l IFE:
nº 1.548 - 06 de abril de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Eletrobrás considera o resultado do leilão "bom" O presidente
da Eletrobrás, Silas Rondeau, disse que, ao contrário da avaliação geral
feita por analistas, a Eletrobrás considerou "bom" o resultado do leilão
de energia para entrega em 2008, realizado no sábado, em São Paulo. Ele
não vê nenhum risco de apagão por causa do resultado do leilão. "A Chesf
vendeu 450 MW e está morrendo de feliz", disse. Segundo ele, o resultado,
tanto em preço como em energia vendida, agradou a todas as empresas do
grupo, incluindo Furnas Centrais Elétricas que não vendeu nada. Rondeau
disse que a decisão de Furnas foi "estratégica" e decorreu da constatação,
apenas dois dias antes, de que os 700 MW de energia argentina que lhe
seriam fornecidos pela empresa Cien, do grupo espanhol Endesa, não estavam
efetivamente disponíveis. "Não vendeu (Furnas) mas está bem posicionada
para os próximos leilões", afirmou. (Valor - 06.04.2005) 2 Leilão deixou boa perspectiva de preços, afirma Merrill Lynch O segundo
leilão de energia existente sinalizou ao mercado uma boa perspectiva em
relação aos preços previstos para as futuras licitações de energia nova,
voltadas para a expansão do setor elétrico. A avaliação é do analista
da área de energia da Merrill Lynch, Felipe Leal, que considera que o
preço médio final de negociação obtido nos contratos iniciados em 2008,
de R$ 83,13 por MWh, ficou em linha com as simulações feitas pelo banco
antes do negócio, que variaram entre R$ 83 e 85 o MWh. Segundo ele, o
volume de energia existente que não foi negociado nos dois leilões voltados
exclusivamente deve ter como alternativas de contratação os leilões de
ajuste, que complementarão a carga das distribuidoras para o ano seguinte
em no máximo 1%, e os contratos bilaterais no mercado livre. (Canal Energia
- 06.04.2005) 3 CBEE propõe redução de 10% no valor do seguro-apagão A CBEE já
encaminhou à Aneel pedido para redução do valor do seguro-apagão, hoje
em R$ 0,0067 o kWh. O pleito da CBEE prevê uma diminuição de 10% no custo
do encargo. Segundo Ivaldo Frota, presidente da comercializadora, a entidade
aguarda somente autorização da Aneel para aplicar a redução. A assessoria
de imprensa da Aneel informou que a agência ainda não tem uma previsão
de quando definirá a questão. Por enquanto, disse a assessoria, a Aneel
está analisando as informações passadas pela CBEE. Esta pode não ser a
primeira vez que o seguro sofre uma redução no valor. Em novembro passado,
a Aneel autorizou uma redução de 21% no valor do seguro, que passou de
R$ 0,0086 para R$ 0,0067 o kWh. (Canal Energia - 06.04.2005) 4
TCU: pagamento de subsídios para consumidores do Norte do país tem rombo
de R$ 1 bi 5 TCU: gastos com subsídios pode chegar a R$ 5,7 bi em 2012 Os auditores
do TCU mostram que os gastos com os subsídios aos consumidores da Região
Norte quintuplicaram nos últimos cinco anos. Eles foram de R$ 488,1 milhões
em 1999, mas chegaram a R$ 3,1 bilhões no ano passado. Os auditores advertem
que essa conta continuará em expansão, se o governo não conseguir substituir
a produção de energia termoelétrica baseada em diesel e óleo combustível
por outras fontes alternativas. Eles estimaram que os subsídios chegarão
a R$ 5,7 bilhões em 2012 e a R$ 10 bilhões em 2022. (Jornal do Commercio
- 06.04.2005) 6 Elétricas comercializam R$ 65,6 mi no mercado de curto prazo em fevereiro A CCEE efetuou
nesta terça-feira, dia 5 de abril, os créditos relativos à liquidação
financeira dos negócios realizados no mercado de curto prazo em fevereiro.
Ao todo, foram comercializados R$ 65,62 milhões. A CCEE registrou uma
adimplência de 98,36% no período. O montante de garantias aportadas pelos
agentes devedores para este ciclo foi de R$ 34,32 milhões, o que representou
51,46% do valor a ser liquidado. (Canal Energia - 06.04.2005) O Ibama terá novo diretor de Licenciamento e Qualidade Ambiental a partir da próxima sexta-feira, 8 de abril. O atual ocupante do cargo, Nilvo Luiz Alves da Silva, será substituído pelo atual coordenador da área, Luiz Felippe Kunz Júnior, que manterá as prioridades da diretoria. (Canal Energia - 06.04.2005)
Empresas 1 Eletrobrás pretende realizar captação de US$ 450 mi no mercado externo A Eletrobrás
anunciou ontem que está aguardando apenas a autorização do Tesouro Nacional
para realizar duas captações no mercado internacional no valor total de
US$ 450 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão), ainda neste primeiro semestre.
