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IFE: nº 1.555 - 15 de abril de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel qualifica mais 13 empresas para leilão
2 Apine apresenta propostas para leilão de energia nova
3 Apine sugere que leilão de energia nova seja realizado em etapa única
4 BNDES desembolsa R$ 935 mi para o setor elétrico no primeiro trimestre
5 ONS: Brasil vai auxiliar Argentina caso necessário

Empresas
1 Alliant e Cataguazes selam acordo
2 Cataguazes conclui a venda de PCHs à Brascan Energética
3 Furnas apresenta resultados expressivos em geração e transmissão
4 CPFL Brasil realiza leilão para comprar 150 MW médios
5 CPFL Energia registra crescimento médio do consumo residencial de 5,1%
6 Vendas ao comércio da CPFL subiram 9,1% no primeiro trimestre
7 Light: perspectiva é de um crescimento de 6,2% nas vendas
8 Eletropaulo espera aumento nas vendas residenciais e no consumo do comércio

9 Cemar faz reunião com acionistas para discutir redução de capital

10 Aneel aprova segunda emissão de debêntures da RGE

11 Banco Brascan: proposta para solucionar dívida da Cesp pode prejudicar acionistas minoritários

12 Justiça manda Eletropaulo abrir 106 postos para atender consumidor

13
Paulo Figueiredo assumirá presidência da Eletronuclear
14 Cotações da Eletrobrás

15 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 86,4% de volume nos reservatórios
2 Armazenamento nos reservatórios do Sul atinge 40,5%
3 Nordeste registra 96,9% de capacidade nos reservatórios

4
Reservatórios do Norte apresentam 92,5% da capacidade

Gás e Termelétricas
1 Seminário discute introdução do biodiesel na matriz energética brasileira
2 Casa Civil dará parecer favorável a Angra 3

Grandes Consumidores
1 BNDES financia aumento de produção da Braskem
2 Braskem tem programa de investimentos dividido em três grupos
3 BNDES prevê a liberação de R$ 600 mi para financiar projetos petroquímicos
4 Vale aprova pagamento de US$ 1 bi aos acionistas
5 Usiminas Mecânica quer triplicar venda de vagões
6 Siderúrgicas contestam manutenção de taxas antidumping pelos EUA

Economia Brasileira
1 Meirelles considera prematura idéia de não cumprimento da meta
2 FMI cobra do País maior potencial de crescimento

3 Brasil não avança no ranking do comércio internacional
4 Câmbio é visto como o maior desafio ao comércio exterior
5 Indústria paulista cria novas vagas em março, mas ritmo desacelera
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Construção de hidrelétrica na Colômbia atrai empresas espanholas e brasileiras

 

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel qualifica mais 13 empresas para leilão

A Aneel anunciou ontem que habilitou mais 13 empresas identificadas como "usinas botox" para participar dos leilões de energia nova. O volume de energia habilitado é de 1,535 mil MW. No dia 14 de fevereiro, a Aneel havia habilitado outras 48 empresas, com produção de 10,958 mil MW. Duas companhias - Tractebel Energia e Furnas Centrais Elétricas - já constavam da lista anterior e agora estão sendo qualificadas pela Aneel junto com novos empreendimentos. O total de empresas habilitadas é 61. (Gazeta Mercantil - 15.04.2005)

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2 Apine apresenta propostas para leilão de energia nova

O conselho de administração da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica levou, no dia 12 de abril, ao MME um conjunto de propostas visando à primeira licitação de novas usinas, prevista para acontecer no início do segundo semestre. Entre as sugestões, a principal delas envolve a modalidade dos contratos. No encontro, a entidade propôs que a contratação a ser firmada entre os vencedores do leilão - pelo lado das empresas geradoras - e as distribuidoras seja feita por disponibilidade de energia, e não por quantidade. No primeiro modo, os riscos hidrológicos em caso de racionamento são assumidos pelo pool de compra das distribuidoras. Já na contratação por quantidade, esse risco fica alocado somente nas empresas vendedoras. Segundo o presidente da Apine, Luiz Fernando Vianna, a contratação por disponibilidade leva vantagem pelo fato de que, para o consumidor, o pagamento pelo risco hidrológico só ocorre quanto há comprovadamente um cenário de crise. (Canal Energia - 14.04.2005)

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3 Apine sugere que leilão de energia nova seja realizado em etapa única

