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IFE: nº 1.552 - 12 de abril de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Comissão da Câmara vota projeto de lei sobre compensação para elétricas do Norte
2 CCC do sistema isolado aumentou 194% nos últimos três anos
3 Preço do MWh no mercado spot para região Sul tem queda de até 84,93%

Empresas
1 BNDES e Governo de SP discutem capitalização da Cesp
2 Cataguazes é obrigada a comprar usina da Alliant
3 Moody's e S&P atribuem ratings para emissão de debêntures da RGE
4 Energia Paulista aprova aumento de capital
5 Aneel aprova constituição de garantias pela Copel Geração para emitir debêntures
6 Revisão tarifária: Aneel faz audiência pública sobre processo da Celpe
7 Copel investe R$ 1,5 mi no atendimento ao consumidor
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 86,6% da capacidade nos reservatórios
2 Sul registra 40,3% de armazenamento em seus reservatórios
3 Reservatórios do Nordeste atingem 95,9%

4
Norte está com 95,9% da capacidade armazenada

Gás e Termelétricas
1 BNDES elabora novo modelo para financiamento de distribuidoras de gás natural
2 Diretor do BNDES: Bahiagás é forte candidata a empréstimo do banco
3 Diretor do BNDES: rede de distribuição de gás natural precisa de investimentos no Brasil
4 Rio de Janeiro tem entidade dedicada ao uso da cogeração de energia

Grandes Consumidores
1 Rio vence disputa com três países por fábrica de pneus da Michelin
2 Aracruz registra lucro de R$ 200,8 mi no primeiro trimestre de 2005
3 Aracruz registra aumento de 2,5% em sua dívida bruta no primeiro trimestre
4 Aracruz: Veracil vai iniciar operações em maio
5 Aracruz registra aumento de 10% nas vendas de celulose no primeiro trimestre
6 Complexo siderúrgico de São Luís (MA) pode não sair do papel
7 Arcelor pode fazer a usina sozinha ou mudar o local
8 Arcelor quer CST à frente da operação da usina
9 Dow Chemical procura parcerias para projetos no Brasil
10 Dow avaliará os novos projetos em pólos petroquímicos
11 Brasil está entre as zonas prioritárias de investimentos da Dow

Economia Brasileira
1 Balança tem superávit de US$ 1,1 bi na 2ª semana de abril
2 Ciesp: Exportações seguirão fortes mesmo com dólar fraco

3 IBGE: Produção industrial cresce em 11 das 14 regiões
4 BC elevará juro se meta não cair, diz Mercadante
5 Produtividade em queda
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina volta a impor meta de consumo de gás

 

Regulação e Novo Modelo

1 Comissão da Câmara vota projeto de lei sobre compensação para elétricas do Norte

O Projeto de Lei 4.049/04, que compensa as concessionárias de energia integrantes do sistema isolado na região Norte, poderá ser votado nesta quarta-feira, 13 de abril, pela comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados. O relator do PL, o deputado federal Júnior Betão, recomenda a aprovação da proposta que bancará a diferença entre o custo do serviço e o faturamento bruto com a comercialização de energia, após a dedução das parcelas correspondentes ao ICMS, PIS/Pasep e Cofins. (Canal Energia - 11.04.2005)

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2 CCC do sistema isolado aumentou 194% nos últimos três anos

A Conta de Consumo de Combustíveis deve confirmar em 2005 o crescimento galopante visto nos últimos anos na estrutura de custos do setor. Se os valores aprovados pela Aneel em janeiro deste ano forem integralmente cumpridos pelas concessionárias, a alta da CCC utilizada para subsidiar a geração termelétrica no sistema isolado da região Norte chegará a pouco mais de 194% entre 2002 e 2005. De acordo com a Aneel, de janeiro a dezembro deste ano, a CCC do sistema isolado terá um custo total de R$ 3,316 bilhões. Três anos atrás, o encargo somava R$ 1,126 bilhão. Esse crescimento é quase quatro vezes maior que a variação da inflação medida pelo IGP-M - índice que corrige as tarifas de energia - entre 2002 e março de 2005, período em que a alta acumulada foi de 55,5%. A diferença é maior em relação ao IPCA, que de 2002 a fevereiro de 2005 somou 33,9%. (Canal Energia - 11.04.2005)

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3 Preço do MWh no mercado spot para região Sul tem queda de até 84,93%

