l IFE:
nº 1.544 - 31 de março de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 CCEE divulga lista de empresas habilitadas para o leilão de energia existente A Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou a lista das empresas
que se habilitaram ao leilão de energia existente, que será realizado
nesse sábado (02/04). Das 17 empresas vendedoras e 35 compradoras que
haviam se pré-qualificado, três desistiram e não depositaram as garantias:
Breitener, CNEE e UTE Bahia. Na ponta vendedora, estão habilitadas: CDSA,
CEC (Companhia Energética Chapecó), Cemig Geração, Ceran, Cesp, CGTEE,
Chesf, Copel Geração, Duke Energy, Eletronorte, Enersul, Furnas, TEC (Tractebel
Energia Comercializadora), Termope e Tractebel Energia. A lista de compradora
reúne: AES Sul, Ampla, Bandeirante, Caiuá, Cataguazes-Leopoldina, Ceal,
CEB, CEEE, Celb, Celesc, Celg, Celpa, Celpe, Centins, Cemar, Cemat, Cemig,
Cepisa, Companhia Luz e Força Santa Cruz, CPFL Paulista, Coelba, Coelce,
Copel Distribuição, Cosern, CPFL Piratininga, Empresa de Eletricidade
Vale do Paranapanema, Bragantina, Elektro, Eletropaulo, Energipe, Enersul,
Escelsa, Light e Saelpa. (Valor e Canal Energia - 31.03.2005 e 30.03.2005)
2 Leilão de energia existente: valores esperados para a energia Os valores
esperados para a energia variam de R$ 78 a R$ 95 o MWh para 2008 e de
R$ 82 a R$ 100, para 2009, segundo expectativa de alguns dos investidores.
O secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, que também preside o
conselho de administração da Cesp, prevê o MWh para 2008 a R$ 80 e R$
85, para 2009. Caso essa expectativa não se concretize, a Cesp poderá
reduzir sua oferta. (Valor - 31.03.2005) 3 Investidores criticam decisão do MME de reduzir previsão de demanda para leilão A determinação
do MME no início da semana que alterou as regras do leilão de energia
existente, marcado para o dia 2 de abril, obrigando as empresas compradoras
a diminuir a previsão inicial de demanda, causou mal estar nos investidores,
que reagiram com críticas. Eles avaliam que o objetivo da medida é criar
uma reserva de mercado para a energia nuclear. O presidente da Câmara
Brasileira dos Investidores em Energia Elétrica (CBIEE), Cláudio Sales,
afirmou que o secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, disse
recentemente que o governo estuda a adoção de um mecanismo parecido com
o utilizado na comercialização de Itaipu para a energia nuclear. "E essa
medida praticamente confirma isso", disse Sales. Os investidores acreditam
que o governo pretende impor uma compra compulsória às distribuidoras
da energia das usinas nucleares Angra 1 e 2, da mesma forma que ocorre
com a energia em dólar de Itaipu. Para Sales, quem perde com a medida
é o consumidor, já que a energia de Angra é mais cara e tem menor confiabilidade.
As geradoras também perdem, avalia ele, porque terão um mercado menor
para disputar. (Valor - 31.03.2005) 4
Dilma: não renovação de acordo com FMI pode significar investimentos pelas
estatais 5 Novo modelo do setor elétrico está prestes a ser aprovado no STF O governo
está por um voto de conseguir a aprovação, pelo Supremo Tribunal Federal
(STF), do modelo do setor elétrico instituído pela ministra Dilma Rousseff.
Em sessão realizada nesta quarta-feira (30/03), cinco dos 11 ministros
manifestaram-se favoravelmente à medida provisória e à lei que criaram
o modelo. Apenas dois ministros foram contrários às novas normas. O julgamento
foi interrompido por pedido de vistas da ministra Ellen Gracie. A argumentação
das ações é de que a Constituição proíbe o uso de medida provisória para
abordar temas tratados em emendas constitucionais a partir de 1995. Como
o setor elétrico foi objeto de emenda constitucional promulgada após 95,
o novo modelo não poderia ter sido instituído por medida provisória. Os
ministros favoráveis ao governo alegaram que a emenda não alterou substancialmente
a Constituição no que se refere ao aproveitamento energético. (Valor -
31.03.2005) 6 CPI do setor elétrico é adiada pela terceira vez A instalação
da Comissão Parlamentar de Inquérito que pretende apurar supostas irregularidades
na privatização do setor elétrico foi adiada pela terceira vez. A previsão,
agora, é que a CPI seja instalada na próxima quarta-feira, dia 6 de abril.
