l IFE:
nº 1.540 - 23 de março de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 MME projeta crescimento de 50% na malha de transmissão até 2012 O Brasil
possui atualmente 80 mil km de linhas e deve acrescentar à rede, até 2012,
mais 40 mil km, chegando a 120 mil km. A projeção foi feita pelo secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim, ao mostrar o ritmo da expansão da rede transmissora
brasileira nos últimos anos. A ampliação média da oferta de linhas entre
1995 e 2002 ficou em 2,5% ao ano, o que equivale ao acréscimo de 2,2 mil
km anuais. Segundo Tolmasquim, de 2002 a 2004, a taxa de expansão passou
para 4,7% ao ano, representando cerca de 3,5 mil km de linhas a cada ano.
Para a licitação de 18 linhas prevista para ocorrer em junho, o volume
de investimentos na construção de 3.285 km está estimado em R$ 1,912 bilhão,
com a criação de 19.710 empregos, conforme estimativas do MME. No ano
passado, lembrou Tolmasquim, foi iniciada a construção de 25 LTs, em um
total de 1.919 quilômetros, demandando R$ 1,134 bilhão em investimentos.
(Canal Energia - 22.03.2005) 2 Presidente da CBEE: Governo vai anunciar redução no valor do seguro-apagão O governo
pretende anunciar nos próximos dias a redução do valor do seguro-apagão,
informou ontem o presidente da Comercializadora Brasileira de Energia
Emergencial (CBEE), Ivaldo Frota. Atualmente o seguro-apagão custa R$
0,0067 por quilowatt/hora. Desta forma as contas de luz dos consumidores
devem ficar mais baratas. O valor da redução ainda está sendo calculado
pela Aneel. Segundo Frota, a redução do seguro será possível porque há
folga no caixa da empresa. Além de ter melhorado a arrecadação, a empresa
aplicou cerca de R$ 100 milhões em multas no ano passado. Outro fator
que contribui para abrir espaço para a redução do seguro é que praticamente
metade dos contratos de aluguel de usinas terminou no ano passado. A outra
metade vai expirar este ano. Em novembro de 2004, o seguro-apagão teve
uma redução de 21,44%, caindo de R$ 0,0085 por quilowatt/hora para R$
0,0067. A legislação permite revisão dos valores a cada trimestre. (Jornal
do Commercio - 23.03.2005) 3 CAE fará audiência sobre contrato do Reluz em São Paulo A Comissão
de Assuntos Econômicos do Senado aprovou nesta terça-feira (22/03) requerimento
do senador Luiz Otávio (PMDB-PA), que convida o secretário do Tesouro
Nacional, Joaquim Levy; a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy; o presidente
da Eletrobrás, Silas Rondeau; e o presidente da Eletropaulo, Eduardo Bernini,
para audiência pública sobre o descumprimento da Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF) pela prefeitura de São Paulo. Ano passado, a ex-prefeita
firmou contrato com a Eletrobrás e a Eletropaulo, no valor total de R$
187 milhões, para implementação do programa de eficiencientização de iluminação
pública Reluz na capital paulista. A prefeitura de São Paulo, porém, estava
acima do limite de endividamento permitido pela LRF, e não poderia contrair
novo financiamento sem o aval prévio do Tesouro Nacional - o que não ocorreu.
(Canal Energia - 22.03.2005) 4
Governo vai esperar licença do Ibama para licitar obras de transposição
do rio São Francisco Segundo
a assessoria da Aneel, a CBEE já apresentou o balanço financeiro
de 2004, que está sendo analisado pelo órgão regulador,
juntamente com os dados do caixa da empresa referentes a janeiro e fevereiro
deste ano e com a projeção de gasto e arrecadação
para os próximos meses. (Jornal do Commercio - 23.03.2005) Foi adiado, mais uma vez, o início dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará as privatizações das empresas do setor elétrico. Prevista inicialmente para esta terça-feira (22/02), a instalação da CPI está marcada agora para a semana que vem, no dia 30. (Canal Energia - 22.03.2005) O projeto de lei 4195/04, em tramitação na Câmara dos Deputados, limita o atendimento automatizado a usuários de serviços públicos ou de concessão pública, como as de energia elétrica. O PL do deputado Pastor Reinaldo (PTB-RS) determina que o atendimento personalizado deverá ter tempo de espera igual ao do automatizado. O atendimento automatizado ficaria limitado aos casos de fornecimento de informações simples, que não exijam detalhamento. (Canal Energia - 23.03.2005)
Empresas 1 Distribuidoras de energia começam a desistir de programa de capitalização do BNDES As empresas
de energia começam a desistir do programa de capitalização das distribuidoras
lançado pelo BNDES. Das seis empresas pré-qualificadas ao programa (de
um universo de 64 distribuidoras), duas já teriam desistido: Grupo Rede
e Neoenergia. Uma terceira, a Cataguazes Leopoldina, renunciou antes da
pré-qualificação. Estão ainda no páreo Eletropaulo, Light, CPFL Paulista
e RGE. Dentre os problemas apontados, está o excesso de exigências do
BNDES, ou mesmo a caducidade do programa. Como foi lançado há um ano e
meio, durante este período algumas empresas conseguiram o fôlego financeiro
que precisavam. O presidente do Grupo Rede, Evandro Camillo Coura, disse
que a companhia desistiu do empréstimo devido ao excesso de pré-condicionantes.