A primeira operação, no valor de US$ 300 milhões, será na forma de emissão
de bônus e a segunda, no valor de US$ 150 milhões, será na forma de um
empréstimo sindicalizado. O diretor-financeiro da estatal, José Drumond
Saraiva, disse que a maior parte do dinheiro captado será destinada ao
pagamento de bônus com vencimento até julho deste ano, no valor total
de R$ 864 milhões. O restante dos recursos será destinado a reforçar os
investimento das empresas do grupo, fixados em R$ 4,2 bilhões para este
ano. Originalmente, os investimentos somariam R$ 4,6 bilhões, mas foi
realizado um corte de R$ 400 milhões, por determinação do governo, com
o objetivo de ajudar no cumprimento das metas fiscais do país. Drumond
disse que os cortes foram definidos em uma reunião realizada ontem. Segundo
ele, foi encontrada uma solução para que nenhum investimento prioritário
nas áreas de geração e de transmissão de energia fosse prejudicado. (Valor
- 06.04.2005) 2 Contrato de fornecimento firmado entre Furnas e Cien pode ser revisto O contrato para fornecimento de 700 MW de energia que Furnas firmou com a Companhia de Interconexão Energética (Cien) deverá ser readequado ao montante que a subsidiária de transmissão da espanhola Endesa provar que tem condições de fornecer. Nos testes que precederam o último leilão de energia existente, a empresa comprovou capacidade para fornecer até 200 MW, o que inviabilizou a participação da geradora brasileira na disputa. Ontem, na primeira reunião em Brasília entre os presidentes das duas empresas após o leilão, acertou-se, porém, que Furnas dará uma última chance à Cien, até por querer honrar o contrato. O presidente da empresa espanhola, Francisco Bugallo, se comprometeu a fazer testes para comprovar a capacidade de transmissão da linha, que liga a Argentina ao sistema de Furnas. Se for comprovada a inviabilidade de transmissão de toda carga contratada, a empresa fornecerá aquilo que tiver capacidade. Segundo o presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues de Oliveira, na pior das hipóteses, o contrato terá que ser revisto cerca de um quarto do que foi contratado, o equivalente aos 200 MW comprovados nos testes antes do leilão. (Gazeta Mercantil - 06.04.2005) 3 Rondeau: Furnas não enfrentará problemas de ordem econômico-financeira Ontem, o
presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, disse que, caso não chegue a
um acordo com a Cien, Furnas não enfrentará problemas de ordem econômico-financeira.
"Da mesma forma que deixa de ganhar com a comercialização dessa energia,
também deixa de pagar. Não há maiores problemas por isso", afirmou o executivo.
(Gazeta Mercantil - 06.04.2005) 4
Copel pretende iniciar operação da hidrelétrica Santa Clara em julho 5 Cemig anuncia oferta pública de energia A Cemig
Geração e Transmissão informou nesta quinta-feira, dia 5 de abril, que
disponibilizará em seu site (www.cemig.com.br/ofertapublica) até esta
quarta-feira, 6 de abril, o edital para oferta pública para venda de energia.
