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IFE: nº 1.556 - 18 de abril de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
ICMS arrecadado pelo setor elétrico aumentou 24% em 2004
2 Valor do MWh da região Sul, para carga leve, tem 270%
3 Ibama emite licença de operação da usina Aimorés
4 Curtas

Empresas
1 Moody's eleva rating sênior da Copel
2 Cesp realiza oferta pública para vender 400 MW médios
3 Cesp quita parcela de R$ 135,8 mi junto ao BNDES
4 Celg converte ações preferenciais em ordinárias
5 Chesf fará reforços em instalações de transmissão no Nordeste
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Gás e Termelétricas
1 Estudo do CBIE: Brasil pode ter déficit de gás natural em 2010
2 MMA e Ministério das Cidades avaliam locais para produção de biogás no país
3 Cepea: aterros sanitários de grandes cidades brasileiras podem gerar 440 MW até 2015
4 Secretário de Energia do RJ defende exploração de gás natural no campo de Mexilhão
5 Secretário de Energia do RJ lista pontos favoráveis à construção de Angra 3
6 Projeto que recria o Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro é aprovado

Grandes Consumidores
1 CST tenta exportar aço sem sobretaxa antidumping para os EUA
2 Lucro da VCP deve desapontar, dizem analistas

Economia Brasileira
1 Maioria dos analistas espera Selic estável
2 Juros altos freiam planos de investimento

3 BC deixa câmbio se apreciar preocupado com a inflação
4 Mercado eleva projeção do IPCA de 2005 para 6,10%
5 IBGE: Emprego industrial cai 0,1% em fevereiro
6 Receita arrecadou R$ 85,638 bi em impostos no 1º trimestre
7 Iedi aponta melhora nas condições de empresas industriais
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Repsol estima investimentos na área de Gás para aumentar integração Brasil, Bolívia e Argentina

 

Regulação e Novo Modelo

1 ICMS arrecadado pelo setor elétrico aumentou 24% em 2004

Tributo de maior penetração na estrutura de custo do setor, o ICMS arrecadado pelas empresas de energia aumentou 24,18% entre 2003 e 2004. De acordo com os dados divulgados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária, o ICMS recolhido no ano passado totalizou R$ 15,049 bilhões, contra R$ 12,119 bilhões arrecadados há dois anos. O aumento de pouco mais de 24% no ICMS referente ao setor de energia elétrica nos dois últimos anos superou a variação verificada no ICMS arrecadado em todos os setores da economia, de 16,41%. O ICMS nacional chegou a R$ 138,274 bilhões em 2004, contra R$ 118,785 bilhões em 2003. A participação do setor elétrico, no geral, passou de 9,56% em 2002, chegando a 10,16% em 2003 e atingindo 10,88% em 2004. Comparando com as performances dos setores de petróleo e gás e de telecomunicações, o setor elétrico foi o único que registrou aumento entre 2003 e 2004. (Canal Energia - 15.04.2005)

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2 Valor do MWh da região Sul, para carga leve, tem 270%

O preço do MWh subiu no mercado spot para os mercados Sul e Sudeste/Centro-Oeste. Na região Sul, o preço da carga pesada passou de R$ 49,16 para R$ 75,82, aumento de 54,2%. Para a carga média, o valor subiu de R$ 47,90 para R$ 74,57, alta de 55,6%. Já a carga leve teve elevação de 270%, passando de R$ 19,74 para R$ 73,11. Para o Sudeste/Centro-Oeste, o valor do MWh ficou em R$ 26,11 para carga pesada, R$ 25,40 para a média e R$ 25,03 para a leve, aumento de 29,4%, 28,1% e 26,7%, respectivamente. Os mercados Norte e Nordeste mantiveram os valores da semana passada de R$ 18,33 por MWh para todas as cargas. Os valores valem até a próxima sexta-feira, 22 de abril, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. (Canal Energia - 18.04.2005)

