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IFE: nº 1.543 - 30 de março de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
MME muda contratação de demanda não-negociada no último leilão
2 Associações discutem desoneração tributária com CME
3 Escolhido relator da CPI do Setor Elétrico
4 Amapá recebe projeto de geração de energia solar alternativa
5 Curtas

Empresas
1 Economática: empresas de energia tiveram aumento de 40,4% no lucro líquido em 2004
2 Despesas financeiras das empresas de energia aumentaram em R$ 500 mi em 2004
3 Economática: Empresas do setor elétrico reduziram risco de inadimplência
4 Elektro e Eletropaulo registraram redução no lucro em 2004
5 Elektro: aumento do faturamento bruto foi influenciado pelos reajustes tarifários
6 Celg registra lucro líquido de R$ 77,4 mi em 2004
7 Celg prevê investimentos de aproximadamente R$ 370 mi para 2005
8 Cemat encerra 2004 com lucro de R$ 20,8 mi

9 Celpa fecha balanço de 2004 com prejuízo de R$ 124,6 mi

10 Cataguazes-Leopoldina fecha 2004 com prejuízo de R$ 20 mi

11 Coelce encerra 2004 com lucro líquido de 60,06% menor

12 Lightpar lucra R$ 1,618 mi em 2004

13
Duke Energy Geração Parapanema registra lucro de R$ 46,6 mi em 2004
14
CEB reduz prejuízo em 2004
15 Aneel sugere reajuste tarifário médio de 34,11% para a Celpe

16 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Submercado Sudeste-Centro/Oeste apresenta 85,8% de volume armazenado
2 Nível dos reservatórios do submercado Sul está em 36,1%
3 Índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 90,5%

4 Capacidade armazenada da região Norte está em 94,8%

Gás e Termelétricas
1 Empresa holandesa vai financiar projetos de energia alternativa em Cuiabá

Grandes Consumidores
1 Sabesp registra lucro de R$ 513 mi em 2004

Economia Brasileira
1 Palocci afirma que Brasil não precisará do FMI por muitos anos
2 Governo pode reforçar aperto fiscal

3 BC: Câmbio ainda favorece exportações
4 Diretor do BC diz que meta de inflação não será alterada
5 Inflação apurada pelo IGP-M avançou para 0,85% em março
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Novo presidente uruguaio quer discutir crise energética em visita ao Brasil
2 Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos pede alterações na Lei de Hidrocarbonos
3 Projeto de novo gasoduto Bolívia-Argentina pode ser paralisado

Regulação e Novo Modelo

1 MME muda contratação de demanda não-negociada no último leilão

O MME modificou o processo de contratação do próximo leilão de energia existente, que acontecerá no dia 2 de abril. Através da Portaria 134, publicada na última segunda-feira (28) no Diário Oficial da União, a demanda não-contratada em dezembro do ano passado, no primeiro leilão de energia existente, não será mais incorporada na necessidade de carga do processo que ocorrerá no sábado - voltado aos contratos com início em 2008 e 2009. A parcela de mercado descoberta será retirada das previsões iniciais das distribuidoras. Segundo informações da Abradee, houve no leilão de dezembro um montante de 710 MW médios que não foram contratados devido à aplicação, durante o processo, do mecanismo de redução da demanda. Desse total, 99 MW médios referem-se à parcela demandada pelas empresas - e que não foi atendida - para o período entre 2005 e 2012. Os outros 611 MW médios que ficaram descontratados foram declarados pelas distribuidoras para cobrir o consumo previsto entre 2006 e 2013. Os 710 MW médios que seriam colocados para contratação no leilão desta semana serão agora, em função da portaria, reduzidos da necessidade de compra declarada pelos agentes para o leilão de dezembro passado. "Com isso, o leilão do dia 2 de abril cobrirá apenas as necessidades relativas aos períodos iniciados em 2008 e 2009. Esse gap de 710 MW médios 'frustrados' do outro leilão terá que ser resolvido mais à frente", informa Fernando Maia, diretor de regulação da Abradee. (Canal Energia - 29.03.2005)

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2 Associações discutem desoneração tributária com CME