No mês passado, a Cemig realizou duas ofertas: uma de curto prazo, na
qual vendeu 15 mil MWh dos 50 mil MWh pretendidos, e outra, na qual foram
vendidos 30 MW médios entre março de 2005 e dezembro de 2010. (Canal Energia
- 06.04.2005) 6 Etau obtém licença de operação para construção de trecho de LT no Sul A Empresa
de Transmissão do Alto Uruguai (Etau) recebeu a licença de operação para
a construção do trecho C da linha de transmissão Campos Novos (SC)/Santa
Marta (RS), em 230 kV. O Ibama emitiu o documento na última segunda-feira,
dia 4 de abril. Segundo informou o Ibama, o trecho com cerca de 90 quilômetros
vai interligar as subestações de Lagoa Vermelha (RS), no município de
mesmo nome, à Santa Maria, em Passo Fundo (RS). A licença concedida tem
prazo de validade de dois anos. (Canal Energia - 06.04.2005) No pregão
do dia 05-04-2005, o IBOVESPA fechou a 26.038,44 pontos, representando
uma baixa de 1,39% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,26 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
0,91%, fechando a 7.067,87 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,00 ON e R$ 33,41 PNB, baixa de
2,80% e 1,47% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 06-04-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 33,50 as ações ON, alta de 1,52% em relação ao dia anterior e R$
33,51 as ações PNB, alta de 0,30% em relação ao dia anterior. (Economática
e Investshop - 06.04.2005) A direção da Eletrobrás informou que o plano estratégico da empresa que está em elaboração prevê a intensificação das atividades do grupo no exterior, a exemplo do que vem fazendo a Petrobras. (Valor - 06.04.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Empresas do setor elétrico apóiam pesquisas sobre descargas elétricas Preocupadas
com os inconvenientes causados pelas descargas elétricas nas linhas de
transmissão de energia, as empresas do setor elétrico tem apoiado cada
vez mais as pesquisas sobre o fenômeno e as técnicas para reduzir os seus
impactos na sociedade. "Ao identificarmos onde os raios estão caindo e
a sua evolução, podemos reduzir o fluxo de energia em determinada linha
de transmissão e remanejá-lo para outro lugar, evitando a ocorrência de
blecautes", diz o coordenador do ELAT (Grupo de Eletricidade Atmosférica)
no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Osmar Pinto Júnrior. (Gazeta
Mercantil - 06.04.2005) 2 Incidência de raios tende a crescer 30% A incidência de raios em São Paulo, estado que hoje já lidera o número de registros de descargas elétricas em todo o território nacional, será 30% maior nos próximos 25 anos. Os prejuízos causados pelos raios no Estado também deverão saltar dos atuais R$ 100 milhões para R$ 400 milhões por ano. As projeções foram feitas pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo a pesquisa, que monitorou a incidência de raios no Sudeste do país, as dez cidades com maior incidência média de raios estão localizadas na região da Grande São Paulo. Fruto de uma parceria entre o Inpe, a Cemig, o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) e Furnas Centrais Elétricas, a Rindat ampliará o número de empresas e de instituições associadas e o número de sensores. "Estamos expandindo a rede para melhorar a visualização dos raios e a precisão das informações, gerando benefícios e maior segurança não só para o setor elétrico, mas também para a meteorologia, aviação, defesa civil, agricultura e refinarias do país", disse o coordenador do ELAT no Inpe, Osmar Pinto Júnrior. (Gazeta Mercantil - 06.04.2005) 3 Rio Grande do Sul reduz importação de energia em abril O Rio Grande
do Sul reduziu a importação de energia no mês de abril, segundo a secretaria
estadual de Minas e Energia. A média de transferência de energia passou
de 70% em março para 45%, nos quatro primeiros dias de abril, o que fica
próximo da média anual de 35 a 40%. O aumento da geração térmica colaborou
com o resultado. A produção térmica de energia corresponde hoje a 69%
da geração própria do estado, enquanto a hídrica fica com 31%. Em março,
a geração gaúcha tinha uma relação de 50%-50% entre hidrelétrica e termelétrica.
O equilíbrio foi mudado devido ao aumento da produção da usina a carvão
de Candiota, que passou de uma geração média de 240 MW para 330 MW em
abril. A usina a gás de Uruguaiana aumentou sua produção média de 60 MW
no mês passado para 220 MW agora. O consumo de energia também diminuiu
de uma média de 3,1 mil MW para 2,65 mil MW em abril. (Canal Energia -
06.04.2005) 4 Sudeste/Centro-Oeste está com 86,4% da capacidade A capacidade
do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,4%, com aumento de 0,1%
em relação ao dia 03 de abril. O índice fica 34,1% acima da curva de aversão
ao risco. As hidrelétricas Itumbiara e M. Moraes apresentam, respectivamente,
98,7% e 91,8% de volume armazenado. (Canal Energia - 05.04.2004) 5 Sul apresenta 37,7% de armazenamento em seus reservatórios O índice
de armazenamento do Sul está em 37,7%, com aumento de 1% em relação ao
dia 03 de abril. A hidrelétrica G. B. Munhoz apresenta capacidade de 34,7%.
