l IFE:
nº 1.551 - 11 de abril de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Comissão de Minas e Energia vai debater políticas de fomento ao uso de fontes alternativas A Comissão
de Minas e Energia vai realizar seminário para debater a política governamental
de fomento ao uso de fontes alternativas e complementares de energia.
Serão convidados representantes dos ministérios de Minas Energia; do Meio
Ambiente; e das Cidades. "É necessário buscar novas fontes de energia,
alternativas às derivadas do petróleo, tanto em função da escassez do
produto, seu alto custo e ao reduzido efeito na economia, principalmente
no que se diz respeito à geração de empregos em sua produção", diz o autor
da solicitação para o seminário, deputado Eduardo Valverde (PT-RO). A
audiência não tem data prevista. (Elétrica - 08.04.2005) 2 Abraceel e BM&F pretendem assinar Convênio para venda de excedente de energia A Associação
Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica e a Bolsa
de Mercados e Futuros (BM&F) pretendem assinar, ainda neste mês, o convênio
para realização dos leilões de energia nas bolsas de valores do Rio de
Janeiro e de São Paulo. Voltados para o ajuste de carga mensal, esses
leilões prevêem a venda de excedente de energia elétrica pelas empresas
de comercialização. Os contratos fechados nesses leilões terão prazo de
180 dias. Segundo Maurício Corrêa, diretor executivo da Abraceel, as duas
entidades estão na fase final da análise sobre a melhor formatação jurídica
do contrato. A localização dos leilões será alternada entre Rio de Janeiro
e São Paulo, sendo o primeiro na Bolsa do RJ. (Canal Energia - 08.04.2005)
Empresas 1 Eletrobrás quer parcerias no leilão de energia nova A Eletrobrás
participará de forma bastante ativa no leilão de energia nova, que deverá
licitar a concessão de 17 usinas no segundo semestre do ano. Essa foi
a mensagem passada pelo diretor financeiro e de relações com investidores
da companhia, José Drumond Saraiva. De acordo com o executivo, a princípio
todas as 17 usinas interessam à Eletrobrás. "Vamos entrar, sim, no leilão
de energia nova. E vamos entrar perseguindo o retorno, o lucro", garantiu
Saraiva. O diretor da estatal afirmou ainda que a diretoria da Eletrobrás
prefere entrar na disputa em parcerias com outras empresas. "Estamos completamente
preparados, não só como holding mas cada uma de nossas controladas, para
participar do leilão." Na semana passada, executivos da Energias do Brasil
(ex - EDP Brasil) afirmaram que estão analisando junto com Furnas, controlada
da Eletrobrás, dois projetos que irão a leilão. (Gazeta Mercantil - 11.04.2005)
2 Chesf estuda projetos de oito empreendimentos no leilão de energia nova O diretor-presidente da Chesf, Dilton da Conti Oliveira, afirmou que a empresa estuda os projetos de oito empreendimentos. A capacidade instalada dessas usinas é estimada em 1,44 mil MW, com previsão de US$ 1,8 bilhão em investimentos. Entretanto, o diretor-presidente da Chesf destaca que no leilão de energia nova a companhia não se limitará a disputar a concessão de usinas apenas localizadas na região Nordeste. Atualmente, as empresas do grupo Eletrobrás detêm 42% da capacidade geradora instalada no Brasil, ou 35,8 mil MW. (Gazeta Mercantil - 11.04.2005) 3 Eletronorte e Furnas vão investir R$ 144,9 mi no reforço de seus sistemas de transmissão A Aneel
autorizou Eletronorte e Furnas a realizarem reforços em seus respectivos
sistemas de transmissão, com vistas a garantir a qualidade e a confiabilidade
no fornecimento da energia. Estimativas da agência apontam para investimentos
da ordem de R$ 144,9 milhões em reforços nove subestações. A Eletronorte
implantará reforços em quatro subestações cujos investimentos devem ser
da ordem de R$ 60 milhões, segundo cálculos da Aneel. Serão beneficiadas
as subestações Imperatriz (MA) e Marabá (PA) - ambas em 500 kV - Peritoró
e São Luis I, estas duas também em 230. Areceita anual permitida será
de cerca de R$ 10 milhões. Com receita anual permitida adicional de R$
14,2 milhões, Furnas fará intervenções nas subestações Pirineus e Rio
Verde, ambas em Goiás, Samambaia (DF), Itumbiara (MG), e Adrianópolis
(RJ). Furnas deve investir cerca de R$ 84,9 milhões, de acordo com cálculos
da agência. (Canal Energia - 08.04.2005) 4
EDP se reorganiza para promover lançamento de ações no mercado 5 Reorganização da EDP prepara primeira oferta pública de ações da EDP Brasil A reorganização,