O valor do MWh para a região Sul no mercado spot registrou queda de até 84,93%, no caso da carga leve, que passou de R$ 131,02 para R$ 19,74. O preço para a carga pesada no submercado está em R$ 49,16, um decréscimo de 64,2% em comparação com a semana passada. Para a carga média, o valor caiu 64,5%, atingindo R$ 47,90. Já a região Sudeste/Centro-Oeste apresentou aumento no valor do MWh no mercado spot esta semana. Para a carga pesada, o preço subiu 10,03%, atingindo R$ 20,17. O valor do MWh para a carga média está em R$ 19,82, um aumento de 8,12%. Para a carga leve, o preço passou de R$ 18,33 para R$ 19,74, um aumento de 7,69%. Nos demais submercados, o valor do MWh continua em R$ 18,33 para todas as cargas. Os preços são válidos para os dias 9 a 14 de abril. (Canal Energia - 11.04.2005)

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Empresas

1 BNDES e Governo de SP discutem capitalização da Cesp

O presidente do BNDES, Guido Mantega, e o governador Geraldo Alckmin discutiram a capitalização da Cesp. Mantega não descartou uma futura participação do banco em uma operação de socorro da Cesp, que poderia ser feita pela subscrição de uma futura emissão de debêntures da estatal. Mas a decisão está nas mãos do Ministério da Fazenda, porque depende de recursos do Tesouro, disse ele. "O BNDES não excluiu a possibilidade de participar, mas vamos começar a conversar com o ministro da Fazenda", confirmou Alckmin. O governo do Estado quer que o Tesouro Nacional converta em ações R$ 600 milhões de um empréstimo total de R$ 1,2 bilhão liberado no ano passado para a companhia energética, aumentando a sua participação na empresa de 1,4% para 28%. Mantega explicou que esse empréstimo foi feito com recursos do Tesouro, em um programa de capitalização do setor definido pelo governo federal, onde o BNDES atuou apenas como intermediário. "Por isso cabe ao Tesouro definir se rola ou não o débito. Se o órgão aprovar (a rolagem da dívida), o BNDES vai apoiar, inclusive a operação de aporte de capital", afirmou Mantega. (Valor - 12.04.2005)

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2 Cataguazes é obrigada a comprar usina da Alliant

A Corte de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (ICC), sediada em Paris, determinou ontem que a Companhia de Força e Luz Cataguazes -Leopoldina restitua os investimentos feitos pela sua sócia americana, a Alliant Energy, na termelétrica de Juiz de Fora, atendendo a um pedido do grupo estrangeiro. Decisão semelhante havia sido tomada em janeiro, mas a Cataguazes recorreu. Ontem, foi negado o recurso e a empresa pediu a suspensão das negociações de suas ações na Bovespa por um período de 72 horas. A sentença impõe à Cataguazes a compra da participação de 50% da Alliant na térmica por pelo menos R$ 60,35 milhões. O valor corresponde ao saldo devido em 1º de dezembro de 2004 e será corrigido pelo IGP-M até o pagamento. O investimento na usina, ainda não concluída, é de R$ 170 milhões. A corte de arbitragem determinou ainda que a os controladores da Cataguazes reembolsem os custos do processo, estimados em R$ 1,09 milhão. Na decisão anterior a sentença estipulava em R$ 1,72 milhão os custos processuais. (Valor - 12.04.2005)

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3 Moody's e S&P atribuem ratings para emissão de debêntures da RGE

As agências de classificação de risco Moody's e Standard & Poor's atribuíram ratings para a emissão de debêntures da distribuidora gaúcha Rio Grande Energia, no valor de R$ 230 milhões. A primeira certificou a operação com ratings "Aa2.br", em Escala Nacional Brasileira, e "Ba2", na Escala Global de Moeda Local, ambas com perspectiva estável. Já a S&P, na sua Escala Nacional Brasil, atribuiu classificação "brA" para a emissão, equivalente ao rating corporativo da empresa. A perspectiva continua positiva. Segundo a Moody's, as avaliações levam em conta a posição monopolística que a RGE desempenha em sua área de concessão, cujo serviço está atrelado unicamente à atividade de distribuição regulada. O fato de o mercado da RGE contar com apenas 7% de consumidores potencialmente livres também impacta positivamente, assim como melhorias no gerenciamento operacional e na eficiência do serviço, devido a investimentos em modernização. (Canal Energia - 11.04.2005)