O Grupo Rede é controlador de oito distribuidoras, incluindo Celpa, Cemat
e Celtins. No caso do grupo Neoenergia, empresa que controla as distribuidoras
Coelba, Cosern e Celpe, a desistência seria devido à caducidade do programa.
Suas três concessionárias de distribuição já estão com boa saúde financeira.
No início do mês, o banco liberou R$ 856 milhões para a companhia, que
só precisa assinar o contrato para receber o dinheiro. Todas as distribuidoras
têm até o dia 30 de junho para assinar as contratações dos seus empréstimos
com o BNDES. (Valor - 23.03.2005) 2 Aneel aprova programa de capitalização da Eletropaulo A Aneel aprovou a emissão de debêntures que será feita pela Eletropaulo no âmbito do programa de capitalização das empresas de distribuição. Segundo despacho publicado pelo órgão regulador no Diário Oficial da União desta terça-feira (22/03), o valor da operação será de R$ 771,758 milhões, através da emissão de debêntures simples e debêntures conversíveis em ações. Os papéis serão destinados ao BNDES, que financiará a distribuidora. O prazo para pagamento do empréstimo será de seis anos para as debêntures simples e de 10 anos para as conversíveis. A liberação do financiamento depende agora das aprovações da diretoria do BNDES e da Comissão de Valores Mobiliários. O banco analisa outros empréstimos relativos ao programa de capitalização, para empresas da Neoenergia (Celpe, Coelba e Cosern), CPFL Energia e Grupo Rede, além da Light. A estimativa é que as liberações cheguem a R$ 2,5 bilhões. O programa, lançado em 2003, é limitado a R$ 3 bilhões. Os recursos para a Eletropaulo serão destinados ao pagamento do passivo de curto prazo. (Canal Energia - 22.03.2005) 3 MPF move ação contra Eletropaulo para reembolso de valores cobrados indevidamente de consumidores O Ministério
Público Federal em São Paulo moveu Ação Civil Pública contra a Eletropaulo
para que a distribuidora calcule e devolva aos consumidores valores cobrados
indevidamente. Em 2002, jornais divulgaram que a companhia estava cobrando
contas vencidas, ou de terceiros, algumas com até mais de cinco anos,
o que é ilegal. Na ação, também é ré a Aneel. Para forçar os consumidores
a pagar as dívidas, a empresa ameaçava entrar com ações judiciais, e cobrar
custas com advogados. Acionada pelo Procon à época das cobranças, a Eletropaulo
alegou que estava aplicando o novo Código Civil, que prevê o prazo prescricional
de dez anos para a cobrança de valores. Para o MPF, não há qualquer texto
legal que garanta a cobrança de valores que não foram arrecadados por
falha da empresa. (Jornal do Commercio - 23.03.2005) 4
Itaipu antecipa repasse de US$ 9 mi dos royalties de abril 5 Cesp reabrirá comportas de Ilha Solteira, Jupiá e Porto Primavera A Cesp reabrirá
nesta quarta-feira (23/03) as comportas dos vertedouros das usinas Ilha
Solteira, Jupiá e Porto Primavera, que estão fechadas há quase 40 dias.