Impasses na escolha do relator têm impedido o início do funcionamento
da comissão. Na pauta da reunião desta quarta-feira, dia 30 de março,
constava a eleição do presidente da CPI e dos três vice-presidentes. Um
dos nomes cogitados é o do deputado Luiz Carlos Santos, ex-presidente
de Furnas na gestão Fernando Henrique. A CPI deve investigar ainda a participação
do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social no processo. (Canal
Energia - 30.03.2005) 7 Agentes do setor elétrico demonstram preocupações com leilão de novas usinas e preço de energia A efetivação do atual modelo do setor elétrico, regulamentado em meados do ano passado, ainda é tema predominante entre os agentes do setor. O assunto foi tema da conferência Brasil Energia, a operação do novo modelo, organizada pelo Jornal do Brasil, revista Forbes e Gazeta Mercantil. Entre as principais preocupações dos representantes do setor que se alternaram na mesa está o leilão para a construção de nova usinas e o preço da energia que produzirão. Os agentes dos diversos segmentos que compõem o setor elétrico buscam alternativas para reduzir os riscos ligados ao leilão. Entre eles está o licenciamento ambiental, que permanece como o principal entrave para a realização do evento, já que de acordo com as novas regras do setor, as usinas deverão entrar em disputa tendo já licença prévia. (Jornal do Brasil - 31.03.2005) 8
Abdib fecha acordo de cooperação com Ministério do Meio Ambiente 9 Linha de Transmissão Ouro-Preto 2 - Vitória é inaugurada O presidente
de Furnas, José Pedro Rodrigues, inaugurou ontem, em Vitória, no Espírito
Santo, a nova linha de transmissão Ouro Preto 2-Vitória, que irá suprir
com 350 MW o mercado de energia elétrica do Estado. A obra custou R$ 160
milhões, e consistiu na construção de uma linha que interliga a Subestação
Ouro Preto 2, da Cemig, à Subestação de Vitória, de Furnas, no município
de Serra, no Espírito Santo. Ela percorre, ao todo, 28 municípios, numa
extensão total de 383 km. Foram realizados ainda investimentos na construção
de um banco de transformadores de 245/138kV, localizado na subestação
de Vitória, e na ampliação da subestação Ouro Preto 2 da Cemig, que fica
no município de Itabira, em Minas Gerais. (Jornal do Commercio - 31.03.2005)
10
Dilma: LT Ouro Preto 2 - Vitória vai promover maior estabilidade energética
11 Abdib: 21 empreendimentos hidrelétricos já concedidos estão sem licença ambiental Além das 17 novas usinas que devem ser leiloadas ainda este ano, de acordo com a Abdib, existem pelo menos 21 empreendimentos já concedidos, totalizando 3 mil MW, sem a licença ambiental. Outros 9 mil MW em projetos sofrem entraves com outras licenças, como a de instalação ou operação. (Gazeta Mercantil - 31.03.2005) 12 ABCE: entraves ambientais estão relacionados ao grande número de órgãos Para a Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE), os entraves ambientais também estão relacionados ao grande número de órgãos que podem influenciar na obtenção da licença ou paralisação do projeto. Por isso, o presidente da ABCE, Evandro Coura, propôs a uniformização das exigências de todos os órgãos licenciadores. (Gazeta Mercantil - 31.03.2005) 13 CBIEE aposta nos "project finances" como forma de financiamento Outra preocupação dos agentes em relação ao leilão de novos empreendimentos é a necessidade de financiamentos. O presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica, Claudio Sales, afirma que o governo aposta na financiabilidade natural do leilão, baseado no formato das disputas das linhas de transmissão. Segundo ele, isso não daria certo, entre outros motivos porque os riscos são mais altos e os prazos de operação mais longos em projetos de geração. Para ele, a alternativa é a estruturação de "project finance". (Gazeta Mercantil - 31.03.2005) 14 Deputados rejeitam energia solar em habitações populares A Comissão de Minas e Energia rejeitou na reunião desta manhã o Projeto de Lei 3680/04, Carlos Nader (PL-RJ), que propõe a utilização de energia solar na construção de habitações populares. O relator, deputado Eduardo Valverde (PT-RO), apresentou parecer pela rejeição com o argumento de que a proposta não oferece solução ao problema representado pelo alto custo da instalação solar em relação a alternativas de aquecimento de água. Ele acredita que, sem uma solução para esse problema, a exigência da instalação de equipamentos de energia solar em todas as residências financiadas por programas de habitação do Governo Federal ensejaria aumento significativo do custo dessas moradias, em razão da aquisição de coletores solares e da instalação de tubulação de água quente.O projeto agora será analisado pela Comissão de desenvolvimento Urbano e Interior. (Elétrica - 30.03.2005)