(Canal Energia - 05.04.2004) 6 Reservatórios do Nordeste estão com 93,1% da capacidade A região
Nordeste apresenta 93,1% de volume armazenado em seus reservatórios, com
aumento de 0,23% em relação ao dia anterior. O índice registrado fica
45,2% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera
com capacidade de 96,7%. (Canal Energia - 05.04.2004) 7 Reservatórios do Norte operam com 95,5% da capacidade O nível
dos reservatórios da região Norte está em 95,5%, mantendo o volume registrado
no dia anterior. A usina de Tucuruí opera com capacidade de 97,7%. (Canal
Energia - 05.04.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Repsol aponta risco de escassez de gás natural no Brasil em 2008 Segundo avaliação do diretor de Comercialização de Gás da Repsol YPF, Marco Aurélio Tavares, a mudança na Lei de Hidrocarbonetos que está sendo promovida pelo governo da Bolívia pode trazer riscos ao fornecimento de gás natural para o Brasil a partir de 2008. O diretor da Repsol prevê déficit de até 30 milhões de metros cúbicos diários caso o país necessite utilizar todas as termelétricas. A alteração na lei cria um novo imposto, que cobraria mais 32% sobre o gás explorado. Assim, a Repsol - responsável por 50% do gás transportado para o Brasil - poderia optar por diminuir o volume de gás trazido pelo gasoduto Brasil-Bolívia como forma de reduzir os impactos da alta nos impostos. "A entrada em funcionamento de campo de gás na Bacia de Santos não conseguiria atender à demanda doméstica caso fosse decidido diminuir a quantidade de gás transportado", argumenta Tavares. (Gazeta Mercantil - 06.04.2005) 2 Repsol: aprovação da nova lei na Bolívia significaria cancelamento de projetos O projeto
de mudança na lei de Hidrocarbonetos foi aprovado pela Câmara de Deputados
da Bolívia, mas ainda precisa passar pelo crivo de uma comissão do Senado
e depois ser votada pelos próprios parlamentares. Caso a medida seja aprovada,
vários projetos seriam cancelados, segundo a Repsol, como o aumento de
capacidade do gasoduto Brasil-Bolívia em 15 milhões de metros cúbicos,
a construção da ligação Bolívia-Argentina (que também traria gás ao Brasil)
e o aumento de produção no campo de Margarita. Juntos, os investimentos
são de US$ 3 bilhões, metade desembolsado pela empresa. (Gazeta Mercantil
- 06.04.2005) 3 Diretor da Repsol aponta investimentos necessários para evitar escassez de gás no Brasil Segundo
o diretor de Comercialização de Gás da Repsol, Marco Aurélio Tavares,
para se evitar a escassez no abastecimento de gás natural no Brasil é
necessário que se cumpra o que denominou de agenda mínima o mais rápido
possível. Esta agenda incluiria a ampliação do gasoduto Bolívia-Brasil
(adição de 15 milhões de metros cúbicos diários), a expansão do gasoduto
ligando Uruguaiana a Porto Alegre (mais 7 milhões de metros cúbicos diários),
a construção de gasoduto entre a Bolívia e a Argentina, além do início
da exploração no campo de Mexilhão, na Bacia de Santos (possivelmente
mais 10 milhões de metros cúbicos diários em 2009). (Jornal do Commercio
- 06.04.2005) 4 Petrobras afirma que vai dobrar a oferta atual de gás natural até 2010 Jorge Roberto
Abrahão Hijjar, gerente de desenvolvimento do mercado de gás da Petrobras,
disse que a estatal está investindo US$ 6 bilhões até 2010 para mais do
que dobrar a oferta atual de gás natural de 30 milhões de m³/dia para
77 milhões de m³/dia, sem contar com o gás consumido pela própria estatal.
"Isso está no nosso plano estratégico, que prevê crescimento de 14% ao
ano do mercado até o fim da década" disse ele. Na área de GNL, a Petrobras
já estuda a construção de uma unidade-protótipo em um Estado do Nordeste,
que ainda não foi escolhido, mas que ficará entre Bahia e Ceará. A unidade
deverá produzir 50 mil m³/dia, volume considerado pequeno, mas suficiente
para o Nordeste, como destacou Hijjar. A fábrica Gemini, de GNL, parceria
da Petrobras com a White Martins em Paulínia, produz 380 mil m³/dia. A
White Martins já estuda a duplicação da planta, pois o mercado está bom,
adiantou Hijjar. No caso do GNC, a Petrobras quer estimular empreendedores
privados a instalar unidades de compressão para produzi-lo e vendê-lo.
