l

IFE: nº 1.542 - 29 de março de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel: tarifas de energia tiveram aumento de 18,07% em 2004
2 Tarifa para consumo residencial teve reajuste de 254,69% nos últimos 10 anos
3 Tolmasquim: malha de transmissão teve crescimento médio de 4,7% ao ano
4 Câmara dos Deputados deve instalar CPI do setor elétrico amanhã
5 Fiesp: leilões de energia vão definir preços que remunerem investimentos
6 Agentes do setor elétrico estão preocupados com questões ambientais
7 Aneel adia para novembro a entrega de planos do Luz para Todos
8 PT debate criação de holding para setor elétrico de São Paulo
9 Valor do MWh no Sul tem novo aumento
10 Justiça mantém permissão para corte de energia de consumidor inadimplente

Empresas
1 Assembléia discutirá conversão de créditos de empréstimo compulsório da Eletrobrás
2 Justiça bloqueia dividendos do consórcio Southern Eletric Brasil Participações
3 Copel planeja investir R$ 512 mi em 2005
4 Copel emitirá, em abril, R$ 400 milhões em debêntures
5 Copel quer aumentar receita através de reajuste de tarifas
6 Copel: Assembléia Geral define distribuição de juros sobre capital próprio
7 EDP Brasil expõe andamento do processo de reestruturação societária
8 VBC Energia lucra R$ 221,2 mi em 2004

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Submercado Sul registra 36,5% de volume armazenado
2 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 94,9%
3 Nível dos reservatórios da região Nordeste está em 90,2%

4 Submercado Sudeste/Centro-Oeste apresenta capacidade de 85,8%

Gás e Termelétricas
1 Copel aguarda resultado de leilão para finalizar negociação sobre UEG Araucária
2 Imcopa vai explorar termelétrica no Paraná

Economia Brasileira
1 Governo não renovará acordo com FMI
2 Gastos com juros chegaram a R$ 23,98 bi no 1o bimestre

3 Superávit primário do setor público cai para R$ 4 bilhões em fevereiro
4 Apesar de juro maior, BC eleva a 5,5% previsão de inflação em 2005
5 Superávit da balança já se aproxima de US$ 8 bi no ano
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Endesa registra aumento de 18,7% no volume de energia vendida no primeiro bimestre de 2005

 

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel: tarifas de energia tiveram aumento de 18,07% em 2004

Segundo dados da Aneel, as tarifas de energia subiram 18,07%, em média, no ano passado. O reajuste ficou muito acima da inflação, considerando-se o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPC-A), que variou 7,6%, conforme o IBGE. Ao contrário do registrado até 2003, os maiores aumentos no ano passado foram no segmento industrial, com variação de 22,57%, enquanto o consumidor residencial teve reajuste de 13,03% e o comercial, de 13,41%. (Elétrica - 28.03.2005)

<topo>

2 Tarifa para consumo residencial teve reajuste de 254,69% nos últimos 10 anos

No acumulado nos últimos 10 anos, o maior aumento foi para o consumidor residencial, com reajuste de 254,69% no período de 1995 a 2004, pelos dados da Aneel. Isso corresponde a aumento real de 84% (acima da inflação), considerando-se o IPCA como deflator. No caso do consumidor industrial, o aumento acumulado em 10 anos soma 214,54% - ou o equivalente a 63,16% reais no período. Para o segmento comercial, o aumento acumulado somou 179,14%, ou 44,8% em termos reais. Considerando-se todas as classes de consumidores, inclusive rural e setor público, o aumento médio em 10 anos foi de 231,24%, ou 71,82% em termos reais. (Elétrica - 28.03.2005)