Empresas 1 Eletrobrás deve realizar investimentos inferiores aos previstos no orçamento em 2005 Pelo segundo
ano consecutivo, a Eletrobrás deverá investir menos do que o previsto
originalmente pelo orçamento anual da companhia. O presidente da estatal,
Silas Rondeau, justificou que, embora o orçamento preveja R$ 4,5 bilhões
para 2005, a empresa deverá desembolsar ''pouco menos do que no ano passado'',
quando o montante total de investimentos chegou a R$ 3,9 bilhões. O executivo,
que preferiu recorrer ao termo ''readequação orçamentária'', atribuiu
o não cumprimento da programação de desembolsos a problemas como licenciamento
ambiental e atraso de obras por firmas contratadas. Nada a ver, portanto,
com restrição fiscal. Com relação à redução do orçamento deste ano, o
executivo justificou a medida como uma forma de abrir ''uma janela de
R$ 200 (milhões) a R$ 300 milhões'' para participar dos futuros leilões
de energia nova, previstos para este ano. (Jornal do Brasil - 31.03.2005)
2 Rondeau minimiza impacto de provisionamento de R$ 600 mi no último balanço da Eletrobrás O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, minimizou o impacto do provisionamento de R$ 600 milhões no último balanço da estatal. Segundo ele, da mesma forma que em outros anos, quando também precisou recorrer a tal artifício, a empresa poderá ''desprovisionar'' o balanço ainda este ano e obter impacto contábil positivo de R$ 600 milhões em 2006. (Jornal do Brasil - 31.03.2005) 3 Furnas obtém licenças para projeto de subestação Areinha O presidente
de Furnas, José Pedro Rodrigues, anunciou que a empresa conseguiu as licenças
ambientais para o início da construção de Subestação Areinha, localizada
no município de Viana, também no Espírito Santo, que custará R$ 100 milhões.
"A unidade será um ponto estratégico de suprimento para o Estado, proporcionando
uma redistribuição dos fluxos de potência na rede de distribuição da Escelsa,
redução do fluxo na transformação da Subestação de Vitória e diminuição
de riscos de colapso de suprimento à região", explicou Rodrigues. Incluída
no programa de investimentos que a ministra Dilma Rousseff considera fundamental
para ampliar a confiabilidade do sistema da região Sudeste, a subestação
deve ficar pronta em outubro. (Jornal do Commercio e Jornal do Brasil
- 31.03.2005) 4
Furnas realiza instalação de quinto banco de transformadores em subestação
de Vitória 5 Banespa pretende vender participação na AES Tietê O Banespa
vai vender em uma oferta pública sua participação no capital da AES Tietê.
O banco tem 19,5% do capital total da empresa. O Banespa tem 12,6% das
ações ordinárias (ON, que dão direito a voto) da AES, ou 6,2 bilhões de
papéis; nas preferenciais (PN, sem direito a voto), a participação do
banco paulista é de 27% (o que equivale a 12,4 bilhões de papéis). O Banespa
é o segundo maior acionista da geradora, atrás apenas do grupo AES, com
53% do capital. Os coordenadores da operação serão o Credit Suisse First
Boston (CSFB) e o Santander, controlador do Banespa. A venda será apenas
no mercado brasileiro, mas os coordenadores vão fazer um esforço para
vender os papéis também no exterior. As ações são herança do tempo em
que o Banespa era controlado pelo governo do Estado de São Paulo, assim
como a geradora. (Valor - 31.03.2005) 6 Cesp faz assembléia para votar modelo de capitalização A Cesp realizará
assembléia geral extraordinária no próximo dia 8 de abril para definir
os moldes do aumento de capital a ser feito, como novo passo em busca
do equacionamento da dívida de US$ 3 bilhões. O secretário de Energia,
Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, disse que o governo
estadual firmou compromisso com o BNDES para fazer aporte de R$ 120 milhões,
contrapartida de um programa que visa injetar R$ 1,2 bilhão na empresa.
