l IFE:
nº 1.543 - 30 de março de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 MME muda contratação de demanda não-negociada no último leilão O MME modificou
o processo de contratação do próximo leilão de energia existente, que
acontecerá no dia 2 de abril. Através da Portaria 134, publicada na última
segunda-feira (28) no Diário Oficial da União, a demanda não-contratada
em dezembro do ano passado, no primeiro leilão de energia existente, não
será mais incorporada na necessidade de carga do processo que ocorrerá
no sábado - voltado aos contratos com início em 2008 e 2009. A parcela
de mercado descoberta será retirada das previsões iniciais das distribuidoras.
Segundo informações da Abradee, houve no leilão de dezembro um montante
de 710 MW médios que não foram contratados devido à aplicação, durante
o processo, do mecanismo de redução da demanda. Desse total, 99 MW médios
referem-se à parcela demandada pelas empresas - e que não foi atendida
- para o período entre 2005 e 2012. Os outros 611 MW médios que ficaram
descontratados foram declarados pelas distribuidoras para cobrir o consumo
previsto entre 2006 e 2013. Os 710 MW médios que seriam colocados para
contratação no leilão desta semana serão agora, em função da portaria,
reduzidos da necessidade de compra declarada pelos agentes para o leilão
de dezembro passado. "Com isso, o leilão do dia 2 de abril cobrirá apenas
as necessidades relativas aos períodos iniciados em 2008 e 2009. Esse
gap de 710 MW médios 'frustrados' do outro leilão terá que ser resolvido
mais à frente", informa Fernando Maia, diretor de regulação da Abradee.
(Canal Energia - 29.03.2005) 2 Associações discutem desoneração tributária com CME Representantes
de oito entidades do setor elétrico estiveram reunidos nesta terça-feira
(29), em Brasília, com o presidente da Comissão de Minas e Energia da
Câmara, deputado Nicias Ribeiro (PSDB-PA). Na pauta do encontro estavam
temas ligados à forte carga tributária da área de energia elétrica, como
o aumento das alíquotas do PIS e da Cofins, que juntas passaram de 3,65%
para 9,25%. Os dirigentes levaram números que reforçam a necessidade de
redução da carga, que hoje representa mais de 40% da receita total do
setor. "O deputado se mostrou muito sensível à questão, e vai se aprofundar
mais sobre o assunto. Ele reafirmou que está engajado nessa luta para
redução do peso dos tributos e encargos no setor, e deixou claro que tomará
iniciativas imediatas no âmbito da Comissão de Minas e Energia para reduzir
essa pressão", informou Cláudio Sales, presidente da Câmara Brasileira
de Investidores em Energia Elétrica, que vem coordenando as discussões
sobre desoneração tributária entre as entidades ligadas ao setor de energia
elétrica. Além da CBIEE, estiveram no encontro representantes da Apine
(produtores independentes), Abradee (distribuidoras), Abiape (autoprodutortes),
Abrace (grandes consumidores industriais), Abraceel (comercializadores),
Abragef (geradores flexíveis) e Abdib (indústrias de base). (Canal Energia
- 29.03.2005) 3 Escolhido relator da CPI do Setor Elétrico O deputado
Luiz Carlos Santos (PFL-SP), ex-ministro da Coordenação Política do governo
Fernando Henrique Cardoso e ex-presidente de Furnas, foi convidado e aceitou
ser o relator da CPI do Setor Elétrico. A indicação ainda depende da aprovação
dos demais partidos da Câmara. Segundo Santos, o objeto de investigação
da CPI não será a privatização do Governo FHC, mas o que aconteceu durante
esse processo na administração passada. Ele afirmou que não convocará
o ex-presidente FHC para depor na CPI. Entre os principais alvos de investigação
estarão os ex-presidentes do BNDES Francisco Gros e Pio Borges, que atuaram
nos momentos mais polêmicos da privatização do setor elétrico. O deputado
pretende investigar ainda as razões do apagão ocorrido em 2001 e saber
como e por que a Eletropaulo e a Light foram privatizadas. (Jornal do
Commercio - 30.03.2005) 4
