l IFE:
nº 1.550 - 08 de abril de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Abdib quer tornar as FIPs uma nova estrutura de aplicação de recursos no SE Os Fundos
de Investimento em Participação - modelo de financiamento que ganhou força
no setor elétrico através do Proinfa - podem se alastrar para projetos
nas áreas de geração e transmissão, desde que dotados de incentivos fiscais
que os tornem competitivos frente aos demais mecanismos de investimentos.
A idéia vem sendo trabalhada pela Associação Brasileira de Infra-Estrutura
e Indústrias de Base como alavanca para uma nova estrutura de aplicação
de recursos no setor. Segundo o presidente da Abdib, Paulo Godoy, os FIPs
têm condições de competir, em rentabilidade, com os fundos de renda fixa,
na medida que obtiverem algum tipo de tratamento fiscal diferenciado.
Entre as propostas nesse sentido estão a redução a zero da alíquota de
Imposto de Renda e a diminuição do pagamento da Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido. O tema será discutido em evento da Abdib no dia 2 de
maio, sobre financiamento no setor elétrico. (Canal Energia - 07.04.2005)
2 Hidrelétrica Barra Grande aguarda liberação da licença A hidrelétrica
Barra Grande, na divisa entre SC e RS, aguarda a licença de operação para
iniciar o enchimento do reservatório. Carlos Miranda, diretor-presidente
da Baesa, espera receber a LO nos próximos dias. O executivo se reúne
com a presidência do Ibama para falar sobre o projeto nesta sexta-feira,
8 de abril. "Queremos aproveitar o período chuvoso de abril e maio a setembro,
na região Sul, para o enchimento do reservatório", disse Miranda. Segundo
ele, o enchimento de até 95% da capacidade de armazenamento deve durar
11 meses, embora os testes de produção estejam previstos para começar
em agosto. Com isso, a geração comercial começaria em 1° de novembro,
com a entrada em operação da primeira unidade. As outras duas máquinas
entrarão em funcionamento em 1° de fevereiro e 1° de maio de 2006. Cada
turbina tem capacidade de gerar 230 MW. (Canal Energia - 07.04.2005) 3 Ibama inicia operação do Sistema de Informações sobre o Licenciamento Ambiental O Ibama
lança o Sistema de Informações sobre o Licenciamento Ambiental (SISLIC),
que garantirá acesso on-line aos processos de licenciamento ambiental
sob avaliação da instituição. O sistema pretende agilizar e garantir maior
qualidade e transparência a esses processos. O primeiro módulo que entrará
em funcionamento será o referente ao licenciamento de usinas hidrelétricas.
(Elétrica - 07.04.2005) 4
Aneel: incidência do PIS e Cofins na tarifa vai aparecer em destaque na
conta de luz 5 Clube de Engenharia organiza mesa redonda para discutir apagões Acontece
no dia 12 de abril de 2005, no Clube de Engenharia (Av. Rio Branco 124
, 25 andar. Centro - Rio de Janeiro), a mesa redonda "Apagões - Falhas
no sistema ou falta de investimentos?". O evento, realizado pelo Clube
de Engenharia com o apoio do MME, do ONS, da SEINPE, da EPE, da Eletrobrás,
da Firjan e da Light, acontecerá de 17:00 as 20:30 horas e as inscrições,
gratuitas, podem ser feitas pelo telefone (21) 2105-6191. (NUCA-IE-UFRJ
- 08.04.2005) 6 Amilcar Guerreiro dá palestra na UFRJ O diretor
da Empresa de Pesquisa Energética - EPE, Amilcar Guerreiro, fará uma palestra
no dia 18 de abril, às 14:30h, no campus da UFRJ, com o tema "A EPE e
o Planejamento da Expansão do Setor Elétrico". Mais informações podem
ser obtidas pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br . (NUCA-IE-UFRJ - 08.04.2005)
Empresas 1 Economática: setor elétrico fecha 2004 com lucro recorde de R$ 6,344 bi O setor
elétrico obteve em 2004 o maior lucro dos últimos anos. Levantamento feito
pela consultoria Economática revela que no grupo das 36 principais empresas
de energia com ações listadas na Bovespa, o lucro líquido consolidado
passou de R$ 4,442 bilhões em 2003 para R$ 6,344 bilhões no ano passado,
o que equivale a um aumento de 42,82%. O resultado positivo verificado
no ano passado é superior ainda ao de 2001, quando, mesmo afetadas pelos
impactos do racionamento, as elétricas alcançaram lucro de R$ 5,487 bilhões.