"Estamos levando uma proposta para a assembléia mais ampla. A idéia é
fazer a capitalização com ativos do estado que não estejam no bloco de
controle", explicou Arce, em referência às ações da Transmissão Paulista
e Emae. O secretário estima que o valor a ser aportado pelo governo estadual
possa chegar a R$ 400 milhões, se as ações que não estão no bloco de controle
entrarem na operação. A empresa pretende dar início a sua reestruturação
financeira antes mesmo do desfecho das negociações com o BNDES, governo
do estado e Assembléia Legislativa. Segundo ele, a proposta (ainda sem
resposta do BNDES) original feita no início das negociações entre a Cesp
e o banco previa a capitalização da Cesp em R$ 1,2 bilhão. Deste valor,
cerca de R$ 600 milhões seriam colocados pelo estado de São Paulo e outros
R$ 600 milhões seriam alavancados com a emissão de ações no mercado financeiro,
adquiridos por investidores minoritários ou com a entrada de novos acionistas.
Caso a captação junto aos minoritários não totalizasse o montante, o BNDES
complementaria a diferença. (Canal Energia - 30.03.2005) 7 Eletrosul registra lucro líquido de R$ 193,8 mi em 2004 O lucro
líquido da Eletrosul no ano passado ficou em R$ 193,8 milhões, o que representa
um montante 27,5% superior ao apurado em 2003. De acordo a empresa, o
resultado é o maior desde 1998, quando a empresa teve seu parque gerador
privatizado. "Esse lucro (de 2004) foi registrado no mesmo ano em que
a Eletrosul obteve outras duas grandes conquistas: a retirada da empresa
do Programa Nacional de Desestatização (PND) e a autorização para voltar
a investir na geração de energia elétrica", diz nota da companhia. A receita
de transmissão apurou um acréscimo de 25,5% em 2004, alcançando R$ 503
milhões. Conforme a Eletrosul, essa receita é resultado dos investimentos
feitos no ano passado, que chegaram a R$ 220 milhões. Para este ano, a
empresa calcula prevê investimentos acima de R$ 400 milhões. (Valor Online
- 30.03.2005) 8 AES Sul tem prejuízo de R$ 131,3 mi em 2004 A AES Sul registrou prejuízo de R$ 131,361 milhões em 2004, contra o lucro de R$ 288,126 milhões de 2003. A receita operacional bruta no ano passado somou R$ 1,811 bilhão, o que significa crescimento de 17,6% em relação ao exercício anterior, quando a distribuidora gaúcha acumulou R$ 1,540 bilhão. A concessionária teve ainda receita operacional líquida de R$ 1,229 bilhão, 9,8% superior ao montante verificado no ano de 2003, de R$ 1,119 bilhão. O lucro operacional bruto da empresa alcançou R$ 203,304 milhões, superando o valor registrado no balanço de 2003, de R$ 195,299 milhões. Já o mercado de energia, segundo o balanço da AES, cresceu 2,7% em 2004, comparado com o exercício anterior. A empresa registrou 1,021 milhão de clientes, contra 994,600 mil consumidores em 2003. A carga suprida pela distribuidora, em 2004, totalizou 8.023 GWh, 5,0% superior ao montante demandado em 2003, de 7.639 GWh. (Canal Energia - 30.03.2005) 9 Celesc fecha balanço de 2004 com lucro de R$ 200,9 mi A Celesc registrou em 2004 lucro de R$ 200,969 milhões, resultado 19,49% superior ao verificado em 2003, quando apurou R$ 168,189 milhões. A receita bruta da empresa fechou o ano passado com R$ 3,919 bilhões, montante 31,82% acima dos R$ 2,973 bilhões totalizados no exercício anterior. Segundo o balanço divulgado nesta quarta-feira, dia 30 de março, a Celesc teve aumento de 23,61% na receita líquida em 2004, quando apurou R$ 2,644 bilhões, contra os R$ 2,139 bilhões do ano anterior. O resultado bruto da empresa no ano passado foi de R$ 881,637 milhões, 31,99% acima do valor acumulado em 2003, de R$ 667,967 milhões. (Canal Energia - 30.03.2005) 10 Cemat investe em projetos para minimizar efeitos de descargas elétricas no sistema A Cemat
planeja iniciar no mês de maio o programa de pesquisa e desenvolvimento
relativo ao ciclo 2004/2005, que contará com investimentos de R$ 2,992