com o acordo para controlar todas as participações do grupo português
EDP no país, é mais um passo para a empresa fazer a primeira oferta pública
de ações da EDP Brasil. "Este acordo tem por objetivo a concentração da
totalidade do capital dessas empresas na Energias do Brasil, com o conseqüente
''roll-up'' dos respectivos acionistas minoritários que irão deter participações
sociais representativas de 30,7% do capital da Energias do Brasil", informou
um comunicado da EDP. A reorganização está sujeita á aprovação pela Aneel
e de assembléias gerais de acionistas, marcadas para 29 de abril. "A EDP
espera que esse processo possa ser concluído antes ou simultaneamente
à admissão das negociações de ações da EDP Brasil na Bovespa, esperado
para até 30 de novembro deste ano", informou a companhia. Em recente entrevista
o presidente do Conselho de Administração da Energias do Brasil, Jorge
Godinho, previu que a empresa esteja listada na Bovespa até junho. (Gazeta
Mercantil - 11.04.2005) 6 Cesp aprova emissão de até R$ 8 bi em ações A Cesp aprovou
em assembléia geral na sexta-feira a emissão de até R$ 8 bilhões em ações.
A empresa busca uma saída para sanear o balanço, já que a dívida de mais
de R$ 10 bilhões gera pagamento de juros superior ao seu fluxo de caixa.
O projeto de capitalização da CESP com a ajuda do BNDES fracassou na terça-feira
(05/04), quando o banco negou os recursos necessários a plano da empresa.
O projeto envolvia o aporte de cerca de R$ 575 milhões por parte do Estado
de São Paulo e uma contrapartida de igual tamanho pelo BNDES, que adquiriria
ações via aumento de capital. Num segundo momento, a companhia previa
emitir cerca de R$ 2 bilhões em debêntures conversíveis. (Gazeta Mercantil
- 11.04.2005) 7 Projeto de PCH da C.J. Energética terá recursos do BNDES O BNDES
aprovou, sexta-feira (08/04), financiamento de R$ 34,32 milhões à C.J.
Energética para a implantação da usina de São Bernardo, no Rio Grande
do Sul, classificada como PCH. O projeto, que inclui o sistema de transmissão
de energia, terá investimento total de R$ 52,76 milhões e foi aprovado
no âmbito do Proinfa. A PCH São Bernardo, será construída no rio Bernardo
José, divisas dos municípios gaúchos de Barracão e Esmeralda, e terá capacidade
instalada de 15 MW, com energia assegurada de 71.306 MWh por ano. O projeto
prevê a construção de três unidades geradoras, com entrada em operação
em 2006. A linha de transmissão terá de 46,05 km de extensão, interligando
a subestação da PCH São Bernardo ao Sistema Interligado Nacional. (Gazeta
Mercantil - 11.04.2005) 8 Enersul anuncia reajuste de 4% para o mês de julho A diretoria da Enersul anunciou mais um reajuste de 4% para 1º de julho, além dos 17,38% de média que entraram em vigor no dia 8 de abril, surtindo reflexo na fatura de maio. O atual reajuste para 99,65% dos clientes, que são de baixa tensão, será de 17,47% e para 2,2 mil clientes de alta tensão de 19,3%. Segundo a direção da empresa, o próximo reajuste, de 4%, será em conseqüência do aumento dos encargos de PIS e Cofins, que teriam gerado um aumento de custo de R$ 33 milhões não repassados no novo índice, autorizado pela Aneel. A Enersul avisou que em 2006 deve ser repassada mais uma parcela desse ônus ao consumidor. Segundo a empresa, cerca de 70% da composição das tarifas são impostos e os outros 30% para manutenção dos serviços, investimentos e a rentabilidade da companhia. Com o reajuste médio de 17,38%, já se chega aos 50% e outros 15% de reajuste devem ser ainda incorporados à tarifa. A empresa não forneceu data para que isto ocorra. (Elétrica - 08.04.2005) 9 Enersul: Luz para Todos onera em 2,6% conta de energia do consumidor O Programa Luz para Todos onera em média 2,6% a conta de energia do consumidor, conforme explicou um dos diretores comerciais da Enersul, Paulo César Soares. Segundo ele, esse índice integra a chamada CDE (Conta de Desenvolvimento Econômico), do governo Federal, que é descontada automaticamente da tarifa e funciona semelhante ao CPMF, mas neste caso, do setor elétrico. (Elétrica - 08.04.2005) 10 Cosern investe R$ 4,6 mi para combater furto de energia A Cosern
registrou ano passado perdas de mais de 450 mil MWh devido ao furto de
energia, o equivalente a R$ 51 milhões. Para combater o crime, que é a
dor de cabeça das distribuidoras de todo o país, a empresa separou um
orçamento de R$ 4,6 milhões para este ano, segundo informou Dário Vale,
superintendente de Engenharia da Cosern, distribuidora do grupo Neoenergia.