Dos 10 maiores lucros obtidos pelas empresas do setor no último ano, sete
deles foram os mais elevados já verificados por elas. Com lucro líquido
de R$ 1,385 bilhões obtido em 2004, a Cemig registrou o seu melhor resultado
desde 1999, superando os R$ 1,289 bilhões positivos alcançados em 2003,
por exemplo. No rol das empresas que verificaram lucros recordes no ano
passado estão Tractebel Energia (R$ 775 milhões), Cteep (R$ 349 milhões),
Coelba (R$ 343 milhões), CPFL Paulista (R$ 323 milhões), AES Tietê (R$
292 milhões) e CPFL Energia (R$ 279 milhões). (Canal Energia - 07.04.2005)
2 Governo do Estado de São Paulo tenta incluir CTEEP no PED O governo do Estado de São Paulo joga na Assembléia Legislativa uma cartada que considera decisiva para a capitalização da Cesp. Segundo o secretário estadual da Fazenda, Eduardo Guardia, depois de descartada a possibilidade do BNDES participar diretamente do aporte de capital na estatal paulista, a saída para sanear a empresa será aprovar o projeto que inclui a CTEEP no Programa Estadual de Desestatização (PED). "O governo federal se manifestou disposto a trabalhar pelo ajuste da Cesp, em um possível alongamento do perfil da dívida. Mas para construir esta solução é fundamental aprovar na Assembléia a proposta de incluir a CTEEP no PED. O desenho do que vamos propor ao governo federal só pode ser feito depois de termos a garantia deste aporte", disse Guardia. A intenção do governo não é vender a CTEEP para aportar os recursos na Cesp, mas usar a própria empresa para integralizar o capital da geradora. (Valor - 08.04.2005) 3 Aprovação da proposta que inclui a CTEEP no PED é incerta A aprovação
da proposta que inclui a CTEEP no Programa Estadual de Desestatização
(PED) na Assembléia Legislativa de SP é incerta, pois o partido do governador
só perde espaço no Legislativo desde a vitória do pefelista Rodrigo Garcia
para a presidência da Casa. Ontem, perdeu o comando da poderosa Comissão
de Finanças e Orçamento para o PFL. O PT, com a maior bancada da Casa,
está obstruindo a pauta de votação e, com o apoio da maioria dos parlamentares,
pretende boicotar o governo até o vencimento da dívida. O governador precisa
do voto de 48 dos 94 deputados para conseguir inverter a ordem de votações
e garantir que o projeto entre em pauta. O PT sugere a criação de uma
holding, a Companhia Paulista de Serviços Públicos de Energia e Infra-estrutura,
sob controle acionário do Estado que reuniria para a formação da empresa
ações de sua propriedade, mais as da Sabesp dadas como garantia da Companhia
Paulista de Parcerias (CPP), empresa que gere as parcerias público-privadas
(PPPs) no Estado. A proposta não é considerada pelo governo estadual.
(Valor - 08.04.2005) 4
Oferta de credito favorável: Coelba 5 Oferta de credito favorável: Cemig A Cemig
está rolando dívida de R$ 125 milhões e recebeu propostas de nada menos
do que R$ 1,2 bilhão dos bancos, quase dez vezes mais. A parcela de R$
80 milhões que foi rolada em dólar, sob a liderança do BNP Paribas, tem
prazo de vencimento de nada menos do que cinco anos, com três de carência,
e juros de Libor mais 1,85% ao ano. "É uma mostra de que a nossa empresa
tem receptividade boa e que tem muito banco querendo fazer negócio com
a gente", comenta Luiz Fernando Rolla, diretor financeiro e de relações
com os investidores da empresa. "Mas também é uma indicação de que o mercado
de bancos está com uma liquidez boa." No total, a Cemig vai rolar R$ 1,8
bilhão em vencimentos neste ano. (Valor - 08.04.2005) 6 Eletronorte pretende concluir inventário do rio Ji-Paraná até o fim do ano A Eletronorte
pretende concluir até o fim deste ano o estudo de inventário do Rio Machado,
também conhecido como Ji-Paraná. Segundo o gerente do departamento de
Viabilização de Negócios da estatal, Wilson Fernandes de Paula, o objetivo
dos estudos é identificar potenciais que permitam a construção de hidrelétricas
que venham, no futuro, a tornar-se uma fonte de geração integrada com
o gás natural da região do Urucu. A meta é disponibilizar os estudos para
licitação pelo MME entre o fim de 2006 e o início de 2007. De Paula contou
que já foram identificados dois aproveitamentos pela Eletronorte, que
somam 1 mil MW. O sítio de Tabajara, próximo à foz do rio Madeira, possui
potencial estimado de 700 MW; e o sítio de Ji-Paraná, próxima à cidade
de mesmo nome, aponta para potencial de 300 MW. O executivo destacou que
a região já realizou estudos semelhantes na década de 90, mas que uma
série de restrições ambientais obrigaram a Eletronorte a rever os números.