Sobre o modelo do negócio do leilão de energia nova, a Apine sugeriu ao MME que o leilão seja feito numa única etapa, incorporando num só processo a outorga das concessões de usinas novas e a contratação de energia de todos os empreendimentos habilitados. A proposta da Apine para o leilão prevê ainda a inclusão de usinas que não forem indicadas pela Empresa de Pesquisa Energética. A associação defendeu para os contratos de compra e venda de energia a adoção de um índice de correção que seja compatível com os adotados nos contratos de financiamento. (Canal Energia - 14.04.2005)

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4 BNDES desembolsa R$ 935 mi para o setor elétrico no primeiro trimestre

O BNDES desembolsou R$ 935 milhões para o setor elétrico no primeiro trimestre deste ano. O valor foi 19% maior do que o registrado em igual período do ano passado. O desembolso total do banco nos meses de janeiro a março deste ano chegou a R$ 9,4 bilhões, 10% superior ao liberado em igual período de 2004. Segundo o BNDES, o desempenho total foi motivado, principalmente, pelas liberações para os setores da indústria e de infra-estrutura. (Canal Energia - 14.04.2005)

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5 ONS: Brasil vai auxiliar Argentina caso necessário

O diretor-geral do ONS, Mário Santos, disse nesta quinta-feira, dia 14 de abril, que o Brasil ajudará a Argentina se houver necessidade. O governo argentino decretou o racionamento de gás no país a partir desta sexta-feira, 15 de abril, o que pode afetar o abastecimento de energia elétrica. Santos disse que o governo é altamente favorável à integração energética com outros países. O executivo lembrou que o Ministério de Minas e Energia pediu apenas que a modicidade tarifária, os riscos para o consumidor brasileiro e a pressão sobre o custo da energia fossem observadas, além da disponibilidade de energia para atender ao mercado brasileiro. (Canal Energia - 14.04.2005)

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Empresas

1 Alliant e Cataguazes selam acordo

A Cataguazes-Leopoldina e sua sócia americana Alliant Energy selaram ontem uma trégua na briga societária que travam e fecharam o acordo de compra, pela Cataguazes, de 50% da Alliant na termelétrica de Juiz de Fora, por R$ 54 milhões. O negócio encerra uma questão arbitral, cuja decisão da Corte da Câmara de Comércio Internacional (ICC), sediada em Paris, determinou que a Cataguazes comprasse a fatia de 50% da Alliant na usina por R$ 62 milhões. Pelo acordo, a Cat-Leo Serviços, subsidiária da Cataguazes, se comprometeu a pagar uma parcela inicial de R$ 29 milhões e o restante até abril de 2006. Segundo o diretor-financeiro da Cataguazes, Maurício Botelho, neste período a Alliant continua como sócia na térmica de Juiz de Fora. "Em abril de 2006 poderemos sentar e aí comprar todas as ações, se for o caso". Também foi acertado entre a Cataguazes-Leopoldina e sua sócia americana Alliant Energy a retomada do projeto de expansão da Termelétrica, com a complementação do ciclo combinado (geração de energia e vapor). Ainda segundo o acordo, a Alliant liberou a Cat-Leo Energia e a Cat-Leo Serviços das responsabilidades e obrigações decorrentes da decisão da câmara arbitral, evitando outras disputas judiciais. (Valor - 15.04.2005)

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2 Cataguazes conclui a venda de PCHs à Brascan Energética

A Cataguazes concluiu a venda de quatro PCHs por R$ 175 milhões à Brascan Energética, que assumirá R$ 90 milhões em dívidas com o BNDES. Segundo o diretor-financeiro da Cataguazes, Maurício Botelho, a venda de quatro PCHs à Brascan Energética, que totalizam 76 MW de capacidade instalada, é a segunda transação entre a Cataguazes e a companhia canadense. A primeira foi a venda de duas centrais por R$ 80 milhões em 2003. O presidente da Cataguazes disse que, ao todo, foram vendidos à Brascan 116 MW. A empresa recebeu por isso R$ 256 milhões e transferiu outros R$ 141 milhões em dívidas. (Valor - 15.04.2005)

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3 Furnas apresenta resultados expressivos em geração e transmissão