Amapá recebe projeto de geração de energia solar alternativa Mais de mil trabalhadores rurais sem-terra de Alagoas e Sergipe, todos ligados ao MST, ocupam desde esta madrugada uma das unidades da Usina Hidrelétrica de Xingó, no município de Piranhas, situado a 282 quilômetros de Maceió. Eles reivindicam o afastamento do superintendente do Incra em Alagoas, Gino César, e a desapropriação de terras ocupadas há seis anos em Sergipe. (Elétrica - 29.03.2005) O parecer definitivo sobre a instalação de uma PCH no Rio das Bruacas, em Corupá, está adiado até, pelo menos, o início do Inverno. A informação é do engenheiro civil Ney Clivati, sócio-gerente da Corupá Energia Ltda. e maior interessado no desenlace do problema. (Elétrica - 29.03.2005) A Aneel autorizou a empresa Industrias Klabin S/A a transferir a concessão da PCH Salto Mauá para a Klabin S/A. A usina está localizada no município Tibagi, no Paraná, e tem 19,5 MW de potência instalada. A empresa atuará como produtora independente de energia. (Canal Energia - 29.03.2005)
Empresas 1 Economática: empresas de energia tiveram aumento de 40,4% no lucro líquido em 2004 As empresas
de energia elétrica tiveram em 2004 lucro operacional 23% maior que o
registrado em 2003. Já o lucro líquido cresceu 40,4% em relação ao apurado
no ano anterior e atingiu R$ 5,16 bilhões, somados os resultados de 24
companhias do setor, em análise elaborada pela consultoria Economática.
Em 2002, auge da crise do setor, as 24 companhias obtiveram, juntas, prejuízo
de R$ 11,2 bilhões. Os valores da Economática estão corrigidos pelo IPCA.
Os bons resultados foram impulsionados por uma combinação de aumento da
atividade econômica, e conseqüentemente da retomada do consumo de energia,
mas também pelo alto índice de reajuste das tarifas em 2004. Segundo a
Aneel, as tarifas de energia subiram 18,07%, em média, em 2004, número
bem acima da inflação no período. O levantamento não contabilizou os resultados
da Eletrobrás, porque a estatal ainda não enviou formalmente seus resultados
em 2004 à Bovespa. Das 24 empresas apresentadas, apenas duas apresentaram
receita menor em 2004 frente ao faturado em 2003: a geradora Duke Energy
(Geração Paranapanema) e a distribuidora CPFL Piratininga. (Valor - 30.03.2005)
2 Despesas financeiras das empresas de energia aumentaram em R$ 500 mi em 2004 A dívida total das 24 empresas de energia elétrica analisadas pela Economática caiu, mas as despesas financeiras líquidas subiram R$ 500 milhões em 2004, atingindo R$ 4,3 bilhões, frente aos R$ 3,8 bilhões registrados no ano anterior. Isso porque em 2003 as empresas obtiveram um ganho financeiro extraordinário com a desvalorização de 18,2% do dólar, avalia Fernando Exel, presidente da Economática. Em 2004, o dólar se desvalorizou menos, caiu 8,1% frente ao real, e as empresas ganharam menos financeiramente que no ano anterior. (Valor - 30.03.2005) 3 Economática: Empresas do setor elétrico reduziram risco de inadimplência No quesito
lucro operacional próprio sobre a dívida, que mede a capacidade de pagamento
de dívidas pelas empresas, o índice do setor em 2004 foi de 26,6%. Significa
que as empresas conseguiram produzir de lucro R$ 26,6 para cada R$ 100
de dívida. Esse índice afasta a possibilidade de inadimplência do setor,
segundo análise de Fernando Exel, presidente da Economática. Em 2002,
o índice foi de 12%. Em 2003, o índice de lucro operacional sobre a dívida
destas 24 empresas foi de 20%. (Valor - 30.03.2005) 4
Elektro e Eletropaulo registraram redução no lucro em 2004v 5 Elektro: aumento do faturamento bruto foi influenciado pelos reajustes tarifários O diretor
Financeiro e de Relações com Investidores da Elektro, Rinaldo Pecchio,
explica que o aumento do faturamento bruto da distribuidora, que cresceu
20,8%, passando de R$ 2,4 bilhões, em 2003, para R$ 2,9 bilhões no ano
passado, foi influenciado, principalmente, pelos reajustes tarifários
de 2003 (20,25%) e de 2004 (19,46%) e pelo aumento da receita proveniente
do reposicionamento tarifário e da tarifa-fio. Juntos, esses ativos regulatórios
geraram uma receita de R$ 97,8 milhões no ano passado para a companhia.
