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IFE: nº 1.545 - 01 de abril de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Leilão de energia será amanhã em São Paulo
2 MME: alteração da demanda não deixará volume para os próximos anos sem contrato
3 Abradee: elétricas têm R$ 16 bi a repassar à tarifa
4 Abradee: créditos com a Conta de Compensação da Parcela A chegam a R$ 7,755 bi
5 Expansão em Itaipu aguarda aval argentino
6 Consórcio prevê entrada em operação de Corumbá IV para setembro

Empresas
1 EDP propõe parceria em hidrelétricas à Eletrobrás
2 Furnas tem lucro de R$ 637 mi em 2004
3 Chesf registra lucro líquido de R$ 837 mi em 2004
4 Ampla encerra 2004 com lucro líquido de R$ 33,183 mi
5 Eletronorte fecha 2004 com prejuízo de R$ 1,055 bi
6 Eletronuclear encerra 2004 com prejuízo de R$ 328 mi
7 Celesc lucra R$ 200,96 mi em 2004
8 CGTEE registra lucro de R$ 9,87 mi em 2004

9 Eletropaulo fecha 2004 com dívida consolidada em R$ 5,284 bi

10 Eletropaulo vai arquivar processo de emissão de debêntures

11 Eletropaulo cumpre liminar e restabelece fornecimento de energia em SP

12 Eletropaulo: corte não aconteceu por 'razões políticas'

13
Eletrosul quer participar do leilão de energia nova
14
Eletrosul pretende investir R$ 400 mi em transmissão em 2005
15
Banespa e Santander anunciam oferta de ações da AES Tietê
16
Mantega vai interpelar Eletropaulo e secretário
17 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Testes apontam problemas com energia na região Sul
2 ONS estuda formas de ampliar a capacidade de transmissão
3 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,9% de capacidade armazenada

4
Nível dos reservatórios do Sul está em 35,1%
5 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 91,5%

6 Região Norte apresenta 94,8% de volume armazenado

Gás e Termelétricas
1 CEG levará gasoduto a municípios da região Sul do RJ
2 Tarifas residenciais da CEG-Rio deverão sofrer uma redução
3 Shell Brasil dará prioridade ao gás

Grandes Consumidores
1 Arcelor investirá US$ 3 bi no país até 2007
2 Arcelor espera concluir em 2005 a criação da holding que vai unificar ativos no Brasil

Economia Brasileira
1 Balança comercial fecha o mês de março com superávit de US$ 3,349 bi
2 Brasil sobe três posições entre as maiores economias mundiais

3 Brasil fica estagnado em 37º no ranking de renda per capita
4 Consumo perde participação no PIB
5 Apesar de juros em alta, atividade da indústria cresce em fevereiro
6 Produtividade recua no 4º trimestre de 2004
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Shell afirma que não deixará a Argentina

Regulação e Novo Modelo

1 Leilão de energia será amanhã em São Paulo

Acontece amanhã, em São Paulo, o segundo leilão de energia proveniente de usinas já existentes, com contratos de oito anos e início de suprimento previsto para 2008 e 2009. O leilão deveria ter sido realizado ontem, mas por indicação do Ministério da Fazenda foi adiado para não influenciar o mercado financeiro. Também foi alterada a demanda a ser comercializada. Semana passada, o MME determinou a saída de 720 MW do total de demanda que deveria ser contratada. Entre os agentes do setor, suspeita-se que o volume servirá como reserva de mercado para a energia gerada pelas usinas de Angra I e Angra II, que seria vendida compulsoriamente às distribuidoras, a exemplo do que é feito com a produção de Itaipu. A suspeita foi gerada porque em fevereiro o secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, declarou que o ministério buscava uma alternativa para a energia mais cara da Eletronuclear, que não havia sido vendida no primeiro leilão de energia existente. (Gazeta Mercantil - 01.04.2005)

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2 MME: alteração da demanda não deixará volume para os próximos anos sem contrato

O secretário de planejamento e desenvolvimento energético do MME, Márcio Zimmermann, afirmou que a alteração da demanda a ser comercializada foi feita apenas porque a demanda é já para o ano que vem (60 MW) e 2006 (660 MW) e que não fazia sentido colocar essa energia no leilão de amanhã porque o volume para os dois próximos anos ficaria sem contrato. "Está sendo estudado como contratar essa energia; tudo será ser acertado em breve", afirmou. Segundo ele, a exclusão dos 720 MW da disputa de amanhã não alterará os preços a serem praticados no leilão porque o volume não é tão significativo frente o total (não divulgado) a ser comercializado. Analistas prevêem que os preços do MWh deverão variar entre R$ 80, para em 2008, e R$ 92, para 2009. (Gazeta Mercantil - 01.04.2005)

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3 Abradee: elétricas têm R$ 16 bi a repassar à tarifa

