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IFE: nº 1.557 - 19 de abril de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel defende mudanças na forma de contingenciamento
2 ANA também defende mudanças no decreto de contingenciamento
3 Seguro-apagão cobrado na conta de luz será reduzido em 11% amanhã
4 Presidente do CBEE: seguro-apagão deve ser reduzido gradualmente
5 CPI do Setor Elétrico pode ser instalada nesta terça-feira

Empresas
1 CEEE planeja investir R$ 300 mi até 2006
2 CEEE: emissão do fundo será coordenada Banrisul
3 CEEE buscará entre R$ 150 mi e R$ 200 mi ou o dobro no BNDES
4 Lucro da Tractebel cresce 36% até março
5 Tractebel tem aumento das despesas
6 Celg pretende ofertar até 41% de suas ações em bolsa
7 Celg resolve imbróglios com Cachoeira Dourada e com setor público municipal
8 Chesf estuda ir ao mercado de capitais para cobrir investimentos

9 Elektro não pode cortar energia de inadimplentes

10 RGE recebe autorização para realizar reajuste médio de 21,93% nas tarifas de energia

11 Aneel autoriza reajuste médio de 9,42% para a AES Sul

12 Eletronorte ampliará subestação em Rondônia

13 CER importará 1,5 MW da Venezuela

14 Encontro de funcionários discute novo modelo de gestão da Celesc

15 Transleste quer antecipar para agosto inauguração da LT Montes Claros-Irapé

16 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste registra 86,1% de volume armazenado
2 Sul apresenta 41,1% de armazenamento
3 Reservatórios do Nordeste registram 97,6% de capacidade

4 Volume armazenado no Norte atinge 96,5%

Gás e Termelétricas
1 Ministro da Tecnologia volta a defender Angra 3

Grandes Consumidores
1 Impasse mobiliza Petrobras e Braskem
2 Lucro líquido da VCP cai 29% no primeiro trimestre
3 Votorantim Cimentos inicia transformação de resíduos em energia
4 Novelis pode suspender produção em função dos altos custos de energia

Economia Brasileira
1 Palocci: Repique nos índices de inflação já era esperado
2 Exportações crescem 30% e superávit comercial no ano já supera US$ 10 bi

3 Furlan pede mudanças na política monetária
4 Febraban aponta expectativa de inflação de 6% para 2005
5 Inflação medida pelo IGP-10 fica em 1,17% em abril
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Kirchner elogia Petrobras Energia

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel defende mudanças na forma de contingenciamento

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, é um dos principais defensores de uma corrente de técnicos do governo que defende mudanças no decreto editado todos os anos para estipular o contingenciamento orçamentário. Kelman propõe que o decreto estabeleça cortes diretamente para as agências reguladoras, permitindo a elas ter uma idéia "mais razoável" de quanto dinheiro dispõem para gastar. Atualmente, o contingenciamento é definido por ministérios. Cada pasta determina internamente quais são as suas prioridades e pode adotar livremente um percentual próprio de corte às agências vinculadas a ela. "Essa sistemática do decreto pode levar à limitação da autonomia administrativa", afirma Kelman, ressaltando que fala em tese, uma vez que tem excelente relacionamento com a ministra Dilma Rousseff. O processo atual permite que um ministro corte exageradamente o orçamento de agências subordinadas a ele sempre que os diretores dos órgãos reguladores adotarem políticas consideradas indesejáveis para o governo. Kelman argumenta ainda que, mesmo após o contingenciamento, a "barganha cotidiana" pela liberação de verbas diminui a previsibilidade na administração dos órgãos reguladores. (Valor - 19.04.2005)

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2 ANA também defende mudanças no decreto de contingenciamento