Furnas Centrais Elétricas encerrou 2004 com resultados expressivos em geração e transmissão de energia, conforme mensagem da presidência da empresa no balanço anual da companhia. A empresa obteve lucro líquido de R$ 636,811 milhões em 2004, ante o R$ 1,119 bilhão registrado em 2003. O lucro líquido por mil ações do capital social foi de R$ 9,80. O Ebtida (geração de caixa) foi de R$ 1,480 bilhão, contra R$ 2,086 bilhões em 2003. A receita operacional líquida da empresa foi de R$ 4,614 bilhões em 2004, contra R$ 4,660 bilhões em 2003. A receita operacional passou de R$ 4,973 bilhões em 2003 para R$ 4,952 bilhões. A companhia ampliou seu parque gerador no último ano, com a entrada em operação de uma unidade de ciclo combinado a gás natural, na Usina Termelétrica (UTE) de Santa Cruz, agregando 175 MW. (Jornal do Commercio - 15.04.2005)

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4 CPFL Brasil realiza leilão para comprar 150 MW médios

A CPFL Brasil, subsidiária de comercialização do grupo CPFL Energia, realiza no dia 19 de abril um leilão de compra de energia elétrica. A comercializadora pretende adquirir 150 MW médios, divididos em dois produtos, para atendimento ao submercado Sudeste. Para o produto um, que comercializará 100 MW médios, o período de suprimento vai de 1º de abril deste ano a 31 de dezembro de 2005. Já o período de entrega do segundo produto será de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2017. Pelo edital, publicado nesta quinta-feira, dia 14 de abril, o preço de referência para cada produto será divulgado aos proponentes vendedores na véspera do negócio, dia 18 de abril, através de comunicado. No mesmo dia, a comercializadora divulgará a lista dos candidatos habilitados para o leilão. Os contratos de compra e venda de energia serão celebrados entre a CPFL Brasil e os vencedores até o dia 6 de maio deste ano. (Canal Energia - 14.04.2005)

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5 CPFL Energia registra crescimento médio do consumo residencial de 5,1%

O grupo CPFL Energia registrou um crescimento médio do consumo residencial de 5,1% no primeiro trimestre de 2005, frente ao mesmo período de 2004. O presidente do grupo, Wilson Ferreira Jr., credita o aumento das vendas à onda de calor. "O consumo residencial é muito sensível a dois fatores: aumento de renda e temperatura. Como o verão neste ano foi mais quente que o do ano passado, sem dúvida isso influenciou o consumo". Segundo Ferreira Jr., nos últimos anos a taxa de crescimento do consumo residencial ficava em torno dos 2% ao ano, o que correspondia apenas ao número de novas ligações feitas anualmente, de pelo menos 140 mil novos consumidores. "Com as temperaturas 7ºC mais altas, a geladeira, responsável por 30% do consumo de uma residência, em média, passa a gastar mais energia para manter os alimentos na temperatura ideal", diz o presidente do grupo. A principal subsidiária de distribuição do grupo CPFL, a Paulista teve aumento de 5,2% nas suas vendas ao consumidor residencial no primeiro trimestre frente ao apurado em 2004; a Piratininga registrou 5,5% mais que no ano anterior e a RGE teve vendas 3,9% maiores. (Valor - 15.04.2005)

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6 Vendas ao comércio da CPFL subiram 9,1% no primeiro trimestre

A onda de calor também refletiu no consumo comercial, liderado por shopping-centers e prédios comerciais, que gastaram mais energia com os aparelhos de ar condicionado ligados a todo vapor. As vendas ao comércio da CPFL subiram 9,1% em média no primeiro trimestre. Na CPFL Paulista, o incremento nas vendas ao comércio subiu 8,9%; na CPFL Piratininga cresceram 10,4% e na RGE as vendas foram 7,1% maiores. (Valor - 15.04.2005)

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7 Light: perspectiva é de um crescimento de 6,2% nas vendas

José Hilário Portes, da diretoria de distribuição da Light, disse que houve um aumento do consumo residencial de 6,7% somente no mês de março, reflexo do aumento da temperatura, mas também de perspectiva de maior renda da população. No primeiro trimestre, a perspectiva é de um crescimento de 6,2% nas vendas. "Em uma cidade como o Rio de Janeiro, o aumento da temperatura tem grande impacto no consumo residencial. Mas também acredito que isso reflita o início da retomada do consumo residencial como um todo, com o aumento do emprego e renda". Mas o fato é que o primeiro trimestre de 2005 foi o segundo mais quente nos últimos sete anos, enquanto o mesmo período de 2004 registrou as menores temperaturas dos últimos sete anos. E ainda não existem dados suficientes nas companhias de eletricidade para saber se o aumento da renda já teve reflexo em um maior número de eletrodomésticos nas casas brasileiras. (Valor - 15.04.2005)

