l IFE:
nº 1.560 - 26 de abril de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Dilma vai à Comissão de Minas e Energia explicar revisão de tarifas de energia A ministra
Dilma Rousseff foi convidada para discutir a revisão das tarifas de energia
elétrica em audiência pública, nesta terça-feira (26/04), na Comissão
de Minas e Energia. O debate foi pedido pelo deputado Fernando Ferro (PT-PE).
Também foram convidados para participar da audiência o procurador-geral
do Ministério Público de Pernambuco, Francisco Sales de Albuquerque; o
presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica
(Abradee), Luiz Carlos Silveira Guimarães; o diretor-geral da Aneel, Jerson
Kelman; o diretor do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor
Elétrico (Ilumina), José Antônio Feijó de Melo; e o diretor-presidente
do Grupo Neoenergia, Marcelo Maia de Azevedo Corrêa. (Elétrica - 25.04.2005)
2 MME e ONS prevêem realização de dois leilões de linhas de transmissão em 2005 O MME e
o ONS prevêem dois leilões em 2005: concessões para a construção de 2,235
mil km nas regiões Norte e Centro-Oeste, com perspectiva de investimento
de R$ 1,4 bilhão e 1,050 mil km nas regiões Sudeste e Sul, com investimento
estimado em R$ 530 milhões. A maior parte dos trechos contempla a terceira
linha de interligação entre as regiões Norte e Sul, os chamados linhões,
e o restante auxiliará na expansão de trechos em regiões sobrecarregadas
pelo aumento no consumo. O governo federal prevê que até 2012 as linhas
de transmissão sejam expandidas em 40 mil km. (Elétrica - 25.04.2005)
3 Abrate: leilões de LTs desse ano devem ser tão atrativos quanto os anteriores O segmento
de transmissão vem realizando leilões cada vez mais disputados e os agentes
que atuam nesta atividade já estão de olho nas próximas ofertas públicas,
sendo a primeira prevista para ocorrer ainda deste semestre. César Pinto,
diretor-executivo da Associação Brasileira das Grandes Empresas Transmissoras
de Energia Elétrica (Abrate), acredita que os dois leilões de linhas de
transmissão programados para este ano serão tão atrativos quanto os anteriores
realizados pela Aneel. Mais: a disputa entre empresas estrangeiras e grandes
grupos nacionais permanecerá acirrada. Desde a abertura do segmento, em
2000, o índice de deságio máximo saltou dos 8% para 53,7%. Com menos de
cinco anos da abertura para empresas privadas, elas já possuem aproximadamente
10% das linhas em extensão e mais de 30% do faturamento anual do mercado.
(Elétrica - 25.04.2005) 4
Programa Luz Para Todos em MG já realizou 18.282 ligações 5 ONS adequará contratos de encargos de transmissão da hidrelétrica Henry Borden O ONS adequará
o contrato de uso dos sistemas de transmissão da hidrelétrica Henry Borden,
controlada pela Emae, considerando a potência injetada no sistema de 108
MW médios. A Aneel determinou o ONS a não realizar cobrança de tais encargos
caso a potência assegurada seja ultrapassada. De acordo com o relatório
do processo, analisado na reunião semanal da diretoria da agência, a geradora
pediu tratamento especial para a questão, necessário pelo fato de a usina
possuir 889,7 MW de potência instalada mas só ter assegurados 108 MW médios,
devido "às restrições ambientais, alheias ao setor de energia elétrica".
A Emae alegou que o pagamento da tarifa-fio baseada na capacidade de geração
da usina está causando desequilíbrio econômico-financeiro. (Canal Energia
- 25.04.2005) 6 Valor do MWh para carga pesada sobe 89,6% na região Norte O preço
do MWh para a carga pesada na região Norte subiu 89,6% no mercado spot.
O valor do MWh para esta carga está em R$ 34,76. Para as cargas média
e leve, o preço da energia continua em R$ 18,33. No submercado Sul, os
preços da energia continuam em alta. Para a carga pesada, o valor do MWh
teve um aumento de 34,1%, passando para R$ 101,73. Já o preço da energia
para a carga média está em R$ 99,68, um aumento de 33,6%. Na carga leve,
o preço subiu 32,8%, chegando a R$ 97,02. Para a região Sudeste/Centro-Oeste,
o valor do MWh para a carga pesada cresceu 33,12%, ficando em R$ 34,76.