milhões. Todos os projetos são plurianuais, ou seja, terão continuidade
nos próximos ciclos. O principal objetivo do programa, que será encaminhado
à Aneel até a próxima quinta-feira, dia 31 de março, é priorizar estudos
que minimizem o impacto das descargas atmosféricas nos equipamentos. "A
incidência de raios no Mato Grosso é uma das maiores do país e, como nosso
sistema é radial, temos que reduzir o efeito dos raios", explicou Robson
Luiz Slombo, assessor da diretoria de Planejamento e Projetos Especiais
da Cemat. (Canal Energia - 30.03.2005) 11 Cocel, João Cesa e Eflul reajustam tarifas A energia distribuída pela Cocel (PR), João Cesa e Eflul (SC) ficará mais cara a partir desta quarta-feira. O reajuste autorizado pela Aneel a partir de hoje foi de 15,80% para a Cocel, 13,36% para a João Cesa e de 12,74% para a Eflul. Segundo dados da Aneel, a Empresa Força e Luz João Cesa atende 2.183 unidades consumidoras do município de Siderópolis (SC) e a Eflul (Empresa Força e Luz de Urussanga ) abastece 4.057 unidades em Urussanga (SC). A Cocel (Companhia Campolarguense de Energia ) atende 32.181 unidades consumidoras no município de Campo Largo (PR). (Elétrica - 30.03.2005) No pregão
do dia 30-03-2005, o IBOVESPA fechou a 26.469,78 pontos, representando
uma alta de 2,43% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,47
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,22%,
fechando a 7.154,06 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,57 ON e R$ 35,75 PNB, alta de 4,49%
e 5,46% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na
abertura do pregão do dia 31-03-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 36,57 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 35,79
as ações PNB, alta de 0,11% em relação ao dia anterior. (Economática e
Investshop - 31.03.2005) As empresas
do Grupo Eletrobrás - Eletronorte, Furnas, Chesf, Eletrosul e CGTEE -
vão investir este ano cerca de R$ 5 milhões em programas de educação do
governo federal, numa parceria entre o Ministério da Educação, Casa Civil
e doze empresas estatais. (Canal Energia - 31.03.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS descarta possibilidade de racionamento no Sul O presidente
do ONS, Mário Santos, descartou ontem, quarta-feira, qualquer possibilidade
de racionamento de energia elétrica no sul do País, apesar de admitir
que a situação é crítica. Segundo ele, hoje os reservatórios estão com
35,5% de sua capacidade total e o Estado está recebendo de energia gerada
por termelétricas - 3,7 mil MW do total de 8,7 mil MW que consome. A curva
de aversão ao risco no Rio Grande do Sul é de 14%, segundo afirmou após
participar de solenidade na subestação de Furnas em Vitória. Conforme
Santos, a estratégia para sustentar a atual situação até que o período
de seca se encerre, no final de abril, é poupar ao máximo os reservatórios
hídricos e utilizar ao máximo as termelétricas. (Elétrica - 30.03.2005)
2 Índice de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste está em 85,8% O submercado Sudeste/Centro-Oeste apresenta 85,8% de volume armazenado em seus reservatórios, com um pequeno aumento em relação ao dia anterior. O índice registrado fica 34% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Furnas e M. Moraes operam, respectivamente, com capacidade de 97,5% e 94,9%. (Canal Energia - 30.03.2005) 3 Reservatórios da região Sul registram capacidade de 35,6% O índice
de armazenamento do submercado Sul está em 35,6%, com queda de 0,5% em
relação ao dia 28 de março. A hidrelétrica de Machadinho apresenta 9%
de capacidade em seus reservatórios. (Canal Energia - 30.03.2005) 4 Nível dos reservatórios do submercado Nordeste está em 90,9% Os reservatórios
da região Nordeste registram capacidade de 90,9%, com aumento de 0,4%
em relação ao dia 28 de março. O índice fica 43,1% acima da curva de aversão
ao risco. A usina de Sobradinho apresenta 93,8% de volume armazenado.