Localizadas no rio Paraná, as usinas deverão verter por cerca de uma semana,
segundo estimativa da geradora. A abertura das comportas deve-se principalmente
ao aumento da vazão registrado acima de Ilha Solteira, pela usina de São
Simão, instalada no rio Paranaíba. No último dia 17, a vazão da usina
passou de 2.700 m³/s para 4.200 m³/s. Segundo o diretor de Geração Oeste
da Cesp, Silvio Areco, outra razão para a abertura das comportas está
relacionada aos volumes de espera, que têm por função criar uma reserva
vazia nos reservatórios para possibilitar o amortecimento de situações
de cheias, que são típicas nesse período. (Canal Energia - 22.03.2005)
6 Aneel fixa quotas de RGR para três distribuidoras do Sul A Aneel
fixou os valores da quota anual da Reserva Global de Reversão referentes
ao exercício entre março de 2005 a fevereiro de 2006 da Companhia Campolarguense
de Energia (PR), Empresa Força e Luz de Urussanga (SC) e Empresa Força
e Luz João Cesa (SC). Juntas, as empresas deverão pagar R$ 425.857,47,
sendo R$ 362.142,28 da Cocel; R$ 59.972,75 da EFLUL; e R$ 3.742,44 da
EFLJC. Foram determinadas ainda as quotas de RGR correspondentes a competência
de 2003 das distribuidoras. A Aneel deverá devolver em favor da Cocel
e EFLJC, respectivamente, R$ 2.351,96 e R$ 48,20. Já a EFLUL deverá pagar,
referente a 2003, a quantia de R$ 3.848,92. Todos os valores deverão ser
pagos em doze parcelas mensais, iguais e sucessivas a partir do próximo
dia 15 de abril. (Canal Energia - 22.03.2005) 7 NC Energia fará leilão para vender até 30 MW médios Com o intuito
de complementar o seu portfólio, a NC Energia realizará leilão de energia
na próxima quarta-feira, dia 23 de março, para a compra de 30 MW médios,
divididos em três produtos. O prazo para fornecimento, segundo o diretor-presidente
da comercializadora, Paulo César Cunha, deve situar-se entre 2005 e 2010.
As empresas deverão enviar os documentos necessários para habilitação
ainda nesta terça-feira (22). O leilão terá realizado às 09 horas e a
Webb fornecerá a plataforma eletrônica. O resultado, informou Cunha, será
divulgado até a quinta-feira (24) e a assinatura dos contratos deve ocorrer
na próxima semana. (Canal Energia - 22.03.2005) No pregão do dia 22-03-2005, o IBOVESPA fechou a 26.618,06 pontos, representando uma baixa de 2,89% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,74 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 3,57%, fechando a 6.953,03 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,20 ON e R$ 33,05 PNB, baixa de 4,98% e 4,48% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 23-03-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,20 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 33,51 as ações PNB, alta de 1,39% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 23.03.2005) A Cosern investe no controle eletrônico a distância de do parque de subestações. A empresa pretende reduzir o tempo para detecção e solução de problemas nas unidades, segundo Dilson Andrade de Sousa, gestor da unidade de inovação tecnológica. (Canal Energia - 22.03.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Dilma descarta racionamento no Sul, mas acompanha seca com atenção A ministra
Dilma Rousseff descartou hoje o risco de racionamento de energia na região
Sul, mas admitiu que o governo está acompanhando com atenção a seca que
atinge a região. O levantamento mais recente do ONS mostra que os reservatórios
estavam ontem com 37,2% da sua capacidade, apenas 14,9 pontos percentuais
acima do limite estabelecido como nível mínimo aceitável, que é de 22,3%,
segundo a curva de risco. O mês de abril deverá ser de monitoramento por
parte do governo. Para tentar diminuir o ritmo de esvaziamento dos reservatórios
da região o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico determinou o aumento
da transferência de energia da região Sudeste para o Sul do país, de 2.350
MW no início do mês para uma média de 3.400 MW. Hoje essa transferência
chegou a 3.839 MW. A importação de energia da Argentina, que pode chegar
a 1.600 MW, e a geração térmica também deverão contribuir para melhorar
a situação no Sul, segundo a ministra. O consumo na região nos últimos
dias está em torno de 8 mil MW. (Valor - 23.03.2005) 2 Rondônia possui capacidade de geração de pelo menos 17 mil MW a partir de hidrelétricas Rondônia desponta como um dos principais pólos de geração de energia do país. O Estado tem capacidade de geração de pelo menos 17 mil MW oriundos de hidrelétricas, segundo estudos feitos por Furnas na região. O volume de energia que poderá ser produzido em Rondônia equivale a 18,62% de toda a capacidade instalada hoje no país que, segundo a Aneel, é de 91.288 MW. Os rios Ji-Paraná, Guaporé, Mamoré e Teles Pires, que ainda estão sendo inventariados, são os principais potenciais geradores de energia de Rondônia, além do Madeira. A região amazônica concentra 51% de todo o potencial hidrelétrico brasileiro, e onde, em 2000, apenas 5% do potencial hidrelétrico regional se encontrava em exploração. (Valor - 23.03.2005) 3 Ibama: Potencial hidrelétrico da região amazônica apresenta grandes impactos ambientais Todo o potencial
hidrelétrico da região amazônica tem sérias restrições ambientais. Para
o diretor de licenciamento do Ibama, Nilvo Silva, "é óbvio que qualquer
projeto na região, principalmente no caso do Projeto Madeira, de grande
porte, tem grande impacto ambiental e precisa ser cuidadosamente avaliado".
Silva explica que, além das usinas, o impacto ambiental das linhas de
transmissão também tem que ser levado em consideração. "Como essas usinas
estarão longe dos centros de consumo, exigirão extensas redes de transmissão,
construídas em área de floresta". (Valor - 23.03.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Lei de Hidrocarbonetos em debate na Bolívia preocupa MME A aprovação pela Câmara dos Deputados da Bolívia da nova Lei de Hidrocarbonetos dificulta a exploração de petróleo e gás para as empresas instaladas naquele país, na opinião da secretária de Petróleo e Gás do MME, Maria das Graças Foster. A Lei de Hidrocarbonetos regula a cobrança de royalties sobre as empresas estrangeiras exploradoras de petróleo e gás natural e prevê a criação de um imposto sobre o gás natural de 32%, além dos 18% de royalties que já são cobrados hoje. Maria das Graças disse não considerar, no entanto, que a nova lei possa inviabilizar economicamente as atividades exploratórias naquele país. A estatal brasileira Petrobras, mantém naquele país duas refinarias, oleodutos e gasodutos (inclusive a parte brasileira do Gasbol - Gasoduto Bolívia Brasil) e 90 postos de derivados de petróleo. Com produção atual de 52 mil barris de petróleo e gás equivalente em solo boliviano, é detentora, ainda, de uma reserva de 158 bilhões de metros cúbicos de gás natural. (Gazeta Mercantil - 23.03.2005) O fornecimento
acumulado de gás natural apresentou crescimento no estado de São Paulo,
segundo a secretaria de energia paulista. Foram distribuídos 691,45 milhões
de m3 de gás entre janeiro e fevereiro, 14,2% acima do volume registrado
no mesmo período de 2004. (Gazeta Mercantil - 23.03.2005) 3 Termelétrica de Uruguaiana volta a operar A Secretaria
de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul informou que a Argentina
restabeleceu ontem o fornecimento de gás à termelétrica AES Uruguaiana,
que estava suspenso há 30 dias. Com isso, a usina terá combustível para
operar a 35% da capacidade, o equivalente a 210 MW, pelos próximos 45
dias, disse o secretário Valdir Andres. A reativação da térmica pode reduzir
a necessidade de transferência de energia do Sudeste para o Estado, que
ontem estava na faixa de 65% do consumo local. (Valor - 23.03.2005) 4 Termopernambuco tem capacidade instalada confirmada em 532,7 MW A Aneel
publicou no Diário Oficial desta terça-feira, dia 22 de março, a alteração
da capacidade instalada da Termopernambuco. De acordo com o despacho n°
353 da Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração da Aneel,
a térmica possui oficialmente 532,7 MW divididos em três turbogeradores
a vapor e em ciclo combinado, cada um com 164,677 MW, 160,294 e 207,785
MW. (Canal Energia - 22.03.2005)
Grandes Consumidores 1 CVRD aprova projeto para aumentar produção de Carajás A forte
demanda internacional por minério de ferro levou a Companhia vale do Rio
Doce (CVRD) a aprovar na última segunda-feira o projeto de aumento da
produção da mina de Carajás para 100 milhões de toneladas a partir de
2007. A expansão, prevista anteriormente para 2010, exigirá desembolso
de US$ 500 milhões, incluindo gastos também com logística. O presidente
da Vale, Roger Agnelli, acredita em procura aquecida por minério de ferro
ao menos até o final de 2006. Ele ressaltou que a antecipação do projeto
em Carajás, com capacidade atual de 70 milhões de toneladas, está previsto
no plano estratégico da companhia. (Jornal do Brasil - 23.03.2005) 2 CVRD negocia com empresa italiana construção de siderúrgica no ES Além dos
memorandos de entendimento para instalação de siderúrgicas em parcerias
com a chinesa Baosteel, a coreana Posco e a alemã ThyssenKrupp, o presidente
da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, adiantou que a companhia está em conversações
com a italiana Riva para construção de uma unidade no Espírito Santo.