Representantes de oito entidades do setor elétrico estiveram reunidos nesta terça-feira (29), em Brasília, com o presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara, deputado Nicias Ribeiro (PSDB-PA). Na pauta do encontro estavam temas ligados à forte carga tributária da área de energia elétrica, como o aumento das alíquotas do PIS e da Cofins, que juntas passaram de 3,65% para 9,25%. Os dirigentes levaram números que reforçam a necessidade de redução da carga, que hoje representa mais de 40% da receita total do setor. "O deputado se mostrou muito sensível à questão, e vai se aprofundar mais sobre o assunto. Ele reafirmou que está engajado nessa luta para redução do peso dos tributos e encargos no setor, e deixou claro que tomará iniciativas imediatas no âmbito da Comissão de Minas e Energia para reduzir essa pressão", informou Cláudio Sales, presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica, que vem coordenando as discussões sobre desoneração tributária entre as entidades ligadas ao setor de energia elétrica. Além da CBIEE, estiveram no encontro representantes da Apine (produtores independentes), Abradee (distribuidoras), Abiape (autoprodutortes), Abrace (grandes consumidores industriais), Abraceel (comercializadores), Abragef (geradores flexíveis) e Abdib (indústrias de base). (Canal Energia - 29.03.2005)

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3 Escolhido relator da CPI do Setor Elétrico

O deputado Luiz Carlos Santos (PFL-SP), ex-ministro da Coordenação Política do governo Fernando Henrique Cardoso e ex-presidente de Furnas, foi convidado e aceitou ser o relator da CPI do Setor Elétrico. A indicação ainda depende da aprovação dos demais partidos da Câmara. Segundo Santos, o objeto de investigação da CPI não será a privatização do Governo FHC, mas o que aconteceu durante esse processo na administração passada. Ele afirmou que não convocará o ex-presidente FHC para depor na CPI. Entre os principais alvos de investigação estarão os ex-presidentes do BNDES Francisco Gros e Pio Borges, que atuaram nos momentos mais polêmicos da privatização do setor elétrico. O deputado pretende investigar ainda as razões do apagão ocorrido em 2001 e saber como e por que a Eletropaulo e a Light foram privatizadas. (Jornal do Commercio - 30.03.2005)

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4 Amapá recebe projeto de geração de energia solar alternativa

O MME está apoiando a implantação do primeiro projeto de geração de energia solar alternativa no Amapá. Trata-se do Sistema de Energia Alternativa Solar Fotovoltaica, que garante energia 24 horas para os moradores da vila do Sucuriju, localizada na costa Oeste do Amapá. O projeto é resultado de uma parceria entre governo do Amapá, Eletronorte e a empresa British Petroleum (BP) Solar do Brasil. Segundo Franklin Pereira Santana, engenheiro da Companhia de Eletricidade do Amapá responsável pelo projeto, a energia solar é mais confiável por estar livre de sobrecargas e ser uma alternativa mais prática, já que utiliza baterias. (Jornal do Commercio - 30.03.2005)

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5 Curtas

Mais de mil trabalhadores rurais sem-terra de Alagoas e Sergipe, todos ligados ao MST, ocupam desde esta madrugada uma das unidades da Usina Hidrelétrica de Xingó, no município de Piranhas, situado a 282 quilômetros de Maceió. Eles reivindicam o afastamento do superintendente do Incra em Alagoas, Gino César, e a desapropriação de terras ocupadas há seis anos em Sergipe. (Elétrica - 29.03.2005)

O parecer definitivo sobre a instalação de uma PCH no Rio das Bruacas, em Corupá, está adiado até, pelo menos, o início do Inverno. A informação é do engenheiro civil Ney Clivati, sócio-gerente da Corupá Energia Ltda. e maior interessado no desenlace do problema. (Elétrica - 29.03.2005)

A Aneel autorizou a empresa Industrias Klabin S/A a transferir a concessão da PCH Salto Mauá para a Klabin S/A. A usina está localizada no município Tibagi, no Paraná, e tem 19,5 MW de potência instalada. A empresa atuará como produtora independente de energia. (Canal Energia - 29.03.2005)