O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado, alia-se a Kelman na defesa de mudanças no decreto de contingenciamento. "Ficaria mais fácil tanto para a agência quanto para o ministério", diz Machado, embora ressalte que tem "liberdade total" para discutir restrições orçamentárias com o Ministério do Meio Ambiente, ao qual está subordinada a ANA. "As agências têm de exercer a sua autonomia de forma harmônica com o governo. Não faz sentido entrar em rota de colisão, já que somos nós quem damos o respaldo técnico. Mas seria melhor discutir as questões de orçamento direto com o Ministério do Planejamento", acrescenta. (Valor - 19.04.2005)

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3 Seguro-apagão cobrado na conta de luz será reduzido em 11% amanhã

O seguro-apagão, cobrado nas contas de luz desde a época do racionamento, será reduzido em 11% a partir de amanhã. A taxa vai passar de R$ 0,0067 por kW/h para R$ 0,0060 o kW/h. O parecer da área técnica da Aneel foi aprovado por unanimidade pelo conselho diretor da agência, durante reunião pública ontem. O valor atual estava em vigor desde novembro de 2004. Um consumidor que gasta 200 kW/h por mês, e pagava R$ 1,34 de seguro-apagão, passará a pagar, com a redução, R$ 1,20 na conta mensal. O seguro foi criado em 2001, durante o racionamento de energia, para bancar o aluguel das usinas termelétricas emergenciais. O aluguel dessas usinas está previsto para terminar este ano. (O Globo - 19.04.2005)

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4 Presidente do CBEE: seguro-apagão deve ser reduzido gradualmente

Na avaliação do presidente da CBEE, Francisco Ivaldo Andrade Frota, o encargo deverá ser reduzido gradualmente ao longo deste ano. Ele explicou que metade dos contratos com as usinas emergenciais já se encerrou no final do ano passado e, portanto, as despesas da CBEE com o pagamento do aluguel das usinas restantes deverá ser menor do que as do ano passado. Frota preferiu não prever, no entanto, quando o seguro deverá deixar de ser cobrado, uma vez que a arrecadação da estatal depende do faturamento das distribuidoras de energia, que varia inclusive baseado nos índices de inadimplência. "Só vamos arrecadar a medida exata e necessária para as despesas. O encargo vai vigorar até a necessidade dos pagamentos", afirmou. (Folha Online - 18.04.2005)

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5 CPI do Setor Elétrico pode ser instalada nesta terça-feira

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o processo de privatização das empresas do setor elétrico poderá ser instalada nesta terça-feira (19/04), após sucessivos adiamentos. Na reunião, os parlamentares também deverão eleger o presidente e vice-presidentes. A reunião está marcada para as 14 horas. (Elétrica - 18.04.2005)

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Empresas

1 CEEE planeja investir R$ 300 mi até 2006

Depois de reverter o prejuízo de R$ 145,3 milhões em 2003 num lucro de R$ 1,5 milhão no ano passado, a CEEE está preparando o lançamento de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC) e negociando uma linha de financiamento com o BNDES para cobrir os investimentos em 2005 e 2006. A idéia, segundo o presidente da estatal, Antônio Carlos Brites Jaques, é levantar R$ 300 milhões no período e aplicar a maior parte dos recursos em obras de transmissão e geração de energia. Controlada pelo governo gaúcho com participação da Eletrobrás (32%), a CEEE será cindida em uma empresa de geração e de transmissão e outra de distribuição por força do novo modelo do setor elétrico. A cisão deve ocorrer até setembro e ainda este mês o governo estadual encaminha à Assembléia Legislativa projeto que autoriza a operação sem necessidade de plebiscito popular, como exige a constituição do Estado. (Valor - 19.04.2005)

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2 CEEE: emissão do fundo será coordenada Banrisul

A emissão do fundo de recebíveis da CEEE será coordenada pelo Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) e depende de autorização da Aneel. O valor pretendido é de R$ 130 milhões, com lastro nas faturas de energia elétrica emitidas pela estatal. Segundo o diretor financeiro, Edison Zart, o objetivo é concluir a captação até setembro. O prazo de pagamento será de 48 meses e a taxa de remuneração será definida após a atribuição do nível de risco da operação por uma agência de classificação a ser escolhida pelo Banrisul. (Valor - 19.04.2005)