O governo impediu que as concessionárias de distribuição de energia repassassem às tarifas R$ 16,2 bilhões em 2004. Esse valor já foi desembolsado pelas distribuidoras para compra de energia e pagamento de impostos, mas o governo não deu às distribuidoras o direito ao repasses às tarifas com a finalidade de minimizar o impacto inflacionário dos preços administrados. Os dados e conclusões fazem parte de um levantamento feito pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). A diretora financeira da associação, Lívia Sá Baião, afirma que o valor global deste represamento já equivale a 37% da dívida total das distribuidoras de energia, que somou R$ 43,4 bilhões no ano passado; e a 45% do patrimônio líquido do setor que somava R$ 36,24 bilhões em 31 de dezembro de 2004. Do total, R$ 1,336 bilhão se referem ao adiamento do repasse da elevação das alíquotas do PIS/Cofins de 3,65% para 9,25%. Segundo a Abradee, as empresas já repassam os valores relativos ao aumento das alíquotas à Receita Federal, mas ainda não foram autorizadas a recolher dos consumidores os valores correspondentes. (Valor - 01.04.2005)

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4 Abradee: créditos com a Conta de Compensação da Parcela A chegam a R$ 7,755 bi

Segundo o levantamento feito pela Abradee, os créditos com a Conta de Compensação da Parcela A (chamados custos não-gerenciáveis, dos quais fazem parte a compra da energia em dólar de Itaipu e os custos de transmissão) chegam a R$ 7,755 bilhões. As empresas foram impedidas de repassar às tarifas esses custos em 2003 e receberam em contrapartida um financiamento do BNDES de R$ 1,9 bilhão (valor global do empréstimo ao setor). Isso, segundo a diretora financeira da Abradee, Lívia Sá Baião, acabou aumentando ainda mais o endividamento das empresas distribuidoras de energia. Também fazem parte da lista da Abradee os créditos a receber por conta da reposição das perdas ocorridas no racionamento (RTE - Recomposição Tarifária Extraordinária), que foi dada às empresas também em forma de financiamento do BNDES (de R$ 7,9 bilhões no total). Os créditos a receber deste programa somam mais R$ 5,850 bilhões. Por fim, outros R$ 1,289 bilhão são referentes ao adiamento de uma parcela da revisão tarifária de algumas empresas em 2004, segundo determinação feita pela Aneel. Esse valor refere-se aos pontos percentuais de reajustes represados quando os mesmos superam o teto de correção estabelecido pela agência. (Valor - 01.04.2005)

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5 Expansão em Itaipu aguarda aval argentino

A Itaipu vai precisar do aval do governo argentino para colocar em operação as duas novas unidades geradoras de eletricidade, previstas para passar a funcionar em outubro e que vão aumentar em 11% a capacidade instalada da hidrelétrica. Os governos brasileiro e paraguaio já abriram negociação com a área diplomática da Argentina e, segundo o diretor-geral brasileiro da empresa binacional, Jorge Samek, Buenos Aires não sinaliza com nenhuma proposta capaz de emperrar o acordo. Brasil, Paraguai e Argentina já mantêm acordo tripartite de exploração dos recursos hídricos da bacia do rio Paraná, no trecho que vai de Guaíra (PR) à foz do rio da Prata, já em território argentino. O acordo foi firmado em 1979 -antes de a binacional começar a geração energética-, estabelecendo uma capacidade máxima instalada de 12,6 mil MW produzida por 18 turbinas. Agora, com mais dois geradores, a nova capacidade de Itaipu aumenta sua potência instalada para 14 mil MW. A negociação está caminhando a bom termo porque a Argentina também vive uma escassez de energia e tem recorrido ao Brasil para suprir sua demanda, e também porque o tempo tratou de afastar fantasmas como o de que um rompimento da barragem entre Brasil e Paraguai, na Tríplice Fronteira, poderia inundar Buenos Aires. (Folha de São Paulo - 01.04.2005)

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6 Consórcio prevê entrada em operação de Corumbá IV para setembro

O Consórcio Corumbá Concessões planeja concluir a construção da hidrelétrica de Corumbá IV em setembro, dois anos depois do prazo previsto no cronograma original. A usina, que fica na fronteira entre Goiás e o Distrito Federal, está projetada para produzir 127 MW, com investimentos de R$ 560 milhões. O consórcio é formado por Ceb (45%), Serveng-Civilsan (35%) e C&M Engenharia (20%). A energia gerada será destinada à distribuidora do Distrito Federal. Para cumprir o novo prazo, o consórcio ainda precisa superar uma pendência ambiental. O Ministério Público Federal e o Ibama questionam a construção do lago de 173 quilômetros quadrados, que afetará sete municípios de Goiás e o Distrito Federal.Este mês, o MPF de Goiás pediu a prisão dos responsáveis pela obra por não cumprimento das ordens judiciais. De acordo com a ação, a empresa Corumbá Concessões não cumpriu as ordens que determinavam a preservação do meio ambiente durante o enchimento do lago. (Canal Energia - 31.03.2005)

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Empresas

1 EDP propõe parceria em hidrelétricas à Eletrobrás

A EDP Brasil avalia concorrer para a compra de duas novas centrais hidrelétricas junto com a Eletrobrás e também deve fazer uma oferta inicial de ações até meados deste ano, dependendo das condições do mercado de capitais, informou ontem o presidente-executivo da EDP-Energias, de Portugal, João Talone, que controla 70% do capital da EDP Brasil. As duas novas centrais hidrelétricas em estudo no Brasil pela empresa, que podem fazer parte do leilão de energia nova que o governo brasileiro prepara, são os projetos de Ipoeiras no rio Tocantins e com potência de 480 MW e de Mirador, localizado em Goiás e com potência de 106 MW. Talone fez questão de ressaltar que só fará esses novos investimentos se tiver a parceria da estatal brasileira de energia. Segundo o executivo, esses desembolsos seriam financiados pelo fluxo de caixa da própria EDP Brasil, além de financiamentos locais e com o lançamentos das ações, que deve ser anunciado oficialmente, hoje em São Paulo. (Gazeta Mercantil - 01.04.2005)