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Empresas

1 Economática: empresas de energia tiveram aumento de 40,4% no lucro líquido em 2004

As empresas de energia elétrica tiveram em 2004 lucro operacional 23% maior que o registrado em 2003. Já o lucro líquido cresceu 40,4% em relação ao apurado no ano anterior e atingiu R$ 5,16 bilhões, somados os resultados de 24 companhias do setor, em análise elaborada pela consultoria Economática. Em 2002, auge da crise do setor, as 24 companhias obtiveram, juntas, prejuízo de R$ 11,2 bilhões. Os valores da Economática estão corrigidos pelo IPCA. Os bons resultados foram impulsionados por uma combinação de aumento da atividade econômica, e conseqüentemente da retomada do consumo de energia, mas também pelo alto índice de reajuste das tarifas em 2004. Segundo a Aneel, as tarifas de energia subiram 18,07%, em média, em 2004, número bem acima da inflação no período. O levantamento não contabilizou os resultados da Eletrobrás, porque a estatal ainda não enviou formalmente seus resultados em 2004 à Bovespa. Das 24 empresas apresentadas, apenas duas apresentaram receita menor em 2004 frente ao faturado em 2003: a geradora Duke Energy (Geração Paranapanema) e a distribuidora CPFL Piratininga. (Valor - 30.03.2005)

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2 Despesas financeiras das empresas de energia aumentaram em R$ 500 mi em 2004

A dívida total das 24 empresas de energia elétrica analisadas pela Economática caiu, mas as despesas financeiras líquidas subiram R$ 500 milhões em 2004, atingindo R$ 4,3 bilhões, frente aos R$ 3,8 bilhões registrados no ano anterior. Isso porque em 2003 as empresas obtiveram um ganho financeiro extraordinário com a desvalorização de 18,2% do dólar, avalia Fernando Exel, presidente da Economática. Em 2004, o dólar se desvalorizou menos, caiu 8,1% frente ao real, e as empresas ganharam menos financeiramente que no ano anterior. (Valor - 30.03.2005)

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3 Economática: Empresas do setor elétrico reduziram risco de inadimplência

No quesito lucro operacional próprio sobre a dívida, que mede a capacidade de pagamento de dívidas pelas empresas, o índice do setor em 2004 foi de 26,6%. Significa que as empresas conseguiram produzir de lucro R$ 26,6 para cada R$ 100 de dívida. Esse índice afasta a possibilidade de inadimplência do setor, segundo análise de Fernando Exel, presidente da Economática. Em 2002, o índice foi de 12%. Em 2003, o índice de lucro operacional sobre a dívida destas 24 empresas foi de 20%. (Valor - 30.03.2005)

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4 Elektro e Eletropaulo registraram redução no lucro em 2004v

Apesar do bom resultado de um modo geral do setor elétrico, algumas empresas tiveram em 2004 um lucro menor que em 2003. É o caso da Elektro, que encerrou o ano passado com lucro de R$ 259,8 milhões, montante 27,28% menor que os R$ 357,3 milhões, também positivos, registrados em 2003. O desempenho é reflexo do resultado financeiro, que fechou negativo em R$ 114,4 milhões. No ano anterior, a empresa obteve ganho de R$ 151,6 milhões. A AES Eletropaulo apresentou em 2004 um lucro líquido 93,5% menor, de R$ 5,6 milhões. O resultado foi prejudicado pelo aumento das despesas operacionais e da despesa financeira líquida apurada no exercício de 2004. A despesa financeira consolidada subiu 68,5% entre 2003 e 2004, para R$ 1,071 bilhão. A receita operacional bruta cresceu 15,4%, para R$ 9,981 bilhões. (Valor - 30.03.2005)

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5 Elektro: aumento do faturamento bruto foi influenciado pelos reajustes tarifários

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Elektro, Rinaldo Pecchio, explica que o aumento do faturamento bruto da distribuidora, que cresceu 20,8%, passando de R$ 2,4 bilhões, em 2003, para R$ 2,9 bilhões no ano passado, foi influenciado, principalmente, pelos reajustes tarifários de 2003 (20,25%) e de 2004 (19,46%) e pelo aumento da receita proveniente do reposicionamento tarifário e da tarifa-fio. Juntos, esses ativos regulatórios geraram uma receita de R$ 97,8 milhões no ano passado para a companhia. O executivo destacou ainda que a geração operacional de caixa, medida pelo EBITDA, foi 51,8% maior do que a de 2003, alcançando R$ 588,6 milhões. Esses resultados fizeram com que a empresa terminasse o ano com um saldo total de caixa de R$ 478,9 milhões. "Apesar do lucro líquido menor, a empresa mostrou uma maior evolução e consistência no lado operacional", comenta Pecchio. (Canal Energia - 29.03.2005)