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3 Ibama emite licença de operação da usina Aimorés

O Ibama emitiu na última quinta-feira (14/04) a licença de operação para a usina hidrelétrica de Aimorés, com 330 MW de capacidade instalada, localizada na divisa dos estados do Espírito Santo e de Minas Gerais. A licença permite o enchimento do lago até a cota de 84 metros, o que permitirá o início dos testes com as turbinas do empreendimento. Segundo o Ibama, o enchimento da cota total, de 90 metros, atingirá os municípios de Resplendor, Aimorés e Itueta, em Minas Gerais, e Baixo Guandu, no Espírito Santo. O preenchimento total do lago inundará por completo a cidade de Itueta e parte de Resplendor. Toda a população das duas cidades já foram realocadas. A existência de alguns passivos ambientais impedem, porém, o enchimento da cota total. (Canal Energia - 15.04.2005)

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4 Curtas

A Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica definiu esta semana, em Assembléia Geral Extraordinária, o seu novo vice-presidente. Antônio Bolognesi, diretor de Geração da Emae (SP), assumiu o cargo antes ocupado por Demóstenes Barbosa da Silva, atual diretor de Gestão do Meio Ambiente e Mercado de Carbono da AES Tietê. (Canal Energia - 15.04.2005)

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Empresas

1 Moody's eleva rating sênior da Copel

A Moody's América Latina elevou nesta sexta-feira, dia 15 de abril, o rating sênior sem garantia real da Copel de Baa1.br para A3.br na escala nacional brasileira e afirmou o rating Ba3 sem garantia real na escala global de moeda local para a emissão existente de R$ 500 milhões em debêntures seniores. Além disso, a instituição atribuiu os ratings Ba2 e A1.br, respectivamente na escala global de moeda local e na escala nacional brasileira, à emissão proposta pela Copel de R$ 400 milhões em debêntures. A perspectiva dos ratings foi alterada de negativa para estável. Segundo a Moody's, a elevação, assim como a mudança de perspectiva, reflete a melhora da geração de caixa, dos indicadores de proteção de dívida da Copel e da liquidez após a emissão proposta de debêntures. A instituição considerou ainda a expectativa de que as contingências existentes não terão impacto financeiro material sobre a companhia. (Canal Energia - 15.04.2005)

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2 Cesp realiza oferta pública para vender 400 MW médios

A Cesp divulgou na sexta-feira, dia 15 de abril, edital de oferta pública de energia elétrica. A geradora disponibiliza para venda 400 MW médios, com entrega para o submercado Sudeste/Centro-Oeste no período de 1º de abril a 31 de dezembro deste ano. Os interessados devem encaminhar o termo de adesão e proposta de compra no dia 20 de abril pelo fax (11) 5613-3786, no horário de 9 às 12 horas. O resultado será divulgado pela geradora no mesmo dia da entrega do termo de adesão após às 13 horas. Mais informações no site www.cesp.com.br. (Canal Energia - 15.04.2005)

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3 Cesp quita parcela de R$ 135,8 mi junto ao BNDES

A Cesp informou através de comunicado enviado à Bovespa que pagou nesta sexta-feira (15) uma parcela de R$ 135,8 milhões ao BNDES, relativa a uma dívida de R$ 1,2 bilhão junto à União. Segundo a estatal paulista, o prazo de vencimento da obrigação terminava na próxima segunda-feira, dia 18 de abril. Pelo acordo fechado em 16 de abril de 2004, este foi o primeiro pagamento de um total de 20 parcelas trimestrais que a empresa terá que honrar para quitar a dívida com o governo federal. A dívida conta com garantia da União, e os pagamentos trimestrais terão contragarantia do Tesouro do Estado de São Paulo. A dívida com a União é parte do passivo total da empresa, de R$ 10 bilhões. Desse montante, cerca de R$ 2 bilhões estão previstos para vencer este ano. (Canal Energia - 15.04.2005)