<topo>

3 Tolmasquim: malha de transmissão teve crescimento médio de 4,7% ao ano

Em análises parciais dos avanços obtidos pelo governo Lula no setor elétrico, a área de transmissão desponta com números bastante positivos em relação aos demais segmentos. A transmissão exibiu, nos dois anos de administração, taxas de expansão significativas, com a realização de leilões com níveis de deságios consideráveis. De acordo com dados apresentados pelo secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, foram agregados à malha de transmissão do País 3,5 mil km de novas linhas por ano durante o governo Lula, um crescimento médio de 4,7% ao ano. Entre 1995 e 2002, a taxa média de expansão do sistema interligado foi de 2,5%, com a incorporação de 1,5 mil km de linhas de transmissão por ano, em média. A expectativa é que mais 40 mil km serão agregados até 2012 à malha de transmissão brasileira, que atualmente soma cerca de 80 mil km. Ainda segundo os dados oficiais, esse segmento deverá continuar crescendo de forma significativa no médio prazo. (Elétrica - 28.03.2005)

<topo>

4 Câmara dos Deputados deve instalar CPI do setor elétrico amanhã

A Câmara dos Deputados deve instalar amanhã uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar fraudes na privatização do setor elétrico. A expectativa é de que a CPI já comece a funcionar no mesmo dia e sejam eleitos de imediato o presidente e os três vice-presidentes dos trabalhos. O principal problema da CPI é a indicação de relator. O nome indicado pelo PMDB e acatado pelo presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), foi o do deputado Wladimir Costa (PMDB-PA). O deputado, após críticas à sua indicação, resolveu renunciar e afirmou que não teria condições de desenvolver o trabalho que gostaria. A CPI foi criada a pedido do deputado João Pizzolatti (PP-SC). (Jornal do Commercio - 29.03.2005)

<topo>

5 Fiesp: leilões de energia vão definir preços que remunerem investimentos

Parte do empresariado aguarda os próximos leilões programados para até o final do ano para verificar se os preços praticados no ambiente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica entre geradores e distribuidoras condizem com a necessidade de remuneração dos negócios. De acordo com o vice-presidente da Fiesp e diretor do departamento de infra-estrutura da entidade, Saturnino Sérgio da Silva, os leilões de energia possibilitarão entender qual dos dois cenários potenciais pode se tornar real: preços que remunerem os investimentos com um alto custo, o que acarretará em alto custo da energia e perda de competitividade das indústrias brasileiras, ou baixo preço de remuneração, falta de atratividade de investidores e potencial falta de energia. "Analisamos com cautela a situação e esperamos que o meio termo se realize, com a remuneração de investimentos a preços que não diminuam a competitividade de quem vê a energia como insumo", afirma diretor da Fiesp. (Gazeta Mercantil - 29.03.2005)

<topo>

6 Agentes do setor elétrico estão preocupados com questões ambientais

Os agentes do setor elétrico estão inquietos com as questões ambientais como a demora para obtenção de licença, ocasionada, muitas vezes, pela multiplicidade de órgãos públicos que regem ou influenciam no tema, como o Ibama, as agências estaduais, o MME, e Ministério Público, além das exigências imprevistas. Embora pelo modelo atual os empreendimentos irão a leilão com licença ambiental prévia, existem empreendimentos, outorgados há até 5 anos, que ainda estão sem licença. A Associação Brasileira de Concessionárias de Energia (ABCE) está atuando nessa área, buscando parceria com órgãos e entidades para debater a legislação ambiental e acompanhar os projetos em tramitação. Já a Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib) apresentou ao Ministério do Meio Ambiente e ao Ibama um conjunto de sugestões que poderia reduzir o tempo do processo. (Gazeta Mercantil - 29.03.2005)

<topo>

7 Aneel adia para novembro a entrega de planos do Luz para Todos

Em reunião pública realizada nesta segunda-feira, 28 de março, a diretoria da Aneel prorrogou para o dia 30 de novembro deste ano o prazo para que as distribuidoras enviem a terceira etapa dos planos de Universalização, no âmbito do programa Luz para Todos. A data-limite original, segundo relatório da Aneel, terminava na próxima quinta-feira, dia 31 de março. A Aneel também ajustou o texto da resolução 223, de abril de 2003, para alterar a redação do artigo 2°. O objetivo é tornar mais clara a definição do termo "solicitante", que despertava dúvidas entre os concessionários de energia. Segundo a assessoria da Aneel, pode solicitar nova ligação pessoa física ou jurídica que possui carga instalada menor ou igual a 50 kW, enquadrado no grupo B; ou seja, a ligação deverá ser "efetivada em tensão inferior a 2,3 kV, ainda que seja necessário realizar reforço, melhoramento ou extensão de rede em tensão igual ou inferior a 138 kV", conforme a legislação. (Canal Energia - 28.03.2005)