A empresa convive hoje com um nível de perdas comerciais correspondente
a 4,5%, menor que os 11% da época da privatização (1997). O índice global,
que inclui as perdas técnicas inerentes ao setor, caiu de 18,53% para
12,45%, no período. (Canal Energia - 08.04.2005) 11 Emissão de debêntures da Copel recebe rating de longo prazo A+(bra) A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu o rating de longo prazo 'A+(bra)', em escala nacional, para a terceira emissão de debêntures da Companhia Paranaense de Energia, no valor de R$ 400 milhões. A Fitch afirmou o rating nacional de longo prazo 'A+(bra)' para a segunda emissão de debêntures da empresa, que atingiu valor de R$ 500 milhões. Ambos os ratings tiveram perspectiva estável da classificadora. A Fitch considera que a posição da terceira emissão de debêntures é reforçada pelas garantias dos direitos creditórios da Copel Geração, oriundos de contratos de fornecimento de energia de longo prazo. (Canal Energia - 08.04.2005) 12 Copel discute proposta de distribuição de juros sobre capital próprio A Copel
realiza no próximo dia 25 de abril assembléia geral ordinária para apresentar
e votar a proposta de distribuição de juros sobre o capital próprio de
2004, em substituição a dividendos. A proposta prevê a distribuição de
R$ 0,33396 por lote de mil ações ordinárias; R$ 1,27167 por lote de mil
ações preferenciais classe "A"; e R$ 0,36743 por lote de mil ações preferenciais
classe "B" mais imposto de renda na fonte de 15%. A data de pagamento
será até 60 dias após a realização da assembléia ordinária. (Canal Energia
- 08.04.2005) 13 Fitch eleva rating da dívida da Tractebel Energia para A+(bra) A Fitch
Ratings elevou nesta sexta-feira, dia 8 de abril, o rating da Tractebel
Energia de 'AA-(bra)' para 'A+(bra)', referente à dívida sênior não securitizada.
Ao mesmo tempo, a agência atribuiu a classificação 'AA-(bra) para a primeira
e segunda séries da primeira emissão de debêntures, no valor de R$ 200
milhões, com perspectiva estável. Segundo a Fitch, os principais fatores
que contribuíram para o desempenho da Tractebel em 2004 foi a "melhora
do perfil creditício da companhia, decorrente da forte geração operacional
de caixa apurada em 2004". A Fitch observou que a maior geração de caixa
ocorreu em função da quantidade de energia negociada pela Tractebel, com
preços melhores. (Canal Energia - 08.04.2005) No pregão
do dia 08-04-2005, o IBOVESPA fechou a 25.884,63 pontos, representando
uma baixa de 1,61% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
952 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,87%, fechando a 7.036,46 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 56,5 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 32,19 ON e R$ 33,00 PNB, baixa de 3,45% e 2,65% respectivamente,
em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram
R$ 6,2 milhões as ON e R$ 10,8 milhões as PNB. De todo o movimento das
ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por
19% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 11-04-2005 as ações
da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,49 as ações ON, alta de 0,93% em relação
ao dia anterior e R$ 33,06 as ações PNB, alta de 0,18% em relação ao dia
anterior. (Economática e Investshop - 11.04.2005) A AES InfoEnergy comprou, no dia 6 de abril, as ações da AES Sul sob a posse do Clube de Investimento dos Empregados da Companhia Estadual de Energia Elétrica - InvestCEEE Integral II. (Canal Energia - 08.04.2005) As PCHs Planalto e Flor do Sertão passarão a ser exploradas pelas empresas BSB Energética S/A e Mauê S/A Geradora e Fornecedora de Insumos, respectivamente. A Aneel aprovou a transferência das PCHs, que anteriormente seriam exploradas pela Araguaia Centrais Elétricas S/A e pela Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural do Vale do Araçá. (Canal Energia - 08.04.2005) A Aneel aprovou termo aditivo ao contrato de concessão com a Expansion Transmissão de Energia para formalizar a mudança societária. Com isso, a empresa passa a ser denominada Expansion Transmissão de Energia Elétrica. (Canal Energia - 11.04.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sistema registra recorde de demanda pela segunda vez consecutiva O Sistema
