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IFE: nº 1.549 - 07 de abril de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Instalação da CPI do Setor Elétrico é adiada
2 Senador aponta descontrole dos subsídios para o consumo de energia na Região Norte
3 APMPE e investidores de PCHs discutem andamento do Proinfa
4 Ibama pretende reduzir prazo de licenciamento de hidrelétricas para sete meses

Empresas
1 Cesp planeja aumento de capital no mês de abril
2 BES Securities: governo vai ter que achar solução para dívida da Cesp
3 Aneel autoriza reajuste tarifário da Cemig
4 Cemig aplicará 19,79% do reajuste tarifário autorizado pela Aneel
5 Aneel autoriza reajuste médio de 17,74% para as tarifas da CPFL
6 Enersul reajustará tarifas em 20,69%
7 Tarifas da Cemat sobem 13,18% na próxima sexta-feira
8 CPFL Energia vai entrar no leilão de energia nova em consórcios

9 Duke Energy vence leilão para fornecer energia para a Basf

10 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Chesf reduz vazão nas comportas de Xingó
2 Usinas de Itá e Machadinho voltam a gerar com segurança
3 Rio Grande do Sul reduz importação de energia em abril

4 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 86,6% de volume armazenado

5 Nível dos reservatórios do Sul está em 38,4%

6 Nordeste registra 93,4% da capacidade em seus reservatórios

7 Índice de armazenamento do Norte está em 95,7%

Gás e Termelétricas
1 Senado Federal adia votação da MP do Biodiesel
2 Mercadante: MP do Biodiesel vai incentivar o Brasil a produzir combustível ecologicamente favorável
3 BNDES financia instalação de unidade de cogeração a partir do bagaço de cana-de-açúcar

Grandes Consumidores
1 Indústria petroquímica espera continuidade da recuperação do ritmo da atividade
2 Vale obtém linha de crédito de US$ 650 mi
3 Pedra do Cavalo elevará auto-suficiência da Votorantim Cimentos

Economia Brasileira
1 Iedi atribui resultado industrial à política monetária
2 Exportação impede maior desaceleração no trimestre

3 Fluxo cambial em março foi positivo em US$ 3,030 bi
4 Bancos pedem um superávit fiscal maior
5 Março foi o melhor mês da história da indústria automobilística no país
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Iberdrola vai investir € 2,5 bi em geração em 2005

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 Instalação da CPI do Setor Elétrico é adiada

A instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Setor Elétrico, foi adiada para a próxima quarta-feira, dia 13 de abril, na Câmara dos Deputados. Segundo a assessoria da Câmara, o novo adiamento deveu-se à falta de consenso sobre o nome do relator. A presidência da Câmara e a liderança do PMDB indicaram o deputado Wladimir Costa (PMDB-PA) para a relatoria, mas a indicação foi questionada por líderes partidários, o que levou o deputado a renunciar à função. (Jornal do Commercio - 07.04.2005)

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2 Senador aponta descontrole dos subsídios para o consumo de energia na Região Norte

O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) disse ontem que vai apresentar um requerimento de convocação da ministra Dilma Rousseff; do presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra; e do diretor-presidente da Aneel, Jerson Kelman, para que expliquem o descontrole dos gastos com subsídios ao consumo de energia elétrica nos Estados da Região Norte. "Os gastos com subsídios estão crescendo muito e o Tribunal de Contas da União (TCU) disse, após uma auditoria, que não há fiscalização do sistema. O governo precisa esclarecer essa situação". (Jornal do Commercio - 07.04.2005)

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3 APMPE e investidores de PCHs discutem andamento do Proinfa

A Associação dos Pequenos e Médios Produtores (APMPE) se reúne nesta quinta-feira, com os investidores das PCHs selecionadas na primeira etapa do Proinfa para avaliar o estágio de cada empreendimento no programa. A intenção era reunir os investidores de eólicas no encontro de amanhã, mas não houve disponibilidade de todos para a reunião. A APMPE deverá fazer uma outra reunião somente com os empreendedores de eólicas para discutir o mesmo tema. Essa não é a primeira vez que a associação realiza encontros com investidores para analisar o andamento do Proinfa. (Canal Energia - 06.04.2005)

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4 Ibama pretende reduzir prazo de licenciamento de hidrelétricas para sete meses

O Ibama pretende reduzir para sete meses o prazo para concluir a análise e aprovar a licença ambiental prévia para empreendimentos hidrelétricos. Pela lei vigente, o Ibama tem, atualmente, prazo de um ano para concluir processo. A redução no tempo de análise e aprovação da LP poderá ocorrer em função do novo sistema de licenciamento ambiental que a instituição lança nesta quinta-feira, dia 7 de abril. Inicialmente, o sistema, totalmente informatizado, atenderá somente aos novos projetos hidrelétricos, incluindo os empreendimentos que participarão do próximo leilão de energia a ser promovido pelo MME. Além de tornar todo o processo de licenciamento ambiental prévio disponível para o público, o sistema também dará acesso aos termos de referência de EIA/Rima aos empreendedores. A medida, um pleito antigo dos próprios investidores, ajudará os empreendedores na elaboração e qualificação dos estudos ambientais. (Canal Energia - 06.04.2005)

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Empresas

1 Cesp planeja aumento de capital no mês de abril

A Cesp informou que planeja "um forte aumento de capital já em abril" para fazer frente à recusa do BNDES em participar da proposta de capitalização da estatal. A proposta da Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, a principal acionista, previa uma capitalização de R$ 2 bilhões da Cesp, numa operação conjunta com o BNDES, que trocaria parte dos créditos junto à geradora por participação acionária. Segundo o secretário Mauro Arce, o BNDES teria respondido negativamente, informação confirmada pelo banco. Questionada sobre a posição da empresa após a recusa do BNDES, a diretoria da Cesp comunicou que avalia "novas alternativas" e que deve "implementar um forte aumento de capital já em abril". (Folha Online - 06.04.2005)

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2 BES Securities: governo vai ter que achar solução para dívida da Cesp

Analistas do setor elétrico afirmam que a Cesp não tem geração de caixa adequada para fazer frente a seus compromissos e que uma reestruturação financeira seria necessária. A Cesp tem dívidas da ordem de R$ 10 bilhões, sendo que quase R$ 2 bilhões vencem no próximo semestre. O analista da BES Securities, Victor Pereira, lembra que uma parcela da dívida a vencer é garantida pelo Tesouro Nacional. Para ele, a leitura do mercado é de que "o governo vai ter que achar uma solução de qualquer jeito. O mais provável é que o Tesouro negocie alguma rolagem [adiamento dos vencimentos da dívida]", afirma ele. Um calote está fora de questão bem como a privatização da empresa. "Liquidar a empresa, o governo não vai, porque não tem comprador. Por outro lado, a Cesp é um gerador importante para o Estado", diz o analista. (Folha Online - 06.04.2005)

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3 Aneel autoriza reajuste tarifário da Cemig

A Aneel autorizou ontem o reajuste nas tarifas de energia da Cemig. A alta será maior que a variação do IGP-M no acumulado dos últimos doze meses, que foi de 11%. Segundo o diretor de relações com investidores da estatal mineira, Flávio Decat de Moura, o impacto para o consumidor será de 19,79%. "Para o consumidor residencial o reajuste será inferior a 18%, mas somente definiremos o valor amanhã (hoje), pois, o índice ainda não foi distribuído por classe tarifária", explicou Decat. O reajuste pleiteado pela Cemig foi 30%. "Essa diferença aconteceu na base de avaliação dos ativos, mas o percentual foi satisfatório para a empresa", afirmou. A Cemig conseguiu ainda a reposição das perdas que ocorreram no aumento tarifário em 2003. Na época, a agência autorizou um reajuste da ordem de 30,74%, enquanto o pleito da estatal mineira foi cerca de 37%. A diferença foi incorporada nesse reajuste. "As pendências com a Aneel estão todas resolvidas. Entendemos que estamos adimplentes com a agência e esta está em dia com a Cemig", disse o executivo. (Gazeta Mercantil - 07.04.2005)

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4 Cemig aplicará 19,79% do reajuste tarifário autorizado pela Aneel

Apesar de ter direito a um reajuste de 23,88%, a Cemig aplicará somente 19,79% nas tarifas a partir da próxima sexta-feira, dia 8 de abril. Isto porque, explicou a companhia, parte desse aumento (4,09%) já estava sendo aplicada pela empresa nas contas de luz desde o ano passado. A distribuidora pleiteava um reajuste de 30%, mas se disse satisfeita com o percentual concedido pela Aneel. O reajuste autorizado pela agência considerou 6,68% de índice de reajuste tarifário, 5,72% da parcela de revisão tarifária da Cemig em 2003, 7,35% de CVA, 2,46% de Pasep/Cofins e 1,67% de valores não recebidos pela companhia na revisão tarifária de 2003. Decat destacou ainda o peso da carga tributária na composição da tarifa de energia para o consumidor final. Segundo ele, do total pago pelo consumidor, 40% representam encargos e tributos e 33% à compra e transporte de energia. A parcela da distribuidora é de apenas 27%. (Canal Energia - 06.04.2005)

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5 Aneel autoriza reajuste médio de 17,74% para as tarifas da CPFL

A Aneel autorizou reajuste médio de 17,74% para as tarifas de energia da CPFL. A empresa atende 3,093 milhões de unidades consumidoras no interior do Estado de São Paulo, como Campinas, Ribeirão Preto, Franca, Bauru, São José do Rio Preto, Araçatuba, Araraquara, Piracicaba, Americana, São Carlos, Marília e Jaú. Para o consumidor residencial, o reajuste será de 11,67%. Já as grandes indústrias terão reajuste de até 37,41%. De acordo com a Aneel, a partir do dia 1º de julho, a incidência dos tributos PIS e Cofins na tarifa de energia elétrica da CPFL vai aparecer em destaque na conta de luz, separada do valor pago pelo consumidor pela prestação do serviço, a exemplo do que ocorre com o ICMS. O reajuste levou em consideração a homologação do índice definitivo da revisão tarifária da empresa, que nos últimos dois anos contou com índices provisórios. (Jornal do Brasil - 07.04.2005)

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6 Enersul reajustará tarifas em 20,69%

As tarifas de energia da Enersul serão reajustadas em média em 20,69% a partir da próxima sexta-feira, dia 8 de abril. O índice foi aprovado na reunião extraordinária da diretoria da Aneel nesta quarta-feira (6). No percentual foi considerado o repasse de 4,04% a título de passivo financeiro do aumento da PIS/Cofins - diferença do reajuste das alíquotas de 3,65% para 9,25%. O percentual já contempla a base de remuneração definitiva e o percentual final da primeira revisão tarifária periódica da concessionária, ocorrido em 2003, que foi aprovado pela Aneel, na mesma reunião.(Canal Energia - 06.04.2005)

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7 Tarifas da Cemat sobem 13,18% na próxima sexta-feira

A Cemat terá suas tarifas reajustadas em 13,18%, na média, para cerca de 750 mil consumidores finais. O aumento, com início de vigência a partir da próxima sexta-feira, 8 de abril, foi aprovado pela Aneel nesta quarta-feira, 6 de abril, em reunião extraordinária da diretoria. A distribuidora pleiteava um percentual médio de 17,62%. Segundo o processo do reajuste anual, o percentual considera passivos financeiros referentes ao aumento de PIS/Cofins. Além disso, a Cemat fica autorizada a repassar para as tarifas, a partir de 1° de julho, as novas alíquotas de PIS/Cofins. (Canal Energia - 06.04.2005)

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8 CPFL Energia vai entrar no leilão de energia nova em consórcios

A CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, já tem estratégias de negócio pré-definidas para a atuação no leilão de energia nova, que o governo pretende realizar no início do segundo semestre. Da lista de 17 usinas hidrelétricas que o MME já apresentou como objeto da licitação de outorga, a holding tem interesse em quatro. Através da subsidiária CPFL Geração, o grupo planeja entrar no leilão através de consórcios. A intenção é agregar em cada grupo duas autoprodutoras, que teriam participações equivalentes à da empresa, e um player localizado na região da hidrelétrica, que teria percentual menor. A empresa local, explica ele, ajudaria na obtenção de linhas de financiamento para viabilização dos empreendimentos. A expectativa dele é que o preço da energia no leilão chegue ao custo marginal de expansão, em torno de 35 euros (ou cerca de R$ 120). (Canal Energia - 06.04.2005)

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9 Duke Energy vence leilão para fornecer energia para a Basf

A Basf fechou com a empresa de energia Duke Energy a aquisição de R$ 50 milhões em energia pelos próximos sete anos. A escolha foi feita por meio de leilão, e significará uma economia de R$ 15 milhões com o insumo à Basf. A empresa consome 10 MW por ano de energia. Além da Duke, participaram do leilão a Tractebel, AES, CPFL, Cesp e Furnas. (Valor - 07.04.2005)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 06-04-2005, o IBOVESPA fechou a 25.695,05 pontos, representando uma baixa de 1,32% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,44 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,37%, fechando a 6.971,36 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 84,4 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,78 ON e R$ 32,80 PNB, baixa de 3,70% e 1,83% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 9,2 milhões as ON e R$ 16,7 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 20% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 07-04-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,20 as ações ON, alta de 1,32% em relação ao dia anterior e R$ 33,24 as ações PNB, alta de 1,34% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 07.04.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Chesf reduz vazão nas comportas de Xingó

A Chesf está diminuindo, gradativamente, a vazão de água liberada pela hidrelétrica de Xingó. No início da semana, o potencial de água diminuiu de 3.800 m³ por segundo para 3.300 m³. A previsão é de que até sexta-feira dessa semana a vazão chegue a 2.300 m³, ou seja, uma redução de 1.500 m³. O fechamento das comportas de Xingó se deve ao fato de estar se aproximando o final do período úmido, quando ocorre pouca precipitação no leito do rio São Francisco. Segundo o superintendente de Operações da Chesf, João Henrique Franklin, a redução da vazão se deve ao fato da chegada do término do período chuvoso no trecho que compreende as hidrelétricas de Sobradinho e Xingó. (Elétrica - 06.04.2005)

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2 Usinas de Itá e Machadinho voltam a gerar com segurança

As hidrelétricas de Itá e Machadinho estão recuperando a geração de energia graças às chuvas do final de semana que estão enchendo reservatórios. Em Itá, a geração, que estava em 15% do potencial na semana passada, chegou a 49% segunda-feira. Em Machadinho, essa medição passou de 20% para 35%. Itá tem potência instalada de 1.450 MW e Machadinho de 1.140 MW. Juntas, podem atender até 85% da demanda do Estado. Mas normalmente operam com metade do potencial. O gerente local da Usina de Machadinho, Júlio Lunardi, informou que o aumento de geração foi determinado pelo ONS. (Elétrica - 06.04.2005)

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3 Rio Grande do Sul reduz importação de energia em abril

O Rio Grande do Sul reduziu a importação de energia no mês de abril, segundo a secretaria estadual de Minas e Energia. A média de transferência de energia passou de 70% em março para 45%, nos quatro primeiros dias de abril, o que fica próximo da média anual de 35 a 40%. O aumento da geração térmica colaborou com o resultado. A produção térmica de energia corresponde hoje a 69% da geração própria do estado, enquanto a hídrica fica com 31%. Em março, a geração gaúcha tinha uma relação de 50%-50% entre hidrelétrica e termelétrica. O equilíbrio foi mudado devido ao aumento da produção da usina a carvão de Candiota, que passou de uma geração média de 240 MW para 330 MW em abril. A usina a gás de Uruguaiana aumentou sua produção média de 60 MW no mês passado para 220 MW agora. "Ainda mantemos a geração mínima de nossas usinas hidrelétricas para ajudar na recuperação dos reservatórios", explicou o secretário de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres. Os reservatórios das hidrelétricas vêm se recuperando rapidamente. (Canal Energia - 06.04.2005)

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4 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 86,6% de volume armazenado

A capacidade armazenada do submercado Sudeste/Centro-Oeste está e 86,6%, com aumento de 0,2% em relação ao dia 04. O índice fica 34,2% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam, respectivamente, com 95,3% e 98,4% de volume armazenado. (Canal Energia - 06.04.2005)

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5 Nível dos reservatórios do Sul está em 38,4%

O índice de armazenamento do submercado Sul está em 38,4%, com aumento de 0,7% em relação ao dia 04 de abril. A usina de Machadinho apresenta 62,4% de volume armazenado. (Canal Energia - 06.04.2005)

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6 Nordeste registra 93,4% da capacidade em seus reservatórios

A região Nordeste registra 93,4% de volume armazenado em seus reservatórios, com aumento de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 45,6% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho apresenta capacidade de 97,1%. (Canal Energia - 06.04.2005)

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7 Índice de armazenamento do Norte está em 95,7%

O nível dos reservatórios da região Norte está em 95,7%, com aumento de 0,2% em relação ao dia anterior, dia 04 de abril. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 97,9%. (Canal Energia - 06.04.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Senado Federal adia votação da MP do Biodiesel

O Senado Federal adiou mais uma vez a votação da Medida Provisória (MP) 227/04, que autoriza tributação especial para os produtores e importadores de biodiesel. Por falta de acordo sobre a constitucionalidade do texto, a matéria voltará a ser incluída na pauta do Senado na próxima terça-feira (12/04). O PFL ingressou no Superior Tribunal Federal (STF) com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) questionando o poder de medidas provisórias tratarem de questões sob competência de agências reguladoras. Essa MP trata de combustíveis, assunto regulamentado pela ANP. Pela MP, a cobrança do PIS/Pasp e da Cofins vai incidir uma única vez nas vendas dos produtores de biodiesel, com alíquota de 6,15%. Os importadores terão alíquota de 28,32% sobre a receita bruta da venda, cobrada também apenas uma vez. A MP abre a possibilidade de aplicação de alíquotas diferenciadas em função dos insumos utilizados na produção, da aquisição de insumos produzidos pela agricultura familiar e da região produtora da matéria-prima. A MP tem como objetivo incentivar a produção de biodiesel no país com alíquotas reduzidas, uma vez que o produto serve como fonte alternativa de energia. (Valor Online - 06.04.2005)

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2 Mercadante: MP do Biodiesel vai incentivar o Brasil a produzir combustível ecologicamente favorável

Segundo o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), a Medida Provisória que autoriza tributação especial para os produtores e importadores de biodiesel tem como objetivo incentivar o Brasil a produzir um combustível ecologicamente favorável que, ao mesmo tempo, servirá como fonte de renda para agricultores. "O Brasil está trilhando um caminho seguro para mudanças na sua matriz energética. A experiência do biodiesel pode ser aprimorada durante a sua instalação", ressaltou. (Valor Online - 06.04.2005)

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3 BNDES financia instalação de unidade de cogeração a partir do bagaço de cana-de-açúcar

A Destilaria Água Bonita contará com financiamento do BNDES para implantar uma unidade de cogeração de energia elétrica a partir do bagaço de cana-de-açúcar, em Tarumã, SP. Os recursos do BNDES somam R$ 20,6 milhões, correspondente a 67% dos investimentos a serem feitos no empreendimento. Os recursos são concedidos no âmbito do Proinfa. (Gazeta Mercantil - 07.04.2005)

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Grandes Consumidores

1 Indústria petroquímica espera continuidade da recuperação do ritmo da atividade

A indústria petroquímica desacelerou nos dois primeiros meses do ano, mas conseguiu frear a tendência em março, segundo grandes produtores de resinas. A continuidade da recuperação do ritmo da atividade é esperada para os próximos meses, embora existam riscos relacionados à alta dos preços das matérias-primas, principalmente da nafta. A commodity está sendo vendida a US$ 480 por tonelada, seu maior valor da história. "Os números não estão fechados, mas março pareceu ser tão bom quanto os meses de setembro e outubro (os melhores de 2004)", disse Roberto Garcia, presidente da Unipar, que controla a Petroquímica União e a Polietilenos União. "Os sinais que temos é que o mês passado permitiu uma recuperação dos meses de janeiro e fevereiro", disse o diretor comercial da Politeno, Henrique Lewi. Os executivos do setor acreditam que o ano continuará crescendo, embora não registrando as mesmas taxas do ano passado quando a economia evoluiu 5%. (Valor - 07.04.2005)

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2 Vale obtém linha de crédito de US$ 650 mi

A Companhia Vale do Rio Doce conseguiu rolar com sucesso uma linha de crédito stand-by (contingente), uma espécie de cheque especial -a empresa paga uma comissão para ficar com os recursos disponíveis, mas só usa se precisar, segundo especialistas do mercado financeiro. Conseguiu 62% a mais de recursos do que a operação que vencia em maio próximo: o disponível passou de US$ 400 milhões para US$ 650 milhões. O prazo de vencimento da linha depois de sacada dobrou -de um para dois anos. O prazo para a empresa sacar os recursos também foi ampliado de um para dois anos. Os juros para os recursos que forem usados caíram de 1% ao ano para 0,60% sobre a Libor, a taxa interbancária de Londres. A comissão para os bancos se a empresa não usar a linha foi fixada em 0,30% ao ano. O líder da operação foi o HSBC. (Valor - 07.04.2005)

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3 Pedra do Cavalo elevará auto-suficiência da Votorantim Cimentos

A Votorantim Cimentos, divisão do Grupo Votorantim, deverá alcançar 42% de auto-suficiência no consumo de energia elétrica com a hidrelétrica Pedra do Cavalo, que será inaugurada no próximo sábado, dia 9 de abril, na Bahia. A usina terá capacidade de gerar 160 MW, e será um dos quatro empreendimentos de geração energética que a empresa planeja incorporar nos seus ativos nos próximos anos, cuja demanda por investimentos chegará a R$ 830 milhões - R$ 250 milhões foram aplicados em Pedra do Cavalo. As concessões ampliarão a capacidade de geração própria de 35% para 60% em cinco anos. (Canal Energia - 06.04.2005)

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Economia Brasileira

1 Iedi atribui resultado industrial à política monetária

Para o Iedi, os dados divulgados pelo IBGE, que registrou uma queda de 1,2% na produção industrial de fevereiro, mostram que "o boom industrial brasileiro do ano passado ficou para trás". O instituto afirma que a política monetária excessivamente ortodoxa estancou nos últimos seis meses o crescimento do setor. "É mais fácil estancar um processo de crescimento de uma economia, pois sempre haverá uma taxa de juros (alta) capaz de assegurar esta reação, do que relançá-lo", afirma o instituto, em boletim. Para Estêvão Kopschitz, do Ipea, houve uma fase de expansão da indústria de meados de 2003 a setembro de 2004. Desde então, o setor "vive um período de estabilização", provocado possivelmente pelo aperto dos juros. Ele disse, porém, que o resultado de fevereiro pode ter sido afetado pelo desempenho atípico do refino, com queda de 3,1% ante janeiro. Ainda assim, o Ipea prevê crescimento de 4,6% para a indústria neste ano, menos do que os 8,3% verificados em 2004. (Jornal do Commercio - 07.04.2005)

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2 Exportação impede maior desaceleração no trimestre

A economia brasileira reduziu o ritmo de expansão no primeiro trimestre de 2005 em relação ao fim do ano passado. A retração só não é mais expressiva pelo surpreendente desempenho das exportações. A produção de automóveis cresceu 12,5% sobre o primeiro trimestre de 2004, mas apenas 1% sobre os últimos três meses de 2004. Por destinos, as vendas para fora do país aumentaram 37,5% e para o mercado interno, 4,8% em relação a 2004. No setor siderúrgico, as entregas para o mercado doméstico foram 16% menores do que no último trimestre do ano passado. Na indústria química, as vendas internas crescem a um ritmo modesto, mas as exportações mostram um desempenho bastante positivo. A Associação Brasileira da Indústria Química estima que as vendas no mercado doméstico de janeiro a março cresceram 2% em relação ao mesmo período do ano passado. As exportações devem ter crescido 15%. Para o PIB do primeiro trimestre, o Ipea projeta uma taxa de 0,8% na comparação com o último trimestre do ano passado. (Valor Online - 07.04.2005)

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3 Fluxo cambial em março foi positivo em US$ 3,030 bi

O BC informou que o fluxo cambial de março foi positivo em US$ 3,030 bilhões. O resultado é inferior aos US$ 3,943 bilhões de fevereiro e bem melhor do que o fluxo negativo de US$ 611 milhões de março de 2004.As contas de não residentes (CC5) tiveram em março fluxo negativo de US$ 56 milhões. No segmento financeiro, o BC registrou fluxo negativo em março de US$ 1,470 bilhão. Ao longo de todo o mês passado, o valor total das contratações de câmbio para saídas somou US$ 11,489 bilhões, sendo que deste total estão incluídas as contratações de câmbio feitas pelo Tesouro Nacional para pagamento de compromissos da dívida externa.Por outro lado, as contratações de câmbio para entrada de recursos no País fecharam o mês de março em US$ 10,018 bilhões. No segmento comercial, o fluxo divulgado hoje pelo BC ficou positivo em US$ 4,557 bilhões. As contratações de câmbio para exportação atingiram US$ 10,264 bilhões em março. E as contratações para importação somaram US$ 5,707 bilhões. (O Estado de São Paulo - 07.04.2005)

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4 Bancos pedem um superávit fiscal maior

O Institute of International Finance, associação internacional de bancos, recomendou que o Brasil eleve a meta de superávit primário em vez de continuar aumentando juros para controlar a inflação. A alta das taxas tem criado um "dilema para a política monetária", segundo a entidade. Um superávit maior dispensaria novas elevações dos juros para tentar controlar a inflação e a necessidade de intervenção no câmbio para conter a valorização do real provocada pela diferença entre os juros externos e internos. A meta de superávit para 2005 é 0,25 ponto percentual mais baixa que a do ano passado (4,5%) e poderá ficar em apenas 4,1% do PIB, considerando o projeto para investimentos acordado com o FMI. (Valor Online - 07.04.2005)

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5 Março foi o melhor mês da história da indústria automobilística no país

Sustentada numa exportação recorde, a indústria automobilística atingiu em março a maior produção mensal da história e o acumulado no ano lhe rendeu o melhor primeiro trimestre. Os dirigentes do setor já falam em elevar a meta de exportações do ano se em abril o ritmo de vendas externas continuar tão favorável como em março. Por outro lado, os dirigentes dizem que o crescimento sustentado só acontecerá se o mercado interno reagir à altura das exportações. A produção de 218,5 mil veículos em março superou o recorde anterior, de 211 mil unidades, em outubro de 1997. No acumulado dos três primeiros meses do ano, a produção de veículos totalizou 565,3 mil unidades, um crescimento de 12,5% ante o mesmo período do ano passado. Desse total, 171,7 mil unidades seguiram para outros países. (Valor Online - 07.04.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial mantém ligeira queda nesta quinta-feira. Às 12 horas, a moeda americana tinha redução de 0,11%, a R$ 2,599 na compra e R$ 2,601 na venda. Na mínima do dia, o dólar chegou a ser negociado a R$ 2,589, com redução de 0,57% sobre o fechamento de ontem. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,91%, transacionado a R$ 2,6020 para compra e R$ 2,6040 para venda, menor nível desde o dia 28 de fevereiro. (O Globo Online e Valor Online - 07.04.2005)

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Internacional

1 Iberdrola vai investir € 2,5 bi em geração em 2005

A Iberdrola investirá este ano € 2,5 bilhões, principalmente em nova capacidade de geração em seu mercado doméstico. Em comunicado, a Iberdrola explicou que 84% do investimento total irá para a Espanha. Em 2004, os investimentos totais do grupo somaram € 2,7 bilhões. "Na área internacional, a companhia investirá € 400 milhões em 2005, que se concentrarão na consolidação da presença tanto nos países onde opera há anos (México e Brasil), como em outros onde foram dados os primeiros passos durante o exercício passado (Grécia e Portugal)", informou a Iberdrola. (Gazeta Mercantil - 07.04.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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