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2 Furnas tem lucro de R$ 637 mi em 2004

Furnas Centrais Elétricas encerrou o ano de 2004 com lucro líquido de R$ 637 milhões, montante 43,07% menor que o registrado no ano anterior (R$ 1,11 bilhão). Segundo a estatal, o resultado de 2003 foi influenciado pelas receitas associadas ao mercado atacadista de curto prazo ou de reversão de provisões, o que não se repetiu no ano passado.Em 2004, o EBITDA da geradora também foi 29,03% menor, alcançando R$ 1,48 bilhão. Mais uma vez, a companhia destacou a reversão de provisões como fator motivador para o resultado do EBITDA de 2003. Já a receita operacional líquida no ano passado manteve-se estável, ficando em R$ 4,61 bilhões. O desempenho foi resultado do aumento da receita de transmissão e da aplicação do índice de atualização dos contratos vigentes. Os custos e despesas operacionais de Furnas somaram R$ 3,63 bilhões em 2004, montante 18,7% maior do que o registrado no ano anterior, que foi de R$ 3,05 bilhões. (Canal Energia - 31.03.2005)

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3 Chesf registra lucro líquido de R$ 837 mi em 2004

A Chesf fechou o ano de 2004 com lucro líquido de R$ 837 milhões, 2,4% superior ao ano anterior, quando registrou R$ 816,6 milhões. No ano passado, a estatal obteve receita operacional de R$ 3,89 bilhões, contra os R$ 3,46 bilhões verificados no exercício de 2003; ou seja um crescimento de 12,2%. Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, dia 31 de março, o resultado do serviço cresceu 13,2%, em 2004, chegando a 1,82 bilhão, ante os 1,6 bilhão de 2003. No ano passado, a geradora registrou crescimento de 8,4% no EBITDA, ficando em R$ 2,67 bilhões. Os custos e as despesas operacionais subiram 8,2% em 2004, passando de R$ 1,47 bilhão para R$ 1,59 bilhão. O patrimônio líquido da Chesf ao final do exercício de 2004 estava em R$ 10,84 bilhões, montante 5,8% superior ao do ano anterior, que estava em R$ 10,24 bilhões. (Canal Energia - 31.03.2005)

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4 Ampla encerra 2004 com lucro líquido de R$ 33,183 mi

A Ampla encerrou o ano de 2004 com lucro líquido de R$ 33,183 milhões, revertendo o prejuízo que registrou em 2003, de R$ 75,376 milhões. No ano passado, a empresa apresentou receita líquida financeira de R$ 1,760 bilhão, contra R$ 1,538 bilhão em 2003. A receita bruta passou de R$ 2,271 bilhões em 2003, para R$ 2,580 bilhões em 2004, segundo o balanço publicado nesta quinta-feira, dia 31 de março. As despesas financeiras da companhia caíram. Em 2003, esse resultado foi de R$ 266,210 milhões, passando para R$ 207,157 milhões em 2004. O resultado bruto da empresa foi de R$ 523,254 milhões no ano passado, contra R$ 389,538 milhões em 2003. O resultado operacional no ano de 2004 ficou em R$ 49,083 milhões. No ano anterior, a companhia apresentou um resultado operacional negativo de R$ 203,828 milhões. O patrimônio líquido da Ampla ficou em R$ 1,297 bilhão, no exercício passado. (Canal Energia - 31.03.2005)

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5 Eletronorte fecha 2004 com prejuízo de R$ 1,055 bi

A Eletronorte fechou o exercício de 2004 com um prejuízo líquido 260% superior ao registrado em 2003. De acordo com seu balanço financeiro, a estatal obteve prejuízo de R$ 1,055 bilhão no ano passado, contra os R$ 292,9 milhões negativos registrados em 2003. Das quatro atividades-chaves desempenhadas pela empresa na cadeia setorial, a Eletronorte alcançou resultado positivo apenas na comercialização, cujo lucro chegou a R$ 170 milhões. A maior perda foi registrada na área de geração, que fechou 2004 com um prejuízo de R$ 892 milhões - superior aos R$ 545,7 milhões de prejuízo em 2003. Também na área de transmissão, que gerou lucro R$ 265,7 milhões em 2003, a Eletronorte teve resultado negativo no último exercício, de R$ 291,2 milhões. No segmento de distribuição o prejuízo reduziu de R$ 97,6 milhões em 2003 para R$ 42,2 milhões em 2004. No resultado consolidado global, a Eletronorte encerrou o ano passado com um resultado operacional negativo de R$ 1,046 bilhão, contra R$ 281,7 milhões negativos em 2003. (Canal Energia - 31.03.2005)

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6 Eletronuclear encerra 2004 com prejuízo de R$ 328 mi