Interligado Nacional voltou a registrar, pela segunda vez consecutiva,
recorde de demanda de energia na última quinta-feira, dia 7 de abril,
segundo informou o ONS. A demanda máxima atingiu 60.574 MW, às 18h57,
contra os 59.951 MW do dia anterior. A região Sudeste também quebrou o
próprio recorde com uma demanda máxima de 38.046 MW, quatro a mais que
o registrado na última quarta-feira, dia 6 de abril. A região Sul também
registrou forte demanda de energia. Segundo o ONS, a demanda máxima foi
atingida às 18h59, com um índice de 11.056 MW. O recorde anterior foi
alcançado em 29 de março, com uma demanda de 10.730 MW. No Rio Grande
do Sul, a demanda instantânea na quinta-feira, dia 7 de abril, chegou
a 4.367 MW, às 19h03. A distribuidora atribuiu o número às temperaturas
acima dos 30° C. O recorde anterior havia sido registrado em 8 de março,
com 4.355 MW. (Canal Energia - 08.04.2005) 2 Nível de reservatórios no RS ainda apresenta reflexos da estiagem do verão passado Apesar da volta das chuvas, o nível dos principais reservatórios de usinas hidrelétricas no Rio Grande do Sul ainda apresenta reflexos da seca prolongada do último verão. A barragem de Passo Real, a maior das usinas da CEEE e responsável pelo represamento das águas também utilizadas pelas usinas Jacuí, Itaúba e Dona Francisca, apresentava no dia 7 de abril a marca de 10,19 metros abaixo do nível normal e acumulação equivalente a 44,5% de sua capacidade. Com a normalização da periodicidade das chuvas nos próximos meses, a defasagem atual deverá ser recuperada. O suprimento de energia ao Rio Grande do Sul está assegurado, segundo análises técnicas e de mercado feitas pela área de operação da CEEE. (Elétrica - 08.04.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Abegás tem novo vice-presidente Flávio Decat, diretor presidente da Gasmig e diretor de Finanças, Participações e de Relações com Investidores da Cemig, assume nesta sexta-feira (08/04) a vice-presidência da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Decat ocupará o cargo pelos próximos dois anos. (Canal Energia - 08.04.2005)
Grandes Consumidores 1 Vale: tocar novos projetos é mais importante do que fazer caras aquisições O mercado
de minério de ferro deve persistir apertado até 2007 e os preços do produto
devem continuar a subir até 2006, analisou Roger Agnelli, presidente da
Vale do Rio Doce em recente encontro com analistas em São Paulo. Ele acredita
que companhia poderá obter o grau de investimento da agência Moody's nos
próximos seis meses. Atualmente, os estoques de minério de ferro estão
no nível de um terço da média normal - 500 milhões de toneladas, ante
uma média histórica de 1,5 bilhão a 2 bilhões. Agnelli revelou que apesar
de a Vale ter fechado contratos de longo prazo que somam 730 milhões de
toneladas, ainda há uma demanda por mais de 1 bilhão de toneladas em contratos.
O executivo destacou para os analistas que a Vale está focada no desenvolvimento
de 48 projetos e na sua exploração dentro e fora do Brasil. Ele afirmou
que tocar esses novos projetos agora é mais importante do que fazer caras
aquisições do início do pico do ciclo de alta dos preços. (Valor - 11.04.2005)
2 CSN compra mina e fundição de estanho da Cesbra Em sintonia
com outras companhias globais que dependem de matérias-primas chaves para
suas operações, face ao cenário de escassez na oferta e da escalada de
preços, a CSN anunciou na sexta-feira a aquisição de ativos de mineração
e fundição de estanho. A estratégia da empresa é garantir suprimento do
metal para suas linhas de aço laminado revestido com estanho. A CSN vai
pagar R$ 100 milhões pela totalidade das ações da Estanho de Rondônia
S.A. (Ersa) à Brascan Brasil. A Ersa é uma subdivisão da Cesbra, controlada
da Brascan, que atua há 54 anos no país no negócio de mineração e fundição
de estanho e em produtos químicos e soldas a partir desse metal. A Ersa
opera a mina de cassiterita (minério de estanho) Santa Bárbara, a 120
km de Porto Velho, capital do Estado, e uma fundição na qual obtém estanho
metálico em Ariquemes, a 60 km da unidade de mineração, em Itapoã do Oeste.