(Valor - 06.04.2005) 5 Presidente do Federal Reserve alerta para aumento nos preços do petróleo e do gás natural Alan Greenspan, presidente do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, afirmou que os atuais preços do petróleo e do gás natural colocam o mercado sob uma pressão que já não se via há pelo menos uma geração. O alerta acendeu a luz amarela para uma nova crise do petróleo e uma possível escalada inflacionária. "Os mercados de petróleo e gás natural estão sujeitos a forte pressão devido a forte demanda e falhas na expansão da produção", disse Greenspan. (Gazeta Mercantil - 06.04.2005) 6 Dutra descarta aumento no preço dos combustíveis no curto prazo O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, descartou, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, aumento no preço dos combustíveis no curto prazo. Com a tensão no mercado externo, devido a pressão no preço do petróleo, a audiência de Dutra na CAE, convocada pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) para discutir o relatório econômico-financeiro da Petrobras, parcerias, perspectiva de exploração de novos poços e financiamento do fundo de pensão Petros, acabou focada no debate sobre preços. O presidente da estatal disse que a política da empresa prevê a ''aderência ao chamado preço competitivo, mas não podemos desconsiderar que a Petrobras tem mais de 90% do mercado brasileiro'', admitiu. (Gazeta Mercantil - 06.04.2005) 7 Gaspetro pode exercer preferência de compra das distribuidoras de gás da Enron no Brasil A Gaspetro venceu a queda-de-braço com a Gaspart, holding que congrega as participações da antiga Enron em sete distribuidoras estaduais de gás. Os credores da empresa americana recuaram da intenção de vender as empresas em mercado. Com isso, a Gaspetro e os respectivos governos estaduais poderão exercer sua opção de compra das companhias. Com relação aos estados, cada caso será analisado individualmente. A subsidiária da Petrobras, por sua vez, deixou claro que pretende comprar as participações em todas as sete empresas - SCGás (Santa Cata-rina), Compagas (Paraná), Bahiagás, Sergás (Sergi- pe), Algás (Alagoas), Copergás (Pernambuco) e PBGás (Paraíba). Não que queira ficar com todas elas. A Gaspetro vislumbra em algumas das distribuidoras uma valiosa moeda de troca para futuros swaps de participações na área de gás. A Gaspetro já iniciou as conversações com os sete governadores estaduais. O desejo da estatal é que os estados abram mão do seu direito de preferência para que ela, Gaspetro, assuma a totalidade das ações pertencentes à Gaspart. (Elétrica - 05.04.2005) 8 Núcleo de Assuntos Estratégicos pesquisa para identificar matriz de combustível ideal para o Brasil O Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE), órgão assessor da Presidência da República, iniciou ampla consulta, via Internet, com o objetivo de identificar a matriz de combustíveis ideal para o Brasil nos próximos anos. A pesquisa ficará disponível para respostas durante duas semanas. O questionário foi encaminhado a cerca de 800 pessoas que trabalham diretamente com combustíveis. A pesquisa pretende saber se a atual matriz de combustíveis responde às necessidades do mercado; se ela é adequada às responsabilidades ambientais; se o futuro sinaliza os derivados de petróleo como uma fonte segura de combustíveis; se o biodiesel poderá ser incorporado como combustível do futuro: e se o gás natural poderá substituir, com vantagem, o óleo diesel. O documento pode ser acessado no site www.planalto.gov.br/secom/nae . (Jornal do Commercio - 06.04.2005) 9 Novo recorde de produção da Petrobras A Petrobras bateu novo recorde de produção segunda-feira, informou ontem o presidente da estatal José Eduardo Dutra. Foram 1,666 milhão de barris de petróleo. O recorde anterior de 1,650 milhão foi atingido há uma semana. Dutra que ontem compareceu à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, previu que a empresa encerre este ano com média anual de produção de 1,7 milhão de barris ao dia, para consumo entre 1,850 milhão e 1,9 milhão estimado para o período. "Nossa auto-suficiência deve ser atingida em 2006," afirmou Dutra. A Petrobras pretendia chegar à auto-suficiência ainda este ano, mas atrasos na entrada em operação de duas plataformas e o crescimento da economia brasileira adiaram o plano. (Gazeta Mercantil - 06.04.2005) 10 Justiça Federal determina religamento de Angra 1 A Justiça Federal determinou que a usina nuclear Angra 1 volte a funcionar no dia 20 de abril. A juíza substituta da Vara Federal na Comarca de Angra dos Reis, Marianna Carvalho Bellotti, cassou a liminar concedida no dia 18 de março por sua antecessora, a juíza Érika Schmitz. Segundo a liminar, pedida pela prefeitura de Angra em ação civil pública, a usina somente poderia voltar a funcionar "em segurança", o que incluiria a troca dos dois geradores de vapor. Angra 1 foi desligada em 26 de fevereiro para troca de parte do combustível. (O Globo - 06.04.2005) 11 Eletronuclear: não há riscos na operação da Usina de Angra I antes da troca de geradores Luiz Manuel Messias, superintendente de Empreendimentos da Eletronuclear, garantiu que não há riscos na operação da usina de Angra I antes da troca dos geradores. A empresa