(Canal Energia - 30.03.2005) 5 Submercado Norte apresenta 94,8% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 94,8%, com um leve aumento
em relação ao dia anterior, dia 28. A usina de Tucuruí opera com capacidade
de 98%. (Canal Energia - 30.03.2005)
Gás e Termoelétricas 1 BR Distribuidora assina contratos de cogeração com a Infraero nesta semana A BR Distribuidora assina nesta semana os contratos para implantação de duas plantas de cogeração a gás natural em aeroportos da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). As unidades serão instaladas nos aeroportos de Congonhas (SP) e de Maceió (AL). Após a assinatura dos contratos, a empresa começa, já na semana que vem, a implementar os projetos. O acordo marca a entrada da distribuidora da Petrobras no mercado de cogeração. No aeroporto de Congonhas, será instalada uma unidade de 4,1 MW, com conclusão prevista para 36 semanas após o início da obra. Já em Maceió, a planta terá 780 kW, com conclusão em 24 semanas. "Além dessas duas unidades, estamos estudando a implantação de cogeradores em outros aeroportos, como o de Vitória (ES) e o Santos Dumont (RJ)", conta Renato Costa, gerente de Comercialização de Soluções Energéticas da BR Distribuidora. O contrato com a Infraero inclui ainda o desenvolvimento de estudos de diagnóstico energético de todos os aeroportos do país. (Canal Energia - 30.03.2005)
Grandes Consumidores 1 Votorantim transforma resíduos em energia A Votorantim
Cimentos deu inicio ao co-processamento do Resíduo Gasto de Cubas (RGC)
em sua unidade industrial na Paraíba - Cipasa, localizada em Caaporã.
Os resíduos são provenientes da fábrica da Alumínios do Brasil (Albras)
e a queima permite que sejam transformados em energia ou matéria-prima
para fabricação de clínquer, utilizado na produção do cimento. A Votorantim
Cimentos é fornecedora da hidrelétrica de Tucuruí, no estado do Pará.
(Elétrica - 30.03.2005)
Economia Brasileira 1 IBGE: PIB brasileiro somou R$ 1,769 tri em 2004 O PIB brasileiro somou R$ 1,769 trilhão no ano passado, segundo dados do IBGE. Em 2003, a soma de todas as riquezas produzidas no país havia ficado em R$ 1,556 trilhão. O crescimento do PIB no ano passado, divulgado há cerca de 30 dias, foi de 5,2% em relação a 2003, a maior expansão desde 1994. Segundo o IBGE, as alavancas do crescimento da economia em 2004 foram a indústria, o consumo das famílias e a retomada dos investimentos. Na indústria, bens de consumo duráveis e bens de capital lideraram a expansão. Os impostos também tiveram um papel fundamental no crescimento do PIB no ano passado. Segundo dados do IBGE, a tributação cresceu 8,5%. Sem a influência dos impostos, o crescimento do PIB teria sido de 4,8%. Somente no quarto trimestre de 2004, o valor do PIB chegou a R$ 479,3 bilhões. No mesmo período de 2003, o resultado havia sido deR$ 416,2 bilhões. (Folha Online - 31.03.2005) 2 Taxa de investimento na economia tem o melhor resultado desde 1998 A taxa de investimento na economia brasileira chegou a 19,6% do PIB, em 2004. Esta é a maior taxa desde 1998, quando chegou a 19,7%.Os investimentos agregaram R$ 346,2 bilhões ao PIB no ano passado. A taxa de investimentos reflete a compra de máquinas e equipamentos destinados à ampliação do parque industrial e também para a construção civil. A poupança bruta do país no ano passado ficou em R$ 409,952 bilhões, o que representa uma taxa de 23,2% do PIB, o maior percentual da série iniciada em 1991. A capacidade de financiamento da economia brasileira chegou a R$ 35,606 bilhões no ano passado, contra R$ 11,2 bilhões em 2003. (Folha Online - 31.03.2005) 3
Meirelles destaca coordenação das expectativas de inflação 4 Reajustes de 2004 foram os melhores desde 1996 O crescimento
do PIB combinado à redução do desemprego e ao controle da inflação facilitou
a reposição da inflação nos acordos salariais fechados em 2004. Quase
81% dos acordos tiveram reajustes iguais ou maiores do que o INPC apurado
pelo IBGE para os 12 meses anteriores a cada data-base. E em 54,7% dos
acordos os reajustes ficaram acima do INPC. Com esse desempenho, os reajustes
salariais negociados de janeiro a dezembro de 2004 foram os melhores desde
1996, segundo estudo divulgado ontem pelo Dieese. Em 2003, o pior ano
já registrado nas negociações coletivas, apenas 41,6% das categorias obtiveram
reajustes iguais ou superiores ao INPC. Antes de 2004, o melhor desempenho
havia sido obtido em 2000, quando 66,7% dos acordos fechados conseguiram
repor a inflação do período. Dos 658 acordos analisados pelo Dieese, 126
(ou 19,1%) não conseguiram repor a inflação. Outros 172 acordos (26,1%)
conseguiram reajustes iguais à inflação do período. (Jornal do Commercio
- 31.03.2005) 5 Dieese nega que melhora salarial esteja contaminando inflação Eventuais
contaminações da inflação neste início ano por conta do bom desempenho
das campanhas salariais de 2004 foram minimizadas por técnicos do Dieese.