<topo>

8 PT debate criação de holding para setor elétrico de São Paulo

A bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo apresentará nesta terça-feira, 29 de março, no Plenário Franco Montoro, uma proposta de constituição de uma holding para acolher as estatais do setor elétrico paulista, como a Transmissão Paulista e a Cesp. Segundo informações do gabinete do deputado Sebastião Arcanjo, o objetivo é buscar saídas para o endividamento da geradora, que está atualmente na casa dos US$ 3 bilhões. (Canal Energia - 28.03.2005)


<topo>

9 Valor do MWh no Sul tem novo aumento

Os preços de energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica para o submercado Sul continuam subindo. Nesta semana, o preço para a carga pesada está em R$ 33,54, uma elevação de 29,19%. Para a carga média, o valor do MWh subiu 29,25%, passando para R$ 32,87. Já o preço da energia para a carga leve está em R$ 31,25, um aumento de 28,54%. Nos demais submercados, os preços continuam em R$ 18,33 para todas as cargas. Os valores são válidos para o período que vai do dia 26 de março a 1º de abril. (Canal Energia - 28.03.2005)

<topo>

10 Justiça mantém permissão para corte de energia de consumidor inadimplente

As concessionárias de energia elétrica podem interromper o fornecimento de energia, se, após aviso prévio, o consumidor permanecer inadimplente no pagamento da conta. A reafirmação da tese foi feita pela Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, ao dar provimento a recurso especial da AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S/A, contra Clair Rosa da Silva, do Rio Grande do Sul. O relator do processo, ministro José Delgado, acompanhou o entendimento da Primeira Seção, que já havia definido a questão, ao julgar o Recurso Especial 363.943, de Minas Gerais. (Jornal do Commercio - 29.03.2005)

<topo>

 

Empresas

1 Assembléia discutirá conversão de créditos de empréstimo compulsório da Eletrobrás

A Eletrobrás informou nesta segunda-feira, dia 28 de março, que realizará assembléia geral ordinária na qual debaterá o relatório de administração com os resultados de 2004, a destinação do lucro líquido apurado no ano passado com a respectiva remuneração aos acionistas e a eleição dos membros do conselho fiscal. Na ocasião, será fixada ainda a remuneração dos membros dos conselhos de administração e fiscal, além da diretoria executiva. A assembléia será realizada no dia 28 de abril. No mesmo dia, a Eletrobrás fará também assembléia extraordinária para tratar da proposta da administração acerca da conversão de R$ 3,542 bilhões de créditos do empréstimo compulsório entre os anos de 1988 e 2004 em ações preferenciais nominativas da classe B. Outra proposta em pauta é o aumento do capital social da empresa, no valor de R$ 2,397 bilhões, sem emissão de novas ações, para adaptação ao novo capital da Eletrobrás. A empresa pretende debater ainda a redução do prazo de gestão dos membros do conselho de administração de três anos para um ano. (Canal Energia - 28.03.2005)