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4 Celg converte ações preferenciais em ordinárias

A assembléia geral extraordinária da Celg, realizada na sexta-feira, 15 de abril, aprovou a conversão de todas as 21.522.002.890 ações preferenciais em ordinárias, iniciando a partir de hoje o processo de extinção dos papéis preferenciais. O objetivo, explicou a empresa, é criar facilidades adicionais para os acionistas, "tendo em vista razões de ordem operacional impostas pelos procedimentos padrão de mercado". Segundo fato relevante, a Celg também dará início ao processo de entrada no Novo Mercado, ao autorizar a diretoria a adotar todas as providências junto à Bolsa de Valores de São Paulo para o respectivo ingresso. A empresa também afirmou que não pretende impor aos acionistas titulares de frações período elevado de espera pela distribuição secundária que pretende promover em momento oportuno. Com a conversão das ações, o capital social realizado da Celg passa a ser de R$ 710,806 milhões. Os acionistas deverão realizar os ajustes nas posições acionárias até o dia 3 de junho, segundo a empresa. (Canal Energia - 15.04.2005)

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5 Chesf fará reforços em instalações de transmissão no Nordeste

A Chesf fará reforços em instalações de transmissão destinados a aumentar a confiabilidade do transporte de energia na região Nordeste. As obras, autorizadas pela Aneel, envolvem a implantação de novos equipamentos na subestação Teresina; o seccionamento dos três circuitos da linha de transmissão Recife II/Bongi na subestação Várzea, que dará origem às linhas Recife II/Várzea e Várzea/Bongi; e recapacitação de três circuitos da linha de transmissão Recife II/Várzea. As instalações, localizadas no Piauí e em Pernambuco, têm previsão de entrada em operação comercial entre abril e dezembro de 2006, segundo informação da Aneel. (Canal Energia - 15.04.2005)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 15-04-2005, o IBOVESPA fechou a 24.655,85 pontos, representando uma baixa de 1,31% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,49 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,93%, fechando a 7.007,28 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 73,7 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,55 ON e R$ 32,50 PNB, baixa de 2,02% e 2,17% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 7,9 milhões as ON e R$ 15 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 20% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 18-04-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,60 as ações ON, alta de 0,16% em relação ao dia anterior e R$ 32,61 as ações PNB, alta de 0,34% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 18.04.2005)

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7 Curtas

A Eletrobrás, por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, assinou na sexta-feira, dia 15 de abril, dois convênios de cooperação técnico-financeira com a UFMG. O investimento total nos dois projetos, com prazo de execução previsto para até 36 meses, será de R$ 1,02 milhão, montante integralmente aplicado pela Eletrobrás/Procel, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Tecnológico. (Canal Energia - 15.04.2005)

A Boca do Monte Energia investirá R$ 27,2 milhões na construção da pequena central hidrelétrica Engenheiro Ernesto Jorge Dreher. A Aneel autorizou a implantação e exploração da PCH, que ficará entre os municípios de Júlio Castilho e Salto do Jacuí, no Rio Grande do Sul. (Canal Energia - 15.04.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Estudo do CBIE: Brasil pode ter déficit de gás natural em 2010

Segundo estudo feito pelo Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), o Brasil poderá ter déficit de 10 milhões de metros cúbicos em 2010 caso novas expansões no sistema de importação não sejam feitas, em função da alta dependência do país pelo gás proveniente da Bolívia e a ameaça de futuros investimentos no setor de gás deste país causada pela instabilidade política. Segundo o estudo, com a impossibilidade de expansão da infra-estrutura de transporte existente ou a construção de novos gasodutos, o Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) e o gasoduto TSB, cuja capacidade máxima é de, respectivamente, 30 milhões de metros cúbicos e 4 milhões de metros cúbicos diários, manteriam o mesmo volume transportado. Com um incremento esperado de 30 milhões de metros cúbicos/dia, provenientes das novas descobertas em áreas nacionais, haveria uma oferta total de 90 milhões de metros cúbicos/dia. Isso, diante de uma demanda estimada de 100 milhões de metros cúbicos diários. (Jornal do Commercio - 18.04.2005)