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8 Eletropaulo espera aumento nas vendas residenciais e no consumo do comércio

Na Eletropaulo, é esperado um aumento de 5% a 6% nas vendas residenciais e de 4% de aumento do consumo no comércio no primeiro trimestre de 2005. No caso da maior distribuidora paulista, perspectivas dão conta de uma estagnação do crescimento do consumo industrial, que puxou a retomada das vendas de energia no ano passado, pelo fato de a indústria paulista ter se mostrado próxima de sua capacidade instalada de produção. Além disto, houve uma desaceleração da produção paulista já em fevereiro. (Valor - 15.04.2005)

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9 Cemar faz reunião com acionistas para discutir redução de capital

A Cemar realiza no próximo dia 29 de abril assembléia geral ordinária e extraordinária com os acionistas para discutir e aprovar a redução do capital social, no valor de R$ 512,11 milhões, em decorrência da absorção de prejuízos acumulados. A reunião com os acionistas discutirá ainda alteração no artigo 5º do Estatuto Social para refletir a referida redução de capital. As assembléias, que serão realizadas às 9 horas, também debaterão a destinação do resultado do exercício de 2004. (Canal Energia - 14.04.2005)

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10 Aneel aprova segunda emissão de debêntures da RGE

A Aneel aprovou a segunda emissão de debêntures simples da RGE, no valor total de R$ 230 milhões e prazo de vencimento de até seis meses. Os recursos serão destinados para alongar o perfil da dívida, originalmente vinculada à concessão, e financiar parte do programa de investimentos da distribuidora. (Canal Energia - 14.04.2005)

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11 Banco Brascan: proposta para solucionar dívida da Cesp pode prejudicar acionistas minoritários

O banco de investimentos Brascan acredita que a proposta para resolver o problema financeiro da Cesp pode ser prejudicial aos acionistas minoritários da companhia. Essa foi a avaliação em relação à proposta do Governador de São Paulo Geraldo Alckmin, entregue ao ministro Antônio Palocci. A oferta visa solucionar o problema financeiro da CESP, alongando a divida que a companhia tem com o Tesouro Nacional ou convertendo os débitos em capital da geradora. Para o Brascan, o fato poderia ser ruim para os acionistas minoritários da Cesp, dado que existe o risco de forte diluição dos papéis, de acordo com os termos da operação e, mesmo que a proposta seja aceita, não deve mudar significativamente o perfil complicado da geradora paulista. Isso porque a Cesp deve R$ 10,1 bilhões e as obrigações com o tesouro são de apenas de 12% deste valor, ou seja, R$ 1,2 bilhão. Além disso, o fluxo de caixa da empresa já está prejudicado pelos baixos preços alcançados no primeiro leilão de energia existente, bem como pelo alto nível de energia não contratada que possui. (Elétrica - 14.04.2005)

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12 Justiça manda Eletropaulo abrir 106 postos para atender consumidor

O TRF (Tribunal Regional Federal) de São Paulo determinou que a Eletropaulo terá de abrir outros 106 postos de atendimento ao consumidor na Grande São Paulo. A ação foi movida pelo Ministério Público Federal. Segundo a procuradora Inês Prado Soares, em 2003 a Aneel reajustou a tarifa cobrada pela Eletropaulo em 11,35% levando em conta o custo que a empresa teria mantendo 124 postos de atendimento ao cliente na Grande São Paulo. "Na realidade só existem 18 postos. A Eletropaulo foi considerada uma empresa padrão, cujas características incluiriam a manutenção de muitas agências de atendimento ao cliente, neste caso 124. Isso indica que os consumidores pagam por um serviço que não está a sua disposição", diz Inês. A Eletropaulo afirma que entrou com um recurso no TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região e que aguarda um novo pronunciamento da Justiça. Ainda não é a última instância do Judiciário em que a concessionária pode recorrer. (Folha Online - 14.04.2005)

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13 Paulo Figueiredo assumirá presidência da Eletronuclear