A capacidade atual da mina é de cerca de 1,5 mil toneladas de estanho
contido em concentrado. A fundição está apta a processar 3,6 mil toneladas
de estanho metálico/ano. As reservas minerais demonstradas detidas pela
Ersa são de 25,9 mil toneladas de estanho contido. Além disso, dispõe
de recursos a serem comprovados de 54 mil toneladas. (Valor - 11.04.2005)
3 CSN: retorno dessa operação é atrativo Em comunicado
sobre a compra da mina e fundição de estanho da Cesbra pela CSN, o diretor
executivo de infra-estrutura e energia da empresa, Marcos Lutz, disse
que "o retorno dessa operação é atrativo para a CSN e mineração é uma
atividade em que já atuamos". Lembrou que a empresa opera a mina de ferro
Casa de Pedra em Congonhas (MG), com produção de 16 milhões de toneladas
ao ano, e outras de calcário e dolomito em Arcos (MG), ambos usados como
fundentes na produção de aço. A CSN informou que consome 3,6 mil toneladas
de estanho por ano na produção de folhas metálicas revestidas (folhas-de-flandre),
que somam mais de 1 milhão de toneladas por ano. Esse material é usado
para fabricar latas para embalagens diversas. A siderúrgica planeja elevar
a produção anual da mina para 3,6 mil toneladas e da fundição para 4,8
mil até 2009. (Valor - 11.04.2005) 4 Cesbra: negócio foi bom para as duas empresas Luiz Ricardo
Renha, presidente da Cesbra, disse que o negócio de compra da mina e fundição
de estanho pela CSN foi "bom para as duas empresas". A Cesbra, destacou
o executivo, vai focar na fabricação de soldas e materiais químicos feitos
a partir de estanho em sua unidade de Volta Redonda (RJ), próximo da usina
de aço da CSN. Até agora, a Cesbra vendia cerca de 40% a 60% do estanho
para a CSN e a diferença agregava valor em sua fábrica. Segundo Renha,
a Cesbra exporta metade da produção de químicos para EUA, Europa e Oceania
e está entrando em novos mercados na Ásia. As soldas têm de 10% a 20%
exportados, a maior parte para clientes da América do Sul. Para desenvolver
novos produtos, a empresa montou um centro de tecnologia de mais de R$
1 milhão, com 60% de financiamento do BNDES. Para garantir sua operação,
a Cesbra firmou com a CSN contrato de fornecimento de estanho metálico
por longo prazo - em torno de 600 toneladas ao ano. A CSN, além de ampliar
sua mina, poderá suprir sua fundição com minério adquirido de terceiros
na região. (Valor - 11.04.2005) 5 Ipiranga passa a fazer distribuição para a Petroquímica Triunfo A Ipiranga
Química, empresa do grupo Ipiranga e maior distribuidora de produtos químicos
do Brasil, firmou um contrato de distribuição oficial com a Petroquímica
Triunfo, controlada pela Petroquisa (Petrobras Química), para a linha
de produtos polietilenos de baixa densidade (PEBD) e copolímeros de etileno
com acetato de vinila (EVA). A Ipiranga passou, desde o mês de março,
a ser a única distribuidora oficial a distribuir esses produtos em todos
os estados definidos pela Petroquímica Triunfo - Minas Gerais, Rio de
Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Segundo
o gerente nacional de negócios da Ipiranga Química, João Miguel Chamma,
com essa nova linha de produtos a Ipiranga Química pretende alcançar um
adicional de 5 mil toneladas por ano em seu volume distribuído a partir
de 2006. As vendas da empresa somaram 210 mil toneladas em 2004. Esse
contrato, disse Chamma, por aumentar a venda de produtos de maior valor
agregado já deverá contribuir para a Ipiranga registrar um faturamento
bruto cerca de 20% maior neste ano. A empresa esperar faturar entre R$
650 milhões e R$ 700 milhões em 2005, contra os R$ 557 milhões do ano
passado. (Gazeta Mercantil - 11.04.2005) 6 Ipiranga pode antecipar conclusão do plano estratégico lançado em 2002 Caso consiga
registrar um faturamento próximos dos R$ 700 milhões em 2005, a Ipiranga
antecipará em um ano a conclusão do plano estratégico lançado em 2002,
no qual previa dobrar o faturamento de R$ 345 milhões alcançado em 2002
e atingir um faturamento de cerca de R$ 690 milhões até 2006. A Ipiranga
Química estima para este ano um crescimento de até 15% nas vendas para