Na carga média, o preço está em R$ 33,73, um aumento de 32,9%. Já o valor
da energia para a carga leve está em R$ 33,31, um crescimento de 33,08%.
Os valores são válidos para o período que vai do dia 23 a 29 de abril,
segundo informação do site da CCEE. (Canal Energia - 25.04.2005) Cerca de 2,1 mil índios Kanela do município de Fernando Falcão, no Maranhão, foram beneficiados na última semana com a chegada da energia elétrica através do programa Luz para Todos que concluiu as obras de eletrificação na aldeia de Escalvado. O coordenador do Luz para Todos, Edmilson Carneiro, disse que devido à carência no estado, o programa pretende atender este ano 53 mil domicílios. Terão prioridade 93 assentamentos, com 13 mil casas, beneficiando 65 mil pessoas. (Gazeta Mercantil - 26.04.2005)
Empresas 1 Celesc recebe R$ 91,1 mi do BNDES A Celesc
recebe na sexta-feira (29/04) R$ 91,1 milhões de recursos provenientes
do BNDES. O valor será usado pela companhia para reforçar seu capital
de giro. De acordo com o diretor financeiro da empresa, Osvaldo Mendes,
a operação foi fechada no fim de semana depois de quase um ano e meio
de espera. Os recursos fazem parte de um acordo feito entre as empresas
do setor e governo para cobrir reajustes e revisões tarifárias anuais,
referente ao período de 8 de abril de 2003 a 7 de abril de 2004, que não
foram repassados para os consumidores. Como forma de compensação, as empresas
receberiam recursos para realizar investimentos. De acordo com Mendes,
os R$ 91,1 milhões vão ser usados para alongar passivos inter-setoriais,
ou seja, dívidas de curto prazo que a empresa possui junto a Eletrobrás
e junto ao MAE, devido a compras de energia no mercado. Seu capital de
giro, que em dezembro era de cerca de R$ 370 milhões, incrementará em
20% com as operações. O financiamento, que será amortizado em 24 meses,
tem encargos de Selic mais 1% ao ano. Desde 2002 a Celesc não obtinha
financiamento junto ao BNDES. (Valor - 26.04.2005) 2 BNDES libera até R$ 163,6 mi para a Celesc O BNDES liberou até R$ 163,6 milhões para a Celesc, mas a empresa não pretende tomar todos os recursos. Segundo o diretor financeiro da empresa, Osvaldo Mendes, a ajuda chegou atrasada para a companhia. "Fiz liquidações de dívida com o próprio caixa da empresa porque esse volume de recursos demorou a sair", diz o executivo. Embora atrasados, os recursos chegam no momento em que a Celesc programa fazer o maior investimento da sua história no Estado. A empresa anunciou recentemente investimentos de cerca de R$ 335 milhões neste ano, principalmente na área de distribuição. (Valor - 26.04.2005) 3 Celpe vai receber financiamento de R$ 150 mi do BNDES O BNDES
aprovou financiamento de R$ 150 milhões para a Celpe. A operação será
intermediada pelos bancos Santander, Bradesco, Itaú BBA, Unibanco e Votorantim.
Os recursos vão financiar o projeto de modernização e expansão da rede
da distribuidora. O valor do projeto é de R$ 254 milhões, sendo que R$
104 milhões serão provenientes de recursos da companhia. O projeto engloba
investimentos para ampliar e aperfeiçoar as redes de subtransmissão e
distribuição de energia, incluindo a ligação de novos consumidores. Serão
instaladas três novas subestações, que permitirão o reforço e a melhoria
na confiabilidade do sistema de fornecimento de energia elétrica. A empresa
ampliará as subestações que já esgotaram sua capacidade nominal de transformação.