já iniciou o processo de troca, que custará R$ 430 milhões e será concluído até março de 2008. Também são gastos US$ 11 milhões por ano na inspeção na tubulação. Até o momento foram tamponados (inutilizados) 1.369 tubos nos dois geradores, cerca de 15% do total, contra um índice de até 25% utilizado em outros países. (O Globo - 06.04.2005) 12 Pinguelli: operação da usina de Angra I não oferece riscos O físico nuclear Luiz Pinguelli Rosa, antigo crítico do programa nuclear brasileiro e ex-presidente da Eletrobrás, não vê riscos na operação da usina antes da troca. Segundo ele, mesmo que ocorresse algum vazamento de partículas radioativas no gerador, isso seria detectado pelos sensores e o local, isolado. O professor de engenharia nuclear da Coppe/UFRJ Aquilino Senra, observa que a operação de gerador de vapor com tubos tamponados não oferece um risco em si. No entanto, no caso de Angra 1 a troca deveria ter sido iniciada há anos, para estar sendo concluída agora. (O Globo - 06.04.2005) 13 Deputado defende paralização de Angra I até que seja realizada troca de geradores O deputado federal Carlos Minc (PT-RJ) defende a paralisação de Angra 1 até a troca dos geradores e a solução de outras questões, como o local para o depósito dos resíduos radioativos e a melhoria do plano de evacuação da população de Angra em caso de acidentes. (O Globo - 06.04.2005)
Grandes Consumidores 1 Votorantim planeja 60% de autogeração de energia Com 11 projetos
de novas usinas hidrelétricas em andamento, a Votorantim Energia, empresa
da Grupo Votorantim responsável pelo gerenciamento das atividades de energia
da companhia, quer ampliar a autogeração das empresas do grupo de 45%
para 60% até 2010. A meta é considerada um desafio pelo diretor superintendente
da Votorantim Energia, Otávio Carneiro de Rezende, "dada a alta taxa de
crescimento do grupo, que tem avançado acima dos projetos de expansão
planejados". Os projetos ampliarão em 4 mil MW de capacidade instalada
do País, o que representa 8% da capacidade atual brasileira, e consumirão
um total de R$ 8,7 bilhões, dos quais R$ 2,5 bilhões serão aplicados pela
Votorantim. Com isso, a autogeração deve crescer 1,2 mil MW, atingindo
os 2,17 mil MW. (Gazeta Mercantil - 06.04.2005) 2 Votorantim cobra mais esforços para acelerar processo de licenciamento ambiental Embora a
autogeração seja uma atividade antiga no grupo Votorantim e tenha mantido
uma evolução consistente ao longo dos mais de 90 anos (deve chegar aos
1.455 MW até o final deste ano), os projetos do grupo têm apresentado
problemas crescentes, dada as dificuldades de obtenção de licença ambiental
e aumento dos encargos de transporte e transmissão. Para o diretor superintendente
da Votorantim Energia, Otávio Carneiro de Rezende, apesar da boa vontade
do MME em apressar o processo de licenciamento ambiental, ainda existe
necessidade de ampliar os esforços para acelerar as operações. Das 11usinas
em andamento, três estão com "graves problemas para a entrada em operação",
como Santa Isabel (TO), cujo estudo de impacto ambiental está sendo refeito,
Pai Querê (RS/SC), há três anos a espera da licença, e Serra do Facão
(GO), que teve a execução suspensa por uma liminar. "É preciso haver uma
discussão séria a respeito das regras ambientais, porque ninguém é contra
a mitigação dos problemas ambientais, mas queremos as regras definidas",
disse Rezende. (Gazeta Mercantil - 06.04.2005) 3 Votorantim pede revisão dos encargos sobre a energia gerada para consumo próprio O diretor
superintendente da Votorantim Energia, Otávio Carneiro de Rezende, afirmou
que é preciso rever os encargos que pesam sobre a energia gerada para
consumo próprio. "Não recebemos nenhum benefício para construir nossas
usinas, que ao atender nossa demanda, liberam para o sistema a energia
gerada por outras geradoras, que antes consumíamos", afirmou "Por isso,
não achamos que devemos remunerar ativos de outras empresas", concluiu.
Segundo Rezende, os recentes aumentos nas tarifa de transporte, deixaram
menos competitivos os projetos, que já possuem taxa de retorno baixa,
de cerca de 15 anos. "Precisa resolver essa questão, para desenvolver
a autoprodução, porque o País precisa desses investimentos", defendeu.
Apesar disso, ele garante que, se depender da Votorantim, todos os projetos
outorgados serão realizados e não excluiu a possibilidade de aquisição
de usinas ou novas concessões. Também admitiu que a mais recente usina
do grupo, a Pedra do Cavalo, "é bem competitiva". (Gazeta Mercantil -
06.04.2005) 4 Pólo de Corumbá é ameaçado pela nova lei de gás na Bolívia O pólo minero-siderúrgico
de Corumbá (MS), na divisa com a Bolívia, corre o risco de encolher antes
mesmo de sair do papel: de US$ 1 bilhão estimado para o projeto, apenas
10% podem concretizar-se caso a nova lei do gás boliviana, que prevê a
ampliação da tributação sobre as empresas exploradoras, seja aprovada
pelo Senado. "Se não conseguirmos gás mais barato, o projeto torna-se
inviável", afirmou ontem Eduardo Rodrigues Filho, diretor-comercial da
Rio Tinto Brasil, filial nacional da gigante anglo-australiana responsável
pelo empreendimento. A empresa já havia manifestado que o pólo só sairia
do papel com o preço do gás entre US$ 1 e US$ 1,50 por milhão de BTU.