o setor de transformação de plástico. A empresa atua neste segmento através
da unidade de negócios polímeros, que representa 25% do faturamento da
companhia. No ano passado, essa unidade obteve um faturamento de R$ 128
milhões, com venda de 31 mil toneladas de produtos, um aumento de 29%
em comparação com 2003. (Gazeta Mercantil - 11.04.2005)
Economia Brasileira 1 IBGE: energia elétrica vai pressionar inflação de abril Os preços administrados deverão representar a principal influência sobre a inflação de abril, segundo o IBGE Depois de sustentar no primeiro trimestre uma taxa de inflação na faixa de 0,60%, o IPCA deverá sofrer o impacto de novos reajustes de tarifas de ônibus urbanos, de aumentos nas contas de energia elétrica e nas ligações de telefone fixo para móvel. O aumento do ICMS de 25% para 30% a partir de primeiro de abril em Porto Alegre e Goiânia deverá aumentar a tarifa de energia elétrica. Em Belo Horizonte, foi aprovado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) um reajuste de 21%. (Elétrica - 08.04.2005) 2 Mercado eleva estimativa de inflação para 6,04% em 2005 Pela sexta semana consecutiva, o mercado elevou a estimativa para a inflação em 2005. Segundo pesquisa semanal do BC junto a cerca de 100 instituições financeiras, o IPCA deve fechar o ano em 6,04%, contra 5,88% da semana anterior. A meta do BC ajustada para este ano é de 5,1%. Para 2006, no entanto, a mediana das expectativas permaneceu em 5%. Para o mês de abril, o mercado também elevou a estimativa, passando de 0,51%, há uma semana, para 0,60%. Na última sexta-feira, o IBGE divulgou a inflação oficial em março, que ficou em 0,61%, pouco acima da estimativa do mercado, de 0,60%. Para maio, a mediana das expectativas prevê inflação de 0,45%, avanço em relação à semana anterior, cuja previsão era de 0,40%. A previsão para a inflação acumulada em 12 meses, no entanto, registrou queda pela segunda semana consecutiva. De acordo com o Relatório de Mercado do BC, O IPCA no período deve ficar em 5,48%, contra estimativa anterior de 5,57%. (O Globo Online - 11.04.2005) 3
Analistas reduzem estimativa de PIB e elevam de superávit comercial 4 Mercado prevê manutenção da Selic em 19,25% em abril e maio Os analistas
financeiros mantiveram a expectativa de estabilidade do juro básico da
economia em abril. A mediana das expectativas dos analistas para a Selic
do quarto mês de 2005 aponta para 19,25% ao ano, ou seja, o mesmo patamar
atual. Há cinco semanas a aposta se mantém. Para maio, a perspectiva também
é de continuidade da Selic em 19,25%. O mercado também continuou com a
projeção da Selic no encerramento do ano, com a mediana das expectativas
apontando para juro a 17,50% anuais em dezembro. De acordo com a pesquisa
Focus, realizada semanalmente pelo BC com instituições financeiras, a
previsão de Selic média do ano caiu de 18,83% para 18,79% anuais. Para
2006, a mediana das estimativas aponta para Selic média de 16,10% anuais
e para taxa de 15% ao final do ano.A expectativa para a taxa de câmbio
no final deste ano permaneceu em R$ 2,80. (Valor Online - 11.04.2005)
5 Juro alto mina boa parte do esforço fiscal do governo Com o forte
aumento da taxa Selic ocorrido desde setembro, os gastos do governo com
juros vão crescer significativamente neste ano, devendo atingir R$ 148,2
bilhões, 15,5% acima dos R$ 128,256 bilhões de 2004, de acordo com estimativas
do JP Morgan. Despesas financeiras tão elevadas acabam por minar boa parte
do esforço fiscal do setor público. Em 2005, o superávit primário deve
cobrir pouco mais da metade dos gastos com juros - no ano passado, o saldo
primário pagou 63% das despesas financeiras. A tentativa de cumprir uma
meta de inflação ambiciosa demais levou o BC a aumentar excessivamente
os juros desde setembro, dizem alguns analistas. A expectativa é que a
Selic média fique entre 18,5% e 18,8% neste ano, bem acima dos 16,4% registrados
em 2004, o que explica o salto nas projeções de gastos com juros. Para
o professor Joaquim Elói Cirne de Toledo, da USP, o BC não pode ignorar
o impacto fiscal do aumento dos juros na hora de fixar a taxa básica.