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6 Celg registra lucro líquido de R$ 77,4 mi em 2004

A Celg fechou o ano de 2004 com um lucro líquido de R$ 77,4 milhões, uma redução de 74,5% frente ao lucro de R$ 308,3 milhões em 2003. O resultado se deve ao aumento de gastos na compra de energia para revenda e pelo acerto de compromissos com fornecedores diversos durante 2004, segundo o presidente da empresa, André Luiz Baptista Lins Rocha. O ganho da Celg foi assegurado no segundo semestre, pois havia encerrado junho com perdas líquidas de R$ 38,8 milhões, por conta do avanço de custos financeiros, aumento da conta de provisões para contingências diversas e maiores gastos com a compra de energia de terceiros. A reversão, segundo Rocha, se deve ao crescimento nominal de 30% nas receitas operacionais - de R$ 1,64 bilhão, em 2003, para R$ 2,13 bilhões no ano passado. (Valor - 30.03.2005)

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7 Celg prevê investimentos de aproximadamente R$ 370 mi para 2005

O plano de investimentos da Celg para 2005, em fase final de estruturação, prevê quase R$ 370 milhões para melhorar e ampliar a rede de distribuição, aumentar a geração própria e fazer modernização tecnológica na área de gestão e controle. Esse valor, se efetivado, representará aumento de 143%. A Celg definiu a estratégia em três etapas. Sob assessoria do Banco Fibra e da Integral Trust, prepara-se para lançar, entre fim de abril e 11 de maio, seu Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (Fidc), lastreado em recebíveis. A meta é captar mais de R$ 200 milhões, com a venda de cotas a investidores em geral. A empresa prepara-se para ingressar no Novo Mercado da Bovespa. A Celg deverá realizar uma oferta pública secundária de ações, a ser realizada em duas etapas. Entre 24 de junho e 11 de julho deverão ser ofertados a investidores nacionais e internacionais 25% das ações. A segunda etapa prevê colocar mais 16%. A última fase prevê empréstimo de US$ 146 milhões com bancos internacionais. (Valor - 30.03.2005)

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8 Cemat encerra 2004 com lucro de R$ 20,8 mi

A Cemat reverteu o resultado negativo de 2003 e apresentou lucro líquido de R$ 20,84 milhões em 2004. No ano anterior, a distribuidora registrou prejuízo líquido de R$ 50,42 milhões. O resultado foi influenciado pela receita operacional líquida, que subiu 24,9% no ano passado, alcançando R$ 1,03 bilhão. Segundo as demonstrações financeiras publicadas pela empresa nesta terça-feira, dia 29 de março, os principais fatores que contribuíram para essa evolução foram o crescimento do mercado em 6% e o reajuste tarifário anual concedido pela Aneel. A despesa do serviço de energia elétrica em 2004 foi de R$ 448,8 milhões, um acréscimo de 23,8% em comparação com 2003. Grande parte do serviço foi devido às aquisições para o atendimento do aumento do consumo. O resultado do serviço subiu 23,5%, atingindo R$ 143,5 milhões no ano passado. Em relação às vendas de energia para o consumidor final, o mercado da Cemat cresceu 6%, alcançando 3.885 GWh em 2004. A classe comercial foi a que mais contribuiu para esse desempenho, com crescimento de 8,5%. A área residencial apresentou aumento de 3,6%. Já a classe industrial registrou aumento de 1% no consumo no ano passado. (Canal Energia - 29.03.2005)

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9 Celpa fecha balanço de 2004 com prejuízo de R$ 124,6 mi