O novo presidente da Eletronuclear é o engenheiro químico Paulo Figueiredo, funcionário da estatal desde 1979, quando a empresa ainda se chamava Nuclen. Figueiredo foi escolhido ontem em reunião do Conselho de Administração da empresa, para substituir Zieli Dutra Thomé Filho, afastado do cargo. Há cinco anos o engenheiro faz parte da diretoria do fundo de pensão dos empregados da estatal, o Núcleos, do qual é presidente desde 2003. O físico nuclear Zieli Dutra Thomé Filho, que estava no cargo há dois anos e quatro meses, desde o início do Governo do Presidente Luís Inácio Lula da Silva, atribuiu a decisão de sua saída à divergências internas com o Governo, como cientista de âmbito internacional favorável ao programa nuclear brasileiro. (Jornal do Commercio - 15.04.2005)

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14 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 14-04-2005, o IBOVESPA fechou a 24.984,00 pontos, representando uma baixa de 4,15% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,88 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,80%, fechando a 7.144,84 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 170,9 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 32,20 ON e R$ 33,22 PNB, baixa de 6,61% e 5,63% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 10,7 milhões as ON e R$ 15,9 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 9% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 15-04-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,40 as ações ON, alta de 0,62% em relação ao dia anterior e R$ 33,12 as ações PNB, baixa de 0,30% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 15.04.2005)

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15 Curtas

A Aneel aprovou a constituição de garantias formada por recebíveis da Cesp para financiamento de R$ 10 milhões. Os recursos serão destinados para a liquidação da oitava emissão de certificados a termo de energia elétrica junto ao banco ABC Brasil, credor da operação. (Canal Energia - 14.04.2005)

A Munirah Transmissora de Energia também recebeu aprovação da Aneel para constituir garantias formada pelo penhor da concessão e das ações detidas por seus acionistas controladores, para obter financiamento de R$ 60,8 milhões. Os recursos serão utilizados na construção, operação e manutenção de uma linha de transmissão no estado da Bahia. (Canal Energia - 14.04.2005)

A Aneel aprovou ainda a constituição de garantias formada pelos penhores dos direitos emergentes da concessão, de ações ordinárias nominativas e de direitos creditórios da Companhia Transleste de Transmissão para o financiamento de R$ 75 milhões. Os recursos a serem captados serão utilizados na operacionalização dos serviços ligados à concessão. (Canal Energia - 14.04.2005)

A Transmissão Paulista está assinando uma série de contratos com fabricantes e fornecedores de equipamentos para modernizar e reforçar sua rede. A medida é parte de um conjunto de obras autorizadas pela Aneel, por meio de resoluções publicadas em 2003 e 2004. No total, serão modernizadas e ampliadas 17 subestações e reforçadas quatro linhas de transmissão. (Canal Energia - 14.04.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 86,4% de volume nos reservatórios

O nível dos reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,4%, com leve queda de 0,1% em relação ao dia 12 de abril. O índice fica 33,5% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Itumbiara e Furnas operam, respectivamente, com 95,9% e 98% de capacidade. (Canal Energia - 14.04.2005)

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2 Armazenamento nos reservatórios do Sul atinge 40,5%

O índice de armazenamento do submercado Sul está em 40,5%, com aumento de 0,1% em relação ao dia 12. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 30,0%. (Canal Energia - 14.04.2005)

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3 Nordeste registra 96,9% de capacidade nos reservatórios

A região Nordeste apresenta 96,9% de volume armazenado em seus reservatórios, com aumento de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 49,4% acima da curva de aversão ao risco. A capacidade da usina de Sobradinho está em 99,7%. (Canal Energia - 14.04.2005)

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4 Reservatórios do Norte apresentam 92,5% da capacidade

Os reservatórios da região Norte apresentam 95,5% de capacidade, com aumento de 0,2% em relação ao dia anterior, dia 12. A usina de Tucuruí opera com 97,3% de volume armazenado. (Canal Energia - 14.04.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Seminário discute introdução do biodiesel na matriz energética brasileira

O Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia realiza nesta sexta-feira, dia 15 de abril, o seminário sobre introdução do biodiesel na matriz energética brasileira. O evento vai reunir representantes do MME e ANP, além de outras entidades.O evento discutirá temas como os objetivos legislativos para a matriz energética, as novas atribuições da ANP e a participação da iniciativa privada. (Canal Energia - 14.04.2005)

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2 Casa Civil dará parecer favorável a Angra 3