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3 CEEE buscará entre R$ 150 mi e R$ 200 mi ou o dobro no BNDES

No BNDES, a CEEE buscará entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões ou o dobro disto, caso fracasse a emissão do fundo de recebíveis. A vantagem da operação com o banco de fomento, também lastreada em recebíveis, é que as taxas de juros são menores e os prazos de pagamento, maiores, mas por enquanto a instituição apenas "acenou" com a possibilidade de liberar o empréstimo, explicou o presidente da estatal, Antônio Carlos Brites Jaques. Ele também espera para hoje a aprovação de um financiamento de R$ 50 milhões do BNDES como compensação pela não contabilização integral dos custos variáveis da empresa no reajuste tarifário de 2003. (Valor - 19.04.2005)

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4 Lucro da Tractebel cresce 36% até março

A geradora Tractebel Energia encerrou o primeiro trimestre de 2005 com lucro líquido consolidado de R$ 172,227 milhões, resultado 36% superior aos R$ 126,317 milhões obtidos no mesmo período no ano passado. A receita líquida da empresa totalizou R$ 700,561 milhões entre janeiro e março deste ano, ante os R$ 536,678 milhões de igual intervalo em 2004. O resultado operacional da Tractebel nos três primeiros meses de 2005 foi positivo em R$ 259,014 milhões. No mesmo trimestre no ano passado esse item apresentou ganho de R$ 191,84 milhões. A receita líquida das vendas aumentou 18,08%, passando de R$ 525, 7 milhões no primeiro trimestre de 2004 para R$ 620,7 milhões neste trimestre. Este aumento decorreu do reajuste da energia elétrica pelo IGP-M e também graças a troca de contratos de venda de energia por preços superiores àqueles anteriormente contratados. O início da exportação de eletricidade para a Uruguai também incrementou a receita em R$ 16,9 milhões no período. (Valor - 19.04.2005)

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5 Tractebel tem aumento das despesas

A Tractebel também encerrou o primeiro trimestre de 2005 com aumento das despesas. A principal delas foi o incremento dos tributos sobre as vendas, que aumentaram 129,63% em relação ao primeiro trimestre de 2004, elevando-se de R$ 33, 2 milhões para R$ 76,2 milhões, com impacto negativo na receita líquida. Este aumento deve-se ao fato de que no primeiro trimestre do ano passado parcela substancial das vendas foi tributada pelo PIS/Cofins pela alíquota de 3,65%, enquanto neste ano houve o impacto da elevação da alíquota para 9,25%. O custo das vendas e dos serviços aumentou 14,39%, de R$ 290,9 milhões de janeiro a março de 2004, para R$ 332,8 milhões neste trimestre. Houve principalmente um acréscimo dos encargos de uso da rede elétrica, que passaram de R$ 18,7 milhões para R$ 26,3 milhões, o que corresponde a um aumento de 40,54%, motivado pelo aumento nos custos de transmissão e maior disponibilidade de energia elétrica para venda em contratos bilaterais. (Valor - 19.04.2005)

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6 Celg pretende ofertar até 41% de suas ações em bolsa

A Celg pretende fazer uma emissão de ações no Novo Mercado da Bovespa, a partir de julho. O governo do Estado de Goiás, controlador da empresa, pretende transferir 41,08% das ações preferenciais para a empresa. O governo goiano disponibilizou parte do capital da Celg como forma de pagamento de uma dívida de R$ 670 milhões que possuía junto à concessionária, referentes a contas de energia de prédios públicos não pagas. O presidente da Celg, André Luiz Rocha, diz que no primeiro momento a intenção é ofertar 25% dessas ações para ingressar no Novo Mercado, e depois fazer uma segunda emissão, se for o caso, podendo chegar aos 41% disponibilizados pelo governo. Hoje, o Estado de Goiás detém mais de 98% do capital companhia, e depois da operação continuará como o sócio majoritário, mas a sua participação poderá cair para até 56% do capital da Celg. "Será uma emissão secundária, mas com caráter de primária. Queremos, com a adesão ao Novo Mercado, blindar a empresa e ter uma gestão mais transparente", afirmou Rocha. (Valor - 19.04.2005)