O executivo destacou ainda que a geração operacional de caixa, medida
pelo EBITDA, foi 51,8% maior do que a de 2003, alcançando R$ 588,6 milhões.
Esses resultados fizeram com que a empresa terminasse o ano com um saldo
total de caixa de R$ 478,9 milhões. "Apesar do lucro líquido menor, a
empresa mostrou uma maior evolução e consistência no lado operacional",
comenta Pecchio. (Canal Energia - 29.03.2005) 6 Celg registra lucro líquido de R$ 77,4 mi em 2004 A Celg fechou
o ano de 2004 com um lucro líquido de R$ 77,4 milhões, uma redução de
74,5% frente ao lucro de R$ 308,3 milhões em 2003. O resultado se deve
ao aumento de gastos na compra de energia para revenda e pelo acerto de
compromissos com fornecedores diversos durante 2004, segundo o presidente
da empresa, André Luiz Baptista Lins Rocha. O ganho da Celg foi assegurado
no segundo semestre, pois havia encerrado junho com perdas líquidas de
R$ 38,8 milhões, por conta do avanço de custos financeiros, aumento da
conta de provisões para contingências diversas e maiores gastos com a
compra de energia de terceiros. A reversão, segundo Rocha, se deve ao
crescimento nominal de 30% nas receitas operacionais - de R$ 1,64 bilhão,
em 2003, para R$ 2,13 bilhões no ano passado. (Valor - 30.03.2005) 7 Celg prevê investimentos de aproximadamente R$ 370 mi para 2005 O plano
de investimentos da Celg para 2005, em fase final de estruturação, prevê
quase R$ 370 milhões para melhorar e ampliar a rede de distribuição, aumentar
a geração própria e fazer modernização tecnológica na área de gestão e
controle. Esse valor, se efetivado, representará aumento de 143%. A Celg
definiu a estratégia em três etapas. Sob assessoria do Banco Fibra e da
Integral Trust, prepara-se para lançar, entre fim de abril e 11 de maio,
seu Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (Fidc), lastreado em
recebíveis. A meta é captar mais de R$ 200 milhões, com a venda de cotas
a investidores em geral. A empresa prepara-se para ingressar no Novo Mercado
da Bovespa. A Celg deverá realizar uma oferta pública secundária de ações,
a ser realizada em duas etapas. Entre 24 de junho e 11 de julho deverão
ser ofertados a investidores nacionais e internacionais 25% das ações.
A segunda etapa prevê colocar mais 16%. A última fase prevê empréstimo
de US$ 146 milhões com bancos internacionais. (Valor - 30.03.2005) 8 Cemat encerra 2004 com lucro de R$ 20,8 mi A Cemat reverteu o resultado negativo de 2003 e apresentou lucro líquido de R$ 20,84 milhões em 2004. No ano anterior, a distribuidora registrou prejuízo líquido de R$ 50,42 milhões. O resultado foi influenciado pela receita operacional líquida, que subiu 24,9% no ano passado, alcançando R$ 1,03 bilhão. Segundo as demonstrações financeiras publicadas pela empresa nesta terça-feira, dia 29 de março, os principais fatores que contribuíram para essa evolução foram o crescimento do mercado em 6% e o reajuste tarifário anual concedido pela Aneel. A despesa do serviço de energia elétrica em 2004 foi de R$ 448,8 milhões, um acréscimo de 23,8% em comparação com 2003. Grande parte do serviço foi devido às aquisições para o atendimento do aumento do consumo. O resultado do serviço subiu 23,5%, atingindo R$ 143,5 milhões no ano passado. Em relação às vendas de energia para o consumidor final, o mercado da Cemat cresceu 6%, alcançando 3.885 GWh em 2004. A classe comercial foi a que mais contribuiu para esse desempenho, com crescimento de 8,5%. A área residencial apresentou aumento de 3,6%. Já a classe industrial registrou aumento de 1% no consumo no ano passado. (Canal Energia - 29.03.2005) 9 Celpa fecha balanço de 2004 com prejuízo de R$ 124,6 mi A Celpa registrou em 2004 prejuízo de R$ 124,663 milhões, contra lucro de R$ 58,300 milhões obtidos em 2003. O acordo indenizatório de R$ 370 milhões feito com o Sindicato dos Urbanitários