A Casa Civil dará parecer favorável à construção da usina nuclear Angra 3, debatida pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O voto a favor foi confirmado ontem pelo titular da pasta, José Dirceu, que na última quarta-feira pediu vistas aos relatórios apresentados pelos ministérios de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente em reunião do conselho. A decisão, entretanto, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lembrou o ministro. O parecer final do conselho, adiado pelo pedido de vistas de Dirceu e ainda sem data marcada, apenas municiará seu veredito. (Gazeta Mercantil - 15.04.2005)

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Grandes Consumidores

1 BNDES financia aumento de produção da Braskem

O BNDES aprovou financiamento de R$ 384,6 milhões para a Braskem, do grupo Odebrecht. Os recursos equivalem a 51% do orçamento de investimentos da empresa - de R$ 754,76 milhões entre 2004 e 2007 - para projetos de ampliação da produção de insumos petroquímicos. Só este ano, a Brasken deverá investir entre R$ 600 milhões e R$ 650 milhões, volume bem superior aos R$ 374 milhões aplicados pela empresa em 2004. Em nota divulgada ontem, o BNDES destaca que o programa da Braskem marca a retomada dos investimentos da empresa, após dois anos focados na redução da dívida e na conclusão das incorporações. O banco afirma considerar o projeto fundamental para a manutenção da competitividade industrial da companhia e para a redução das importações brasileiras de MVC e PVC, já que o planejamento da petroquímica engloba o aumento da produção desses insumos. (Jornal do Commercio - 15.04.2005)

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2 Braskem tem programa de investimentos dividido em três grupos

O programa de investimentos da Braskem se divide em três grupos. O primeiro diz respeito ao aumento da capacidade de produção da empresa. A fabricação de eteno passará de 1,28 milhão de toneladas ao ano para 1,35 milhão de toneladas anuais, em Camaçari, na Bahia. Já a de polipropileno, de 450 mil toneladas ao ano para 550 mil toneladas anuais, em Triunfo (RS). Além disso, haverá aportes em projetos de qualidade e produtividade, meio ambiente, saúde e segurança nas unidades de Camaçari, Triunfo, Marechal Deodoro e Maceió, as duas últimas em Alagoas. O segundo grupo de investimentos é relativo à expansão da capacidade de produção de MVC, de 190 mil toneladas para 240 mil toneladas ao ano. Ele inclui também o aumento da capacidade de produção de PVC, que saltará de 205 mil toneladas para 255 mil toneladas por ano, em Marechal Deodoro. Ainda nesse grupo de investimentos, está previsto um projeto de utilização de polipropileno no desenvolvimento do mercado de descartáveis, em Criciúma, Santa Catarina. O terceiro e último grupo do programa de investimentos da Braskem prevê a construção do novo parque de Tancagem, no Porto de Aratu, na Bahia, e a perfuração de poços de sal em Maceió. (Jornal do Commercio - 15.04.2005)

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3 BNDES prevê a liberação de R$ 600 mi para financiar projetos petroquímicos

O BNDES vem reiterando sistematicamente o apoio a projetos da indústria petroquímica, considerados estratégicos uma vez que o setor passa por um ciclo de alta, com boas perspectivas para preços e demanda por insumos pelo menos até 2007. Em 2005, o Banco prevê a liberação de R$ 600 milhões para financiar projetos petroquímicos, 300% a mais que no ano passado. Até agora o BNDES já liberou R$ 89,7 milhões para empresas do setor petroquímico. De acordo com o Banco, sua carteira inclui ainda o financiamento a projetos de R$ 468 milhões, em fase de enquadramento, e outros no valor de R$ 264 milhões, em fase de análise. Há ainda financiamentos aprovados de R$ 437 milhões, equivalentes a R$ 768 milhões de investimento total a serem realizados pelo setor privado. (Jornal do Commercio - 15.04.2005)

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4 Vale aprova pagamento de US$ 1 bi aos acionistas