A Celpa registrou em 2004 prejuízo de R$ 124,663 milhões, contra lucro de R$ 58,300 milhões obtidos em 2003. O acordo indenizatório de R$ 370 milhões feito com o Sindicato dos Urbanitários em 21 de dezembro do ano passado sobre as perdas com o Plano Bresser motivou o resultado negativo, de acordo com o relatório de administração da empresa. A receita bruta da distribuidora, no ano passado, somou R$ 1,464 bilhão, superando os R$ 1,226 bilhão registrados no balanço do ano anterior. Já a receita operacional líquida de 2004 cresceu 17% em relação a 2003: a empresa verificou saldo de R$ 1,025 bilhão no ano passado, contra R$ 873,476 milhões em 2003. O resultado operacional da Celpa ao final de 2004 alcançou R$ 136,755 milhões, 42,3% acima do montante apurado em 2003, de R$ 96,096 milhões. O lucro operacional bruto da concessionária subiu de R$ 324,755 milhões, em 2003, para R$ 407,345 milhões, no ano passado. A Celpa informou ainda que o seu mercado de energia cresceu 6,1% em 2004 em relação a 2003. A distribuidora verificou que no ano passado foram consumidos 4.440 GWh, contra 4.183 GWh no ano anterior. A demanda da classe residencial, segundo o balanço, consumiu 1.658 GWh no ano passado, com crescimento de 4,0% em relação a 2003. A classe industrial consumiu, em 2004, 991 GWh, montante 11,9% maior do que o demandado pelo segmento no ano anterior. (Canal Energia - 30.03.2005)

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10 Cataguazes-Leopoldina fecha 2004 com prejuízo de R$ 20 mi

A Cataguazes-Leopoldina obteve prejuízo de R$ 20,048 milhões em 2004, contra lucro de R$ 15,328 milhões em 2003. A distribuidora teve no ano passado resultado operacional negativo de R$ 17,309 milhões, menor do que os R$ 28,978 milhões verificados no ano anterior. A Cataguazes registrou em 2004 despesas financeiras de R$ 100,627 milhões, contra os R$ 110,461 milhões do ano anterior. A receita bruta de vendas e/ou serviços da Cataguazes-Leopoldina, em 2004, somou R$ 333,0131 milhões, superior aos R$ 272,201 milhões apurados em 2003. Da mesma maneira, a receita líquida de vendas e/ou serviços encerrou o ano passado com R$ 241,561 milhões, contra os R$ 201,660 milhões do ano anterior. (Canal Energia - 29.03.2005)

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11 Coelce encerra 2004 com lucro líquido de 60,06% menor

O lucro líquido da Coelce caiu no ano de 2004. A distribuidora encerrou o exercício passado com lucro de R$ 36,52 milhões, montante 60,06% menor que os R$ 91,44 milhões, também positivos, registrados em 2003. A empresa apresentou uma receita financeira de R$ 91,56 milhões, contra os R$ 115,53 milhões no ano anterior. As despesas financeiras da companhia também caíram em 2004, passando de R$ 213,88 milhões, em 2003, para R$ 153,5 milhões, no ano passado.A receita bruta da Coelce foi de R$ 1,84 bilhão em 2004, contra os R$ 1,43 bilhão verificados no ano anterior. O resultado operacional no ano passado ficou em R$ 32,65 milhões. No ano anterior, esse resultado foi de R$ 62,88 milhões. (Canal Energia - 29.03.2005)

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12 Lightpar lucra R$ 1,618 mi em 2004

A Light Participações encerrou o balanço de 2004 com lucro de R$ 1,618 milhão, contra os R$ 2,908 milhões registrados em 2003. A empresa apurou ainda R$ 1,618 milhão em receitas operacionais no ano passado, menor do que os R$ 2,569 milhões de 2003. As receitas financeiras da Lightpar foram de R$ 147 mil no ano passado, menor do que o acumulado no ano anterior: R$ 5,356 milhões. As despesas financeiras da companhia caíram de R$ 6,094 milhões, em 2003, para R$ 1,326 milhões, em 2004. Já o patrimônio líquido da empresa foi de R$ 98,917 milhões no ano passado. (Canal Energia - 29.03.2005)

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13 Duke Energy Geração Parapanema registra lucro de R$ 46,6 mi em 2004

A Duke Energy Geração Paranapanema divulgou ontem que fechou o balanço de 2004 com lucro líquido de R$ 46,60 milhões, contra os R$ 92 milhões verificados no ano anterior. A empresa registrou no ano passado uma receita líquida de R$ 641,3 milhões, ante os R$ 680, 6 milhões de 2003. (Valor - 30.03.2005)