A Eletronuclear registrou prejuízo líquido de R$ 328,31 milhões em 2004. O resultado é 5,8% maior que os R$ 310,69 milhões, também negativos, do ano anterior. A receita líquida operacional da empresa subiu 12,07%, passando de R$ 735,91 milhões, em 2003, para R$ 829,41 milhões, no ano passado. Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, dia 31 de março, as despesas operacionais aumentaram 1.080%, alcançando R$ 95,34 milhões em 2004. No ano anterior, as despesas ficaram em R$ 8,07 milhões. Em 2004, o resultado operacional fechou negativo em R$ 327,84 milhões, ante os R$ 208,16 milhões, também negativos, de 2003. (Canal Energia - 31.03.2005)

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7 Celesc lucra R$ 200,96 mi em 2004

A Celesc, que lucrou R$ 200,969 milhões no ano passado, atribuiu o bom desempenho financeiro ao "incremento no faturamento de energia elétrica e à redução das despesas financeiras". A Celesc registrou aumento de 3,2% no volume de energia faturada em 2004, em relação ao volume verificado em 2003. No ano passado, a distribuidora vendeu 14.046 GWh, contra os 13.610 GWh do ano anterior. O balanço da empresa mostra que o consumo de energia cresceu 4% em relação a 2003, alcançando 6.397 GWh. O patrimônio líquido da estatal somou R$ 921,016 milhões em 2004, 18,42% superior ao registrado no ano anterior, quando obteve R$ 777,777 milhões. O Ebitda - sigla em inglês de Lajida, ou lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações - passou de R$ 435,744 milhões em 2003 para R$ 446,867 milhões em 2004, com aumento de 2,55%. (Canal Energia - 31.03.2005)

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8 CGTEE registra lucro de R$ 9,87 mi em 2004

A CGTEE encerrou o ano de 2004 com lucro líquido de R$ 9,87 milhões, montante 9,67% inferior ao verificado no ano anterior, quando a geradora térmica teve resultado positivo de R$ 10,62 milhões. Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, dia 31 de março, a receita operacional bruta da companhia subiu 21,71%, passando de R$ 232,07 milhões, em 2003, para R$ 282,47 milhões, em 2004. O custo de operação fechou negativo em R$ 227,85 milhões, um aumento de 6,52% em comparação com o custo de operação de 2003, que também foi negativo em R$ 213,89 milhões. O resultado operacional cresceu 44,73%, alcançando R$ 10,34 milhões no ano passado, segundo o balanço. (Canal Energia - 31.03.2005)

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9 Eletropaulo fecha 2004 com dívida consolidada em R$ 5,284 bi

A dívida consolidada da Eletropaulo em 2004 alcançou R$ 5,284 bilhões. Deste total, com a reestruturação do passivo, 77,2% do montante passou a ser de longo prazo. Do total, R$ 2,3 bilhões são referentes a credores privados. A vice-presidente Financeira e de Relações com Investidores da Eletropaulo, Andrea Ruschmann, afirmou que a empresa está atenta a quaisquer oportunidades no mercado financeiro - local ou internacional - que permitam realizar operações de crédito com melhores condições e que ajudem na amortização dos passivos. (Canal Energia - 31.03.2005)

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10 Eletropaulo vai arquivar processo de emissão de debêntures

A vice-presidente Financeira e de Relações com Investidores da Eletropaulo, Andrea Ruschmann, disse que o pedido para arquivamento de programa de distribuição de valores mobiliários, que permite a emissão de até R$ 1,5 bilhão em debêntures, feito à CVM está enquadrado na nova proposta da instituição de agilizar os procedimentos operacionais para os lançamentos. Conhecida como "registro de gaveta", explicou a executiva, a iniciativa visa a acelerar o processo de lançamento junto à CVM quando a empresa perceber uma oportunidade favorável para o lançamento no mercado. A executiva ressaltou que, apesar de ter solicitado a emissão de R$ 1,5 bilhão, isso não significa que a empresa vá captar todo esse valor no mercado de uma só vez. Andrea informou ainda que a empresa está aguardando apenas o aval do BNDES para que possa iniciar a emissão, que foi aprovada pela Aneel na última semana. Ela contou que, como a captação é peça-chave do processo de reestruturação da dívida da empresa, o banco será o responsável pela definição dos moldes da emissão. Serão dois tipos de debêntures - não conversíveis e conversíveis em ações. (Canal Energia - 31.03.2005)

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11 Eletropaulo cumpre liminar e restabelece fornecimento de energia em SP

A Eletropaulo cumpriu liminar concedida pela Justiça e começou a restabelecer na noite de quarta-feira o fornecimento de energia elétrica para prédios da Prefeitura de São Paulo que haviam sido afetados por cortes. No total, 85 imóveis foram atingidos, entre subprefeituras, escolas, secretarias municipais e até uma UBS (Unidade Básica de Saúde), que ficou sem luz desde a manhã da última terça. Segundo a Eletropaulo, o corte na unidade não passou de um equívoco, e o fornecimento foi retomado por volta das 16h de ontem. "A AES Eletropaulo pede desculpas à população pelos cortes que infelizmente atingiram serviços de saúde e educação que funcionam no prédio da Subprefeitura Regional da Mooca, mas ressalta que o prédio em questão está cadastrado como Centro Esportivo e não como Unidade Básica de Saúde. O corte não teria ocorrido, se o cadastro estivesse atualizado. A atualização do cadastro junto à concessionária de energia é de responsabilidade do cliente, no caso a Prefeitura Municipal de São Paulo", diz a empresa na nota. (Folha Online - 31.03.2005)