Na área de distribuição, a Celpe pretende implantar 54 km de novas linhas
de subtransmissão e renovação de mais 125 km nas redes já em operação,
com melhoramentos também em outros 255 km na malha de distribuição. (Canal
Energia - 25.04.2005) 4
Alckmin confirma intenção de privatizar CTEEP 5 Alckmin: leilão de energia velha causará perda de receita à Cesp Além do
elevado endividamento da Cesp, Alckmin disse que a situação da empresa
seja agravada por conta do leilão de energia velha realizado pelo governo
federal, que, segundo ele, causará à estatal uma perda de receita neste
ano de quase R$ 500 milhões. "Vendíamos energia a R$ 71 por megawatt e
baixamos para R$ 62", informou. (Valor Online - 25.04.2005) 6 Energias do Brasil tem aprovado processo de reestruturação societária A Energias
do Brasil, ex-EDP Brasil, já pode dar início ao processo de desverticalização
da Bandeirante Energia, Enersul e Escelsa. A Aneel aprovou o processo
de reestruturação societária da holding, iniciado no mês passado e que
inclui, além da cisão das empresas, a migração dos acionistas minoritários
da Bandeirante Energia e envolve a transformação das distribuidoras em
subsidiárias da holding. De acordo com o processo, a empresa não pode
transferir o ônus resultante do rearranjo acionário para as tarifas. De
acordo com minuta da resolução da Aneel, o prazo para a Energias do Brasil
finalizar a reestruturação societária, que inclui o processo de desverticalização,
é 16 de setembro. Pela proposta da Energias do Brasil, dentro da nova
configuração societária está prevista a criação de uma empresa que abrigará
os ativos de geração e transmissão da Escelsa e os de geração da Enersul.
(Canal Energia - 25.04.2005) 7 Cesp oferta 150 mil MWh no curto prazo A Cesp realiza
uma nova oferta de energia elétrica no curto prazo. Desta vez, o negócio
prevê a venda de 150 mil MWh para atendimento dos submercados Sudeste/Centro-Oeste,
Sul, Norte e Nordeste no mês de abril. Segundo comunicado divulgado pela
geradora, poderão participar do processo agentes integrantes da CCEE.
Os interessados deverão encaminhar suas propostas pelo fax (11) 5613-3786,
no dia 28 de abril, no horário das 9 às 16 horas. (Canal Energia - 25.04.2005)
8 Coelba encaminha pedido a CVM para emissão de R$ 540 mi em debêntures A Coelba encaminhou pedido de registro de emissão de R$ 540 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações, à Comissão de Valores Mobiliários. A operação, coordenada pelo Banco Santander Brasil, será feita em duas séries, sendo que uma emitirá 44 mil debêntures e a outra 10 mil. O pedido está em análise na CVM. (Canal Energia - 25.04.2005) 9 Coelba aprova pagamento de juros sobre o capital A Coelba aprovou, durante reunião com acionistas na semana passada, o pagamento de juros sobre capital próprio, referente ao trimestre de 2005. O valor bruto aprovado é de R$ 22 milhões, sendo R$ 1,1333846 por lote de mil ações ordinárias, R$ 1,1333846 por lote de mil ações preferenciais classe A e R$ 1,2467231 por lote de mil ações preferenciais classe B. As ações serão negociadas a partir desta segunda-feira, dia 25 de abril. (Canal Energia - 25.04.2005) No pregão
do dia 25-04-2005, o IBOVESPA fechou a 25.231,50 pontos, representando
uma alta de 1,88% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,47
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,46%,
fechando a 7.252,84 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 66,2
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 31,40 ON e R$ 32,80 PNB, alta de 1,29% e 1,71% respectivamente,
em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram
R$ 7,2 milhões as ON e R$ 10,7 milhões as PNB. De todo o movimento das
ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por
16% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 26-04-2005 as ações
da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,50 as ações ON, alta de 0,31% em relação
ao dia anterior e R$ 32,78 as ações PNB, baixa de 0,06% em relação ao
dia anterior. (Economática e Investshop - 26.04.2005) Orestes Quércia orientou os quatro deputados do PMDB na Assembléia paulista a colaborar com o tucano Geraldo Alckmin na votação do projeto de capitalização da debilitada Cesp. O socorro à Cesp, via privatização da CTEEP, a estatal paulista de transmissão de energia, será tema de audiência pública amanhã na Assembléia. (Folha de São Paulo - 26.04.2005) A RGE alterou a data de realização do procedimento de bookbuilding (coleta de intenções de investimentos das debêntures junto aos potenciais investidores) para o dia 5 de maio deste ano. (Canal Energia - 25.04.2005) O Fórum Permanente Contra o Reajuste das Tarifas Públicas se reúne nesta segunda-feira, 25 de abril, para analisar o andamento da Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público Federal em 2003, contestando o reajuste de 42,26% da energia elétrica no MS. O grupo está se mobilizando novamente contra o reajuste de 17,38% que a Enersul aplicou a partir do último dia 8. (Elétrica - 25.04.2005) Como parte do processo de transferência da hidrelétrica Rosal para a Cemig, a Caiuá, distribuidora de energia do Grupo Rede, obteve da Aneel novo prazo para completar a desvinculação integral da dívida com o BNDES relativa à construção da usina. A nova data é 30 de junho. (Canal Energia - 25.04.2005) A Hidrotérmica S/A está autorizada pela Aneel a transferir as autorizações para exploração das PCHs Jararaca e da Ilha para as empresas Veneto Energética S/A e Da Ilha Energética S/A, respectivamente. (Elétrica - 25.04.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,5% de capacidade nos reservatórios O submercado
apresentou 85,5% de volume armazenado em 25 de abril. As usinas Itumbiara
e Nova Ponte operam, respectivamente, com 93,4% e 96,3% de capacidade.