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14 CEB reduz prejuízo em 2004

A CEB, distribuidora de energia do Distrito Federal, fechou o balanço de 2004 com prejuízo de R$ 19.557 milhões, contra os R$ 21.202 milhões negativos de 2003. No ano passado, a receita bruta da empresa ficou em R$ 1.111.998 bilhão, ante os R$ 947.048 milhões do exercício anterior. Segundo o balanço divulgado nesta terça-feira, dia 29 de março, a CEB registrou receita líquida de R$ 775.040 milhões, contra resultado de R$ 694.908 de 2003. O resultado operacional, no ano passado, chegou a R$ 21.022 milhões negativos, contra os R$ 2.041 milhões positivos do ano anterior. (Canal Energia - 29.03.2005)

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15 Aneel sugere reajuste tarifário médio de 34,11% para a Celpe

A Aneel sugeriu um índice preliminar de reajuste médio das tarifas da Celpe de 34,11%. A concessionária pleiteava 56,78%. O índice sugerido é uma média, e deverá ser aplicado de forma diferenciada por categoria de consumo. Para os consumidores residenciais e comerciais, o aumento será de 30,16%. E para grandes consumidores industriais, a correção deverá ser de 42,25%. O fator que motivou um aumento tarifário tão alto foi a troca, pela Celpe, de contratos de compra de energia a R$ 62 o MWh da Chesf, por outros a R$ 137 o MWh, da Termopernambuco. Em simulação feita pela Aneel, o índice seria de 21,05%, caso a distribuidora não utilizasse a energia da Termopernambuco. (Valor - 30.03.2005)

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16 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 29-03-2005, o IBOVESPA fechou a 25.842,08 pontos, representando uma baixa de 1,58% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,54 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,61%, fechando a 6.998,62 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 35,00 ON e R$ 33,90 PNB, alta de 2,67% e 2,32% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 30-03-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 35,20 as ações ON, alta de 0,57% em relação ao dia anterior e R$ 34,00 as ações PNB, alta de 0,29% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 30.03.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Submercado Sudeste-Centro/Oeste apresenta 85,8% de volume armazenado

A capacidade armazenada da região Sudeste-Centro/Oeste está em 85,8%, com um pequeno aumento em relação ao dia anterior. O índice registrado fica 34,1% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Itumbiara e Nova Ponte operam com 98,5% e 95,1% de volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia - 29.03.2005)

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2 Nível dos reservatórios do submercado Sul está em 36,1%

O índice de armazenamento do submercado Sul está em 36,1%. Em relação ao dia anterior, a região registra queda de 0,4% na capacidade armazenada. O reservatório da usina S. Santiago apresenta volume de 33,6%. (Canal Energia - 29.03.2005)

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3 Índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 90,5%

O submercado Nordeste apresenta 90,5% de volume armazenado em seus reservatórios, com aumento de 0,4% em relação ao dia 27 de março. O índice fica 42,7% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho registra capacidade de 93,3%. (Canal Energia - 29.03.2005)

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4 Capacidade armazenada da região Norte está em 94,8%

O nível dos reservatórios do submercado Norte está em 94,8%, com queda de -0,1% em relação ao dia anterior, dia 27 de março. A usina de Tucuruí opera com capacidade de 98,2%. (Canal Energia - 29.03.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Empresa holandesa vai financiar projetos de energia alternativa em Cuiabá

Quatro cartas de intenções foram assinadas ontem, em Cuiabá, visando a geração de energia alternativa proveniente da queima de casca de arroz e do aproveitamento de resíduos de serrarias e resíduos sólidos para geração de gás e energia. Os contratos foram assinados pela trade holandesa BioHeat International e PTZ Fontes Alternativas de Energia com as empresas Pap Rações, Arroz Tio Urbano, Centro de Gerenciamento de Residuais Cuiabá (CGR) e Berté Florestal, durante o Congresso Internacional de Energia Renovável e Créditos de Carbono, que está sendo realizado em Cuiabá. (Elétrica - 29.03.2005)