(Canal Energia - 07.04.2005) 7 CPFL quer reduzir as perdas na distribuição A CPFL Energia
exibe alguns dos menores números de perdas técnicas e comerciais do mercado
brasileiro. Mesmo assim, a empresa vê oportunidades de melhorar ainda
mais seu desempenho na área de distribuição. Seu plano para os próximos
dois anos é de reduzir em um ponto e meio percentual suas perdas físicas,
hoje em torno de 2,5%. A CPFL já é uma das mais eficientes e rentáveis
empresas do setor elétrico nacional, com vendas de energia em franca expansão
(aumento de 4,9% em 2004 e previsão de crescimento de 4,4% em 2005) e
liderança nos negócios de distribuição e comercialização. Mas ainda existe
espaço para melhorar seu desempenho. O alcance das metas de médio prazo
de redução de perdas, segundo o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira
Júnior, acrescentarão R$ 100 milhões de Ebitda por ano ao resultado do
grupo. (Gazeta Mercantil - 08.04.2005) 8 CPFL Energia estuda emissão de novas ações no mercado até setembro de 2007 A CPFL Energia anunciou que estuda a emissão de novas ações no mercado até setembro de 2007. Até lá, a holding precisa se enquadrar no prazo estipulado pela CVM para atingir o limite mínimo de 25% de free float (ações pulverizadas no mercado) - conseqüência do processo de abertura de capital com o ingresso no Novo Mercado, em 2004. Atualmente, o float da companhia é de 15,65%. De quebra, a CPFL usaria os recursos alavancados para realizar novos negócios. "O início do processo ocorrerá assim que a empresa perceber uma oportunidade", disse o gerente de Relações com Investidores do grupo, Vitor Fagá de Almeida. Segundo o executivo, existem duas maneiras de a empresa fazer o que se denomina follow on. Uma delas, explicou Fagá, envolve a emissão de novas ações. Segundo ele, a operação não impacta no valor dos papéis em circulação no mercado e capitaliza ainda mais a empresa, o que justifica a maior aceitação. A segunda alternativa seria o chamado follow on secundário, ou seja, a redução da quantidade de ações em posse dos acionistas majoritários. Esses papéis seriam negociados na Bolsa de Valores. "Neste caso, seria uma operação única", salientou. (Canal Energia - 07.04.2005) 9 CPFL Energia estuda entrar no mercado de transmissão A CPFL Energia iniciou uma série de análises com o objetivo de, a médio prazo, entrar no mercado de transmissão. O presidente da empresa, Wilson Ferreira Jr, explicou que uma das maneiras de garantir participação seria via aquisição de ativos de transmissão. "A privatização, por exemplo, seria uma boa oportunidade. No entanto, a Cteep, que é o único ativo estatal que poderia ser privatizado no momento, já não está mais em pauta", observou o executivo. Ferreira afirmou que, apesar de a empresa ter condições de investir no mercado apenas com geração própria de caixa, a representatividade da transmissão na empresa no médio prazo seria muito baixa para o nível de investimento feito. (Canal Energia - 07.04.2005) 10 Tractebel Energia aprova emissão de debêntures no valor de R$ 200 mi A assembléia
de acionistas da Tractebel Energia aprovou nesta quinta-feira, dia 7 de
abril, a emissão de debêntures simples no valor de R$ 200 milhões. A empresa
também vai distribuir dividendos complementares aos juros sobre o capital
próprio do exercício de 2004 no valor de R$ 335 milhões aos acionistas.
