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nº 1.555 - 15 de abril de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel qualifica mais 13 empresas para leilão A Aneel
anunciou ontem que habilitou mais 13 empresas identificadas como "usinas
botox" para participar dos leilões de energia nova. O volume de energia
habilitado é de 1,535 mil MW. No dia 14 de fevereiro, a Aneel havia habilitado
outras 48 empresas, com produção de 10,958 mil MW. Duas companhias - Tractebel
Energia e Furnas Centrais Elétricas - já constavam da lista anterior e
agora estão sendo qualificadas pela Aneel junto com novos empreendimentos.
O total de empresas habilitadas é 61. (Gazeta Mercantil - 15.04.2005)
2 Apine apresenta propostas para leilão de energia nova O conselho
de administração da Associação Brasileira de Produtores Independentes
de Energia Elétrica levou, no dia 12 de abril, ao MME um conjunto de propostas
visando à primeira licitação de novas usinas, prevista para acontecer
no início do segundo semestre. Entre as sugestões, a principal delas envolve
a modalidade dos contratos. No encontro, a entidade propôs que a contratação
a ser firmada entre os vencedores do leilão - pelo lado das empresas geradoras
- e as distribuidoras seja feita por disponibilidade de energia, e não
por quantidade. No primeiro modo, os riscos hidrológicos em caso de racionamento
são assumidos pelo pool de compra das distribuidoras. Já na contratação
por quantidade, esse risco fica alocado somente nas empresas vendedoras.
Segundo o presidente da Apine, Luiz Fernando Vianna, a contratação por
disponibilidade leva vantagem pelo fato de que, para o consumidor, o pagamento
pelo risco hidrológico só ocorre quanto há comprovadamente um cenário
de crise. (Canal Energia - 14.04.2005) 3 Apine sugere que leilão de energia nova seja realizado em etapa única Sobre o
modelo do negócio do leilão de energia nova, a Apine sugeriu ao MME que
o leilão seja feito numa única etapa, incorporando num só processo a outorga
das concessões de usinas novas e a contratação de energia de todos os
empreendimentos habilitados. A proposta da Apine para o leilão prevê ainda
a inclusão de usinas que não forem indicadas pela Empresa de Pesquisa
Energética. A associação defendeu para os contratos de compra e venda
de energia a adoção de um índice de correção que seja compatível com os
adotados nos contratos de financiamento. (Canal Energia - 14.04.2005)
4
BNDES desembolsa R$ 935 mi para o setor elétrico no primeiro trimestre
5 ONS: Brasil vai auxiliar Argentina caso necessário O diretor-geral
do ONS, Mário Santos, disse nesta quinta-feira, dia 14 de abril, que o
Brasil ajudará a Argentina se houver necessidade. O governo argentino
decretou o racionamento de gás no país a partir desta sexta-feira, 15
de abril, o que pode afetar o abastecimento de energia elétrica. Santos
disse que o governo é altamente favorável à integração energética com
outros países. O executivo lembrou que o Ministério de Minas e Energia
pediu apenas que a modicidade tarifária, os riscos para o consumidor brasileiro
e a pressão sobre o custo da energia fossem observadas, além da disponibilidade
de energia para atender ao mercado brasileiro. (Canal Energia - 14.04.2005)
Empresas 1 Alliant e Cataguazes selam acordo A Cataguazes-Leopoldina
e sua sócia americana Alliant Energy selaram ontem uma trégua na briga
societária que travam e fecharam o acordo de compra, pela Cataguazes,
de 50% da Alliant na termelétrica de Juiz de Fora, por R$ 54 milhões.
