestre de 2005 foi de R$ 128 milhões, resultado 6,67% superior aos R$ 120 milhões obtidos nos três primeiros meses de 2004. A receita líquida da companhia também cresceu 6,83% em igual período de comparação, de R$ 630 milhões para R$ 673 milhões. Já a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de impostos, taxas, amortizações e depreciação) aumentou 6,96%, de R$ 230 milhões para R$ 246 milhões. Apesar do aumento do lucro líquido e do Ebitda, o volume de vendas caiu de 340 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2004 para 317 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2005 - ou seja, 6,76% -, influenciado pela queda de exportações, de 160 milhões de toneladas para 121 milhões de toneladas. No mercado interno, as vendas somaram 196 milhões de toneladas, volume 8,89% maior que em igual período anterior. O aumento internacional dos preços compensou, porém, a queda das vendas externas. (Jornal do Commercio - 26.04.2005)

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2 Klabin mantém seus planos de investimento

A Klabin mantém seus planos de investimento, segundo os executivos. No primeiro trimestre deste ano foram investidos R$ 93 milhões, sendo R$ 8 milhões em reflorestamento, R$ 59 milhões em fábricas de papel e R$ 25 milhões em conversão. O valor não inclui o investimento feito na ampliação da fábrica de Monte Alegre, concluída em janeiro, para 50 mil toneladas de papel e 100 mil toneladas de celulose. A empresa fará ainda este ano um aporte de R$ 50 milhões em reflorestamento, para aumentar o plantio próprio e a área de fomento em 5 mil hectares, e de R$ 75 milhões na ampliação da fábrica de São Paulo. A fábrica de Corrêa Pinto fará uma parada para manutenção, na qual será instalado novo equipamento de produção de sacos industriais. Os executivos da Klabin apostam que o mercado interno de papel e papelão ondulado se manterá aquecido neste ano, embora em menor ritmo que em 2004. (Jornal do Commercio - 26.04.2005)

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3 Votorantim terá 30% da receita de cimento nos EUA

Duas novas aquisições no ano passado deram à Votorantim a liderança no mercado de cimento da região dos Grandes Lagos nos Estados Unidos e Canadá. As compras de ativos farão o grupo obter no exterior 30% de sua receita no negócio de cimento este ano e dobrar as exportações de suas unidades no Nordeste do Brasil. Os bons resultados na primeira compra, em 2001, da empresa St Mary's Cement, que fica no Canadá, levaram à compra de novas unidades nos Estados Unidos. Depois de garantir o controle de 50% da Suwanee American Cement, na Flórida, no ano passado adquiriu uma concreteira, no mesmo Estado, e duas unidades da mexicana Cemex, nos Grandes Lagos.Além de liderar o mercado nessa região, a Votorantim se posicionou no negócio de concreto nos EUA, um canal de distribuição do cimento. As duas unidades que pertenciam à Cemex custaram US$ 400 milhões. Com isso, elevou o investimento total da Votorantim na América do Norte para US$ 1,3 bilhão e sua capacidade instalada nos EUA em 65% (2 milhões de toneladas), para 5 milhões de toneladas. "Nossa estratégia de expansão está dando preferência a mercados maduros", afirma o diretor do grupo, Rogério Costa. (Valor - 26.04.2005)

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4 Vendas de minério de ferro apresentam aumento de 9,2% no primeiro trimestre

As vendas brasileiras de minério de ferro e pelotas alcançaram 60,57 milhões toneladas no primeiro trimestre de 2005, 9,2% acima de 2004, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Extração do Ferro. A exportação cresceu 10,9%, para 51,5 milhões de toneladas. (Gazeta Mercantil - 26.04.2005)

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Economia Brasileira

1 Diretora do FMI diz que Brasil ainda é muito vulnerável

A diretora do FMI, Teresa Ter-Minassian, disse hoje que a dívida brasileira ainda é bastante elevada, o que torna o Brasil muito vulnerável. Segundo ela, o Brasil deveria elevar o seu superávit primário para compensar o gasto com o pagamento de juros no exterior."O Brasil tem ainda uma dívida bastante elevada com composição bastante frágil. Apesar da redução de parte da dívida indexada ao dólar, ainda tem vulnerabilidade a mudanças da taxa Selic e o período médio dos títulos ainda é bastante curto. Isso tudo dá uma vulnerabilidade à dívida pública", acrescentou. (O Estado de São Paulo - 26.04.2005)

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2 Furlan quer desonerar investimentos

O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, defendeu ontem a desoneração dos investimentos no país. "Seria desejável que o Brasil pudesse, efetivamente, ter uma agenda de atração de investimentos, que isentasse completamente o investimento", disse.Em palestra para empresários, Furlan lembrou que, no âmbito da política industrial, já foi reduzida a alíquota do IPI para bens de capital e que o projeto do governo é desonerar totalmente este tributo nesses casos até 2006. "Mas há outros impostos que também influenciam", disse Furlan. Segundo ele, os empresários dizem que os impostos encarecem entre 12% e 20% os projetos de investimento. (Valor Online - 26.04.2005)