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12 Eletropaulo: corte não aconteceu por 'razões políticas'

O vice-presidente de Operações da Eletropaulo, Roberto Di Nardo, negou que os cortes nos prédios da Prefeitura de São Paulo tenham sido motivados por 'razões políticas', conforme havia acusado o secretário de Finanças, Mauro Ricardo Machado Costa. A Eletropaulo afirma que, em 21 de fevereiro, após cinco meses consecutivos de inadimplência, enviou uma cobrança à administração municipal, mas não obteve resposta. Portanto, os cortes teriam ocorrido somente devido à falta de pagamento. Segundo Costa, a secretaria irá apurar a origem do total cobrado pela Eletropaulo, de R$ 606 milhões. O valor, acordado entre a empresa e a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) no ano passado, refere-se a dívidas acumuladas desde 1996. Do total, R$ 143 milhões corresponderiam apenas às correções dos valores. (Folha Online - 31.03.2005)

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13 Eletrosul quer participar do leilão de energia nova

A Eletrosul pretende participar do leilão de energia nova, previsto para o início do segundo semestre do ano. A estatal já avaliou seis projetos de interesse - dois no Rio Grande do Sul e quatro no Paraná - e estuda propostas de investidores privados ou públicos para firmar parcerias para o leilão. Segundo Milton Mendes, presidente da Eletrosul, ainda sem um investimento definido para geração, a empresa está revisando o orçamento deste ano para destinar recursos para o segmento. O interesse de investir em geração, no entanto, não prioriza a hidrelétrica Monjolinho (67 MW). A estatal estava analisando a possibilidade de se associar à Engevix, dona do empreendimento, mas mudou de idéia ao perceber que o setor precisará de novas usinas nos próximos quatro a cinco anos. (Canal Energia - 31.03.2005)

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14 Eletrosul pretende investir R$ 400 mi em transmissão em 2005

Para transmissão, a Eletrosul planeja aplicar R$ 400 milhões neste ano. O volume é 81% maior do que o os R$ 220 milhões destinados no ano passado, basicamente, para projetos autorizados pela Aneel e nas linhas de transmissão conquistadas nos leilões. Entre os principais projetos, Milton Mendes, presidente da Eletrosul, destaca a implantação da subestação Pólo, localizada no município de Nova Santa Rita (RS). As obras contarão com investimentos de R$ 135 milhões. Outro empreendimento que será iniciado neste ano pela estatal é a construção da linha de transmissão Florianópolis Ilha/Biguaçu. No total, a linha terá 64 km de extensão. Serão construídas também duas novas subestações - Biguaçu e Campexi - e a unidade de Palhoça será reforçada. Os investimentos neste projeto somam R$ 145 milhões e permitirão maior confiabilidade ao sistema da ilha até o ano de 2020. (Canal Energia - 31.03.2005)

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15 Banespa e Santander anunciam oferta de ações da AES Tietê

O Banespa e o Banco Santander pretendem realizar uma oferta de ações ordinárias e preferenciais de emissão da AES Tietê. A oferta, protocolada na última quarta-feira, dia 30 de março, na CVM, será feita através de uma distribuição pública secundária, em mercado de balcão não-organizado, a ser realizado no Brasil e que contará com esforços de venda no exterior. O Banespa detém 12,6% de participação no capital ordinário, 27% do capital preferencial e 19,5% do capital total da geradora. Já a participação do Santander é de 0,2% do capital ordinário, 1,1% do capital preferencial e 0,6% do capital total. Os serviços de coordenação e distribuição pública das ações da AES Tietê serão feitos pelo Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston e o Banco Santander Brasil. (Canal Energia - 31.03.2005)

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16 Mantega vai interpelar Eletropaulo e secretário

O presidente do BNDES, Guido Mantega, disse que vai interpelar judicialmente o secretário municipal de Finanças de São Paulo, Mauro Ribeiro Machado Costa, e a Eletropaulo sobre a acusação de que o banco teria influenciado a empresa a cortar o fornecimento de energia elétrica a prédios da Prefeitura de São Paulo. Na última terça-feira, 85 prédios da prefeitura ficaram sem luz. Mantega chegou a anunciar, em entrevista, no início da tarde, que interpelaria também o prefeito de São Paulo, José Serra. Ele disse que reconsiderou a idéia depois que o prefeito lhe telefonou, no meio da tarde, negando ter acusado o banco de instigar o corte de luz. "Fiquei indignado. Achei que havia uma calúnia e que o BNDES estava sendo denegrido. O BNDES não socorreu a Eletropaulo com dinheiro público no Governo Lula. Foi o Governo de FHC, do qual Serra foi ministro, que autorizou o empréstimo (US$ 1,2 bilhões) para a AES comprar a Eletropaulo no leilão de privatização. Quem fez mau uso do dinheiro público foi o governo anterior", disse Mantega. (Jornal do Commercio - 01.04.2005)