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7 Celg resolve imbróglios com Cachoeira Dourada e com setor público municipal

A Celg resolveu o problema do imbróglio relativo à compra de energia da empresa Cachoeira Dourada, usina que já fez parte da própria Celg, mas que foi privatizada em 1997 e hoje pertence à espanhola Endesa. A questão foi resolvida na Justiça, com a renegociação do contrato com a empresa. Segundo o presidente da Celg, no acordo fechado com a geradora foi reduzido o valor do MWh pago pela concessionária de R$ 88 para R$ 75. O contrato original causou um prejuízo de R$ 715 milhões à distribuidora, segundo o presidente da companhia, André Luiz Rocha. A Celg também solucionou recentemente o problema da inadimplência do setor público municipal. "Já que o Estado deu o primeiro passo e reconheceu seus débitos, ficou mais fácil negociar junto às prefeituras", afirma Rocha. (Valor - 19.04.2005)

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8 Chesf estuda ir ao mercado de capitais para cobrir investimentos

Pela primeira vez, a Chesf estuda a entrada no mercado de capitais para cobrir um plano anual de investimentos, estimado em cerca de R$ 700 milhões ao longo de 2005. A alternativa está sendo avaliada pela diretoria financeira da companhia, com o auxílio de uma consultoria externa, e deve se concretizar nos próximos meses. Uma das opções mais prováveis é a criação de um Fundo de Investimento de Direito Creditório (Fidc), ou fundo de recebíveis. Segundo o presidente da Chesf, Dilton da Conti, a intenção é captar aproximadamente 20% dos recursos previstos para investimentos este ano - o que resultaria numa operação em torno de R$ 140 milhões. A margem para os recursos de terceiros seria maior, afirma ele, se os ajustes orçamentários permitissem investimentos totais de R$ 750 milhões, valor pleiteado pela empresa em 2004. (Canal Energia - 18.04.2005)

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9 Elektro não pode cortar energia de inadimplentes

A Elektro Eletricidade e Serviços S/A está proibida de suspender o fornecimento de energia elétrica aos consumidores inadimplentes, em todo o Estado de São Paulo. O corte só poderá ocorrer com autorização judicial. A decisão é da juíza da 40a Vara Cível de São Paulo, Roberta Potte Neri, que concedeu liminar em ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual. A juíza assinala, na decisão, que o fornecimento de energia elétrica é serviço público fundamental e essencial que não pode ser suspenso a pretexto de atraso no pagamento. Segundo a juíza, a Elektro tem outros meios para cobrar os débitos. (Jornal do Commercio - 19.04.2005)

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10 RGE recebe autorização para realizar reajuste médio de 21,93% nas tarifas de energia

A RGE recebeu a autorização da Aneel para realizar um aumento médio de 21,93% em suas tarifas. O reajuste será diferenciado de acordo com a classe de consumo. O menor reajuste será de 9,34% e o maior, de 24,91% (para indústrias que consomem 69 quilowatts). O reajuste começa a valer a partir de hoje. (Valor - 19.04.2005)

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11 Aneel autoriza reajuste médio de 9,42% para a AES Sul

A Aneel autorizou reajuste médio de 9,42% para a AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia. O aumento, que entrará em vigor hoje, é diferenciado por classes de consumo. O menor reajuste será de 1,9% para as residências com consumo abaixo de 2,3 quilowatts. O maior - de 17,84% - será para as indústrias que consomem 230 quilowatts. (Valor - 19.04.2005)

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12 Eletronorte ampliará subestação em Rondônia