"Ao olharmos o desempenho de 658 negociações do ano passado, veremos que
mais de 70% dos acordos salariais tiveram aumento real de, no máximo,
3%", indicou o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio. "Achar
que esse movimento de melhora de salário é suficiente para desestruturar
uma política de controle de inflação nos parece um pouco demais", adicionou.
Ele lembrou ainda que os dados do Caged do Ministério do Trabalho revelam
que, apesar de terem sido criados mais de 1,5 milhão de empregos formais
no País ao longo de 2004, a massa de rendimentos permaneceu estável. "Há
grande rotatividade de mão-de-obra, com a substituição de ocupações, com
o pagamento de salários menores para os novos contratados", justificou.
(O Estado de São Paulo - 31.03.2005) Mais uma vez, o mercado financeiro operou com bastante tranqüilidade nesta quinta-feira. O dólar comercial fechou a primeira etapa em queda de 0,41%, cotado a R$ 2,663 na compra e R$ 2,665 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com baixa de 0,81%, negociado a R$ 2,6740 na compra e a R$ 2,6760 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 31.03.2005)
Internacional 1 Bolívia pretende dobrar preço do gás natural vendido para o Brasil e Argentina A Bolívia
quer dobrar o preço cobrado pelo gás natural que vende para o Brasil e
Argentina nas futuras negociações, aproveitando-se da demanda elevada
vinda dos dois países, segundo o Ministro de Energia da Bolívia, Guillermo
Torres. Ele declarou que os preços no Cone Sul estão muito defasados e
que a Bolívia acredita que poderá conseguir um preço de US$ 4 a US$ 4,30/mBTU,
praticamente o dobro dos preços atuais. De acordo com o Ministério, a
Bolívia recebe US$ 2,08/mBTU pelo gás que vende para a Argentina e US$
2,12/mBTU para o produto vendido para o Brasil. "Precisamos aumentar os
preços. Os preços atuais nos EUA, Europa e Ásia estão ao redor de US$
6 por milhões de BTU (British Thermal Units)", disse o ministro boliviano.
A Bolívia acredita que está em posição melhor para negociar com a Argentina,
se o plano de construção de um gasoduto interligando os dois países seguir
em frente. A Bolívia exporta cerca de 21 milhões de metros cúbicos por
dia de gás natural para o Brasil, com base em contrato que se estende
até 2029. O Ministro de Energia da Bolívia, Guillermo Torres, prevê que
as exportações devem atingir 30 milhões de metros cúbicos em 2006, diante
do crescimento rápido do consumo de carros movidos a gás, indústrias e
residências. (Jornal do Commercio - 31.03.2005) 2 Indústrias chilenas estão paralisadas por falta de gás natural Mais de
85% das indústrias do setor norte de Santiago, no Chile, estão paralisadas
por falta de gás natural, segundo informações do empresário, Jorge Vilches,
um dos donos de fábricas na região. "Há indústrias que estão com zero
de gás e sequer puderam tomar medida de contingência porque o corte só
foi avisado na noite de ontem (anteontem)", afirmou Vilches. De acordo
com ele, a distribuidora Metrogás informou que não poderia fornecer gás
porque seu abastecedor argentino, San Nicolás, teve que redirecionar todo
o produto disponível para o mercado interno local. O corte do envio de
gás ao Chile "é o mais grave do ano, e acreditamos que não será o último",
disse Vilches. A secretaria de Energia da Argentina ainda não se manifestou
sobre o assunto. (Jornal do Commercio - 31.03.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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