Hoje, o gás importado da Bolívia sai a cerca de US$ 3 por milhão de BTU
e a tendência é de que o preço aumente se a nova lei for sancionada. (Jornal
do Commercio - 06.04.2005) 5 MPX deve transferir fábrica de ferro esponja para território boliviano O empresário
Eike Batista, da mineradora MPX, informou que deve transferir para território
boliviano a fábrica de ferro esponja que negocia com a Rio Tinto, investimento
de US$ 250 milhões. Seus planos incluem a construção de duas térmicas,
com capacidade de 160 MW. Já existe contrato de fornecimento de gás com
preços definidos, que independem do impasse sobre os impostos de exportação
do combustível. "O fato de termos sócios bolivianos nos deixa em posição
muito confortável", afirmou o executivo, referindo-se à CRE, cooperativa
local dona de 30% das térmicas. (Jornal do Commercio - 06.04.2005) 6 CVRD: desequilíbrio entre oferta e demanda por minério de ferro continuará no curto prazo O diretor-executivo
de Finanças da Companhia Vale do Rio Doce, Fábio Barbosa, reafirmou ontem,
que o desequilíbrio entre a oferta e a demanda de minério de ferro irá
continuar no curto prazo, puxado pelo crescimento da China. Barbosa avalia
que, como os principais fornecedores de matéria prima ao mercado de aço
estão operando no limite, não haverá risco de excesso de capacidade. As
perspectivas são de que o mercado transoceânico de minério de ferro tenha
um incremento de 53 milhões de toneladas em 2005, passando para um total
de 655 milhões de toneladas. "Como não há possibilidade de aumento na
oferta de minério no curto prazo, o desequilíbrio deve continuar e o mercado
spot continuará sendo procurado", afirmou Barbosa. Desde o ano passado,
os clientes que não possuem contratos de longo prazo têm sido obrigados
a recorrer ao mercado spot da Ásia para garantir o suprimento. (Jornal
do Commercio - 06.04.2005) 7 Reajuste da nafta afeta fabricantes de plásticos A escalada
da alta do petróleo já provoca reflexos na capacidade da indústria de
plásticos em absorver os aumentos de custos. A Petrobras reajustou a nafta,
a principal matéria-prima da indústria petroquímica, em 18% para este
mês, e a indústria de resinas termoplásticas promete repassar aumentos
de 10% a 13%. "Anunciamos aumentos de preços para abril para praticamente
todas as resinas", disse Isidro Quiroga, diretor comercial de plásticos
da América Latina da Dow Chemical. Diferentemente do ano passado, quando
a demanda mais aquecida da economia permitiu o repasse sem grandes sobressaltos,
a indústria de transformação acredita que, desta vez, o fará integralmente
diante de um cenário conjuntural menos favorável. Além da demanda, outro
fator que contribuiu para aliviar a pressão dos custos desde o fim do
ano foi a valorização do real frente ao dólar. Mas poucos acreditam que
o real continue valorizando. "Não temos outra alternativa", diz Rogério
Mani, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Embalagens
Plásticas (Abief). "Em 2004, as resinas aumentaram até 70%, e conseguimos
absorver cerca de metade disso. Agora, a necessidade do repasse é integral",
diz Mani. (Valor - 06.04.2005)
Economia Brasileira 1 IBGE: Produção industrial recua 1,2% em fevereiro A produção industrial brasileira registrou queda de 1,2% em fevereiro na comparação com janeiro, segundo dados divulgados pelo IBGE. Este é o segundo mês consecutivo de retração da atividade industrial. Em janeiro, a produção havia recuado 0,6%. Entretanto, na comparação com fevereiro de 2004, houve crescimento de 4,4% no nível de atividade. A desaceleração na indústria coincide com o ciclo de aumento de juros promovido pelo BC desde setembro. Segundo o IBGE, a redução em relação a janeiro atingiu dez das 23 atividades de indústria que têm suas séries ajustadas, com destaque para farmacêutica (-15,6%), alimentos (-2,12%), refino de petróleo e produção de álcool (-3,1%) e bebidas (-5,6%). Das quatro categorias, três apresentaram queda no mês passado. A única exceção ficou com o segmento de bens de consumo duráveis, que registrou alta de 11,8%. A alta expressiva em fevereiro foi registrada após queda de 5,1% em janeiro. Os bens de consumo semiduráveis e não-duráveis apresentaram retração de (-4,3%), seguidos pelos bens de capital (-3,1%) e bens intermediários (-1,2%). (Folha Online - 06.04.2005) 2 CNI: Emprego industrial tem alta inédita por 14 meses seguidos O mercado de trabalho segue 'vigoroso' na indústria e apresenta