A CVRD informou ontem que foi aprovado no Conselho de Administração o pagamento da primeira parcela de remuneração mínima aos acionistas de 2005. O mínimo de US$ 0,87 por ação em circulação será distribuído em duas parcelas iguais, nos dias 29 de abril e 31 de outubro de 2005, o que corresponde ao valor total de US$ 1 bilhão. O pagamento antecipado dos juros sobre capital próprio do exercício de 2005 foi uma proposta da Diretoria Executiva da Companhia, feita no último dia 31 de janeiro, baseada na política de remuneração ao acionista da Vale. Todos os acionistas que possuíam ações da Vale listadas na Bovespa têm direito a receber a remuneração. Para as ações listadas na Bolsa de Nova York - as American Depositary Receipts (ADRs) - o record date (data de referência) será 19 de abril de 2005, mas somente receberão os acionistas que adquiriram os papéis até ontem. (Jornal do Commercio - 15.04.2005)

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5 Usiminas Mecânica quer triplicar venda de vagões

A forte demanda por vagões ferroviários, impulsionada nos últimos meses principalmente pelas encomendas da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), deve ajudar a Usiminas Mecânica a triplicar neste ano a receita com as vendas do produto, que no ano passado somaram R$ 50 milhões, cerca de 8% da receita total da empresa. Baseado nos projetos de seus clientes, o superintendente da área de equipamentos industriais da Usiminas Mecânica, Osmar Luz, acredita que a demanda brasileira por vagões nos próximos quatro anos deve girar entre 5 e 6 mil unidades ao ano. A meta da empresa é fornecer entre 16% e 20% desse volume. O executivo conta que a Usiminas Mecânica voltou a fabricar vagões há cerca de um ano e meio, depois de ter paralisado a produção por um período de três anos. "A fábrica estava parada, mas com a crescente demanda por vagões, achamos que seria o momento certo para reativá-la", disse Luz. (Jornal do Commercio - 15.04.2005)

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6 Siderúrgicas contestam manutenção de taxas antidumping pelos EUA

A Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos decidiu manter por mais cinco anos as tarifas sobre aço importado, adotadas em 1999. A decisão foi tomada depois de o Departamento do Comércio (ITC, na sigla em inglês) concluir que a suspensão das tarifas elevaria as importações de aço laminado a quente do Brasil, Japão e Rússia. Assim, serão mantidas as sobretaxas anti-dumping, de 41,27% a 43,40%, e de direitos compensatórios, de 6,35% a 9,67%, contra laminados planos a quente do Brasil. As tarifas foram adotadas há cinco anos, depois de ITC verificar que Brasil, Japão e Rússia haviam vendido 7 milhões de toneladas de aço nos EUA em 1998. A notícia desagradou as siderúrgicas brasileiras. Segundo o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), antes das medidas, o Brasil exportou aos EUA 400 mil toneladas de aços laminados, correspondendo a cerca de US$ 112 milhões. Após as tarifas, a participação brasileira foi praticamente eliminada. O IBS divulgou nota em que considera ''que não existem fundamentos para prorrogação de uma medida protecionista adotada em condições de mercado completamente diferentes das atuais''. (Jornal do Brasil - 15.04.2005)

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Economia Brasileira

1 Meirelles considera prematura idéia de não cumprimento da meta

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse hoje que é "prematuro qualquer julgamento de que a meta de 5,1% neste ano não será atingida". Meirelles lembrou a experiência de 2003, quando os preços começaram a recuar a partir da metade daquele ano e a inflação convergiu para próximo da meta de 8,5% - mais especificamente ficando 0,8 ponto acima do centro da meta. O presidente do BC enfatizou que é a essência do regime de metas o fator credibilidade e a coordenação de expectativas. Segundo ele, o regime de metas não pode estar sujeito a mudanças pontuais em função de situações ocasionais. Meirelles destacou a importância da persistência no cumprimento da meta, destacando que ela tem o papel de âncora das expectativas em um país com passado de inflação elevada. (O Estado de São Paulo - 15.04.2005)

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2 FMI cobra do País maior potencial de crescimento

O diretor-gerente do FMI, Rodrigo de Rato, defendeu ontem a política de juros e a "forte política fiscal" em vigor no Brasil e disse que o País precisa aumentar seu potencial de crescimento e reduzir suas vulnerabilidades. O BC, segundo ele, agiu corretamente ao apertar sua política para conter as pressões inflacionárias no ano passado e no início deste. "A credibilidade da política monetária tem um papel muito importante no Brasil, neste momento", disse.Aumentar o potencial do crescimento significa investir na ampliação da capacidade produtiva para que a produção possa acompanhar, com alguma folga, a demanda crescente de bens e serviços destinados ao consumo, à exportação e ao próprio processo produtivo. (Jornal do Commercio - 15.04.2005)