(NUCA-IE-UFRJ - 25.04.2005) 2 Sul atinge 41,9% de volume armazenado O índice de armazenamento do Sul estava em 41,9% no dia 25 de abril. A usina S. Santiago registra 25,2% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 25.04.2005) 3 Nordeste registra 97% de volume armazenado O submercado
registrou capacidade de 97% no dia 25 de abril. Os reservatórios da hidrelétrica
de Sobradinho está com 99,9% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 25.04.2005)
4 Reservatórios do Norte estão com 96,8% de volume armazenado O nível
dos reservatórios da região estava em 96,8% ontem, dia 25 de abril. A
hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 98,7%. (NUCA-IE-UFRJ -
25.04.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Gás natural impôs desafio às estatais de petróleo, afirma Petrobras A entrada do gás natural como um novo componente na indústria de energia impôs um desafio às estatais da área do petróleo, que tiveram que ampliar suas atuações. A avaliação foi feita pelo presidente do Petrobras, José Eduardo Dutra, no 3º Fórum de Estatais de Petróleo. No discurso de abertura do evento, ele afirmou que, além do desafio, a exploração e produção do gás poderá impactar no desenvolvimento econômico global. Sobre o gás natural, o evento - fechado - enfocará à sua crescente importância, e comoditização e sua relação com o desenvolvimento econômico. (Canal Energia - 25.04.2005) 2 Elétrica Jacuí fica com outorga para construir termelétrica no RS A Aneel
aprovou a transferência da autorização da construção da termelétrica Jacuí
(350,2 MW), da Tractebel Energia para a Elétrica Jacuí S.A. A usina será
construída em Charqueadas (RS). Segundo o relatório em votação na reunião
semanal da diretoria da agência, realizada hoje, a Jacuí S.A. tem que
iniciar as obras civis até 1° de setembro de 2006. O prazo máximo para
comissionamento é setembro de 2008, pelo novo cronograma, e o início da
operação está previsto para 1° de junho de 2009. (Canal Energia - 25.04.2005)
A usina
nuclear Angra 1 (520 MW) já voltou a operar. A unidade, que teve sua operação
reiniciada no último dia 21 de abril, estava desconectada do sistema desde
o dia 26 de fevereiro para reabastecimento do combustível nuclear. Além
disso, a Eletronuclear, responsável pela usina, aproveitou a parada da
unidade para execução de serviços de inspeção e manutenção de equipamentos.