em 21 de dezembro do ano passado sobre as perdas com o Plano Bresser motivou o resultado negativo, de acordo com o relatório de administração da empresa. A receita bruta da distribuidora, no ano passado, somou R$ 1,464 bilhão, superando os R$ 1,226 bilhão registrados no balanço do ano anterior. Já a receita operacional líquida de 2004 cresceu 17% em relação a 2003: a empresa verificou saldo de R$ 1,025 bilhão no ano passado, contra R$ 873,476 milhões em 2003. O resultado operacional da Celpa ao final de 2004 alcançou R$ 136,755 milhões, 42,3% acima do montante apurado em 2003, de R$ 96,096 milhões. O lucro operacional bruto da concessionária subiu de R$ 324,755 milhões, em 2003, para R$ 407,345 milhões, no ano passado. A Celpa informou ainda que o seu mercado de energia cresceu 6,1% em 2004 em relação a 2003. A distribuidora verificou que no ano passado foram consumidos 4.440 GWh, contra 4.183 GWh no ano anterior. A demanda da classe residencial, segundo o balanço, consumiu 1.658 GWh no ano passado, com crescimento de 4,0% em relação a 2003. A classe industrial consumiu, em 2004, 991 GWh, montante 11,9% maior do que o demandado pelo segmento no ano anterior. (Canal Energia - 30.03.2005) 10 Cataguazes-Leopoldina fecha 2004 com prejuízo de R$ 20 mi A Cataguazes-Leopoldina
obteve prejuízo de R$ 20,048 milhões em 2004, contra lucro de R$ 15,328
milhões em 2003. A distribuidora teve no ano passado resultado operacional
negativo de R$ 17,309 milhões, menor do que os R$ 28,978 milhões verificados
no ano anterior. A Cataguazes registrou em 2004 despesas financeiras de
R$ 100,627 milhões, contra os R$ 110,461 milhões do ano anterior. A receita
bruta de vendas e/ou serviços da Cataguazes-Leopoldina, em 2004, somou
R$ 333,0131 milhões, superior aos R$ 272,201 milhões apurados em 2003.
Da mesma maneira, a receita líquida de vendas e/ou serviços encerrou o
ano passado com R$ 241,561 milhões, contra os R$ 201,660 milhões do ano
anterior. (Canal Energia - 29.03.2005) 11 Coelce encerra 2004 com lucro líquido de 60,06% menor O lucro líquido da Coelce caiu no ano de 2004. A distribuidora encerrou o exercício passado com lucro de R$ 36,52 milhões, montante 60,06% menor que os R$ 91,44 milhões, também positivos, registrados em 2003. A empresa apresentou uma receita financeira de R$ 91,56 milhões, contra os R$ 115,53 milhões no ano anterior. As despesas financeiras da companhia também caíram em 2004, passando de R$ 213,88 milhões, em 2003, para R$ 153,5 milhões, no ano passado.A receita bruta da Coelce foi de R$ 1,84 bilhão em 2004, contra os R$ 1,43 bilhão verificados no ano anterior. O resultado operacional no ano passado ficou em R$ 32,65 milhões. No ano anterior, esse resultado foi de R$ 62,88 milhões. (Canal Energia - 29.03.2005) 12 Lightpar lucra R$ 1,618 mi em 2004 A Light
Participações encerrou o balanço de 2004 com lucro de R$ 1,618 milhão,
contra os R$ 2,908 milhões registrados em 2003. A empresa apurou ainda
R$ 1,618 milhão em receitas operacionais no ano passado, menor do que
os R$ 2,569 milhões de 2003. As receitas financeiras da Lightpar foram
de R$ 147 mil no ano passado, menor do que o acumulado no ano anterior:
R$ 5,356 milhões. As despesas financeiras da companhia caíram de R$ 6,094
milhões, em 2003, para R$ 1,326 milhões, em 2004. Já o patrimônio líquido
da empresa foi de R$ 98,917 milhões no ano passado. (Canal Energia - 29.03.2005)
13 Duke Energy Geração Parapanema registra lucro de R$ 46,6 mi em 2004 A Duke Energy
Geração Paranapanema divulgou ontem que fechou o balanço de 2004 com lucro
líquido de R$ 46,60 milhões, contra os R$ 92 milhões verificados no ano
anterior. A empresa registrou no ano passado uma receita líquida de R$
641,3 milhões, ante os R$ 680, 6 milhões de 2003. (Valor - 30.03.2005)
A CEB, distribuidora
de energia do Distrito Federal, fechou o balanço de 2004 com prejuízo