A Aneel autorizou a Eletronorte a ampliar a subestação Ariquemes (RO), em 230/69/13,8 kV. A subestação está associada ao sistema de transmissão em 230 kV da hidrelétrica Samuel. O prazo estipulado pela agência para a operação comercial da subestação, já ampliada, é 31 de dezembro de 2007. As obras visam aumentar a capacidade de transmissão da unidade com vistas à possibilidade de o sistema Acre-Rondônia ser integrado ao Sistema Interligado Nacional. Para tal, a subestação deve se enquadrar nos procedimentos de rede estabelecidos pelo ONS. As obras também destinam-se a ampliar atendimento à região de Ariquemes. Entre as intervenções estão a instalação de dois transformadores, remanejados da subestação Porto Velho I, e uma entrada de linha em 69 kV para atender ao sistema de distribuição da Ceron. (Canal Energia - 18.04.2005)

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13 CER importará 1,5 MW da Venezuela

A CER (RR) recebeu autorização da Aneel para importar 1,5 MW da Venezuela, a fim de atender à demanda do município de Pacaraima, no mesmo estado. De acordo com a minuta da resolução, votada na manhã de hoje na reunião semanal da diretoria da agência, o reajuste anual das tarifas da distribuidora deve considerar "os valores de 0,25 para o IGP-M (...) e de 0,75 para a variação cambial". A autorização da Aneel para a empresa é valida por um ano. (Canal Energia - 18.04.2005)

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14 Encontro de funcionários discute novo modelo de gestão da Celesc

O modelo de gestão da Celesc foi o tema de um encontro durante o final de semana em Florianópolis. Participaram do evento 130 delegados que representam os 3.604 funcionários das 17 agências do Estado. Os participantes analisaram e levantaram propostas sobre o novo modelo de gestão. Os empregados querem melhor comunicação entre as comissões gestoras, os trabalhadores e a diretoria e defendem também uma política de recursos humanos dentro do modelo de gestão. (Elétrica - 18.04.2005)

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15 Transleste quer antecipar para agosto inauguração da LT Montes Claros-Irapé

A Companhia Transleste de Transmissão trabalha para antecipar em quatro meses a inauguração da linha de transmissão Montes Claros-Irapé (MG). O contrato de concessão prevê o prazo limite para dezembro deste ano, porém, o consórcio (formado por Furnas, Alusa, Cemig e Orteng), pretende iniciar as operações em agosto. O investimento estimado para a instalação da linha é de cerca de R$ 110 milhões. A linha, em 345 kV, terá 150 km de extensão, ligando a hidrelétrica de Irapé à rede básica de transmissão, através da subestação de Montes Claros. Para o empreendimento, falta apenas a licença de operação, que será concedida quando a linha estiver em condição de funcionamento, de acordo Aneel. A concessão da linha foi garantida no leilão de transmissão de setembro de 2003, com a proposta de uma receita permitida de R$ 17,635 milhões, por ano. (Canal Energia - 18.04.2005)

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16 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 18-04-2005, o IBOVESPA fechou a 24.877,04 pontos, representando uma alta de 0,90% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,71 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,56%, fechando a 7.116,30 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 68,3 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,85 ON e R$ 32,66 PNB, alta de 0,95% e 0,49% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 4,2 milhões as ON e R$ 16 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 24% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 19-04-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,00 as ações ON, alta de 0,47% em relação ao dia anterior e R$ 33,00 as ações PNB, alta de 1,04% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 19.04.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste registra 86,1% de volume armazenado

A capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,1%, estável em relação ao dia 16 de abril. O índice registrado fica 32,9% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Furnas e Nova Ponte apresentam, respectivamente, 97,4% e 96% de volume armazenado. (Canal Energia - 18.04.2005)

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2 Sul apresenta 41,1% de armazenamento

O índice de armazenamento do submercado Sul está em 41,1%, com aumento de 0,1% em relação ao dia 16. A hidrelétrica S. Santiago opera com 28% de capacidade. (Canal Energia - 18.04.2005)