(Valor Online - 11.04.2005) 6 Analistas estão mais pessimistas com cenário da inflação deste ano A alta do IPCA de março, que bateu em 0,61%, acima das expectativas do mercado, está levando analistas de bancos e consultorias a rever as projeções de inflação para este ano, de 6% para 6,5% a 6,6%. Também colaborou para essa atitude o resultado da primeira prévia do IGP-M de abril, que subiu 0,67%, impulsionado pelos preços no atacado dos produtos agrícolas, devido à alta de algumas commodities. Assim, a taxa esperada para os IGPs, no ano, também foi revisada, de 6,1% para 7% a 7,5%. O IPCA do primeiro trimestre acumulou 1,79% - quase um terço da inflação de 5,5% projetada pelo BC no último relatório de inflação para 2005. O segundo trimestre será mais alto. Os economistas já trabalham com uma taxa acumulada mais elevada, entre 1,9% e 2%, dependendo se a Petrobras reajustar em junho os preços dos derivados do petróleo. (Valor Online - 11.04.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Endesa prevê consumo maior na AL este ano A espanhola
Endesa estima que a demanda por energia na América Latina cresça entre
4% e 5% este ano, no mesmo ritmo da expansão econômica prevista na região.
"Esperamos mais demanda por energia e em linha com o aumento dos últimos
anos", disse sexta-feira o presidente-executivo da empresa, Rafael Miranda.
A economia da América Latina deve crescer cerca de 4,3% este ano, com
países como a Argentina e o Brasil mostrando crescimento da procura por
matérias-primas e ampliando a demanda doméstica, de acordo com a Comissão
Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe. A Endesa,
por meio de sua unidade regional, Enersis, é um grande agente no setor
energético na região com ativos na Argentina, Brasil, Colômbia, Peru e
Chile. A empresa espera investir mais de US$ 3 bilhões na região nos próximos
cinco anos e US$ 600 milhões apenas em 2005. A maior parte do dinheiro
será destinada a investimentos recorrentes e não inclui grandes projetos
como a usina hidroelétrica de 690 megawatts Ralco, pela Endesa Chile,
que começou a operar em 2004. "Na América Latina, é importante saber dosar
os investimentos", disse Miranda. Ele (Gazeta Mercantil - 11.04.2005)
2 Endesa: problemas regulatórios na AL é causa da falta de grandes projetos O presidente-executivo
da Endesa, Rafael Miranda, relacionou a falta de grandes projetos na América
Latina a problemas regulatórios nos principais mercados da região, mas
observou que as coisas estão melhorando. "No geral, fora exceções como
a Argentina, onde estamos tentando solucionar dificuldades, acredito que
a regulamentação é razoável", afirmou. As tarifas de energia na Argentina
estão congeladas desde 2002, quando ocorreu a desvalorização cambial,
mas o governo está em negociações quanto a isso. Miranda apontou o Chile
e a Argentina como países que realizaram mudanças regulatórias favoráveis
para atrair investimentos e disse que o Brasil está pronto para seguir
o mesmo caminho. (Gazeta Mercantil - 11.04.2005) 3 Endesa tem prejuízo de 29 mi com usina nuclear Desde outubro, a Endesa, maior geradora de energia elétrica da Espanha, está operando sua usina nuclear de energia elétrica de Asco a capacidade reduzida, informou a empresa. Isso lhe custa 29 milhões (US$ 37,4 milhões) em vendas não-realizadas. A usina sofreu três falhas nos transformadores em suas duas unidades nos últimos seis meses, de acordo com informações da empresa. Um novo transformador foi instalado, mas não tem capacidade suficiente para processar a produção plena da central. (Gazeta Mercantil - 11.04.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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