de R$ 19.557 milhões, contra os R$ 21.202 milhões negativos de 2003. No
ano passado, a receita bruta da empresa ficou em R$ 1.111.998 bilhão,
ante os R$ 947.048 milhões do exercício anterior. Segundo o balanço divulgado
nesta terça-feira, dia 29 de março, a CEB registrou receita líquida de
R$ 775.040 milhões, contra resultado de R$ 694.908 de 2003. O resultado
operacional, no ano passado, chegou a R$ 21.022 milhões negativos, contra
os R$ 2.041 milhões positivos do ano anterior. (Canal Energia - 29.03.2005)
15 Aneel sugere reajuste tarifário médio de 34,11% para a Celpe A Aneel
sugeriu um índice preliminar de reajuste médio das tarifas da Celpe de
34,11%. A concessionária pleiteava 56,78%. O índice sugerido é uma média,
e deverá ser aplicado de forma diferenciada por categoria de consumo.
Para os consumidores residenciais e comerciais, o aumento será de 30,16%.
E para grandes consumidores industriais, a correção deverá ser de 42,25%.
O fator que motivou um aumento tarifário tão alto foi a troca, pela Celpe,
de contratos de compra de energia a R$ 62 o MWh da Chesf, por outros a
R$ 137 o MWh, da Termopernambuco. Em simulação feita pela Aneel, o índice
seria de 21,05%, caso a distribuidora não utilizasse a energia da Termopernambuco.
(Valor - 30.03.2005) No pregão
do dia 29-03-2005, o IBOVESPA fechou a 25.842,08 pontos, representando
uma baixa de 1,58% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,54 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
0,61%, fechando a 6.998,62 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 35,00 ON e R$ 33,90 PNB, alta de 2,67%
e 2,32% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na
abertura do pregão do dia 30-03-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 35,20 as ações ON, alta de 0,57% em relação ao dia anterior e R$
34,00 as ações PNB, alta de 0,29% em relação ao dia anterior. (Economática
e Investshop - 30.03.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Submercado Sudeste-Centro/Oeste apresenta 85,8% de volume armazenado A capacidade
armazenada da região Sudeste-Centro/Oeste está em 85,8%, com um pequeno
aumento em relação ao dia anterior. O índice registrado fica 34,1% acima
da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Itumbiara e Nova Ponte
operam com 98,5% e 95,1% de volume armazenado, respectivamente. (Canal
Energia - 29.03.2005) 2 Nível dos reservatórios do submercado Sul está em 36,1% O índice de armazenamento do submercado Sul está em 36,1%. Em relação ao dia anterior, a região registra queda de 0,4% na capacidade armazenada. O reservatório da usina S. Santiago apresenta volume de 33,6%. (Canal Energia - 29.03.2005) 3 Índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 90,5% O submercado
Nordeste apresenta 90,5% de volume armazenado em seus reservatórios, com
aumento de 0,4% em relação ao dia 27 de março. O índice fica 42,7% acima
da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho registra capacidade
de 93,3%. (Canal Energia - 29.03.2005) 4 Capacidade armazenada da região Norte está em 94,8% O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 94,8%, com queda de -0,1%
em relação ao dia anterior, dia 27 de março. A usina de Tucuruí opera
com capacidade de 98,2%. (Canal Energia - 29.03.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Empresa holandesa vai financiar projetos de energia alternativa em Cuiabá Quatro cartas de intenções foram assinadas ontem, em Cuiabá, visando a geração de energia alternativa proveniente da queima de casca de arroz e do aproveitamento de resíduos de serrarias e resíduos sólidos para geração de gás e energia. Os contratos foram assinados pela trade holandesa BioHeat International e PTZ Fontes Alternativas de Energia com as empresas Pap Rações, Arroz Tio Urbano, Centro de Gerenciamento de Residuais Cuiabá (CGR) e Berté Florestal, durante o Congresso Internacional de Energia Renovável e Créditos de Carbono, que está sendo realizado em Cuiabá. (Elétrica - 29.03.2005)