(Canal Energia - 25.04.2005)
Grandes Consumidores 1 Klabin aumenta lucro em 6,67% no primeiro trimestre A Klabin
informou ontem que o seu lucro líquido do primeiro trimestre de 2005 foi
de R$ 128 milhões, resultado 6,67% superior aos R$ 120 milhões obtidos
nos três primeiros meses de 2004. A receita líquida da companhia também
cresceu 6,83% em igual período de comparação, de R$ 630 milhões para R$
673 milhões. Já a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de
impostos, taxas, amortizações e depreciação) aumentou 6,96%, de R$ 230
milhões para R$ 246 milhões. Apesar do aumento do lucro líquido e do Ebitda,
o volume de vendas caiu de 340 milhões de toneladas no primeiro trimestre
de 2004 para 317 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2005 -
ou seja, 6,76% -, influenciado pela queda de exportações, de 160 milhões
de toneladas para 121 milhões de toneladas. No mercado interno, as vendas
somaram 196 milhões de toneladas, volume 8,89% maior que em igual período
anterior. O aumento internacional dos preços compensou, porém, a queda
das vendas externas. (Jornal do Commercio - 26.04.2005) 2 Klabin mantém seus planos de investimento A Klabin
mantém seus planos de investimento, segundo os executivos. No primeiro
trimestre deste ano foram investidos R$ 93 milhões, sendo R$ 8 milhões
em reflorestamento, R$ 59 milhões em fábricas de papel e R$ 25 milhões
em conversão. O valor não inclui o investimento feito na ampliação da
fábrica de Monte Alegre, concluída em janeiro, para 50 mil toneladas de
papel e 100 mil toneladas de celulose. A empresa fará ainda este ano um
aporte de R$ 50 milhões em reflorestamento, para aumentar o plantio próprio
e a área de fomento em 5 mil hectares, e de R$ 75 milhões na ampliação
da fábrica de São Paulo. A fábrica de Corrêa Pinto fará uma parada para
manutenção, na qual será instalado novo equipamento de produção de sacos
industriais. Os executivos da Klabin apostam que o mercado interno de
papel e papelão ondulado se manterá aquecido neste ano, embora em menor
ritmo que em 2004. (Jornal do Commercio - 26.04.2005) 3 Votorantim terá 30% da receita de cimento nos EUA Duas novas
aquisições no ano passado deram à Votorantim a liderança no mercado de
cimento da região dos Grandes Lagos nos Estados Unidos e Canadá. As compras
de ativos farão o grupo obter no exterior 30% de sua receita no negócio
de cimento este ano e dobrar as exportações de suas unidades no Nordeste
do Brasil. Os bons resultados na primeira compra, em 2001, da empresa
St Mary's Cement, que fica no Canadá, levaram à compra de novas unidades
nos Estados Unidos. Depois de garantir o controle de 50% da Suwanee American
Cement, na Flórida, no ano passado adquiriu uma concreteira, no mesmo
Estado, e duas unidades da mexicana Cemex, nos Grandes Lagos.Além de liderar
o mercado nessa região, a Votorantim se posicionou no negócio de concreto
nos EUA, um canal de distribuição do cimento. As duas unidades que pertenciam
à Cemex custaram US$ 400 milhões. Com isso, elevou o investimento total
da Votorantim na América do Norte para US$ 1,3 bilhão e sua capacidade
instalada nos EUA em 65% (2 milhões de toneladas), para 5 milhões de toneladas.
"Nossa estratégia de expansão está dando preferência a mercados maduros",
afirma o diretor do grupo, Rogério Costa. (Valor - 26.04.2005) 4 Vendas de minério de ferro apresentam aumento de 9,2% no primeiro trimestre As vendas
brasileiras de minério de ferro e pelotas alcançaram 60,57 milhões toneladas
no primeiro trimestre de 2005, 9,2% acima de 2004, segundo o Sindicato
Nacional da Indústria de Extração do Ferro. A exportação cresceu 10,9%,
para 51,5 milhões de toneladas. (Gazeta Mercantil - 26.04.2005)
Economia Brasileira 1 Diretora do FMI diz que Brasil ainda é muito vulnerável A diretora do FMI, Teresa Ter-Minassian, disse hoje que a dívida brasileira ainda é bastante elevada, o que torna o Brasil muito vulnerável. Segundo ela, o Brasil deveria elevar o seu superávit primário para compensar o gasto com o pagamento de juros no exterior."O Brasil tem ainda uma dívida bastante elevada com composição bastante frágil. Apesar da redução de parte da dívida indexada ao dólar, ainda tem vulnerabilidade a mudanças da taxa Selic e o período médio dos títulos ainda é bastante curto. Isso tudo dá uma vulnerabilidade à dívida pública", acrescentou. (O Estado de São Paulo - 26.04.2005) 2 Furlan quer desonerar investimentos O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, defendeu ontem a desoneração dos investimentos no país. "Seria desejável que o Brasil pudesse, efetivamente, ter uma agenda de atração de investimentos, que isentasse completamente o investimento", disse.Em palestra para empresários, Furlan lembrou que, no âmbito da política industrial, já foi reduzida a alíquota do IPI para bens de capital e que o projeto do governo é desonerar totalmente este tributo nesses casos até 2006. "Mas há outros impostos que também influenciam", disse Furlan. Segundo ele, os empresários dizem que os impostos encarecem entre 12% e 20% os projetos de investimento. (Valor Online - 26.04.2005) 3
Consumo em alta em 2005 4 Superávit comercial já supera US$ 11,3 bi Segundo
dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, o superávit comercial
chega a US$ 11,357 bilhões até a quarta semana de abril, saldo 48,6% superior
ao de igual período do ano passado. No período, as exportações brasileiras
totalizaram US$ 31,322 bilhões, volume 28,4% maior do que em igual época
de 2004. As importações também cresceram, mas em proporção menor: o Brasil
comprou US$ 19,965 bilhões de outros países até a quarta semana de abril,
17,1% a mais do que no mesmo período do ano passado. O superávit comercial
da quarta semana de abril (18 a 24), entretanto, caiu 16,2% em relação
a semana anterior, ficando em US$ 750 milhões. De 18 a 24 de abril, as
exportações somaram US$ 1,726 bilhão e as importações, US$ 976 milhões.