O negócio encerra uma questão arbitral, cuja decisão da Corte da Câmara
de Comércio Internacional (ICC), sediada em Paris, determinou que a Cataguazes
comprasse a fatia de 50% da Alliant na usina por R$ 62 milhões. Pelo acordo,
a Cat-Leo Serviços, subsidiária da Cataguazes, se comprometeu a pagar
uma parcela inicial de R$ 29 milhões e o restante até abril de 2006. Segundo
o diretor-financeiro da Cataguazes, Maurício Botelho, neste período a
Alliant continua como sócia na térmica de Juiz de Fora. "Em abril de 2006
poderemos sentar e aí comprar todas as ações, se for o caso". Também foi
acertado entre a Cataguazes-Leopoldina e sua sócia americana Alliant Energy
a retomada do projeto de expansão da Termelétrica, com a complementação
do ciclo combinado (geração de energia e vapor). Ainda segundo o acordo,
a Alliant liberou a Cat-Leo Energia e a Cat-Leo Serviços das responsabilidades
e obrigações decorrentes da decisão da câmara arbitral, evitando outras
disputas judiciais. (Valor - 15.04.2005) 2 Cataguazes conclui a venda de PCHs à Brascan Energética A Cataguazes concluiu a venda de quatro PCHs por R$ 175 milhões à Brascan Energética, que assumirá R$ 90 milhões em dívidas com o BNDES. Segundo o diretor-financeiro da Cataguazes, Maurício Botelho, a venda de quatro PCHs à Brascan Energética, que totalizam 76 MW de capacidade instalada, é a segunda transação entre a Cataguazes e a companhia canadense. A primeira foi a venda de duas centrais por R$ 80 milhões em 2003. O presidente da Cataguazes disse que, ao todo, foram vendidos à Brascan 116 MW. A empresa recebeu por isso R$ 256 milhões e transferiu outros R$ 141 milhões em dívidas. (Valor - 15.04.2005) 3 Furnas apresenta resultados expressivos em geração e transmissão Furnas Centrais
Elétricas encerrou 2004 com resultados expressivos em geração e transmissão
de energia, conforme mensagem da presidência da empresa no balanço anual
da companhia. A empresa obteve lucro líquido de R$ 636,811 milhões em
2004, ante o R$ 1,119 bilhão registrado em 2003. O lucro líquido por mil
ações do capital social foi de R$ 9,80. O Ebtida (geração de caixa) foi
de R$ 1,480 bilhão, contra R$ 2,086 bilhões em 2003. A receita operacional
líquida da empresa foi de R$ 4,614 bilhões em 2004, contra R$ 4,660 bilhões
em 2003. A receita operacional passou de R$ 4,973 bilhões em 2003 para
R$ 4,952 bilhões. A companhia ampliou seu parque gerador no último ano,
com a entrada em operação de uma unidade de ciclo combinado a gás natural,
na Usina Termelétrica (UTE) de Santa Cruz, agregando 175 MW. (Jornal do
Commercio - 15.04.2005) 4
CPFL Brasil realiza leilão para comprar 150 MW médios 5 CPFL Energia registra crescimento médio do consumo residencial de 5,1% O grupo
CPFL Energia registrou um crescimento médio do consumo residencial de
5,1% no primeiro trimestre de 2005, frente ao mesmo período de 2004. O
presidente do grupo, Wilson Ferreira Jr., credita o aumento das vendas
à onda de calor. "O consumo residencial é muito sensível a dois fatores:
aumento de renda e temperatura. Como o verão neste ano foi mais quente
que o do ano passado, sem dúvida isso influenciou o consumo". Segundo
Ferreira Jr., nos últimos anos a taxa de crescimento do consumo residencial
ficava em torno dos 2% ao ano, o que correspondia apenas ao número de
novas ligações feitas anualmente, de pelo menos 140 mil novos consumidores.
"Com as temperaturas 7ºC mais altas, a geladeira, responsável por 30%
do consumo de uma residência, em média, passa a gastar mais energia para
manter os alimentos na temperatura ideal", diz o presidente do grupo.
A principal subsidiária de distribuição do grupo CPFL, a Paulista teve
aumento de 5,2% nas suas vendas ao consumidor residencial no primeiro
trimestre frente ao apurado em 2004; a Piratininga registrou 5,5% mais
que no ano anterior e a RGE teve vendas 3,9% maiores. (Valor - 15.04.2005)
6 Vendas ao comércio da CPFL subiram 9,1% no primeiro trimestre A onda de
calor também refletiu no consumo comercial, liderado por shopping-centers
e prédios comerciais, que gastaram mais energia com os aparelhos de ar
condicionado ligados a todo vapor. As vendas ao comércio da CPFL subiram
9,1% em média no primeiro trimestre. Na CPFL Paulista, o incremento nas
vendas ao comércio subiu 8,9%; na CPFL Piratininga cresceram 10,4% e na
RGE as vendas foram 7,1% maiores. (Valor - 15.04.2005) 7 Light: perspectiva é de um crescimento de 6,2% nas vendas José Hilário
Portes, da diretoria de distribuição da Light, disse que houve um aumento
do consumo residencial de 6,7% somente no mês de março, reflexo do aumento
da temperatura, mas também de perspectiva de maior renda da população.