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2 MMA e Ministério das Cidades avaliam locais para produção de biogás no país

Os ministérios do Meio Ambiente e das Cidades lançaram nesta semana um edital para selecionar 30 cidades de todo país para analisar a viabilidade do uso do gás emitido por aterros sanitários e lixões em troca de créditos de carbono. A escolha das cidades será feita em duas etapas. Na primeira, serão selecionados os 200 maiores municípios. Em seguida, equipes dos dois ministérios definirão cerca de 30 cidades que participarão dos estudos. A operação, prevista no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Quioto, poderá ser usada para a geração de energia elétrica, segundo informou o Ministério do Meio Ambiente. Entre dezembro de 2001 e abril de 2004, explicou o MMA, foi realizada uma pesquisa sobre o potencial para produção de energia e redução da poluição com o uso do biogás gerado por aterros sanitários e lixões no país. Em um cenário otimista, segundo o Ministério do Meio Ambiente, o Brasil poderia gerar, até 2015, 440 MW a partir do biogás. O mercado de créditos de carbono é estimado em até US$ 10 bilhões nos próximos anos. (Canal Energia - 15.04.2005)

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3 Cepea: aterros sanitários de grandes cidades brasileiras podem gerar 440 MW até 2015

De acordo com levantamento do Centro de Pesquisa Econômica Aplicada (Cepea), vinculado à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz da USP (Esalq), os aterros sanitários das regiões metropolitanas e das grandes cidades brasileiras têm potencial para a geração de 440 MW de energia, em um cenário otimista, até 2015. Com isso poderiam ser negociadas reduções de emissões da ordem de 17 milhões de toneladas de CO2 equivalente. O estudo encomendado pelo Ministério do Meio Ambiente foi realizado de 2001 a 2004. Para conseguir desenvolver projetos com base no MDL, aproveitando o biogás e reduzindo as emissões na atmosfera, o Brasil precisaria, primeiro, encontrar soluções sócioambientalmente adequadas para destinar o lixo urbano. De acordo com estimativas levantadas pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), para universalizar os serviços de destinação final de resíduos no Brasil seriam necessários investimentos totais de R$ 1,3 bilhão, na fase pré-operacional de aterros sanitários que funcionassem de acordo com todas as normas de proteção ambiental, além de R$ 80 milhões mensais na fase operacional dos empreendimentos. (Jornal do Commercio - 18.04.2005)

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4 Secretário de Energia do RJ defende exploração de gás natural no campo de Mexilhão

O secretário estadual de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo, Wagner Victer, defende que a exploração do campo do Mexilhão, em Santos, seja antecipada o mais rápido possível, diante da situação na Bolívia. "Temos um imenso potencial, que devemos explorar logo. É uma forma de reduzir nossa exposição a esta questão da Bolívia, que mais cedo ou mais tarde poderá ter graves conseqüências para o Brasil". salienta. Segundo Victer, há possibilidades de colocar a produção deste bloco em volumes equivalentes ao que é importado da Bolívia, em três anos. Neste caso, o Brasil poderia até ter volume excedente, podendo exportá-lo. (Jornal do Commercio - 18.04.2005)

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5 Secretário de Energia do RJ lista pontos favoráveis à construção de Angra 3