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4 Energia Paulista aprova aumento de capital

O Conselho de Administração da Energia Paulista aprovou o aumento de capital da companhia, de R$ 41,2 milhões para R$ 46,4 milhões. Parte deste aumento (R$ 5,2 milhões) será feito por meio da emissão de 2,02 milhões de ações ordinárias nominativas, ao preço de R$ 2,57 por ação, fixado com base na respectiva rentabilidade da empresa. O conselho aprovou ainda o exercício pela companhia do direito de preferência para a subscrição de ações emitidas no aumento de capital da AES Tietê, sendo que a Energia Paulista deverá subscrever e integralizar a quantidade de ações do capital da geradora proporcional à sua participação atual no capital da AES Tietê. (Canal Energia - 11.04.2005)

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5 Aneel aprova constituição de garantias pela Copel Geração para emitir debêntures

A Aneel aprovou a constituição de garantias formada por recebíveis da Copel Geração para lastrear a operação da terceira emissão de debêntures, no valor de R$ 400 milhões. Os recursos da emissão serão destinados à liquidação de operação financeira de Euronotas, vinculada à usina Salto Caxias. A operação, que será coordenada pelo BB Banco de Investimento, terá prazo de quatro anos. (Canal Energia - 11.04.2005)

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6 Revisão tarifária: Aneel faz audiência pública sobre processo da Celpe

A Aneel realizará na próxima quarta-feira, 13 de abril, às 8 horas, audiência pública sobre a revisão tarifária periódica da Celpe. A reunião visa à coleta de subsídios e contribuições para a conclusão do processo. O índice preliminar definido pela Aneel é de 34,11%, enquanto a distribuidora pleiteava 56,78%. O reposicionamento tarifário da Celpe foi influenciado pelo alto índice de perdas, em torno de 27% e pela compra de energia da Termopernambuco. Caso não ocorresse a compra da energia, segundo cálculos da Celpe, o reajuste seria de 14,35%. A empresa, para evitar contestações judiciais e impacto nas finanças dos consumidores finais, pediu à agência o adiantamento da data da revisão para o dia 29 de abril. (Canal Energia - 11.04.2005)

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7 Copel investe R$ 1,5 mi no atendimento ao consumidor

A Copel investe na modernização das centrais de atendimento ao consumidor. O objetivo, segundo a companhia, é agilizar a resposta às requisições dos clientes. Recentemente, a empresa investiu R$ 1,5 milhão na expansão tecnológica e no aumento da capacidade de atendimento das cinco centrais espalhadas pelo Paraná. Juntas, elas atendem 700 mil chamadas por mês e contam com 678 funcionários. A distribuidora, agora, adota um novo número, que substituirá os cinco diferentes números, atualmente, em operação. Para tanto, a Copel realizou uma concorrência, na qual a empresa vencedora se comprometeu a praticar tarifas, que reduzirão as despesas anuais de R$ 9 milhões em 50% com o custo das ligações. A reabertura das agências de atendimento ao consumidor também é uma prioridade da Copel. A concessionária reativou 80 agências desde de 2003 e pretende abrir outras 46, até o final do próximo ano. (Canal Energia - 12.04.2005)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 11-04-2005, o IBOVESPA fechou a 25.899,73 pontos, representando uma alta de 0,06% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 957 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,84%, fechando a 7.095,28 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 57,1 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 32,20 ON e R$ 32,85 PNB, alta de 0,03% e baixa de 0,45% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 5,4 milhões as ON e R$ 15,3 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 27% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 12-04-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,20 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 32,95 as ações PNB, alta de 0,30% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 12.04.2005)

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9 Curtas

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) promoveu ontem a invasão d a Usina do Funil, da Chesf, no município de Ubatã, os manifestantes ameaçavam cortar o abastecimento de energia, o que provocaria um apagão em metade do território baiano. O objetivo da ação, segundo os líderes do MST, é pressionar o Governo a aumentar as áreas de assentamento e o crédito agrícola. A Delegacia de Polícia de Ubatã acompanha o caso. (Jornal do Commercio - 12.04.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 86,6% da capacidade nos reservatórios

A capacidade armazenada no subsistema Sudeste/Centro-Oeste atinge 86,6%, com ligeira queda de 0,1% em comparação com o dia anterior, marca 33,9% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas de Miranda e Furnas registram capacidade de 61,0% e 98,4%, respectivamente. (Canal Energia - 11.04.2005)