No primeiro trimestre, a perspectiva é de um crescimento de 6,2% nas vendas.
"Em uma cidade como o Rio de Janeiro, o aumento da temperatura tem grande
impacto no consumo residencial. Mas também acredito que isso reflita o
início da retomada do consumo residencial como um todo, com o aumento
do emprego e renda". Mas o fato é que o primeiro trimestre de 2005 foi
o segundo mais quente nos últimos sete anos, enquanto o mesmo período
de 2004 registrou as menores temperaturas dos últimos sete anos. E ainda
não existem dados suficientes nas companhias de eletricidade para saber
se o aumento da renda já teve reflexo em um maior número de eletrodomésticos
nas casas brasileiras. (Valor - 15.04.2005) 8 Eletropaulo espera aumento nas vendas residenciais e no consumo do comércio Na Eletropaulo, é esperado um aumento de 5% a 6% nas vendas residenciais e de 4% de aumento do consumo no comércio no primeiro trimestre de 2005. No caso da maior distribuidora paulista, perspectivas dão conta de uma estagnação do crescimento do consumo industrial, que puxou a retomada das vendas de energia no ano passado, pelo fato de a indústria paulista ter se mostrado próxima de sua capacidade instalada de produção. Além disto, houve uma desaceleração da produção paulista já em fevereiro. (Valor - 15.04.2005) 9 Cemar faz reunião com acionistas para discutir redução de capital A Cemar realiza no próximo dia 29 de abril assembléia geral ordinária e extraordinária com os acionistas para discutir e aprovar a redução do capital social, no valor de R$ 512,11 milhões, em decorrência da absorção de prejuízos acumulados. A reunião com os acionistas discutirá ainda alteração no artigo 5º do Estatuto Social para refletir a referida redução de capital. As assembléias, que serão realizadas às 9 horas, também debaterão a destinação do resultado do exercício de 2004. (Canal Energia - 14.04.2005) 10 Aneel aprova segunda emissão de debêntures da RGE A Aneel
aprovou a segunda emissão de debêntures simples da RGE, no valor total
de R$ 230 milhões e prazo de vencimento de até seis meses. Os recursos
serão destinados para alongar o perfil da dívida, originalmente vinculada
à concessão, e financiar parte do programa de investimentos da distribuidora.
(Canal Energia - 14.04.2005) 11 Banco Brascan: proposta para solucionar dívida da Cesp pode prejudicar acionistas minoritários O banco de investimentos Brascan acredita que a proposta para resolver o problema financeiro da Cesp pode ser prejudicial aos acionistas minoritários da companhia. Essa foi a avaliação em relação à proposta do Governador de São Paulo Geraldo Alckmin, entregue ao ministro Antônio Palocci. A oferta visa solucionar o problema financeiro da CESP, alongando a divida que a companhia tem com o Tesouro Nacional ou convertendo os débitos em capital da geradora. Para o Brascan, o fato poderia ser ruim para os acionistas minoritários da Cesp, dado que existe o risco de forte diluição dos papéis, de acordo com os termos da operação e, mesmo que a proposta seja aceita, não deve mudar significativamente o perfil complicado da geradora paulista. Isso porque a Cesp deve R$ 10,1 bilhões e as obrigações com o tesouro são de apenas de 12% deste valor, ou seja, R$ 1,2 bilhão. Além disso, o fluxo de caixa da empresa já está prejudicado pelos baixos preços alcançados no primeiro leilão de energia existente, bem como pelo alto nível de energia não contratada que possui. (Elétrica - 14.04.2005) 12 Justiça manda Eletropaulo abrir 106 postos para atender consumidor O TRF (Tribunal
Regional Federal) de São Paulo determinou que a Eletropaulo terá de abrir
outros 106 postos de atendimento ao consumidor na Grande São Paulo. A
ação foi movida pelo Ministério Público Federal. Segundo a procuradora
Inês Prado Soares, em 2003 a Aneel reajustou a tarifa cobrada pela Eletropaulo
em 11,35% levando em conta o custo que a empresa teria mantendo 124 postos
de atendimento ao cliente na Grande São Paulo. "Na realidade só existem
18 postos. A Eletropaulo foi considerada uma empresa padrão, cujas características
incluiriam a manutenção de muitas agências de atendimento ao cliente,
neste caso 124. Isso indica que os consumidores pagam por um serviço que
não está a sua disposição", diz Inês. A Eletropaulo afirma que entrou
com um recurso no TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região e que aguarda
um novo pronunciamento da Justiça. Ainda não é a última instância do Judiciário
em que a concessionária pode recorrer. (Folha Online - 14.04.2005) 13 Paulo Figueiredo assumirá presidência da Eletronuclear O novo presidente
da Eletronuclear é o engenheiro químico Paulo Figueiredo, funcionário
da estatal desde 1979, quando a empresa ainda se chamava Nuclen. Figueiredo
foi escolhido ontem em reunião do Conselho de Administração da empresa,
para substituir Zieli Dutra Thomé Filho, afastado do cargo. Há cinco anos
o engenheiro faz parte da diretoria do fundo de pensão dos empregados
da estatal, o Núcleos, do qual é presidente desde 2003. O físico nuclear
Zieli Dutra Thomé Filho, que estava no cargo há dois anos e quatro meses,
desde o início do Governo do Presidente Luís Inácio Lula da Silva, atribuiu
a decisão de sua saída à divergências internas com o Governo, como cientista
de âmbito internacional favorável ao programa nuclear brasileiro. (Jornal
do Commercio - 15.04.2005) No pregão
do dia 14-04-2005, o IBOVESPA fechou a 24.984,00 pontos, representando
uma baixa de 4,15% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,88 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 2,80%, fechando a 7.144,84 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 170,9 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 32,20 ON e R$ 33,22 PNB, baixa de 6,61% e 5,63% respectivamente,
em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram
R$ 10,7 milhões as ON e R$ 15,9 milhões as PNB. De todo o movimento das
ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por
9% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 15-04-2005 as ações
da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,40 as ações ON, alta de 0,62% em relação
ao dia anterior e R$ 33,12 as ações PNB, baixa de 0,30% em relação ao
dia anterior. (Economática e Investshop - 15.04.2005) A Aneel aprovou a constituição de garantias formada por recebíveis da Cesp para financiamento de R$ 10 milhões. Os recursos serão destinados para a liquidação da oitava emissão de certificados a termo de energia elétrica junto ao banco ABC Brasil, credor da operação. (Canal Energia - 14.04.2005) A Munirah Transmissora de Energia também recebeu aprovação da Aneel para constituir garantias formada pelo penhor da concessão e das ações detidas por seus acionistas controladores, para obter financiamento de R$ 60,8 milhões. Os recursos serão utilizados na construção, operação e manutenção de uma linha de transmissão no estado da Bahia. (Canal Energia - 14.04.2005) A Aneel aprovou ainda a constituição de garantias formada pelos penhores dos direitos emergentes da concessão, de ações ordinárias nominativas e de direitos creditórios da Companhia Transleste de Transmissão para o financiamento de R$ 75 milhões. Os recursos a serem captados serão utilizados na operacionalização dos serviços ligados à concessão. (Canal Energia - 14.04.2005) A Transmissão Paulista está assinando uma série de contratos com fabricantes e fornecedores de equipamentos para modernizar e reforçar sua rede. A medida é parte de um conjunto de obras autorizadas pela Aneel, por meio de resoluções publicadas em 2003 e 2004. No total, serão modernizadas e ampliadas 17 subestações e reforçadas quatro linhas de transmissão. (Canal Energia - 14.04.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 86,4% de volume nos reservatórios O nível
dos reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,4%, com
leve queda de 0,1% em relação ao dia 12 de abril. O índice fica 33,5%
acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Itumbiara e Furnas
operam, respectivamente, com 95,9% e 98% de capacidade. (Canal Energia
- 14.04.2005) 2 Armazenamento nos reservatórios do Sul atinge 40,5% O índice de armazenamento do submercado Sul está em 40,5%, com aumento de 0,1% em relação ao dia 12. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 30,0%. (Canal Energia - 14.04.2005) 3 Nordeste registra 96,9% de capacidade nos reservatórios A região
Nordeste apresenta 96,9% de volume armazenado em seus reservatórios, com
aumento de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 49,4% acima
da curva de aversão ao risco. A capacidade da usina de Sobradinho está
em 99,7%. (Canal Energia - 14.04.2005) 4 Reservatórios do Norte apresentam 92,5% da capacidade Os reservatórios
da região Norte apresentam 95,5% de capacidade, com aumento de 0,2% em
relação ao dia anterior, dia 12. A usina de Tucuruí opera com 97,3% de
volume armazenado. (Canal Energia - 14.04.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Seminário discute introdução do biodiesel na matriz energética brasileira O Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia realiza nesta sexta-feira, dia 15 de abril, o seminário sobre introdução do biodiesel na matriz energética brasileira. O evento vai reunir representantes do MME e ANP, além de outras entidades.O evento discutirá temas como os objetivos legislativos para a matriz energética, as novas atribuições da ANP e a participação da iniciativa privada. (Canal Energia - 14.04.2005) 2 Casa Civil dará parecer favorável a Angra 3 A Casa Civil
dará parecer favorável à construção da usina nuclear Angra 3, debatida
pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O voto a favor foi
confirmado ontem pelo titular da pasta, José Dirceu, que na última quarta-feira
pediu vistas aos relatórios apresentados pelos ministérios de Minas e
Energia, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente em reunião do conselho.
A decisão, entretanto, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
lembrou o ministro. O parecer final do conselho, adiado pelo pedido de
vistas de Dirceu e ainda sem data marcada, apenas municiará seu veredito.
(Gazeta Mercantil - 15.04.2005)
Grandes Consumidores 1 BNDES financia aumento de produção da Braskem O BNDES
aprovou financiamento de R$ 384,6 milhões para a Braskem, do grupo Odebrecht.
Os recursos equivalem a 51% do orçamento de investimentos da empresa -
de R$ 754,76 milhões entre 2004 e 2007 - para projetos de ampliação da
produção de insumos petroquímicos. Só este ano, a Brasken deverá investir
entre R$ 600 milhões e R$ 650 milhões, volume bem superior aos R$ 374
milhões aplicados pela empresa em 2004. Em nota divulgada ontem, o BNDES
destaca que o programa da Braskem marca a retomada dos investimentos da
empresa, após dois anos focados na redução da dívida e na conclusão das
incorporações. O banco afirma considerar o projeto fundamental para a
manutenção da competitividade industrial da companhia e para a redução
das importações brasileiras de MVC e PVC, já que o planejamento da petroquímica
engloba o aumento da produção desses insumos. (Jornal do Commercio - 15.04.2005)
2 Braskem tem programa de investimentos dividido em três grupos O programa
de investimentos da Braskem se divide em três grupos. O primeiro diz respeito
ao aumento da capacidade de produção da empresa. A fabricação de eteno
passará de 1,28 milhão de toneladas ao ano para 1,35 milhão de toneladas
anuais, em Camaçari, na Bahia. Já a de polipropileno, de 450 mil toneladas
ao ano para 550 mil toneladas anuais, em Triunfo (RS). Além disso, haverá
aportes em projetos de qualidade e produtividade, meio ambiente, saúde
e segurança nas unidades de Camaçari, Triunfo, Marechal Deodoro e Maceió,
as duas últimas em Alagoas. O segundo grupo de investimentos é relativo
à expansão da capacidade de produção de MVC, de 190 mil toneladas para
240 mil toneladas ao ano. Ele inclui também o aumento da capacidade de
produção de PVC, que saltará de 205 mil toneladas para 255 mil toneladas
por ano, em Marechal Deodoro. Ainda nesse grupo de investimentos, está
previsto um projeto de utilização de polipropileno no desenvolvimento
do mercado de descartáveis, em Criciúma, Santa Catarina. O terceiro e
último grupo do programa de investimentos da Braskem prevê a construção
do novo parque de Tancagem, no Porto de Aratu, na Bahia, e a perfuração
de poços de sal em Maceió. (Jornal do Commercio - 15.04.2005) 3 BNDES prevê a liberação de R$ 600 mi para financiar projetos petroquímicos O BNDES
vem reiterando sistematicamente o apoio a projetos da indústria petroquímica,
considerados estratégicos uma vez que o setor passa por um ciclo de alta,
com boas perspectivas para preços e demanda por insumos pelo menos até
2007. Em 2005, o Banco prevê a liberação de R$ 600 milhões para financiar
projetos petroquímicos, 300% a mais que no ano passado. Até agora o BNDES
já liberou R$ 89,7 milhões para empresas do setor petroquímico. De acordo
com o Banco, sua carteira inclui ainda o financiamento a projetos de R$
468 milhões, em fase de enquadramento, e outros no valor de R$ 264 milhões,
em fase de análise. Há ainda financiamentos aprovados de R$ 437 milhões,
equivalentes a R$ 768 milhões de investimento total a serem realizados
pelo setor privado. (Jornal do Commercio - 15.04.2005) 4 Vale aprova pagamento de US$ 1 bi aos acionistas A CVRD informou
ontem que foi aprovado no Conselho de Administração o pagamento da primeira
parcela de remuneração mínima aos acionistas de 2005. O mínimo de US$
0,87 por ação em circulação será distribuído em duas parcelas iguais,
nos dias 29 de abril e 31 de outubro de 2005, o que corresponde ao valor
total de US$ 1 bilhão. O pagamento antecipado dos juros sobre capital
próprio do exercício de 2005 foi uma proposta da Diretoria Executiva da
Companhia, feita no último dia 31 de janeiro, baseada na política de remuneração
ao acionista da Vale. Todos os acionistas que possuíam ações da Vale listadas
na Bovespa têm direito a receber a remuneração. Para as ações listadas
na Bolsa de Nova York - as American Depositary Receipts (ADRs) - o record
date (data de referência) será 19 de abril de 2005, mas somente receberão
os acionistas que adquiriram os papéis até ontem. (Jornal do Commercio
- 15.04.2005) 5 Usiminas Mecânica quer triplicar venda de vagões A forte
demanda por vagões ferroviários, impulsionada nos últimos meses principalmente
pelas encomendas da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), deve ajudar a Usiminas
Mecânica a triplicar neste ano a receita com as vendas do produto, que
no ano passado somaram R$ 50 milhões, cerca de 8% da receita total da
empresa. Baseado nos projetos de seus clientes, o superintendente da área
de equipamentos industriais da Usiminas Mecânica, Osmar Luz, acredita
que a demanda brasileira por vagões nos próximos quatro anos deve girar
entre 5 e 6 mil unidades ao ano. A meta da empresa é fornecer entre 16%
e 20% desse volume. O executivo conta que a Usiminas Mecânica voltou a
fabricar vagões há cerca de um ano e meio, depois de ter paralisado a
produção por um período de três anos. "A fábrica estava parada, mas com
a crescente demanda por vagões, achamos que seria o momento certo para
reativá-la", disse Luz. (Jornal do Commercio - 15.04.2005) 6 Siderúrgicas contestam manutenção de taxas antidumping pelos EUA A Comissão
de Comércio Internacional dos Estados Unidos decidiu manter por mais cinco
anos as tarifas sobre aço importado, adotadas em 1999. A decisão foi tomada
depois de o Departamento do Comércio (ITC, na sigla em inglês) concluir
que a suspensão das tarifas elevaria as importações de aço laminado a
quente do Brasil, Japão e Rússia. Assim, serão mantidas as sobretaxas
anti-dumping, de 41,27% a 43,40%, e de direitos compensatórios, de 6,35%
a 9,67%, contra laminados planos a quente do Brasil. As tarifas foram
adotadas há cinco anos, depois de ITC verificar que Brasil, Japão e Rússia
haviam vendido 7 milhões de toneladas de aço nos EUA em 1998. A notícia
desagradou as siderúrgicas brasileiras. Segundo o Instituto Brasileiro
de Siderurgia (IBS), antes das medidas, o Brasil exportou aos EUA 400
mil toneladas de aços laminados, correspondendo a cerca de US$ 112 milhões.
Após as tarifas, a participação brasileira foi praticamente eliminada.