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3 Reservatórios do Nordeste registram 97,6% de capacidade

Os reservatórios da região Nordeste registram 97,6% de volume armazenado, com aumento de 0,1% em relação ao dia anterior. O índice fica 50,2% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 100,1% de capacidade. (Canal Energia - 18.04.2005)

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4 Volume armazenado no Norte atinge 96,5%

O nível dos reservatórios da região Norte está em 96,5%, com aumento de 0,4% em relação ao dia anterior, dia 16 de abril. A usina de Tucuruí registra 98,5% de volume armazenado. (Canal Energia - 18.04.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Ministro da Tecnologia volta a defender Angra 3

O ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, voltou, ontem, a defender a construção da usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro, que "será importante para dinamizar o programa nuclear brasileiro". Campos disse que a energia nuclear é fonte alternativa, que vem sendo explorada com apoio dos cientistas brasileiros, assim como as energias oriundas do sol, vento, hidrogênio e biomassa. (Jornal do Commercio - 19.04.2005)

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Grandes Consumidores

1 Impasse mobiliza Petrobras e Braskem

Diante da possibilidade de a Petrobras exercer a opção de aumento de capital na Braskem, conforme o previsto no acordo de acionistas da empresa, as demais companhias privadas do setor preparam-se para recorrer até mesmo ao Cade para evitar que a única fornecedora de matérias-primas petroquímicas do país saia de empreendimentos como o Pólo Gás-químico do Rio de Janeiro, da holding Rio Polímeros (Suzano, Unipar, BNDESpar e Petrobras). O prazo para exercício dessa opção expira no próximo dia 30, quando a Petrobras poderá ampliar sua participação atual de 10% para os mesmos 48% da Odebrecht, hoje a principal acionista da Braskem. O acordo, firmado em 2002, por ocasião da criação da companhia, prevê que, em caso de exercício dessa opção, a Petrobras terá que sair de empreendimentos que venham a concorrer com a Braskem. Como a Petrobras detém 16,7% da Rio Polímeros, a holding que administra o Pólo, o exercício da opção na Braskem geraria não só a saída da Petrobras do novo Pólo, como também provocaria o que executivos do setor identificam como um desequilíbrio estrutural para a petroquímica nacional - a Petrobras, hoje, é a única fornecedora de nafta do país. (Jornal do Brasil - 19.04.2005)

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2 Lucro líquido da VCP cai 29% no primeiro trimestre

O lucro líquido da Votorantim Celulose e Papel (VCP) caiu 29% no primeiro trimestre do ano, afetado principalmente pelo efeito do câmbio. O ganho foi de R$ 145 milhões, frente aos R$ 205 milhões registrados em igual trimestre de 2004. Foi o pior resultado obtido pela empresa de papel e celulose do grupo Votorantim desde o terceiro trimestre de 2002, quando havia registrado prejuízo de R$ 25 milhões. Desde então, vinha apresentando resultados crescentes. A geração operacional de caixa apresentou queda de 15%, para R$ 269 milhões. "A valorização cambial teve um grande impacto sobre os nossos resultados", disse o diretor de finanças e relações com os investidores da VCP, Valdir Roque. Além do câmbio, o aumento dos juros e dos impostos, além da forte competição no mercado doméstico, foram outros motivos apontados pela empresa para o recuo do resultado. A VCP também fez um movimento estratégico de estoques. A receita líquida da VCP totalizou R$ 677 milhões, 7% menor. As exportações caíram 10% e ficaram em R$ 352 milhões. As vendas de celulose tiveram recuo de 7%, refletida na redução de 10% no volume de exportação que foi parcialmente compensado pela alta dos preços da commodity, reajustada duas vezes no trimestre. No mercado doméstico, a redução das vendas foi menor, de 2%, para R$ 325 milhões. (Valor - 19.04.2005)

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3 Votorantim Cimentos inicia transformação de resíduos em energia