Na sexta-feira (15/04), a pedido da governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, o secretário de Energia, Petróleo e Indústria Naval, Wagner Victer, enviou documento à Casa Civil, defendendo a usina como indispensável para a consolidação do ciclo tecnológico nuclear brasileiro. "Parar o projeto de Angra 3 seria um equívoco histórico, um retrocesso para o programa nuclear", afirma o documento. De acordo com Wagner Victer, Angra 3 é vital para o desenvolvimento tecnológico da fábrica das Indústrias Nucleares do Brasil, que trabalha no enriquecimento de urânio. O secretário lembrou que já foram adquiridos US$ 700 milhões em equipamentos para a usina, os quais, com o abandono do projeto, iriam para o lixo, seriam canibalizados como sobressalentes ou vendidos por valor inferior a 10% do que custou. (Jornal do Commercio - 18.04.2005)

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6 Projeto que recria o Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro é aprovado

A Comissão de Minas e Energia aprovou projeto que recria o Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron), que deve ficar vinculado à Casa Civil e, na prática, dará poderes ao ministro da Casa Civil para planejar atividades na área nuclear. A proposta permitirá que o ministro da Casa Civil, José Dirceu, influencie formalmente na decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3. "O presidente Lula é que vai decidir sobre a construção de Angra 3. Mas, como o Sipron é um órgão de planejamento e deve ficar subordinado à Casa Civil, é claro que o ministro Dirceu terá poder maior sobre a questão de Angra 3", observa o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), que é relator do projeto. O projeto agora passará pela apreciação das Comissões do Trabalho e de Constituição e Justiça da Câmara. Depois, seguirá para análise do Senado. (Jornal do Commercio - 18.04.2005)

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Grandes Consumidores

1 CST tenta exportar aço sem sobretaxa antidumping para os EUA

A Cia. Siderúrgica de Tubarão (CST) vai lutar no departamento de comércio dos Estados Unidos (ITC) para conseguir exportar laminado a quente ao mercado local sem sobretaxa antidumping, disse José Armando de Figueiredo Campos, presidente da CST e do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). "Entramos este ano com pedido de revisão administrativa no ITC, argumentando que a CST não era produtora desse aço quando impuseram as sobretaxas em 1999", afirmou Campos. Na quinta-feira (14/04), o governo americano decidiu manter por mais cinco anos as sobretaxas antidumping e de subsídios para este tipo de aço importado do Brasil, Rússia e Japão. Segundo Campos, está previsto no próprio órgão de comércio dos EUA que uma fabricante como a CST, enquadrada na categoria "outros", pode entrar no mercado depois do processo. Ele disse que "houve um excesso de zelo para com a indústria do aço local, que já se ajustou com a recuperação de preços e aumento da demanda no mundo e com a reorganização operacional, financeira e societária da maioria". (Valor - 18.04.2005)

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2 Lucro da VCP deve desapontar, dizem analistas

Os resultados da Votorantim Celulose e Papel (VCP) do primeiro trimestre deste ano, que serão divulgados hoje, vão desapontar diante da queda no volume de vendas, pressão de preços e o efeito do câmbio, segundo os analistas. O lucro líquido da fabricante de papel e celulose deve ficar ao redor de R$ 140 milhões e R$ 150 milhões, abaixo dos R$ 205 milhões obtidos no primeiro trimestre de 2004. "A companhia deverá registrar uma queda nas vendas de papel e celulose no trimestre, o que será parcialmente compensado pelo aumento de preços da celulose", disse o analista Edmo Chagas, do banco UBS, em relatório distribuído a clientes. Ele prevê lucro líquido de R$ 140 milhões. Por duas vezes no trimestre, os preços da celulose foram reajustados, o que voltou a acontecer em abril. Isso ajudou a compensar parte das perdas com a valorização do real frente ao dólar na comparação com igual trimestre do ano anterior. Os analistas dizem que os resultados da VCP devem sentir o impacto da decisão da empresa de recompor antecipadamente os estoques de celulose por conta da parada programada da unidade de Luís Antonio (SP), prevista para este mês. O volume de vendas de celulose deve ficar ao redor de 200 mil toneladas, segundo o UBS. (Valor - 18.04.2005)