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3 Brasil não avança no ranking do comércio internacional

Apesar do crescimento de 32% das exportações, que chegaram a US$ 96,5 bilhões em 2004, o Brasil não se moveu do posto de 25o maior exportador do mundo - a mesma posição de 2003, quando foram embarcados US$ 73,1 bilhões para o exterior. O relatório Comércio Mundial 2004 - Panorama para 2005, divulgado ontem pela OMC, mostra também que a participação do País nas exportações mundiais avançou somente 0,1 ponto porcentual em relação a 2003. O Brasil respondeu, em 2004, por fatia de 1,1% das vendas mundiais. O ranking de maiores exportadores foi novamente liderado pela Alemanha, que vendeu no ano passado US$ 914,8 bilhões - valor quase dez vezes maior que a do Brasil -, com participação de 10% nas exportações mundiais. O segundo posto ficou para os Estados Unidos, com US$ 819 bilhões. A surpresa foi a China, que ultrapassou o Japão e alcançou o terceiro lugar, com exportações de US$ 593,4 bilhões. (Jornal do Commercio - 15.04.2005)

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4 Câmbio é visto como o maior desafio ao comércio exterior

O principal desafio do Brasil, a curto prazo, para conseguir aumentar as exportações é a questão cambial. "Não me iludo com os resultados das exportações neste ano. Eles estão bons, mas porque muito da exportação que vemos hoje é resultado de contratos feitos há seis ou oito meses", disse o embaixador Rubens Ricupero, ex-secretário da Unctad. Na avaliação de Ricupero, os efeitos da valorização do real sobre as vendas externas brasileiras já devem ser sentidos neste ano. Um fator que pode suavizar os efeitos do câmbio é a manutenção dos preços das commodities em alta, o que tem se confirmado no primeiro trimestre deste ano. Mas um revés nos preços pode ameaçar a busca pela ampliação comercial do Brasil. (Folha Online - 15.04.2005)

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5 Indústria paulista cria novas vagas em março, mas ritmo desacelera

A indústria paulista criou novos postos de trabalho pelo terceiro mês consecutivo. Em março, foram geradas 9,2 mil vagas, uma alta de 0,27% sobre o mês anterior, segundo cálculo que retira os efeitos temporais. Na comparação com março de 2004, os dados são fortes e apontam para um crescimento de 6,7%. No acumulado dos últimos 12 meses, o percentual chega a 6,53% ou 129,2 mil novas vagas.Em 2005, no entanto, o emprego industrial acumula um aumento de 1,5%, o que equivale a mais 30,4 mil postos. É uma taxa inferior às verificadas nos primeiros trimestres dos últimos anos. Em 2004, por exemplo, o nível de emprego acumulava alta de 2,41% neste período e, em 2003, a variação era de 1,62%. Na análise do diretor do departamento de economia da Fiesp, Paulo Francini, os dados indicam "claramente um declínio no ritmo da geração de empregos na indústria". Para ele, "não seria surpresa se nos próximos meses (abril e maio) a geração de empregos fique próxima a zero". (Valor Online - 15.04.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial mantém nesta manhã o ritmo de alta. Às 12h05m, a moeda americana tinha elevação de 0,81%, a R$ 2,597 na compra e R$ 2,599 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,58%, a R$ 2,5760 para a compra e R$ 2,5780 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 15.04.2005)

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Internacional

1 Construção de hidrelétrica na Colômbia atrai empresas espanholas e brasileiras

Empresas da Espanha e do Brasil, entre as quais a construtora Noberto Odebrecht, apresentaram propostas para a construção das principais obras de uma hidrelétrica de US$ 600 milhões que começará a operar na Colômbia em 2010. As obras principais da hidrelétrica Porce III, que terá 660 MW de capacidade de geração, incluem a represa e a casa de máquinas. A construção começa em julho, informou a Empresas Públicas de Medellín (EPM), maior prestadora de serviços públicos da Colômbia, em comunicado à imprensa. Além da Odebrecht, apresentaram ofertas um consórcio formado pela construtora brasileira Camargo Correa e pelas colombianas Concreto, Coninsa e Rámon Hache; e a joint-venture hispano-colombiana formada por Ferrovial Agroman, Odinsa, Mincivil e El Cóndor. A expectativa é que a análise das propostas vai até junho. (Elétrica - 14.04.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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