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IFE: nº 1.550 - 08 de abril de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Abdib quer tornar as FIPs uma nova estrutura de aplicação de recursos no SE
2 Hidrelétrica Barra Grande aguarda liberação da licença
3 Ibama inicia operação do Sistema de Informações sobre o Licenciamento Ambiental
4 Aneel: incidência do PIS e Cofins na tarifa vai aparecer em destaque na conta de luz
5 Clube de Engenharia organiza mesa redonda para discutir apagões
6 Amilcar Guerreiro dá palestra na UFRJ

Empresas
1 Economática: setor elétrico fecha 2004 com lucro recorde de R$ 6,344 bi
2 Governo do Estado de São Paulo tenta incluir CTEEP no PED
3 Aprovação da proposta que inclui a CTEEP no PED é incerta
4 Oferta de credito favorável: Coelba
5 Oferta de credito favorável: Cemig
6 Eletronorte pretende concluir inventário do rio Ji-Paraná até o fim do ano
7 CPFL quer reduzir as perdas na distribuição
8 CPFL Energia estuda emissão de novas ações no mercado até setembro de 2007

9 CPFL Energia estuda entrar no mercado de transmissão

10 Tractebel Energia aprova emissão de debêntures no valor de R$ 200 mi

11 Cemig: participação do Pasep/Cofins no percentual de reajuste é de 2,46%

12 Cemat estima aumento de R$ 85 mi na receita bruta com reajuste tarifário

13
Cotações da Eletrobrás
14
Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sistema registra recorde de demanda, com 59.964 MW
2 Capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oste está em 86,7%
3 Índice de armazenamento da região Sul está em 38,8%

4
Região Nordeste apresenta 93,8% de volume armazenado
5
Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 95,8%

Grandes Consumidores
1 Vale aumenta valor e linhas de crédito

Economia Brasileira
1 Fundo das PPPs terá papéis de 15 empresas
2 Apesar da inflação, queda da produção deve conter alta de juros

3 Exportadores lançam manifesto e cobram ação do BC no câmbio
4 IIF: Brasil deve crescer 3,3% este ano
5 Governo quer reduzir custo do investimento estrangeiro no País
6 IPCA de março ficou em 0,61%
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Endesa realiza proposta para compra da Italenergia
2 Catar inaugura usina de energia em Doha

 

Regulação e Novo Modelo

1 Abdib quer tornar as FIPs uma nova estrutura de aplicação de recursos no SE

Os Fundos de Investimento em Participação - modelo de financiamento que ganhou força no setor elétrico através do Proinfa - podem se alastrar para projetos nas áreas de geração e transmissão, desde que dotados de incentivos fiscais que os tornem competitivos frente aos demais mecanismos de investimentos. A idéia vem sendo trabalhada pela Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base como alavanca para uma nova estrutura de aplicação de recursos no setor. Segundo o presidente da Abdib, Paulo Godoy, os FIPs têm condições de competir, em rentabilidade, com os fundos de renda fixa, na medida que obtiverem algum tipo de tratamento fiscal diferenciado. Entre as propostas nesse sentido estão a redução a zero da alíquota de Imposto de Renda e a diminuição do pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. O tema será discutido em evento da Abdib no dia 2 de maio, sobre financiamento no setor elétrico. (Canal Energia - 07.04.2005)

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2 Hidrelétrica Barra Grande aguarda liberação da licença

A hidrelétrica Barra Grande, na divisa entre SC e RS, aguarda a licença de operação para iniciar o enchimento do reservatório. Carlos Miranda, diretor-presidente da Baesa, espera receber a LO nos próximos dias. O executivo se reúne com a presidência do Ibama para falar sobre o projeto nesta sexta-feira, 8 de abril. "Queremos aproveitar o período chuvoso de abril e maio a setembro, na região Sul, para o enchimento do reservatório", disse Miranda. Segundo ele, o enchimento de até 95% da capacidade de armazenamento deve durar 11 meses, embora os testes de produção estejam previstos para começar em agosto. Com isso, a geração comercial começaria em 1° de novembro, com a entrada em operação da primeira unidade. As outras duas máquinas entrarão em funcionamento em 1° de fevereiro e 1° de maio de 2006. Cada turbina tem capacidade de gerar 230 MW. (Canal Energia - 07.04.2005)