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Grandes Consumidores

1 Sabesp registra lucro de R$ 513 mi em 2004

O crescimento das despesas comerciais e administrativas reduziu o lucro líquido da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em 21,5% no último trimestre de 2004, para R$ 235,3 milhões na comparação com igual período de 2003. O item de maior peso nas despesas foi a baixa de créditos a receber de clientes, que subiu R$ 146,6 milhões no período. Os gastos com serviços também cresceram 44,7%, para R$ 131,9 milhões. No ano, o lucro da Sabesp caiu 38,4%, para R$ 513 milhões na comparação com 2003. Os principais motivos para o resultado foram as maiores despesas comerciais, administrativas e financeiras líquidas. Juntas essas despesas operacionais subiram 47%, para R$ 1,3 bilhão. Só o resultado financeiro líquido negativo passou de R$ 346,4 milhões em 2003 para R$ 503,7 milhões em 2004. Isso porque dos R$ 7 bilhões de endividamento da Sabesp, cerca de 38% são em dólar e sem proteção cambial. Para 2005, a Sabesp planeja investir R$ 758 milhões, cerca de 30% mais do que em 2004. (Valor - 30.03.2005)

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Economia Brasileira

1 Palocci afirma que Brasil não precisará do FMI por muitos anos

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse hoje que "o Brasil não vai precisar de um novo acordo com o FMI por muitos anos". Segundo o ministro, a decisão de não renovar o acordo com o organismo foi tomada em setembro de 2003, quando o Brasil firmou o último acordo. "Naquela época dissemos que seria o último acordo e muitos não acreditaram que em março de 2005 não íamos ter um novo acordo. Portanto, essa é uma decisão que foi tomada há 15 meses", afirmou o ministro, completando que este objetivo do governo só não seria cumprido se as condições da economia não permitissem. Ele explicou que naquela época a vulnerabilidade do Brasil não permitia sair abruptamente do FMI e que, por isso, se tomou a decisão de se fazer essa saída de forma lenta. O ministro aproveitou a audiência para desmentir notícias publicadas na imprensa de que o Brasil teria decidido não renovar o acordo por não ter conseguido negociar um acordo diferenciado que excluísse investimentos para algumas áreas, como o setor elétrico. (O Estado de S. Paulo - 30.03.2005)

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2 Governo pode reforçar aperto fiscal

O Governo poderá aumentar o aperto fiscal este ano para compensar o efeito que os novos investimentos em projetos de infra-estrutura terão sobre a inflação. O diretor de Política Econômica do BC, Afonso Beviláqua, disse ontem que o impacto desses gastos nos índices de preços dependerá da magnitude do aperto fiscal que será efetivamente realizado ao longo deste ano. Apesar de o chamado superávit primário estar fixado em 4,25% do PIB neste ano, o diretor ressaltou que, nos últimos anos, o que se verificou foram valores sempre maiores do que as metas oficiais. Com isso, ele indicou que, mesmo que não aumente a meta para 2005, o Governo poderá conter as despesas mais fortemente para evitar impactos inflacionários. "Se olharmos para os dados dos últimos três ou quatro anos, a execução fiscal tem sido de tal forma que o superávit primário tem ficado sempre acima das metas programadas". (Jornal do Commercio - 30.03.2005)

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3 BC: Câmbio ainda favorece exportações

O BC defende a tese, no seu relatório de inflação, de que as exportações são sustentáveis e que o câmbio continua favorável para manter as vendas externas, quando comparado com a média histórica. Nos cálculos do BC, o dólar se desvalorizou 1,9% no período de 12 meses encerrados em fevereiro de 2005, quando comparado com o período de 12 meses imediatamente anterior. Num outro exercício, o BC fixa o mês anterior ao lançamento do Plano Real - junho de 1994 - como o ponto zero. E conclui que, nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2005, a taxa de câmbio estava desvalorizada em 33,6% em relação àquela data. Outro fato que, na visão do BC, demonstra que as exportações são sustentáveis são as expectativas favoráveis do mercado financeiro para a balança comercial. As projeções de mercado aumentaram 4,7% neste ano, até 18 de março, para US$ 104,7 bilhões. A autoridade monetária diz ainda que a alta de preços de commodities também ajudará no saldo. (Valor Online - 30.03.2005)

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4 Diretor do BC diz que meta de inflação não será alterada