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2 Sul registra 40,3% de armazenamento em seus reservatórios

Os reservatórios da região Sul estão com 40,3% da capacidade de armazenamento, volume 0,4% maior que o registrado no dia anterior (9 de abril). A usina de Salto Santiago opera com 30,8% de armazenamento. (Canal Energia - 11.04.2005)

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3 Reservatórios do Nordeste atingem 95,9%

Os níveis dos reservatórios do Nordeste chegam a 95,9%, um aumento de 0,5%. Índice 48,2% acima da curva de aversão ao risco. A capacidade armazenada da usina de Sobradinho atinge 99,1%.(Canal Energia - 11.04.2005)

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4 Norte está com 95,9% da capacidade armazenada

Os reservatórios da região Norte registraram queda de 0,1%, atingindo 95,9% de capacidade. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta 97,9% de capacidade armazenada. (Canal Energia - 11.04.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 BNDES elabora novo modelo para financiamento de distribuidoras de gás natural

O BNDES desenhou novo modelo de financiamento para garantir investimentos na distribuição de gás natural canalizado no País. Como são controladas por governos estaduais, grande parte das empresas do setor está impedida de pegar empréstimos, devido a limitações impostas pelo Banco Central ao financiamento do setor público. O primeiro contrato que seguirá o novo modelo está em negociação com a Potigás, do RN, que pediu ao BNDES R$ 11 milhões para a infra-estrutura para receber gás do gasoduto da Petrobras que cruza o Nordeste. O banco vai pegar duplicatas dos grandes clientes da distribuidora como garantia para o empréstimo. A operação já foi aprovada pelo BNDES e pode servir de modelo para outras empresas, já que elimina as amarras impostas pela resolução 2827 do BC. Garantias com recebíveis são brechas da resolução, na qual o BC determinou limite de R$ 1,2 bilhão para a alavancagem do setor público com instituições financeiras. A outra alternativa é a busca pelo mercado de capitais. (Jornal do Commercio - 12.04.2005)

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2 Diretor do BNDES: Bahiagás é forte candidata a empréstimo do banco

Segundo o gerente do Departamento de Gás, Petróleo, Cogeração e Outras Fontes de Energia do BNDES, Rodrigo Matos Huet de Bacellar, a Bahiagás informou que existe demanda reprimida em torno de 4 milhões de metros cúbicos por dia no mercado baiano. A oferta, segundo Bacellar, virá do campo de Manati, que entra em operação no ano que vem, mas faltam recursos para ampliar a rede de distribuição. "Por isso, a empresa é forte candidata ao empréstimo, assim como as distribuidoras de Pernambuco e Paraíba, que projetam aportes na interiorização do consumo de gás natural", afirmou ele. (Jornal do Commercio - 12.04.2005)

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3 Diretor do BNDES: rede de distribuição de gás natural precisa de investimentos no Brasil

Sobre as necessidades de investimento na rede de distribuição de gás natural no Brasil, o gerente do Departamento de Gás, Petróleo, Cogeração e Outras Fontes de Energia do BNDES, Rodrigo Matos Huet de Bacellar, afirmou que "Não adianta investir no início da cadeia do gás se no final há gargalo". Ele se refere aos investimentos da Petrobras no aumento da oferta e da capacidade de transporte do combustível, que não encontram eco na distribuição, etapa da cadeia responsável por levar o gás até o cliente final. (Jornal do Commercio - 12.04.2005)

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4 Rio de Janeiro tem entidade dedicada ao uso da cogeração de energia

O Rio de Janeiro ganhou este mês uma entidade voltada para a defesa e a disseminação do uso da cogeração de energia. A Cogen-Rio conta com a participação de empresas do setor como CEG (distribuidora de gás canalizado), Petrobras, Gás Natural Serviços, Lonjas Brasil, Iqara, Turbomeca, Sotreq, Tuma e Stemac. Na próxima quarta-feira, 13 de abril, uma assembléia escolherá o presidente e o conselho diretor, além de serem votadas as diretrizes, as primeiras ações e o estatuto social. A Cogen-Rio incentivará a descentralização do parque energético do estado, assim como as vantagens econômicas da cogeração para seus potenciais agentes e usuários. A entidade também deverá acompanhar e sugerir ajustes da legislação e participar de ações orientadas de pesquisa e desenvolvimento de métodos e tecnologias aplicáveis à cogeração. (Canal Energia - 12.04.2005)