<topo>

2 Justiça bloqueia dividendos do consórcio Southern Eletric Brasil Participações

Se mantida a decisão em primeira instância da Justiça Federal do Rio de Janeiro, pela primeira vez desde que adquiriu as ações da Cemig em 1997, o consórcio Southern Eletric Brasil Participações terá bloqueados os dividendos referentes a 2004, no valor de R$ 73,5 milhões. Eles serão depositados judicialmente até o julgamento do mérito da ação de execução movida pelo BNDES, que destina-se à penhora da totalidade das ações, única garantia dada ao banco pelo empréstimo contraído em 1997 para a compra. Em sua apelação ao Tribunal Regional Federal do RJ, a Southern Eletric Brasil - formado pela Southern, AES e grupo Opportunity - argumenta ter como único sustento esses rendimentos propiciados pelas ações da Cemig. O consórcio reivindica que a penhora se limite a 5% dos dividendos da Cemig. A ação foi proposta pelo BNDES no ano passado numa tentativa de reduzir o prejuízo deixado no rastro das privatizações do setor elétrico, avaliado pelo Tribunal de Contas da União. Apesar da inadimplência com o BNDES, o grupo Southern recebeu entre 1997 e 2003 R$ 282,496 milhões em dividendos da companhia. (Jornal do Commercio - 29.03.2005)

<topo>

3 Copel planeja investir R$ 512 mi em 2005

A Copel planeja investir R$ 512 milhões em 2005, montante superior aos R$ 441,5 milhões aplicados no ano passado. Boa parte dos recursos será destinada para as áreas de transmissão e distribuição, no valor de R$ 210 milhões e R$ 214 milhões, respectivamente. O restante será aplicado em outras atividades controladas pela empresa, como telecomunicações e gás canalizado. Na área de geração, a companhia prefere aguardar o resultado do leilão de novos empreendimentos e o desenvolvimento do mercado para avaliar o interesse em novas usinas. "O interesse sempre existe, principalmente para projetos no Paraná. No entanto, a participação em novas usinas dependerá do retorno que elas trarão para a empresa. A nossa taxa mínima é de 12%, conforme estabelecido pela Aneel para os contratos de concessão", afirmou Rubens Ghilardi, presidente e diretor de Finanças da Copel. Os investimentos em geração aguardam ainda o desempenho do mercado consumidor da Copel para os próximos anos. (Canal Energia - 28.03.2005)

<topo>

4 Copel emitirá, em abril, R$ 400 milhões em debêntures

A Copel emitirá, em abril, R$ 400 milhões em debêntures. O montante faz parte do programa de debêntures, já encaminhado pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários. Segundo Rubens Ghilardi, presidente e diretor de Finanças da companhia, os recursos serão utilizados para o pagamento dos eurobônus de R$ 404,73 milhões, emitidos em 1997. No total, a empresa possui uma dívida em moeda estrangeira no curto prazo de R$ 456,17 milhões. No total, a dívida da Copel soma R$ 1,83 bilhão, sendo R$ 671,01 milhões no curto prazo e R$ 1,16 bilhão no longo prazo. (Canal Energia - 28.03.2005)

<topo>

5 Copel quer aumentar receita através de reajuste de tarifas

A Copel quer reajustar suas tarifas pela segunda vez este ano na tentativa de aumentar sua receita, informou o presidente da companhia, Rubens Ghilardi. A elevação obedecerá o índice de 14,43%, aprovado pela Aneel em 2004 e que não foi totalmente aplicado pela empresa, disse Ghilardi. O último reajuste feito pela Copel ocorreu em fevereiro passado. A empresa decidirá sobre o aumento após a Aneel determinar o reajuste anual da distribuidora para 2005, programado para junho. Estima-se que a agência autorize à Copel um reajuste de 7% a 8%. Mas este índice deverá ser aplicado somente em 2006, disse Ghilardi. (Gazeta Mercantil - 29.03.2005)

<topo>

6 Copel: Assembléia Geral define distribuição de juros sobre capital próprio

Em relatório de administração, a Copel informou ter deliberado R$ 96,1 milhões para a distribuição de juros sobre capital próprio. A decisão será submetida à Assembléia Geral Ordinária que será realizada no próximo mês. (Gazeta Mercantil - 29.03.2005)

<topo>

7 EDP Brasil expõe andamento do processo de reestruturação societária

O grupo EDP Brasil vai apresentar na próxima sexta-feira, dia 1° de abril, em São Paulo, o andamento do processo de reestruturação societária, através da incorporação de ações de empresas controladas. A iniciativa é parte da estratégia da abertura de capital da holding, que será realizada ainda este ano. Será apresentada ainda a nova identidade visual da holding e das coligadas. (Canal Energia - 28.03.2005)