Para o empreendimento deslanchar , no entanto, Agnelli diz que seria imprescindível
o uso do gás natural da região. "Com o gás natural poderia ser construída,
por exemplo, um unidade de produção de ferro esponja (produto de maior
valor agregado)", acrescenta ele. (Jornal do Brasil - 23.03.2005) 3 Presidente da Vale explica acordo com a CSN para compra de excedente da mina de Casa de Pedra O presidente
da Valde do Rio Doce, Roger Agnelli detalhou o acordo com a Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN) para a compra preferencial do excedente de
produção da mina de Casa de Pedra. Segundo ele, em troca do direito prioritário
de compra do minério que não é utilizado pela siderúrgica, a Vale tem
de oferecer participação acionária à CSN caso faça investimentos em siderurgia
em que seja majoritária. A contrapartida, para Agnelli, fica prejudicada.
(Jornal do Brasil - 23.03.2005) 4 Pirelli realiza leilão para compra de energia na próxima semana A Pirelli
Pneus realizará na próxima segunda-feira, 28 de março, às 10 horas leilão
para compra de energia. De acordo com o edital, empresa pretende contratar
quatro produtos. As empresas interessadas deverão possuir, segundo o edital,
lastro mínimo de 300 MW médios e o prazo para a entrega do termo de adesão
e registro no sistema encerra-se na próxima quarta-feira, dia 23. O leilão,
do tipo reverso, terá lance mínimo de R$ 0,25 MWh. Os produtos são os
seguintes: entre 14 MW e 28 MW médios - valor exato será definido até
a próxima quinta-feira, dia 24 de março - com período de fornecimento
entre 01 de março de 2006 e 31 de dezembro de 2009 e entrega no centro
de gravidade do submercado Sudeste. O índice de correção dos preços será
o IGP-M. De acordo com o edital, os lances serão efetuados via internet:
a Webb realizará treinamento com os participantes habilitados amanhã (23)
e na quinta-feira, dia 24. O resultado do leilão será divulgado no dia
04 de abril. Já os contratos devem ser assinados até o dia 20 de abril.
Mais detalhes sobre a licitação podem ser encontrados no site www.webb.com.br/dtrade/rubbernetwork/energia_eletrica.htm.
(Canal Energia - 22.03.2005)
Economia Brasileira 1 FMI faz elogios à condução da política econômica brasileira A vice-diretora-gerente do FMI, Anne Krueger, aproveitou a aprovação da décima e última revisão do acordo entre o organismo e o governo brasileiro para reiterar seus elogios à condução das políticas fiscal e monetária e, novamente, pedir pelo andamento das reformas estruturais. "A vulnerabilidade do País continua a cair como resultado dessas fortes políticas. A estrutura da dívida pública melhorou, com a quantidade de dívida atrelada à taxa câmbio caindo consideravelmente", disse em comunicado divulgado ontem. Na avaliação dela, o sentimento do mercado financeiro com relação ao Brasil continua positivo. Prova disso, lembrou, os spreads dos títulos soberanos caíram e permitiram que já fossem emitidos mais da metade dos US$ 6 bilhões em bônus planejados para 2005. Ressaltou que "a política restritiva (do BC) tem sido prudente e deve assegurar que a inflação continue em baixa ao mesmo tempo em que mantém a recuperação econômica". (Gazeta Mercantil - 23.03.2005) 2 IBGE: Desemprego sobe pelo segundo mês e atinge 10,6% A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país subiu pelo segundo mês seguido e chegou a 10,6% da PEA em fevereiro, segundo dados do IBGE. Em janeiro, com um movimento típico de início de ano, a taxa subiu para 10,2%. A taxa de desemprego costuma apresentar movimento ascendente no início do ano com a dispensa dos trabalhadores temporários. Em razão do grande número de feriados no final do ano, a procura por emprego neste período costuma ser menor. Com isso, janeiro e fevereiro são marcados pelo aumento no número de pessoas em busca de trabalho. Em dezembro, o desemprego atingiu o menor nível da série histórica do IBGE, iniciada em 2001, e ficou em 9,6%. O total da população desocupada aumentou em 109 mil entre janeiro e fevereiro e chegou a 2,313 milhões de pessoas. Entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, a variação mais significativa da taxa de desemprego em fevereiro na comparação com janeiro foi verificada no Rio de Janeiro, passando de 7,4% para 8,4%. (Folha Online - 23.03.2005) 3
Caged mostra redução na geração de empregos 4 Renda atinge patamar mais baixo desde 1985 A renda
do trabalhador atingiu em janeiro o patamar mais baixo para o mês desde
1985, quando a Fundação Seade e o Dieese iniciaram a pesquisa de emprego.