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17 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 31-03-2005, o IBOVESPA fechou a 26.610,65 pontos, representando uma alta de 0,53% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,29 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,11%, fechando a 7.146,24 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 35,49 ON e R$ 34,20 PNB, baixa de 2,95% e 4,34% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 01-04-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,54 as ações ON, alta de 2,96% em relação ao dia anterior e R$ 34,90 as ações PNB, alta de 2,05% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 01.04.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Testes apontam problemas com energia na região Sul

O MME decidiu rever os limites de disponibilidade de energia provenientes de importação da Argentina e de geração térmica da usina Uruguaiana, após os testes realizados pelo ONS durante uma semana. As duas fontes de energia estavam sendo contabilizadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico como uma possível reserva para evitar problemas de abastecimento na região Sul. O governo negou, no entanto, que a menor disponibilidade dessa energia represente algum risco adicional para o abastecimento na região. Ao invés de uma capacidade dos 2.178 MW médios previstos inicialmente, a Cien (Companhia de Interconexão Energética) só consegue importar da Argentina cerca 400 MW. A usina de Uruguaiana, que teria capacidade de gerar 638 MW, só consegue gerar hoje 200 MW. De acordo com o MME, a redução da garantia física (que define o limite para comercialização) para Uruguaiana e Cien é uma forma de assegurar que somente será vendida a energia efetivamente disponível. (Folha Online - 31.03.2005)

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2 ONS estuda formas de ampliar a capacidade de transmissão

O ONS já estuda a possibilidade de aumentar ainda mais o limite de transferência de energia do Sudeste para o Sul sem afetar a confiabilidade do sistema. O uso da termelétrica Araucária também faz parte dos estudos do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, desde que sejam resolvidas as pendências comerciais entre a Copel e a El Paso, donas da usina. Para tentar ampliar a capacidade de transmissão, possivelmente até 4.200 MW médios, estão sendo levantadas todas as alternativas para a antecipação de obras de transmissão em curso no Paraná, que poderiam ampliar esse intercâmbio entre 100 MW e 200 MW, entre outras medidas técnicas. Hoje o intercâmbio entre Sudeste e Sul está em 3.800 MW médios. (Folha Online - 31.03.2005)

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3 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,9% de capacidade armazenada

O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 85,9%, com leve aumento em relação ao dia 29 de março. O volume registrado fica 34% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Itumbiara e M. Moraes apresentam, respectivamente, 99,3% e 93,3% de capacidade. (Canal Energia - 31.03.2005)

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4 Nível dos reservatórios do Sul está em 35,1%

Os reservatórios da região Sul apresentam 35,1% de volume armazenado. O submercado sofreu queda de 0,5% em relação ao índice registrado no dia 29 de março. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 31,7%. (Canal Energia - 31.03.2005)

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5 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 91,5%

O Nordeste apresenta 91,5% de capacidade armazenada em seus reservatórios, com aumento de 0,5% em relação ao dia anterior. O índice fica 43,5% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 94,3% de volume. (Canal Energia - 31.03.2005)

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6 Região Norte apresenta 94,8% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 94,8%, estável em relação ao dia anterior, dia 29. A usina de Tucuruí opera com 97,8% de sua capacidade total. (Canal Energia - 31.03.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 CEG levará gasoduto a municípios da região Sul do RJ

A CEG-Rio, concessionária de distribuição de gás natural do Estado do Rio de Janeiro, terá que investir R$ 80 milhões, este ano, na instalação de um gasoduto de 80 quilômetros para abastecer os municípios de Mangaratiba e Angra dos Reis, na região Sul do Estado do Rio. Determinado pelo governo fluminense, que o incluirá no contrato de concessão da distribuidora, o investimento faz parte de um pacote de medidas negociado ontem em sessão da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos (Asep) para discutir a revisão qüinqüenal do contrato de concessão da distribuidora. O gasoduto, que terá 16 polegadas, constitui o primeiro investimento em infra-estrutura de Angra dos Reis em 30 anos e o maior já construído na história do sistema CEG/CEG-Rio. (Gazeta Mercantil - 01.04.2005)

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2 Tarifas residenciais da CEG-Rio deverão sofrer uma redução

O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do RJ, Wagner Victer, anunciou que as tarifas residenciais na área de concessão da CEG-Rio deverão sofrer uma redução média de 0,75%. A decisão deverá ser incluída no contrato de concessão da empresa. Ao mesmo contrato será agregado um termo aditivo que prevê uma redução média de 2% das tarifas de gás para as indústrias dos setores ceramista, salineiro e de produção de barrilha. A medida, no caso da indústria cerâmica, deverá beneficiar negócios nos municípios de Três Rios, Itaboraí e do Norte Fluminense. Já as empresas produtoras de sal beneficiadas estão localizadas principalmente na Região dos Lagos, área na qual está a única fabricante de barrilha do estado (Arraial do Cabo), a Companhia Álcalis. A barrilha é matéria-prima utilizada na produção de produtos de limpeza e fabricação de vidro. (Gazeta Mercantil - 01.04.2005)

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3 Shell Brasil dará prioridade ao gás