O diretor de Política Econômica do BC, Afonso Bevilaqua, afirmou hoje que não vê razão para que a meta de inflação de 5,1%, perseguida pelo BC neste ano, seja alterada. Ele explicou que o fato de as projeções para a inflação em 2005 terem aumentado, em relação ao relatório anterior do BC, não pode ser entendido como uma afirmação de que a meta de 5,1% não será cumprida. Bevilaqua lembrou que o relatório de inflação de março de 2003 projetava inflação para o ano de 10,8% e o resultado efetivo foi de apenas 9,3%. Bevilaqua destacou também que os efeitos da alta da Selic, iniciada em setembro do ano passado, ainda não apareceram nas projeções de curto prazo. Ele ressaltou, no entanto, que este impacto já pode ser observado nas projeções contidas no relatório de inflação a partir do segundo trimestre de 2005. (O Estado de S. Paulo - 30.03.2005)

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5 Inflação apurada pelo IGP-M avançou para 0,85% em março

O IGP-M registrou variação positiva de 0,85% em março, contra 0,30% de fevereiro. O resultado ficou bem acima da estimativa do Relatório de Mercado do BC, que previa inflação de 0,65%. Os três indicadores que compõem o índice apresentaram avanço no período. O IPA-M, com peso de 60% sobre o IGP-M, passou de 0,20% para 0,94%, enquanto que o IPC-M subiu de 0,51% para 0,66%. Já o INCC-M fechou o mês em 0,71%, contra 0,42% de fevereiro. (Globo Online - 30.03.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial continua em queda nesta manhã, seguindo novamente uma tendência mundial. Às 12h35m, a moeda americana apresentava queda de 0,51%, cotada a R$ 2,682 na compra e R$ 2,684 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com baixa de 0,91%, negociado a R$ 2,6960 para compra e R$ 2,6980 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 30.03.2005)

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Internacional

1 Novo presidente uruguaio quer discutir crise energética em visita ao Brasil

A crise de energia que ameaça o Uruguai deverá ser o principal assunto da primeira visita oficial ao exterior do recém-eleito presidente uruguaio, Tabaré Vasquez, que chega sexta-feira (01/04) ao Brasil. Vasquez tem, como prioridade, a discussão sobre o que chama de "anel energético", o acordo de cooperação entre Brasil, Argentina e Uruguai para abastecimento conjunto de energia. O assunto é considerado delicado pelo governo, porque a seca causa risco de problemas no abastecimento do Rio Grande do Sul e já levou autoridades do governo estadual a questionar a possibilidade de manter integralmente o cumprimento dos acordos de fornecimento à Argentina. O governo brasileiro ainda discute como responder ao pedido uruguaio de um mecanismo de garantia de fornecimento energético. (Valor - 30.03.2005)

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2 Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos pede alterações na Lei de Hidrocarbonos

A Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos, que representa os maiores produtores de petróleo e gás do país como a Petrobras, a Repsol-YPF e o BG Group, instou o Senado a mudar a Lei de Hidrocarbonos aprovada pela Câmara dos Deputados, alegando que a medida paralisaria novas explorações. Os produtores criticaram vários artigos da legislação aprovada pelos deputados, contra a qual o presidente Carlos Mesa também se manifestou. O Senado deve realizar a votação final sobre a medida até o final de abril. A versão da lei eleva o imposto para as empresas de exploração de petróleo para 50%, dos quais 18% referente a royalties e 32% do Imposto Direto sobre a Produção de Hidrocarbonetos (IDPH). Atualmente, a Bolívia recolhe 38% em impostos e royalties na produção de petróleo e gás. A Câmara de Hidrocarbonetos afirma que os tributos podem ultrapassar 50%, quando outros impostos forem acrescentados. A Câmara acrescentou que o imposto de 32% para fins de royalty viola o sistema pelo qual os contratos com companhias de energia foram assinados. (Jornal do Commercio - 30.03.2005)

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3 Projeto de novo gasoduto Bolívia-Argentina pode ser paralisado

Projetos de um novo gasoduto da Bolívia para a Argentina, além de outros planos para a ampliação e desenvolvimento da indústria de gás natural podem ser paralisados se o Senado boliviano aprovar a proposta de uma nova legislação para o setor petrolífero, comentou o ministro das Finanças da Bolívia, Luis Carlos Jemio. (Jornal do Commercio - 30.03.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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