Grandes Consumidores 1 Sabesp registra lucro de R$ 513 mi em 2004 O crescimento
das despesas comerciais e administrativas reduziu o lucro líquido da Companhia
de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em 21,5% no último
trimestre de 2004, para R$ 235,3 milhões na comparação com igual período
de 2003. O item de maior peso nas despesas foi a baixa de créditos a receber
de clientes, que subiu R$ 146,6 milhões no período. Os gastos com serviços
também cresceram 44,7%, para R$ 131,9 milhões. No ano, o lucro da Sabesp
caiu 38,4%, para R$ 513 milhões na comparação com 2003. Os principais
motivos para o resultado foram as maiores despesas comerciais, administrativas
e financeiras líquidas. Juntas essas despesas operacionais subiram 47%,
para R$ 1,3 bilhão. Só o resultado financeiro líquido negativo passou
de R$ 346,4 milhões em 2003 para R$ 503,7 milhões em 2004. Isso porque
dos R$ 7 bilhões de endividamento da Sabesp, cerca de 38% são em dólar
e sem proteção cambial. Para 2005, a Sabesp planeja investir R$ 758 milhões,
cerca de 30% mais do que em 2004. (Valor - 30.03.2005)
Economia Brasileira 1 Palocci afirma que Brasil não precisará do FMI por muitos anos O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse hoje que "o Brasil não vai precisar de um novo acordo com o FMI por muitos anos". Segundo o ministro, a decisão de não renovar o acordo com o organismo foi tomada em setembro de 2003, quando o Brasil firmou o último acordo. "Naquela época dissemos que seria o último acordo e muitos não acreditaram que em março de 2005 não íamos ter um novo acordo. Portanto, essa é uma decisão que foi tomada há 15 meses", afirmou o ministro, completando que este objetivo do governo só não seria cumprido se as condições da economia não permitissem. Ele explicou que naquela época a vulnerabilidade do Brasil não permitia sair abruptamente do FMI e que, por isso, se tomou a decisão de se fazer essa saída de forma lenta. O ministro aproveitou a audiência para desmentir notícias publicadas na imprensa de que o Brasil teria decidido não renovar o acordo por não ter conseguido negociar um acordo diferenciado que excluísse investimentos para algumas áreas, como o setor elétrico. (O Estado de S. Paulo - 30.03.2005) 2 Governo pode reforçar aperto fiscal O Governo poderá aumentar o aperto fiscal este ano para compensar o efeito que os novos investimentos em projetos de infra-estrutura terão sobre a inflação. O diretor de Política Econômica do BC, Afonso Beviláqua, disse ontem que o impacto desses gastos nos índices de preços dependerá da magnitude do aperto fiscal que será efetivamente realizado ao longo deste ano. Apesar de o chamado superávit primário estar fixado em 4,25% do PIB neste ano, o diretor ressaltou que, nos últimos anos, o que se verificou foram valores sempre maiores do que as metas oficiais. Com isso, ele indicou que, mesmo que não aumente a meta para 2005, o Governo poderá conter as despesas mais fortemente para evitar impactos inflacionários. "Se olharmos para os dados dos últimos três ou quatro anos, a execução fiscal tem sido de tal forma que o superávit primário tem ficado sempre acima das metas programadas". (Jornal do Commercio - 30.03.2005) 3
BC: Câmbio ainda favorece exportações 4 Diretor do BC diz que meta de inflação não será alterada O diretor
de Política Econômica do BC, Afonso Bevilaqua, afirmou hoje que não vê
razão para que a meta de inflação de 5,1%, perseguida pelo BC neste ano,
seja alterada. Ele explicou que o fato de as projeções para a inflação
em 2005 terem aumentado, em relação ao relatório anterior do BC, não pode
ser entendido como uma afirmação de que a meta de 5,1% não será cumprida.