Entre dezembro e janeiro, o rendimento médio real dos trabalhadores caiu
1,6%, passando a R$ 1.006,00. A renda dos assalariados diminuiu 1,7% para
R$ 1.062,00. Para Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, a queda
na renda é apenas um indicativo de que com grande número de desempregados
fica mais difícil negociar salários. A renda do trabalhador vem caindo
desde outubro do ano passado. A queda entre os ocupados chega a 3,5% e
entre os assalariados atinge 5,3%. Segundo o diretor técnico do Dieese,
as empresas estão demitindo funcionários com salários altos e recontratando
outros com salários menores. "A rotatividade de trabalhadores nas empresas
é alta, de cerca de 33%, e as contratações são mais precarizadas. A massa
de rendimentos não cresce, apesar da criação de 380 mil vagas nos últimos
12 meses na região metropolitana de São Paulo", afirmou Lúcio. (O Globo
Online - 23.03.2005) 5 Fiesp insiste em corte nos gastos públicos O presidente
da Fiesp, Paulo Skaf, voltou a defender o corte nos gastos públicos como
o "remédio" contra a elevada carga tributária do País, na casa dos 36%.
Skaf reiterou que a Fiesp está conduzindo um estudo, a cargo do deputado
federal e ex-ministro Antonio Delfim Netto (PP-SP), presidente do Conselho
Superior de Economia da entidade, que será encaminhado ao Governo com
sugestões sobre como tornar mais eficientes as contas públicas. O trabalho
deve ficar pronto até o fim deste semestre. A lógica da Fiesp é que com
menos gastos o Governo pode arrecadar menos, aliviando o volume de tributos.
O empresário observou que o problema dos gastos públicos não é exclusivo
deste Governo, mas se arrasta ao longo dos últimos anos. "Uma carga tributária
menor diminuirá a informalidade e aumentará os investimentos" completou.
(Jornal do Commercio - 23.03.2005) O mercado de câmbio é comprador e sustenta o dólar em forte alta nesta quarta-feira, como já era previsto desde o final da tarde da véspera. Às 12h31m, a moeda americana subia 1,44%, cotada a R$ 2,735 na compra e R$ 2,737 na venda. Ontem, o dólar comercial caiu 1,06%, a R$ 2,6960 para compra e R$ 2,6980 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 23.03.2005)
Internacional 1 Apagão no Chile atinge 15 milhões de habitantes Um apagão
atingiu o Chile nesta segunda-feira (21/03), deixando mais da metade dos
15 milhões de habitantes sem energia elétrica. O blecaute, que afetou
bairros de Santiago por pelo menos meia hora, aconteceu pouco depois de
o presidente chileno, Ricardo Lagos, negar que o país pudesse sofrer cortes
de energia caso não haja maiores importações de gás argentino. O governo
disse que o problema não se deu por causa da falta de gás, e sim por queda
de transmissão. A Comissão Nacional de Energia chegou a atribuir a falta
de energia às restrições argentinas ao envio de gás. Horas depois, um
comunicado do ministro da Economia chileno, Jorge Rodríguez, rejeitou
essa versão e disse que o problema se deu por causa da queda de uma linha
de transmissão vinda da hidrelétrica de Ancoa-Charrúa. (Valor - 23.03.2005)
2 Assessor do Governo chileno afirma que risco de apagões no país é crescente Renato Agurto,
assessor do governo que ajudou a elaborar o projeto de reforma energética,
disse que o risco de apagões é crescente no Chile. Se nada for feito,
o risco, calculado em 6% para 2006, quadruplicaria no ano seguinte e quintuplicaria
em 2008. O projeto está no Senado para ser votado. Uma reportagem do jornal
"La Tercera" chegou a prever apagões para a partir de março do ano que
vem. (Valor - 23.03.2005) 3 Setor industrial do Chile cobra mais firmeza do Governo nas negociações com a Argentina O setor industrial chileno, que é um dos mais afetados pela diminuição da oferta de gás argentino, exige que o governo aja com mais firmeza nas negociações com a Argentina para forçar o país vizinho a cumprir acordos firmados na década passada. (Valor - 23.03.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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