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3 Consumo em alta em 2005

Depois de um crescimento em torno de 5% da economia no ano passado, o consumo dos brasileiros continuará em alta ao longo deste ano. Na avaliação da Target Marketing, o aumento será de 4,3%, o que movimentará R$ 1,1 trilhão em 2005. Porém, as tarifas públicas, como água, luz, gás e impostos, estão pesando mais no orçamento. Esses itens estão incluídos no grupo Manutenção do Lar, responsável por 25,26% do consumo total. É o grupo em que os brasileiros mais gastam. O grupo de Alimentos e Bebidas representa 17,2% do consumo, os Transportes, 7,7%, Saúde, 5,4%, Vestuário e Calçados, 4,9%, Educação 3,4%, Recreação e Viagens, 4,3%, Móveis e Eletrodomésticos, 3,8%. (JB Online - 26.04.2005)

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4 Superávit comercial já supera US$ 11,3 bi

Segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, o superávit comercial chega a US$ 11,357 bilhões até a quarta semana de abril, saldo 48,6% superior ao de igual período do ano passado. No período, as exportações brasileiras totalizaram US$ 31,322 bilhões, volume 28,4% maior do que em igual época de 2004. As importações também cresceram, mas em proporção menor: o Brasil comprou US$ 19,965 bilhões de outros países até a quarta semana de abril, 17,1% a mais do que no mesmo período do ano passado. O superávit comercial da quarta semana de abril (18 a 24), entretanto, caiu 16,2% em relação a semana anterior, ficando em US$ 750 milhões. De 18 a 24 de abril, as exportações somaram US$ 1,726 bilhão e as importações, US$ 976 milhões. (Jornal do Commercio - 26.04.2005)

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5 Desemprego total em SP sobe a 17,3% em março, diz Seade/Dieese

O desemprego total na região metropolitana de São Paulo foi de 17,3% da PEA em março, acima da taxa de 17,1% registrada no mês anterior pela pesquisa realizada pela Fundação Seade e Dieese. O número de desocupados cresceu em 28 mil, repetindo o saldo do mês passado. Tal acréscimo resultou, conforme a pesquisa, da insuficiente geração de postos de trabalho (15 mil), número inferior ao total de pessoas que entraram na força (43 mil). Em março, o contingente total de desempregados na região da Grande São Paulo somava 1,715 milhão de pessoas, segundo o Dieese e a Seade. No mês passado, esse número era de 1,687 milhão. (Valor Online - 26.04.2005)

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6 Rendimento médio de ocupados em SP sobe 0,2% em fevereiro ante 2004

O rendimento médio real dos ocupados na região metropolitana de São Paulo subiu 0,2% durante o mês de fevereiro, na comparação com janeiro, ficando em R$ 1.011. O resultado interrompe o ciclo de queda dos últimos três meses. Em relação a fevereiro de 2004, houve declínio de 1,5%, de acordo com os dados da pesquisa mensal da Fundação Seade e do Dieese. Entre os assalariados houve alta de 0,7% na comparação com janeiro, para uma média de R$ 1.074. Perante fevereiro de 2004, a redução foi de 1%. Entre os trabalhadores do setor privado com carteira assinada, o rendimento médio subiu 1,8% no confronto com janeiro, para R$ 1.020, e diminuiu 0,3% ante fevereiro do ano passado. O rendimento médio dos que não têm carteira assinada subiu 4,3%, para R$ 688, na medição mensal. Ante fevereiro de 2004, porém, foi verificada uma queda de 7,5%.(Valor Online - 26.04.2005)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista opera em alta moderada neste final de manhã, devolvendo parte das perdas acumuladas nos últimos cinco dias de negócios. Às 12h19m, a moeda americana era negociada por R$ 2,534 na compra e R$ 2,536 na venda, com alta de 0,51%. Ontem, o dólar deu continuidade ao rumo declinante e fechou no menor patamar desde 31 de maio de 2002, comprado a R$ 2,5210 e vendido a R$ 2,5230, com queda de 0,59% frente ao real. (O Globo Online e Valor Online - 26.04.2005)


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Internacional

1 Alusa vence leilão no Chile

A empresa nacional de energia Alusa venceu no Chile um leilão para a construção e operação de uma linha de transmissão elétrica de 200 km naquele país. A concessão será por 20 anos e o investimento previsto no projeto é de US$ 59 milhões. Este é o primeiro passo concreto da estratégia de internacionalização que a empresa está preparando. A companhia também pretende disputar projetos na área de energia na Argentina e na América Central. (Valor - 26.04.2005)

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2 Gaz de France pretende aumentar tarifas de gás em 5% a partir de julho

A Gaz de France prepara-se para aumentar em 5% as tarifas de gás aos particulares no mês de julho, inaugurando um novo sistema de revisão de preços com periodicidade trimestral, sem ser necessário autorização do governo. A informação revelada pelo jornal 'La Tribune' adianta os detalhes sobre o contrato de serviço público 2005-2007 a firmar entre a Gaz de France (GDF) e o Governo francês nos próximos dias, e que fixa "a evolução plurianual nas tarifas de venda de gás". O dispositivo deste novo contrato permite uma revisão das suas tarifas em cada três meses, no início de março, junho, setembro e dezembro e abrange 10,7 milhões de clientes particulares que a empresa pública tem em França. A última revisão de preços ocorreu a 15 de novembro, com um aumento de 5,2% finalmente autorizado, quando a GDF reclamava 10,4% de aumento. Este diferencial privou a GDF de receitas no valor de 130 milhões de euros, em novembro e dezembro passado.. (Diário Econòmico - 22.04.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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