(Jornal do Commercio - 26.04.2005) 5 Desemprego total em SP sobe a 17,3% em março, diz Seade/Dieese O desemprego
total na região metropolitana de São Paulo foi de 17,3% da PEA em março,
acima da taxa de 17,1% registrada no mês anterior pela pesquisa realizada
pela Fundação Seade e Dieese. O número de desocupados cresceu em 28 mil,
repetindo o saldo do mês passado. Tal acréscimo resultou, conforme a pesquisa,
da insuficiente geração de postos de trabalho (15 mil), número inferior
ao total de pessoas que entraram na força (43 mil). Em março, o contingente
total de desempregados na região da Grande São Paulo somava 1,715 milhão
de pessoas, segundo o Dieese e a Seade. No mês passado, esse número era
de 1,687 milhão. (Valor Online - 26.04.2005) 6 Rendimento médio de ocupados em SP sobe 0,2% em fevereiro ante 2004 O rendimento médio real dos ocupados na região metropolitana de São Paulo subiu 0,2% durante o mês de fevereiro, na comparação com janeiro, ficando em R$ 1.011. O resultado interrompe o ciclo de queda dos últimos três meses. Em relação a fevereiro de 2004, houve declínio de 1,5%, de acordo com os dados da pesquisa mensal da Fundação Seade e do Dieese. Entre os assalariados houve alta de 0,7% na comparação com janeiro, para uma média de R$ 1.074. Perante fevereiro de 2004, a redução foi de 1%. Entre os trabalhadores do setor privado com carteira assinada, o rendimento médio subiu 1,8% no confronto com janeiro, para R$ 1.020, e diminuiu 0,3% ante fevereiro do ano passado. O rendimento médio dos que não têm carteira assinada subiu 4,3%, para R$ 688, na medição mensal. Ante fevereiro de 2004, porém, foi verificada uma queda de 7,5%.(Valor Online - 26.04.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional A empresa
nacional de energia Alusa venceu no Chile um leilão para a construção
e operação de uma linha de transmissão elétrica de 200 km naquele país.
A concessão será por 20 anos e o investimento previsto no projeto é de
US$ 59 milhões. Este é o primeiro passo concreto da estratégia de internacionalização
que a empresa está preparando. A companhia também pretende disputar projetos
na área de energia na Argentina e na América Central. (Valor - 26.04.2005)
2 Gaz de France pretende aumentar tarifas de gás em 5% a partir de julho A Gaz de
France prepara-se para aumentar em 5% as tarifas de gás aos particulares
no mês de julho, inaugurando um novo sistema de revisão de preços com
periodicidade trimestral, sem ser necessário autorização do governo. A
informação revelada pelo jornal 'La Tribune' adianta os detalhes sobre
o contrato de serviço público 2005-2007 a firmar entre a Gaz de France
(GDF) e o Governo francês nos próximos dias, e que fixa "a evolução plurianual
nas tarifas de venda de gás". O dispositivo deste novo contrato permite
uma revisão das suas tarifas em cada três meses, no início de março, junho,
setembro e dezembro e abrange 10,7 milhões de clientes particulares que
a empresa pública tem em França. A última revisão de preços ocorreu a
15 de novembro, com um aumento de 5,2% finalmente autorizado, quando a
GDF reclamava 10,4% de aumento. Este diferencial privou a GDF de receitas
no valor de 130 milhões de euros, em novembro e dezembro passado.. (Diário
Econòmico - 22.04.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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