A Votorantim Cimentos dá inicio ao co-processamento do Resíduo Gasto de Cubas (RGC) em sua unidade industrial na Paraíba - Cipasa, localizada em Caaporã. O resíduo é proveniente da fábrica da Albrás (Alumínios do Brasil) e a queima permite que toneladas de resíduos sejam transformados em energia ou matéria prima para fabricação de clínquer (matéria-prima para o cimento). Além do RGC, a unidade Cipasa também recebeu o licenciamento ambiental para realizar a queima de pó de aciaria. O co-processamento destes resíduos deve acontecer a partir da segunda semana de março utilizando material da Gerdau. Atualmente, seis Unidades da empresa são licenciadas: Rio Branco do Sul (PR), Cantagalo (RJ), Nobres (MT), Itaú de Minas (MG), Sobral (CE) e Caaporã. Em breve, outras fábricas também vão adotar o co-processamento, utilizado pela empresa desde 1991. (Abrace - 18.04.2005)

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4 Novelis pode suspender produção em função dos altos custos de energia

A unidade industrial da Novelis (antiga Alcan) instalada em Ouro Preto (MG), poderá fechar suas portas nos próximos anos em virtude dos elevados custos com energia elétrica para a produção de alumínio primário. Mesmo operando no limite de sua capacidade instalada, o prejuízo em 2005 já é certo, garantiu o diretor de energia da Novelis, Cláudio Campos. A composição da energia elétrica nos custos de produção da empresa - considerada eletrointensiva - passará para 46% após a autorização da Aneel, neste mês, em reajustar a tarifa. A redução de custos com a energia elétrica é o único fator estratégico que a planta possui para obter bons resultados, uma vez que, além de estar impossibilitada fisicamente de ampliar a sua produção, a companhia opera com tecnologia obsoleta e a bauxita extraída no entorno da fábrica é de baixa qualidade. O grupo Novelis considera a atual situação "tão desesperadora" que já cogita comprar alumínio primário de terceiros. (Elétrica - 18.04.2005)

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Economia Brasileira

1 Palocci: Repique nos índices de inflação já era esperado

Os índices de inflação vão recuar com a política monetária adotada pelo BC, disse ontem o ministro da Fazenda, Antonio Palocci. O ministro disse que parte do atual repique já estava sendo previsto pelo BC desde o início do ano. "Os resultados virão, a política monetária dá resultado, mas não de uma semana para outra, demora de 6 a 9 meses. O BC começou a fazer um esforço de combate à inflação, muita gente criticou o BC, mas os dados mostram que ele estava certo." O ministro, entretanto, preferiu não discutir as razões da alta da inflação, citando a proximidade da reunião do Copom. (Valor Online - 19.04.2005)

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2 Exportações crescem 30% e superávit comercial no ano já supera US$ 10 bi

Os resultados de exportações e importações da terceira semana de abril levaram o superávit comercial acumulado neste ano a US$ 10,60 bilhões. Nos 72 dias úteis de 2005, as vendas externas registradas pelo Ministério do Desenvolvimento foram de US$ 29,59 bilhões, e as compras de US$ 18,98 bilhões. Em 2005, o valor das vendas externas já está 30% maior que o do mesmo período do ano passado. As importações registraram variação positiva de 20%. No mesmo período de 2004 (73 dias úteis), o saldo comercial foi de US$ 6,95 bilhões, com exportações de 22,78 bilhões e importações de 15,82 bilhões. Na terceira semana de abril, as exportações foram de US$ 2,180 bilhões, e as importações US$ 1,285 bilhão. O saldo no período foi de US$ 895 milhões. Nos 11 dias úteis de abril, a média das vendas externas representou crescimento de 42% sobre o mesmo período de 2004. As compras também aumentaram, mas apenas 12%. (Valor Online - 19.04.2005)

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3 Furlan pede mudanças na política monetária

À véspera do início da nova reunião do Copom, o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, afirmou que é hora de mudar o "vetor" da política monetária, de alta para redução ou manutenção da taxa básica de juros, para evitar uma desaceleração mais brusca do ritmo da economia. Furlan fez o comentário a propósito de dados divulgados pelo próprio ministério, de que a intenção de novos investimentos caiu 26,5% entre o terceiro e o quarto trimestres de 2004 - quando o Copom iniciou a atual trajetória de aumento dos juros. De um saldo de US$ 31,2 bilhões no final de setembro, o valor recuou para US$ 22,9 bilhões em dezembro, de acordo com o acompanhamento do ministério. "Se a alta dos juros era para esfriar a alta da economia, o efeito desejado está acontecendo, o que significa agora uma inversão do vetor dos juros" disse Furlan. (O Globo Online - 19.04.2005)

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4 Febraban aponta expectativa de inflação de 6% para 2005

Pesquisa feita pela Febraban com 54 instituições bancárias na segunda semana de abril mostra que a projeção média do mercado para o IPCA em 2005 é de 6%. Para os próximos doze meses, a expectativa é de que o índice seja de 5,65%. O mercado projeta uma Selic, a taxa básica de juros da economia, de 17,39% ao ano no fechamento de 2005 e de 15,10%, no final de 2006. Já para a taxa de câmbio, a projeção é de R$ 2,80 (final deste ano) e de R$ 2,97 (final de 2006). O mercado projeta um crescimento do PIB de 3,61% neste ano. A pesquisa da Febraban registrou as seguintes projeções para as contas externas: importações de US$ 74,77 bilhões e exportações de US$ 106,99 bilhões em 2005, com um saldo de transações correntes de US$ 6,64 bilhões. Para o investimento direto estrangeiro, a expectativa é de US$ 13,89 bilhões. (O Estado de São Paulo - 19.04.2005)

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5 Inflação medida pelo IGP-10 fica em 1,17% em abril

A inflação medida pelo IGP-10 ficou em 1,17% em abril, segundo informou hoje a FGV. Em março, o IGP-10 ficou em 0,67%. A FGV divulgou ainda o resultado dos três indicadores que compõem o IGP-10 de abril. O IPA-10 ficou em 1,43% em abril, ante alta de 0,70% em março. Por sua vez, o IPC-10 ficou em 0,75% esse mês, em relação ao aumento de 0,57% apurado em março. Já o INCC-10 ficou em 0,38%, ante alta de 0,71% observada no mês passado. O período de coleta de preços para o cálculo do IGP-10 de abril foi do dia 11 de março a 10 de abril. O IGP-10 de abril foi o maior desde setembro de 2004, quando o indicador teve alta de 1,25%. (O Estado de São Paulo - 19.04.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial mantém o ritmo de queda. Às 12h10m, a moeda americana tinha redução de 0,84%, a R$ 2,584 na compra e R$ 2,580 na venda. Na mínima, o dólar foi vendido a R$ 2,586 sobre o fechamento de segunda-feira. Ontem, o dólar comercial fechou com queda de 0,45%, negociado a R$ 2,6060 para compra e R$ 2,6080 pra venda, na mínima do dia. No maior patamar do dia, a divisa foi vendida a R$ 2,6270. (O Globo Online e Valor Online - 19.04.2005)

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Internacional

1 Kirchner elogia Petrobras Energia

O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, elogiou ontem o que chamou de forte compromisso da Petrobras Energia com o país. O diretor-geral-executivo da Petrobras Energia, Alberto Guimarães, disse que o investimento na unidade será de US$ 80 milhões e ratificou o desenvolvimento de plano de investimentos até 2009 na Argentina. "Confiamos neste país e em sua gente. O Plano de Negócios da Petrobras Energia prevê investimentos de US$ 1,5 bilhão para os próximos cinco anos", justificou. O programa de está voltado para exploração, produção e transporte de petróleo e gás, comercialização e transporte de combustíveis, refino e petroquímica, além da geração, transmissão e distribuição de eletricidade. (Jornal do Commercio - 19.04.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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