O IBS divulgou nota em que considera ''que não existem fundamentos para
prorrogação de uma medida protecionista adotada em condições de mercado
completamente diferentes das atuais''. (Jornal do Brasil - 15.04.2005)
Economia Brasileira 1 Meirelles considera prematura idéia de não cumprimento da meta O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse hoje que é "prematuro qualquer julgamento de que a meta de 5,1% neste ano não será atingida". Meirelles lembrou a experiência de 2003, quando os preços começaram a recuar a partir da metade daquele ano e a inflação convergiu para próximo da meta de 8,5% - mais especificamente ficando 0,8 ponto acima do centro da meta. O presidente do BC enfatizou que é a essência do regime de metas o fator credibilidade e a coordenação de expectativas. Segundo ele, o regime de metas não pode estar sujeito a mudanças pontuais em função de situações ocasionais. Meirelles destacou a importância da persistência no cumprimento da meta, destacando que ela tem o papel de âncora das expectativas em um país com passado de inflação elevada. (O Estado de São Paulo - 15.04.2005) 2 FMI cobra do País maior potencial de crescimento O diretor-gerente do FMI, Rodrigo de Rato, defendeu ontem a política de juros e a "forte política fiscal" em vigor no Brasil e disse que o País precisa aumentar seu potencial de crescimento e reduzir suas vulnerabilidades. O BC, segundo ele, agiu corretamente ao apertar sua política para conter as pressões inflacionárias no ano passado e no início deste. "A credibilidade da política monetária tem um papel muito importante no Brasil, neste momento", disse.Aumentar o potencial do crescimento significa investir na ampliação da capacidade produtiva para que a produção possa acompanhar, com alguma folga, a demanda crescente de bens e serviços destinados ao consumo, à exportação e ao próprio processo produtivo. (Jornal do Commercio - 15.04.2005) 3
Brasil não avança no ranking do comércio internacional 4 Câmbio é visto como o maior desafio ao comércio exterior O principal
desafio do Brasil, a curto prazo, para conseguir aumentar as exportações
é a questão cambial. "Não me iludo com os resultados das exportações neste
ano. Eles estão bons, mas porque muito da exportação que vemos hoje é
resultado de contratos feitos há seis ou oito meses", disse o embaixador
Rubens Ricupero, ex-secretário da Unctad. Na avaliação de Ricupero, os
efeitos da valorização do real sobre as vendas externas brasileiras já
devem ser sentidos neste ano. Um fator que pode suavizar os efeitos do
câmbio é a manutenção dos preços das commodities em alta, o que tem se
confirmado no primeiro trimestre deste ano. Mas um revés nos preços pode
ameaçar a busca pela ampliação comercial do Brasil. (Folha Online - 15.04.2005)
5 Indústria paulista cria novas vagas em março, mas ritmo desacelera A indústria
paulista criou novos postos de trabalho pelo terceiro mês consecutivo.
Em março, foram geradas 9,2 mil vagas, uma alta de 0,27% sobre o mês anterior,
segundo cálculo que retira os efeitos temporais. Na comparação com março
de 2004, os dados são fortes e apontam para um crescimento de 6,7%. No
acumulado dos últimos 12 meses, o percentual chega a 6,53% ou 129,2 mil
novas vagas.Em 2005, no entanto, o emprego industrial acumula um aumento
de 1,5%, o que equivale a mais 30,4 mil postos. É uma taxa inferior às
verificadas nos primeiros trimestres dos últimos anos. Em 2004, por exemplo,
o nível de emprego acumulava alta de 2,41% neste período e, em 2003, a
variação era de 1,62%. Na análise do diretor do departamento de economia
da Fiesp, Paulo Francini, os dados indicam "claramente um declínio no
ritmo da geração de empregos na indústria". Para ele, "não seria surpresa
se nos próximos meses (abril e maio) a geração de empregos fique próxima
a zero". (Valor Online - 15.04.2005) O dólar comercial mantém nesta manhã o ritmo de alta. Às 12h05m, a moeda americana tinha elevação de 0,81%, a R$ 2,597 na compra e R$ 2,599 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,58%, a R$ 2,5760 para a compra e R$ 2,5780 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 15.04.2005)
Internacional 1 Construção de hidrelétrica na Colômbia atrai empresas espanholas e brasileiras Empresas
da Espanha e do Brasil, entre as quais a construtora Noberto Odebrecht,
apresentaram propostas para a construção das principais obras de uma hidrelétrica
de US$ 600 milhões que começará a operar na Colômbia em 2010. As obras
principais da hidrelétrica Porce III, que terá 660 MW de capacidade de
geração, incluem a represa e a casa de máquinas. A construção começa em
julho, informou a Empresas Públicas de Medellín (EPM), maior prestadora
de serviços públicos da Colômbia, em comunicado à imprensa. Além da Odebrecht,
apresentaram ofertas um consórcio formado pela construtora brasileira
Camargo Correa e pelas colombianas Concreto, Coninsa e Rámon Hache; e
a joint-venture hispano-colombiana formada por Ferrovial Agroman, Odinsa,
Mincivil e El Cóndor. A expectativa é que a análise das propostas vai
até junho. (Elétrica - 14.04.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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