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Economia Brasileira

1 Maioria dos analistas espera Selic estável

As apostas do mercado financeiro estão divididas em relação ao resultado da reunião do Copom nesta semana. Dos 25 economistas entrevistados, 17 ainda acreditam em manutenção da Selic em 19,25% ao ano, seis prevêem aumento de 0,25 ponto percentual (para 19,50%), enquanto dois esperam alta de 0,5 ponto (para 19,75%). Há um mês, era consenso que os juros não subiriam mais este ano. Os analistas que defendem a manutenção da Selic lembram que o aumento das expectativas de inflação expressa preocupação com os preços administrados e alta na cotação internacional de commodities sobre os quais a política monetária não exerce influência. Além disso, os dados de produção industrial e, principalmente, de vendas do comércio, apontam para o arrefecimento da atividade econômica, em ritmo mais forte do que era esperado. As vendas do varejo aumentaram apenas 1,3% em fevereiro em relação a igual mês de 2004. A expectativa era de crescimento de cerca de 6%. (Jornal do Commercio - 18.04.2005)

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2 Juros altos freiam planos de investimento

A alta persistente dos juros já afeta a intenção dos empresários brasileiros em fazer novos investimentos. Levantamento do Ministério do Desenvolvimento mostra que os anúncios de investimentos no País caíram 26,5% do terceiro para o quarto trimestre de 2004, quando o BC passou a adotar uma política monetária mais restritiva, com a elevação da taxa Selic. De um saldo de US$ 31,233 bilhões em projetos anunciados de junho a agosto, o valor recuou para US$ 22,938 bilhões nos últimos três meses do ano, uma redução de US$ 8,2 bilhões. "Muitos empresários que apostavam num crescimento mais vigoroso do mercado interno resolveram fazer uma parada técnica nos planos de novos investimentos", diz Júlio Sérgio Gomes de Almeida, diretor-executivo do Iedi. (Jornal do Commercio - 18.04.2005)

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3 BC deixa câmbio se apreciar preocupado com a inflação

O BC observa impassível a queda do dólar nas últimas semanas, depois de ter comprado US$ 12,8 bilhões no mercado entre 6 de dezembro e 16 de março. Para a maior parte dos analistas, fica cada vez mais claro que a autoridade monetária permite a valorização do câmbio para usar o dólar barato na luta contra a inflação. No primeiro trimestre, o real forte deu mostras de que ajudou a conter a alta dos preços. No período, os bens comercializáveis do IPCA, influenciados fortemente pelo câmbio, aumentaram 0,87%, enquanto os não comercializáveis subiram 2,8%. O índice cheio fechou em 1,79%. Para o BC, a queda do dólar é bem vinda num momento em que surgiram novas fontes de pressões sobre os preços, como a alta do petróleo e de outras commodities. O câmbio absorve parte desses choques abrindo espaço para uma política monetária menos rigorosa e, com isso, para menos sacrifício em termos de crescimento. (Valor Online - 18.04.2005)

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4 Mercado eleva projeção do IPCA de 2005 para 6,10%

O mercado financeiro fez mais uma elevação - a sétima consecutiva - na projeção média para o índice oficial de inflação de 2005. No mais recente relatório de mercado, feito pelo BC na semana passada, a mediana das expectativas para o IPCA deste ano ficou em 6,10%, acima dos 6,04% previstos na semana retrasada. Para 2006, o mercado prevê IPCA de 5%, mesmo resultado há 48 semanas. De acordo com o levantamento semanal feito pelo BC junto a instituições financeiras, a previsão para o IGP-DI de 2005 foi de 6,73% para 6,88% e, no IGP-M, elevou-se de 6,73% para 6,79%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas foi de 5,81% para 5,88%.A expectativa dos analistas para o IPCA de abril subiu de 0,60% para 0,67%. Para o mês de maio, a mediana das expectativas para o IPCA foi de 0,45% para 0,50%. (Valor Online - 18.04.2005)

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5 IBGE: Emprego industrial cai 0,1% em fevereiro