Bevilaqua lembrou que o relatório de inflação de março de 2003 projetava
inflação para o ano de 10,8% e o resultado efetivo foi de apenas 9,3%.
Bevilaqua destacou também que os efeitos da alta da Selic, iniciada em
setembro do ano passado, ainda não apareceram nas projeções de curto prazo.
Ele ressaltou, no entanto, que este impacto já pode ser observado nas
projeções contidas no relatório de inflação a partir do segundo trimestre
de 2005. (O Estado de S. Paulo - 30.03.2005) 5 Inflação apurada pelo IGP-M avançou para 0,85% em março O IGP-M
registrou variação positiva de 0,85% em março, contra 0,30% de fevereiro.
O resultado ficou bem acima da estimativa do Relatório de Mercado do BC,
que previa inflação de 0,65%. Os três indicadores que compõem o índice
apresentaram avanço no período. O IPA-M, com peso de 60% sobre o IGP-M,
passou de 0,20% para 0,94%, enquanto que o IPC-M subiu de 0,51% para 0,66%.
Já o INCC-M fechou o mês em 0,71%, contra 0,42% de fevereiro. (Globo Online
- 30.03.2005) O dólar comercial continua em queda nesta manhã, seguindo novamente uma tendência mundial. Às 12h35m, a moeda americana apresentava queda de 0,51%, cotada a R$ 2,682 na compra e R$ 2,684 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com baixa de 0,91%, negociado a R$ 2,6960 para compra e R$ 2,6980 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 30.03.2005)
Internacional 1 Novo presidente uruguaio quer discutir crise energética em visita ao Brasil A crise
de energia que ameaça o Uruguai deverá ser o principal assunto da primeira
visita oficial ao exterior do recém-eleito presidente uruguaio, Tabaré
Vasquez, que chega sexta-feira (01/04) ao Brasil. Vasquez tem, como prioridade,
a discussão sobre o que chama de "anel energético", o acordo de cooperação
entre Brasil, Argentina e Uruguai para abastecimento conjunto de energia.
O assunto é considerado delicado pelo governo, porque a seca causa risco
de problemas no abastecimento do Rio Grande do Sul e já levou autoridades
do governo estadual a questionar a possibilidade de manter integralmente
o cumprimento dos acordos de fornecimento à Argentina. O governo brasileiro
ainda discute como responder ao pedido uruguaio de um mecanismo de garantia
de fornecimento energético. (Valor - 30.03.2005) 2 Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos pede alterações na Lei de Hidrocarbonos A Câmara
Boliviana de Hidrocarbonetos, que representa os maiores produtores de
petróleo e gás do país como a Petrobras, a Repsol-YPF e o BG Group, instou
o Senado a mudar a Lei de Hidrocarbonos aprovada pela Câmara dos Deputados,
alegando que a medida paralisaria novas explorações. Os produtores criticaram
vários artigos da legislação aprovada pelos deputados, contra a qual o
presidente Carlos Mesa também se manifestou. O Senado deve realizar a
votação final sobre a medida até o final de abril. A versão da lei eleva
o imposto para as empresas de exploração de petróleo para 50%, dos quais
18% referente a royalties e 32% do Imposto Direto sobre a Produção de
Hidrocarbonetos (IDPH). Atualmente, a Bolívia recolhe 38% em impostos
e royalties na produção de petróleo e gás. A Câmara de Hidrocarbonetos
afirma que os tributos podem ultrapassar 50%, quando outros impostos forem
acrescentados. A Câmara acrescentou que o imposto de 32% para fins de
royalty viola o sistema pelo qual os contratos com companhias de energia
foram assinados. (Jornal do Commercio - 30.03.2005) 3 Projeto de novo gasoduto Bolívia-Argentina pode ser paralisado Projetos de um novo gasoduto da Bolívia para a Argentina, além de outros planos para a ampliação e desenvolvimento da indústria de gás natural podem ser paralisados se o Senado boliviano aprovar a proposta de uma nova legislação para o setor petrolífero, comentou o ministro das Finanças da Bolívia, Luis Carlos Jemio. (Jornal do Commercio - 30.03.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|