Outra decisão da assembléia foi sobre o agrupamento de ações, que será
feito na proporção de mil para uma ação da mesma classe e espécie para
adequação aos parâmetros de negociação nacional com os adotados no exterior.
As American Depositay Receipt atuais serão trocadas por uma nova ADR.
A Tractebel informou que não haverá mudanças no capital social. (Canal
Energia - 07.04.2005) 11 Cemig: participação do Pasep/Cofins no percentual de reajuste é de 2,46% Segundo a Cemig, a participação do Pasep/Cofins no percentual de reajuste de 23,88% autorizado pela Aneel é de 2,46%. Interferiram também no aumento os encargos setoriais e os custos de energia e transporte. "A parcela da empresa representa só 27% do total da conta paga pelo cliente. Os encargos e impostos pagos pela Cemig representam quase duas vezes a parcela da receita retida pela companhia para as despesas operacionais e a remuneração dos investimentos", afirmou o diretor de Finanças da Cemig, Flávio Decat de Moura. "Estamos engrossando a fileira daqueles que querem abrir a conta de energia, mostrando o que é imposto, o que é encargo e o que é o custo da energia. Precisamos conter o recolhimento tributário por meio da conta de luz", disse Decat. (Elétrica - 07.04.2005) 12 Cemat estima aumento de R$ 85 mi na receita bruta com reajuste tarifário A receita
bruta da Cemat aumentará em R$ 85 milhões por conta do reajuste tarifário
autorizado pela Aneel na última quarta-feira, dia 6 de abril. A Aneel
concedeu aumento de 13,18% nas tarifas de energia da distribuidora do
Mato Grosso, mas o impacto para o consumidor final será de somente 6,21%.
Segundo o diretor Financeiro, Henrique Jues de Almeida, a diferença de
6,97% entre os percentuais é relativa às perdas financeiras ocorridas
nos últimos 12 meses. O executivo considerou positivo o aumento concedido
pela Aneel, apesar de o percentual ter sido menor que o pleiteado pela
empresa (17,62%). Isso aconteceu, segundo o diretor, por conta da nova
metodologia de cálculo do reajuste, que observa os dados financeiros dos
últimos 12 meses e faz uma projeção da parcela de gastos com energia futura.
"O que aconteceu é que criou-se uma 'bolha financeira' em relação ao preço
médio da energia adquirida no leilão de energia existente", explicou.
(Canal Energia - 07.04.2005) No pregão
do dia 07-04-2005, o IBOVESPA fechou a 26.307,83 pontos, representando
uma alta de 2,38% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,49
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,86%,
fechando a 7.170,81 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 93,8
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 33,34 ON e R$ 33,90 PNB, alta de 4,91% e 3,35% respectivamente,
em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram
R$ 15,2 milhões as ON e R$ 21,1 milhões as PNB. De todo o movimento das
ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por
23% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 08-04-2005 as ações
da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,01 as ações ON, baixa de 0,99% em
relação ao dia anterior e R$ 33,50 as ações PNB, baixa de 1,18% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 08.04.2005) O conselho
de administração da holding Brasiliana aprovou em reunião
realizada nesta quinta-feira, dia 7 de abril, a subscrição
de até a totalidade das ações da Energia Paulista
Participações que serão emitidas para o aumento de
capital no valor de R$ 5,215 milhões. (Canal Energia - 07.04.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sistema registra recorde de demanda, com 59.964 MW O Sistema
Interligado Nacional registrou recorde de demanda máxima, na última quarta-feira,
dia 6 de abril, com um valor registrado de 59.964 MW, às 18h59, segundo
informação do Operador Nacional do Sistema Elétrico. O recorde anterior
havia sido registrado em 16 de março, 59.228 MW. Ainda de acordo com o
ONS, a região Sudeste também teve a maior demanda do ano na última quarta-feira,
dia 6. Os quatro estados atingiram uma demanda máxima de 37.713 MW, ante
o recorde anterior de 37.538 MW, ocorrido no dia 31 de março. (Canal Energia
- 07.04.2005) 2 Capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oste está em 86,7% O nível dos reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oste está em 86,7%, com aumento de 0,1% em relação ao dia anterior. O índice registrado fica 34,3% acima da curva de aversão ao risco. As usinas Emborcação e Furnas operam, respectivamente, com 95,4% e 98,4% de capacidade. (Canal Energia - 07.04.2005) 3 Índice de armazenamento da região Sul está em 38,8% A região
Sul apresenta 38,8% de volume armazenado, com aumento de 0,4% em relação
ao dia anterior, dia 05. A usina G. B. Munhoz registra capacidade de 36,3%.