<topo>

8 VBC Energia lucra R$ 221,2 mi em 2004

A VBC Energia registrou em 2004 lucro de R$ 221,230 milhões, conseguindo reverter o prejuízo de R$ 250,977 milhões registrado no ano anterior. A receita operacional líquida somou R$ 3,104 bilhões no ano passado, superando os R$ 2,931 bilhões de 2003. Da mesma forma, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) passou de R$ 492,868 milhões, em 2003, para R$ 727,196 milhões, em 2004. Já o endividamento líquido da empresa em 2004 foi menor do que o verificado em 2003: R$ 3,126 bilhões no ano passado, contra R$ 3,991 bilhões, no ano anterior. VBC Energia é controladora da CPFL Energia, grupo que gerencia as distribuidoras Paulista, Piratininga e RGE e a CPFL Geração. No segmento da distribuição, suas controladas atenderam em 2004 a 5,467 milhões de pessoas distribuídas em 515 municípios. No âmbito da CPFL Geração, a capacidade total instalada foi de 2.217 GWh no ano passado. (Canal Energia - 28.03.2005)

<topo>

9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 28-03-2005, o IBOVESPA fechou a 26.257,32 pontos, representando uma baixa de 1,66% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,05 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,50%, fechando a 6.956,46 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,09 ON e R$ 33,13 PNB, alta de 1,46% e baixa de 1,40% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 29-03-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,10 as ações ON, alta de 0,03% em relação ao dia anterior e R$ 33,20 as ações PNB, alta de 0,21% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 29.03.2005)

<topo>

10 Curtas

A Eletronorte recebeu autorização da Aneel construir a subestação São Cristóvão, em 69 KV/13,8 kV e sua conexão, por meio de duas novas linhas, à linha de transmissão Porto Velho I - Areal (RO). (Canal Energia - 28.03.2005)

A Cemat investirá mais de R$ 8 milhões nos projetos de eficiência energética do ciclo 2004/2005. De acordo com Robson Luiz Slombo, assessor da diretoria de Planejamento e Projetos Especiais da Cemat, a distribuidora matogrossense priorizará os aspectos sociais em seu programa de eficiência energética. Os recursos serão investidos entre maio deste ano e abril de 2006. (Canal Energia - 28.03.2005)

A Cemig Trading aguarda apenas a autorização da CCEE para atuar como comercializadora a partir do mês de abril. A empresa recebeu nesta segunda-feira, 28 de março, autorização da Aneel para negociar energia no âmbito do CCEE. (Canal Energia - 28.03.2005)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Submercado Sul registra 36,5% de volume armazenado

O índice de armazenamento do submercado Sul está em 36,5%, com leve queda em relação ao dia anterior, dia 26. A usina G. B. Munhoz apresenta capacidade de 34,92%. (Canal Energia - 28.03.2005)

<topo>

2 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 94,9%

O nível dos reservatórios da região Norte está em 94,9%, com aumento de 0,2% em relação ao dia 26 de março. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 98,5% e volume armazenado. (Canal Energia - 28.03.2005)

<topo>

3 Nível dos reservatórios da região Nordeste está em 90,2%

O submercado Nordeste apresenta capacidade de 90,2%, com aumento de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 42,4% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho registra volume de 92,9%. (Canal Energia - 28.03.2005)

<topo>

4 Submercado Sudeste/Centro-Oeste apresenta capacidade de 85,8%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 85,8% de volume armazenado em seus reservatórios, com aumento de 0,2% em relação ao dia 26 de março. O índice fica 34,2% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Itumbiara e S. Simão operam, respectivamente, com 92,3% e 102,8% de capacidade. (Canal Energia - 28.03.2005)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Copel aguarda resultado de leilão para finalizar negociação sobre UEG Araucária