expansão pelo décimo quarto mês consecutivo, segundo levantamento da CNI, que divulgou hoje seus indicadores industriais. A alta acumulada nos 14 meses chega a 7,6%. Em fevereiro, o pessoal empregado na indústria aumentou em 0,23% (descontando os efeitos sazonais). A alta, no entanto, foi de 6,99% no bimestre em relação ao mesmo período do ano passado, e de 6,84% na comparação com fevereiro de 2004.De acordo com o coordenador da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, o mercado de trabalho é o único indicador que ainda não apresenta sinais de desaceleração na indústria. A explicação, segundo ele, está no fato de esse indicador oscilar menos que o mercado financeiro, por exemplo, uma vez que a decisão de dispensa de empregados considera um custo elevado. Os indicadores industriais também apontaram alta de 0,82% nas horas trabalhadas na produção em relação a janeiro e um crescimento de 0,09% nos salários pagos no mesmo período. (Folha Online - 06.04.2005) 3
CNI diz que ritmo de crescimento da indústria está desacelerando 4 Déficit da Previdência cai, mas resultado fica abaixo do esperado Os números
preliminares indicam que a Previdência Social registrou, em março, um
déficit na casa de R$ 2,7 bilhões. O resultado é pior do que o pretendido,
porque, segundo as metas mensais divulgadas pelo Ministério da Previdência,
o déficit de março não deveria ter ultrapassado R$ 2,2 bilhões. Em fevereiro,
a receita líquida de contribuições previdenciárias ficou R$ 3,7 bilhões
aquém do necessário para cobrir todas as despesas com o pagamento de benefícios.
Na comparação com março de 2004, quando houve déficit equivalente a R$
1,56 bilhão (em valores corrigidos até janeiro deste ano) a situação piorou.
A frustração da meta se deu do lado da receita. A meta era arrecadar R$
8,58 bilhões em março. Entretanto, fechado o mês, as primeiras contas
indicam que a receita foi de apenas R$ 8,1 bilhões. Tal como o resultado,
na comparação com fevereiro, por outro lado, a receita também apresentou
melhora de R$ 1 bilhão. (Valor Online - 06.04.2005) 5 Inflação pelo IGP-DI mais que dobra em março e atinge 0,99% A inflação
medida pelo IGP-DI avançou para 0,99% em março. Em fevereiro, o indicador,
que serve de referência para o reajuste de telefonia fixa, havia apurado
alta de 0,40%. O resultado ficou acima das previsões de analistas. Segundo
o último Relatório de Mercado do BC, a projeção para o IGP-DI de março
era de 0,77%. Os preços no atacado ajudaram a puxar a inflação de março.
O IPA representa 60% da composição da taxa e passou de 0,39% em fevereiro
para 1,14% em março.No varejo, o IPC apurou alta de 0,70%, ante uma variação
de 0,43% em fevereiro.O INCC registrou alta de 0,67%, acima do resultado
de fevereiro, de 0,44%. (Folha Online - 06.04.2005) O mercado financeiro operou com bastante tranqüilidade nesta manhã de quarta-feira. O dólar comercial fechou a primeira etapa mais uma vez em queda. Com o risco-país e o preço do petróleo caindo, a moeda americana terminou a sessão com redução de 0,91%, a R$ 2,602 na compra e R$ 2,604 na venda. É menor cotação desde 28 de fevereiro, ocasião em que fechou em R$ 2,589 na venda.Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,49%, transacionado a R$ 2,6260 para compra e R$ 2,6280 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 06.04.2005)
Internacional 1 Alan Greenspan mostra-se confiante no consumo de energia futuro O presidente
da Reserva Federal norte-americana (Fed) afirmou hoje estar otimista sobre
a evolução do consumo de energia pelos norte-americanos, embora sublinhou
que muito irá depender do consumo de combustível utilizado pelos carros
nos Estados Unidos. Alan Greenspan disse que "é certo que o 'dossier'
energético coloca perguntas e compromissos difíceis para os responsáveis
políticos e os cidadãos, mas podemos esperar que essas inquietações sejam
solucionadas de um modo que não vai asfixiar nem desfigurar o funcionamento
dos nossos mercados". O presidente da Fed sublinhou que "o que se vai
passar nos mercados energéticos vai ser crucial para a saúde da economia
do nosso país no longo prazo, em particular as mudanças na amplitude e
na maneira como os EUA consomem de energia, as quais irão ter uma influência
importante sobre a evolução da economia americana no longo prazo". (Diário
Econômico - 06.04.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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