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3 Ibama inicia operação do Sistema de Informações sobre o Licenciamento Ambiental

O Ibama lança o Sistema de Informações sobre o Licenciamento Ambiental (SISLIC), que garantirá acesso on-line aos processos de licenciamento ambiental sob avaliação da instituição. O sistema pretende agilizar e garantir maior qualidade e transparência a esses processos. O primeiro módulo que entrará em funcionamento será o referente ao licenciamento de usinas hidrelétricas. (Elétrica - 07.04.2005)

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4 Aneel: incidência do PIS e Cofins na tarifa vai aparecer em destaque na conta de luz

A Aneel informou que a partir de 1º de julho a incidência dos tributos PIS e Cofins na tarifa de energia elétrica vai aparecer em destaque na conta de luz, separada do valor pago pelo consumidor pela prestação do serviço, a exemplo do que já ocorre com o ICMS. (Elétrica - 07.04.2005)

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5 Clube de Engenharia organiza mesa redonda para discutir apagões

Acontece no dia 12 de abril de 2005, no Clube de Engenharia (Av. Rio Branco 124 , 25 andar. Centro - Rio de Janeiro), a mesa redonda "Apagões - Falhas no sistema ou falta de investimentos?". O evento, realizado pelo Clube de Engenharia com o apoio do MME, do ONS, da SEINPE, da EPE, da Eletrobrás, da Firjan e da Light, acontecerá de 17:00 as 20:30 horas e as inscrições, gratuitas, podem ser feitas pelo telefone (21) 2105-6191. (NUCA-IE-UFRJ - 08.04.2005)

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6 Amilcar Guerreiro dá palestra na UFRJ

O diretor da Empresa de Pesquisa Energética - EPE, Amilcar Guerreiro, fará uma palestra no dia 18 de abril, às 14:30h, no campus da UFRJ, com o tema "A EPE e o Planejamento da Expansão do Setor Elétrico". Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br . (NUCA-IE-UFRJ - 08.04.2005)

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Empresas

1 Economática: setor elétrico fecha 2004 com lucro recorde de R$ 6,344 bi

O setor elétrico obteve em 2004 o maior lucro dos últimos anos. Levantamento feito pela consultoria Economática revela que no grupo das 36 principais empresas de energia com ações listadas na Bovespa, o lucro líquido consolidado passou de R$ 4,442 bilhões em 2003 para R$ 6,344 bilhões no ano passado, o que equivale a um aumento de 42,82%. O resultado positivo verificado no ano passado é superior ainda ao de 2001, quando, mesmo afetadas pelos impactos do racionamento, as elétricas alcançaram lucro de R$ 5,487 bilhões. Dos 10 maiores lucros obtidos pelas empresas do setor no último ano, sete deles foram os mais elevados já verificados por elas. Com lucro líquido de R$ 1,385 bilhões obtido em 2004, a Cemig registrou o seu melhor resultado desde 1999, superando os R$ 1,289 bilhões positivos alcançados em 2003, por exemplo. No rol das empresas que verificaram lucros recordes no ano passado estão Tractebel Energia (R$ 775 milhões), Cteep (R$ 349 milhões), Coelba (R$ 343 milhões), CPFL Paulista (R$ 323 milhões), AES Tietê (R$ 292 milhões) e CPFL Energia (R$ 279 milhões). (Canal Energia - 07.04.2005)

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2 Governo do Estado de São Paulo tenta incluir CTEEP no PED

O governo do Estado de São Paulo joga na Assembléia Legislativa uma cartada que considera decisiva para a capitalização da Cesp. Segundo o secretário estadual da Fazenda, Eduardo Guardia, depois de descartada a possibilidade do BNDES participar diretamente do aporte de capital na estatal paulista, a saída para sanear a empresa será aprovar o projeto que inclui a CTEEP no Programa Estadual de Desestatização (PED). "O governo federal se manifestou disposto a trabalhar pelo ajuste da Cesp, em um possível alongamento do perfil da dívida. Mas para construir esta solução é fundamental aprovar na Assembléia a proposta de incluir a CTEEP no PED. O desenho do que vamos propor ao governo federal só pode ser feito depois de termos a garantia deste aporte", disse Guardia. A intenção do governo não é vender a CTEEP para aportar os recursos na Cesp, mas usar a própria empresa para integralizar o capital da geradora. (Valor - 08.04.2005)

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3 Aprovação da proposta que inclui a CTEEP no PED é incerta

A aprovação da proposta que inclui a CTEEP no Programa Estadual de Desestatização (PED) na Assembléia Legislativa de SP é incerta, pois o partido do governador só perde espaço no Legislativo desde a vitória do pefelista Rodrigo Garcia para a presidência da Casa. Ontem, perdeu o comando da poderosa Comissão de Finanças e Orçamento para o PFL. O PT, com a maior bancada da Casa, está obstruindo a pauta de votação e, com o apoio da maioria dos parlamentares, pretende boicotar o governo até o vencimento da dívida. O governador precisa do voto de 48 dos 94 deputados para conseguir inverter a ordem de votações e garantir que o projeto entre em pauta. O PT sugere a criação de uma holding, a Companhia Paulista de Serviços Públicos de Energia e Infra-estrutura, sob controle acionário do Estado que reuniria para a formação da empresa ações de sua propriedade, mais as da Sabesp dadas como garantia da Companhia Paulista de Parcerias (CPP), empresa que gere as parcerias público-privadas (PPPs) no Estado. A proposta não é considerada pelo governo estadual. (Valor - 08.04.2005)

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4 Oferta de credito favorável: Coelba

A Coelba tomou empréstimo de US$ 140 milhões que só vence em 2008. Mas os bancos internacionais têm batido na porta da empresa oferecendo linhas de crédito mais baratas por um prazo mais longo. O assédio está tão forte que a empresa já chega a cogitar pré-pagar o empréstimo agora mesmo e tomar outro com juros menores. A Coelba é um exemplo da verdadeira onda de pré-pagamento de linhas externas tomadas no passado, inclusive as não-vinculas à exportação. A operação da Coelba é um empréstimo sindicalizado, com a participação de vários bancos. (Valor - 08.04.2005)

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5 Oferta de credito favorável: Cemig

A Cemig está rolando dívida de R$ 125 milhões e recebeu propostas de nada menos do que R$ 1,2 bilhão dos bancos, quase dez vezes mais. A parcela de R$ 80 milhões que foi rolada em dólar, sob a liderança do BNP Paribas, tem prazo de vencimento de nada menos do que cinco anos, com três de carência, e juros de Libor mais 1,85% ao ano. "É uma mostra de que a nossa empresa tem receptividade boa e que tem muito banco querendo fazer negócio com a gente", comenta Luiz Fernando Rolla, diretor financeiro e de relações com os investidores da empresa. "Mas também é uma indicação de que o mercado de bancos está com uma liquidez boa." No total, a Cemig vai rolar R$ 1,8 bilhão em vencimentos neste ano. (Valor - 08.04.2005)

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6 Eletronorte pretende concluir inventário do rio Ji-Paraná até o fim do ano

A Eletronorte pretende concluir até o fim deste ano o estudo de inventário do Rio Machado, também conhecido como Ji-Paraná. Segundo o gerente do departamento de Viabilização de Negócios da estatal, Wilson Fernandes de Paula, o objetivo dos estudos é identificar potenciais que permitam a construção de hidrelétricas que venham, no futuro, a tornar-se uma fonte de geração integrada com o gás natural da região do Urucu. A meta é disponibilizar os estudos para licitação pelo MME entre o fim de 2006 e o início de 2007. De Paula contou que já foram identificados dois aproveitamentos pela Eletronorte, que somam 1 mil MW. O sítio de Tabajara, próximo à foz do rio Madeira, possui potencial estimado de 700 MW; e o sítio de Ji-Paraná, próxima à cidade de mesmo nome, aponta para potencial de 300 MW. O executivo destacou que a região já realizou estudos semelhantes na década de 90, mas que uma série de restrições ambientais obrigaram a Eletronorte a rever os números. (Canal Energia - 07.04.2005)

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7 CPFL quer reduzir as perdas na distribuição

A CPFL Energia exibe alguns dos menores números de perdas técnicas e comerciais do mercado brasileiro. Mesmo assim, a empresa vê oportunidades de melhorar ainda mais seu desempenho na área de distribuição. Seu plano para os próximos dois anos é de reduzir em um ponto e meio percentual suas perdas físicas, hoje em torno de 2,5%. A CPFL já é uma das mais eficientes e rentáveis empresas do setor elétrico nacional, com vendas de energia em franca expansão (aumento de 4,9% em 2004 e previsão de crescimento de 4,4% em 2005) e liderança nos negócios de distribuição e comercialização. Mas ainda existe espaço para melhorar seu desempenho. O alcance das metas de médio prazo de redução de perdas, segundo o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, acrescentarão R$ 100 milhões de Ebitda por ano ao resultado do grupo. (Gazeta Mercantil - 08.04.2005)

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8 CPFL Energia estuda emissão de novas ações no mercado até setembro de 2007

A CPFL Energia anunciou que estuda a emissão de novas ações no mercado até setembro de 2007. Até lá, a holding precisa se enquadrar no prazo estipulado pela CVM para atingir o limite mínimo de 25% de free float (ações pulverizadas no mercado) - conseqüência do processo de abertura de capital com o ingresso no Novo Mercado, em 2004. Atualmente, o float da companhia é de 15,65%. De quebra, a CPFL usaria os recursos alavancados para realizar novos negócios. "O início do processo ocorrerá assim que a empresa perceber uma oportunidade", disse o gerente de Relações com Investidores do grupo, Vitor Fagá de Almeida. Segundo o executivo, existem duas maneiras de a empresa fazer o que se denomina follow on. Uma delas, explicou Fagá, envolve a emissão de novas ações. Segundo ele, a operação não impacta no valor dos papéis em circulação no mercado e capitaliza ainda mais a empresa, o que justifica a maior aceitação. A segunda alternativa seria o chamado follow on secundário, ou seja, a redução da quantidade de ações em posse dos acionistas majoritários. Esses papéis seriam negociados na Bolsa de Valores. "Neste caso, seria uma operação única", salientou. (Canal Energia - 07.04.2005)

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9 CPFL Energia estuda entrar no mercado de transmissão

A CPFL Energia iniciou uma série de análises com o objetivo de, a médio prazo, entrar no mercado de transmissão. O presidente da empresa, Wilson Ferreira Jr, explicou que uma das maneiras de garantir participação seria via aquisição de ativos de transmissão. "A privatização, por exemplo, seria uma boa oportunidade. No entanto, a Cteep, que é o único ativo estatal que poderia ser privatizado no momento, já não está mais em pauta", observou o executivo. Ferreira afirmou que, apesar de a empresa ter condições de investir no mercado apenas com geração própria de caixa, a representatividade da transmissão na empresa no médio prazo seria muito baixa para o nível de investimento feito. (Canal Energia - 07.04.2005)

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10 Tractebel Energia aprova emissão de debêntures no valor de R$ 200 mi

A assembléia de acionistas da Tractebel Energia aprovou nesta quinta-feira, dia 7 de abril, a emissão de debêntures simples no valor de R$ 200 milhões. A empresa também vai distribuir dividendos complementares aos juros sobre o capital próprio do exercício de 2004 no valor de R$ 335 milhões aos acionistas. Outra decisão da assembléia foi sobre o agrupamento de ações, que será feito na proporção de mil para uma ação da mesma classe e espécie para adequação aos parâmetros de negociação nacional com os adotados no exterior. As American Depositay Receipt atuais serão trocadas por uma nova ADR. A Tractebel informou que não haverá mudanças no capital social. (Canal Energia - 07.04.2005)

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11 Cemig: participação do Pasep/Cofins no percentual de reajuste é de 2,46%

Segundo a Cemig, a participação do Pasep/Cofins no percentual de reajuste de 23,88% autorizado pela Aneel é de 2,46%. Interferiram também no aumento os encargos setoriais e os custos de energia e transporte. "A parcela da empresa representa só 27% do total da conta paga pelo cliente. Os encargos e impostos pagos pela Cemig representam quase duas vezes a parcela da receita retida pela companhia para as despesas operacionais e a remuneração dos investimentos", afirmou o diretor de Finanças da Cemig, Flávio Decat de Moura. "Estamos engrossando a fileira daqueles que querem abrir a conta de energia, mostrando o que é imposto, o que é encargo e o que é o custo da energia. Precisamos conter o recolhimento tributário por meio da conta de luz", disse Decat. (Elétrica - 07.04.2005)

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12 Cemat estima aumento de R$ 85 mi na receita bruta com reajuste tarifário

A receita bruta da Cemat aumentará em R$ 85 milhões por conta do reajuste tarifário autorizado pela Aneel na última quarta-feira, dia 6 de abril. A Aneel concedeu aumento de 13,18% nas tarifas de energia da distribuidora do Mato Grosso, mas o impacto para o consumidor final será de somente 6,21%. Segundo o diretor Financeiro, Henrique Jues de Almeida, a diferença de 6,97% entre os percentuais é relativa às perdas financeiras ocorridas nos últimos 12 meses. O executivo considerou positivo o aumento concedido pela Aneel, apesar de o percentual ter sido menor que o pleiteado pela empresa (17,62%). Isso aconteceu, segundo o diretor, por conta da nova metodologia de cálculo do reajuste, que observa os dados financeiros dos últimos 12 meses e faz uma projeção da parcela de gastos com energia futura. "O que aconteceu é que criou-se uma 'bolha financeira' em relação ao preço médio da energia adquirida no leilão de energia existente", explicou. (Canal Energia - 07.04.2005)

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13 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 07-04-2005, o IBOVESPA fechou a 26.307,83 pontos, representando uma alta de 2,38% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,49 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,86%, fechando a 7.170,81 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 93,8 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,34 ON e R$ 33,90 PNB, alta de 4,91% e 3,35% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 15,2 milhões as ON e R$ 21,1 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 23% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 08-04-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,01 as ações ON, baixa de 0,99% em relação ao dia anterior e R$ 33,50 as ações PNB, baixa de 1,18% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 08.04.2005)

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14 Curtas

O conselho de administração da holding Brasiliana aprovou em reunião realizada nesta quinta-feira, dia 7 de abril, a subscrição de até a totalidade das ações da Energia Paulista Participações que serão emitidas para o aumento de capital no valor de R$ 5,215 milhões. (Canal Energia - 07.04.2005)

A Machadinho Energética realiza no dia 28 de abril assembléia geral ordinária com os acionistas. Serão discutidos e aprovados o orçamento do exercício de 2005, destinação do lucro líquido e eleição dos membros do conselho de administração para o biênio 2005/2007. O encontro vai tratar também do novo valor do aluguel devido nos termos dos contratos de arrendamentos celebrados entre a sociedade e os acionistas. (Canal Energia - 07.04.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sistema registra recorde de demanda, com 59.964 MW

O Sistema Interligado Nacional registrou recorde de demanda máxima, na última quarta-feira, dia 6 de abril, com um valor registrado de 59.964 MW, às 18h59, segundo informação do Operador Nacional do Sistema Elétrico. O recorde anterior havia sido registrado em 16 de março, 59.228 MW. Ainda de acordo com o ONS, a região Sudeste também teve a maior demanda do ano na última quarta-feira, dia 6. Os quatro estados atingiram uma demanda máxima de 37.713 MW, ante o recorde anterior de 37.538 MW, ocorrido no dia 31 de março. (Canal Energia - 07.04.2005)

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2 Capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oste está em 86,7%

O nível dos reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oste está em 86,7%, com aumento de 0,1% em relação ao dia anterior. O índice registrado fica 34,3% acima da curva de aversão ao risco. As usinas Emborcação e Furnas operam, respectivamente, com 95,4% e 98,4% de capacidade. (Canal Energia - 07.04.2005)

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3 Índice de armazenamento da região Sul está em 38,8%

A região Sul apresenta 38,8% de volume armazenado, com aumento de 0,4% em relação ao dia anterior, dia 05. A usina G. B. Munhoz registra capacidade de 36,3%. (Canal Energia - 07.04.2005)

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4 Região Nordeste apresenta 93,8% de volume armazenado

A capacidade do submercado Nordeste está em 93,8%, com aumento de 0,4% em relação ao dia 05. O índice fica 46% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 97,5% de volume armazenado. (Canal Energia - 07.04.2005)

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5 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 95,8%

O índice de armazenamento da região Norte está em 95,8%, com aumento de 0,1% em relação ao dia 05 de abril. A hidrelétrica Tucuruí opera com 97,9% de capacidade. (Canal Energia - 07.04.2005)

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Grandes Consumidores

1 Vale aumenta valor e linhas de crédito

A CVRD anunciou ontem que aumentou o valor disponível de sua linha de crédito compromissada de US$ 500 milhões para US$ 750 milhões. A companhia conseguiu também reduzir os custos da operação e alongar o prazo de pagamento. O crédito compromissado é uma espécie de cheque especial - a empresa tem o valor disponível e saca se houver necessidade. A Vale possui contrato desde maio de 2004 e nunca utilizou os recursos. A contratação do crédito compromissado foi feita junto a um sindicato de bancos comerciais dos Estados Unidos, Europa e Ásia. A nova linha poderá ser utilizada pelos próximos dois anos. O prazo de amortização em caso de uso do montante disponível é também de dois anos. A comissão de compromisso é de 0,3% ao ano, e o custo do empréstimo é de 0,75% mais Libor, mas somente será pago se houver desembolso. (Jornal do Commercio - 08.04.2005)

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Economia Brasileira

1 Fundo das PPPs terá papéis de 15 empresas

O decreto 5.411, que define as ações de 15 empresas que vão integrar o Fundo Garantidor das Parcerias Público-Privadas (PPPs), foi publicado ontem no Diário Oficial da União. Na avaliação do governo, esses papéis, que estão em poder da União, valem R$ 4,15 bilhões, mas a Casa Civil informa que o capital total do fundo "certamente chegará" a R$ 6 bilhões. Outros ativos serão incorporados.O decreto, porém, não define qual instituição financeira assumirá a gestão do fundo. As ações que comporão o fundo garantidor são das seguintes empresas: CTEEP, Eletropaulo, Banco do Brasil, Companhia Vale do Rio Doce, Embraer, Petrobras, Usiminas, Tractebel, Eletrobrás, Coelba, Celpe, Comgás, Coelce, Gerdau e Rhodia-Ster. (Valor - 08.04.2005)

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2 Apesar da inflação, queda da produção deve conter alta de juros

Com os sinais cada vez mais evidentes de que a atividade econômica desacelerou no primeiro trimestre, o BC deve interromper neste mês o ciclo de alta de juros iniciado em setembro, mesmo num cenário de pressões inflacionárias no atacado. Além de a produção industrial de fevereiro ter confirmado que o aperto monetário já reduziu o ritmo de crescimento, os fatores que pioraram as perspectivas para a inflação nas últimas semanas são típicos choques de oferta. Por isso, não devem ser combatidos com mais rigor pelo BC, segundo analistas. É o caso da alta do preço do petróleo e de outras commodities e da disparada das cotações agrícolas, causadas em parte pela estiagem no Sul do país. Além disso, o dólar a R$ 2,60 também deve ajudar a autoridade monetária no combate à inflação. Tudo indica que o BC vai permitir a valorização do câmbio, para que a queda dos índices seja mais rápida. (Valor Online - 08.04.2005)

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3 Exportadores lançam manifesto e cobram ação do BC no câmbio

Um grupo de mais de 20 entidades empresariais ligadas a setores exportadores lançou um manifesto em que critica a passividade do governo em relação à excessiva valorização do real frente ao dólar. O documento elaborado pelos exportadores sugere medidas para ajustar o câmbio em patamares que preservem a competitividade da indústria nacional. Entre as medidas práticas propostas pelos empresários estão a volta dos leilões de compra de divisas e de swap reverso no mercado de câmbio, interrompidos em meados de março pelo BC, a regulamentação de linhas de crédito pré-embarque em reais e o encurtamento do prazo para 30 dias no máximo dos financiamentos à importação de bens de consumo duráveis e não duráveis. (Globo Online - 08.04.2005)

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4 IIF: Brasil deve crescer 3,3% este ano

O Institute of International Finance (IIF), entidade que representa as principais instituições financeiras privadas do mundo, prevê que a economia brasileira vai desacelerar seu crescimento para 3,3% neste ano, por causa do aperto monetário e de menor expansão das exportações, mas afirma que o País está mais bem preparado para enfrentar choques externos. O estudo, no entanto, admite que o crescimento do PIB brasileiro neste ano poderá ser mais elevado caso o desempenho das exportações surpreenda positivamente. Em 2006, a expansão do PIB, segundo o IIF, deverá ser de 4%. O estudo prevê também que a inflação em 2005 será de 5,6%, acima do alvo da meta de 5,1% estabelecida pelo BC. (Jornal do Commercio - 08.04.2005)

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5 Governo quer reduzir custo do investimento estrangeiro no País

O ministro do Desenvolvimento, Luis Fernando Furlan, disse hoje que já começou a negociar com o ministro da Fazenda Antonio Palocci a implementação de medidas para reduzir o custo de investimentos estrangeiros no País. "Hoje nós penalizamos o investidor internacional, que precisa fazer estocar impostos com dois anos antes de dar início da produção. Isso é ilógico. Por isso vamos trabalhar para eliminar os entraves fiscais nos três níveis de governo para atrair novos investimentos.", disse. Furlan afirmou ainda que a recente valorização do real não afetará as exportações brasileiras. Segundo ele, a projeção do governo federal é que se chegue ao final do ano com um crescimento de 20% no faturamento com a exportação de produtos brasileiros, fazendo o valor chegar a casa dos US$ 120 bilhões. (O Estado de S. Paulo - 08.04.2005)

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6 IPCA de março ficou em 0,61%

A inflação apurada pelo IPCA registrou variação de 0,61% em março, contra 0,59% de fevereiro. No ano, o índice oficial de inflação do governo acumula alta de 1,79% e de 7,54% nos últimos 12 meses. Segundo o IBGE, as tarifas de ônibus urbanos exerceram a maior pressão sobre os preços no mês passado. As contas de água e esgoto, com variação de 4,42%, também ficaram mais caras em seis regiões, ajudando a pressionar o índice. Já o item cursos apresentou variação de 0,50% em março, queda expressiva na comparação com fevereiro, quando registrou avanço de 6,29%. Alguns outros itens mostraram desaceleração na taxa de fevereiro para março, como os artigos de higiene, que passaram de 0,90% para uma deflação de 0,16%, e Alimentos, passando de 0,49% para 0,26% no período. (Globo Online - 08.04.2005)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial continua em queda nesta manhã. Às 11h55m, a moeda americana tinha alta de 0,23%, a R$ 2,600 na compra e R$ 2,602 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,30%, transacionado a R$ 2,5940 para compra e R$ 2,5960 para venda - menor preço desde 23 de fevereiro, quando atingiu R$ 2,5940. (O Globo Online e Valor Online - 08.04.2005)


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Internacional

1 Endesa realiza proposta para compra da Italenergia

A Endesa apresentou á Electricite de France (EDF) uma oferta para adquirir 100% da holding do setor elétrico italiano Italenergia. A EDF busca compradores para a Italenergia para evitar a aquisição forçada da holding e do segundo maior grupo de energia da Itália, Edison, por € 12 bilhões de euros (US$ 15,5 bilhões). "A Endesa fez uma oferta muito forte e agressiva, que será difícil de superar", disse a fonte. A empresa espanhola recusou-se a fazer comentários sobre o assunto e representantes da EDF não estavam imediatamente disponíveis para falar sobre o negócio. Se a Endesa comprar 100% da Italenergia, ela será forçada por leis italianas a fazer uma oferta também pela Edison. Empresas municipais de serviços públicos ASM Brescia e AEM, de Milão, também fizeram uma oferta por 40% da companhia de energia italiana. (Gazeta Mercantil - 08.04.2005)

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2 Catar inaugura usina de energia em Doha

O príncipe herdeiro do Catar, Tamim Bin Hamad Al-Thani, inaugurou na segunda-feira (06/04) a construção da usina de energia e água de Ras Laffan, no norte de Doha, capital do país. "O projeto é parte do desenvolvimento dos setores de água e energia", disse o Ministro de Energia e Indústria do Catar, Abdullah Al-Attiyah. Segundo o ministro, a produção de energia será de cerca de 1.035 MW por dia. A estação começará a funcionar em abril de 2006 e atingirá a capacidade de produção máxima em 2008. (Elétrica - 07.04.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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