l IFE:
nº 1.557 - 19 de abril de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel defende mudanças na forma de contingenciamento O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, é um dos principais defensores de uma corrente
de técnicos do governo que defende mudanças no decreto editado todos os
anos para estipular o contingenciamento orçamentário. Kelman propõe que
o decreto estabeleça cortes diretamente para as agências reguladoras,
permitindo a elas ter uma idéia "mais razoável" de quanto dinheiro dispõem
para gastar. Atualmente, o contingenciamento é definido por ministérios.
Cada pasta determina internamente quais são as suas prioridades e pode
adotar livremente um percentual próprio de corte às agências vinculadas
a ela. "Essa sistemática do decreto pode levar à limitação da autonomia
administrativa", afirma Kelman, ressaltando que fala em tese, uma vez
que tem excelente relacionamento com a ministra Dilma Rousseff. O processo
atual permite que um ministro corte exageradamente o orçamento de agências
subordinadas a ele sempre que os diretores dos órgãos reguladores adotarem
políticas consideradas indesejáveis para o governo. Kelman argumenta ainda
que, mesmo após o contingenciamento, a "barganha cotidiana" pela liberação
de verbas diminui a previsibilidade na administração dos órgãos reguladores.
(Valor - 19.04.2005) 2 ANA também defende mudanças no decreto de contingenciamento O diretor-presidente
da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado, alia-se a Kelman na
defesa de mudanças no decreto de contingenciamento. "Ficaria mais fácil
tanto para a agência quanto para o ministério", diz Machado, embora ressalte
que tem "liberdade total" para discutir restrições orçamentárias com o
Ministério do Meio Ambiente, ao qual está subordinada a ANA. "As agências
têm de exercer a sua autonomia de forma harmônica com o governo. Não faz
sentido entrar em rota de colisão, já que somos nós quem damos o respaldo
técnico. Mas seria melhor discutir as questões de orçamento direto com
o Ministério do Planejamento", acrescenta. (Valor - 19.04.2005) 3 Seguro-apagão cobrado na conta de luz será reduzido em 11% amanhã O seguro-apagão,
cobrado nas contas de luz desde a época do racionamento, será reduzido
em 11% a partir de amanhã. A taxa vai passar de R$ 0,0067 por kW/h para
R$ 0,0060 o kW/h. O parecer da área técnica da Aneel foi aprovado por
unanimidade pelo conselho diretor da agência, durante reunião pública
ontem. O valor atual estava em vigor desde novembro de 2004. Um consumidor
que gasta 200 kW/h por mês, e pagava R$ 1,34 de seguro-apagão, passará
a pagar, com a redução, R$ 1,20 na conta mensal. O seguro foi criado em
2001, durante o racionamento de energia, para bancar o aluguel das usinas
termelétricas emergenciais. O aluguel dessas usinas está previsto para
terminar este ano. (O Globo - 19.04.2005) 4
Presidente do CBEE: seguro-apagão deve ser reduzido gradualmente 5 CPI do Setor Elétrico pode ser instalada nesta terça-feira A comissão
parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o processo de privatização
das empresas do setor elétrico poderá ser instalada nesta terça-feira
(19/04), após sucessivos adiamentos. Na reunião, os parlamentares também
deverão eleger o presidente e vice-presidentes. A reunião está marcada
para as 14 horas. (Elétrica - 18.04.2005)
Empresas 1 CEEE planeja investir R$ 300 mi até 2006 Depois de
reverter o prejuízo de R$ 145,3 milhões em 2003 num lucro de R$ 1,5 milhão
no ano passado, a CEEE está preparando o lançamento de um Fundo de Investimento
em Direitos Creditórios (FDIC) e negociando uma linha de financiamento
com o BNDES para cobrir os investimentos em 2005 e 2006. A idéia, segundo
o presidente da estatal, Antônio Carlos Brites Jaques, é levantar R$ 300
milhões no período e aplicar a maior parte dos recursos em obras de transmissão
e geração de energia. Controlada pelo governo gaúcho com participação
da Eletrobrás (32%), a CEEE será cindida em uma empresa de geração e de
transmissão e outra de distribuição por força do novo modelo do setor
elétrico. A cisão deve ocorrer até setembro e ainda este mês o governo
estadual encaminha à Assembléia Legislativa projeto que autoriza a operação
sem necessidade de plebiscito popular, como exige a constituição do Estado.