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Grandes Consumidores

1 Rio vence disputa com três países por fábrica de pneus da Michelin

A francesa Michelin construirá no bairro de Campo Grande, no Rio de Janeiro, uma nova fábrica para produzir grandes pneus - de 200 a 1.440 quilos, com diâmetros de 1,4 a 2,7 metros - usados por tratores e caminhões que transportam até cem toneladas. A Michelin, um dos maiores grupos industriais do mundo, investirá cerca de US$ 200 milhões nesta fábrica, com recursos próprios, e espera produzir os primeiros pneus no segundo semestre de 2007. (O Globo - 12.04.2005)

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2 Aracruz registra lucro de R$ 200,8 mi no primeiro trimestre de 2005

A Aracruz Celulose encerrou o período de janeiro a março com lucro líquido de R$ 200,8 milhões. O resultado supera em 35% os R$ 148,5 milhões registrados em igual período de 2004. A receita operacional líquida da Aracruz no primeiro trimestre somou R$ 790,8 milhões, 6,6% acima dos R$ 741,7 milhões de 2004. O Ebitda ajustado no trimestre foi de R$ 410 milhões, contra R$ 381,1 milhões entre janeiro e março de 2004. Nos últimos 12 meses o Ebitda ajustado atingiu R$ 1,780 bilhão. De acordo com a companhia, o bom desempenho foi garantido por fatores como a produção recorde, o crescimento nas vendas e a elevação dos preços internacionais, em dólar, da celulose. A valorização da commodity compensou parcialmente o efeito da apreciação de 7,8% do real em relação à moeda americana, que reduziu em 2,2% o preço líquido médio da celulose no trimestre em comparação com os três primeiros meses do ano passado. (Jornal do Commercio - 12.04.2005)

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3 Aracruz registra aumento de 2,5% em sua dívida bruta no primeiro trimestre

A dívida bruta da Aracruz em 31 de março era de R$ 4,435 bilhões, 2,5% superior a do final do trimestre anterior. Desse total, R$ 3,848 bilhões são dívidas de longo prazo. A parcela da dívida de curto prazo é de R$ 587,1 milhões. A dívida líquida da companhia em 31 de março era R$ 3,055 bilhões, mesmo montante que em 31 de dezembro de 2004. O índice de dívida líquida sobre capital ao fim do primeiro trimestre do ano era de 45%, com base no balanço patrimonial em legislação societária, e de 31% em US GAAP. Em dezembro de 2004, a empresa obteve o primeiro financiamento, de US$ 50 milhões, junto ao IFC. Não há captações previstas para este ano, segundo a empresas. (Jornal do Commercio - 12.04.2005)

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4 Aracruz: Veracil vai iniciar operações em maio

A Aracruz confirmou a antecipação do início das operações da Veracel para maio, três meses antes do prazo definido. Sediada em Eunápolis, Sul da Bahia, a fábrica é um investimento de US$ 1,24 bilhão, realizado em conjunto entre a Aracruz Celulose (50%) e a sueco-finlandesa Stora Enso (50%). A unidade terá capacidade para produzir 900 mil toneladas anuais de celulose, com possibilidade de ampliação para 1 milhão de toneladas. "Conseguimos antecipar o cronograma por um esforço de engenharia. Em 2005, a produção da Veracel será de 360 mil toneladas, divididas entre a Aracruz e a Stora Enso", frisou o diretor financeiro da Aracruz, Isac Zagury. (Jornal do Commercio - 12.04.2005)

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5 Aracruz registra aumento de 10% nas vendas de celulose no primeiro trimestre

A Aracruz atingiu a produção de 661 mil toneladas de celulose no trimestre, volume recorde em um trimestre e 5% maior que em igual período de 2004. As vendas cresceram 10%, totalizando 592 mil toneladas. No primeiro trimestre, as vendas da Aracruz continuaram concentradas na Europa, que teve uma fatia de 44% do total exportado. A participação da América do Norte saltou de 21% no primeiro trimestre de 2004 para 36% no começo de 2005. Já a fatia da Ásia caiu de 30% para 17% na comparação entre os três primeiros meses de 2004 e 2005. "Nos últimos 12 meses a Europa se manteve como nosso grande mercado (destino de 41% das vendas), seguida pela América do Norte (37%) e pela Ásia (19%). Essa composição não deve se alterar nos próximos meses", disse Zagury. (Jornal do Commercio - 12.04.2005)