A anglo-holandesa Royal Dutch Shell vai dar prioridade, no Brasil, a investimentos na cadeia de gás natural e no setor de exploração e produção. A empresa não só negocia novas parcerias com a Petrobras, que poderão resultar em participação na sétima rodada de licitação de áreas da ANP, em outubro, como também na inclusão no projeto do campo de Mexilhão, que a estatal desenvolverá na Bacia de Santos com a petroleira hispano-argentina Repsol-YPF. O presidente da Shell, Vasco Dias, afirmou que a companhia deverá investir US$ 200 milhões neste ano, no Brasil. (Gazeta Mercantil - 01.04.2005)

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Grandes Consumidores

1 Arcelor investirá US$ 3 bi no país até 2007

Em visita ao Brasil, o presidente mundial da Arcelor, Guy Dollé, afirmou ontem que o grupo investirá US$ 3 bilhões no país de 2005 a 2007 e que, neste ano, a demanda mundial por aço crescerá num ritmo mais lento. O dinheiro será usado para expandir a capacidade de produção das usinas que a Arcelor controla no país e para consolidar suas participações nessas empresas em uma única holding. Em expansão, serão gastos US$ 2 bilhões -dos quais US$ 1 bilhão já está sendo aplicado no terceiro alto-forno da CST. A Arcelor aumentou no ano passado sua participação na usina capixaba para 73%, ao comprar a parte da Vale do Rio Doce. Outro US$ 1 bilhão será destinado à criação da holding, que fundirá todos os ativos da Arcelor no Brasil, terá ações negociadas na Bovespa e nascerá com valor de mercado de US$ 7 bilhões a US$ 8 bilhões. "O que é muito", diz Dollé, comparando com os ativos do grupo na Europa. (Folha de São Paulo - 01.04.2005)

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2 Arcelor espera concluir em 2005 a criação da holding que vai unificar ativos no Brasil

A direção da siderúrgica francesa Arcelor concentra esforços para concluir até o fim do ano a criação da holding que vai unificar seus ativos no Brasil. Daqui a duas semanas, executivos da empresa se reúnem mais uma vez com os fundos de pensão e com o BNDESPar - detentores de cerca de 38% das ações da siderúrgica mineira Acesita - para comprar esses papéis ou, então, trocar as ações por uma participação na holding. A Arcelor possui hoje 29% da Acesita. Há duas possibilidades para a criação da holding: a primeira prevê a formação do grupo assim que forem efetuadas as conversações com os fundos de pensão. A outra cogita a possibilidade de unir as empresas em que a Arcelor já detém o controle acionário (73% na Companhia Siderúrgica de Tubarão, 59% na Belgo-Mineira e 92% na Vega do Sul) numa primeira etapa e, após o fim das negociações, incluir os ativos da Acesita. "É uma opção possível e plausível", disse o presidente mundial da Arcelor, Guy Dollé. A produção vai aumentar de 500 mil toneladas de vergalhões para 1,1 milhão de toneladas/ano, com investimentos de R$ 320 milhões. "Queremos deter cerca de 60% da companhia, enquanto os outros 40% das ações serão negociados na Bovespa. A intenção é ser uma blue chip (empresas com as ações mais negociadas)", disse o executivo. (Jornal do Brasil - 01.04.2005)

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Economia Brasileira

1 Balança comercial fecha o mês de março com superávit de US$ 3,349 bi

A balança comercial fechou o mês de março com superávit de US$ 3,349 bilhões. Foi o melhor resultado do ano. As exportações somaram US$ 9,521 bilhões e as importações, US$ 5,902 bilhões. Com isso, a balança acumula no ano resultado positivo de US$ 8,319 bilhões, com exportações de US$ 24,451 bilhões e importações de US$ 16,132 bilhões. Na quinta semana de março, dos dias 28 a 31, a balança registrou superávit de US$ 327 milhões. As exportações chegaram a US$ 1,401 bilhão, com média diária de US$ 350,3 milhões. Por sua vez, as importações totalizaram US$ 1,074 bilhão e média diária de US$ 268,5 milhões. Em março de 2004, o superávit da balança chegou a US$ 2,583 bilhões. Na comparação de março de 2005 com o mesmo mês de 2004, as exportações cresceram 22%. As importações registraram avanço de 15,5% em igual período. (O Globo Online - 01.04.2005)

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2 Brasil sobe três posições entre as maiores economias mundiais

O Brasil passou da 15ª para 12ª posição entre as maiores economias do mundo no ano passado, quando registrou um PIB de R$ 1,769 trilhão. De acordo com cálculos do economista Alex Agostini, da GRC Visão Consultoria, o PIB em dólares do país chegou a US$ 605 bilhões, superando as economias da Índia, Coréia do Sul e Holanda que em 2003 haviam ficado à frente do Brasil.Com a subida no ranking, o país retorna à posição que ocupava em 2002, mas ainda permanece distante do 8º lugar que ocupou em 1998. Para que haja um desempenho melhor do Brasil no ranking, galgando novas posições, é preciso que o país tenha ao menos uma taxa de crescimento compatível com a dos países emergentes, seus concorrentes diretos pela atração de investimento. Por exemplo, enquanto a expectativa de crescimento da economia brasileira está em torno de 3,5% para 2005, a média de crescimento de alguns países emergentes (Argentina, Chile, China, Coréia do Sul, Índia, México e Rússia)está em 5,2%. (O Globo Online e o Estado de São Paulo - 01.04.2005)