O emprego industrial caiu 0,1% em fevereiro ante janeiro, na série livre de influências sazonais, segundo divulgou o IBGE. Na comparação com fevereiro de 2004 houve aumento de 2,8% no emprego, a 12ª taxa positiva consecutiva nessa base de comparação. Houve crescimento também nos indicadores acumulado no ano (3,0%) e nos últimos 12 meses (2,5%). Segundo o documento de divulgação dos dados da pesquisa, a evolução do emprego, segundo o índice de média móvel trimestral (considerado o principal indicador de tendência), "permanece praticamente estável", com variação negativa de 0,1% entre o trimestre encerrado em fevereiro e o terminado em janeiro. A folha de pagamento real da indústria apresentou crescimento em todas as bases de comparação em fevereiro. Na série livre de influências sazonais, na comparação com janeiro, houve aumento de 0,7%. Em relação a fevereiro de 2004 houve expansão de 2,1%, no bimestre janeiro-fevereiro o aumento foi de 3,1% e, no acumulado nos últimos 12 meses, de 8,6%. (O Estado de S. Paulo - 18.04.2005)

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6 Receita arrecadou R$ 85,638 bi em impostos no 1º trimestre

A arrecadação de impostos e tributos somou R$ 27,989 bilhões em março, um crescimento real de 6,43% na comparação com o mesmo mês de 2004. Essa é a maior arrecadação para o mês já registrada pela Receita Federal. Em relação a fevereiro, o aumento registrado foi de 10,74%. Um dos motivos para esse aumento é que março tem maior número de dias úteis, 22 contra 18. E a arrecadação do primeiro mês do ano ainda reflete o aquecimento das vendas de final de ano.No acumulado do ano, as receitas com impostos somam R$ 85,638 bilhões, um aumento de 5,14% em relação ao mesmo período do ano passado. (Folha Online - 18.04.2005)

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7 Iedi aponta melhora nas condições de empresas industriais

Estudo do Iedi com 112 grandes empresas industriais de capital aberto mostra que a situação financeira delas melhorou no ano passado, com redução "significativa" do endividamento e aumento da rentabilidade.A média do endividamento considerando o capital de terceiros (fornecedores, bancos, etc) dividido pelo capital próprio da empresa caiu de 1,70 em 2003 para 1,34 em 2004. O estudo "Endividamento e Resultado das Empresas Industriais em 2004" mostra que a qualidade da dívida também melhorou. Os empréstimos de curto prazo diminuíram de 33% para 28% da dívida total de 2003 para 2004. A rentabilidade, segundo o IEDI, também aumentou, passando de 26,3% em 2003 para 26,6% no ano passado. (O Estado de S. Paulo - 18.04.2005)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial apresentou na última hora pequena queda. Às 11h55m, a moeda americana tinha redução de 0,07%, a R$ 2,616 na compra e R$ 2,618 na venda. Na sexta-feira, o dólar manteve a trajetória de alta do dólar e encerrou a sessão com a cotação máxima do dia, reagindo a um movimento de "fuga" de capital para os títulos do Tesouro americano. Terminou com alta de 1,62%, transacionado a R$ 2,6180 na compra e R$ 2,62 na venda. O preço mínimo foi de R$ 2,5880. (O Globo Online e Valor Online - 18.04.2005)

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Internacional

1 Repsol estima investimentos na área de Gás para aumentar integração Brasil, Bolívia e Argentina

O diretor de Comercialização de Gás da Repsol, Marco Aurélio Tavares, estima que os investimentos totais necessários, entre exploração e produção e transporte, para aumentar a integração entre Brasil, Bolívia e Argentina, seriam de US$ 7 bilhões. Tavares sustenta que, caso os investimentos não sejam realizados, o Brasil poderá ter em 2008 um déficit de até 30 milhões de metros cúbicos diários de gás. (Jornal do Commercio - 18.04.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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