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6 Complexo siderúrgico de São Luís (MA) pode não sair do papel

Um clima de tensão paira nos meios políticos e empresariais da pacata São Luís, no Maranhão. A discussão, cujo tom aumentou nos últimos meses, é motivada pela instalação de um complexo siderúrgico com capacidade para fazer até 22,5 milhões de toneladas de aço por ano em São Luís, ilha onde vivem cerca de um milhão de pessoas. A falta de diálogo entre os investidores - Vale do Rio Doce, a chinesa Baosteel e a européia Arcelor, com apoio do governo do Estado, e movimentos sociais, que se opõem à instalação da usina na ilha, chegou ao limite e o projeto corre sério risco de não sair do papel três anos depois da assinatura do primeiro protocolo de intenções entre Vale e Baosteel para construção da siderúrgica no Maranhão. Os opositores à siderúrgica, liderados por advogados, ambientalistas e líderes comunitários, dizem que a siderúrgica é grande demais para São Luís e temem os impactos sociais e ambientais do projeto sobre a ilha. Há risco, segundo eles, de desabastecimento de água, poluição e elevação da temperatura no município. A Vale argumenta que o projeto prevê pleno controle ambiental, de modo a permitir a convivência "pacífica" da usina com o município. Os opositores sugerem que o projeto seja instalado no município de Bacabeira, no continente, a cerca de 50 km de São Luís, hipótese que é refutada pela Vale: "Não existe a opção de fazer em outro lugar", disse José Carlos Martins, diretor-executivo de novos negócios da Vale. (Valor - 12.04.2005)

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7 Arcelor pode fazer a usina sozinha ou mudar o local

Guy Dollé, presidente da siderúrgica européia Arcelor, afirmou que mantém o interesse em ser sócio da chinesa Baosteel e da Vale do Rio Doce no futuro pólo siderúrgico de São Luis, no Maranhão. Mas reconhece que existem muitas complicações para serem resolvidas antes de se chegar a definição final para sua instalação na ilha que abriga a capital maranhense. Dollé admitiu que, mesmo que a Baosteel venha a desistir de tocar o projeto - a companhia chinesa já declarou adiamento de um ano para sua decisão -, a Arcelor poderá fazê-lo sozinha ou com a Vale, mas sob outras condições. Na verdade, o que a Arcelor planeja é ter mais de uma usina de placas de aço no Brasil, além da CST, para suprir suas empresas na Europa e também exportar o produto para o mercado americano. Por isso, não está disposta a desistir do empreendimento, com ou sem Baosteel. Mesmo reconhecendo que o projeto ficou bem mais caro - quase US$ 1 bilhão a mais que os US$ 1,5 bilhão previstos no estudo de pré-viabilidade. Aos preços da placa hoje, seria viável. "Mas temos de avaliar no longo prazo." (Valor - 12.04.2005)

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8 Arcelor quer CST à frente da operação da usina

Guy Dollé, presidente da siderúrgica européia Arcelor declarou que o investimento pólo siderúrgico de São Luis, no Maranhão seria tocado pela sua controlada brasileira Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST). A Arcelor já deixou claro que só entra no negócio por meio da CST. Seja no Maranhão ou em outro lugar, como o Espírito Santo. Nos bastidores dos estudos de viabilidade, a informação é de que o grupo europeu quer a CST à frente da operação da usina por deter o expertise em fabricação de placas. A CST é líder mundial nesse segmento. Esta é uma reivindicação da qual os franceses não estariam dispostos a abrir mão. (Valor - 12.04.2005)

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9 Dow Chemical procura parcerias para projetos no Brasil

A Dow Chemical tem planos de participar ativamente dos projetos em estudos na petroquímica brasileira. "Estamos olhando e estudaremos todas as oportunidades no Brasil", disse o vice-presidente mundial da Dow, Romeo Kreinberg, quebrando o silêncio que a discreta companhia mantinha desde o início da movimentação mais recente do setor. "A Dow vê o Brasil como uma das zonas mais importantes para o crescimento da companhia." A intenção da gigante americana, que faturou US$ 40,2 bilhões no mundo em 2004, é disputar o jogo com produtores locais, em esquema de parcerias. "Não é uma estratégia nova. Temos parcerias na Ásia, Oriente Médio e nos EUA, com a Dow Corning há 50 anos. Quando se faz um investimento, a quantidade de dinheiro que se tem de investir é tão grande que optamos por parcerias. A Dow tem mais de 170 parcerias." Segundo ele, o modelo adotado pela Petrobras visa a lucratividade. Quando a estatal anunciou seu plano estratégico, a intenção clara da estatal é fazer seus investimentos em parcerias. "É um modelo que se encaixa em nossas forças para crescer", completa. (Valor - 11.04.2005)

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10 Dow avaliará os novos projetos em pólos petroquímicos

O vice-presidente mundial da Dow Chemical, Romeo Kreinberg, afirmou que a companhia avaliará os novos projetos em pólos petroquímicos - fronteira com a Bolívia, o da refinaria de petróleo pesado no Rio de Janeiro e eventuais projetos que explorem o gás da bacia de Santos. Todos eles vem sendo disputados mano-a-mano por grupos rivais nacionais, com destaque para Braskem, Suzano e Ultra. "Depende do crescimento da economia, da indústria brasileira. É preciso comparar com os demais projetos e ver onde podemos participar", disse. (Valor - 11.04.2005)

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11 Brasil está entre as zonas prioritárias de investimentos da Dow

Com a reorganização de sua estrutura mundial, o Brasil tornou-se, ao lado do Leste europeu, Sudeste asiático, Rússia e Índia, as zonas prioritárias do investimento da Dow Chemical. Por conta destas mudanças, a Dow já decidiu transferir da Argentina e Colômbia sua área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em plásticos, que atende América Latina, para o Brasil. Planeja iniciar a construção dessa unidade em São Paulo ainda neste ano. Os laboratórios de P&D em química e agronegócios já estão sediados no Brasil. O projeto está sendo desenvolvido e o valor do investimento ainda não foi decidido. O Brasil representou US$ 1,7 bilhão das vendas de US$ 4 bilhões registradas em 2004 na América Latina. Os investimentos somaram US$ 430 milhões nos últimos quatro anos, a maior parcela dedicada à modernização de suas 23 unidades industriais. A Dow está desde 1956 no país. (Valor - 11.04.2005)

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Economia Brasileira

1 Balança tem superávit de US$ 1,1 bi na 2ª semana de abril

O saldo da balança comercial na segunda semana de abril registrou um superávit de US$ 1,1 bilhão. As exportações no período somaram US$ 2,377 bilhões (média diária de US$ 475,4 milhões) e as importações foram de US$ 1,277 bilhão (média de US$ 255,4 milhões). No mês, o saldo acumulado é de US$ 1,393 bilhão e no ano, US$ 9,712 bilhões. O saldo foi o melhor resultado no ano. O segundo melhor foi o da terceira semana de fevereiro, quando o superávit chegou a US$ 989 milhões. De janeiro até a segunda semana de abril, as exportações tiveram um crescimento de 27,6%, em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a abril de 2004, as exportações somavam US$ 21,478 bilhões, enquanto que em 2005, o acumulado é de 27,416 bilhões. As importações também cresceram no mesmo período: 19,9%. De janeiro a abril de 2004 as importações foram de US$ 14,768 bilhões. No mesmo período de 2005, o acumulado é de US$ 17,704 milhões. (O Estado de S. Paulo - 12.04.2005)

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2 Ciesp: Exportações seguirão fortes mesmo com dólar fraco

Apesar da persistente queda do dólar, as exportações brasileiras continuarão fortes pelo menos nos próximos 18 meses, avalia o presidente do Ciesp, Cláudio Vaz Torres. Segundo ele, as vendas externas deste ano ultrapassarão os R$ 120 bilhões, marca que o governo espera atingir em 2006. Mas se, por um lado, a cotação da moeda americana em queda não afeta os contratos de longo prazo, por outro, influi negativamente nos de curto prazo. Cláudio Vaz explicou que setores que negociam contratos em um prazo menor, como o calçadista, já enfrentam dificuldades para renová-los e começam, inclusive, a demitir. E como exportar se tornou parte da estratégia das empresas, Vaz explicou que há, sim, preocupação com a cotação do dólar, porque os resultados das vendas externas são fundamentais para viabilizar novos projetos de investimento. (O Estado de São Paulo - 12.04.2005)

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3 IBGE: Produção industrial cresce em 11 das 14 regiões

A produção industrial brasileira registrou crescimento em 11 das 14 áreas pesquisadas em fevereiro na comparação com igual mês do ano passado, segundo dados do IBGE. Seis dos 14 locais pesquisados apresentaram crescimento acima da média nacional: Amazonas (21,8%), Santa Catarina (9,9%), região Nordeste (8,2%), Minas Gerais (6,8%) e São Paulo (9,9%). Na comparação com fevereiro do ano passado, a produção industrial do país cresceu 4,4%. Segundo a pesquisa, três locais apresentaram recuo na produção: Espírito Santo (-0,1%), Rio Grande do Sul (-1,8%) e Rio de Janeiro (-3,4%). O instituto classificou o movimento da indústria no primeiro bimestre como de "clara desaceleração". (Folha Online - 12.04.2005)

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4 BC elevará juro se meta não cair, diz Mercadante

O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), defende que o CMN eleve a meta de inflação de 2006 ao mesmo nível que prevaleceu em 2004: 5,5%, com 2,5 pontos percentuais de margem. Se o alvo atual for mantido (4,5%, com banda de dois pontos), Mercadante avalia que ou o BC terá de elevar mais o juro ou a meta não será cumprida.No ano passado, a inflação ficou em 7,6%, bem próxima do limite superior da meta, de 8% (5,5% mais 2,5 pontos). Na reunião de junho, o CMN fixará a meta de 2007 e poderá alterar a meta de 2006. Mercadante propõe que a meta de 2004 seja estendida para 2005 e 2006. O CMN, no entanto, ratificou a meta deste ano em 4,5% e manteve o mesmo alvo para 2006, mas com margem de só dois pontos percentuais. (Folha Online - 12.04.2005)

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5 Produtividade em queda

A produtividade da indústria recuou nos últimos meses. Depois de avançar fortemente em 2004, houve uma reversão, conforme estimativa preliminar do Iedi. Segundo o instituto, a produtividade em fevereiro ficou 2,5% abaixo do nível de agosto, o maior do ano passado, descontados os fatores sazonais. Ainda assim, o Iedi aposta que a produção industrial avança 4,5% este ano e a produtividade, entre 2% e 3%, sobre o ano passado. Esta reversão se deve, basicamente, à fase atual de "produção praticamente estagnada, ao passo que o emprego industrial ainda aumenta", explica o diretor-executivo do instituto, Júlio Sérgio Gomes de Almeida. O economista explica que a "época áurea" do crescimento da produtividade industrial no ano passado foi entre fevereiro e agosto, quando houve grande aumento da produção sem avanço proporcional das horas trabalhadas. (Jornal do Commercio - 12.04.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

A divulgação da ata do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, sobre a reunião de 22 de março movimentou o mercado financeiro nesta manhã. À espera do documento, que será conhecido às 15 horas, o dólar comercial reagiu nesta primeira etapa de terça-feira. A moeda americana terminou a manhã em alta de 0,46%, a R$ 2,596 na compra e R$ 2,598 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou estável, a R$ 2,5840 para compra e R$ 2,5860 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 12.04.2005)

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Internacional

1 Argentina volta a impor meta de consumo de gás

O governo argentino indicou ontem que espera que os problemas com o abastecimento de energia durante o inverno sejam piores do que no ano passado e reeditou, com critérios mais rigorosos, um programa para estimular os consumidores a economizar gás. De acordo com uma resolução publicada ontem no "Diário Oficial", os consumidores que mais gastam e os clientes comerciais serão punidos com multas se consumirem mais de 90% do gás que utilizaram em 2003. No ano passado, as regras determinavam que o teto de consumo sem sanções podia ser de 95%. O esquema começa a vigorar a partir do dia 15 e será aplicado até 30 de setembro, mas a resolução também indica que as regras poderão ser mudadas, a critério da Secretaria de Energia. Consumidores que estão na faixa intermediária de uso do fluido serão premiados com créditos se gastarem até 95% do gás que utilizaram em 2003, e só serão punidos se usarem 105% ou mais. Os clientes de consumo mais baixo receberão descontos se consumirem menos do que em 2003 e estão isentos de punição caso se excedam. (Valor - 12.04.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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