(Canal Energia - 07.04.2005) 4 Região Nordeste apresenta 93,8% de volume armazenado A capacidade
do submercado Nordeste está em 93,8%, com aumento de 0,4% em relação ao
dia 05. O índice fica 46% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica
de Sobradinho apresenta 97,5% de volume armazenado. (Canal Energia - 07.04.2005)
5 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 95,8% O índice
de armazenamento da região Norte está em 95,8%, com aumento de 0,1% em
relação ao dia 05 de abril. A hidrelétrica Tucuruí opera com 97,9% de
capacidade. (Canal Energia - 07.04.2005)
Grandes Consumidores 1 Vale aumenta valor e linhas de crédito A CVRD anunciou
ontem que aumentou o valor disponível de sua linha de crédito compromissada
de US$ 500 milhões para US$ 750 milhões. A companhia conseguiu também
reduzir os custos da operação e alongar o prazo de pagamento. O crédito
compromissado é uma espécie de cheque especial - a empresa tem o valor
disponível e saca se houver necessidade. A Vale possui contrato desde
maio de 2004 e nunca utilizou os recursos. A contratação do crédito compromissado
foi feita junto a um sindicato de bancos comerciais dos Estados Unidos,
Europa e Ásia. A nova linha poderá ser utilizada pelos próximos dois anos.
O prazo de amortização em caso de uso do montante disponível é também
de dois anos. A comissão de compromisso é de 0,3% ao ano, e o custo do
empréstimo é de 0,75% mais Libor, mas somente será pago se houver desembolso.
(Jornal do Commercio - 08.04.2005)
Economia Brasileira 1 Fundo das PPPs terá papéis de 15 empresas O decreto 5.411, que define as ações de 15 empresas que vão integrar o Fundo Garantidor das Parcerias Público-Privadas (PPPs), foi publicado ontem no Diário Oficial da União. Na avaliação do governo, esses papéis, que estão em poder da União, valem R$ 4,15 bilhões, mas a Casa Civil informa que o capital total do fundo "certamente chegará" a R$ 6 bilhões. Outros ativos serão incorporados.O decreto, porém, não define qual instituição financeira assumirá a gestão do fundo. As ações que comporão o fundo garantidor são das seguintes empresas: CTEEP, Eletropaulo, Banco do Brasil, Companhia Vale do Rio Doce, Embraer, Petrobras, Usiminas, Tractebel, Eletrobrás, Coelba, Celpe, Comgás, Coelce, Gerdau e Rhodia-Ster. (Valor - 08.04.2005) 2 Apesar da inflação, queda da produção deve conter alta de juros Com os sinais cada vez mais evidentes de que a atividade econômica desacelerou no primeiro trimestre, o BC deve interromper neste mês o ciclo de alta de juros iniciado em setembro, mesmo num cenário de pressões inflacionárias no atacado. Além de a produção industrial de fevereiro ter confirmado que o aperto monetário já reduziu o ritmo de crescimento, os fatores que pioraram as perspectivas para a inflação nas últimas semanas são típicos choques de oferta. Por isso, não devem ser combatidos com mais rigor pelo BC, segundo analistas. É o caso da alta do preço do petróleo e de outras commodities e da disparada das cotações agrícolas, causadas em parte pela estiagem no Sul do país. Além disso, o dólar a R$ 2,60 também deve ajudar a autoridade monetária no combate à inflação. Tudo indica que o BC vai permitir a valorização do câmbio, para que a queda dos índices seja mais rápida. (Valor Online - 08.04.2005) 3
Exportadores lançam manifesto e cobram ação do BC no câmbio 4 IIF: Brasil deve crescer 3,3% este ano O Institute
of International Finance (IIF), entidade que representa as principais
instituições financeiras privadas do mundo, prevê que a economia brasileira
vai desacelerar seu crescimento para 3,3% neste ano, por causa do aperto
monetário e de menor expansão das exportações, mas afirma que o País está
mais bem preparado para enfrentar choques externos. O estudo, no entanto,
admite que o crescimento do PIB brasileiro neste ano poderá ser mais elevado
caso o desempenho das exportações surpreenda positivamente. Em 2006, a
expansão do PIB, segundo o IIF, deverá ser de 4%. O estudo prevê também
que a inflação em 2005 será de 5,6%, acima do alvo da meta de 5,1% estabelecida
pelo BC. (Jornal do Commercio - 08.04.2005) 5 Governo quer reduzir custo do investimento estrangeiro no País O ministro
do Desenvolvimento, Luis Fernando Furlan, disse hoje que já começou a
negociar com o ministro da Fazenda Antonio Palocci a implementação de
medidas para reduzir o custo de investimentos estrangeiros no País. "Hoje
nós penalizamos o investidor internacional, que precisa fazer estocar
impostos com dois anos antes de dar início da produção. Isso é ilógico.
Por isso vamos trabalhar para eliminar os entraves fiscais nos três níveis
de governo para atrair novos investimentos.", disse. Furlan afirmou ainda
que a recente valorização do real não afetará as exportações brasileiras.
Segundo ele, a projeção do governo federal é que se chegue ao final do
ano com um crescimento de 20% no faturamento com a exportação de produtos
brasileiros, fazendo o valor chegar a casa dos US$ 120 bilhões. (O Estado
de S. Paulo - 08.04.2005) 6 IPCA de março ficou em 0,61% A inflação apurada pelo IPCA registrou variação de 0,61% em março, contra 0,59% de fevereiro. No ano, o índice oficial de inflação do governo acumula alta de 1,79% e de 7,54% nos últimos 12 meses. Segundo o IBGE, as tarifas de ônibus urbanos exerceram a maior pressão sobre os preços no mês passado. As contas de água e esgoto, com variação de 4,42%, também ficaram mais caras em seis regiões, ajudando a pressionar o índice. Já o item cursos apresentou variação de 0,50% em março, queda expressiva na comparação com fevereiro, quando registrou avanço de 6,29%. Alguns outros itens mostraram desaceleração na taxa de fevereiro para março, como os artigos de higiene, que passaram de 0,90% para uma deflação de 0,16%, e Alimentos, passando de 0,49% para 0,26% no período. (Globo Online - 08.04.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Endesa realiza proposta para compra da Italenergia A Endesa
apresentou á Electricite de France (EDF) uma oferta para adquirir 100%
da holding do setor elétrico italiano Italenergia. A EDF busca compradores
para a Italenergia para evitar a aquisição forçada da holding e do segundo
maior grupo de energia da Itália, Edison, por 12 bilhões de euros (US$
15,5 bilhões). "A Endesa fez uma oferta muito forte e agressiva, que será
difícil de superar", disse a fonte. A empresa espanhola recusou-se a fazer
comentários sobre o assunto e representantes da EDF não estavam imediatamente
disponíveis para falar sobre o negócio. Se a Endesa comprar 100% da Italenergia,
ela será forçada por leis italianas a fazer uma oferta também pela Edison.
Empresas municipais de serviços públicos ASM Brescia e AEM, de Milão,
também fizeram uma oferta por 40% da companhia de energia italiana. (Gazeta
Mercantil - 08.04.2005) 2 Catar inaugura usina de energia em Doha O príncipe
herdeiro do Catar, Tamim Bin Hamad Al-Thani, inaugurou na segunda-feira
(06/04) a construção da usina de energia e água de Ras Laffan, no norte
de Doha, capital do país. "O projeto é parte do desenvolvimento dos setores
de água e energia", disse o Ministro de Energia e Indústria do Catar,
Abdullah Al-Attiyah. Segundo o ministro, a produção de energia será de
cerca de 1.035 MW por dia. A estação começará a funcionar em abril de
2006 e atingirá a capacidade de produção máxima em 2008. (Elétrica - 07.04.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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