A Copel prefere aguardar o resultado do leilão de energia existente, que acontece no próximo sábado, dia 2 de abril, para finalizar o processo de negociação com a El Paso sobre a UEG Araucária. As duas empresas, além da Petrobras, retomaram no início deste ano as conversas em torno da implantação da usina, após o caso ter ido parar na Justiça brasileira e na Câmara Arbitral em Paris. Segundo Rubens Ghilardi, presidente e diretor de Finanças da Copel, a negociação está numa fase de espera em função da expectativa de preços do leilão. O executivo disse que este leilão servirá de base para análise do custo do empreendimento. "A intenção é fazer uma análise mais realista do projeto, considerando a quantidade de geração da usina em sua vida útil e o preço da tarifa, que deverá ser definida com base no resultado do leilão", explicou Ghilardi, ressaltando que a taxa de retorno ideal para conclusão do empreendimento seria, no mínimo de 12% ao ano. (Canal Energia - 28.03.2005)

<topo>

2 Imcopa vai explorar termelétrica no Paraná

A empresa Imcopa - Importação, Exportação e Indústria de Óleos vai explorar a termelétrica Imcopa, de 7 MW de potência. A usina está localizada no município de Araucária, estado do Paraná, e opera desde do último dia 15 de fevereiro. A empresa vai atuar como autoprodutora de energia. (Canal Energia - 29.03.2005)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Governo não renovará acordo com FMI

O Brasil não renovará o acordo com o FMI que termina quinta-feira. A decisão, segundo o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, é fruto da melhora da economia brasileira e da redução da vulnerabilidade externa. Palocci reafirmou o compromisso com a disciplina fiscal e indicou que poderá até elevar a meta de superávit primário (resultado da diferença entre receitas e despesas, exceto gastos com juros) para este ano. Para que haja um maior controle das despesas de todas as esferas públicas, a equipe econômica irá, inclusive, estabelecer metas quadrimestrais para deixar claro quanto União, Estados, municípios e estatais estão economizando. Com isso, rompe-se o ciclo iniciado no final de 1998 e que permitiu ao País contar com quase US$ 80 bilhões disponibilizados pelo organismo. Desse total, cerca de US$ 58 bilhões foram, de fato, utilizados pelo Governo brasileiro. Agora, o Brasil terá até 2007 para quitar a dívida de US$ 26 bilhões que ainda resta com o FMI. (Jornal do Commercio - 29.03.2005)

<topo>

2 Gastos com juros chegaram a R$ 23,98 bi no 1o bimestre

As altas sucessivas da taxa Selic promovidas pelo BC fizeram o Governo federal, os Estados, municípios e as empresas estatais gastarem apenas nos dois primeiros meses do ano R$ 23,98 bilhões em despesas com encargos de juros da dívida do setor público. Foram quase R$ 3 bilhões a mais do que os R$ 21,14 bilhões pagos no primeiro bimestre de 2004. Em 12 meses até fevereiro, os gastos com juros já somaram R$ 131 bilhões, o equivalente a 7,29% do PIB. O peso da conta de juros, que não pára de crescer, está consumindo todo o esforço que o Brasil vem fazendo para conseguir superávits primários nas contas públicas. Os juros nominais pagos em fevereiro totalizaram R$ 11,7 bilhões. Com isso, o governo registrou um déficit nominal de R$ 7,7 bilhões. O déficit nominal acumulado em 2005 está em R$ 8,6 bilhõoes, significando 2,9% do PIB. No mesmo período do ano passado, esse resultado era de R$ 10,9 bilhões, ou 4,2% do PIB. (Jornal do Commercio e O Globo Online - 29.03.2005)