(Valor - 19.04.2005) 2 CEEE: emissão do fundo será coordenada Banrisul A emissão do fundo de recebíveis da CEEE será coordenada pelo Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) e depende de autorização da Aneel. O valor pretendido é de R$ 130 milhões, com lastro nas faturas de energia elétrica emitidas pela estatal. Segundo o diretor financeiro, Edison Zart, o objetivo é concluir a captação até setembro. O prazo de pagamento será de 48 meses e a taxa de remuneração será definida após a atribuição do nível de risco da operação por uma agência de classificação a ser escolhida pelo Banrisul. (Valor - 19.04.2005) 3 CEEE buscará entre R$ 150 mi e R$ 200 mi ou o dobro no BNDES No BNDES,
a CEEE buscará entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões ou o dobro disto,
caso fracasse a emissão do fundo de recebíveis. A vantagem da operação
com o banco de fomento, também lastreada em recebíveis, é que as taxas
de juros são menores e os prazos de pagamento, maiores, mas por enquanto
a instituição apenas "acenou" com a possibilidade de liberar o empréstimo,
explicou o presidente da estatal, Antônio Carlos Brites Jaques. Ele também
espera para hoje a aprovação de um financiamento de R$ 50 milhões do BNDES
como compensação pela não contabilização integral dos custos variáveis
da empresa no reajuste tarifário de 2003. (Valor - 19.04.2005) 4
Lucro da Tractebel cresce 36% até março 5 Tractebel tem aumento das despesas A Tractebel
também encerrou o primeiro trimestre de 2005 com aumento das despesas.
A principal delas foi o incremento dos tributos sobre as vendas, que aumentaram
129,63% em relação ao primeiro trimestre de 2004, elevando-se de R$ 33,
2 milhões para R$ 76,2 milhões, com impacto negativo na receita líquida.
Este aumento deve-se ao fato de que no primeiro trimestre do ano passado
parcela substancial das vendas foi tributada pelo PIS/Cofins pela alíquota
de 3,65%, enquanto neste ano houve o impacto da elevação da alíquota para
9,25%. O custo das vendas e dos serviços aumentou 14,39%, de R$ 290,9
milhões de janeiro a março de 2004, para R$ 332,8 milhões neste trimestre.
Houve principalmente um acréscimo dos encargos de uso da rede elétrica,
que passaram de R$ 18,7 milhões para R$ 26,3 milhões, o que corresponde
a um aumento de 40,54%, motivado pelo aumento nos custos de transmissão
e maior disponibilidade de energia elétrica para venda em contratos bilaterais.
(Valor - 19.04.2005) 6 Celg pretende ofertar até 41% de suas ações em bolsa A Celg pretende
fazer uma emissão de ações no Novo Mercado da Bovespa, a partir de julho.
O governo do Estado de Goiás, controlador da empresa, pretende transferir
41,08% das ações preferenciais para a empresa. O governo goiano disponibilizou
parte do capital da Celg como forma de pagamento de uma dívida de R$ 670
milhões que possuía junto à concessionária, referentes a contas de energia
de prédios públicos não pagas. O presidente da Celg, André Luiz Rocha,
diz que no primeiro momento a intenção é ofertar 25% dessas ações para
ingressar no Novo Mercado, e depois fazer uma segunda emissão, se for
o caso, podendo chegar aos 41% disponibilizados pelo governo. Hoje, o
Estado de Goiás detém mais de 98% do capital companhia, e depois da operação
continuará como o sócio majoritário, mas a sua participação poderá cair
para até 56% do capital da Celg. "Será uma emissão secundária, mas com
caráter de primária. Queremos, com a adesão ao Novo Mercado, blindar a
empresa e ter uma gestão mais transparente", afirmou Rocha. (Valor - 19.04.2005)
7 Celg resolve imbróglios com Cachoeira Dourada e com setor público municipal A Celg resolveu
o problema do imbróglio relativo à compra de energia da empresa Cachoeira
Dourada, usina que já fez parte da própria Celg, mas que foi privatizada
em 1997 e hoje pertence à espanhola Endesa. A questão foi resolvida na
Justiça, com a renegociação do contrato com a empresa. Segundo o presidente
da Celg, no acordo fechado com a geradora foi reduzido o valor do MWh
pago pela concessionária de R$ 88 para R$ 75. O contrato original causou
um prejuízo de R$ 715 milhões à distribuidora, segundo o presidente da
companhia, André Luiz Rocha. A Celg também solucionou recentemente o problema
da inadimplência do setor público municipal. "Já que o Estado deu o primeiro
passo e reconheceu seus débitos, ficou mais fácil negociar junto às prefeituras",
afirma Rocha. (Valor - 19.04.2005) 8 Chesf estuda ir ao mercado de capitais para cobrir investimentos Pela primeira vez, a Chesf estuda a entrada no mercado de capitais para cobrir um plano anual de investimentos, estimado em cerca de R$ 700 milhões ao longo de 2005. A alternativa está sendo avaliada pela diretoria financeira da companhia, com o auxílio de uma consultoria externa, e deve se concretizar nos próximos meses. Uma das opções mais prováveis é a criação de um Fundo de Investimento de Direito Creditório (Fidc), ou fundo de recebíveis. Segundo o presidente da Chesf, Dilton da Conti, a intenção é captar aproximadamente 20% dos recursos previstos para investimentos este ano - o que resultaria numa operação em torno de R$ 140 milhões. A margem para os recursos de terceiros seria maior, afirma ele, se os ajustes orçamentários permitissem investimentos totais de R$ 750 milhões, valor pleiteado pela empresa em 2004. (Canal Energia - 18.04.2005) 9 Elektro não pode cortar energia de inadimplentes A Elektro Eletricidade e Serviços S/A está proibida de suspender o fornecimento de energia elétrica aos consumidores inadimplentes, em todo o Estado de São Paulo. O corte só poderá ocorrer com autorização judicial. A decisão é da juíza da 40a Vara Cível de São Paulo, Roberta Potte Neri, que concedeu liminar em ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual. A juíza assinala, na decisão, que o fornecimento de energia elétrica é serviço público fundamental e essencial que não pode ser suspenso a pretexto de atraso no pagamento. Segundo a juíza, a Elektro tem outros meios para cobrar os débitos. (Jornal do Commercio - 19.04.2005) 10 RGE recebe autorização para realizar reajuste médio de 21,93% nas tarifas de energia A RGE recebeu
a autorização da Aneel para realizar um aumento médio de 21,93% em suas
tarifas. O reajuste será diferenciado de acordo com a classe de consumo.
O menor reajuste será de 9,34% e o maior, de 24,91% (para indústrias que
consomem 69 quilowatts). O reajuste começa a valer a partir de hoje. (Valor
- 19.04.2005) 11 Aneel autoriza reajuste médio de 9,42% para a AES Sul A Aneel autorizou reajuste médio de 9,42% para a AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia. O aumento, que entrará em vigor hoje, é diferenciado por classes de consumo. O menor reajuste será de 1,9% para as residências com consumo abaixo de 2,3 quilowatts. O maior - de 17,84% - será para as indústrias que consomem 230 quilowatts. (Valor - 19.04.2005) 12 Eletronorte ampliará subestação em Rondônia A Aneel
autorizou a Eletronorte a ampliar a subestação Ariquemes (RO), em 230/69/13,8
kV. A subestação está associada ao sistema de transmissão em 230 kV da
hidrelétrica Samuel. O prazo estipulado pela agência para a operação comercial
da subestação, já ampliada, é 31 de dezembro de 2007. As obras visam aumentar
a capacidade de transmissão da unidade com vistas à possibilidade de o
sistema Acre-Rondônia ser integrado ao Sistema Interligado Nacional. Para
tal, a subestação deve se enquadrar nos procedimentos de rede estabelecidos
pelo ONS. As obras também destinam-se a ampliar atendimento à região de
Ariquemes. Entre as intervenções estão a instalação de dois transformadores,
remanejados da subestação Porto Velho I, e uma entrada de linha em 69
kV para atender ao sistema de distribuição da Ceron. (Canal Energia -
18.04.2005) 13 CER importará 1,5 MW da Venezuela A CER (RR)
recebeu autorização da Aneel para importar 1,5 MW da Venezuela, a fim
de atender à demanda do município de Pacaraima, no mesmo estado. De acordo
com a minuta da resolução, votada na manhã de hoje na reunião semanal
da diretoria da agência, o reajuste anual das tarifas da distribuidora
deve considerar "os valores de 0,25 para o IGP-M (...) e de 0,75 para
a variação cambial". A autorização da Aneel para a empresa é valida por
um ano. (Canal Energia - 18.04.2005) 14 Encontro de funcionários discute novo modelo de gestão da Celesc O modelo
de gestão da Celesc foi o tema de um encontro durante o final de semana
em Florianópolis. Participaram do evento 130 delegados que representam
os 3.604 funcionários das 17 agências do Estado. Os participantes analisaram
e levantaram propostas sobre o novo modelo de gestão. Os empregados querem
melhor comunicação entre as comissões gestoras, os trabalhadores e a diretoria
e defendem também uma política de recursos humanos dentro do modelo de
gestão. (Elétrica - 18.04.2005) 15 Transleste quer antecipar para agosto inauguração da LT Montes Claros-Irapé A Companhia
Transleste de Transmissão trabalha para antecipar em quatro meses a inauguração
da linha de transmissão Montes Claros-Irapé (MG). O contrato de concessão
prevê o prazo limite para dezembro deste ano, porém, o consórcio (formado
por Furnas, Alusa, Cemig e Orteng), pretende iniciar as operações em agosto.
O investimento estimado para a instalação da linha é de cerca de R$ 110
milhões. A linha, em 345 kV, terá 150 km de extensão, ligando a hidrelétrica
de Irapé à rede básica de transmissão, através da subestação de Montes
Claros. Para o empreendimento, falta apenas a licença de operação, que
será concedida quando a linha estiver em condição de funcionamento, de
acordo Aneel. A concessão da linha foi garantida no leilão de transmissão
de setembro de 2003, com a proposta de uma receita permitida de R$ 17,635
milhões, por ano. (Canal Energia - 18.04.2005) No pregão
do dia 18-04-2005, o IBOVESPA fechou a 24.877,04 pontos, representando
uma alta de 0,90% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,71
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,56%,
fechando a 7.116,30 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 68,3
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 31,85 ON e R$ 32,66 PNB, alta de 0,95% e 0,49% respectivamente,
em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram
R$ 4,2 milhões as ON e R$ 16 milhões as PNB. De todo o movimento das ações
que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 24% do
volume monetário. Na abertura do pregão do dia 19-04-2005 as ações da
Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,00 as ações ON, alta de 0,47% em relação
ao dia anterior e R$ 33,00 as ações PNB, alta de 1,04% em relação ao dia
anterior. (Economática e Investshop - 19.04.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste registra 86,1% de volume armazenado A capacidade
do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,1%, estável em relação ao
dia 16 de abril. O índice registrado fica 32,9% acima da curva de aversão
ao risco. As hidrelétricas Furnas e Nova Ponte apresentam, respectivamente,
97,4% e 96% de volume armazenado. (Canal Energia - 18.04.2005) 2 Sul apresenta 41,1% de armazenamento O índice de armazenamento do submercado Sul está em 41,1%, com aumento de 0,1% em relação ao dia 16. A hidrelétrica S. Santiago opera com 28% de capacidade. (Canal Energia - 18.04.2005) 3 Reservatórios do Nordeste registram 97,6% de capacidade Os reservatórios
da região Nordeste registram 97,6% de volume armazenado, com aumento de
0,1% em relação ao dia anterior. O índice fica 50,2% acima da curva de
aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 100,1% de capacidade.
(Canal Energia - 18.04.2005) 4 Volume armazenado no Norte atinge 96,5% O nível
dos reservatórios da região Norte está em 96,5%, com aumento de 0,4% em
relação ao dia anterior, dia 16 de abril. A usina de Tucuruí registra
98,5% de volume armazenado. (Canal Energia - 18.04.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Ministro da Tecnologia volta a defender Angra 3 O ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, voltou, ontem, a defender a construção da usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro, que "será importante para dinamizar o programa nuclear brasileiro". Campos disse que a energia nuclear é fonte alternativa, que vem sendo explorada com apoio dos cientistas brasileiros, assim como as energias oriundas do sol, vento, hidrogênio e biomassa. (Jornal do Commercio - 19.04.2005)
Grandes Consumidores 1 Impasse mobiliza Petrobras e Braskem Diante da
possibilidade de a Petrobras exercer a opção de aumento de capital na
Braskem, conforme o previsto no acordo de acionistas da empresa, as demais
companhias privadas do setor preparam-se para recorrer até mesmo ao Cade
para evitar que a única fornecedora de matérias-primas petroquímicas do
país saia de empreendimentos como o Pólo Gás-químico do Rio de Janeiro,
da holding Rio Polímeros (Suzano, Unipar, BNDESpar e Petrobras). O prazo
para exercício dessa opção expira no próximo dia 30, quando a Petrobras
poderá ampliar sua participação atual de 10% para os mesmos 48% da Odebrecht,
hoje a principal acionista da Braskem. O acordo, firmado em 2002, por
ocasião da criação da companhia, prevê que, em caso de exercício dessa
opção, a Petrobras terá que sair de empreendimentos que venham a concorrer
com a Braskem. Como a Petrobras detém 16,7% da Rio Polímeros, a holding
que administra o Pólo, o exercício da opção na Braskem geraria não só
a saída da Petrobras do novo Pólo, como também provocaria o que executivos
do setor identificam como um desequilíbrio estrutural para a petroquímica
nacional - a Petrobras, hoje, é a única fornecedora de nafta do país.
(Jornal do Brasil - 19.04.2005) 2 Lucro líquido da VCP cai 29% no primeiro trimestre O lucro
líquido da Votorantim Celulose e Papel (VCP) caiu 29% no primeiro trimestre
do ano, afetado principalmente pelo efeito do câmbio. O ganho foi de R$
145 milhões, frente aos R$ 205 milhões registrados em igual trimestre
de 2004. Foi o pior resultado obtido pela empresa de papel e celulose
do grupo Votorantim desde o terceiro trimestre de 2002, quando havia registrado
prejuízo de R$ 25 milhões. Desde então, vinha apresentando resultados
crescentes. A geração operacional de caixa apresentou queda de 15%, para
R$ 269 milhões. "A valorização cambial teve um grande impacto sobre os
nossos resultados", disse o diretor de finanças e relações com os investidores
da VCP, Valdir Roque. Além do câmbio, o aumento dos juros e dos impostos,
além da forte competição no mercado doméstico, foram outros motivos apontados
pela empresa para o recuo do resultado. A VCP também fez um movimento
estratégico de estoques. A receita líquida da VCP totalizou R$ 677 milhões,
7% menor. As exportações caíram 10% e ficaram em R$ 352 milhões. As vendas
de celulose tiveram recuo de 7%, refletida na redução de 10% no volume
de exportação que foi parcialmente compensado pela alta dos preços da
commodity, reajustada duas vezes no trimestre. No mercado doméstico, a
redução das vendas foi menor, de 2%, para R$ 325 milhões. (Valor - 19.04.2005)
3 Votorantim Cimentos inicia transformação de resíduos em energia A Votorantim
Cimentos dá inicio ao co-processamento do Resíduo Gasto de Cubas (RGC)
em sua unidade industrial na Paraíba - Cipasa, localizada em Caaporã.
O resíduo é proveniente da fábrica da Albrás (Alumínios do Brasil) e a
queima permite que toneladas de resíduos sejam transformados em energia
ou matéria prima para fabricação de clínquer (matéria-prima para o cimento).
Além do RGC, a unidade Cipasa também recebeu o licenciamento ambiental
para realizar a queima de pó de aciaria. O co-processamento destes resíduos
deve acontecer a partir da segunda semana de março utilizando material
da Gerdau. Atualmente, seis Unidades da empresa são licenciadas: Rio Branco
do Sul (PR), Cantagalo (RJ), Nobres (MT), Itaú de Minas (MG), Sobral (CE)
e Caaporã. Em breve, outras fábricas também vão adotar o co-processamento,
utilizado pela empresa desde 1991. (Abrace - 18.04.2005) 4 Novelis pode suspender produção em função dos altos custos de energia A unidade
industrial da Novelis (antiga Alcan) instalada em Ouro Preto (MG), poderá
fechar suas portas nos próximos anos em virtude dos elevados custos com
energia elétrica para a produção de alumínio primário. Mesmo operando
no limite de sua capacidade instalada, o prejuízo em 2005 já é certo,
garantiu o diretor de energia da Novelis, Cláudio Campos. A composição
da energia elétrica nos custos de produção da empresa - considerada eletrointensiva
- passará para 46% após a autorização da Aneel, neste mês, em reajustar
a tarifa. A redução de custos com a energia elétrica é o único fator estratégico
que a planta possui para obter bons resultados, uma vez que, além de estar
impossibilitada fisicamente de ampliar a sua produção, a companhia opera
com tecnologia obsoleta e a bauxita extraída no entorno da fábrica é de
baixa qualidade. O grupo Novelis considera a atual situação "tão desesperadora"
que já cogita comprar alumínio primário de terceiros. (Elétrica - 18.04.2005)
Economia Brasileira 1 Palocci: Repique nos índices de inflação já era esperado Os índices de inflação vão recuar com a política monetária adotada pelo BC, disse ontem o ministro da Fazenda, Antonio Palocci. O ministro disse que parte do atual repique já estava sendo previsto pelo BC desde o início do ano. "Os resultados virão, a política monetária dá resultado, mas não de uma semana para outra, demora de 6 a 9 meses. O BC começou a fazer um esforço de combate à inflação, muita gente criticou o BC, mas os dados mostram que ele estava certo." O ministro, entretanto, preferiu não discutir as razões da alta da inflação, citando a proximidade da reunião do Copom. (Valor Online - 19.04.2005) 2 Exportações crescem 30% e superávit comercial no ano já supera US$ 10 bi Os resultados de exportações e importações da terceira semana de abril levaram o superávit comercial acumulado neste ano a US$ 10,60 bilhões. Nos 72 dias úteis de 2005, as vendas externas registradas pelo Ministério do Desenvolvimento foram de US$ 29,59 bilhões, e as compras de US$ 18,98 bilhões. Em 2005, o valor das vendas externas já está 30% maior que o do mesmo período do ano passado. As importações registraram variação positiva de 20%. No mesmo período de 2004 (73 dias úteis), o saldo comercial foi de US$ 6,95 bilhões, com exportações de 22,78 bilhões e importações de 15,82 bilhões. Na terceira semana de abril, as exportações foram de US$ 2,180 bilhões, e as importações US$ 1,285 bilhão. O saldo no período foi de US$ 895 milhões. Nos 11 dias úteis de abril, a média das vendas externas representou crescimento de 42% sobre o mesmo período de 2004. As compras também aumentaram, mas apenas 12%. (Valor Online - 19.04.2005) 3
Furlan pede mudanças na política monetária 4 Febraban aponta expectativa de inflação de 6% para 2005 Pesquisa
feita pela Febraban com 54 instituições bancárias na segunda semana de
abril mostra que a projeção média do mercado para o IPCA em 2005 é de
6%. Para os próximos doze meses, a expectativa é de que o índice seja
de 5,65%. O mercado projeta uma Selic, a taxa básica de juros da economia,
de 17,39% ao ano no fechamento de 2005 e de 15,10%, no final de 2006.
Já para a taxa de câmbio, a projeção é de R$ 2,80 (final deste ano) e
de R$ 2,97 (final de 2006). O mercado projeta um crescimento do PIB de
3,61% neste ano. A pesquisa da Febraban registrou as seguintes projeções
para as contas externas: importações de US$ 74,77 bilhões e exportações
de US$ 106,99 bilhões em 2005, com um saldo de transações correntes de
US$ 6,64 bilhões. Para o investimento direto estrangeiro, a expectativa
é de US$ 13,89 bilhões. (O Estado de São Paulo - 19.04.2005) 5 Inflação medida pelo IGP-10 fica em 1,17% em abril A inflação
medida pelo IGP-10 ficou em 1,17% em abril, segundo informou hoje a FGV.
Em março, o IGP-10 ficou em 0,67%. A FGV divulgou ainda o resultado dos
três indicadores que compõem o IGP-10 de abril. O IPA-10 ficou em 1,43%
em abril, ante alta de 0,70% em março. Por sua vez, o IPC-10 ficou em
0,75% esse mês, em relação ao aumento de 0,57% apurado em março. Já o
INCC-10 ficou em 0,38%, ante alta de 0,71% observada no mês passado. O
período de coleta de preços para o cálculo do IGP-10 de abril foi do dia
11 de março a 10 de abril. O IGP-10 de abril foi o maior desde setembro
de 2004, quando o indicador teve alta de 1,25%. (O Estado de São Paulo
- 19.04.2005) O dólar comercial mantém o ritmo de queda. Às 12h10m, a moeda americana tinha redução de 0,84%, a R$ 2,584 na compra e R$ 2,580 na venda. Na mínima, o dólar foi vendido a R$ 2,586 sobre o fechamento de segunda-feira. Ontem, o dólar comercial fechou com queda de 0,45%, negociado a R$ 2,6060 para compra e R$ 2,6080 pra venda, na mínima do dia. No maior patamar do dia, a divisa foi vendida a R$ 2,6270. (O Globo Online e Valor Online - 19.04.2005)
Internacional 1 Kirchner elogia Petrobras Energia O presidente
da Argentina, Néstor Kirchner, elogiou ontem o que chamou de forte compromisso
da Petrobras Energia com o país. O diretor-geral-executivo da Petrobras
Energia, Alberto Guimarães, disse que o investimento na unidade será de
US$ 80 milhões e ratificou o desenvolvimento de plano de investimentos
até 2009 na Argentina. "Confiamos neste país e em sua gente. O Plano de
Negócios da Petrobras Energia prevê investimentos de US$ 1,5 bilhão para
os próximos cinco anos", justificou. O programa de está voltado para exploração,
produção e transporte de petróleo e gás, comercialização e transporte
de combustíveis, refino e petroquímica, além da geração, transmissão e
distribuição de eletricidade. (Jornal do Commercio - 19.04.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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