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3 Brasil fica estagnado em 37º no ranking de renda per capita

O crescimento do PIB brasileiro de 5,2% em 2004 não se traduziu numa evolução no ranking de renda per capita, segundo levantamento da LCA Consultores. No ano passado, o país gerou R$ 1,769 trilhão em riquezas. Os cálculos do IBGE consideram a população residente de 181,586 milhões. A renda por pessoa ficou em R$ 9.743, o equivalente a US$ 3,3 mil. À frente do Brasil nesta classificação aparecem outros países da América Latina como Argentina, Venezuela e Chile. Apesar da melhora da renda, a distribuição de riquezas no Brasil permaneceu estável em relação a 2003. "É um nível razoável, mas a grande questão é que o PIB per capita não reflete a má distribuição de renda. Por isso, é um número enganoso de olhar", afirmou o economista da LCA, Bráulio Borges. (Folha Online - 01.04.2005)

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4 Consumo perde participação no PIB

Mesmo tendo crescido 4,3% no ano passado, o consumo das famílias perdeu participação relativa no conjunto do PIB do país, caindo para 55,3%, que é a menor participação desde 1991, quando teve início a atual série histórica das contas nacionais do IBGE. Para o economista Alex Agostini, da GRC Visão, o dado referente à participação relativa do consumo das famílias no PIB é preocupante. "Historicamente essa participação se aproxima de dois terços do PIB. Hoje ela está mais próxima da metade", ressaltou. Segundo ele, a situação "é preocupante na medida em que se espera que ele (o consumo das famílias) dê a dinâmica do PIB daqui por diante". Agostini disse que a situação reflete uma gestão equivocada da política monetária, que restringe demasiadamente o consumo. (Valor Online - 01.04.2005)

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5 Apesar de juros em alta, atividade da indústria cresce em fevereiro

O nível de atividade na indústria paulista voltou a crescer em fevereiro e apresentou variação de 1,9% em relação ao mês anterior, número já com ajuste sazonal. Sem o ajuste, o percentual ficou em 0,2%. Na comparação com fevereiro do ano passado, o crescimento do indicador foi de 9,2%. No acumulado deste ano, a alta chega a 6,9%. Apesar do aperto da política monetária desde meados de 2004, sempre criticado pelos empresários, as vendas reais do setor industrial seguem em alta. Pelos dados da Fiesp e do Ciesp, entre janeiro e fevereiro, o indicador mostrou leve alta de 0,2%, sem ajuste sazonal. Na comparação anual, o incremento foi de 15,3%. De janeiro a fevereiro de 2005, as vendas acumulam ganhos de 13,3% em relação ao mesmo período do ano passado. (Valor Online - 01.04.2005)

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6 Produtividade recua no 4º trimestre de 2004

A economia brasileira registrou um ganho significativo de produtividade em 2004: 3,54%, o maior em dez anos. Esse resultado, contudo, esconde uma redução acentuada do ritmo de crescimento do indicador ao longo do ano, de acordo com estudo da MCM Consultores Associados, que considera a produtividade total e em todos os setores e não apenas do trabalho na indústria. Depois de mostrar expansão anualizada de 5,8% no quarto trimestre de 2003 e de 5,6% no primeiro trimestre do ano passado, a produtividade perdeu força nos trimestres seguintes, encerrando 2004 com uma queda de 0,1% entre outubro e dezembro. Para o economista-chefe da MCM, Celso Toledo, a trajetória do indicador em 2004 é um alerta importante. Seu temor é que o recuo do quarto trimestre seja um sinal de um ciclo futuro de menos investimento. Toledo avalia que os juros reais elevados, na casa de 13%, podem explicar a queda da produtividade no quarto trimestre de 2004. (Valor Online - 01.04.2005)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar diminuiu o ritmo de queda na última meia hora. Às 12h33m, a moeda americana tinha pequena queda de 0,03%, a R$ 2,665 na compra e R$ 2,667 na venda. Na mínima do dia, o dólar já chegou a R$ 2,644, com redução de 0,89% sobre o fechamento de sexta-feira. Na máxima, atingiu R$ 2,674, com alta de 0,22%. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,29%, a R$ 2,6660 para compra e R$ 2,6680 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 01.04.2005)


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Internacional

1 Shell afirma que não deixará a Argentina

Apesar das dificuldades na Argentina, o presidente da Shell, Vasco Dias, afirmou que a companhia não sairá daquele país, mesmo com o boicote. Da mesma forma, acrescentou Dias, a petroleira não pretende se desfazer da participação que detém no gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), apesar de encarar a atual situação naquele país com preocupação. O parlamento boliviano discute uma nova lei de hidrocarbonetos que prevê a tributação da atividade petrolífera em até 50%, na média, o que poderá inviabilizar novos investimentos das petroleiras em território boliviano. O projeto encontra-se atualmente em discussão no Senado boliviano. "Logicamente, a gente está sempre atento a qualquer mudança regulatória, mas a nossa participação na Bolívia é só na passagem do gás. É uma participação importante, que a Shell está acompanhando com atenção, mas por enquanto não altera nada lá", afirmou Dias. (Gazeta Mercantil - 01.04.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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