<topo>

3 Superávit primário do setor público cai para R$ 4 bi em fevereiro

O superávit primário consolidado do setor público ficou em R$ 4 bilhões em fevereiro. Deste resultado, o governo central foi responsável por um superávit de R$ 2,1 bilhões, enquanto governos estaduais e municipais registraram superávit de R$ 2,4 bilhões e as empresas estatais tiveram um déficit de R$ 500 milhões. Os municípios sozinhos fizeram um esforço fiscal de R$ 516 milhões - o melhor para meses de fevereiro na série histórica do BC, que começa em 1991. No acumulado do ano, o superávit primário está em R$ 15,4 bilhões. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, o resultado de fevereiro ficou bem abaixo do resultado de janeiro (R$ 11,3 bilhões) por dois motivos. O primeiro foi o pagamento de dividendos de empresas estatais, que somou R$ 3 bilhões, e o segundo foi o déficit da Previdência, que veio alto, em R$ 3,7 bilhões, contra R$ 2,4 bilhões em janeiro. Em 12 meses, o superávit primário está acumulado em R$ 86,3 bilhões, representando 4,8% do PIB. (O Globo Online - 29.03.2005)

<topo>

4 Apesar de juro maior, BC eleva a 5,5% previsão de inflação em 2005

O BC elevou para 5,5% a expectativa de inflação para 2005, contra 5,3% da previsão anterior. Ambas as projeções estão acima do objetivo do BC para o ano, que é um IPCA de 5,1%. Essa elevação, segundo a autoridade monetária, foi causada pela aumento de preços registrado nos primeiros meses do ano, que ficou acima do esperado. No entanto, o BC espera para o ano que vem que o IPCA fique abaixo da meta de inflação determinada pelo CMN. Desde setembro o Copom promoveu sete elevações consecutivas da taxa de juros básica da economia, que hoje está em 19,25% ao ano. O cenário trabalhado pelo BC leva em conta a Selic neste nível e um dólar cotado a R$ 2,70. Para 2006, o BC prevê um IPCA de 3,8%, portanto, abaixo da meta de inflação, que é de 4,5%, com intervalo de 2,5 pontos para cima ou para baixo. (Folha Online - 29.03.2005)

<topo>

5 Superávit da balança já se aproxima de US$ 8 bi no ano

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 902 milhões na quarta semana de março, dos dias 21 a 27. As exportações somaram US$ 2,035 bilhões, com média diária de US$ 508,8 milhões, enquanto as importações chegaram a US$ 1,133 bilhão, com média diária de US$ 283 milhões. No ano, o resultado positivo chega a US$ 7,992 bilhões, com exportações em US$ 23,050 bilhões e importações de US$ 15,058 bilhões. Mantido o ritmo, o saldo da balança comercial brasileira neste mês poderá ultrapassar o resultado registrado em março de 2004, quando o superávit alcançou US$ 2,583 bilhões. Em março de 2005, os resultados semanais até agora têm superado a casa dos US$ 600 milhões. Na primeira semana, o superávit foi de US$ 610 milhões; na segunda, de US$ 828 milhões; e na terceira semana, de US$ 683 milhões. (O Globo Online - 29.03.2005)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial permanece em queda nesta manhã, seguindo uma tendência mundial de desvalorização em relação a outras moedas. Às 12h38m, o dólar caía 0,58%, a R$ 2,705 na compra e R$ 2,707 na venda. É a menor cotação em uma semana. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,62%, transacionado a R$ 2,7210 na compra e a R$ 2,7230 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 29.03.2005)

<topo>

 

Internacional

1 Endesa registra aumento de 18,7% no volume de energia vendida no primeiro bimestre de 2005

A Endesa revelou ter registrado um forte crescimento das suas vendas nos dois primeiros meses do ano para 34.011 GWh em comparação com o mesmo período do ano passado, em particular devido ao aumento registrado na Europa. Segundo um comunicado emitido pela Endesa, as vendas da empresa subiram 114% em janeiro e fevereiro na Europa para os 9.117 GWh, em grande parte graças à liberalização do mercado italiano e à tomada por parte da empresa numa participação de 65% na empresa francesa Snet. Na Espanha, as vendas totais cresceram 0,5% para os 16.061 GWh, tendo estas crescido 23,5% para os 5.017 GWh no mercado liberalizado. As vendas da Endesa na América Latina subiram em 5,1% para os 5.017 GWh. (Diário Econòmico - 23.03.2005)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás